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Page 1: Testes de Hipótese

Dr Hermano Alexandre

Doutorando em Saúde Coletiva

Mestre em Saúde Pública

Especial ista em auditor ia de sistemas de saúde

Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará

Testes de Hipótese

Page 2: Testes de Hipótese

Significância estatística

Intervalos de confiança

Inferência estatística

Tópicos essenciais da aula

Page 3: Testes de Hipótese

Testes de hipótese

Teste t de student

Teste F

Teste chi quadrado

Intervalos de confiança

Inferência estatística

Tópicos

Page 4: Testes de Hipótese

Visa testar qual a probabilidade de que um determinado resultado encontrado em uma determinada amostra seja somente devido ao acaso.

Teste de hipótese

Page 5: Testes de Hipótese

Em inglês, hypothesis

Em alemão, Hypothese

Em latim, hypothesis

...

Vem de: base(hipo) de uma proposição(thesis).

O que é hipótese?

Page 6: Testes de Hipótese

O que é hipótese?

População

Amostr

a

100 Obesos

100 Não obesos

Page 7: Testes de Hipótese

Obesos –

120, 113, 167, 100, 98, 76, 129, ...

Média - 122

37 Pré diabéticos

Não obesos –

98, 90, 100, 73, 200, 103, 78, ...

Média – 98

13 Pré diabéticos

O que é hipótese?

Page 8: Testes de Hipótese

O acaso (erro tipo I)

Por que testar a hipótese

Page 9: Testes de Hipótese

Hipóteses de um Teste

Ho - Hipótese Nula

H1 - Hipótese Alternativa

Page 10: Testes de Hipótese

Hipóteses de um Teste

Ho - Hipótese Nula - hipótese que será

suposta inicialmente como verdadeira.

É, basicamente, a negação do que o pesquisador deseja provar.

Page 11: Testes de Hipótese

Hipóteses de um Teste

H1 - Hipótese Alternativa - hipótese que será aceita, se os dados mostrarem evidências suficientes para a rejeição da hipótese nula.

Geralmente, é a própria hipótese da pesquisa.

Page 12: Testes de Hipótese

Exemplo

Ho: Em média, as vendas não aumentam com a introdução da

propaganda.

H1: Em média, as vendas aumentam com a introdução da propaganda.

Ho: Em média, o IAM não diminui com uso de aspirina.

H1: Em média, o IAM diminui com o uso de aspirina.

Page 13: Testes de Hipótese

Exemplo

Suspeita-se que uma moeda, utilizada em jogo de azar, seja viciada, isto é, que a probabilidade de sair “cara” seja diferente de 50%.

Page 14: Testes de Hipótese

Hipóteses

Ho: p = 0,5 (a probabilidade é 50%)

H1: p = 0,5 (a probabilidade não é 50%)

p - probabilidade de cara.

Page 15: Testes de Hipótese

Amostra

Para se tomar a decisão de se aceitar, ou não, que a moeda seja honesta, tomou-se uma amostra com 10 lançamentos e observou-se o número de caras.

(variável X - estatística do teste).

Page 16: Testes de Hipótese

ValorEsperado

Qual é o valor esperado para o número de caras (variável X - estatística do teste) se a probabilidade for realmente 50%?

5 caras

Page 17: Testes de Hipótese

Resultado da amostra

Valor esperado se a probabilidade for realmente 50%: 5 caras.

Situação 1: Valor obtido: X = 10 caras. Qual seria a conclusão?

Situação 2: Valor obtido: X = 7 caras. Qual seria a conclusão?

Page 18: Testes de Hipótese

Desvio Observado

Valor esperado seHo for verdadeira

Valor observadona amostra

Desvioocorreu porque Ho é falsa ?

ocorreu por acaso? (Ho verdadeira)

Page 19: Testes de Hipótese

Cada um para uma finalidade específica

Tipo de variável

Distribuição da variável

Paramétricos

Não paramétricos

Quantidade de amostras

Amostras relacionadas ou não

Tipos de testes estatísticos

Page 20: Testes de Hipótese

Numéricas?

T de student

Teste F

ANOVA

Mann Whitney

Categóricas?

Chi quadrado

Análise de verossimilhança

Kendall`s Tau B

Tipos de variáveis

Page 21: Testes de Hipótese

Paramétricas

Teste T

Anova

Não paramétricas

Mann Whitney

Chi quadrado

*Kolmogorov Smirnov

Distribuição de variáveis

Page 22: Testes de Hipótese

Duas?

Mann Whitney

Teste T

Chi quadrado

K?

Kruskall Wallis

Chi quadrado

ANOVA

Quantidade de amostras

Page 23: Testes de Hipótese

Com controle?

McNemar

Wilcoxon

Sem controle?

Teste T

Chi quadrado

Relação entre amostras

Page 24: Testes de Hipótese

Fórmula matemática

Valor lançado em uma curva

Como funciona um teste?

Page 25: Testes de Hipótese

Valor de p

Como funciona um teste?

Page 26: Testes de Hipótese

Utilizado para comparar duas médias, variáveis paramétricas, não relacionadas, duas amostras

Obesos –

120, 113, 167, 100, 98, 76, 129, ...

Média - 122

37 Pré diabéticos

Não obesos –

98, 90, 100, 73, 200, 103, 78, ...

Média – 98

13 Pré diabéticos

Teste T

T(Médias)

Page 27: Testes de Hipótese

Utilizado para comparar duas variâncias, variáveis paramétricas ou não, não relacionadas, K amostras

Obesos –

120, 113, 167, 100, 98, 76, 129, ...

Média - 122

37 Pré diabéticos

Não obesos –

98, 90, 100, 73, 200, 103, 78, ...

Média – 98

13 Pré diabéticos

Teste F (ANOVA)

F(Variâncias)

Page 28: Testes de Hipótese

Utilizado para comparar duas categorias, variáveis paramétricas, não relacionadas, duas amostras

Vários tipo de chi quadrado

Ideia ->

Teste chi quadrado

Obesos Não Obesos

Pré diabéticos 37(50) 13(50)

Não Pré diabéticos

63(50) 87(50)

Page 29: Testes de Hipótese

Utilizado para comparar duas categorias, variáveis paramétricas, não relacionadas, duas amostras

Obesos –

120, 113, 167, 100, 98, 76, 129, ...

Média - 122

37 Pré diabéticos

Não obesos –

98, 90, 100, 73, 200, 103, 78, ...

Média – 98

13 Pré diabéticos

Teste chi quadrado

X2(Categorias)

Page 30: Testes de Hipótese

As medidas de tendência central apresentam valores que podem assumir até um certo limite com uma certa confiança

O limite mais utilizado é o de 95%

Médias 122 (IC 95% 110 – 134)

Médias 98 (IC 95% 86 – 110)

Intervalo de confiança

Page 31: Testes de Hipótese

Generalizar uma proposição retirada de uma amostra para uma população.

Critérios de causalidade;

Viéses.

Inferência estatística

Page 32: Testes de Hipótese

Inferência estatística

PopulaçãoConjectura (hipótese) sobre o comportamento de variáveis

AmostraResultados reais obtidos

Decisão sobre a admissibilidade da hipótese

Page 33: Testes de Hipótese

Probabilidade de Significância (ps) – Valor de p

Probabilidade da estatística do teste acusar um resultado tão (ou mais) distante do esperado quanto o resultado ocorrido na amostra observada.

Pode ser compreendida como a probabili-dade do desvio observado ter ocorrido por acaso se a hipótese nula for verdadeira.

Page 34: Testes de Hipótese

Desvio Observado

Valor esperado seHo for verdadeira

Valor observadona amostra

Desvio

ocorreu porque Ho é falsa ?

ocorreu por acaso? (Ho verdadeira)

Page 35: Testes de Hipótese

Situação 1

A amostra apresentou 10 caras.

Se p = 0,5, a probabilidade da amostra apresentar X = 10 (ou X=0) caras é:

Page 36: Testes de Hipótese

Situação 1

ps = 0,002 ou 0,2%

X0.0010.01

0.044

0.117

0.205

0.246

0.205

0.117

0.044

0.010.001

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Page 37: Testes de Hipótese

Conclusão...

ps = 0,2% (probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso)

Qual seria a conclusão?

Rejeita-se Ho, ou seja, não se admite que o desvio tenha ocorrido por acaso.

Page 38: Testes de Hipótese

Situação 2

A amostra apresentou 7 caras.

Se p = 0,5, a probabilidade da amostra apresentar X = 7 ou mais (ou X=3 ou menos) caras é:

Page 39: Testes de Hipótese

Situação 2

ps = 0,344 ou 34,4%

X0.0010.01

0.044

0.117

0.205

0.246

0.205

0.117

0.044

0.0060.001

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Page 40: Testes de Hipótese

Conclusão...

ps = 34,4% (probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso)

Qual seria a conclusão?

Aceita-se Ho,ou seja, não se pode afirmar que o desvio não tenha ocorrido por acaso.

Page 41: Testes de Hipótese

Decisão

Se a probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso for considerável (ps alta), não há evidências para se rejeitar Ho. Aceita-se Ho.

Quando a probabilidade do desvio ter ocorrido por acaso for considerada pequena (ps baixa), há evidências para a rejeição de Ho. Rejeita-se Ho.

Page 42: Testes de Hipótese

VALOR DE P

O nível de significância () é o limite para a probabilidade de significância a partir do qual se passa a rejeitar a hipótese nula do teste.

Representa a probabilidade tolerável de se rejeitar Ho quando esta for verdadeira.

Os valores mais comuns para o nível de significância são 5%, 10% e 1%.

Page 43: Testes de Hipótese

Força de associação (maior proporção de imc elevado e pré-diabetes)

Consistência ( Se repetido o estudo, encontra-se o mesmo resultado)

Especificidade (todos os imc elevados teriam pré-diabetes)

Temporalidade (primeiro vem o imc alto, depois a pré-diabetes)

Critérios de causalidade

Page 44: Testes de Hipótese

Gradiente biológico (Maior imc, maior glicemia de jejum)

Plausibilidade (Faz sentido relacionar imc e pré-diabetes?)

Coerência (Existe teoria que contradiz?)

Evidência experimental (Se engordarmos uma pessoa ela adquire pré-diabetes?)

Critérios de causalidade

Page 45: Testes de Hipótese

Decorre do fato de não se utilizar a população inteira

Viés de seleção

Viés de estimativa

Viés de financiamento

Viéses

Page 46: Testes de Hipótese

Obrigado!

Dúvidas ou sugestões?

[email protected]


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