EDIÇÃO ESPECIAL
O r g a n i z a ç ã o
Três décadas obscuras e regadas pela “arquitetura do terror” na imprensa
mágica. Cheia de idas e vindas, a liberdade de expressão passou por diversas modifi-
cações nos últimos trinta anos, tempo de vida deste semanário. Criada em 1965, a
revista Semanário dos Bruxos chega ao seu 33º ano de lançamento. E é com grande
orgulho que esta equipe editorial traz uma edição especial com a cobertura da notícia
que há muito tempo esperávamos publicar: “Chega ao fim o domínio d’Aquele-Que-
Não-Deve-Ser-Nomeado”. O Mundo Bruxo, nos últimos dois anos, se viu mergulha-
do em extrema repressão. Nos corredores desta redação não foi diferente. Com a as-
censão definitiva do Lord das Trevas, fomos obrigados a desviar do nosso objetivo
principal que é o compromisso com você, leitor. Submetidos às exigências do Minis-
tério da Magia, tivemos que seguir às diretrizes impostas, com o risco de sermos fe-
chados e mandados para a prisão de Azkaban.
Nesta primeira publicação, após o término da última guerra, comemoramos
a retomada da liberdade de imprensa em nosso mundo e, principalmente, o fim de
uma era marcada por terror. Apesar de todas as atrocidades cometidas por Lorde Vol-
demort, deixamos claro que nossa intenção não é mistificar, ainda mais, a sua ima-
gem, pois isso já é notório para a maior parte da população bruxa. Além de relatar os
fatos e as batalhas que marcaram a guerra, procuraremos, aqui, humanizar aquele que
um dia se chamou Tom Riddle. Pretendemos mostrar quem ele foi e como se trans-
formou em um ser tão temido.
Ao mesmo tempo, Harry Potter não se transformará em um herói nas nossas
páginas. Reconhecemos os feitos realizados por ele e sua bravura ao enfrentar a cria-
tura das trevas mais poderosa que já esteve em nosso mundo. Todas as contribuições
feitas pelo senhor Potter são de grande valia para a sociedade bruxa e serão publica-
das, assim como qualquer outra ação de algum outro bruxo que colabore para a for-
mação do bem comum.
Esta edição especial, em forma de dossiê, marca a volta da apuração investi-
gativa, sempre em busca da verdade. Que seja colocada em prática a pura liberdade
de expressão em todos os veículos midiáticos. Que os próximos Governos não con-
trolem o conteúdo da grande maioria de nossos discursos escritos ou verbais. Que as
diversas vozes - preenchidas de ideias e opiniões diferentes, e até mesmo contrárias,
– possam ser disseminadas por todo o Mundo Mágico.
Que você, caro leitor, seja muito bem-vindo. E lembre-se: sempre nos esfor-
çaremos para fazer desta experiência algo tão importante para você, quanto está sen-
do para nós.
C A R T A A O
L E I T O R
E D I T O R A P E N A S & T I N T E I R O S
Editoria Chefe
DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
Este artigo pode conter de
150 a 200 palavras.
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tim informativo, converta-o
para um site da Web e publi-
que-o.
T ÍTULO DO ART IGO INTERNO
DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
Legenda da imagem ou do elemento gráfico.
02 DE MAIO DE 1998
N ão foi pelo
c a r i s m a ,
nem muito
menos por
uma excelente oratória,
– características dos
grandes governantes -
q u e “ V o c ê - S a b e -
Quem” chegou ao po-
der. Longe de ter uma
fisionomia convidativa,
Lord Voldemort domi-
nou o Mundo Bruxo
nos últimos trinta anos
através da “arquitetura
do terror”. Ele desen-
volveu a ideia da “raça
bruxa”, baseada no
“sangue puro” contra a
“raça inferior” denomi-
nada de “trouxa”. O
bruxo que fosse filho
de um “sangue puro”
com um “trouxa” (ser
humano desprovido de
magia) deveria ser ex-
terminado. Esse Gover-
no regado pelo terror,
preconceito, repressão
e violência, teve seu
fim marcado no último
02 de maio. Neste sá-
bado, o Mundo Bruxo
presenciou o dia em
que Harry Potter aca-
bou de vez com o do-
mínio exercido por
Lord Voldemort. O jo-
vem de apenas dezesse-
te anos, mais conhecido
como “O Eleito”, con-
seguiu dar fim à novela
que perdurou por quase
três décadas. O con-
fronto final foi sombri-
o. Mortes, gritaria e
lágrimas por toda a
parte. Feitiços ricoche-
teavam pelos arredores
dos céus da Escola de
Magia e Bruxaria de
Hogwarts. O colégio,
que havia sido domina-
do pelo grupo de bru-
xos seguidores de Vol-
demort, os Comensais
da Morte, foi o campo
da grande batalha. Ar-
mado com sua varinha
e na companhia de ou-
tros estudantes, profes-
sores, Aurores e seres
mágicos que habitam a
Floresta Proibida, Pot-
ter fez o que o Ministé-
rio da Magia tentou
durante todos esses a-
nos: destruir, de uma
vez por todas, o temido
Lord Voldemort. Para
entender sobre o domí-
nio e apreensão que
Aquele-Que-Não-Deve-
Ser-Nomeado exerceu
sobre o nosso mundo,
primeiro é preciso co-
nhecer Tom Riddle, um
jovem não tão mais ve-
lho, nem tão mais novo
que Harry Potter, mas
tão brilhante quanto, e
que deu origem a essa
grande guerra.
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Página 5
VOLUME 1, EDIÇÃO 1 DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
EDITORA PENAS & TINTEIROS
O NASCIMENTO
T om Marvolo Riddle, nascido
em 31 de dezembro de 1926,
é fruto da união entre um
trouxa, Tomás Riddle, e uma
bruxa, Mérope Gaunt. Sua mãe vivia em uma pe-
quena vila chamada Little Hangleton e, ao dar a luz
ao bebê, o entregou a um orfanato em Londres.
Mesmo criança, ele já desenvolvia certo controle
sobre suas habilidades mágicas. Ao completar 11
anos, o então vice-diretor da Escola de Magia e
Bruxaria de Hogwarts, Alvo Dumbledore, foi até o
jovem e o chamou para estudar na escola.
Aceito o convite, Tom se mudou para o seu
novo lar, a Casa da Sonserina, dentro do próprio
castelo de Hogwarts. Entre os anos que viveu como
estudante, descobriu ser o último descendente vivo
de Salazar Sonserina, um dos quatro bruxos funda-
dores da Escola de Magia. O incrível Tom Riddle
chegou a receber um prêmio de “serviços especiais
prestados a Escola” por salvá-la após a Câmara
Secreta, local onde guardava um Basilisco - uma
cobra gigante capaz de matar os bruxos mestiços -,
ter sido aberta. Anos mais tarde, tentaria ser pro-
fessor de Defesa Contra as Artes das Trevas, em
Hogwarts. A História teria tomado outro rumo se
assim fosse a passagem de Riddle pelo nosso mun-
do.Tom Riddle é fruto de um amor provocado pela
Amortentia. A porção do amor mais poderosa já
criada foi usada por Mérope, em seu pai, já que ele
estava apaixonado por outra. Mesmo criança, Rid-
dle já mostrava sinais de falha de caráter. No orfa-
nato, teve a oportunidade de ser cruel, astuto, per-
suadir e abusar da magia. E não desperdiçou. Anos
mais tarde, já na Escola de Magia, devido à sua
habilidade de falar com as cobras, abriu a Câmara
Secreta e acusou injustamente Rúbeo Hagrid, estu-
dante da Casa da Grifinória, de abri-la e libertar o
monstro.
Endereço comercial principal
Seu endereço linha 2
Seu endereço linha 3
Seu endereço linha 4
A inda jovem,
retornou à Lit-
tle Hangleton
para conhecer
mais a respeito de seus pais, sonhando
que sua descendência bruxa fosse origi-
nária de seu lado paterno. Ao descobrir
que vinha de sua mãe, assassinou seu
pai e seus avôs trouxas, colocando a
culpa em Morfino Gaunt, o seu tio bru-
xo. Ao sair de Hogwarts, foi trabalhar
na Borgin & Burkes, onde sua função
era persuadir as pessoas a entregarem os
seus tesouros para a loja. Lá, Tom fez
contatos e demitiu-se para se dedicar à
magia negra. Quando reapareceu, já
estava transformado em:
Lord Voldemort.
DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
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Da primeira guerra ao exílio
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DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
Voldemort e seus seguidores - os Comensais da Morte
Foto: divulgação
P or volta da década de 1970, Vol-
demort reuniu vários bruxos, os
Comensais da Morte, como eram
chamados, que se juntaram a ele
por vários motivos. Alguns deles simpatizavam com a
idéia de livrar o mundo bruxo dos trouxas; outros que-
riam ter poder, e muitos, possuíam medo do Lorde das
Trevas, como era conhecido.
Voldemort foi inteligente e conseguiu vanta-
gem naquilo que os bruxos possuíam de mais fraco.
Ele recrutou seres e criaturas mágicas que o mundo
bruxo ignorava e, aos poucos, foi aumento seu territó-
rio de domínio. Nem mesmo a prisão de Azkaban,
guardada pelos Dementadores, ainda era segura. Com
todo o terror espalhado, restava apenas um local longe
das ameaças do Lord das Trevas: Hogwarts. Era na
Escola de Magia e Bruxaria que estava o bruxo mais
temido por Voldemort: Alvo Dumbledore. O diretor
fundou a Ordem da Fênix, uma organização secreta
formada por feiticeiros destinados a combater o Lord
das Trevas.
No apogeu de seu domínio, em 1979, Volde-
mort passou a ser chamado por “Você-Sabe-Quem” e
“Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado”, denominações
que perduram até hoje. Nesse mesmo ano, ele foi infor-
mado por Severus Snape, um de seus Comensais, sobre a
seguinte profecia:
"Aquele com o poder de derrotar o Lorde das Trevas se
aproxima... nascido daqueles que o desafiaram três ve-
zes, nascido quando o sétimo mês morrer... e o Lorde
das Trevas vai marcá-lo como seu igual, mas ele terá
poderes que o Lorde das Trevas desconhece... e um pre-
cisa morrer na mão do outro, pois um não pode viver
enquanto o outro sobreviver...".
Foto: divulgação
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DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
guida Lilian, a mãe, que, ao mor-
rer, deixou a criança com uma
proteção formada de amor que o
acompanharia até os 17 anos. O
feitiço que foi lançado em Harry
ricocheteou e atingiu Voldemort.
O bebê Potter ficou apenas com
uma cicatriz e o Lorde das Trevas
teve a alma arrancada. Voldemort
não morreu por causa das Horcru-
xes que havia criado.
A notícia de sua “morte”
se espalhou rapidamente. Muitos
de seus seguidores se entregaram.
Alguns sumiram e outros alega-
ram estar sob o controle do feitiço
Maldição Imperius. Enquanto is-
so, Harry Potter se tornou famoso
e ficou conhecido como “O Meni-
no que Sobreviveu”.Após a derro-
ta, Voldemort fugiu para uma flo-
resta na Albânia esperando que
um de seus fiéis seguidores o aju-
dasse. Por estarem presos ou mor-
tos, nenhum dos Comensais pude-
ram fazer alguma coisa por ele. O
Lorde das Trevas passou, então, a
se apropriar de corpos de animais
para sobreviver. Quase sempre
eram cobras. A apropriação não
permitia a realização de feitiços, o
que era crucial para ganhar corpo
e força. Foi então que, no ano de
1991, ele conheceu Quirinus
Quirrel, professor de Defesa Con-
tra as Artes Das Trevas de Hog-
warts. Seduzido pelo poder, Quir-
rel aceitou servir a Voldemort.
Voldemort percebeu que
deveria matar a criança que era
mencionada na profecia. Entretan-
to, havia duas possibilidades: Har-
ry Potter (um mestiço) e Neville
Longbotton (um sangue-puro),
pois ambos os pais tinham-no de-
safiado por três vezes e ambas as
crianças haviam nascido quando o
sétimo mês morreu.
O Lord das Trevas optou por Har-
ry - um mestiço como ele - e foi
informado da localização da casa
dos Potter por Peter Pettigrew,
então amigo de infância da famí-
lia. O Lorde das Trevas usou o
Avada Kedavra, um feitiço imper-
doável destinado a matar. Primei-
ro Tiago, pai de Harry, e em se-
Profecia
Conheça as Horcuxes: peças chaves para período de imortalidade de Voldemort
As Horcruxes são objetos mágicos nos quais partes da alma
de um bruxo foram colocadas, impedindo que seu dono morra. Elas
podem ser destruídas apenas por objetos mais poderosos, como o
Veneno do Basilisco, ou pelo remorso de quem as criou. O primei-
ro bruxo a criar uma Horcrux foi Herpo, o Sujo, que usou a magia
negra para confeccionar o objeto, ainda nos tempos medievais.
Voldemort, por sua vez, foi o primeiro a ter mais de três Horcru-
xes. Ele pretendia criar seis, ao todo, dividindo a sua alma em sete
partes (uma delas ficaria em seu próprio corpo). Ao atacar Harry
Potter, ainda bebê, um fragmento de sua alma passou para o garo-
to, vivendo nele até o duelo final.
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DOSSIÊ LORD VOLDEMORT
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O responsável por falar ao jovem Tom Riddle, que, na época,
tinha apenas 16 anos, sobre as Horcruxes, foi seu professor
de Poções, Horácio Slughorn. “Tom era um dos meus alunos preferidos, um
dos mais inteligentes da classe. Sempre soube que ele seria alguém
importante, só não imaginava que fizesse o mal”, conta o professor. Após
relatar o poder das Horcruxes, Slughorn passou anos se culpando por toda
destruição causada por Voldemort. Hoje, recuperado, se diz útil por ter
ajudado Harry Potter. “Nunca fui a favor das
atrocidades cometidas por Você-Sabe-Quem. Fiquei
honrado por ceder minha memória do momento em
que falei para Tom sobre as Horcruxes, foi a forma
que encontrei para me desculpar”, revela Horácio.
“Tom era um dos
meus alunos
preferidos, um dos
mais inteligentes da
classe.”
Foto: divulgação
A cobra Nagini: cobra de estima-
ção de Voldemort se tornou uma Hor-
crux após ele ter sido derrotado por
Harry Potter pela primeira vez.
Destruída por: Neville Logbotton.
O anel de Servolo: pertencia ao avô
de Voldemort, Servolo Gaunt. Voldemort
o roubou do seu tio, Morfino, após matar
sua família.
Destruída por: Alvo Dumbledore.
O próprio Harry Potter: que
recebeu um pedaço da alma de Volde-
mort quando ele atacou e matou Lili-
an Potter.
Destruída por: Lord Voldemort.
O diário de Tom
Riddle: diário onde Tom
guardava suas memórias
dos tempos em que estu-
dou em Hogwarts.
Destruída por:
Harry Potter.
O diadema de Corvinal: per-
tencida à Rowena Corvinal, era guar-
dado por sua filha, Helena, até ela ser
morta pelo Barão Sangrento. Ao virar
um fantasma, se tornou a Dama Cin-
zenta e escondeu a coroa. Anos mais
tarde, revelou sua localização para
Riddle.
Destruída por:
Vicent Crabbe.
O medalhão de
Sonserina: medalhão her-
dado de Salazar Sonserina
que Mérope, mãe de Tom,
possuía. Foi roubado por
Voldemort.
Destruída por:
Rony Weasley.
A taça de Lufa-Lufa:
roubada por Voldemort e
confiada à Belatriz Lestran-
ge. Pertencia à Helga Lufa-
Lufa, fundadora da casa da
Lufa-Lufa, em Hogwarts.
Destruída por:
Hermione Granger.
de si uma Horcrux. Ao aplicar o feitiço, ele
apenas destrói a Horcrux. Pensando que
Harry estava morto, Voldemort marcha a
Hogwarts para anunciar que havia vencido
a guerra, já que o único que poderia matá-
lo estava morto. Neville Logbotton, aluno
da casa da Grifinória e amigo de Harry,
recusou-se a se entregar, começando um
novo conflito. Antes que Voldemort profe-
risse a maldição e matasse Neville, Harry
surgiu e interferiu com um feitiço escudo.
Iniciou-se uma nova batalha entre Você-
Sabe-Quem e o Menino Que Sobreviveu.
Durante o duelo entre Harry
Potter e Voldemort, o garoto explicou a
Tom Riddle que Snape nunca o seguiu e
que era fiel a Dumbledore. A varinha não
podia pertencer ao professor de Poções,
pois quem tinha desarmado o diretor de
Hogwarts, antes de Snape matá-lo, foi
Draco Malfoy. Um dia antes do combate,
Harry também já tinha desarmado Draco,
sendo o próprio Harry o mestre da varinha,
e, portanto, não podia ser enfeitiçado por
ela. Recusando-se a acreditar, Voldemort
proferiu a maldição Avada Kedavra, que se
voltou contra ele, e, por estar desprotegido
das Horcruxes, foi atingido pelo próprio
feitiço. Essa foi morte definitiva de Tom
Marvolo Riddle, a queda de Lord Volde-
mort, e o fim da era sombria d’Aquele-Que
-Não-Deve-Ser-Nomeado.
Voldemort não tinha motivos para
esconder as suas ações. A ele, se juntaram os
Dementadores que guardavam a prisão de
Arzkaban, o que culminou em um grande
número de trouxas torturados e assassinados.
Em 1996, Draco Malfoy, estudante da casa
da Sonserina e filho de Lúcio Malfoy, se
tornou um Comensal da Morte, assim como
seu pai, para atuar dentro da Escola de Magia
de Hogwarts. Sua missão era matar o diretor
Alvo Dumbledore. Draco também foi encar-
regado de transportar outros Comensais para
dentro de Hogwarts através do Armário Su-
midouro. Como resultado, houve uma batalha
na Torre de Astronomia em que Severus
Snape, professor de Poções, matou Dumble-
dore, a pedido do mesmo.
O Lorde das Trevas continuou a
caçada aos trouxas, entre eles, o artesão de
varinhas Garrick Ollivander. Ele explicou
que, devido ao Priori Incantatem (fenômeno
que acontece quando duas varinhas de mes-
mo cerne são forçadas a duelar), a varinha de
Voldemort reagia de forma diferente quando
duelava com Harry. Dessa forma, o Lorde
das Trevas passou a usar a varinha de Lucio
Malfoy, e vai ao encontro da Ordem da Fênix
para matar Harry. Porém, a varinha do garoto
reagiu sozinha e lançou um fogo dourado
contra Voldemort, queimando a varinha de
Lucio. Antes que o Lorde das Trevas pudesse
reagir, Harry alcançou a proteção da casa dos
seus pais.
A varinha de Harry continuava a
agir de forma estranha enquanto estava
sendo usada por Voldemort. O Lorde,
então, decidiu ir atrás da Elder Wand, a
varinha mais magnífica que já existiu e
uma das Relíquias da Morte. Voldemort
viajou até a Bulgária atrás do fabricante da
varinha, mas, como só conseguiu a infor-
mação de que ela tinha sido roubada, ele
mata o artesão. O bruxo das trevas que
roubou a Elder Wand é Gellert Grindel-
wald, quem Voldemort descobriu, mais
tarde, ter sido morto por Dumbledore. A
varinha, que passa de mestre em mestre
quando o anterior é derrotado, agora é de
posse do diretor. O Lorde das Trevas, por
fim, descobre sua localização da varinha e
a rouba.
Ao ser informado de que Harry e
seus amigos estão destruindo suas Horcru-
xes, Voldemort decide invadir Hogwarts.
Ele convoca seus aliados, enquanto tenta
descobrir o motivo pelo qual a Elder Wand
não funciona com ele. Aos poucos, ele
chega a conclusão de que ela pertence a
Snape, já que Dumbledore, antigo dono da
varinha, foi morto pelas mãos do professor
de Poções. Sendo assim, ordenou Nagini a
matar o professor.
Ao confrontar com Harry Potter,
Voldemort lançou a maldição imperdoável,
Avada Kedavra, no garoto. O Lorde, po-
rém, não sabia que Harry carregava dentro
BATALHAS - A Segunda Guerra
DOSSIÊ lord voldemort
EDITORA PENAS & TINTEIROS Página 12
Título do artigo interno
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BATALHAS 1991 – Voldemort encontra o professor de Defesa Contra as
Artes das Trevas de Hogwarts, Quirinus Quirell. Seduzido pelo
poder, ele resolve ajudá-lo a roubar a Pedra Filosofal de Nicolas
Flamel, que estava escondida em um cofre no Banco Gringotes. A
Pedra, tornaria imortal aquele que a possuísse. Porém, Rúbeo Ha-
grid, guardião de Hogwarts, a mando de Alvo Dumbledore, reti-
rou a Pedra, antes de Quirell, para guardá-la na Escola. O profes-
sor conseguiu enganar Hagrid e descobriu como enfeitiçar Fofo, o
cão de três cabeças que guardava a pedra, e a passar pelos outros
encantamentos defensivos que a protegiam. Por fim, Quirell che-
gou à sala do espelho de Ojesed e viu-o entregando a pedra a Lor-
de Voldemort, mas "Somente aquele que quisesse a pedra, mas
não para usá-la”, poderia consegui-la do espelho. O Lorde das
Trevas adivinhou que seria Harry. A mando de Voldemort, o pro-
fessor lutou com o menino, mas sempre que tocava em Harry se
queimava e, do contrário, o garoto o queimava. Harry o queimou
severamente e a alma de Voldemort voltou a ficar sem o corpo, e
sem a Pedra Filosofal.
1992 – Lucio Malfoy, um ex-Comensal da Morte, colocou um diário
contendo um fragmento da alma de Voldemort no caldeirão de Gina We-
asley, aluna da casa da Grifinória. A garota começou a escrever no diário
e a conversar com Tom Riddle. Com o tempo, ele passou a sugar a vida e
a dominar a mente da pequena bruxa, que, a mando de Tom, abriu a câ-
mara secreta libertando o Basilisco, e escreveu mensagens, nas paredes
de Hogwarts, com sangue. Ao perceber que estava sendo dominada, Gina
jogou o diário no banheiro da Murta que Geme. Harry e seu melhor ami-
go Rony Weasley tropeçam no diário e Potter começou a conversar com
Tom, até que Riddle passou a tomar forma física a partir da vida de Gina.
Tom convocou o Basilisco a lutar contra Harry, mas a Fênix de Dumble-
dore trouxe o Chapéu Seletor e furou os olhos da imensa cobra. Do Cha-
péu, foi retirada a espada de Godric Gryffindor, um dos fundadores de
Hogwarts. Com a espada, Harry matou o Basilisco, e com a presa, perfura
o diário, desfazendo a lembrança de Tom Riddle, sem saber que destruiu
uma das Horcrux de Voldemort.
BATALHAS 1993 – Pedro Pettigrew, Comensal da Morte, alimentou Voldemort
com o veneno da cobra Nagini e, assim, construiu um corpo rudimentar
para que o Lorde das Trevas pudesse viajar e praticar magia. Ele captu-
rou Berthar Jokins, funcionária do Ministério da Magia, e, com o feiti-
ço da memória, descobriu que o torneio Tribruxo seria realizado em
Hogwarts, naquele ano. Voldemort conseguiu que seus seguidores cap-
turassem o novo professor de Defesa Contras Das Artes Das Trevas,
Alastor Moody. Barthô Crouch Júnior, outro Comensal da Morte, be-
beu a poção Polissuco, com pedaços do cabelo de Alastor, e se apre-
sentou em Hogwarts com sua nova identidade: professor Moody. A
função do falso Alastor era fazer com que Harry participasse do torneio
e ajudar o garoto nas provas. Ao final do Tribruxo, Harry e Cedrico
Diggory, aluno da casa da Lufa-Lufa, tocaram na taça, que era a chave
de um portal e foram transportados para um cemitério. Lá, Pettigrew
matou Cedric e usou o sangue de Harry em um ritual de ressurgimento
do seu mestre. Voldemort recuperou o seu corpo e duelou com Harry,
mas todos que foram mortos pelo Lorde das Trevas reapareceram e o
confundiram. Enquanto isso, Harry pegou o corpo de Cedric e a taça, e
retornou a Hogwarts.
1995 – Voldemort ficou muito tempo sem aparecer, e Dumbledore
retornou com a Ordem da Fênix – uma organização fundada para en-
frentar o Lorde das Trevas. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado preci-
sava ouvir toda a profecia de anos atrás. Ela estava guardada no Depar-
tamento de Mistérios do Ministério da Magia, e só podia ser tocada por
quem era mencionado nela: Harry Potter. Com o tempo, Voldemort
percebeu que o garoto podia entrar em sua mente, então, o Lorde resol-
veu plantar uma falsa imagem de Sirius Black, padrinho de Harry, sen-
do torturado no Ministério. Ao ver a cena, Potter foi salvá-lo, junto aos
seus amigos. O garoto conseguiu a profecia, mas ela foi destruída antes
que Voldemort conseguisse pegá-la. Logo começou uma batalha entre
Voldemort e Dumbledore. O Lorde das Trevas se apossou do corpo de
Harry e mandou Dumbledore matá-lo, mas, no mesmo instante, surgiu
Cornélio Fudge, Ministro da Magia, e outros membros do Ministério,
e, mais uma vez, Voldermot fugiu.