SEMINÁRIO LEI 12.868/2013 MUDANÇAS E REFLEXOS NA GOVERNANÇA,
SUSTENTABILIDADE E CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR
CONTABILIDADE PECULIARIDADES DO TERCEIRO SETOR
DRA. VANESSA RUFFA RODRIGUES
21/02/2014
2
Agenda:
1) Cenário atual da carga tributária brasileira;
2) Binômio “CEBAS-Contabilidade”;
3) ITG 2002: análise sistemática com a Lei 12.868/2013;
4) Conclusão.
1. Cenário atual da carga tributária brasileira
Somatória do esforço financeiro (todos os pagamentos de tributos);
Dos contribuintes (pessoas físicas ou jurídicas);
Nas esferas Federal, Estadual e Municipal (na esfera federal, a “CTB” é divulgada anualmente no site da RFB – carga tributária “x” PIB);
Em um determinado período (geralmente 1 ano).
O que é carga
tributária?
4
1. Cenário atual da carga tributária brasileira
Em 2011, a Carga Tributária Bruta (CTB) atingiu 35,31%, contra 33,53% em 2010, indicando variação positiva de 1,78 pontos percentuais. Essa variação resultou da combinação do crescimento, em termos reais, de 2,7% do Produto Interno Bruto e de 8,15% da arrecadação tributária nos três níveis de governo (Fonte: Receita Federal do Brasil);
Apesar da série de desonerações fiscais concedidas pelo governo, a carga tributária em 2012 ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, ao subir de 35,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para 35,4%, de acordo com cálculos realizados pela LCA Consultores, a pedido do Valor (Fonte: Valor Econômico de 22/03/2013). Segundo dados da RFB, um dos fatores que contribuiu para o aumento da carga tributária foram os efeitos dos parcelamentos;
Previsão de fechamento para 2013: 36,42%. Em dezembro/2013, a arrecadação federal de impostos e de contribuições subiu para 118,364 bilhões de reais (alta real de 8,25% em comparação a dez/2012 e de 4,24% em comparação a nov/2013);
2013: Resolução 1 do Senado, publicada no DOU de 11/03/2013 - Senado avaliará o sistema tributário brasileiro (Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (...) XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42/2003).
5
1. Cenário atual da carga tributária brasileira
Enquanto no Brasil a carga tributária em relação ao PIB é de mais de 36%, na Rússia é de 23%, na China de 20%, na Índia de 13% e na África do Sul de 18%.
(Fonte da imagem: http://www.debatesculturais.com.br/wp-content/uploads/2013/05/Entre-os-países-do-BRICS-Brasil-é-o-que-tributa-mais-e-cresce-menos.jpg
6
1. Cenário atual da carga tributária brasileira
Principais Tributos Brasileiros
Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal
IPI ICMS ISS
II IPVA IPTU
IE ITCMD ITBI
IRPJ, IRRF e IRPF
CSLL
PIS
COFINS
Contribuições
Previdenciárias
IOF
ITR
7
1. Cenário atual da carga tributária brasileira
8
CEBAS
Dados da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, de 2013, dão
conta de que a Projeção para 2013, em termos de Renúncia
Previdenciária oriunda do CEBAS, será da ordem de R$ 8.867.707.183, o que representa 0,18% do PIB.
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
11
Binômio (Newton)=
Expressão algébrica
composta de dois termos.
Contabilidade de acordo com a ITG 2002 + book Leis 12.101/2009 e 12.868/2013 + pedido de CEBAS =
imunidade
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
CEBAS
Estatuto Social Controles Internos Escrituração
Contábil (ITG 2002)
Regularidade
Fiscal e
Obrigações
Acessórias
Prestação
de Contas
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Qual o fundamento
desta logística ?
Lei 12.101/2009 Lei 12.868/2013
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade – Exemplo área educacional”
Critérios Lei 12.101/2009:
1) bolsas: 20% sobre a
“R.E.A”
2) 9x1
3) Critério socioeconômico
Critérios Lei 12.868/2013:
1) 5x1
2) Critério socioeconômico
* Vigência para pedidos
protocolizados a partir de
2016
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Art. 195, § 7º, da Constituição Federal:
“São isentas de contribuição para a seguridade social as
entidades beneficentes de assistência social que
atendam às exigências estabelecidas em lei.”
ISENÇÃO?????? (IMUNIDADE!!!!)
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Lei nº 12.101/09:
“Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma do
Capítulo II fará jus à isenção do pagamento das
contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº
8.212, de 24 de julho de 1991, desde que atenda,
cumulativamente, aos seguintes requisitos: (...)”
(Decreto 7.237/2010)
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
“Art. 29.
III – apresente certidão negativa ou certidão positiva
com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos
administrados pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e certificado de regularidade do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;”
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Fisco - Cruzamento de Dados
Detrans
Bancos
Cartórios
Pessoas Jurídicas em Geral
Era Digital-
CND/CPEN
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Emenda Constitucional nº 42 de 19/12/2003
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
(...)
XXII - as administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
atividades essenciais ao funcionamento do Estado,
exercidas por servidores de carreiras específicas,
terão recursos prioritários para a realização de suas
atividades e atuarão de forma integrada, inclusive
com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou
convênio.” (Constituição Federal)
A origem...
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Ferramentas da
Receita Federal
• T-REX: supercomputador
• HARPIA: software
;
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade” Todo e qualquer contribuinte (seja ele imune ou não, com ou sem fins lucrativos,
pessoa física ou jurídica) está sujeito, nos termos do Código Tributário Nacional, ao cumprimento de duas espécies de obrigações tributárias: as obrigações principais (pagamento do tributo) e as obrigações acessórias (entrega de declarações, emissão de Notas Fiscais, dentre outras);
A segunda espécie, as acessórias, nos termos do artigo 113, parágrafo 3º do Código Tributário Nacional, são deveres instrumentais (entrega de declarações) que existem independentemente do surgimento da obrigação tributária principal (exigência de pagamento do tributo), a qual, uma vez descumprida, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (aplicação de multa pelo descumprimento). Vale dizer, ainda que determinada entidade seja imune, está obrigada à entrega de Declarações ao Fisco (como a DCTF- Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, por exemplo) e, em muitos Municípios, à emissão de Notas Fiscais (como no Município de São Paulo- Nota Fiscal de Serviços Não-tributados ou Isentos (série C) ou Nota Fiscal Eletrônica de Serviços (NF- e) nos termos do Decreto 50.896/2009, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de serviços (conforme o artigo 1º da Instrução Normativa SF/Surem 08/2009).
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Além da legislação aplicável,
devemos observar a
jurisprudência
STF: Recurso Extraordinário
250.844 (acórdão publicado em
29/11/2012):
No âmbito da decisão, o STF
entendeu pela obrigatoriedade
da manutenção da
escrituração dos livros, bem
como do cumprimento de
obrigações acessórias ainda
que a imunidade, da entidade,
tenha sido chancelada pelo
Poder Público.
25
Principais Obrigações Acessórias das Entidades sem Fins Lucrativos
Obrigação Acessória Legislação Escopo Prazo de Entrega Penalidade
DCTF IN 1.110/2010 e
alterações
IRPJ, IRRF, IPI, IOF e
CSLL
Até o 15 º do 2º mês
subsequente ao mês
de ocorrência dos
fatos geradores.
Aplicação de multa.
EFD-Contribuições IN 1.252/2012 e
alterações
PIS e COFINS (para
PJ imune cujo valor
mensal seja superior a
R$ 10.000,00)
Mensalmente ao Sped
até o 10 º dia útil do 2
º mês subsequente ao
que se refira a
escrituração.
Aplicação de multa.
DIPJ (em 2015/2014
será extinta por
conta do EFD-
Contrbuições)
IN 1.344/2013 Informações
Econômico-Fiscais
Anual. Em 2013 o
prazo será no dia
28/06.
Aplicação de multa.
DIRF IN 1.216/2011 IRRF Último dia útil de
fevereiro
Aplicação de multa.
Emissão de Notas
Fiscais
Dependerá de cada
Município
Emissão de NF de
prestação de Serviços
Dependerá de cada
Município
Aplicação de multa.
E-SOCIAL! A partir de 2014!
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Na esfera federal, a Receita Federal do Brasil, desde
outubro de 2012, intensificou seus procedimentos para a
identificação de erros, de omissões e de outros eventos que
resultam em não pagamento ou pagamento a menor de
tributos.
Criação do Programa Alerta. Objetivo: notificar os
contribuintes dando-lhes a possibilidade de realizarem
espontaneamente a regularização da situação ou prestarem
esclarecimentos antes do início da fiscalização (as
fiscalizações tiveram início em dezembro/2012)
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Setores que tiveram oportunidade de regularização:
1º Receitas decorrentes de vendas para o governo federal: Trata-se do
cruzamento de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal (Siafi), onde são registrados os pagamentos realizados
aos seus fornecedores, e os dados informados como receita bruta
declarada pelas empresas;
2º Divergências no setor de bebidas – Sistema de controle fiscal
especial – Sicobe: A Receita Federal tem investido em sistemas
específicos para controle fiscal de determinados segmentos, como é o caso
do Sicobe, para o setor de bebidas;
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
3º Entidades que se declaram isentas: Atenção especial também está sendo conferida ao correto uso do benefício da isenção relativa às entidades beneficentes de assistência social. É pré-requisito para usufruir da isenção o reconhecimento pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação ou Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome (CEBAS), conforme o caso. Assim, nesse primeiro momento, 2.091 entidades receberão cartas da Receita Federal, e terão oportunidade de apresentar os documentos que atestam a sua condição de beneficiária da isenção na unidade da Receita Federal do seu domicílio.
“Caso prático: Código SEFIP 639”-
Atenção ao E-Social!
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
Diante deste cenário, quais são as recomendações no tocante à CND/CPEN?
Zelar pela eficiência dos controles internos;
Zelar pelo cumprimento das obrigações acessórias a tempo e modo (o Fisco poderá
fiscalizar os últimos 5 anos);
Uma vez detectado equívoco na declaração, esta deverá ser retificada.
Finalidade: obter a CND/CPEN de modo a viabilizar o pedido originário ou a renovação
do CEBAS
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
“Art. 29.
IV – mantenha escrituração contábil regular que registre as
receitas e despesas, bem como a aplicação em
gratuidade de forma segregada, em consonância com
as normas emanadas do Conselho Federal de
Contabilidade;”
2. Binômio “CEBAS-Contabilidade”
“normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;”
Resolução CFC nº 1409/12 que aprovou a ITG 2002!
Vejamos...
3. ITG 2002
Origem
IFRS- International
Financial Reporting
Standards)
Problema: Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação
(set/2012), aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de
2012.
Solução: Transparência, inclusive no tocante aos stakeholders (dirigentes,
empregados, fornecedores, doadores, Poder Público, etc).
3. ITG 2002
Aludida norma contábil
estabelece:
Critérios e procedimentos específicos de
avaliação, de reconhecimento das transações e
variações patrimoniais, de estruturação das
demonstrações contábeis e das informações
mínimas a serem divulgadas em notas
explicativas e alcança as entidades sem finalidade
de lucro, constituídas sob a natureza jurídica de:
1) fundação de direito privado;
2) associação;
3) organização social;
4) organização religiosa;
5) partido político ou
6) entidade sindical.
Aplica-se também a NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
ou as normas completas (IFRS completas)
naqueles aspectos não abordados na ITG 2002.
3. ITG 2002
35
Demonstrações Contábeis solicitadas pelos Ministérios
Balanço Patrimonial e Notas Explicativas;
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Obs: Se a receita bruta anual do exercício anterior ao do requerimento for superior ao limite
máximo estabelecido no inciso II, do art. 3º, da Lei Complementar nº 123/2006 (R$ 360 mil),
deverá ser encaminhado um parecer de auditoria independente do exercício anterior ao
requerimento.
3. ITG 2002
As receitas e as
despesas devem ser
reconhecidas,
respeitando-se o
regime contábil de
competência.
Princípio que reconhece
na contabilidade as
receitas, os custos e as
despesas no período
em que ocorrem,
independente do seu
recebimento.
3. ITG 2002
As doações e subvenções
recebidas para custeio e
investimento
Devem ser
reconhecidas no
resultado, observado o
disposto na NBC TG 07
– Subvenção e
Assistência
Governamentais.
3. ITG 2002
Registros Contábeis
Devem evidenciar as
contas de receitas e
despesas, com e sem
gratuidade, superávit ou
déficit, de forma
segregada, identificáveis
por tipo de atividade, tais
como:
1) educação;
2) saúde,
3) assistência social.
3. ITG 2002
Case 1 área de Educação: exigência de segregação de
escrituração contábil por área e nível de ensino:
Aludida exigência fere o Princípio da Legalidade, dada a ausência de
previsão na Lei nº 12.101/2009, no Decreto 7237/2010 e na ITG
2002
39
3. ITG 2002
Balanço
/
DRE
Segregação (Receitas/Despesas Operacionais):
Bolsistas 100%:Meio período
Bolsistas 100%: Período Integral
Bolsistas 100% : Período Integral c/ deficientes (equivale
a 1,2 do valor da bolsa de estudo integral)
Bolsistas 100% Filhos de Professores - Convenção (Com
perfil socioeconômico)
Bolsistas 100% Filhos de Professores - Convenção (Sem
perfil socioeconômico)
Descontos Comerciais (Ex: 30%, 40%, etc)
Bolsistas 50%: Meio Período
Bolsistas 50% : Período Integral
3. ITG 2002
Balanço
/
DRE
Segregação (Receitas/Despesas Operacionais):
Benefícios complementares (art. 13,parágrafo 2º: Será
facultado à entidade substituir até 25% da quantidade das
bolsas de estudo definidas no inciso III do caput e no §
1o por benefícios complementares, concedido cuja renda
familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 (um)
salário-mínimo e meios aos alunos matriculados, como
transporte, uniforme, material didático, moradia,
alimentação e outros benefícios definidos em
regulamento.”);
Projetos e atividades: educação em tempo integral para
alunos de escolas públicas (art. 13,parágrafo 3º);
3. ITG 2002
Balanço
/
DRE
Segregação (Receitas/Despesas Operacionais):
Alunos com PROUNI;
Alunos sem PROUNI (art. 13-A, parágrafo 3º - desde que
9x1, oferta de bolsas Prouni não preenchidas e 100% e 50%
Mestrado);
Inadimplentes: segregar período superior ou inferior a 90
dias. Motivo (art. 13-C, parágrafo 2º)?
3. ITG 2002
Case 3 área de Educação: Cálculo 5x1 e Inadimplentes :
47
Conceito de aluno pagante (para o cálculo 5x1)
Consideram-se alunos pagantes o total de alunos que não possuem bolsas de estudo
integrais. Atenção a este ponto: Não se consideram alunos pagantes os
inadimplentes por período superior a 90 dias, cujas matrículas tenham sido recusadas
no período letivo imediatamente subsequente ao inadimplemento, conforme definido em
regulamento (Lei 12.868/2013)
3. ITG 2002
1) Conceito legal: comunidades
terapêuticas, que executem
exclusivamente ações de promoção da
saúde voltadas para pessoas com
transtornos decorrentes do uso, abuso ou
dependência de drogas.
3) Consequências de ordem contábil:
Conforme item 10, da ITG 2002, os registros
contábeis deverão evidenciar as contas de
receitas e despesas, com e sem gratuidade;
As receitas provenientes de subvenção pública e
as despesas decorrentes não devem incorporar
a receita bruta e o percentual aplicado em
ações de gratuidade;
O benefício concedido como gratuidade por
meio da prestação de serviços deve ser
reconhecido pelo valor efetivamente praticado.
2) Requisito: aplicação de, no
mínimo, 20% de sua receita bruta em
ações de gratuidade.
3. ITG 2002
Segregação –
Resolução CFC 1305/10 que
Aprovou a NBC TG 07 –
Subvenção e Assistência
Governamentais que tem por
base o Pronunciamento
Técnico CPC 07 (R1) (IAS 20
do IASB).
uma vez que a subvenção
governamental é recebida de
uma fonte que não os
acionistas e deriva de ato de
gestão em benefício da
entidade, não deve ser
creditada diretamente no
patrimônio líquido, mas, sim,
reconhecida como receita
nos períodos apropriados;
3. ITG 2002
Segregação
Atividades econômicas
Receitas/Outras Receitas
Despesas/Outras Despesas
Programas e Projetos
(escrituração “por ação social”)
Recursos: próprios, de terceiros,
convênios públicos e privados.
O trabalho voluntário deve ser
reconhecido pelo valor justo da
prestação do serviço como se
tivesse ocorrido o desembolso
financeiro.
3. ITG 2002
Notas
Explicativas
Doações
Subvenções
Isenções
Gratuidades (qualilativo/quantitativo)
Menção por nível: Resolução 109/2009
(“Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais”)
I - Serviços de Proteção Social Básica
II - Serviços de Proteção Social Especial de Média
Complexidade
III - Serviços de Proteção Social Especial de Alta
Complexidade.
3. ITG 2002
Alteração AssistênciaSocial
da Lei 12.868/2013 = controles
internos + segregação
contábil
As novas regras preveem
expressamente a possibilidade
de certificação pelo MDS das
1) entidades que atuam com
habilitação e reabilitação de
pessoas com deficiência;
2) entidades que realizam
programas de
socioaprendizagem e
3) entidades que realizam serviço
de acolhimento institucional de
pacientes em tratamento de
doenças graves em outras
localidades, bem como de seus
acompanhantes.
3. ITG 2002
Alteração AssistênciaSocial
da Lei 12.868/2013 = controles
internos + segregação
contábil
A Lei nº 12.868/2013 introduziu uma
exceção à regra da gratuidade
integral para as entidades de
assistência social: possibilidade de
participação dos idosos no
custeio de entidades de longa
permanência ou casa-lar, no
limite de 70% e qualquer benefício
previdenciário ou de assistência
social percebido pelos idosos.
Conclusão
Por que a prevenção deve se sobrepor à repressão no que tange à administração das entidades do Terceiro
Setor?
Aplicação do binômio “capacidade-oportunidade” = capacidade de gerenciar de forma estratégia sem perder
de vista as oportunidades.
57