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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO CEAR DIRETORIA DE GESTO DE PESSOAS COORDENADORIA GERAL DE SELEO E CONCURSOS CONCURSO PBLICO CARREIRA TCNICO-ADMINISTRATIVA EDITAL 04/GR-IFCE/2011 CARGO: TCNICO EM ELETROTCNICA LNGUA PORTUGUESATEXTO 1 UM AMIGO POR UM DEFUNTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 Quanto outra pessoa que teve a fora obliterativa, foi o meu colega Escobar que no domingo, antes do meio-dia, veio ter a Mata-cavalos. Um amigo supria assim um defunto, e tal amigo que durante cerca de cinco minutos esteve com a minha mo entre as suas, como se me no visse desde longos meses. Voc janta comigo, Escobar? Vim para isto mesmo. Minha me agradeceu-lhe a amizade que me tinha, e ele respondeu com muita polidez, ainda que um tanto atado, como se carecesse de palavra pronta. J viste que no era assim, a palavra obedecia-lhe, mas o homem no sempre o mesmo em todos os instantes. O que ele disse, em resumo, foi que me estimava pelas minhas boas qualidades e aprimorada educao; no seminrio todos me queriam bem, nem podia deixar de ser assim, acrescentou. Insistia na educao, nos bons exemplos, "na doce e rara me" que o cu me deu... Tudo isso com a voz engasgada e trmula. Todos ficaram gostando dele. Eu estava to contente como se Escobar fosse inveno minha. Jos Dias desfechou-lhe dois superlativos, tio Cosme dois capotes, e prima Justina no achou tacha que lhe pr; depois, sim, no segundo ou terceiro domingo, veio ela confessar-nos que o meu amigo Escobar era um tanto metedio e tinha uns olhos policiais a que no escapava nada. So os olhos dele, expliquei. Nem eu digo que sejam de outro. So olhos refletidos, opinou tio Cosme. Seguramente, acudiu Jos Dias; entretanto, pode ser que a senhora D. Justina tenha alguma razo. A verdade que uma coisa no impede outra, e a reflexo casa-se muito bem curiosidade natural. Parece curioso, isso parece, mas... A mim parece-me um mocinho muito srio, disse minha me. Justamente! confirmou Jos Dias para no discordar dela. Quando eu referi a Escobar aquela opinio de minha me (sem lhe contar as outras, naturalmente), vi que o prazer dele foi extraordinrio. Agradeceu, dizendo que eram bondades, e elogiou tambm minha me, senhora grave, distinta e moa, muito moa... Que idade teria? J fez quarenta, respondi eu vagamente por vaidade. No possvel! exclamou Escobar. Quarenta anos! Nem parece trinta; est muito moa e bonita. Tambm a algum h de voc sair, com esses olhos que Deus lhe deu; so exatamente os dela. Enviuvou h muitos anos? Contei-lhe o que sabia da vida dela e de meu pai. Escobar escutava atento,perguntando mais, pedindo explicao das passagens omissas ou s escuras. Quando eu lhe disse que no me lembrava nada da roa, to pequenino viera, contou-me duas ou trs reminiscncias dos seus trs anos de idade, ainda agora frescas. E no contvamos voltar roa? No, agora no voltamos mais. Olhe, aquele preto que ali vai passando, de l.Toms! Nhonh! Estvamos na horta da minha casa, e o preto andava em servio; chegou-se a ns e esperou. casado, disse eu para Escobar. Maria onde est? Est socando milho, sim, senhor. Voc ainda se lembra da roa, Toms? Alembra, sim, senhor. Bem, v-se embora. Mostrei outro, mais outro, e ainda outro, este Pedro, aquele Jos, aquele outro Damio... Todas as letras do alfabeto, interrompeu Escobar. Com efeito, eram diferentes letras, e s ento reparei nisto; apontei ainda outros escravos, alguns com os mesmos nomes, distinguindo-se por um apelido, ou da pessoa, como Joo Fulo, Maria Gorda, ou de nao como Pedro Benguela, Antnio Moambique... E esto todos aqui em casa? perguntou ele. No, alguns andam ganhando na rua, outros esto alugados. No era possvel ter todos em casa. Nem so todos os da roa; a maior parte ficou l. O que me admira que D. Glria se acostumasse logo a viver em casa da cidade, onde tudo apertado; a de l naturalmente grande. No sei, mas parece. Mame tem outras casas maiores que esta; diz porm que h de morrer aqui. As outras esto alugadas. Algumas so bem grandes, como a da Rua da Quitanda...

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Conheo essa; bonita. Tem tambm no Rio Comprido, na Cidade-Nova, uma no Catete... No lhe ho de faltar tetos, concluiu ele sorrindo com simpatia. Caminhamos para o fundo. Passamos o lavadouro; ele parou um instante a, mirando a pedra de bater roupa e fazendo reflexes a propsito do asseio; depois continuamos. Quais foram as reflexes no me lembra agora; lembra-me s que as achei engenhosas, e ri, ele riu tambm. A minha alegria acordava a dele, e o cu estava to azul, e o ar to claro, que a natureza parecia rir tambm conosco. So assim as boas horas deste mundo. Escobar confessou esse acordo do interno com o externo, por palavras to finas e altas que me comoveram; depois, a propsito da beleza moral que se ajusta fsica, tornou a falar de minha me, "um anjo dobrado", disse ele.ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Texto de referncia: Obras Completas de Machado de Assis, vol. I, Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994. Publicado originalmente pela Editora Garnier, Rio de Janeiro, 1899.Disponvel em

01. Das acepes da palavra obliterativa, que se encontram abaixo, a que mais se adequa ao sentido em que aparece no fragmento Quanto outra pessoa que teve a fora obliterativa, foi o meu colega Escobar (...), linha 1, A) fazer desaparecer ou desaparecer pouco a pouco; apagar(-se). B) fazer sair ou fazer deixar de existir; destruir, eliminar, suprimir. C) fechar-se ou fechar a cavidade de; obstruir(-se). D) carimbar (selo, bilhete), para que no possa ser utilizado outra vez. E) fazer esquecer ou ficar esquecido. 02. De acordo com o texto, correto inferir que A) Escobar foi bem aceito por todas as pessoas da casa de Bentinho. B) Dona Glria (a me de Bentinho) era uma mulher idosa. C) Dona Glria procurava manter os escravos sempre perto dela. D) Justina alimentava desconfianas sobre Escobar. E) Jos Dias costumava opor-se s opinies de Dona Glria. 03. Nos fragmentos abaixo, extrados do texto, temos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem: I. Jos Dias desfechou-lhe dois superlativos, tio Cosme dois capotes (...), linhas 12 e 13 II. (...) veio ela confessar-nos que o meu amigo Escobar era um tanto metedio (...), linha 14 III. A mim parece-me um mocinho muito srio, (...), linha 22 IV. No lhe ho de faltar tetos, (...), linhas 57 A) I. metfora; II. metonmia; III. eufemismo; IV. silepse. B) I. elipse; II. hiprbole; III. eufemismo; IV. sindoque. C) I. zeugma; II. metfora; III. pleonasmo; IV. silepse. D) I. hiprbole; II. hiprbato; III. pleonasmo; IV. sindoque. E) I. zeugma; II. hiprbato; III. pleonasmo; IV. sindoque. 04. A orao destacada em (...) o cu estava to azul, e o ar to claro, que a natureza parecia rir tambm conosco., linhas 60 e 61, expressa ideia de A) consequncia. B) concesso. C) conformidade. D) comparao. E) condio. 05. Passando, corretamente, os verbos dos fragmentos abaixo, extrados do texto, que se encontram no imperativo afirmativo, para o imperativo negativo, temos, respectivamente, Olhe, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!, linha 35. Bem, v-se embora., linha 42. A) No olhes, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!; Bem, no se v embora. B) No olhe, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!; Bem, no se v embora. C) No olhes, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!; Bem, no se vs embora. D) No olhe, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!; Bem, no vades embora. E) No olhes, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!; Bem, no vades embora. 06. Observe as acepes do substantivo reminiscncias. I. Aquilo do qual se recorda; lembrana; recordao. II. Recordao vaga, quase apagada. III. Faculdade de reter na memria e reproduzir os conhecimentos adquiridos. IV. Recordao gradativa que o homem tem das ideias que contemplou em estado puro, antes da sua encarnao; anamnese.

As que mais se adequam ao sentido que se apresenta no fragmento (...) contou-me duas ou trs reminiscncias dos seus trs anos de idade, ainda agora frescas, linha 33, so A) I e IV. B) I e III. C) I e II. D) II e IV. E) III e IV. 07. Assim como em (...) Quais foram as reflexes no me lembra agora; (...), linha 59, est correta a regncia do verbo lembrar em A) lembrou-me o caso de outro indivduo infeliz. B) lembrou do caso de outro indivduo infeliz. C) lembrei-me o caso de outro indivduo infeliz. D) lembrei do caso de outro indivduo infeliz. E) lembraram do caso de outro indivduo infeliz. 08. Considere, verdadeiras (V) ou falsas (F), as assertivas, acerca das comunicaes oficiais do IF Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia. Em seguida, marque a alternativa que apresenta a sequncia correta: ( ) No cabealho de ofcios, memorandos, portarias e outros documentos oficiais, o nico emblema a ser utilizado ser o braso com as Armas Nacionais. ( ) O timbre dos papis de expediente poder ter o braso e os dizeres "Repblica Federativa do Brasil". ( ) O fecho das comunicaes oficiais tem como finalidade nica arrematar o texto. ( ) Para todas as modalidades de comunicao oficial, deve-se utilizar apenas, como fecho, o termo respeitosamente. A sequncia correta A) V V F F. C) F V V F. E) V F F F. B) V F F V. D) F F V V.

09. O uso do ponto de exclamao nas frases No possvel! exclamou Escobar. (...), linha 28, e No, agora no voltamos mais. Olhe, aquele preto que ali vai passando, de l. Toms!, linha 35, indicam, do ponto de vista semntico, A) espanto chamamento. B) espanto surpresa. C) indignao assombro. D) clera dor. E) entusiasmo espanto. 10. A alterao da posio do pronome oblquo, em relao ao verbo, se mantm de acordo com a lngua culta padro em A) Minha me agradeceu-lhe a amizade que me tinha (...), linha 6 Minha me agradeceu-lhe a amizade que tinha-me. B) (...) a palavra obedecia-lhe, mas o homem no sempre o mesmo em todos os instantes.(...), linhas 7 e 8 A palavra lhe obedecia, mas o homem no sempre o mesmo em todos os instantes. C) (...) no seminrio todos me queriam bem (...), linha 9 no seminrio todos queriam-me bem D) Contei-lhe o que sabia da vida dela e de meu pai. (...), linha 31 Lhe contei o que sabia da vida dela e de meu pai. E) (...) Quando eu lhe disse que no me lembrava nada da roa (...), linha 32 Quando eu lhe disse que no lembrava-me nada da roa. TEXTO 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Segundo um novo estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, pessoas com depresso leve, ou seja, com sintomas menos intensos da doena, tambm podem se beneficiar com o uso de antidepressivos. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira na verso online do peridico Journal of Clinical Psychiatry, se ope a levantamentos anteriores que haviam identificado efeitos positivos desses medicamentos somente em pacientes com quadros de depresso grave. "Atualmente existe uma concepo vlida de que, se uma pessoa no tem um quadro de depresso to grave e que no dura tanto tempo, ela pode melhorar sozinha ou somente com terapias", afirma David Hellerstein, mdico da Universidade de Columbia e um dos autores do estudo. Para ele, porm, a deciso dos profissionais de receitar ou no antidepressivos no deve se basear necessariamente no grau do problema, mas sim na persistncia dos sintomas. "Pacientes que conseguem melhorar, aps algumas semanas, com mudana na dieta ou praticando atividades fsicas no precisam dos medicamentos", disse o mdico agncia Reuters. "Porm aqueles com depresso mais persistente devem ser avaliados e os antidepressivos podem ser uma boa opo, mesmo para sintomas moderados da doena." Foram coletados dados de seis estudos diferentes feitos no prprio Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York entre os anos de 1985 e 2000. Ao todo, essas pesquisas analisaram as caractersticas de 825 pessoas com depresso moderada e duradoura. Em metade dos casos, os pacientes que tomaram antidepressivos apresentaram uma melhora mais acentuada nos sintomas depressivos do que aqueles que receberam placebo. "Esse resultado suficiente para os profissionais cogitarem recomendar esse tratamento", afirma o

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estudo. Porm, os pesquisadores ressaltam que isso no significa que todas as pessoas com depresso leve devam receber antidepressivos, j que pacientes com esse problema costumam responder bem a psicoterapias. Alm disso, os medicamentos podem apresentar efeitos colaterais para o organismo.Disponvel em

11. Sobre o texto acima, incorreto afirmar-se que A) pessoas com depresso leve devem usar antidepressivos. B) h um consenso atualmente de que pacientes com depresso leve melhoram com terapias e at mesmo sozinhos. C) o fator determinante para a indicao do uso de antidepressivos deve ser necessariamente a persistncia dos sintomas. D) pesquisas anteriores identificavam a eficincia de medicamentos somente em pacientes com depresso grave. E) os pacientes que tomaram placebo durante a pesquisa tiveram uma melhora menos acentuada nos sintomas depressivos do que os que tomaram antidepressivos. 12. correto afirmar-se que, dos itens abaixo, I. Placebo um tipo de medicamento de efeito e durao curtos. II. O tratamento da depresso envolve muitos fatores, entre eles mudanas de alimentao e prtica de atividade fsica. III. A psicoterapia acompanhada de antidepressivos garante o sucesso no tratamento da depresso. A) somente I est correta. C) somente III est correta. E) todas esto erradas. B) somente II est correta. D) todas esto corretas.

13. Assim como em cogitarem, linha 21, so grafadas com G: A) beringela, tigela, gentileza, gerimum. B) giboia, gerimum, gerir, gesto. C) Agiota, gria, estrangeiro, viagem. D) Monge, argila, beringela, lage. E) gesto, geito, lage, tigela. 14. Usa-se vrgula pelo mesmo motivo que na expresso destacada Para ele, porm, a deciso dos profissionais de receitar ou no antidepressivos no deve se basear necessariamente no grau do problema, mas sim na persistncia dos sintomas, linhas 9 a 11, no item A) Fortaleza, 15 de maio de 2011. B) Ora, Patrcia, no diga bobagens. C) Era uma senhora sria, ntegra e sincera. D) Os cerrados esto produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos. E) Fortaleza, a cidade do sol, j tem um trnsito catico. 15. O sinal de crase est empregado incorretamente em A) queremos uma pizza moda italiana B) assisti pea que est em cartaz. C) no vendemos prazo. D) respondeu s perguntas do interrogatrio com muita segurana. E) chegamos s nove horas. Para responder questo 16, leia a tirinha abaixo.

Disponvel em

16. No ltimo quadrinho, so usados dois pontos na fala da Mafalda, por se tratar de A) um vocativo. B) uma citao. C) um aposto. D) uma enumerao. E) uma fala da personagem. Leia o texto abaixo, para responder s questes 17 a 20. ________ n. 118/2009/GR Em 7 de maio de 2009. Ao Senhor Chefe do Departamento de Administrao Assunto: Instalao de microcomputadores 1. Nos termos do Plano Geral de informatizao, solicitamos a ______1_______ verificar a possibilidade de que sejam instalados trs microcomputadores neste Departamento. 2. Ressaltamos que o equipamento seja dotado de disco rgido e de monitor padro EGA. Quanto a programas, haver necessidade de dois tipos: um processador de textos e outro gerenciador de banco de dados. 3. Sugerimos que o treinamento de pessoal para operao dos micros esteja a cargo da Seo de Treinamento do Departamento de Modernizao, cuja chefia j manifestou seu acordo a respeito. 4. Mencionamos, por fim, que a informatizao dos trabalhos deste Departamento ensejar racional distribuio de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma melhoria na qualidade dos servios prestados. Atenciosamente, [nome] [cargo] Disponvel em 17. Considerando-se as normas de redao oficial, a estrutura do documento acima de um A) ofcio. B) memorando. C) correio eletrnico. D) requerimento. E) aviso. 18. O pronome de tratamento que completa adequadamente a lacuna 1 do texto A) Vossa Senhoria. B) Vossa Eminncia. C) Vossa Magnificncia. D) Vossa Excelncia. E) Sua Excelncia. 19. Sobre as normas tcnicas de redao oficial, correto afirmar-se que A) a conciso, a clareza, a objetividade e a formalidade contribuem para que seja alcanada a pessoalidade necessria em documentos oficiais. B) em comunicaes oficiais, deve sempre prevalecer a linguagem tcnica. C) aviso e ofcio so modalidades de comunicao oficial completamente diferentes. D) o memorando a modalidade de comunicao entre unidades administrativas de diferentes rgos. E) o memorando segue o modelo do padro ofcio. 20. O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder A) Senhor. B) Excelentssimo Senhor. C) Vossa Eminncia. D) Magnfico Senhor. E) Eminentssimo Senhor.

CONHECIMENTOS ESPECFICOS21. No sistema internacional de unidades (SI), o comprimento, a potncia eltrica, a tenso eltrica e o tempo so, respectivamente, expressos em A) milmetro, cavalo-vapor(CV), ohm e hora. B) metro, watt, volt e segundo. C) centmetro, house-power(hp),watt e minuto. D) metro, ohm, volt e watt. E) centmetro, volt, ohm e segundo.

22. A resistncia eltrica equivalente entre os pontos A e B, para o circuito mostrado na figura abaixo, , aproximadamente,10 K 20 10 K

10 K 10

10

10 10

10 K

A

B

A) 5 . C) 20 . E) 40 K. 23. A corrente i, no circuito mostrado na figura, abaixo 47 47

B) 10 . D) 20 K.

30

20

i10

10

60 V

A) 0,0 A. C) 1,0 A. E) 2,0 A.

B) 0,5 A. D) 1,5 A.

24. O movimento ordenado de suas cargas eltricas, devido ao de um campo eltrico estabelecido em seu interior, pela aplicao de uma ddp entre suas extremidades, A) resistncia eltrica. B) tenso eltrica. C) potncia eltrica. D) corrente eltrica. E) energia eltrica. 25. Um motor monofsico de 1CV, 220Vac, 60Hz e fator de potncia igual a 0,85 ligado numa tomada em 220Vac, 60 Hz. A corrente nominal de funcionamento do motor A) 1,44 A. B) 2,50 A. C) 3,15 A. D) 4,75 A. E) 3,94 A. 26. No faz parte da estrutura interna de um disjuntor termomagntico A) rel eletromagntico. B) rel trmico. C) contato mvel. D) cmera de extino de arco eltrico. E) reator. 27. A ligao que obtida, se interligarmos todos os finais (ou todos os incios) dos enrolamentos de um motor, onde o ponto correspondente interligao chamado de neutro, A) estrela. B) tringulo. C) srie. D) paralelo. E) mista. 28. falsa a explicao do termo da opo A) ATERRAMENTO Ligao terra de todas as partes metlicas no energizadas de uma instalao, incluindo o NEUTRO da rede e da instalao. B) CAIXA DE MEDIO Caixa lacrvel, destinada instalao do(s) medidor(es) e seus acessrios. Esta caixa deve abrigar somente os equipamentos de medio e a proteo geral. C) CARGA INSTALADA a soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados, em condies de entrar em funcionamento. D) FUSVEL Equipamento destinado a proteger os condutores e os demais equipamentos contra sobrecarga e curto-circuito. E) DISJUNTOR TERMOMAGNTICO DIFERENCIAL RESIDUAL o equipamento destinado a proteger pessoas e instalaes eltricas contra incndio, corrente de fuga, curto-circuito e sobrecargas.

29. O dispositivo eletromecnico, que faz a ligao eltrica de condutores, entre si ou a uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou no fora mecnica e conduzindo corrente eltrica, o A) conector. B) disjuntor. C) rel eletromagntico. D) fusvel. E) interruptor duplo. 30. O dispositivo de manobra (mecnico) e de proteo, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condies normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condies anormais, especificadas do circuito, como as de curto-circuito, A) o conector. B) o disjuntor. C) o interruptor simples. D) o fusvel. E) a chave seccionadora. 31. Um motor trifsico de 3CV, 380Vac, tem um fator de potncia igual a 0,85 e 6 terminais. Considerando-se que = 1,73, a corrente nominal do motor A) 1,55 A. B) 2,15 A. C) 5,45 A. D) 3,95 A. E) 6,45 A. 32. A tenso de sada Vo, no circuito mostrado na figura abaixo, 10 K +2V 5 K

-4V

10 K

+

Vo

A) 0 V. C) +2 V. E) -6 V.

B) -2 V. D) +4 V.

33. A seguir, mostrada a curva caracterstica de um LED. O valor do resistor que deve ser utiizado, para limitar a corrente neste LED, em aproximadamente 10 mA, no circuito mostrado na figura abaixo, Id (mA) 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 1 2 3 4 5 6 7

Vd (V)

R

+12 V

A) 390 . C) 910 . E) 1200 .

B) 470 . D) 1000 .

34. O grfico que melhor representa o comportamento da tenso Vo x t, para o circuito mostrado na figura abaixo, no momento em que a chave S fechada,

S C

Vo +E V R

Vo A) B)

Vo

Vo C)

0

t

0 Vo E)

t

0

t

Vo D)

0

t

0

t

35. A tenso de sada Vo, para o circuito mostrado na figura abaixo, considerando-se os transistores de silcio com Vbe = 0,6V e cc = 200, +24V T1 Vo

2K 390

1K T2

1K Vz=5,6V

A) 5,6 V. C) 8,6 V. E) 15,6 V.

B) 6,2 V. D) 12 V.

36. Um motor eltrico trifsico de 6 terminais, 220/380Vac, 60 Hz, tem os enrolamentos construdos com 6 polos que se distribuem, alternadamente, ao longo da periferia do ncleo magntico. A rotao deste motor ser de A) 600 rpm. B) 900 rpm. C) 1000 rpm. D) 1200 rpm. E) 1800 rpm. 37. Sobre a partida direta na ligao dos motores eltricos trifsicos , incorreto afirmar-se que A) em motor trifsico de gaiola, dever ser direta, por meio de contatores. Deve-se ter em conta que para um determinado motor, as curvas de conjugado e corrente so fixas, independente da carga, para uma tenso constante. B) provoca elevada queda de tenso no sistema de alimentao da rede, causando interferncia em equipamentos instalados no sistema. C) o sistema de proteo dever ser sobredimensionado, evitando falhas no sistema. D) devido imposio das concessionrias de energia eltrica que limitam a queda de tenso da rede de alimentao, pode-se usar um sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida. E) a mais simples das ligaes dos motores eltricos. 38. O valor do erro absoluto (EA) mximo, em Volts, de um instrumento de medio, com a medio de tenso indicada em 200 V por um Voltmetro de classe de preciso 1,5, cuja escala graduada seja de 0 a 300 V, A) 4,5 V. B) 3 V. C) 2 V. D) 1,5 V. E) 1 V. 39. Observe os principais componentes bsicos internos de um instrumento de medio, descritos na figura. a = Gancho (bobinado secundrio do TC) b = Retificador c = Resistor Shunt para medies amperimtricas d= Escala e = Terminais f = Seletor de escala g = Resistor de amortecimento para medies voltimtricas

Este instrumento o A) alicate volt-amperimetro. C) ampermetro. E) ohmimetro.

B) voltmetro. D) medidor de aterramento.

40. O dispositivo de manobra destinado a interromper a corrente do circuito, pela fuso do seu elo fusvel, sendo o mesmo envolto em areia, para propiciar a extino do arco eltrico, o A) fusvel Diazed. B) disjuntor. C) fusvel tipo cartucho. D) disjuntor DR. E) interruptor duplo. 41. A regulagem do rel de sobrecarga, para comandos eltricos, feita pela A) corrente nominal. B) corrente de partida. C) corrente de carga. D) tenso nominal. E) potncia nominal. 42. Os rels trmicos possuem uma inrcia natural que representa A) desvantagem, pois prolonga a sobrecarga e exige o uso de fusveis B) desvantagem, pois atrasa o disparo do rel nas sobrecargas C) vantagem, pois permite que a corrente de partida atue com ligeira sobrecarga D) vantagem, pois o disparo do rel feito com os picos de corrente E) desvantagem, pois no interfere no funcionamento do rel.

43. Os fusveis NH tm sua melhor aplicao para A) corrente de motores eltricos indutivos. C) cargas resistivas intermitentes. E) redes eltricas residenciais. 44. Os fusveis NH so do tipo A) rosca Edson. C) rpido. E) vidro transparente.

B) cargas com pico de corrente. D) cargas capacitivas indistintamente.

B) retardado. D) cartucho.

45. A indicao da queima, nos fusveis do tipo Diazed ou NH feita pelo(a) A) espoleta. B) cpsula. C) disparador. D) lmpada de prova. E) lmpada de sinalizao. 46. As tenses de placa que um motor de induo trifsico (MIT) deve ter, para que possa partir com chave estrelatriangulo (Y-), numa rede cuja tenso de linha de 380Vac, so A) 220Vac, 3 terminais. B) 380Vac, 3 terminais. C) 660Vac, 3 terminais. D) 220/380Vac, 6 terminais. E) 380/660Vac, 6 terminais. 47. O tipo de componente do estado slido, que utilizado no circuito de potncia de um inversor de frequncia, e o tipo de modulao empregada para a formao da onda senoidal de sada do inversor so, respectivamente, A) transistores TJB e modulao de pulso. B) transistores IGBTs e modulao PWM. C) transistores FET e modulao de som. D) transistores TUJ e modulao PWM. E) transistores TJB e modulao de som. 48. A correlao entre o componente e a sua funo operacional, considerando-se os diversos componentes empregados nos circuitos de comandos industriais, est verdadeira em A) contator: proteo do MIT contra sobrecarga. B) rel bimetlico: proteo contra curto-circuito, geralmente no circuito de fora. C) boto de comando: proteo contra curto-circuito, geralmente no comando. D) chave soft-starter: temporizao de operao de outros componentes no circuito. E) chave pacco: liga/desliga, de ao atravs do movimento manual. 49. A correlao entre alguns dados caractersticos essenciais e necessrios para a utilizao correta dos instrumentos eltricos de medio, est correta em A) calibre do instrumento: o valor mnimo, da grandeza mensurvel, que o instrumento capaz de medir. B) classe de exatido do instrumento: representa o limite de erro, garantido pelo fabricante do instrumento, que se pode cometer em qualquer medida efetuada com este instrumento. C) sensibilidade: caracterstica de um instrumento de medio que exprime a relao entre o valor da grandeza medida e o fundo da escala da indicao. D) resoluo: maior incremento que se pode assegurar na leitura de um instrumento, o que corresponde menor diviso marcada na escala do instrumento. E) repetibilidade: propriedade de um instrumento de, em condies idnticas, indicar vrios valores para uma determinada grandeza medida. 50. A figura mostra a escala de um Wattimetro.

Os smbolos indicados no mostrador do instrumento so, respectivamente, A) sistema eletrodinmico, corrente alternada, posio vertical e tenso de isolao de 1 KV. B) sistema ferro mvel, corrente contnua, posio horizontal e tenso de isolao de 100 Volts. C) sistema de bobina mvel, corrente contnua e alternada, posio inclinada e tenso de isolao de 1 Volt. D) sistema ressonante, corrente alternada, posio vertical e tenso de isolao de 1 KV. E) sistema eletrodinmico, corrente continua e alternada, posio vertical e tenso de isolao de 1 KV.

51. As tenses de sada Vo, para o circuito mostrado na figura abaixo, para a chave CH aberta e fechada so, respectivamente, Considere: = 1,41 e = 3,14Vo 12V 220V 12V CH 1K

+ 1000uF

A) 5,38 V e 12 V. C) 12 V e 16,92 V. E) 10,77 V e 16,92 V.

B) 7,64 V e 12 V. D) 10,77 V e 12 V.

52. Supondo-se que a escala de um ampermetro de 0 500 A mostre uma leitura de 150 A e que foi utilizado um TC de 100/5A, a real corrente do sistema eltrico e a corrente do instrumento so, respectivamente, A) 150 A e 5 A. B) 150 A e 1 A. C) 300 A e 5 A. D) 150 A e 1,5 A. E) 150 A e 5 A. 53. A norma define os graus de proteo dos equipamentos eltricos por meio das letras caractersticas IP, seguidas por dois algarismos. O primeiro e o segundo algarismo representam, respectivamente, A) o grau de proteo contra penetrao de corpos slidos estranhos e contato acidental; e o grau de proteo contra penetrao de gua no interior do motor quanto menor o grau, maior a proteo. B) o grau de proteo contra penetrao de corpos slidos estranhos e contato acidental; e o grau de proteo contra penetrao de gua no interior do motor quanto maior o grau, maior a proteo. C) o grau de proteo contra penetrao de gua no interior do motor; e o grau de proteo contra penetrao de corpos slidos estranhos e contato acidental quanto menor o grau, maior a proteo. D) o grau de proteo contra penetrao de gua no interior do motor; e o grau de proteo contra penetrao de corpos slidos estranhos e contato acidental quanto maior o grau, maior a proteo. E) o grau de proteo contra penetrao de corpos slidos estranhos e contato acidental; e o grau de proteo contra penetrao de gua no interior do motor quanto maior o grau, menor a proteo. 54. A figura representa o acionamento de um motor eltrico trifsico. I. Circuito Retificador (ponte retificadora a diodos) II. Circuito Intermedirio (filtro capacitivo) III. Circuito de sada (chave eletrnica, neste caso formada por transistores)

Este acionamento a partida A) direta do motor eltrico. C) com chave compensadora do motor eltrico. E) com inversor de frequncia.

B) estrela-tringulo do motor eltrico. D) soft-starter do motor eltrico.

55. A figura mostra um circuito que permite controlar a potncia dissipada na lmpada, atravs da combinao de duas chaves: S1 e S2.200W/220V

S1

S2

220V

Se a lmpada de 200W/220V, o valor da potncia dissipada na lmpada, se o circuito for ligado a uma fonte de 220 Vac e a chave S1 estiver aberta e a chave S2 estiver fechada, A) 25 W. B) 50 W. C) 100 W. D) 141 W. E) 200 W. 56. A sequncia da contagem realizada pelo contador sncrono, mostrado no circuito da figura abaixo, admitindo-se que Q1 o bit mais significativo, Q1 Q0

clock

J

SET

Q

J

SET

Q

K

CLR

Q

K

CLR

Q

A) Q1Q0 = 00 01 10 11. C) Q1Q0 = 00 10 01 11. E) Q1Q0 = 11 10 00 01.

B) Q1Q0 = 11 10 01 00. D) Q1Q0 = 10 11 01 00.

57. A figura mostra a tabela verdade para um circuito lgico combinacional com trs variveis: C, B e A. C 0 0 0 0 1 1 1 1 B 0 0 1 1 0 0 1 1 A 0 1 0 1 0 1 0 1 Y 0 0 1 1 1 1 0 0

A expresso lgica simplificada para a sada Y deste circuito A) Y = A + B B) Y = B . C + A . B. C) Y = B + C D) Y = A . B + C . E) Y = A . B + C 58. A figura mostra um circuito de um regulador srie de tenso, utilizando o 7805 (Regulador Srie Integrado para 5 Volts). +20V 1 7805 2 Iq=5mA 3 Vo

1K

1K

Nas condies mostradas na figura, correto afirmar-se que a tenso de sada Vo A) +5,0 Volts. B) +10,0 Volts. C) +12,5 Volts. D) +15,0 Volts. E) +20,0 Volts.

59. A figura representa o diagrama de fora para partida de um motor de induo trifsico.

Este esquema refere-se partida A) direta. C) estrela-tringulo. E) soft-starter.

B) srie-paralelo. D) com chave compensadora.

60. A carga de uma instalao industrial 40 kW, com fator de potncia indutivo 0,8. Deseja-se corrigir o fator de potncia, para que seja unitrio. Neste caso, necessrio acrescentar um banco de capacitores com potncia reativa de A) 84 kVAr. B) 60 kVAr. C) 48 kVAr. D) 30 kVAr. E) 24 kVAr.


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