ETEC DR. LUIZ CÉSAR COUTO - QUATÁ
SISTEMA AGROSSILVOPASTORIL.
Autores: MATHEUS BERNARDES AMIM PAULO HENRIQUE DA SILVA
THAYENE OLIVEIRA GUEDES E SILVA WEVERTON LOPES DA SILVA
Trabalho apresentado como exigência parcial para Conclusão do Curso Técnico em Agropecuária.
Quatá - SP Dezembro/2009.
ETEC DR. LUIZ CÉSAR COUTO - QUATÁ
SISTEMA AGROSSILVOPASTORIL.
Autores: MATHEUS BERNARDES AMIM PAULO HENRIQUE DA SILVA
THAYENE OLIVEIRA GUEDES E SILVA WEVERTON LOPES DA SILVA
Orientador: WAGNER DOS REIS
Trabalho apresentado como exigência parcial para Conclusão do Curso Técnico em Agropecuária.
Quatá - SP
Dezembro/2009.
DEDICATÓRIA
Dedicamos nosso trabalho primeiramente a Deus, que nos concede
vida e saúde a cada dia. Aos nossos familiares, pais, e amigos, por estarem ao
nosso lado, nos dando forças e paciência para vencermos mais esta etapa, e
de uma maneira especial aos nossos queridos mestres, que com simplicidade,
generosidade e transparência, nos ensinaram, trocaram experiências e deram
tudo de si, para que chegássemos até aqui, esses sim os profissionais mais
importantes da sociedade:
“... Os professores são tão ou mais importantes que os
psiquiatras, os juízes e os generais. Os professores lavram os solos da
inteligência dos jovens, para que eles aprendam a ser pensadores, para que
eles não adoeçam e sejam tratados pelos psiquiatras, para que eles não
cometam crimes e sejam julgados pelos juízes, para que eles não façam
guerras e sejam comandados por generais” (Augusto Cury).
AGRADECIMENTOS
Concluímos o Curso de Técnico em Agropecuária e iniciamos o
curso de nossas vidas profissionais, não encontraremos mãos que nos puxem
para cima nesta nova fase, apenas levamos a certeza de encontrar degraus, os
quais enfrentaremos passo a passo, ritmados e reforçados por aquilo que
aprendemos. Há tantos a agradecer, por se dedicarem tanto a nós, não
somente por terem nos ensinado, mas por terem nos feito aprender. A palavra
mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados e esforçados, aos quais,
sem nomear terão nossos eternos agradecimentos.
A este Colégio, seu corpo de Direção e Administração, que
oportunizaram a janela que hoje vemos ao longe um horizonte superior,
dominado pela mais purificada confiança no mérito e ética aqui presentes. O
Muito Obrigado, é sem dúvidas míseras por tamanha competência.
A nossa família, que nos momentos de nossa ausência
dedicados aos estudos, sempre fizeram entender que o futuro, é feito a partir
da constante dedicação no presente.
Aos nossos amigos e amigas, nossa segunda família, que
fortaleceram os laços da igualdade, num ambiente fraterno e respeitoso, onde
jamais lhes esqueceremos!
Por final, a aquele, que nos permitiu tudo isso, ao longo de
toda a nossa vida, e, não somente nestes seis meses de estudos, a você meu
DEUS, obrigado! Reconhecemos cada vez mais em todos os momentos, que
você é o maior mestre que uma pessoa pode conhecer e reconhecer!
Sucesso, sorte Sempre!
ÍNDICE Página
1. INTRODUÇÃO 1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2
2.1. Definições do Sistema 2
2.2. Benefícios do Sistema Agrossilvopastoril 3
2.3. Planejamento dos Recursos 5
2.4. Eucalipto 6
2.5. Desvantagens 7
2.6. Importância Socioeconômica e Ambiental 7
2.7. Indicações de Espécie 8
2.8. Considerações Gerais Sobre o Plantio 9
3. CONCLUSÃO 11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
5. ANEXOS 13
RESUMO
A produção pecuária Brasileira hoje em dia tem de competir com
diversas outras culturas que podem proporcionam maiores rentabilidades e
para que isso ocorra, a maximização da produtividade tem de ser intensificada.
Uma maneira ambientalmente correta de aumento da renda é a utilização de
sistemas agroflorestais. Esses sistemas são utilizados para produção de
materiais como madeira, alimentos para o homem e também para os animais
promovendo a sustentabilidade. Nesta revisão são abordados aspectos quanto
à utilização do Eucalipto em sistemas agroflorestais com objetivo de
maximização da produtividade.
1. INTRODUÇÃO
O Sistema Agrossilvopastoril, surgiu como alternativa para adequar
a produção agropecuária aos ideais de sustentabilidade. Ganhou expressão,
no final da década de 1980, ao sensibilizar um imenso contingente de
pesquisadores e técnicos, contrários aos princípios da revolução verde e ao
desmatamento das florestas amazônicas.
Consiste em um simples consórcio de árvores e animais, sendo
estes manejados de uma forma igual, no mesmo lugar e com a mesma
finalidade e como alternativa de uso da terra, devem seguir três princípios
básicos de sustentabilidade, ou seja, devem ser economicamente viáveis,
ambientalmente equilibrados e socialmente justos. Assim, as principais razões
para o produtor introduzir árvores em sua propriedade são: ser rentável,
permitir a diversificação de renda e geração de empregos, ter finalidades
protetoras e valor estético.
Já esse trabalho tem como objetivo mostrar as vantagens de se
empregar esse Sistema em uma propriedade rural.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Definições do Sistema
O Sistema Agrossilvopastoril é uma modalidade dos Sistemas
Agroflorestais (SAF’s), em que se combina árvores, cultura agrícola,
forrageira e/ou animais numa mesma área ao mesmo tempo ou de forma
seqüencial, sendo manejados de forma integrada. É a combinação intencional
de árvores, pastagem e gado numa mesma área ao mesmo tempo e
manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade
por unidade de área. Nesses sistemas, ocorrem interações em todos os
sentidos e em diferentes magnitudes. Os sistemas apresentam grande
potencial de benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a
sociedade. São sistemas multifuncionais, onde existe a possibilidade de
intensificar a produção pelo manejo integrado dos recursos naturais evitando
sua degradação, além de recuperar sua capacidade produtiva. Por exemplo, a
criação de animais com árvores dispersas na pastagem, árvores em divisas e
em barreiras de quebra-ventos, podem reduzir a erosão, melhorar a
conservação da água, reduzir a necessidade de fertilizantes minerais,
capturar e fixar carbono, diversificar a produção, aumentar a renda e a
biodiversidade, melhorar o conforto dos animais (SILVA, 2004).
São sistemas agropecuários diversificados e multiestratificados, nos
quais os componentes arbóreos são explorados em associação planejada com
cultivos agrícolas ou pastagem, de maneira simultânea ou seqüencialmente.
Os Sistemas Agrossilvopastoris que somente associam árvores com pastagem,
obviamente, têm também um componente animal, como regra, ruminantes de
médio ou pequeno porte, principalmente bovinos e ovinos. Em geral, os
objetivos principais da integração de ruminantes são: 1) Produzir proteína
animal sem incorporar novas áreas ao sistema de produção; 2) Reduzir os
custos de limpeza das plantas invasoras do sub-bosque através do pastejo de
espécies palatáveis ou danificação e pisoteio das não-palatáveis; 3) Reduzir o
risco de incêndios ao evitar o acúmulo e secagem da vegetação herbácea; 4)
Acelerar a ciclagem de nutrientes da biomassa através da deposição de fezes
e urina e, 5) Prover ingressos adicionais através do aumento da produtividade
da terra. Já, as árvores que compõem os sistemas mantêm ou melhoram as
características químicas e físicas dos solos através dos seguintes processos:
1) Aumento das entradas (matéria orgânica, fixação de N (nitrogênio)
atmosférico pelas leguminosas e absorção de nutrientes); 2) Redução das
perdas (matéria orgânica, nutrientes através da reciclagem e controle da
erosão); 3) Melhoramento das propriedades físicas do solo, inclusive da
capacidade de retenção de água; e, 4) Efeito benéfico sobre os processos
biológicos (nodulação e micorrização) (YOUNG, 1989).
2.2. Benefícios do Sistema Agrossilvopastoril
A técnica é a agrossilvopastoril (SSP), uma combinação de árvores
e pastagem que, ajuda a reduzir a erosão e proporciona bem-estar aos
animais. A recuperação do solo forma pasto com mais nutrientes. Com isso os
animais engordam rápido e a madeira das árvores pode ser vendida para
indústria de celulose e outras (SILVA, 2004).
A integração lavoura-pecuária oferece mais flexibilidade no
investimento. Se uma atividade apresenta melhor perspectiva pode-se investir
mais e ter mais cautela na outra. Para saber no que é melhor investir, é feita
uma análise dos custos de produção por hectare, das previsões climáticas e da
expectativa dos preços do mercado. O Sistema Agrossilvopastoril começa com
a lavoura intercalada com floresta. Depois da colheita, planta-se o capim para a
criação do gado, favorecendo o bem-estar animal. A melhora da fertilidade do
solo se deve ao acúmulo de matéria orgânica, que renova o ciclo de nutrientes
e aumenta a eficiência dos fertilizantes. No curto prazo, o produtor conta com a
renda da agricultura; em médio prazo, com a pecuária. Mais adiante,
dependendo da escolha, poderá vender a madeira para indústrias ou
carvoarias (DANIEL et al, 1999).
O Sistema é uma alternativa do uso da terra, contribuindo para
reduzir os problemas decorrentes do desmatamento e da degradação de
diferentes ecossistemas. Além do mais, apresentam vantagens em relação às
monoculturas no que diz respeito à otimização da utilização dos recursos
naturais, ao seqüestro de carbono para a redução do efeito estufa, tema tão
discutido, atualmente. A consorciação de culturas pelos Sistemas
Agrossilvopastoris podem fornecer bens, serviços e diversificação de produtos
na propriedade, tais como: cerca viva, sombra para culturas agrícolas e
animais, quebra ventos, produção de adubos verdes, madeira, lenha, forragem,
produtos medicinais e alimentos, dentre outros; além de ser uma alternativa
para auxiliar na reversão do processo de degradação ambiental (DICKEN &
VERGANA, 1990).
2.3. Planejamento dos Recursos
A escolha das espécies envolvidas é de fundamental importância
para o sucesso e sustentabilidade do sistema. No entanto, essa escolha não é
uma tarefa fácil, uma vez que esses sistemas são complexos e a formação,
longevidade e persistência das plantas envolvidas estão diretamente
relacionadas à interação entre solo x plantas x animal x condições ambientais x
recurso financeiro do produtor. Desta forma deve-se atentar qual o nível
tecnológico, os recursos possíveis para implementação do sistema, as
condições edafoclimáticas da área, a finalidade de produção, as espécies e ou
cultivares, hábitos de crescimento, bem como o potencial produtivo esperado.
A implantação do sistema deve-se considerar alguns fatores como adubação
adequada, espaçamento, arranjos dos componentes do sistema, densidade,
porém por si só a implantação não garante o sucesso desse sistema, tendo-se
então, que atentar para os fatores que levam a isso, que entre eles estão o
planejamento, plantio correto e manejo do sistema como um todo (CARVALHO
& ALVIM, 2001).
Os técnicos e profissionais têm que ter uma visão de integração dos
componentes do sistema como um todo e não considerá-los isoladamente.
Embora, o sistema seja mais complexo em relação ao monocultivo, a
necessidade de uma maior atenção e tomadas de decisões não deve ser tidos
como limitantes para a implantação desses sistemas em potenciais. Os
Sistemas Agrossilvopastoris são determinados por três princípios básicos de
sustentabilidade, ou seja, devem ser economicamente viáveis, ambientalmente
equilibrados e socialmente justos (SILVA, 2004).
2.4. Eucalipto
O eucalipto é originário da Austrália e da Indonésia, chegou ao Brasil
em 1825 como planta ornamental. Sua utilização para fins econômicos só teve
início em 1903, quando passou a ser empregado na produção de dormentes
ferroviários e lenha para alimentar as locomotivas da época. Dele tudo se
aproveita tudo se transforma. Da fibra se faz a celulose para a produção de
diversos tipos de papel, tecido sintético e cápsulas de remédios. A madeira é
utilizada na produção de móveis, acabamentos refinados da construção civil,
pisos, postes e mastros para barcos. Dele também se obtém o óleo essencial
usado em produtos de limpeza, alimentícios, perfumes e remédios. Sem falar
do mel de alta qualidade produzido a partir do pólen de suas flores. Além
dessas utilidades, o cultivo de eucaliptos tem outras vantagens: a) Absorve
grande quantidade de CO2 (gás carbônico) da atmosfera, diminuindo a
poluição e o calor e combatendo o efeito estufa; b) Recupera solos exauridos
pelo cultivo e queimadas e controla a erosão; c) Mantém a cobertura do solo
pela deposição dos resíduos florestais; d) Contribui para regular o fluxo e a
qualidade dos recursos hídricos; e) Fornece matéria-prima para produtos
indispensáveis em nossas vidas; f) É uma fonte de riquezas econômicas e
sociais; g) Gera empregos e mantém o homem no campo. Além das
contribuições do uso de eucalipto em sistemas agroflorestais, ainda podemos
incluir outras quanto ao uso em sistemas agrossilvopastoris como: a) Aumento
na taxa de lotação das pastagens; b) Maior permanência da umidade nos solos
devido ao sombreamento; c) Melhoria na saúde dos animais; d) Conforto
térmico aos animais; e) Proteção das pastagens contra geadas (BERTOLA,
2006).
2.5. Desvantagens
Uma desvantagem aparente da introdução do eucalipto em
pastagens é necessidade de se isolar a área plantada, por um período mínimo
de 2-3 anos. Há trabalhos, no entanto que mostram que dependendo da
espécie de eucalipto e do solo onde o sistema esteja sendo plantado, no início
do segundo ano aos animais já podem entrar na área. Além disso, há situações
onde a pastagem necessita ser reformada, quando normalmente os animais
são retirados da área para permitir essa operação. Em áreas onde a pastagem
ainda não foi implantada pode-se associar a espécie florestal com culturas
agrícolas nos primeiros anos (SILVA, 2004).
2.6. Importância Socioeconômica e Ambiental
O Setor Florestal Brasileiro conta com, aproximadamente, 530
milhões de hectares de Florestas Nativas, 43,5 milhões de hectares em
Unidades de Conservação Federal e 4,8 milhões de hectares de Florestas
Plantadas com Pinus, Eucalipto e Acácia-Negra. Essas florestas plantadas
visam à garantia do suprimento de matéria-prima para as indústrias de papel e
celulose, siderurgia a carvão vegetal, lenha, serrados, compensados e lâminas
e, painéis reconstituídos (aglomerados, chapas de fibras e MDF (medium
density fiberboard)). Apesar da participação das plantações florestais estarem
aumentando em todos os segmentos em relação a das Florestas Nativas, o
setor acredita que com base nas expectativas de crescimento de demanda,
haverá uma necessidade de plantio em torno de 630 mil hectares ao ano, ao
invés dos 200 mil hectares atuais. A Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS),
distribui essa necessidade de plantio como sendo: 170 mil ha/ano para
celulose, 130 mil ha/ano para madeira sólida, 250 mil ha/ano para carvão
vegetal e 80 mil ha/ano para energia. Com base nesses dados observa-se a
importância do eucalipto por ser uma espécie de uso múltiplo com possibilidade
de atender a todos os segmentos acima descritos, principalmente para papel e
celulose e energia onde historicamente deu contribuição especial (MEDRADO,
2003).
2.7. Indicações de Espécie
O Brasil em termos climáticos para o cultivo do eucalipto possui
duas regiões: tropical e subtropical. A região sudeste, predominantemente
tropical e não sujeita a geadas de forte intensidade, concentra a maior área de
plantio. Esse é primeiro parâmetro que delimita o uso das espécies de
Eucalipto para plantio. O outro é a finalidade do uso da matéria-prima do
Eucalipto (DICKEN; VERGANA, 1990).
Para atender demandas regionais, a Embrapa em parceria com
empresas privadas e instituições públicas avalia desde 1985, 12 importantes
espécies em 172 experimentos localizados em nove estados. Esses estudos,
ao lado do aperfeiçoamento das técnicas silviculturais, vem propiciando, nas
últimas décadas, a expansão da produção pelo aumento da área plantada e
pela melhoria na produtividade. Cerca de 3 milhões de hectares já são
plantados com Eucaliptos, e em alguns casos, o rendimento se aproxima dos
50 m3 de madeira por hectare/ano (RIBASKI, 2003).
2.8. Considerações Gerais Sobre o Plantio
O plantio é uma das operações mais importantes para o sucesso da
implantação de florestas. A adoção do sistema adequado requer uma definição
clara de objetivos e usos potenciais dos produtos e subprodutos que se espera
da floresta. O sucesso de um plantio e a obtenção de povoamentos produtivos
e com madeira de qualidade deve ser pautado por práticas silviculturais como:
a escolha e limpeza da área, controle de pragas e doenças, definição do
método de plantio e tratos culturais (SILVA, 2004).
O plantio se caracteriza pela colocação da muda no campo. Pode
ser mecanizado, manual ou semi mecanizado, dependendo da topografia,
recursos financeiros e disponibilidade de mão de obra e/ou equipamentos. a) O
plantio mecanizado ou semi mecanizado aplica-se onde a topografia é plana
possibilitando o uso de plantadoras tracionadas por tratores. As plantadoras,
normalmente, fazem o sulcamento, distribuem o adubo e efetivam o plantio. No
sistema semi mecanizado, as operações de preparo de solo e tratos culturais
são mecanizados, o plantio propriamente dito é manual. b) O plantio manual e
recomendado para áreas declinadas ou em situações onde não é viável o uso
de maquinas agrícolas (SILVA; et al, 2003).
Alguns fatores importantes devem ser definidos previamente antes
do plantio propriamente dito, com destaque para o espaçamento de plantio, as
operações de manejo, os tratos culturais e a adubação das mudas.
Constituem-se operações básicas para a implantação de um maciço florestal o
preparo de solo e plantio. O Plantio deve ser feito em linhas duplas ou triplas
de 1,5 m entre plantas e 3,0 m entre linhas, distanciadas entre si em 10, 20 ou
40 metros, permitindo uma produção simultânea de madeira de boa qualidade
e alimentos, uma vez que esta configuração possibilita maior penetração de luz
solar para o desenvolvimento das espécies do sub-bosque (culturas agrícolas
ou pastagens) (SILVA; et al, 2003).
Em áreas planas pode-se direcionar as linhas de plantio no sentido
leste-oeste, evitando com isso excesso de sombra para as culturas associadas.
Em terrenos dobrados pode-se plantar as árvores utilizando curvas em nível,
como normalmente adotam os pecuaristas do noroeste do Paraná, plantando
as árvores diretamente sobre os terraços que são construídos para estabilizar o
solo, que por serem arenosos são bastante suscetíveis à erosão (RIBASKI,
2003).
3. CONCLUSÃO
Através da revisão feita, observou-se uma nova maneira de se obter
a sustentabilidade no trabalho agrícola, consorciando a bovinocultura de corte
com a plantação de eucalipto. Esse consórcio traz vários benefícios ao
produtor rural, que aproveita a mesma área para implementar duas produções,
a de eucalipto e a de gado, além de ter a vantagem de manejar os dois de uma
única forma, facilitando a vida do produtor rural. Esse sistema apresenta
também grande potencial econômico e ambiental, gerando duas rendas
diferentes, juntamente com a proteção do solo e preservação do meio
ambiente. Para se implantar um Sistema Agrossilvopastoril é preciso de um
bom planejamento e de acordo com o mesmo é possível observar se o sistema
dará certo ou não, pois ele varia de uma propriedade para outra.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
YOUNG, A.; - Conservação de Agroflorestas. Cuiabá: Revista Mundo Rural: 1989. 276 p.
CARVALHO, M.M.; ALVIM, M.J.; - Sistemas Agroflorestais Pecuários: Opções de sustentabilidade para áreas tropicais e subtropicais. Juiz de Fora: Revista Embrapa gado de Leite: FAO, 2001. 414 p.
DANIEL, O.; COUTO, L.; GARCIA, R.; PASSOS, C.A.M.; - Proposta para padronização da terminologia empregada em sistemas agroflorestais no Brasil. Viçosa: Revista Árvore: 1999. 29 p. MAC DICKEN, K.G.; VERGARA, N.; - Introdução de agroflorestas. Classificação e manejo de agroflorestas. Rio de Janeiro: Revista Interciência, 1990. 1-30 p.
SILVA, V. P.; 2004, <http://painelflorestal.com.br/exibeNews.php?id=4683> acessado em 13/11/2009.
BERTOLA, A.; 2006, Eucalipto verdades mentiras. <http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc009.pdf> Acessado em 09/10/2009.
MEDRADO, M. J. S. .; 2003, Importância econômica. <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/01> acessado em 16/10/2009.
SILVA, H. D.; BELLOTE A. F. J., FERREIRA C. A. ; 2003, Considerações gerais sobre o plantio. <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/04> acessado em 20/11/2009.
RIBASKI, J.; 2003, Cultivo do Eucalipto. <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/09_01_sistemas_silvipastoris.htm> acessado em 27/11/2009.
5. ANEXOS