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Seminário: “Prática do Limite Legal da Venda a Peso para
Agregados!”
SINDIPEDRAS
“Fiscalização de Peso Integrada à Regulação de Transporte”
SUFIS – Superintendência de Fiscalização
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A ANTT e a Fiscalização de Peso
1. A Transformação dos Postos de Pesagem em Postos Gerais de
Fiscalização
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A ANTT e a Fiscalização de Peso
Por que a ANTT exerce a fiscalização de peso veicular?
Lei 10.233/2001 – 05 de junho de 2001 (texto original)Art. 82, § 1º DNIT (Art. 21 do CTB completo)
Lei 10.561/2002 – 13 de novembro de 2002 (altera a Lei nº 10.233/01)Art. 2º ANTT (Art. 21, VIII do CTB nas rodovias federais concedidas)
Art. 21, VIII do CTB: fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidasadministrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões elotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
Normativos da Fiscalização de Peso
• Código de Trânsito Brasileiro – CTB
� Principal normativo de trânsito: Lei Federal nº 9.503/1997� Estabelece as competências dos componentes do Sistema Nacional de Trânsito - SNT� Estabelece as penalidades e medidas administrativas cabíveis
• Resoluções e Deliberações do CONTRAN e Portarias do DENATRAN
� CONTRAN: órgão máximo normativo e consultivo do SNT� DENATRAN: órgão máximo executivo de trânsito da União �Regulamentação do CTB
• Instruções de Serviço da ANTT
�Estabelecem procedimentos operacionais e o entendimento da SUFIS nos casos omissos
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Estrutura Básica de um PPV
Sinalização Vertical da Via
Indicação aos condutores da pesagem obrigatória
Estrutura Básica de um PPV
Balança Seletiva
Realizar a triagem dos veículos, direcionando à balança de precisão apenas os veículos com alguma possibilidade de excesso de peso
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Estrutura Básica de um PPV
Balança de Precisão
Realizar a fiscalização de peso, subsidiando a lavratura de Autos de Infração de Trânsito aos infratores de excesso de peso veicular
Estrutura Básica de um PPV
Posto Operacional
Estrutura de apoio para identificação dos veículos pesados na balança de precisão.
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Estrutura Básica de um PPV
Pátio de Estacionamento
Local destinado ao estacionamento dos veículos com sobrepeso enquanto o auto de infração é lavrado. Também é utilizado para retenção dos veículos cuja medida administrativa deva ser
aplicada.
Estrutura Básica de um PPV
Posto Administrativo
É a central de supervisão do PPV. Nele são realizados os atendimentos e lavrados os autos de infração.
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Modelos de Operação e Fiscalização
PRESENCIAL E GERENCIALModelo Atual – Transformação dos PPV em PGF – Postos
Gerais de Fiscalização
OPERADORDIGITAÇÃO
OPERADORPISTA
OPERADORATENDIMENTO
OPERADORPRECISÃO
OPERADORFUGA
USUÁRIO
OPERADORPÁTIO
AGENTE DA ANTT SUPERVISÃO E LAVRATURA DE AI
Fiscalização Integrada
A FISCALIZAÇÃO QUANTO A REGULARIDADE DO RNTRC
Os transportadores que realizam a atividade econômica de transporte rodoviário de cargas no Brasil, por conta de terceiros e mediante remuneração, devem estar registrados no RNTRC, conforme os requisitosda Resolução ANTT nº 3.056, de 12 de março de 2009.As categorias do RNTRC são:-Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas - ETC,-Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas-CTC e-Transportadores Autônomos de Cargas-TACPor outro lado, a inscrição do Transportador de Carga Própria -TCP é vedada. Caracteriza-se transporte de carga própria quando a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente ou como destinatário a empresa, a entidade ou o indivíduo proprietário, coproprietário ou arrendatário do veículo.
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Fiscalização Integrada
A FISCALIZAÇÃO DO PEF
O pagamento do frete do transporte rodoviário de cargas ao TAC ou ao seu equiparado será efetuado obrigatoriamente por crédito em conta de depósitos mantida em instituição bancária ou outros meios de pagamento eletrônico habilitados pela ANTT (art. 4º incisos I e II da Resolução ANTT nº 3.658/11, de 19 de abril de 2011).
De acordo com a Resolução ANTT nº 3.658/11, de 19 de abril de 2011, em seu art. Art. 5º: - Art. 5º O contratante do transporte deverá cadastrar a Operação de Transporte por meio de uma administradora de meios de pagamento eletrônico de frete e receber o respectivo Código Identificador da Operação de Transporte.
O CIOT é o Código Identificador da Operação de Transporte. Ademais, segundo a Resolução ANTT nº 3.658/11, Inciso II:
II - Código Identificador da Operação de Transporte: o código numérico obtido por meio do cadastramento da Operação de Transporte nos sistemas específicos.
Fiscalização Integrada
A FISCALIZAÇÃO DO VALE-PEDÁGIO OBRIGATÓRIO
Instituído pela Lei nº 10.209, de 23 de março de 2001, o Vale-Pedágio obrigatório foi criado com o principal objetivo de atender a uma das principais reivindicações dos caminhoneiros autônomos:a desoneração do transportador do pagamento do pedá gio.Por este dispositivo legal, os embarcadores ou equiparados, passaram a ser responsáveis pelo pagamento antecipado do pedágio e fornecimento do respectivo comprovante, ao transportador rodoviário.A Medida Provisória nº 68, de 04 de setembro de 2002, convertida na Lei nº 10.561, de 13 de novembro de 2002, transferiu à ANTT a competência para regulamentação, coordenação, delegação, fiscalização e aplicação das penalidades, atividades até então desempenhadas pelo Ministério dos Transportes.Com esta alteração da legislação, elimina-se a possibilidade de embutir o custo do pedágio no valor do frete contratado, prática que era utilizada com freqüência, enquanto o pagamento do pedágio era feito em espécie, fazendo com que o seu custo recaísse diretamente sobre o transportador rodoviário de carga.
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Fiscalização Integrada
A FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
IA Lei 10.233, de 5 de junho de 2001,, estabeleceu, em seu artigo 22, inciso VII, que compete à ANTT regulamentar o transporte de cargas e produtos perigosos em rodovias e ferrovias.O regulamento brasileiro do transporte rodoviário de produtos perigosos baseia-se nas recomendações emanadas pelo Comitê de Peritos em Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, que são atualizadas periodicamente, e publicadas no Regulamento Modelo conhecido como ”Orange Book”, bem como no Acordo Europeu para o Transporte Rodoviário.O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por representarem risco para a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, é submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução ANTT nº. 3665/11 e alterações, complementado pelas Instruções Complementares aprovadas pela Resolução ANTT nº. 420/04 e suas alterações, sem prejuízo do disposto nas normas específicas de cada produto.Os documentos citados especificam exigências detalhadas aplicáveis ao transporte rodoviário de produtos perigosos, estabelecendo prescrições referentes à classificação do produto, marcação e rotulagem das embalagens, sinalização das unidades de transporte, documentação exigida entre outras.A Resolução ANTT 420/04 foi resultado da análise da equipe técnica da ANTT, tendo como parâmetro as recomendações internacionalmente praticadas, bem como as contribuições encaminhadas pelos agentes envolvidos em toda a cadeia dessa atividade, quando da submissão do texto da referida resolução a processos de Audiência Pública.Com a implementação dos PGF essa modalidade de fisc alização será intensificada.
A ANTT e a Fiscalização do Transporte
2. A fiscalização como fator deEquilíbrio no mercado do
transporte terrestre
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A ANTT e a Fiscalização do Transporte Terrestre
Por que uma Fiscalização mais abrangente é mais benéfica ao setor e à sociedade ?
-A Fiscalização tem um custo operacional , cujo componente principal é o tempo de retardo na programação de viagem.
Portanto, se a fiscalização é unificada e otimizada, menos tempo se perde neste processo e mais eficiente é o transporte
-A Fiscalização deve objetivar garantir aos contratantes condições adequadas na prestação dos serviços de transporte de carga.
Nos casos em que o descumprimento às Leis, Normas e Regulamentos não é suficientemente evidente quando da tomada de decisão por parte do tomador
do serviço, a parcela sonegada é apropriada unicamente pelo infrator e os custos financeiros e sociais são divididos entre os demais elos da cadeia de
transporte, refletindo na sociedade, como um todo.
A ANTT e a Fiscalização do Transporte Terrestre
Fiscalização Intensiva X Assimetria de Mercado ?
-A Fiscalização deve ter efetividade que desestimule o infrator contumaz a “correr o risco” de não ser flagrado cometendo irregularidades.
Quando a fiscalização é infrequente ou ineficaz, parte dos agentes regulados podem buscar determinar o “custo de oportunidade” de desatenderem às Leis, Normas e Regulamentos. Com isto, aqueles que realizam todos os esforços para cumprirem suas obrigações podem absorver custos adicionais que nem sempre
se revertem em vantagens competitivas.
Por outro lado, sendo a fiscalização efetiva e massificada, o mercado tende a um equilíbrio do custo legal/regulatório, favorecendo os agentes mais eficientes e
tornando visíveis práticas ilegais ou predatórias (sobrepeso, sobrejornada, pagamentos vinculados, etc).
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A ANTT e a Fiscalização do Transporte
3. Panorama Futuro da Fiscalização do Transporte
Modelos de Operação e Fiscalização - PGF
MONITORAMENTO REMOTOModelo FuturoCENTRO DE
SUPERVISÃO OPERACIONAL
USUÁRIO
OPERADORDIGITAÇÃO
OPERADORPISTA
OPERADORATENDIMENTO
OPERADORPRECISÃO
OPERADORFUGA
OPERADORPÁTIO
SUPERVISOR OPERACIONAL
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Modelos de Operação e Fiscalização - PGF
MONITORAMENTO REMOTO
SINIAV – Resoluções nº 212/2006 e 338/2009 do ContranO SINIAV é um protocolo operado por transponderes instalados nos veículos, antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados
A FIGURA DO OPERADOR DE PRECISÃO APENAS SURGE EM CA SOS DE PROBLEMAS COM O SISTEMA AUTOMÁTICO DE IDENTIFICAÇÃO - OCR
A identificação dos veículos (placas e limites de P BT/PBTC) é realizada por dispositivos OCR (identificação automática de placa s) – no futuro, por
dispositivos RFID
MAIOR SEGURANÇA E CONFIABILIDADE
Modelos de Operação e Fiscalização - PGF
MONITORAMENTO REMOTOA partir de um CSO, o agente da ANTT não apenas pode visualizar o que ocorre no
PGF por meio das sete câmeras de monitoramento, como pode acompanhar o tráfego de toda a rodovia, tendo conhecimento de todas as situações que possam interferir nas
operações .
Além deste monitoramento, o agente da ANTT tem acesso a todos os registros do veículo. Em uma tela específica, o agente é alertado de todos os veículos que passam pela balança de precisão com excesso de peso ou outras irregularidades (Ex.: RNTRC
vencido, não antecipação do Vale-Pedágio Obrigatório, etc).
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Modelos de Fiscalização e Operação
A FISCALIZAÇÃO NAS DEPENDÊNCIAS DOS TRANSPORTADORES E EMBARCADORES
-A Informatização e a Integração dos procedimentos Fazendários, ao serem integradas com a fiscalização dos Transportes, oferecem a oportunidade de verificar a regularidade dos temas de competência fiscalizatória da ANTT na
origem do processo de Transporte.
Este tipo de ação estimula a adoção pelos transportadores e embarcadores de procedimentos de gestão compatíveis às exigências legais, fazendo com que toda
a cadeia opere de forma padronizada e aderentes aos normativos do setor.
A ANTT e a Fiscalização do Transporte
4. Distensão da Relação Fiscalizado � Fiscalização
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A ANTT e a Fiscalização do Transporte Terrestre-O Fiscalizado também é usuário de transportes terrestres.
A fiscalização deve ser um indutor do processo de aprimoramento do setor de transportes. Ao trafegar por uma rodovia concedida, o condutor de um veículo submetido à fiscalização é, antes de mais nada, usuário dos serviços regulados
pela ANTT.
-Abordagem Inicial, Ação Fiscalizatória e Vias de Recurso
O Fiscal da ANTT é permanentemente orientado a abordar os fiscalizados com respeito e cordialidade. Os procedimentos de fiscalização devem ocorrer de forma não arbitrária e deixando claro os motivos das eventuais autuações, esclarecendo, ainda, quanto a possibilidade de apresentação de recurso .
- Transparência Pública.
A ANTT estimula a participação da sociedade por meio de Consultas , Chamamentos e Audiências Públicas, assim como mediante Reuniões Participativas e Tomadas de Subsídios, todos divulgados em seu site.
OBRIGADO!
Daniel de CastroCoordenador de Fiscalização da Unidade Regional de São [email protected](11) 3556-4752