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Page 1: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

UNIVERSIDADE FUMEC

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA ndash FEA

Engenharia Civil

Ana Luiza Pinto Saraiva

Bruna de Souza Cruz Arauacutejo

Lucas Catatildeo de Carvalho

Maria Gabriela Marques Meireles Marinho

Pedro Henrique Lucas Dias

TRABALHO FINAL DE CURSO

Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade

de SarzedoMG

Professor orientador Joseacute Carlos Feres Ervilha

Belo Horizonte

Dezembro 2014

Ana Luiza Pinto Saraiva

Bruna de Souza Cruz Arauacutejo

Lucas Catatildeo de Carvalho

Maria Gabriela Marques Meireles Marinho

Pedro Henrique Lucas Dias

TRABALHO FINAL DE CURSO

Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade

de SarzedoMG

Trabalho Final de Curso apresentado agrave

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da

Universidade FUMEC como requisito para a

conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil

Belo Horizonte

Dezembro 2014

Ana Luiza Pinto Saraiva

Bruna de Souza Cruz Arauacutejo

Lucas Catatildeo de Carvalho

Maria Gabriela Marques Meireles Marinho

Pedro Henrique Lucas Dias

TRABALHO FINAL DE CURSO

Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade de

SarzedoMG

Trabalho Final de Curso apresentado agrave

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da

Universidade FUMEC como requisito para a

conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil

_____________________________________

Prof Joseacute Carlos Feres Ervilha (Orientador)

Universidade Fumec

_____________________________________

Prof Eduardo Mesquita

Universidade Fumec

_____________________________________

Prof

Convidado da banca

_____________________________________

Profa Me Eliane Silva Ferreira Almeida

(Responsaacutevel pela disciplina)

Belo Horizonte 19 de Setembro de 2014

RESUMO

O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso

do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como

premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de

SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes

visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do

municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e

Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de

Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento

tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi

elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo

por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e

conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho

deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da

regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os

conflitos de trafego no local

Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima

Permitidardquo 25

Figura 9 Metodologia de Estudo 26

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres 29

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias 31

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 31

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 32

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias 32

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33

Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento 35

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

41

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47

Figura 33 Curva Simples 48

Figura 34 Metodologia deste trabalho 49

Figura 35 Aacuterea em estudo 50

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma 61

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 2: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

Ana Luiza Pinto Saraiva

Bruna de Souza Cruz Arauacutejo

Lucas Catatildeo de Carvalho

Maria Gabriela Marques Meireles Marinho

Pedro Henrique Lucas Dias

TRABALHO FINAL DE CURSO

Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade

de SarzedoMG

Trabalho Final de Curso apresentado agrave

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da

Universidade FUMEC como requisito para a

conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil

Belo Horizonte

Dezembro 2014

Ana Luiza Pinto Saraiva

Bruna de Souza Cruz Arauacutejo

Lucas Catatildeo de Carvalho

Maria Gabriela Marques Meireles Marinho

Pedro Henrique Lucas Dias

TRABALHO FINAL DE CURSO

Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade de

SarzedoMG

Trabalho Final de Curso apresentado agrave

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da

Universidade FUMEC como requisito para a

conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil

_____________________________________

Prof Joseacute Carlos Feres Ervilha (Orientador)

Universidade Fumec

_____________________________________

Prof Eduardo Mesquita

Universidade Fumec

_____________________________________

Prof

Convidado da banca

_____________________________________

Profa Me Eliane Silva Ferreira Almeida

(Responsaacutevel pela disciplina)

Belo Horizonte 19 de Setembro de 2014

RESUMO

O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso

do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como

premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de

SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes

visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do

municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e

Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de

Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento

tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi

elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo

por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e

conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho

deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da

regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os

conflitos de trafego no local

Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima

Permitidardquo 25

Figura 9 Metodologia de Estudo 26

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres 29

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias 31

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 31

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 32

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias 32

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33

Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento 35

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

41

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47

Figura 33 Curva Simples 48

Figura 34 Metodologia deste trabalho 49

Figura 35 Aacuterea em estudo 50

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma 61

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 3: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

Ana Luiza Pinto Saraiva

Bruna de Souza Cruz Arauacutejo

Lucas Catatildeo de Carvalho

Maria Gabriela Marques Meireles Marinho

Pedro Henrique Lucas Dias

TRABALHO FINAL DE CURSO

Estudo de acesso da MG-040 para os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na cidade de

SarzedoMG

Trabalho Final de Curso apresentado agrave

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da

Universidade FUMEC como requisito para a

conclusatildeo do Curso de Engenharia Civil

_____________________________________

Prof Joseacute Carlos Feres Ervilha (Orientador)

Universidade Fumec

_____________________________________

Prof Eduardo Mesquita

Universidade Fumec

_____________________________________

Prof

Convidado da banca

_____________________________________

Profa Me Eliane Silva Ferreira Almeida

(Responsaacutevel pela disciplina)

Belo Horizonte 19 de Setembro de 2014

RESUMO

O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso

do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como

premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de

SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes

visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do

municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e

Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de

Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento

tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi

elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo

por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e

conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho

deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da

regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os

conflitos de trafego no local

Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima

Permitidardquo 25

Figura 9 Metodologia de Estudo 26

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres 29

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias 31

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 31

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 32

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias 32

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33

Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento 35

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

41

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47

Figura 33 Curva Simples 48

Figura 34 Metodologia deste trabalho 49

Figura 35 Aacuterea em estudo 50

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma 61

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 4: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

RESUMO

O trabalho acadecircmico apresentado refere-se agrave disciplina Trabalho Final de Curso

do curso de Engenharia Civil da Universidade FUMEC O trabalho teve como

premissa a pesquisa de problemas relacionados agrave infraestrutura do municiacutepio de

SarzedoMG situado na regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) Apoacutes

visitas e pesquisas junto a oacutergatildeos puacuteblicos e companhias prestadoras de serviccedilos do

municiacutepio apurou-se a precariedade do acesso agrave MG-040 pelos bairros Satildeo Pedro e

Santa Rita Considerando que os dois bairros citados estatildeo fora do centro de

Sarzedo e em crescimento o acesso realizado em um mesmo entroncamento

tornasse um problema crescente para a qualidade de vida de seus habitantes foi

elaborado um estudo de acesso ao Bairro Satildeo Pedro e ao Bairro Santa Rita tendo

por base normas vigentes oacutergatildeos competentes estudos de implantaccedilatildeo e

conhecimentos teacutecnicos adquiridos ao longo do curso A aplicaccedilatildeo deste trabalho

deseja melhorar a seguranccedila e qualidade de vida dos motoristas e moradores da

regiatildeo assim como resguardar a integridade fiacutesica dos pedestres e minimizar os

conflitos de trafego no local

Palavras-chave TFC Sarzedo acesso seguranccedila

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima

Permitidardquo 25

Figura 9 Metodologia de Estudo 26

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres 29

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias 31

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 31

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 32

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias 32

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33

Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento 35

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

41

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47

Figura 33 Curva Simples 48

Figura 34 Metodologia deste trabalho 49

Figura 35 Aacuterea em estudo 50

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma 61

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 5: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo 13

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente 16

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada 20

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres 21

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo 23

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular 24

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo 24

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima

Permitidardquo 25

Figura 9 Metodologia de Estudo 26

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo 29

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres 29

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo 30

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias 30

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias 31

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 31

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias 32

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias 32

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias 33

Figura 20 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias 34

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento 35

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo 36

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia 37

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade 38

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees 40

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

41

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47

Figura 33 Curva Simples 48

Figura 34 Metodologia deste trabalho 49

Figura 35 Aacuterea em estudo 50

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma 61

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

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PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

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Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 6: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

41

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria 41

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto 42

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente 43

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento 43

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem 44

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos 44

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais 47

Figura 33 Curva Simples 48

Figura 34 Metodologia deste trabalho 49

Figura 35 Aacuterea em estudo 50

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais 55

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo 58

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma 61

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 7: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19 25

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 27

Tabela 3 Distacircncia de reserva 27

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade 28

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a

velocidade regulamentada da via 38

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees 45

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo 45

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo 52

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias 53

Tabela 10 Distacircncia de reserva 59

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem 60

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade 60

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade 61

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade 61

Tabela 15 Raio utilizado no projeto 62

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas 63

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 8: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

LISTA DE SIGLAS

- Por cento

A-32 ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica tracircnsito de pedestres

A-32b ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica passagem sinalizada de

pedestres

BHTransndash Empresa de Transporte e Tracircnsito de Belo Horizonte

Centranndash Conselho De Ensino De Tracircnsito

CO - Veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

Contranndash Conselho Nacional De Tracircnsito

CTB ndash Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

Denatranndash Departamento Nacional de Tracircnsito

DERMG ndash Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

Detran - Departamento De Tracircnsito

DL ndash Distancia de Legibilidade

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DP ndash Distacircncia de Percepccedilatildeo

DR ndash Distacircncia de Reserva

FTPndash Faixa de travessia de pedestres

FTP-1ndash Faixa de travessia de pedestres tipo zebrada

FTP-2 ndash Faixa de travessia de pedestres tipo paralela

IBGEndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IPEA ndash Instituto de Pesquisa Econocircmica Aplicada

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 9: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

LBOndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linhas de borda de pista

LFO-3ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo horizontal que indica linha dupla contiacutenua

LREndash Linhas de Retenccedilatildeo

LRVndash Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

MGndash Minas Gerais

PRFndash Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal

R-1ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica parada obrigatoacuteria

R-19ndash Referente agrave sinalizaccedilatildeo vertical que indica velocidade maacutexima

permitida

RMBHndash Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte

UFPRndash Universidade Federal Do Paranaacute

UFRGS ndash Universidade Federal do Rio Grande do Sul

VMDAT ndash Volume Meacutedio Diaacuterio Anual de Traacutefego

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

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acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 10: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 OBJETIVOS 15

21 Objetivo Geral 15

22 Objetivo Especiacutefico 15

3 JUSTIFICATIVA 15

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo 17

42 Seguranccedila no Tracircnsito 17

421 Traffic calming 18

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito 21

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical 22

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placas 25

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal 33

44 Interseccedilotildees 39

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo 42

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS 49

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO 50

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS 52

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz 52

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040 53

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040 59

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro 62

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 64

REFEREcircNCIAS 65

ANEXOS 69

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 11: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

13

1 INTRODUCcedilAtildeO

O municiacutepio de Sarzedo pertence ao estado de Minas Gerais obteve sua

emancipaccedilatildeo em dezembro de 1995 atraveacutes da Lei Federal nordm 12030 e foi

incorporado agrave regiatildeo metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 1997 Distante

aproximadamente 31 km da capital o municiacutepio se encontra em uma posiccedilatildeo

geograacutefica favoraacutevel devido ao faacutecil acesso agraves rodovias federais BR-381 e BR-262 e

agrave rodovia estadual MG-040 (DER 2014) Em consequecircncia de sua localizaccedilatildeo o

municiacutepio atrai diversas empresas impactando diretamente sua infraestrutura

Segundo o IBGE em 2010 Sarzedo possuiacutea uma populaccedilatildeo de 25814 habitantes

distribuiacutedas em uma aacuterea de 6213 kmsup2 Apoacutes um estudo reunindo dados dos censos

realizados em 2000 e 2010 estimou-se que em 2018 o municiacutepio chegaraacute a uma

populaccedilatildeo de 32646 habitantes assim como mostra a Figura 1

Figura 1 Graacutefico do Crescimento Populacional de Sarzedo

Fonte IBGE 2010 Adaptado pelos autores 2014

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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66

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Urbanizadas Disponiacutevel

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

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lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

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4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

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Acesso em 19082014

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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 12: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

14

Apoacutes visitas ao municiacutepio e estudos visando uma melhoria na mobilidade urbana e

qualidade de vida da populaccedilatildeo verificou-se a necessidade de organizar e

reordenar as condiccedilotildees de acesso aos Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita pela MG-040

atraveacutes do estudo apresentado neste trabalho Ambos os bairros satildeo novos e tecircm

um grande potencial de crescimento acompanhando o atual desenvolvimento do

municiacutepio Com isso seria possiacutevel fomentar ainda mais essa expansatildeo melhorando

os acessos que direcionam a populaccedilatildeo aos equipamentos de interesse social

Desta forma o estudo realizado propotildee a ordenaccedilatildeo dos acessos atraveacutes de ilhas

de canalizaccedilatildeo que facilitam o acesso da MG-040 aos bairros e

consequentemente dos bairros agrave MG-040 (FIG 2) para conduzir de forma segura

natildeo soacute a populaccedilatildeo local como todo o traacutefego de veiacuteculos e pedestres que circular

pelo trecho

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 13: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

15

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho eacute a elaboraccedilatildeo de estudo de acesso da rodovia MG-040

aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro do municiacutepio de Sarzedo ndash MG visando

beneficiar a populaccedilatildeo local e tambeacutem os visitantes da cidade proporcionando

maior seguranccedila e conforto para todos os transeuntes

22 Objetivo Especiacutefico

Observada a projeccedilatildeo do crescimento populacional do municiacutepio (FIG1) e

considerando que este inserido na Regiatildeo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)

eacute um importante polo industrial eacute natural a presenccedila de deficiecircncias na

infraestrutura e urbanizaccedilatildeo principalmente nos bairros recentemente criados

Atraveacutes de visitas in loco foram identificadas dificuldades para o acesso de veiacuteculos

da MG-040 aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro bem como na travessia de

pedestres

Assim sendo tomou-se por objetivo especiacutefico deste trabalho

estudar as condiccedilotildees atuais da rodovia e de sua sinalizaccedilatildeo

averiguar de acordo com as normas do Departamento de Estradas e

Rodagem (DER) oacutergatildeo regulamentador da rodovia MG-040 as mudanccedilas

possiacuteveis de serem executadas

estudar e projetar a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo para facilitar o

acesso local

estudar e projetar a implantaccedilatildeo e melhoria de sinalizaccedilotildees horizontais e

verticais

3 JUSTIFICATIVA

Durante a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico feito para o municiacutepio de Sarzedo ficou

constatada a necessidade de implantaccedilatildeo de um acesso da MG-040 para os bairros

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 14: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

16

Santa Rita e Satildeo Pedro De acordo com a Figura 2 eacute possiacutevel verificar o estado atual

do local e a necessidade de locaccedilatildeo de um acesso regulamentado registrando-se

ausecircncia de sinalizaccedilotildees viaacuterias miacutenimas necessaacuterias ao acesso aos bairros

Tambeacutem verificou-se que em vaacuterios trechos natildeo existe pavimentaccedilatildeo ou que a

mesma encontra desgastada com grande quantidade de buracos e vegetaccedilatildeo

invadindo a pista

Considerando o processo atual de desenvolvimento destes bairros a falta de

acessos regulamentado dificulta a circulaccedilatildeo de veiacuteculos e pedestres refletindo na

seguranccedila e aumentando o risco de acidentes

A proposta de estudo apresentada busca entatildeo adequar tais acessos agraves demandas

do crescimento populacional local

Figura 2 Registros dos acessos e da MG-040 atualmente

Fonte Autores 2014

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

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DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

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67

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

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4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 15: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

17

4 REFERENCIAL TEOacuteRICO

41 Importacircncia da Urbanizaccedilatildeo

Urbanizaccedilatildeo eacute o processo de modificaccedilatildeo das caracteriacutesticas rurais para as

caracteriacutesticas urbanas Poreacutem pode indicar tambeacutem os trabalhos necessaacuterios para

atribuir infraestrutura agrave uma aacuterea como aacutegua esgoto gaacutes eletricidade e serviccedilos

urbanos como transporte educaccedilatildeo e sauacutede

No Brasil a urbanizaccedilatildeo ocorreu de forma desorganizada e raacutepida Para que uma

zona fosse urbanizada dependia-se dos recursos encontrados no local A

urbanizaccedilatildeo ganhou forccedila no seacuteculo XX graccedilas agrave industrializaccedilatildeo que trouxe muitos

progressos para o paiacutes como o iniacutecio da iluminaccedilatildeo e do saneamento baacutesico

Considerando o histoacuterico brasileiro existe uma estreita relaccedilatildeo entre crescimento

econocircmico e o niacutevel de urbanizaccedilatildeo de uma cidade Mesmo que nem toda cidade

urbanizada seja desenvolvida toda cidade desenvolvida deve ser urbanizada

Uma cidade urbanizada atrai inuacutemeros investimentos Poreacutem quando mal planejada

pode gerar problemas sociais e econocircmicos sendo necessaacuterias intervenccedilotildees para

melhoria de vida para a populaccedilatildeo (IPEA 2014)

Com o notado crescimento da populaccedilatildeo de Sarzedo e a recente chegada de novas

induacutestrias faz-se necessaacuterio atualizar o planejamento urbano destinando-se maior

atenccedilatildeo agraves aacutereas ainda pouco habitadas a fim de evitar ou minimizar complicaccedilotildees

futuras

42 Seguranccedila no Tracircnsito

O transporte de pessoas e produtos eacute uma das atividades elementares para o

desenvolvimento soacutecio econocircmico do municiacutepio e do cidadatildeo poreacutem a circulaccedilatildeo

vias terrestres pode provocar uma seacuterie de efeitos negativos como

Alto consumo de recursos naturais

poluiccedilatildeo

congestionamento

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 16: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

18

acidentes

Os conflitos no tracircnsito ocorrem desde o iniacutecio dos tempos e piorou tanto em

quantidade quanto em gravidade quando surgiram os primeiros veiacuteculos

automotores A primeira morte no tracircnsito envolvendo um carro eacute datada de 1896

Mais de cem anos apoacutes este marco estima-se que o total de oacutebitos seja mais de 25

milhotildees (Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2014) sem mencionar as pessoas

que sobreviveram aos traumas com as mais diversas sequelas

O novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) em vigor desde 1998 tem como

principal objetivo reduzir as taxas de mortalidade em acidentes de tracircnsito Para tal

ldquoo Novo Coacutedigo prevecirc vaacuterias medidas no sentido de aprimorar a educaccedilatildeo no

tracircnsito e para o tracircnsitordquo (VASCONCELOS e LIMA 2014) aleacutem de estabelecer

multas elevadas e condenaccedilotildees judiciais para punir os infratores

Outros meacutetodos foram desenvolvidos ao longo dos anos para tornar o tracircnsito mais

seguro para pedestres e motoristas Alguns deles seratildeo citados neste trabalho

como a regulamentaccedilatildeo do sentido do traacutefego velocidades maacuteximas na via e

localizaccedilatildeo de travessia de pedestres entre outros

Um meacutetodo relativamente novo que vem sendo muito implantado em vaacuterias cidades

brasileiras e em outros paiacuteses e que merece destaque eacute o traffic calming

421 Traffic calming

O termo traffic calming eacute aplicado agraves intervenccedilotildees feitas nas vias com o intuito de

trazer mais seguranccedila para os motoristas e pedestres reduzindo as possibilidades

de traacutefego em alta velocidade e direccedilatildeo perigosa Essas intervenccedilotildees satildeo muito

comuns no norte europeu e na Austraacutelia mas natildeo muito na Ameacuterica em geral A

primeira vez que esse termo foi utilizado foi em 1985 pelo estudioso em traacutefego o

alematildeo Carmen Hass-Klau (BHtrans 2014)

No iniacutecio da deacutecada de 30 na Inglaterra traffic calming era baseado na ideia de

proporcionar aos moradores dos bairros locais uma melhor qualidade de vida tendo

em vista o aumento de nuacutemero de veiacuteculos O objetivo era aleacutem da seguranccedila dos

pedestres e crianccedilas que brincavam nas ruas londrinas reduzir a poluiccedilatildeo sonora e

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

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68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

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FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 17: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

19

a poluiccedilatildeo do ar que o traacutefego local produzia Com o passar do tempo o conceito do

traffic calming foi mudando mas nunca perdendo a sua essecircncia que era minimizar

os efeitos negativos e transtornos causados pelo tracircnsito e contribuir para o meio

ambiente

Segundo o manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans as medidas

utilizadas pela teacutecnica traffic calming estatildeo divididas em duas categorias reduccedilatildeo de

velocidade dos veiacuteculos e criaccedilatildeo de ambiente que induza a um modo de dirigir mais

prudente Mas eacute importante ressaltar que para uma melhor eficaacutecia em termos da

criaccedilatildeo de um ambiente calmo e seguro deve-se combinar vaacuterias medidas de traffic

calming a fim de se obter um bom resultado

Quando se trata de medidas de reduccedilatildeo de velocidade segundo o manual de

medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans tem-se intervenccedilotildees especiacuteficas

Algumas delas seratildeo detalhadas abaixo

Ondulaccedilotildees Eacute uma porccedilatildeo elevada da via com perfil circular colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego Satildeo construiacutedas de meio-fio a

meio-fio ou afilada nas pontas junto ao meio-fio por questotildees de drenagem

(FIG 3)

Fatores positivos dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade faacutecil

instalaccedilatildeo natildeo requerendo a repavimentaccedilatildeo ou reconstruccedilatildeo da via sendo

regulamentado e aplicaacutevel em um grande nuacutemero de locais

Fatores negativos por si soacute natildeo contribui para a mudanccedila do caraacuteter

comportamental do motorista ou para a melhoria do meio ambiente sendo

que em alguns desenhos satildeo considerados visualmente desagradaacuteveis natildeo

discriminando as classes de veiacuteculos e podendo tornar-se impopular junto aos

operadores de transporte puacuteblico aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de

emergecircncia

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 18: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

20

Figura 3 Ondulaccedilatildeo construiacuteda de material asfaacuteltico na cor avermelhada

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

Plataformas Platocircs A plataforma eacute uma porccedilatildeo elevada da via colocada em

acircngulo reto em relaccedilatildeo agrave direccedilatildeo do traacutefego As plataformas satildeo um tipo de

ondulaccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e rampas Satildeo construiacutedas de meio-fio

a meio-fio Jaacute o platocirc Figura 4 eacute uma seccedilatildeo elevada da via da mesma altura

da calccedilada compreendendo toda a interseccedilatildeo construiacuteda com perfil plano e

rampas O platocirc pode ser implantado em trechos de vias neste caso sobre

uma extensatildeo maior que a de uma ondulaccedilatildeo

Fatores Positivos permite que pedestres e cadeiras de roda atravessem a via

sem qualquer mudanccedila de niacutevel cria condiccedilotildees mais seguras para a travessia

de pedestres dispositivo mais eficaz na reduccedilatildeo da velocidade

Fatores Negativos a superfiacutecie deve ser em material diferente da pista de

rolamento e da calccedilada exige cuidados no projeto para deficientes visuais

requer construccedilatildeo parcial da via natildeo discrimina as classes de veiacuteculos e

podem tornar-se impopulares junto aos operadores de transporte puacuteblico

aleacutem de dificultar a operaccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

Detalhes de projeto nos locais onde a via eacute elevada ao niacutevel da calccedilada

recomenda-se a colocaccedilatildeo de elementos verticais tais como aacutervores e

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

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IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 19: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

21

balizadores para manter os veiacuteculos fora das aacutereas de pedestres

Recomenda-se mudanccedila do material eou um leve meio-fio ou desniacutevel entre

a beirada da calccedilada e o topo da plataforma para que o deficiente visual

reconheccedila a plataforma

Figura 4 Plataforma utilizada em travessia de pedestres

Fonte Manual de medidas moderadoras de traacutefego da BHtrans (adaptado) 2014

43 Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

O grupo de oacutergatildeos responsaacuteveis pela sinalizaccedilatildeo eacute pertencente ao Sistema Nacional

de Tracircnsito que eacute composto pelo Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran)

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Departamento de

Estradas de Rodagem (DER) Poliacutecia Rodoviaacuteria Federal (PRF) Conselho de Ensino

de Tracircnsito (Cetran) Departamento Estadual de Tracircnsito (Detran) e o Departamento

Nacional de Tracircnsito (Denatran)

Segundo Detran (2014) sinalizaccedilatildeo de tracircnsito eacute

um conjunto de sinais de tracircnsito e dispositivos de seguranccedila colocados na via puacuteblica com o objetivo de garantir sua utilizaccedilatildeo adequada

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 20: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

22

possibilitando melhor fluidez no tracircnsito e maior seguranccedila dos veiacuteculos e pedestres que nela circulamrdquo

Segundo a lei nordm 9503 de 23 de setembro de 1997 do CTB os sinais de tracircnsito

satildeo classificados da seguinte forma

I Verticais

II Horizontais

III Dispositivos de sinalizaccedilatildeo auxiliar

IV Luminosos

V Sonoros

VI Gestos do agente de tracircnsito e do condutor

Tendo em vista que a MG-040 eacute uma via rural inserida em meio urbano seratildeo

explicitadas neste capiacutetulo as sinalizaccedilotildees verticais e horizontais a serem utilizadas

na proposta de intervenccedilatildeo detalhada no capiacutetulo 7

431 Sinalizaccedilatildeo Vertical

As sinalizaccedilotildees verticais de tracircnsito compreendem o conjunto de placas fixadas na

posiccedilatildeo vertical ao lado ou suspensas sobre a pista destinadas a informar aos

condutores mensagens de caraacuteter permanente para que os mesmos possam

adotar comportamentos seguros e pertinentes agraves situaccedilotildees de traacutefego

A sinalizaccedilatildeo vertical eacute classificada de acordo com a sua funccedilatildeo que pode ser de

regulamentar advertir e indicar (Contran 2007)

A sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo possui a funccedilatildeo de comunicar aos usuaacuterios

da via as condiccedilotildees de proibiccedilotildees restriccedilotildees ou obrigaccedilotildees no uso da mesma

Estabelece estas condiccedilotildees para periacuteodos dias horaacuterios locais tipos de veiacuteculos

ou trechos especiacuteficos que justifiquem o seu uso

A sinalizaccedilatildeo vertical de advertecircncia possui a funccedilatildeo de advertir os condutores

sobre condiccedilotildees de risco em potencial existentes na via ou nas suas proximidades

tais como escolas e passagens de pedestres obstaacuteculos ou restriccedilotildees existentes

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Disponiacutevel em

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

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pdfgt Acesso em 19082014

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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

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lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 21: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

23

Tal sinalizaccedilatildeo exige normalmente uma reduccedilatildeo de velocidade para favorecer a

seguranccedila do tracircnsito local

Segundo o DNIT 2010

ldquoa aplicaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo de advertecircncia deve ser feita apoacutes estudos de engenharia levando-se em conta os aspectos fiacutesicos geomeacutetricos operacionais ambientais dados estatiacutesticos de acidentes uso e ocupaccedilatildeo do solo lindeiro A decisatildeo de colocaccedilatildeo desses sinais depende de exame apurado das condiccedilotildees do local e do conhecimento do comportamento dos usuaacuterios da viardquo

Jaacute a sinalizaccedilatildeo vertical de indicaccedilatildeo satildeo aquelas que apontam direccedilotildees

localizaccedilotildees pontos de interesse turiacutestico ou de serviccedilos e transmitem mensagens

educativas dentre outras de maneira a orientar o condutor em seu deslocamento

A seguir seguem as sinalizaccedilotildees a serem propostas na intervenccedilatildeo

A) R-1 ndash Parada Obrigatoacuteria

A placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo (FIG 5) eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de

regulamentaccedilatildeo e sua aplicabilidade eacute informar ao condutor que ele deve parar o

veiacuteculo antes de entrar ou cruzar a via Aleacutem disso nas rodovias ou vias de tracircnsito

raacutepido natildeo dotadas de iluminaccedilatildeo puacuteblica as placas do tipo R-1 devem ser

retrorrefletivas luminosas ou iluminadas

Figura 5 Placa R-1 ndash ldquoParada Obrigatoacuteriardquo

Fonte Contran 2007

A placa deve ser colocada no lado direito da viapista o mais proacuteximo possiacutevel do

ponto de parada do veiacuteculo Em vias rurais a placa deve ser colocada no miacutenimo a

15 m e no maacuteximo a 150 m do prolongamento do meio-fio ou do bordo da pista

transversal (Contran 2007) Segue na Figura 6 uma exemplificaccedilatildeo de uso da placa

R-1 em rodovias

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

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DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

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lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

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IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

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Acesso em 19082014

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UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 22: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

24

Figura 6 Aplicaccedilatildeo da placa R-1 para aproximaccedilatildeo com ilha triangular

Fonte Dnit 2010

B) R-19 Velocidade maacutexima permitida

Eacute uma placa de sinalizaccedilatildeo de regulamentaccedilatildeo que prevecirc o limite maacuteximo de

velocidade em que o veiacuteculo pode transitar em um segmento de rodovia Tal

velocidade se torna vaacutelida a partir do ponto onde eacute colocada a sinalizaccedilatildeo e eacute

mantida ateacute onde for necessaacuteria a sua alteraccedilatildeo para outra velocidade maacutexima

regulamentar Em vias com fiscalizaccedilatildeo eletrocircnica tais placas satildeo obrigatoacuterias e

podem vir acompanhadas de informaccedilotildees complementares como o tipo de veiacuteculo e

condiccedilotildees climaacuteticas (pista molhada ou neblina por exemplo) Na Figura 7 eacute

mostrada um dos tipos mais comuns utilizados

Figura 7 Placa R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Contran 2007

Essas placas devem estar dispostas ao longo de toda a via de maneira a manter o

usuaacuterio constantemente informado e se faz obrigatoacuteria a sua presenccedila junto aos

acessos principais para informar os condutores que estatildeo ingressando na via Em

trechos longos de rodovia em que eacute mantido o valor da velocidade maacutexima

permitida as placas devem ter espaccedilamentos correspondentes a um tempo de

percurso entre 10 e 12 minutos Apesar disso em trechos de vias rurais com

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Disponiacutevel em

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

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pdfgt Acesso em 19082014

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 23: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

25

velocidade superior a 80Kmh a distacircncia entre as placas natildeo deve ultrapassar

15Km (Dnit 2010)

As placas devem vir ao lado direito do pavimento (FIG 8) perpendicular ao sentido

de traacutefego e em vias com 3 ou mais faixas por sentido deve-se tambeacutem posicionaacute-

las ao lado esquerdo

Figura 8 Esquema de posicionamento de placas R-19 ndash ldquoVelocidade Maacutexima Permitidardquo

Fonte Autores 2014

4311 Procedimento de regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por

placas

Conforme descrito anteriormente no item 431-B as placas de velocidade R-19

(velocidade maacutexima permitida) devem ser dispostas de acordo com os artigos 60 e

61 do CTB onde eacute regulamentada a ldquoDistacircncia Maacutexima entre Placas R-19rdquo (TAB 1)

Tabela 1 Tabela de distacircncia maacutexima entre placas R-19

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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Disponiacutevel em

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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 24: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

26

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito do Contran para que

ocorra a reduccedilatildeo de velocidade em um trecho definido deve ser feito um estudo no

qual se leva em consideraccedilatildeo o tempo de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo do condutor a

distacircncia que o veiacuteculo gasta para efetuar a frenagem de forma segura e a distacircncia

de legibilidade da placa

A metodologia de estudo segundo do Contran a ser adotada eacute (FIG9)

Figura 9 Metodologia de Estudo

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Onde

Velocidade Inicial (Vo) eacute a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar

regulamentada pelo sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

Velocidade final (Vf) eacute a velocidade determinada por estudos de engenharia

para o trecho criacutetico em estudo

Trecho Criacutetico eacute o local onde demanda agrave baixa velocidade

Distacircncia (Dp) eacute a distacircncia entre a uacuteltima placa R-19 que regulamenta a

velocidade inicial e a final A distacircncia deve ser suficiente para que o condutor

perceba e reaja a tempo de executar uma frenagem segura e confortaacutevel ateacute

que se atinja a velocidade definida para o trecho criacutetico conforme Tabela 2

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 25: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

27

Tabela 2 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Reserva (Dr) eacute a distacircncia segura que garante que o condutor

iraacute trafegar no trecho criacutetico com a nova velocidade (TAB3)

Tabela 3 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

Distacircncia de Legibilidade (DL) distacircncia em que o condutor consiga ler a

velocidade indicativa da placa (TAB 4)

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

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acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 26: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

28

Tabela 4 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito para fazer o caacutelculo

de distacircncia entre as placas deve-se adotar o seguinte meacutetodo

1 Analisar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61

2 definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico

3 pela tabela (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser aplicada

antes do trecho criacutetico

4 pela tabela (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

que se necessita para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19 (Vf)

5 analisar se a distacircncia obtida na tabela (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia de

legibilidade da tabela (DL) Se for maior deve-se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior

C) Tracircnsito de pedestres A-32

O sinal de advertecircncia A-32a (FIG 10) alerta o condutor da existecircncia adiante de

segmento de rodovia com tracircnsito de pedestres Ele deve ser posicionado ao lado

direito da via Aleacutem disso pode anteceder o sinal R-19 (ldquoVelocidade maacutexima

permitidardquo) quando se deseja informar ao motorista o motivo da reduccedilatildeo de

velocidade

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 27: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

29

Figura 10 Placa A-32a ndash ldquoTracircnsito de Pedestresrdquo

Fonte Contran 2007

Na Figura 11 eacute apresentado um exemplo esquemaacutetico de localizaccedilatildeo das placas A-

32a

Figura 11 Esquema de posicionamento de sinal de advertecircncia de tracircnsito de

pedestres

Fonte Contran 2007

D) Passagem sinalizada de pedestres A-32b

Este sinal pretende advertir o condutor do veiacuteculo da existecircncia adiante de local

sinalizado com faixa de travessia de pedestre (FIG 12) Em vias rurais deve estar

presente todas as vezes em que a travessia de pedestres estiver demarcada no

pavimento ao lado direito da via Em pistas de sentido uacutenico caso natildeo apresente

faacutecil visualizaccedilatildeo agrave direita este sinal pode ser repetido ou colocado agrave esquerda da

via

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Disponiacutevel em

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

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lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 28: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

30

Figura 12 Placa A-32b Advertecircncia de faixa de travessia de pedestresrdquo

Fonte Dnit 2010

Na Figura 13 eacute apresentado um modelo de localizaccedilatildeo das placas A-32b

Figura 13 Exemplo de aplicaccedilatildeo da placa A-32b em rodovias

Fonte Contran 2007

E) Sinalizaccedilatildeo de indicaccedilatildeo

Os sinais de indicaccedilatildeo satildeo colocados normalmente agrave margem direita da via dentro

do cone visual do motorista e geralmente formando um acircngulo de 5 graus com a

seccedilatildeo transversal da via conforme Figura 14 Em rodovias satildeo colocados a uma

distacircncia miacutenima de 060 metros da borda do pavimento e maacutexima de 30 metros

onde existirem dispositivos de drenagem agraves margens da pista (FIG 15 e 16) Aleacutem

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 29: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

31

disso deve estar a uma altura de 150 metro medidos a partir da borda inferior da

placa

Figura 14 Inflexatildeo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento

transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

Figura 15 Afastamento miacutenimo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao

posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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66

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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

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4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

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ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 30: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

32

Figura 16 Afastamento maacuteximo de placas de indicaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao posicionamento transversal em rodovias

Fonte DNIT 2010

O tempo disponiacutevel para leitura e assimilaccedilatildeo da mensagem varia conforme as

caracteriacutesticas fiacutesicas e operacionais da rodovia sendo de 5 segundos no miacutenimo

Por isso a distacircncia de legibilidade da placa deve ser calculada de acordo com a

velocidade maacutexima permitida da via A Figura 17 ilustra essa distacircncia

Figura 17 Distacircncias necessaacuterias para posicionamento longitudinal de placas de

sinalizaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2010

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 31: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

33

432 Sinalizaccedilatildeo Horizontal

A sinalizaccedilatildeo rodoviaacuteria horizontal eacute definida como o conjunto de marcas siacutembolos e

legendas sobre o revestimento de uma rodovia para propiciar condiccedilotildees adequadas

de seguranccedila e conforto aos usuaacuterios Aleacutem disso eacute objetivo da sinalizaccedilatildeo

horizontal ordenar o fluxo de veiacuteculos assim como orientar seus deslocamentos e

complementar e enfatizar as mensagens jaacute transmitidas pelas sinalizaccedilotildees verticais

indicativas

Seguem aqui as sinalizaccedilotildees horizontais que seratildeo utilizadas no projeto de

intervenccedilatildeo proposto neste trabalho

A) Linha dupla contiacutenua (LFO-3)

A linha dupla Figura 18 de cor amarela contiacutenua consiste em dividir fluxos opostos

e eacute aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de delimitar o espaccedilo

reservado para a circulaccedilatildeo de cada um desses fluxos Ela regulamenta tambeacutem a

proibiccedilatildeo de ultrapassagens Eacute utilizada em rodovias de pista simples com largura

igual ou superior a 700 m

A largura (l) de cada uma das linhas contiacutenuas tal como a distacircncia (d) entre elas

pode variar entre 10 cm e 15 cm

Figura 18 Representaccedilatildeo de linha dupla contiacutenua em rodovias

Fonte DNIT 2010

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

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pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 32: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

34

B) Linhas de borda de pista (LBO)

As linhas de borda de pista (FIG19) de cor branca delimitam para o motorista a

parte da pista destinada ao traacutefego separando os acostamentos as faixas de

seguranccedila ou simplesmente mostrando o fim da superfiacutecie pavimentada Agrave noite ou

em condiccedilotildees atmosfeacutericas adversas ela propicia ao usuaacuterio da via nitidez quanto

ao trajeto a ser seguido

Figura 19 Representaccedilatildeo de linhas de borda de pista em rodovias

Fonte DNIT 2010

C) Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

As linhas de retenccedilatildeo satildeo marcas transversais contiacutenuas na cor branca aplicada

sobre o pavimento para indicar ao condutor o local limite que deve parar o veiacuteculo

Estatildeo presentes em ramos ou pistas secundaacuterias e devem ter largura variando de

30 centiacutemetros a 60 centiacutemetros nas aproximaccedilotildees da via principal Em

cruzamentos de pista elas se situam de forma paralela agrave via a ser cruzada a no

miacutenimo 10 metro da borda da mesma (FIG 20)

Ela deve preferencialmente vir junto da placa de sinalizaccedilatildeo vertical de

regulamentaccedilatildeo R-1 ndash PARE e pode ainda ser acompanhada da inscriccedilatildeo no

pavimento com a legenda PARE Seu uso eacute obrigatoacuterio em aproximaccedilotildees de

interseccedilotildees semaforizadas junto a faixas de pedestres nos cruzamentos

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 33: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

35

rodoferroviaacuterios e rodocicloviaacuterios e em locais onde por questotildees de seguranccedila se

faz necessaacuterio

Figura 20 Representaccedilatildeo de linha de retenccedilatildeo de parada acompanhada de

inscriccedilatildeo em pavimento

Fonte DNIT 2010

D) Faixa de travessia de pedestres (FTP)

A FTP eacute uma sinalizaccedilatildeo horizontal que demarca a aacuterea destinada agrave travessia de

pedestres estabelecendo a prioridade de passagem dos mesmos em relaccedilatildeo aos

veiacuteculos nos casos previstos pelo CTB (Contran 2007) Sua cor eacute sempre branca e

ela deve ocupar toda a largura da via

Conforme a Resoluccedilatildeo no 16004 do Contran existem dois tipos de FTPs a zebrada

(FTP-1) e a paralela (FTP-2) A mais utilizada eacute a FTP-1 (FIG 21) que tambeacutem seraacute

aplicada nesta proposta de projeto

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Disponiacutevel em

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Disponiacutevel em

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pdfgt Acesso em 19082014

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

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enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

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ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 34: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

36

Figura 21 FTP-1- ldquoTipo Zebradardquo

Fonte Contran 2007

A FTP-1 deve ser utilizada em locais onde o volume de pedestres eacute significativo

Estes locais podem ser semaforizados ou natildeo e usualmente as FTP-1 satildeo

aplicadas em proximidades de escolas em polos geradores de viagens nas

proximidades de centros comerciais ou onde estudos de engenharia apontarem sua

necessidade

Sempre que possiacutevel a locaccedilatildeo da FTP deve respeitar o fluxo natural dos

pedestres e deve ser disposta em locais que ofereccedilam o maacuteximo de seguranccedila para

a travessia Em interseccedilotildees (FIG 22) deve ser demarcada no miacutenimo a 100 m do

alinhamento da pista transversal (Contran 2007)

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

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Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

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acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

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ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

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ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

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PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

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Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

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lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 35: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

37

Figura 22 FTP-1 em interseccedilatildeo de rodovia

Fonte Contran 2007

A largura (l) das linhas varia de 030 m a 040 m e a distacircncia (d) entre elas de 030

m a 080 m A extensatildeo miacutenima das linhas eacute de 300 m podendo variar em funccedilatildeo

do volume de pedestres e da visibilidade sendo recomendada 400 m (Contran

2007)

E) Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

As linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade satildeo marcas brancas no pavimento

compostas por um conjunto de linhas contiacutenuas transversais ao traacutefego de veiacuteculos

O espaccedilamento entre as linhas eacute variaacutevel (FIG 23) de forma decrescente no

sentido do traacutefego com a intenccedilatildeo de transmitir aos motoristas a sensaccedilatildeo de

aumento de velocidade fazendo-os acionarem os freios

As LRVs satildeo geralmente aplicadas nas seguintes situaccedilotildees antes de curvas e

declives acentuados em cruzamentos entre rodovias e ferrovias antes de trechos

com travessias de pedestres ou onde estudos de engenharia apresentem a

necessidade

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 36: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

38

Figura 23 Linhas de estiacutemulo agrave reduccedilatildeo de velocidade

Fonte DNIT 2010

A largura das linhas (l) eacute estabelecida de acordo com a desaceleraccedilatildeo desejaacutevel a

se provocar e variam conforme a velocidade estabelecida na via como mostra a

Tabela 5

Tabela 5 Largura da linha de estiacutemulo a reduccedilatildeo de velocidade conforme a velocidade regulamentada da via

Fonte Dnit 2010

Jaacute o nuacutemero de linhas e o espaccedilamento entre elas variam de acordo com a

velocidade na aproximaccedilatildeo da velocidade final a que se pretende chegar e ainda

da taxa de desaceleraccedilatildeo esperada

vlt60 02

60levle80 03

vgt80 04

LARGURA DA

LINHA l (m)

VELOCIDADE

(v)

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

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lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

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SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 37: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

39

Para isso eacute necessaacuterio determinar primeiramente o tempo em segundos para se

obter a reduccedilatildeo de velocidade no trecho conforme a expressatildeo (a)

(a) T = onde

T = tempo em segundos decorrido no percurso durante a passagem pelo

conjunto das Linhas de Estiacutemulo agrave Reduccedilatildeo de Velocidade

V0 = velocidade de percurso na pista onde estatildeo sendo implantadas as

linhas em ms

Vf = velocidade ao final da passagem pelas linhas em ms

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja imprimir ao veiacuteculo da ordem de 147 ms2

Considerando-se que o intervalo desejaacutevel de tempo (t) entre duas linhas seja de

10 segundo o nuacutemero de linhas necessaacuterias eacute obtido pela divisatildeo do tempo (T) total

por 1 segundo arredondando-se as casas decimais para cima

Para o caacutelculo da distacircncia a ser percorrida ateacute uma linha (i) utiliza-se a seguinte

expressatildeo

(b) Ei = onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo da ordem de 147 ms2

44 Interseccedilotildees

Uma interseccedilatildeo segundo o Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia

da Universidade Federal do Paranaacute (UFPR) ldquoeacute a aacuterea em que duas ou mais vias se

cruzam ou se unificam Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os

diversos movimentos do traacutefegordquo A Figura 24 ilustra os diversos tipos de

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

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IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

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IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

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UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

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69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 38: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

40

movimentos que geram conflitos em interseccedilotildees As interseccedilotildees e travessias somam

4 da aacuterea total de rodovias estaduais e federais e satildeo nelas onde acontecem a

maioria dos acidentes que totalizam 53 (UFRGS 2014)

Figura 24 Tipos de movimentos em interseccedilotildees

Fonte UFPR 2014

As interseccedilotildees satildeo classificadas em duas categorias

Interseccedilotildees em niacutevel que ainda podem ser divididas em diretas ou rotatoacuterias

(FIG 25 e FIG 26)

Interseccedilotildees em niacuteveis diversos

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 39: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

41

Figura 25 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel direta com refuacutegio na via secundaacuteria

Fonte UFPR 2014

Figura 26 Tipo de interseccedilatildeo de mesmo niacutevel rotatoacuteria

Fonte UFPR 2014

Como soluccedilatildeo para os conflitos nas interseccedilotildees podem ser propostas diversos tipos

de intervenccedilotildees uma delas eacute a canalizaccedilatildeo do traacutefego para tanto podem ser feitas

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 40: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

42

desde marcas no pavimento ateacute ilhas de canalizaccedilatildeo Para a proposta de melhoria

no local de estudo seratildeo utilizadas duas ilhas de canalizaccedilatildeo

441 Ilhas de Canalizaccedilatildeo

As ilhas de canalizaccedilatildeo satildeo obstaacuteculos destinados a separar ou regulamentar os

movimentos do traacutefego aleacutem de propiciar barreiras e espaccedilos de proteccedilatildeo agrave

circulaccedilatildeo e travessia de pedestres Para a implantaccedilatildeo delas eacute necessaacuterio observar

algumas regras gerais de canalizaccedilatildeo de tracircnsito

Deve-se reduzir e separar as aacutereas de conflito sempre que possiacutevel de forma

a tornar o tracircnsito mais seguro

Sempre que possiacutevel em locais onde o fluxo se cruza sem convergecircncia

deve-se adotar cruzamento em acircngulo de 90ordm (FIG 27)

Figura 27 Cruzamento desejaacutevel em acircngulo reto

Fonte UFPR 2014

Em casos de convergecircncia deve-se adotar acircngulos pequenos com o objetivo

de minimizar o efeito da velocidade dos veiacuteculos conforme Figura 28

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 41: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

43

Figura 28 Interseccedilatildeo convergente

Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2014

Para melhorar o controle de velocidade do fluxo de convergecircncia eacute desejaacutevel

realizar o afunilamento gradativo na aproximaccedilatildeo da interseccedilatildeo (FIG 29)

Figura 29 Afunilamento gradativo em faixa de rolamento

Fonte UFRGS 2014

Para garantir maior seguranccedila aos usuaacuterios da via deve-se proporcionar

refuacutegio com inserccedilatildeo de ilhas para veiacuteculos que vatildeo cruzar ou convergir

como exemplo da Figura 30

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 42: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

44

Figura 30 Ilhas proporcionam refuacutegio para veiacuteculos que cruzam ou convergem

Fonte UFRGS 2014

As ilhas de canalizaccedilatildeo tambeacutem podem evitar ou inibir os movimentos natildeo

permitidos conforme ilustrado na Figura 31

Figura 31 Inibiccedilatildeo de movimentos natildeo permitidos

Fonte UFRGS 2014

Para elaboraccedilatildeo do projeto geomeacutetrico das ilhas de canalizaccedilatildeo deve-se seguir as

Tabelas 6 e 7 de acordo com a velocidade desejada para o local de conversatildeo o

nuacutemero de faixas de circulaccedilatildeo e os tipos de veiacuteculos

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

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em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

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DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 43: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

45

Tabela 6 Raios miacutenimos para curvas em interseccedilotildees

Fonte DNIT 2010

Tabela 7 Largura das pistas de conversatildeo

Fonte DNIT 2010

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

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DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 44: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

46

Onde

VP satildeo os veiacuteculos leves operacional e fisicamente compatiacuteveis ao

automoacutevel

CO satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos natildeo articulados com 2 eixos como

caminhotildees e ocircnibus

SR satildeo os veiacuteculos comerciais articulados compostos de uma unidade

extratora simples e um semi-reboque

O satildeo os veiacuteculos comerciais riacutegidos de maiores dimensotildees normalmente

com 3 eixos

Dessa forma o projeto geomeacutetrico das ilhas juntamente com suas vias de acesso

fica em geral parecido com a figura a seguir (FIG 32)

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

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GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 45: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

47

Figura 32 Detalhes de projetos das ilhas com meio-fio para aacutereas rurais

Fonte UFPR 2014 (adaptado)

Para elaboraccedilatildeo deste projeto seraacute adotada a curva simples conforme Figura 33

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 46: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

48

Figura 33 Curva Simples

Fonte Adaptado do DNIT 2007

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 47: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

49

5 MATERIAIS E MEacuteTODOS

Com a finalidade de se obter informaccedilotildees gerais da aacuterea de estudo foi realizado

primeiramente um levantamento quanto agraves condiccedilotildees de pavimentaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo

e condiccedilotildees de uso da via no local da intervenccedilatildeo proposta Aleacutem disso outros

meacutetodos foram adotados no projeto com o intuito de estudar a concepccedilatildeo de

melhoria do comportamento do traacutefego Tais como

Consulta agraves normas do Contran (2010) e DNIT (2007)

registro fotograacutefico das vias e calccediladas existentes na aacuterea de estudo

visitas agrave Secretaria de Obras do municiacutepio para consulta a projetos

existentes

pesquisas em sites livros didaacuteticos e artigos para melhor entendimento e

reuniatildeo de dados e informaccedilotildees necessaacuterias

Outras ferramentas auxiliares foram utilizadas na elaboraccedilatildeo do trabalho como

AutoCad Microsoft Office Word e Excel Google Maps e Earth e Sketchup

Dessa forma a metodologia deste trabalho pode ser resumida conforme Figura 34 a

seguir

Figura 34 Metodologia deste trabalho

Fonte Autores 2014

Visitas ao local Registros

fotograacuteficos

Consulta a projetos

existentes

Consulta a manuais e

normas

Caacutelculo das ilhas de

canalizaccedilatildeo e seus acessos

Posicionamento das sinalizaccedilotildees

Croqui em AutoCad

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 48: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

50

6 LOCALIZACcedilAtildeO E CARACTERIZACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ESTUDO

O local da intervenccedilatildeo estaacute na MG-040 que liga as cidades de Ibiriteacute e Sarzedo no

km28 entre os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita como apresentado na Figura 35

Figura 35 Aacuterea em estudo

Fonte Google Earth 2014 (Adaptado pelos autores)

O bairro Satildeo Pedro que se encontra agrave direita da MG-040 no sentido Sarzedo

comeccedilou a ser urbanizado e habitado recentemente com a construccedilatildeo de casas

geminadas em um pequeno condomiacutenio residencial fechado Poreacutem eacute um bairro

com muitas aacutereas ainda desabitadas e agrave venda que estaacute em crescimento constante

e ainda aberto a muitas oportunidades de investimentos

O bairro Santa Rita agrave esquerda da MG-040 no sentido Sarzedo eacute mais antigo e

vem sendo habitado haacute mais tempo que o bairro Satildeo Pedro Possui uma escola

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza e um residencial

chamado Masterville Como o outro bairro ainda possui aacutereas para serem habitadas

e potencial de crescimento

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 49: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

51

A escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza eacute uma das mais

proacuteximas do bairro Satildeo Pedro gerando um grande fluxo de pedestres e veiacuteculos que

cruzam a MG-040 e se deslocam de um bairro para o outro

Considerando entatildeo o grande crescimento dos bairros e o fluxo de pessoas entre

eles seraacute proposta para a regiatildeo a implantaccedilatildeo de ilhas de canalizaccedilatildeo de traacutefego e

de sinalizaccedilotildees horizontais e verticais que visam organizar o tracircnsito local e diminuir

as velocidades para assim garantir mais seguranccedila aos pedestres e aos motoristas

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 50: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

52

7 INTERVENCcedilOtildeES PROPOSTAS

71 Classificaccedilatildeo da via e velocidade diretriz

A MG-040 eacute uma via rural classificada como rodovia que se define como uma

estrada puacuteblica asfaltada De acordo com o CTB corresponde a uma via de tracircnsito

interurbano ( ou via urbana de tracircnsito raacutepido Verificar) de alta velocidade O

percurso que liga Ibiriteacute a Sarzedo pela MG-040 eacute de pista simples com somente

um pavimento asfaacuteltico compartilhado pelos veiacuteculos em ambos os sentidos de

circulaccedilatildeo

Segundo o DNIT por ser uma rodovia de pista simples e relevo montanhoso com

veiacuteculos em sua maioria leves (TAB 8) a velocidade maacutexima de projeto eacute de

80kmh conforme Tabela 9

Tabela 8 VMDAT da MG-040 entre os municiacutepios de Itabira e Sarzedo

Fonte DER 2014 Adaptado pelos autores

Passeio Coletivo Carga Meacutedia Carga Pesada Carga Articulado VMDAT Total

5956 832 241 108 9 7146

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

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DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

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GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

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IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

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67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

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IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 51: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

53

Tabela 9 Valores de velocidades meacutedia e maacuteximas de operaccedilatildeo em rodovias

Fonte DNIT 2008 Adaptado pelos autores

72 Sinalizaccedilatildeo Horizontal da MG ndash 040

Conforme as normas do DNIT 2010 e Contran 2007 explicitadas no item 431 para

a intervenccedilatildeo proposta neste trabalho seratildeo aplicadas as sinalizaccedilotildees horizontais

expostas a seguir

721 Linha dupla contiacutenua (LFO-3) e Linha de borda de pista (LBO)

Esses dois tipos de demarcaccedilotildees jaacute existem na rodovia aqui estudada Poreacutem

observa-se que ambas jaacute estatildeo desgastadas sendo necessaacuterio o reforccedilo de sua

pintura principalmente para que a presenccedila das ilhas sejam bem visiacuteveis aos

usuaacuterios da via

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

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CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

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19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

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CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

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09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

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66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

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asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 52: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

54

Dessa forma por se tratar de uma via natildeo muito larga seratildeo adotadas as

dimensotildees miacutenimas para o reforccedilo da pintura desses dois tipos de sinalizaccedilatildeo

Assim a largura da linha dupla contiacutenua deve ser de 10 cm amarela e no centro da

pista delimitando a circulaccedilatildeo dos dois sentidos de traacutefego

A mesma espessura seraacute aplicada nas linhas de borda de pista que seratildeo brancas

Propotildee-se o reforccedilo de ambas as demarcaccedilotildees a 500 m de distacircncia das ilhas de

contenccedilatildeo

O croqui no Anexo C mostra a representaccedilatildeo de ambas

722 Linhas de retenccedilatildeo (LRE)

Como a intervenccedilatildeo proposta prevecirc duas ilhas de contenccedilatildeo se faz necessaacuterio

tambeacutem a aplicaccedilatildeo de dois conjuntos de linhas de retenccedilatildeo uma em cada via

secundaacuteria ao lado de cada ilha seguida da legenda ldquoPARErdquo Como as vias

secundaacuterias satildeo relativamente estreitas (420 m) seraacute adotado para ambas as

linhas de retenccedilatildeo o valor miacutenimo de largura 40 cm que devem ser aplicadas atraacutes

das faixas de pedestres conforme descrito no item a seguir

O croqui (ANEXO C) mostra a representaccedilatildeo da linha de retenccedilatildeo nas vias de

acesso das ilhas de contenccedilatildeo

723 Faixa de pedestre zebrada (FTP-1)

Tendo em vista que a localizaccedilatildeo da proposta de intervenccedilatildeo se encontra entre dois

bairros emergentes de Sarzedo e ainda levando em consideraccedilatildeo a existecircncia da

Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza nas proximidades

percebe-se a necessidade de proteger os pedestres que por ali transitam

Assim a proposta prevecirc a disposiccedilatildeo de uma faixa de pedestres na rodovia MG-

040 entre as duas ilhas Como a rodovia tem apenas 7 metros de largura a

espessura das linhas da faixa adotada seraacute de 030 m com 040 m de distacircncia

entre si e 30 m de extensatildeo o miacutenimo permitido Tambeacutem eacute necessaacuteria a

disposiccedilatildeo de faixa FTP-1 nas vias de acesso Assim a extensatildeo das linhas tambeacutem

deve ser o miacutenimo permitido 300m por se tratarem de pistas estreitas

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 53: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

55

A Figura 36 mostra como devem dispor a linha dupla contiacutenua (LFO-3) e a linha de

borda de pista assim como as linhas de retenccedilatildeo (LRE) e as faixas de pedestres

zebradas (FTP-1)

Figura 36 Proposta de locaccedilatildeo das sinalizaccedilotildees horizontais

Fonte Autores 2014

Aleacutem disso para que haja maior seguranccedila para a travessia dos pedestres estaacute

incluiacutedo na proposta de intervenccedilatildeo o uso de linhas de reduccedilatildeo de velocidade

conforme explicado no item a seguir

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 54: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

56

724 Linhas de reduccedilatildeo de velocidade (LRV)

Conforme explicitado no item 432 para o desenho geomeacutetrico das linhas de

reduccedilatildeo seraacute utilizada a velocidade diretriz da via de V0=80Kmh (2222ms) Assim

a Tabela 5 daquele item a largura da linha neste caso seraacute de 40 cm

Ainda conforme o item 432 considerando que o valor desejado da velocidade no

trecho de aproximaccedilatildeo dos acessos eacute de Vf=40Kmh (1111ms) o tempo para se

obter a reduccedilatildeo no local seraacute

T = =

T 756s

Assim considerando o intervalo ideal de tempo t entre duas linhas de 10 segundo o

nuacutemero de linhas (n) necessaacuterias seraacute

n= =

n = 8 linhas

E o espaccedilamento entre elas seraacute

Entre linha 1 e 2 (Ei2)

Ei2 = =

Ei2= 415 m

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 55: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

57

Entre linha 1 e 3 (Ei3)

Ei3 = =

Ei3 = 6045 m

Entre linha 1 e 4 (Ei4)

Ei4 = =

Ei4 = 7712 m

Entre linha 1 e 5 (Ei5)

Ei5 = =

Ei5 = 9273 m

Entre linha 1 e 6 (Ei6)

Ei6 = =

Ei6 = 10686 m

Entre linha 1 e 7 (Ei7)

Ei7 = =

Ei7 = 119 53 m

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 56: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

58

Entre linha 1 e 8 (Ei8)

Ei8 = =

Ei8 = 13072 m

Onde

Ei = distacircncia percorrida ateacute a linha i em metros

i = nuacutemero da linha

V0 = velocidade de percurso antes do iniacutecio da reduccedilatildeo

t = intervalo de 10 s

a = desaceleraccedilatildeo que se deseja para o veiacuteculo considerada igual a 147 ms2

Dessa forma considerando que a largura da via eacute de 7 metros (35 m para cada

pista) as dimensotildees das linhas de reduccedilatildeo de velocidade ficam conforme a Figura

37

Figura 37 Dimensotildees das Linhas de Reduccedilatildeo

Fonte Autores 2014

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 57: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

59

73 Sinalizaccedilatildeo Vertical da MG ndash 040

De acordo com as Tabelas 1 2 3 e 4 apresentadas no ldquoProcedimento de

regulamentaccedilatildeo da reduccedilatildeo de velocidade por placasrdquo no item 4311 podendashse

calcular as distacircncias maacuteximas e miacutenimas para as placas de velocidade

Segundo o meacutetodo apresentado pelo Manual Brasileiro de Sinalizaccedilatildeo de Tracircnsito

para fazer o caacutelculo de distacircncia entre as placas os passos adotados satildeo

a) Averiguar a velocidade limite que o veiacuteculo pode trafegar regulamentada pelo

sinal R-19 ou o limite regido pelo CTB no art 61 80kmh

b) Definir qual seraacute a velocidade final (Vf) no trecho criacutetico 40 kmh

c) Pela Tabela 10 (Dr) definir qual a distacircncia de reserva que precisa ser

aplicada antes do trecho criacutetico

Tabela 10 Distacircncia de reserva

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

d) Pela Tabela 11 (Dp) definir qual a distacircncia de percepccedilatildeo e reaccedilatildeo de

frenagem necessaacuteria para reduzir ateacute a velocidade indicada pela placa R-19

(Vf)

A reduccedilatildeo de velocidade calculada seraacute de 80kmh para 60 kmh e 60kmh para 40

kmh

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 58: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

60

Tabela 11 Distacircncia de percepccedilatildeo reaccedilatildeo de frenagem

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

A Dp 80-60 kmh eacute de 94 metros e Dp 60-40 kmh eacute de 69 metros

e) Analisar se a distacircncia obtida na Tabela 11 (Dp) eacute menor ou igual a distacircncia

de legibilidade da Tabela 12 (DL) Se for maior deve se adotar placas de

regulamentaccedilatildeo com diacircmetro maior Assim o diacircmetro adotado para a placa

de 80 kmh eacute de 100 metro e para as placas de 60 e 40 kmh eacute de 075 metro

Tabela 12 Distacircncia de Legibilidade

Fonte Manual brasileiro de sinalizaccedilatildeo de tracircnsito ndashVOL 1 Contran 2007

f) Compilar as informaccedilotildees obtidas a fim de se obter as distacircncias miacutenimas e

maacuteximas das placas de velocidade conforme Tabela 13

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 59: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

61

Tabela 13 Distacircncias Miacutenima e Maacutexima das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

Foram adotadas as distacircncias conforme a tabela abaixo (TAB14)

Tabela 14 Distacircncias adotadas das placas de velocidade

Fonte Autores 2014

A Figura 38 apresenta um modelo de como as placas devem implantadas

Figura 38 Modelo de colocaccedilatildeo das placas de velocidade com finalidade de reduccedilatildeo

da mesma

Fonte Autores 2014

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 60: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

62

74 Ilhas de Canalizaccedilatildeo de acesso aos bairros Santa Rita e Satildeo Pedro

Conforme mostrado nos itens anteriores deste capitulo a velocidade de projeto no

trecho das ilhas de canalizaccedilatildeo seraacute de 40kmh portanto o raio miacutenimo para o

projeto seraacute de 47m e o adotado de 50m conforme Tabela 15

Tabela 15 Raio utilizado no projeto

Fonte Adaptado pelos autores do DNIT 2010

Para as faixas de acesso seraacute considerado o caso I - A da Tabela 7 do item 441

onde predominam os veiacuteculos leves conforme Tabela 8 do item 6 Entatildeo a pista de

acesso ao bairro seraacute de 420m de largura conforme Tabela 16

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 61: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

63

Tabela 16 Largura das pistas de conversatildeo das ilhas

Fonte DNIT adaptado pelos autores 2010

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 62: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

64

8 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Os bairros Satildeo Pedro e Santa Rita do municiacutepio de Sarzedo se localizam agraves

margens da rodovia MG-040

Atraveacutes de visitas ao municiacutepio objetivando realizar estudos relativos ao tracircnsito

constatamos a existecircncia dos acessos aos referidos bairros diretamente da MG-040

sendo que pelas observaccedilotildees feitas natildeo oferecem seguranccedila para o tracircnsito de

veiacuteculos e de pedestres Inclusive nota-se a ausecircncia de sinalizaccedilatildeo viaacuteria

Pudemos observar tambeacutem aleacutem do movimento de veiacuteculos o de pedestres entre

os bairros e a existecircncia da Escola Municipal Professora Helena Eustaacutequia de Souza

localizada no bairro Santa Rita

A proposta que se apresenta neste TFC tem por objetivo sugerir melhoramentos

para o tracircnsito nos referidos locais de acesso com a construccedilatildeo de obras de

canalizaccedilatildeo para o traacutefego de veiacuteculos implantaccedilatildeo de faixas para travessia de

pedestres revitalizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal existente na rodovia inclusatildeo de

sinalizaccedilatildeo vertical de regulamentaccedilatildeo e de indicaccedilatildeo aleacutem de sinalizaccedilatildeo horizontal

para reduccedilatildeo de velocidade

Esperamos assim com base no estudo realizado e apoacutes o desenvolvimento do

projeto e sua implantaccedilatildeo ter podido contribuir para o municiacutepio de Sarzedo cujo

crescimento vem acompanhando aos dos demais municiacutepios da RMBH e que

acreditamos seraacute de muita utilidade para atender a demanda por seguranccedila

tambeacutem crescente para o tracircnsito da regiatildeo

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 63: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

65

REFEREcircNCIAS

BHTRANS Manual de Medidas Moderadoras do Traacutefego Traffic Calming

Disponiacutevel em

lthttpwwwbhtranspbhgovbrportalpageportalportalpublicodlTemasBHTRANS

manual-traffic-calming-2013manual_traffic_calmingpdfgt Acesso em 10092014

CENTRO UNIVERSITAacuteRIO DE VAacuteRZEA GRANDE Interseccedilotildees Rodoviaacuterias

Disponiacutevel em

lthttpwwwdttufprbreng_trafego_optativaarquivosINTERSECAO_RODOVIARIA

pdfgt Acesso em 19082014

CIDADE BRASIL Distacircncias entre Sarzedo e municiacutepios limiacutetrofes Disponiacutevel

em lthttpwwwcidade-brasilcombrmunicipio-sarzedohtmlgt Acesso em

19082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Advertecircncia Disponiacutevel

emlthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesdownloadMANUAL_SINALIZACAO_V

OL_IIpdfgt Acesso em 09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Vertical de Regulamentaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=10gt Acesso em

09082014

CONTRAN- CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO Manual de Sinalizaccedilatildeo

Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwwdenatrangovbrpublicacoesshow_publicaspcod=11gt Acesso em

09082014

DER- DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE MINAS GERAIS

Volume Meacutedio Anual de Traacutefego Disponiacutevel emlt httpwwwdermggovbrsaiba-

sobrerodoviasgt Acesso em 19082014

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 64: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

66

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE SANTA CATARINA

Utilizaccedilatildeo e Configuraccedilatildeo de Rotatoacuterias em Estradas fora de Aacutereas

Urbanizadas Disponiacutevel

emltwwwdeinfrascgovbr_jsp_relatorios_documentos_doc_tecnico_download_eng

enharia_rodoviaria_Utilizacao_Configuracao_Rotatorias_Estradas_Areas_Urbanizad

asgt Acesso em 15082014

DERMG ndash Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais Mapas de

acessos de Sarzedo e dados sobre linhas intermunicipais Disponiacutevel

emlthttpwwwdermggovbrgt Acesso em15082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Listagem das Velocidade Meacutedias de Operaccedilatildeo Disponiacutevel em

lthttpwwwDnitgovbrrodoviasoperacoes-rodoviariasconvenios-com-a-

ufscconvenio-00562007-p1-f3-produto-6pdfgt Acesso em 19082014

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria Disponiacutevel em lt

httpwww1dnitgovbrarquivos_internetipripr_newmanuaisManualSinalizacaoRo

doviariapdfgt Acesso em 09082014

GOOGLE MAPS Imagens aeacutereas de Sarzedo Disponiacutevel

emlthttpmapsgooglecombrgt Acesso em 05092014

GOVERNO FEDERAL Sinalizaccedilatildeo Horizontal Disponiacutevel em

lthttpwwweducacaotracircnsitoprgovbrarquivosFilesinalizacao_corretasinalizacao

_horizontalpdfgt Acesso em 20082014

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Apresenta os principais

dados do paiacutes demografia economia entre outros Disponiacutevel em

lthttpwwwibgegovbrgt Acesso em 19082014

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 65: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

67

IBGE CENSO DEMOGRAacuteFICO 2010 Populaccedilatildeo de Sarzedo Disponiacutevel em

lthttpcenso2010ibgegovbrgt Acesso em 21082014

IPEA ndash ISTITUTO DE PESQUISA ECONOcircMICA APLICADA Urbanizaccedilatildeo

Disponiacutevel em

lthttpwwwipeagovbrdesafiosindexphpoption=com_contentampview=articleampid=99

4gt Acesso em 19082014

IST ndash INSTITUTO DE SEGURANCcedilA DE TRAcircNSITO A Mortalidade Por Acidentes

De Tracircnsito No Brasil Evoluccedilatildeo Recente Disponiacutevel em

lthttpwwwistorgbrupload_arquivosarquivosGT_Pop_Saude_Vasconcelos_Lima

_Text_6d1YCsOvpb2013713000pdfgt Acesso em 19082014

ORGANIZACcedilAtildeO PAN-AMERICANA DE SAUacuteDE Conflitos no tracircnsito Disponiacutevel

emlthttpwwwpahoorgbraindexphpoption=com_contentampview=categoryampid=12

48amplayout=blogampItemid=779gt Acesso em 15082014

PREFEITURA DE SARZEDO Apresenta arquivos e dados sobre Sarzedo

Disponiacutevel em lthttpwwwsarzedomggovbrgt Acesso em05092014

PORTAL DE SARZEDO Disponiacutevel em lthttpportaldesarzedocombrgt Acesso

em 05092014

SEED ndash SCHLUMBERGER EXCELLENCE IN EDUCATIONAL DEVELOPMENT

Mantendo a Seguranccedila no Tracircnsito Disponiacutevel em

lthttpwwwplanetseedcompt-brsciencearticlemantendo-seguranca-no-tracircnsitogt

Acesso em 15082014

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA Procedimento para Anaacutelise das Condiccedilotildees de

Seguranccedila Oferecidas por Interseccedilotildees Natildeo Semaforizadas de Rodovias de

Pista Simples Disponiacutevel em

lthttpbdtdbceunbbrtedesimplificadotde_buscaarquivophpcodArquivo=6286gt

Acesso em 19082014

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 66: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

68

UNIVERSIDADE FUMEC Normas para elaboraccedilatildeo de trabalhos acadecircmicos da

Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec Belo Horizonte

FEA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANAacute Departamento de Transportes

Disponiacutevel em lthttpwwwdttufprbrgt Acesso em 25082014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Noccedilotildees sobre

interseccedilotildees Disponiacutevel em

lthttpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas420_14intersecoes_apresentacao

pdfgt Acesso em 20082014

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG

Page 67: TFC Sarzedo - Grupo 1 Trabalho final de curso

69

ANEXOS

ANEXO A

Croqui do Projeto de Acesso da MG-040 para os Bairros Satildeo Pedro e Santa Rita na

Cidade de SarzedoMG