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Seminário Mensal do

Departamento

Pessoal –

15 de Abril de 2015

Apresentadores: Erica Nakamura Fábio Gomes Fábio Momberg Graziela Garcia

Seguro-desemprego

Empregador Web –

Aspectos práticos

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15 de Abril de 2015

Objetivo

O Aplicativo Empregador Web trata-se de medida que

se propõe à modernização de procedimentos que se

traduzem em agilidade, segurança da informação e

controle ao Seguro-Desemprego, que se reflete em

ganhos para o trabalhador, empregador e governo.

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15 de Abril de 2015

Resolução nº 736, de 8 de outubro de 2014 – DOU de

10.10.2014

Torna obrigatório aos empregadores o uso do aplicativo

Empregador Web no Portal Mais Emprego para

preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego

(RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao

Ministério do Trabalho e Emprego e dá outras

providências.

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15 de Abril de 2015

Resolução nº 742, de 31 de março de 2015 – DOU de 1°.04.2015

Altera a Resolução nº 736, de 8 de outubro de 2014, que estabelece

procedimentos relativos à concessão do Seguro-Desemprego.

A utilização do Empregador Web passa a ser obrigatória para as dispensas

ocorridas após o dia 31/03/2015.

Fica autorizado o Ministério do Trabalho e Emprego a adotar providências para

habilitação dos trabalhadores ao benefício do seguro-desemprego, cujos

requerimentos sejam emitidos sem a utilização do Empregador Web, em caso

de restrições operacionais a que esses não tenham dado causa.

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15 de Abril de 2015

O uso de tal aplicativo exige cadastro da empresa.

Para o preenchimento de Requerimento de Seguro-

Desemprego e Comunicação de Dispensa no citado

aplicativo é obrigatório o uso de certificado digital no

padrão ICP-Brasil.

O aplicativo Empregador Web possui funcionalidade que

permite ao empregador a realização de cadastro e

nomeação de procurador para representá-lo no

preenchimento do Requerimento de SD e CD.

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Aplicativo Empregador Web – Como

acessar?

http://maisemprego.mte.gov.br

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13 de Março de 2015

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13 de Março de 2015

EMPRESA COM CERTIFICADO DIGITAL -

PROCURAÇÃO

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15 de Abril de 2015

Quando empregador e procurador possuem

certificado digital – padrão ICP Brasil, a procuração

poderá ser realizada no aplicativo Empregador Web,

sem a necessidade de validação na rede de

atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego.

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EMPRESA SEM CERTIFICADO DIGITAL -

PROCURAÇÃO

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15 de Abril de 2015

Quando somente o procurador possui certificado

digital – padrão ICP-Brasil, o empregador poderá

efetuar cadastro e emissão de procuração no aplicativo

Empregador Web, que deverá ser entregue nas

Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho

e Emprego ou nas unidades conveniadas estaduais e

municipais do Sistema Nacional de Emprego.

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A procuração, nos casos em que o empregador não possui

certificado digital, deverá ter firma reconhecida em cartório e ser

acompanhada da seguinte documentação:

a) cópias de documento de identificação civil e de CPF do

outorgado;

b) cópias de documento de identificação civil e de CPF do

outorgante; e,

c) cópia do contrato social, do estatuto ou documento equivalente

que comprove ser o outorgante o responsável legal da empresa.

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Requerimentos – Consultar

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15 de Abril de 2015

• Seguro-Desemprego – Empregador Web

Manual do Usuário Versão 2.0

• Empregador Web – Seguro-desemprego –

Perguntas e Respostas para Empresas

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Aplicativo Empregador Web –

Perguntas Frequentes

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15 de Abril de 2015

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15 de Abril de 2015

Todas as empresas precisam se cadastrar?

Sim. O aplicativo disponível atende à determinação do Conselho

Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, por meio da

sua Resolução nº 736, de 8 de outubro de 2014. Portanto, é

exigido o cadastro prévio da Empresa no aplicativo, independente

se essa realizará os processos de geração e impressão dos

Requerimentos de Seguro-Desemprego.

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15 de Abril de 2015

Quem pode ser o Gestor da Empresa?

O Gestor da Empresa é o representante legal responsável pelos

processos de recrutamento e de recursos humanos com tal

prerrogativa, devidamente autorizados pelos proprietários. O

Gestor fará a administração e uso do aplicativo em nome da

empresa.

Para empresas que se utilizam de certificado digital para acesso

ao EMPREGADORWEB, o gestor deve ser a pessoa que possui

certificado digital.

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15 de Abril de 2015

Fiz o cadastro da minha empresa no aplicativo EMPREGADORWEB, mas

alguns dados foram informados errados. Como posso alterá-los?

A versão atual do aplicativo EMPREGADORWEB não permite alterar dados de

empresa cadastrada. Nesta situação, será necessário solicitar a exclusão do

cadastro para confecção de novo registro. A exclusão poderá ser solicitada:

a) Pessoalmente, em uma unidade de atendimento do MTE ou do SINE; e

b) Por meio de correspondência eletrônica encaminhada para o endereço

[email protected]. Neste caso, será necessário

informar no e-mail, o nome do Gestor Cadastrado e o número do CNPJ ou CEI

da empresa.

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15 de Abril de 2015

O aplicativo EMPREGADORWEB não permite finalizar o cadastro e

mostra a mensagem “Login Já Utilizado”. Como devo proceder para

corrigir o erro?

Essa mensagem pode ocorrer caso o login de acesso escolhido pela empresa

coincida com um login de acesso já utilizado por outra empresa. Nesse caso é

necessário inserir um nome diferente.

Ressaltamos também que, por medidas de segurança, um login de acesso

usado não poderá, em nenhuma hipótese, ser utilizado novamente. Sendo

assim, a empresa que cancelar o seu cadastro no aplicativo

EMPREGADORWEB não poderá utilizar o login de acesso do cadastro antigo

em um novo, ou seja, o login de acesso não poderá mais ser usado.

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15 de Abril de 2015

Não lembro qual é o LOGIN que eu utilizo no aplicativo

EMPREGADORWEB. Como posso recuperá-lo?

Neste caso essa informação poderá ser obtida:

a) Pessoalmente nos postos de atendimento do MTE ou do SINE; e

b) Por meio do endereço eletrônico “[email protected]”. Neste

caso, será necessário informar o nome do gestor cadastrado e o número do

CNPJ ou CEI da Empresa

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15 de Abril de 2015

O aplicativo EMPREGADORWEB não permite finalizar o

cadastro e exibe a mensagem “email já utilizado”. Como

devo proceder para corrigir o erro?

Por medidas de segurança, em e-mail foi utilizado em um

cadastro não poderá ser utilizado novamente, mesmo que o

cadastro anterior tendo sido excluído. Aparecendo essa

mensagem, insira e-mail diferente do anterior.

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15 de Abril de 2015

Represento outra empresa. Ela deve ser cadastrada no aplicativo

EMPREGADORWEB? E como farei uso do aplicativo para geração e

impressão dos formulários de Seguro-Desemprego da empresa que eu

represento?

Sim, todas as empresas devem ter seu cadastro, mesmo que não faça

diretamente o uso do aplicativo, para a geração e impressão dos formulários

de Seguro-Desemprego.

Após efetuar o cadastro e acessar o aplicativo EMPREGADORWEB, a

empresa que pretende autorizar para outra (escritório de contabilidade,

contadores, p.ex) a geração e impressão dos formulários de Seguro-

Desemprego de dispensas do seu quadro de funcionários deverá efetuar

cadastro de procuração.

A partir desta procuração, o procurador outorgado poderá representar o

outorgante na geração e impressão dos formulários de Seguro-Desemprego e

responder pelas informações ao Ministério do Trabalho e Emprego.

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15 de Abril de 2015

Preciso de certificado digital para geração e impressão dos

formulários de Seguro-Desemprego?

Sim. A opção para geração e impressão dos formulários de

Seguro-Desemprego somente estará acessível para

empregadores cadastrados que realizarem login no aplicativo

utilizando a opção “COM certificação digital”.

Mas caso não possua certificado digital, a empresa poderá

nomear, por meio de procuração, o seu representante legal

(escritório de contabilidade ou contador, p.ex.) que possua

certificado digital. Sendo assim o representante estará autorizado

para a geração e impressão dos formulários de Seguro-

Desemprego.

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15 de Abril de 2015

Quais os tipos de certificados digitais aceitos pelo aplicativo

EMPREGADORWEB?

O aplicativo EMPREGADORWEB aceita os certificados digitais no

padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-

Brasil). Para saber mais, acesse o sítio eletrônico

http://www.iti.gov.br/icp-brasil/estrutura e verifique as empresas

que emitem os certificados digitais aceitos.

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15 de Abril de 2015

Quantas procurações minha empresa poderá receber de

outras?

Não há limites de procurações que uma empresa poderá receber

de outras, desta forma, escritórios de contabilidade, por exemplo,

poderão ser representante de várias empresas para às quais

prestam serviço.

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15 de Abril de 2015

Cadastrei uma procuração utilizando a opção “COM

certificado digital”. O que devo fazer a seguir?

As procurações cadastradas com certificado digital serão ativadas

automaticamente pelo aplicativo EmpregadorWeb. Após o

cadastro da procuração, o representante legal (escritório de

contabilidade ou contador, p.ex.) já poderá gerar e imprimir os

formulários de Seguro-Desemprego pelo aplicativo.

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15 de Abril de 2015

Cadastrei uma procuração utilizando a opção “SEM certificado digital”. O

que devo fazer a seguir?

Quando uma procuração é cadastrada pela opção de acesso “SEM certificado

digital”, o aplicativo EMPREGADORWEB não efetuará a validação automática.

Nesse caso, a empresa que recebê-la não conseguirá representar o outorgante

perante o MTE.

No final do cadastro da procuração, o aplicativo gerará um termo de

responsabilidade, que deverá ser apresentado em uma unidade de

atendimento do MTE ou do SINE local para que a procuração seja

devidamente ativada. A documentação abaixo deve ser anexada ao termo de

responsabilidade:

i. Cópia da carteira de identidade;

ii. Cópia do CPF do Outorgante e Outorgado; e

iii. Cópia do Contrato Social, Estatuto ou documento equivalente da empresa.

Após análise que respeitará prazo médio de 72 horas, a procuração será

ativada e a empresa outorgada poderá representar a outorgante no uso do

aplicativo EMPREGADORWEB.

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15 de Abril de 2015

Quando o requerimento for gerado e impresso pelo aplicativo

EMPREGADORWEB, o trabalhador ainda precisará

comparecer em uma unidade de atendimento?

Sim, pois de acordo com a Lei 7.998/1990, os trabalhadores e

empregadores prestarão as informações necessárias, bem como

atenderão às exigências para a concessão do seguro-

desemprego, nos termos e prazos fixados pelo Ministério do

Trabalho e Emprego.

Além disso, a mesma Norma Legal estabelece que o seguro-

desemprego é direito pessoal e intransferível do trabalhador,

podendo ser requerido a partir do sétimo dia subsequente à

rescisão do contrato de trabalho.

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15 de Abril de 2015

Quando o formulário de Seguro-Desemprego é digitado

individualmente no aplicativo EMPREGADORWEB ou gerado

por meio de arquivo de dados, é possível à empresa realizar

alguma alteração decorrente de digitação incorreta?

Não, após a transmissão as alterações devem ser realizadas

pelas unidades de atendimento do MTE do SINE local.

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15 de Abril de 2015

É possível cadastrar apenas a empresa Matriz, mas gerar os

formulários de Seguro-Desemprego com os números de

CNPJ das empresas Filiais?

Não. Todas as empresas, matriz ou filial, devem ser cadastradas

para que possam ter requerimentos de Seguro-Desemprego

gerados e impressos com as respectivas inscrições de CNPJ ou

CEI.

Ressaltamos que na aplicação EMPREGADORWEB, existe

funcionalidade que permite à empresa matriz fazer a indicação e

o cadastro das empresas filiais.

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15 de Abril de 2015

Somos uma empresa que possui número de CEI vinculado ao

número de CNPJ. Nesse caso, posso gerar e imprimir

formulários de Seguro-Desemprego com o número de CEI,

mas utilizando o login e o certificado digital do CNPJ?

Nesse caso a empresa deverá acessar o aplicativo

EMPREGADORWEB e cadastrar os números de CEI que são

vinculados ao número de CNPJ e assim, com o certificado digital

do número de CNPJ, efetuar as ações de gerar e imprimir os

formulários de Seguro-Desemprego dos trabalhadores

dispensados pelas empresas inscritas nos CEI vinculados.

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15 de Abril de 2015

Vou receber algum comprovante para dar ao funcionário de

que as informações foram transmitidas para o MTE?

Sim, o aplicativo EMPREGADORWEB devolve o arquivo com os

formulários de Seguro-Desemprego gerados que deverão ser

impressos, em papel comum, para que o trabalhador possa

exercer o direito de requerer o benefício Seguro-Desemprego e,

previamente, se necessário, apresente com a documentação

exigida, para homologação da rescisão do contrato de trabalho.

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15 de Abril de 2015

Na geração e impressão do formulário de Seguro-

Desemprego com uso do aplicativo EMPREGADORWEB, o

campo “soma dos três últimos salários” e o campo “meses

trabalhados” ficaram em branco. O que devo fazer?

Na geração e impressão do formulário de Seguro-Desemprego

com uso do aplicativo EMPREGADORWEB os referidos campos

deverão ficar em branco. Esse preenchimento será efetuado pelo

agente de Seguro-Desemprego, no momento da habilitação do

trabalhador em uma unidade de atendimento do MTE ou do

SINE, no momento em que efetuar a ativação e validação das

informações geradas pelo empregador.

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15 de Abril de 2015

Contratação

de pessoas

portadoras de

deficiência e

necessidades

especiais

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15 de Abril de 2015

Legislação que rege a matéria

- Lei nº 8.213/1991 - art. 93

- Decreto nº 3.048/99 - art. 141

- CF/1988 - arts. 7º, inciso XXXI, 37, inciso VIII, 203, incisos IV e

V e 227, § 1º, inciso II e § 2º

- Lei nº 7.853/1989

- Decreto nº 3.298/1999, alterado pelo Decreto nº 5.296/2004

- NR 17 - Ergonomia - item 9

- IN SIT nº 98/2012 - Procedimentos de fiscalização de normas

destinadas à inclusão no trabalho de pessoas com deficiência e

reabilitados

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15 de Abril de 2015

Há ainda no Brasil 3 normas internacionais devidamente

ratificadas sobre o assunto:

- Convenção OIT nº 159, promulgada pelo Decreto nº 129/1991;

- Convenção interamericana para a eliminação de todas as

formas de discriminação contra as pessoas portadoras de

deficiência, promulgada pelo Decreto nº 3.956/2001.

- Convenção internacional da ONU sobre os direitos das pessoas

com deficiência, promulgada pelo Decreto nº 6.949/2009.

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A inclusão social é a palavra-chave para nortear todo o sistema de

proteção da pessoa com deficiência no Brasil.

A CF/1988 visando proteger as pessoas portadoras de necessidades

especiais determinou nos arts. 7º, inciso XXXI, 37, inciso VIII, 203,

incisos IV e V, e 227, § 1º, inciso II, e § 2º, entre outros:

- a proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios

de admissão do trabalhador portador de deficiência;

- reserva mediante Lei de um % dos cargos e empregos públicos para

as pessoas portadoras de deficiência e definidos os critérios de sua

admissão;

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- obrigatoriedade do Estado na criação de programas de prevenção e

atendimento especializado para as pessoas portadoras de qualquer

deficiência, bem como de integração social do adolescente e do jovem

portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a

convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos

com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de

discriminação;

- criação de Leis sobre normas de construção dos logradouros e de

edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte

coletivo a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de

deficiência.

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Somente com o advento da Lei nº 7.853/1989,

regulamentada pelo Decreto nº 3.298/1999, foi instituído

um conjunto de orientações normativas mais completo

visando assegurar o pleno exercício dos direitos

individuais e sociais básicos das pessoas portadoras de

deficiência, dentre os quais se incluem educação,

saúde, trabalho, desporto, turismo, lazer, previdência e

assistência social, transporte, habitação, cultura, etc.

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15 de Abril de 2015

A contratação de pessoas portadoras de deficiência

deve ser vista como qualquer outra contratação, eis que

se espera do trabalhador nestas condições

profissionalismo, dedicação, assiduidade, enfim,

atributos inerentes a qualquer empregado.

Não se quer assistencialismo, e sim oportunidades.

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Obrigatoriedade de contratação

A obrigação de contratar empregados portadores de

deficiência atinge todas as pessoas jurídicas de direito

privado como sociedades empresariais, associações,

sociedades e fundações que admitem trabalhadores

como empregados.

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15 de Abril de 2015

Cartilha do MTE

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de

trabalho

Perguntas e Respostas

portal.mte.gov.br

Links: Inspeção do Trabalho / Fiscalização do Trabalho /

Publicações

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1.1 - O que é reserva legal de cargos?

A legislação estabelece a obrigatoriedade de as empresas

com 100 ou mais empregados preencherem uma parcela

de seus cargos com beneficiários da Previdência Social

reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência. A

reserva legal de cargos é também conhecida como Lei de

Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/1991).

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15 de Abril de 2015

1.2 - Quantas pessoas com deficiência a empresa precisa

manter contratadas?

A cota depende do nº geral de empregados que a empresa

tem no seu quadro, na seguinte proporção, conforme

estabelece o art. 93 da Lei nº 8.213/1991 e o art. 141 do

Decreto nº 3.048/1999:

I - de 100 a 200 empregados ........................ 2%

II - de 201 a 500 ............................................ 3%

III - de 501 a 1.000 ........................................ 4%

IV - de 1.001 em diante ................................. 5%

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Para efeito de aferição dos percentuais mencionados

será considerado o nº de empregados da totalidade dos

estabelecimentos da empresa.

As frações de unidade no cálculo darão lugar à

contratação de mais um trabalhador.

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Conceitos de pessoa com deficiência e

reabilitada

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2.1 - Para fins de reserva legal de cargos, o que é pessoa

com deficiência?

De acordo com o art. 3º do Decreto nº 3.298/1999,

deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura

ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere

incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do

padrão considerado normal para o ser humano.

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15 de Abril de 2015

Portanto, deficiência, para fins de proteção legal, é

qualquer limitação física, mental, sensorial ou múltipla,

que incapacite a pessoa para o exercício de atividades

normais da vida e que, em razão desta incapacitação, a

pessoa tenha dificuldades de inserção social.

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15 de Abril de 2015

2.5 - O que é a pessoa reabilitada?

Reabilitada é a pessoa que passou por processo orientado a

possibilitar que adquira, a partir da identificação de suas

potencialidades laborativas, o nível suficiente de

desenvolvimento profissional para reingresso no mercado de

trabalho e participação na vida comunitária (Decreto nº

3.298/1999, art. 31).

A reabilitação torna a pessoa novamente capaz de desempenhar

suas funções ou outras diferentes das que exercia, se estas

forem adequadas e compatíveis com a sua limitação.

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Tipos de Deficiência

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2.6.1 - Deficiência física

É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos

do corpo humano, acarretando o comprometimento da função

física, apresentando-se entre outros, sob a forma de

paraplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia

cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida,

exceto as deformidades estéticas e as que não produzam

dificuldades para o desempenho de funções

(Decreto nº 5.296/2004, art. 5º, §1º, inciso I, letra “a”, c/c

Decreto nº 3.298/1999, art. 4º, inciso I).

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2.6.2 - Deficiência auditiva

É a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB)

ou mais, aferida por audiograma nas frequências de

500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz

(Decreto nº 5.296/2004, art. 5º, §1º, inciso I, letra “b”,

c/c Decreto nº 3.298/1999, art. 4º, inciso II).

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2.6.3 - Deficiência visual

- Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que

0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

- Baixa Visão - significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no

melhor olho, com a melhor correção óptica;

- Os casos nos quais a somatória da medida do campo

visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°;

- Ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições

anteriores.

(Decretos 3.298/1999 e 5.296/2004)

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2.6.4 - Deficiência mental

É o funcionamento intelectual significativamente inferior à

média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações

associadas à duas ou mais áreas de habilidades

adaptativas, como: comunicação; cuidado pessoal;

habilidades sociais; saúde e segurança; habilidades

acadêmicas; lazer; e trabalho.

(Decreto nº 5.296/2004, art. 5º, §1º, inciso I, letra “d” c/c

Decreto nº 3.298/1999, art. 4º, inciso I).

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2.6.5 - Deficiência múltipla

É a associação de duas ou mais deficiências

mencionadas.

(Decreto nº 3.298/1999)

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Comprovação da deficiência e condição

de reabilitado

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2.6.6 - Como é feita a comprovação da deficiência?

A caracterização de pessoa com deficiência se dará com base no

Decreto nº 3.298/1999, com as alterações trazidas pelo art. 70 do

Decreto nº 5.296/2004, observados os dispositivos e as

definições estabelecidas na Convenção OIT nº 159, mediante

laudo médico elaborado por profissional de saúde de nível

superior, preferencialmente habilitado na área de deficiência

relacionada ou em saúde do trabalho, que deve contemplar as

seguintes informações e requisitos mínimos:

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I - identificação do trabalhador;

II - referência expressa quanto ao enquadramento nos critérios

estabelecidos na legislação pertinente;

III - identificação do tipo de deficiência;

IV - descrição detalhada das alterações físicas, sensoriais,

intelectuais e mentais e as interferências funcionais delas

decorrentes;

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V - data, identificação, nº de inscrição no conselho regional de

fiscalização da profissão correspondente e assinatura do

profissional de saúde; e

VI - concordância do trabalhador para divulgação do laudo à

Auditoria-Fiscal do Trabalho e ciência de seu enquadramento na

reserva legal.

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Já a comprovação da condição de segurado reabilitado da

Previdência Social será realizada com a apresentação do

Certificado de reabilitação profissional emitido pelo INSS.

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Cálculo da Cota

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4.1 - Para cálculo da cota de empregados com deficiência, utiliza-

se o nº de empregados da empresa ou do estabelecimento?

Tanto para verificar se a empresa está obrigada a ter portadores

de deficiência no seu quadro, isto é, ter 100 ou mais empregados,

como para fixar o % dos cargos a serem preenchidos, deve ser

utilizado o nº de empregados da totalidade de estabelecimentos

da empresa.

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Portanto, para efeito de aferição dos % de acordo com a

legislação, será considerado o nº total de empregados da

empresa (matriz + filiais).

Para as empresas que apresentem variações sazonais no

quantitativo de empregados, a fiscalização poderá utilizar, para a

composição da base de cálculo da cota a ser cumprida, a média

aritmética da totalidade de empregados existentes ao final de

cada um dos 12 últimos meses.

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Contrato de Trabalho

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6.4.1 - Há alguma regra especial quanto à assinatura da CTPS e

à formalização do contrato de trabalho com uma pessoa com

deficiência?

Não há nenhuma regra específica. Aplicam-se as normas gerais

da CLT.

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6.4.2 - A pessoa com deficiência tem direito à jornada especial?

Sim, pode ter um horário flexível e reduzido, com

proporcionalidade de salário, quando tais procedimentos forem

necessários em razão do seu grau de deficiência, para atender,

por exemplo, a necessidades especiais, como locomoção,

tratamento médico, etc.

(Decreto nº 3.298/1999, art. 35, § 2º).

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6.4.3 - Que salário deve ser pago ao empregado com

deficiência?

Não há qualquer diferenciação neste caso, sendo o salário igual

aos demais empregados na mesma função.

(CF/1988, art. 7º, inciso XXX e XXXI e CLT, art. 461)

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6.7 Outros Aspectos

6.7.1 O empregado com deficiência tem direito ao vale-

transporte?

Sim, salvo se for detentor de passe livre que o isente do

pagamento de passagens, em transporte coletivo, em todo o

trecho de deslocamento entre a residência e o local de trabalho

(art. 1º da Lei nº 6.418/85).

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Informações em RAIS e CAGED

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6.8 Como informar na Relação Anual de Informações Sociais

(RAIS) que o empregado é pessoa com deficiência?

No campo sobre os dados pessoais do empregado, no item

“Deficiente Habilitado ou Beneficiário Reabilitado”, deve ser

marcada a quadrícula “Sim”, se o trabalhador é pessoa com

deficiência. Ainda deve ser informado o tipo de deficiência, com

a seguinte codificação: 1 - Física; 2 - Auditiva; 3 - Visual; 4 -

Mental; 5 - Múltipla; e 6 - Reabilitado.

A empresa é passível de autuação, se apresentar a RAIS

contendo informações inexatas ou declarações falsas (art. 24

da Lei nº 7.998/90, c/c art. 7º do Decreto nº 76.900/75).

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6.9 Deve ser informado, no Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (CAGED), se o empregado é pessoa com

deficiência?

Sim, em qualquer movimentação, deve ser informado no

campo reservado os dados cadastrais do empregado, no item

“Portador de Deficiência”, colocando 1 para indicar “SIM”.

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Rescisão contratual

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7.1 - O que deve ser observado, de forma especial, na dispensa de

empregado com deficiência?

Não há previsão legal de estabilidade para o empregado portador de

deficiência. No entanto, para garantir a reserva de cargos para a

pessoa portadora de deficiência, a dispensa de empregado com

deficiência ou reabilitado, quando se tratar de contrato por prazo

determinado, superior a 90 dias, e a dispensa imotivada, no contrato

por prazo indeterminado, somente poderá ocorrer após a contratação

de substituto em condições semelhantes. (Lei 8.213/1991, art. 93, §

1º).

Esta regra deve ser observada enquanto a empresa atingir o % mínimo

legal. Fora deste requisito, valem as regras gerais que disciplinam a

rescisão do contrato de trabalho.

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7.2 O que se entende por condição semelhante?

Significa que outro trabalhador com deficiência deverá ser

contratado, não sendo, necessariamente, trabalhador com a

mesma deficiência do substituído.

Assim, por exemplo, uma vaga anteriormente ocupada por

deficiente físico não precisa ser substituída por outro deficiente

físico, podendo ser qualquer pessoa com deficiência elencada no

art. 4º do Decreto nº 3.298/99, com as alterações efetuadas pelo

Decreto nº 5.296/04. Igualmente, a substituição também pode ser

em outra função, já que o objetivo é a contratação de outra

pessoa com deficiência.

.

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Saúde, Segurança e Medicina do

Trabalho

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10 - Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho

Aos portadores de deficiência devem ser aplicados os programas de

saúde e segurança no trabalho, como o PCMSO (NR 7), o PPRA

(NR 9) e a NR 17 (Ergonomia).

Tais programas tem o objetivo da promoção e a preservação da

saúde do conjunto dos trabalhadores, e devem incluir entre outros a

gestão de questões relativas à deficiência no local de trabalho com

vistas à promoção de um local de trabalho seguro, acessível e

saudável para pessoas com deficiência, devendo ser executados

todos os ajustes necessários nos equipamentos, máquinas, postos

de trabalho e organização do trabalho com a finalidade de minimizar

ou excluir possíveis riscos ocupacionais.

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Compete, portanto, ao empregador garantir a elaboração e

efetiva implementação destes programas, sem ônus para o

empregado, bem como zelar pela sua eficácia.

Estes programas devem ser apresentados e discutidos na CIPA

(NR 5), quando existente na empresa, configurando-se como

importante espaço de inclusão dos trabalhadores com deficiência,

no tocante à preservação de sua integridade e saúde.

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10.3.1 Apoios especiais

A empresa deverá providenciar a adequação dos meios e recursos para o

bom desempenho do trabalho, considerando suas limitações. Os apoios

especiais são elementos de orientação, supervisão e ajuda técnica, que

auxiliam ou permitem compensar uma ou mais limitações funcionais

motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, de

modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicação,

possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de

normalidade (IN SIT 98/2012).

Exemplos de apoios especiais: tecnologias de acesso ao computador e à

internet para pessoas com deficiência visual e motora, sinalização e

alarmes sonoros e luminosos, impressão em braile, banheiros adaptados

para cadeirantes, corrimão nas paredes para facilitar a locomoção de

deficientes visuais, entre outros.

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10.4 Acessibilidade

A Lei nº 10.098/2000, regulamentada pelo Decreto nº 5.296/2004,

estabelece, entre outros, normas gerais e critérios básicos para a

promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou

com mobilidade reduzida, aos edifícios públicos e privados de uso

coletivo, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e

espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de

edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

Assim, a empresa deve providenciar acesso ao local de trabalho para

pessoas com diferentes tipos de deficiência, incluindo facilidades para

entrar e se movimentar no estabelecimento, além de acesso a

banheiros e lavatórios, entre outros.

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Deficiente visual - Ingresso ao local de trabalho com cão-guia

Segundo a legislação em vigor, a pessoa com deficiência visual

usuária de cão-guia tem o direito de ingressar e permanecer com

o animal em todos os locais públicos ou privados de uso coletivo,

entre outros, aqueles destinados às atividades laborais.

(Decreto nº 5.904/2006, que regulamenta a Lei no 11.126/2005,

arts. 1º e 2º inciso III)

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12. Crime

12.1 A conduta discriminatória em relação às pessoas com

deficiência é tipificada como crime?

A Lei nº 7.853/1989, em seu art. 8º, tipificou como crime punível

com reclusão de 1 a 4 anos e multa:

..................................................

III - negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de

sua deficiência, emprego ou trabalho.

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Penalidades pela não contratação

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A Portaria MTE nº 1.199/2003 define que a multa por infração ao

disposto no art. 93 da Lei nº 8.213/1991 (obrigatoriedade da

contratação de pessoas portadoras de deficiência pelas

empresas com 100 ou mais empregados) será calculada:

I - multiplicando-se o nº de trabalhadores portadores de

deficiência ou beneficiários reabilitados que deixaram de ser

contratados pelo valor mínimo legal previsto no art. 133 da Lei nº

8.213/1991 (atualmente, R$ R$ 1.925,81, conforme Portaria

MPS/MF nº 13/2015, art. 8°, inciso IV); e

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II - acrescentando-se um percentual variável de:

a) 0% a 20%, para empresas com 100 a 200 empregados;

b) 20% a 30%, para empresas com 201 a 500 empregados;

c) 30% a 40%, para empresas com 501 a 1.000 empregados; e

d) 40% a 50%, para empresas com mais de 1.000 empregados.

O valor total da multa não poderá ultrapassar o limite máximo

previsto no art. 133 da Lei 8.213/1991 (atualmente, R$

192.578,66, conforme Portaria MPS/MF 13/2015, art.8°, inciso

IV).

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Assim, além do auto de infração com a consequente

imposição da multa administrativa mencionada, igualmente

é possível o encaminhamento de relatório ao Ministério

Público do Trabalho para as medidas legais cabíveis (ajuste

de conduta, instauração de inquérito administrativo e/ou

ajuizamento de ação civil pública).

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Fiscalização do MTE

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Compete aos Auditores-Fiscais do Trabalho fazerem a

fiscalização das empresas no que se refere ao

cumprimento da legislação referente ao trabalho das

pessoas portadoras de deficiência.

(Decreto 3.298/1999, art. 36, § 5º e IN SIT 98/2012).

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Sem benefícios e redução de encargos e impostos

Para as empresas obrigadas à contratação de

portadores de deficiência nas proporções estipuladas

pela legislação (2 a 5%), a legislação não estabeleceu

qualquer benefício ou redução de encargos como

contribuição previdenciária e FGTS.

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Busca de profissionais pelas empresas

- Procurar instituições que se dediquem à capacitação e

formação de trabalhadores com deficiência e oferecer

treinamentos especializados após a contratação.

- Os postos do Sistema Nacional de Empregos (SINE)

mantêm cadastro de candidatos com deficiência para

inserção no mercado de trabalho.

- Os reabilitados podem ser encontrados nos centros e

unidades técnicas de reabilitação profissional do INSS.

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Aprendizagem –

Fiscalização pelo MTE

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Legislação

- Art. 424 e seguintes da CLT;

- Decreto n° 5.598/2005;

- Instrução Normativa SIT n° 97/2012 (Fiscalização).

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A Constituição Federal (CF) em seu art. 7º, inciso

XXXIII, prevê a proibição de trabalho noturno, perigoso

ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a

menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a

partir de 14 anos.

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Aprendizagem – Objetivo

A aprendizagem é um instituto que cria oportunidades

tanto para o aprendiz quanto para as empresas, pois

prepara o jovem para desempenhar atividades

profissionais e, ao mesmo tempo, permite às empresas

formarem mão de obra qualificada.

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Contrato de aprendizagem

O contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho

especial, ajustado por escrito e por prazo determinado,

em que o empregador se compromete a assegurar ao

maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro)

anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação

técnico-profissional metódica, e o aprendiz, a executar

com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa

formação.

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Requisitos mínimos do contrato

de aprendizagem

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I - registro e anotação CTPS;

II - matrícula e frequência do aprendiz à escola, caso não tenha

concluído o ensino médio;

III - inscrição do aprendiz em curso de aprendizagem

desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em

formação técnico-profissional metódica, nos termos do art. 430,

da CLT;

IV - existência de programa de aprendizagem, desenvolvido

através de atividades teóricas e práticas

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O contrato de aprendizagem poderá ser firmado por até dois anos, com

correspondência obrigatória ao programa constante do Cadastro Nacional

de Aprendizagem e deverá indicar expressamente:

I - o termo inicial e final, coincidentes com o prazo do programa de

aprendizagem, exceto quando a contratação ocorrer após o início das

atividades teóricas, podendo o empregador, neste caso, providenciar o

registro retroativo;

II - o programa em que o aprendiz está vinculado e matriculado, com

indicação da carga horária teórica e prática, e obediência aos critérios

estabelecidos na Portaria nº 723, de 2012;

III - a função, a jornada diária e semanal, de acordo com a carga horária

estabelecida no programa de aprendizagem, o horário de trabalho; e

IV - a remuneração pactuada.

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Entidades que podem ministrar cursos de

aprendizagem

Serviços Nacionais de Aprendizagem:

1. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);

2. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC);

3. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR);

4. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT);

5. Serviço Nacional de Cooperativismo (SESCOOP).

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Caso os Serviços Nacionais de Aprendizagem não ofereçam cursos

ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos,

esta poderá ser suprida pelas seguintes entidades qualificadas em

formação técnico-profissional metódica:

1. as Escolas Técnicas de Educação;

2. as Entidades sem Fins Lucrativos, que tenham por objetivo a

assistência ao adolescente e a educação profissional, registradas no

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e

inscritas no Cadastro Nacional de Aprendizagem, previsto no art. 32

do Decreto nº 5.598/05, disponível no sítio do MTE (www.mte.gov.br),

incluindo seus cursos para análise e validação pela Secretaria de

Políticas Públicas de Emprego (SPPE), na forma prevista na Portaria

MTE nº 723/2012.

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Obrigatoriedade na contratação de

aprendizes

Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham

pelo menos 7 (sete) empregados, são obrigados a contratar

aprendizes.

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A cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo,

e 15%, no máximo, por estabelecimento, calculada

sobre o total de empregados cujas funções demandem

formação profissional.

As frações de unidade darão lugar à admissão de um

aprendiz.

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Funções que demandam formação

profissional

Para a definição das funções que demandem formação

profissional, deverá ser considerada a Classificação

Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério

do Trabalho e Emprego.

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Consulta do CBO no site do MTE

Características de trabalho > Formação e Experiência

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Funções excluídas da cota

São excluídas da base de cálculo da cota de aprendizagem as

seguintes funções:

I - as funções que, em virtude de lei, exijam formação profissional de

nível técnico ou superior;

II - as funções caracterizadas como cargos de direção, de gerência

ou de confiança, nos termos do inciso II do art. 62 e § 2º do art. 224,

ambos da CLT;

III - os trabalhadores contratados sob o regime de trabalho

temporário instituído pelo Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1973; e

IV - os aprendizes já contratados.

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Empresas com funções insalubres/perigosas/penosas

Os empregadores em cujos estabelecimentos sejam

desenvolvidas atividades em ambientes e/ou funções proibidas

a menores de 18 (dezoito) anos deverão contratar, para essas

atividades ou funções, aprendizes na faixa etária entre 18

(dezoito) e 24 (vinte e quatro) anos ou aprendizes com

deficiência a partir dos 18 (dezoito) anos.

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Aprendiz – Jornada de Trabalho

A jornada de trabalho legalmente permitida é de:

- 6 horas diárias, no máximo, para os que ainda não

concluíram o ensino fundamental;

- 8 horas diárias, no máximo, para os que concluíram o

ensino fundamental, computadas as horas destinadas às

atividades teóricas e práticas

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Aprendiz – Férias

- no caso de menor aprendiz com até 18 anos de idade,

suas férias deverão coincidir obrigatoriamente com o

período de férias escolares;

- para os aprendizes com idade superior a 18 anos, a

concessão das férias do trabalho juntamente com as férias

escolares poderá ocorrer a título de preferência, não sendo

obrigatória.

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Os demais direitos trabalhistas e previdenciários do

empregado aprendiz são os mesmos aplicáveis aos

demais empregados:

- 13º salário;

- Férias;

- Vale transporte;

- DSR;

- Contribuição sindical;

- Homologação da rescisão, desde que o contrato tenha

duração superior a um ano.

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Obrigatoriedades Gerais

CAGED

RAIS

SEFIP/GFIP (categoria 07)

Salário (salário-mínimo hora)

FGTS (2%)

Previdência Social

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Descaracterização da Aprendizagem

A descaracterização do contrato de aprendizagem, acarreta sua

nulidade e ocorre:

I - quando houver descumprimento das disposições legais e

regulamentares relativas à aprendizagem;

II - na ausência de correlação entre as atividades práticas executadas

pelo aprendiz e as previstas no programa de aprendizagem;

III - pela contratação de entidades sem fins lucrativos não inscritas no

Cadastro Nacional de Aprendizagem ou com parâmetro em programa

de aprendizagem não constante do Cadastro; e

IV - quando houver descumprimento da legislação trabalhista na

execução do contrato de aprendizagem.

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Principais Penalidades

- Multa administrativa a ser paga pela empresa que, estando

obrigada, não contratar o número mínimo de trabalhadores

aprendizes corresponde a 378,2847 Ufir por aprendiz

irregular, observando-se o máximo de 1.891,4236 Ufir

quando infrator primário.

A citada multa será dobrada pela reincidência na infração.

(Portaria MTb nº. 290/1997)

OBS: UFIR = R$ 1,0641

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– Nulidade do contrato de aprendizagem, com consequente

caracterização da relação de emprego com aquele

empregador, na forma de contrato por prazo indeterminado;

– Encaminhamento de relatórios ao Ministério Público do

Trabalho (MPT), para as providências legais cabíveis;

– Formalização de termo de ajuste de conduta, instauração

de inquérito administrativo e/ou ajuizamento de ação civil

pública.

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eSocial – Novidades

trazidas pela versão 2.0

do Manual de Orientação

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO eSOCIAL

Versão 2.0

Fevereiro de 2015

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Estrutura do Novo Manual de Orientação 2.0

Manual de Orientação

Anexo I - Leiautes do eSocial

Anexo II - Regras de Validação

Anexo III - Tabelas do eSocial

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Capítulo III – Orientação Específica por Evento

Capítulo que apresenta as orientações específicas para

cada Evento, estruturadas conforme itens a seguir:

• Conceito do evento

• Quem está obrigado

• Prazo de envio

• Pré-requisitos

• Informações adicionais

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Eventos Excluídos

• Pagamentos e Créditos Diversos

• Serviços Tomados Mediante Cessão de Mão de Obra

• Serviços Prestados Mediante Cessão de Mão de Obra

• Serviços Tomados de Cooperativas de Trabalho

• Serviços Prestados por Cooperativa de Trabalho

• Recursos Recebidos ou Repassados para Associação

Desportiva que mantém equipe de Futebol Profissional

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• Receita de Espetáculo Desportivo

• eSocial Eventos Periódicos – Abertura

• Estabilidade – Início

• Estabilidade – Término

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Novidades

Eventos

• S-1010 – Tabela de Rubricas (Possibilidade de transmissão de

várias tabelas de rubricas)

• S-1020 – Tabela de Lotações Tributárias

• S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho

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Novidades

Eventos

• S-2190 – Admissão de Trabalhador – Registro Preliminar

• S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco

• S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial

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Novidades

Eventos

• S-1298 – Reabertura dos Eventos Periódicos

• S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos

• S-1300 – Contribuição Sindical Patronal

• S-4000 – Solicitação de Totalização de Eventos, Bases e

Contribuições

• S-4999 – Adesão Antecipada ao eSocial

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Novidades

Tabelas

• Tabela 22 – Fator de Risco para Insalubridade /

Periculosidade / Penosidade – MTE

• Tabela 23 – Aposentadoria Especial INSS


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