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FISIOPATOLOGIA E Farmacoteapia I

TIPOS DE LESO CELULARJuliana Barbosa Coelho

SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaCONCEITOSNEOPLASMA: uma massa anormalde tecido, cujo crescimento excessivo e no coordenado com aquele dos tecidos normais, epersiste da mesma maneira excessiva aps a interrupo do estmulo que originou as alteraesTumor: leso expansiva ou intumescimento localizado

Oncologia/cancerologia: Ramo da patologia que estuda as neoplasias.

Cncer: utilizado para neoplasias malignas

Neoplasia (gr. "neo" + "plasis" = neoformao, novo crescimento NEOPLASMA 3CONCEITOSA transformao de uma clula normal para neoplsica pode ser causada por agentes qumicos, fsicos ou biolgicos, que alteram irreversivelmente o genoma da clula.Tais agentes podem determinar ou predispor oncognses e so chamados "Carcinognicos" (quando determinantes) e "Co-carcinognicos" (quando predisponentes), e freqentemente agem simultaneamente na formao das neoplasias

CONCEITOSProto-oncogenes => genes que codificam as protenas que promovem o crescimento celular.Genes supressores de tumor => genes que freiam o processo de proliferao celular. A perda destes gens est relacionada ao aparecimento de tumores, cuja funo regular o crescimento celular.Genes de reparo do DNAA programao intracelular, importante nos processos de proliferao e diferenciao celular, representada pela expresso equilibrada de vrios genes de diversos tipos, tais como:

Proto-oncogenes - Genes Supressores de tumores Genes de Reparo ao DNA CONCEITOSNas neoplasias a proliferao celular desequilibrada e no ocorre mais a inibio por contato e nem o acoplamento entre parada do crescimento e diferenciao.As neoplasias decorrem do acmulo de MUTAES envolvendo:Perda ou inativao- de ambas as cpias de vrios genes supressores de tumores

Hiperativao (proto-oncogenes)- por mutao, amplificao do nmero de cpias do gene, por translocao cromossmica; ou por insero de um retrovirus oncognico.

Mutaes nos Genes de Reparo do DNA- gerando instabilidade no genoma e deficincia nos mecanismos de reparao e controle de mutaes. CARCINOGNESE

7CONCEITOSCaractersticas das clulas NeoplsicasProgressividade - Crescimento tecidual excessivo e incoordenado, e de intensidade progressiva.

Independncia - Ausncia da resposta aos mecanismos de controle. Autonomia.

Irreversibilidade - Ausncia de dependncia da continuidade do estmulo.SUMRIOConceitos bsicosCONSTITUIO HISTOLGICA DOS TUMORESClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

CONSTITUIO HISTOLGICA DE TUMORESParnquima: Clulas neoplsicas proliferantes. Alguns tumores so podem ser mais ricos em parnquima, sua consistncia amolecida, sendo ele carnoso

Estroma: Constitudo por tecido conjuntivo de sustentao e vasos sanguneos. Alguns tumores podem ser mais ricos em estroma, sua consistncia cirrtica, ptrica ( um tumor fibroso duro)

Apesar de as clulas neoplsicas determinarem em grande parte o comportamento de um tumor e suas consequncias patolgicas, seu crescimento e evoluo so criticamente dependentes do seu estroma. Um suprimento sanguneo estromal adequado requisito para as clulas tumorais viverem e se dividirem, e o tecido conjuntivo estromal prov o molde estrutural essencial para as clulas em crescimento. Alm disso, h uma conversa cruzada entre as clulas tumorais e as clulas estromais que influencia diretamente o crescimento dos tumores. Em alguns tumores, o suporte estromal escasso e ento o neoplasma mole e carnoso. Em outros casos, as clulas do parnquima estimulam a formao de um estroma colagenoso abundante, referido comodesmoplasia. Alguns tumores desmoplsicos por exemplo, alguns cnceres da mama feminina so duros como pedra ou cirrticos. A nomenclatura dos tumores e seu comportamento biolgico so baseados primariamente em seu componente parenquimatoso.10CONSTITUIO HISTOLGICA DE TUMORESO estroma induzido pelas clulas do parnquima. As clulas do parnquima secretam fatores de crescimento que estimulam a angiognese.

11SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresCLASSIFICAO DAS NEOPLASIASNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

CLASSIFICAO DAS NEOPLASIASTUMORES BENIGNOSCaractersticas micro e macroscpicas so consideradas relativamente inocentesPermanece localizado, no consegue se disseminar para outros stios (no metastticos)Geralmente pode ser removido por cirurgia local; Crescimento lentoBem diferenciados: ver adiante!

Deve ser notado, contudo, que os tumores benignos podem produzir mais do que ndulos localizados, e algumas vezes so responsveis por doenas graves.Algumas caractersticas anatmicas podem sugerir inocncia, enquanto outras apontam na direo do potencial maligno. Em alguns casos, no h perfeita concordncia entre o aspecto do neoplasma e seu comportamento biolgico. Nesses casos, o perfil molecular (ver adiante) ou outros testes moleculares subordinados podem prover informaes teis. Apesar de um aspecto inofensivo poder mascarar uma natureza ruim, em geral, tumores benignos e malignos podem ser distinguidos com base em sua diferenciao e anaplasia, na sua taxa de crescimento, na invaso local e nas metstases.Praticamente todos os tumores benignos crescem como uma massa expansiva coesa que permanece localizada em seu stio de origem e no apresenta a capacidade de infiltrar, invadir ou metastatizar para stios distantes, como fazem os tumores malignos. Como eles crescem e se expandem vagarosamente, geralmente desenvolvem uma margem de tecido conjuntivo comprimido, algumas vezes referido como cpsula fibrosa, que o separa do tecido hospedeiro.

13CLASSIFICAO DAS NEOPLASIASTUMORES MALIGNOSSo referidos coletivamente como cnceresCrescimento Rpido;Tipo infiltrativo (fazem metstase)Produzem efeitos nocivos no organismo hospedeiro podem levar morte;Pouco diferenciados ou indiferenciados (ver adiante)Destrutivo no permite a formao de pseudocpsula;

Nem todos os cnceres seguem um curso to mortfero. Alguns so descobertos precocemente e so tratados com sucesso, mas a designao maligno sempre levanta uma bandeira vermelhaAfora o desenvolvimento de metstases, a invasividade a caracterstica mais confivel para diferenciar os tumores malignos dos benignos. Notamos anteriormente que alguns cnceres parecem evoluir de um estgio pr-invasivo referido como carcinoma in situ. Isso ocorre comumente nos carcinomas da pele, mama e outros stios e mais bem ilustrado pelo carcinoma do colo uterino (Cap. 22) . Os cnceres epiteliais in situ mostram caractersticas citolgicas de malignidade sem a invaso da membrana basal. Eles podem ser considerados uma etapa anterior ao cncer invasivo; com o tempo, a maioria penetra a membrana basal e invade o estroma subepitelial.14CLASSIFICAO DAS NEOPLASIASCARCINOMA IN SITU

Quando as alteraes displsicas so marcantes e envolvem toda a espessura do epitlio, porm a leso permanece confinada pela membrana basal, ela considerada como um neoplasma pr-invasivo e denominada carcinoma in situ. Uma vez que as clulas tumorais tenham rompido a membrana basal, diz-se que o tumor invasivo. As alteraes displsicas so frequentemente encontradas adjacentes a focos de carcinoma invasivo e em algumas situaes, tais como em fumantes de cigarro de longo prazo e em pessoas com esfago de Barrett, a displasia epitelial grave comumente antecede o aparecimento do cncer. Contudo, a displasia no necessariamente progride para cncer. Alteraes leves a moderadas que no envolvem toda a espessura do epitlio podem ser reversveis, e com a remoo dos agentes causadores, o epitlio pode retornar normalidade. At mesmo o carcinoma in situ pode levar anos para se tornar invasivo.15

www.cancerresearch.org/melanomabook.html

MamografiaAdenocarcinoma da mama infiltrando a pele 16BenignasMalignasCpsulaPresenteGeralmente ausenteLimites da lesoBem definidosImprecisosEfeitos locais e sistmicosInexpressivosImportante e as vezes letaisRecidivaEm geral ausentePresentesBenignasMalignasVelocidade de crescimentoLentoRpidoForma de crescimento Expansiva expansivo e infiltrativaMetstasesAusentePresenteFiguras de mitoseRarasFrequentesGrau de diferenciaoBem diferenciadasDesde de bem diferenciadas at anaplasias frequentesAtipias celularesRarasFrequentesDegenerao/necroseAusentepresente18SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNOMENCLATURACaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

NOMENCLATURABENIGNOSOrigem mesenquimal (acrescenta-se o sufixo OMA + prefixo nome do tecido)

Ex: fibroblastos : fibroma condrcitos: condroma

NOMENCLATURAMALIGNOSOrigem mesenquimal (acrescenta-se o sufixo SARCOMA e o prefixo o nome do tecido de origem)

Ex: fibroblastos: fibrossarcoma Origem epitelial (sufixo CARCINOMA e o prefixo tecido de origem)

Ex: epitlio da camada espinhosa da pele: carcinoma espino-celular

NOMENCLATURAMALIGNOS

ADENOCARCINOMANOMENCLATURAMALIGNOS

LIPOSSARCOMANOMENCLATURAEXCEES DE NOMENCLATURAFogem a regra mas so consagradas

Nomenclaturas imprprias, mas que persistem Melancitos: melanoma (maligno)

NOMENCLATURAEXCEES DE NOMENCLATURAFogem a regra mas so consagradas

Nomenclaturas imprprias, mas que persistem Clulas da glia: glioma (maligno)

NOMENCLATURAEXCEES DE NOMENCLATURA- NEOPLASIAS DE ORIGEM EMBRIONRIATeratomas: benignos ou malignos, so compostas de tecidos oriundos dos trs folhetos embrionrios (endo, meso e ectoderma)- (mistura de dente, cabelo, glndulas, msculos, etc). Se originam de clulas totipotentes

Misto: so neoplasias oriundas de mais de um tecido, ex. fibroadenoma.

Blastomas: so neoplasias oriundas dos blastemas (brotos germinativos precursores de rgos). Ex: retinoblastoma

NOMENCLATURAEXCEES DE NOMENCLATURA- NEOPLASIAS DE ORIGEM EMBRIONRIA

NOMENCLATURAEXCEES DE NOMENCLATURA- LESES MIMETIZADORAS DE NEOPLASIASCoristoma:No uma neoplasia.So tecidos normais ectpicos (mucosa gstrica ectpica ou pncreas ectpico no duodeno).

Hamartoma:Tecidos mal formados na sua topografia correta.Possui todos os elementos histolgicos do tecido ou rgo de origem.

SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCARACTERSTICAS DOS TUMORES: BIOLGICASCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

CARACTERSTICAS BIOLGICASBENIGNOLeiomioma de tero, neoplasia benigna de tecido muscular liso, o qual apresenta massas esfricas e bem delimitadasCelulas semelhantes ao tecido de origemCelula indistinguivel da normalFormao de arranjo tecidual diferente

CARACTERSTICAS BIOLGICASMALIGNOCelulas com ncleos alteradosIrregularidades na forma, tamanho e N.Podem surgir mitoses atpicasHipercromatismoPleiomorfismoCitoplasma alteradoLimites imprecisivosMetstases (regionais e a distancia)CARACTERSTICAS BIOLGICASMALIGNONeoplasia maligna metasttica (AC) em pulmo. Vemos que a massa tumoral apresenta colorao bem diferente em relao ao pulmo, bem sua consistncia mais fibrosa. As metstases em geral costumam ser mais delimitadas, apesar de malignas.

SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCARACTERSTICAS DOS TUMORES: HISTOLGICASInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

CARACTERSTICAS HISTOLGICASDIFERENCIAO Tumores benignos (sempre bem diferenciados).

Tumores malignos:1. Bem diferenciado. Se assemelham bastante ao tecido adulto que lhe deu origem.2. Moderadamente diferenciado.3. Pouco diferenciado.4. Indiferenciado. Se assemelham clula primitiva que lhe deu origem.CARACTERSTICAS HISTOLGICASANAPLASIA uma caracterstica dos tumores malignos.

Caracterizada por clulas de tamanhos desiguais, acentuadas atipias nucleares (pleomorfismo e aberraes nucleares), multinucleaes, gigantcitos e numerosos nuclolos.

Mitoses atpicas: distribuio irregular da cromatina com mitoses tri ou tetrapolares.Apesar das excees, quanto mais rapidamente o tumor crescer e quanto mais anaplsico for, menor a probabilidade de ter atividade funcional especializada e se assemelhar s suas clulas normais de origem; as clulas no cncer podem ser menos ou mais diferenciadas, mas algum grau de desordem de diferenciao est sempre presente.35CARACTERSTICAS HISTOLGICASANAPLASIAHipercromatismo

PleomorfismoCARACTERSTICAS HISTOLGICASANAPLASIAMitoses atpicas

37SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasINVASO ESTROMAL E METSTASESEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

INVASO ESTROMAL E METASTSEA invaso e a metstase so marcas registradas biolgicas dos tumores malignos. Principal causa de morbidade e mortalidade!As clulas neoplsicas ganham a capacidade de ultrapassar a matriz extracelular e cair na corrente sangunea. 39INVASO ESTROMAL E METASTSE

invaso da MEC inicia a cascata metasttica e um processo ativo que pode ser separado em diversos passos (Fig. 7-37):Alteraes (relaxamento) das interaes clula-clula do tumor.Degradao da MEC.Ligao a novos componentes da MEC.Migrao das clulas tumorais.40INVASO ESTROMAL E METSTASEMETSTASE um implante tumoral descontnuo

o implante secundrio do tumor primitivo em outros rgos e tecidos, distante do tumor principal. Geralmente so idnticas ao tumor principal mas pode haver variao no imunofentipo.

Somente o tumor maligno realiza metstase

Invaso , infiltrao e destruio tecidual

As clulas tumorais podem ter contato direto com outros rgos na atravs da circulao sangnea

Nem todo tumor maligno realiza metstase41INVASO ESTROMAL E METSTASEVIAS DE DISSEMINAO DAS NEOPLASIASContato direto com a superfcie ou com cavidades corpreas

Disseminao linftica: a forma mais comum e mais freqente de disseminao dos tumores

Disseminao hematognica: atravs da circulao atingem outros tecidosVia linftica com crescimento secundrio nos linfonodos regionais (principalmente os carcinomas). 2. Via hematognica com crescimento secundrio em rgos sendo os principais os pulmes e o fgado (principalmente os sarcomas). 3. Semeadura: quando as clulas malignas ganham uma cavidade aberta e se estabelecem na superfcie de revestimento. Pode ocorrer nas cavidades peritoneal, pleural, pericrdica, subaracnidea e articulaes (ex.: tumores de ovrio e retinoblastoma). A semeadura entre diferentes indivduos no foi relatada na espcie humana42INVASO ESTROMAL E METSTASEVIAS DE DISSEMINAO DAS NEOPLASIAS

43SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEPIDEMIOLOGIADefesa do hospedeiro contra o cncerAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

EPIDEMIOLOGIAFatores externosFatores internosPredisposio genticaMeio ambiente45Fatores de riscoEPIDEMIOLOGIA

Alimentao35%Comportamento sexual e reprodutivo7%Infeco10%Exposies ocupacionais4%Exposio excessiva ao sol3%lcool3%Radiaes1%Outras causas7%Tabaco30%46EPIDEMIOLOGIATABACO30% das mortes por cncer90% das mortes por cncer de pulmo25% das mortes por doena coronariana85% das mortes por doena pulmonar obstrutiva crnica25% das mortes por doena cerebrovascular

47EPIDEMIOLOGIALCOOLCncer2 a 4% de mortes por cncer50 a 70% de mortes por cncer de lngua, faringe e esfagoForte efeito conjugado com o tabagismo no cncer de esfago e de boca

48EPIDEMIOLOGIARADIAO SOLARUVAenvelhecimento cutneo precocepotencializa a ao cancergena dos UVB

UVBcncer de pele destruio e envelhecimento cutneo precoce

A carcinogenicidade da luz UVB atribuda induo da formao de dmeros de pirimidina noDNA. Esse tipo de dano ao DNA reparado pela via de reparo de exciso de nucleotdeos. Hcinco passos no reparo de exciso de nucleotdeos, e em clulas de mamferos o processo podeenvolver mais de 30 protenas. postulado que, com a exposio solar excessiva, a capacidadeda via de reparo de exciso de nucleotdeos superada e os mecanismos de reparo do DNA nomoldado propensos a erros se tornam operantes, o que gera a sobrevivncia da clula a custa demutaes genmicas, que em alguns casos, levam ao cncer.49EPIDEMIOLOGIAIDADEA incidncia crescente com a idade pode ser explicada pelo acmulo de mutaes somticas associadas emergncia de neoplasmas malignos.

O declnio na imunocompetncia, que acompanha o envelhecimento, tambm pode ser um fator.

50EPIDEMIOLOGIAPREDISPOSIO GENTICA AO CNCERAs evidncias presentes indicam que para um grande nmero de tipos de cncer, inclusive as formas mais comuns, h no somente influncias ambientais, como tambm predisposies hereditrias.

Por exemplo, o cncer de pulmo est, na maioria dos casos, claramente relacionado ao tabagismo, ainda que a mortalidade devido ao cncer depulmo tenha se mostrado quatro vezes maior dentre os parentes de no fumantes (pais e irmos) de pacientes com cncer de pulmo do que entre os parentes no fumantes dos controles (os efeitos do fumo passivo podem confundir alguns desses resultados). Menos de 10% dos pacientes com cncer herdaram mutaes que os predispem ao cncer, e a frequncia at menor (cerca de 0,1%) para certos tipos de tumores.Foi estimado que cerca de 10% a 20% dos pacientes com cncer de mama e de ovrio possuem um parente de primeiro ou segundo grau com um desses tumores. Apesar de dois genes de suscetibilidade ao cncer de mama, denominados BRCA1 e BRCA2, terem sido identificados, a mutao desses genes ocorre em no mais do que 3% dos tumores malignos de mama.Angelina diz que descobriu uma mutao no gene BRCA1, o que implica em riscos aumentados em desenvolver o cncer de mama51EPIDEMIOLOGIACONDIES PREDISPONENTES NO HEREDITRIASInflamao Crnica e Cncer

Condies Pr-cancerosas: Algumas desordens no neoplsicas a gastrite crnica atrfica da anemia perniciosa, a queratose cutnea solar, a colite ulcerativa crnica e as leucoplasias da cavidade oral, da vulva e do pnis apresentam uma associao to bem definida com o cncer que foram denominadas condies pr-cancerosas. Tal designao relativamente infeliz, pois, na grande maioria dessas leses, no h o desenvolvimento de um tumor maligno. Entretanto, o termo persiste, pois ele chama a ateno para o aumento do riscoA nica maneira segura de evitar um cncer no nascer; viver significa correr este risco. No entanto, sob certas influncias predisponentes, como influncias ambientais e condies clnicas, o risco pode aumentar.Como ocorre com qualquer fator etiolgico de injria tecidual, h uma proliferao compensatria de clulas de forma a reparar o dano. Esse processoregenerativo conta com o auxlio e cooperao de uma pletora de fatores de crescimento, citocinas, quimiocinas e outras substncias bioativas produzidas por clulas imunes ativadas que promovem a sobrevivncia celular, o remodelamento tecidual e a angiognese. Em alguns casos, a inflamao crnica pode aumentar o grupo de clulas-tronco teciduais, que se tornam susceptveis ao efeito de agentes mutagnicos. Esses mediadores tambm causam estressegenmico e mutaes; alm disso, as clulas imunes ativadas tambm produzem espcies reativas de oxignio que so diretamente genotxicas. Para agravar ainda mais a injria, muitos desses mediadores promovem a sobrevivncia celular, mesmo em face do dano genmico. Em curto prazo, isso pode ser uma reao adaptativa; provavelmente o organismo sobreviver e as clulas danificadas podero ser reparadas ou eliminadas mais tarde. Contudo, na inflamao crnica, tal comportamento representa uma desadaptao, j que permite a criao e a permanncia de tais mutaes, eventualmente levando ao cncer.52EPIDEMIOLOGIAHBITOS E COSTUMESHepatoma nos bants africanos / alimentao com farinha mofada / aflatoxinas; No existncia de carcinoma peniano em judeus / circuncisoCarcinoma mamrio nos pases desenvolvidos / no amamentao;Carcinoma esofagiano nos gachos / chimarro;Carcinoma broncogenico, de boca, de estomago/Tabagismo Carcinoma uterino nos pases subdesenvolvidos / falta de higiene ntima;Carcinomas gstricos e intestinais / defumados e enlatados.Linfoma / radiologista e qumicos;Carcinoma de escroto nos limpadores de chamin / Percival Potts.Carcinoma Epidermoide/Pases tropicais e pele pouco pigmentada

53SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDEFESA DO HOSPEDEIRO CONTRA O CNCERAspectos clnicos da neoplasiaFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

DEFESA DO HOSPEDEIRO CONTRA CNCERBARREIRAS DO ORGANISMO: 1.Membrana basal: dificulta a movimentao das clulas. As clulas malignas ganham a capacidade de destruir a MB do epitlio e do capilar 2.Linfcitos T killer e clulas Natural killer (reconhecem e destroem clulas que expressam receptores anormais). 3.Circulao: as clulas tumorais por terem formatos irregulares sofrem mais atrito e podem se romper com o fluxo turbilhonado. 4.Aderncia de plaquetas e fibrina: podem romper as clulas durante a retrao ou formar mbolos tumorais. 5.Aderncia ao endotlio: as clulas tumorais possuem receptores com afinidade pelos receptores do endotlio rgos especficos (fenmeno de homing). 6.Destruio da parede vascular e angiognese55DEFESA DO HOSPEDEIRO CONTRA CNCERESCAPE IMUNECrescimento seletivo de variantes antgeno-negativas: Durante a progresso tumoral, subclones fortemente imunognicos podem ser eliminados.Perda ou reduo da expresso de molculas de MHC: Tais clulas, contudo, podem ativar as clulas NK.Falta de coestimulao: Deve ser lembrado que a sensibilizao das clulas T requer dois sinais, um por um peptdeo estranho apresentado por molculas de MHC e outro por molculas coestimulatrias Imunossupresso: Muitos agentes oncognicos suprimem a resposta imunolgica do hospedeiro. Os tumores ou produtos tumorais tambm podem ter ao imunossupressora. Por exemplo, o TGF- secretado em grandes quantidades por muitos tumores um potente imunossupressor. 56DEFESA DO HOSPEDEIRO CONTRA CNCERESCAPE IMUNEMascaramento de antgenos: Os antgenos de superfcie celular dos tumores podem estar escondidos, ou mascarados, do sistema imunolgico atravs das molculas de glicoclice, tais como os mucopolissacardeos contendo cido silico. Apoptose de clulas T citotxicas: Alguns melanomas e carcinomas hepatocelulares expressam o FasL. Foi postulado que esses tumores destroem todos os linfcitos T que expressam Fas e que entram em contato com eles, eliminando assim as clulas T tumorespecficas.57SUMRIOConceitos bsicosConstituio histolgica dos tumoresClassificao das neoplasiasNomenclaturaCaractersticas dos tumores: biolgicasCaractersticas dos tumores: histolgicasInvaso estromal e metstasesEpidemiologiaDefesa do hospedeiro contra o cncerASPECTOS CLNICOS DA NEOPLASIAFarmacoterapia da neoplasiaPapel do farmacutico no tratamento oncolgico

ASPECTOS CLNICOSCONSEQUNCIAS GERAISEfeitos locais: dependem da sede e dimenso do tumor-obstrues, compresses e deslocamento de rgos e estruturas, ulceraes, hemorragias

Efeitos sistmicos: relacionados com transtornos metablicos devido a produo de substncias.Caquexia neoplsica: Caracterstica do paciente terminal, um resultado hipercatabolismo, com a reduo do apetite, um quadro degenerativo geral, alm da anorexia e das perturbaes nas funes digestivas. Produo de hormnios: aumento ou diminuio de hormniostumores que comprimem a hipfise;adenomas de clulas B das hilhotas pancreticas59ASPECTOS CLNICOSCONSEQUNCIAS GERAISEfeitos sistmicosSndromes para- neoplsicas: decorrem da produo heterotpica de substncias com atividade hormonial, da liberao de substncias vasoativas, ou de auto-anticorpos produzidos por neoplasias linfoproliferativas:-Manifestaes endcrinas: clulas tumorais passam a produzir hormnios no-sintetizados pelo rgo de origem do tumor:Carcinoma pulmonar : Sndrome de Cushing- estimula a glndula supra-renal; hipercalcemia devido a produo de substncias com ao biolgica semelhante ao paratormnioAmiloidose cutnea/ mieloma mltiplo; Hiperpigmentao/ tumores hipofisrios, carcinomas pulmonares, prostticos, hepticos e gstricos;

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Sheet: AlimentaoComport.InfecoExposio ExposiolcoolRadiaesOutrasTabacoAlimentao


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