TÚNEL DO CARPO
ASPECTOS ANATÔMICOS E SEMIOLÓGICOS
Prof. Dr. Sergio Henrique Kiemle Trindade
MED FOB-USP
Caso Clínico
• Identificação: T.M.G, 34 anos, sexo feminino, natural de Araxá – MG e
procedente de Araquara. Médica, otorrinolaringologista.
• Queixa e duração: Formigamento e diminuição da sensibilidade do polegar e 2-
3º dedo de ambas as mãos há 1 ano.
Caso Clínico
• História da moléstia atual: Parestesia na região com piora progressiva há 1 ano.
Refere que sintomas pioram após realizar cirurgias prolongadas ou trabalhar no
computador.
• Piora no periodo noturno chegando a acordar por queixas de dor. Nota melhora nas
férias e aos finais de semana.
• Antecedentes Pessoais: Sem comorbidades.
Caso Clínico
• Exame físico: Força muscular das mãos preservadas. Diminuição da
sensibilidade tátil e dolorosa na ponta dos 1º, 2º e 3º dedo de ambas as
mãos.
• Manobra de Phalen positivos:
• Presente em 80% dos casos
• Teste de Tinel:
• Menor sensibilidade.
Caso Clínico
Caso Clínico
• Exames complementares:
• Eletroneuromiografia
• Redução da velocidade de condução sensitiva através do punho bilateralmente.
• Ausência diminuição da velocidade de condução motora.
• Ausência de perda de unidades motoras sem presença de potenciais de
desnervação na musculatura tenar.
• Mononeuropatia do nervo _______________ bilateral compatível
com diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo bilateral.
Caso Clínico
Caso Clínico 2
Exame normal
Túnel do carpo
Síndrome do Túnel do Carpo
• A síndrome do túnel do carpo (STC) é a neuropatia de origem
compressiva mais frequente, incidindo em cerca de 1% da população
• Os pacientes são predominantemente do sexo feminino, numa proporção
de 4:1
• Faixa etária entre 40 e 60 anos.
Síndrome do Túnel do Carpo
• Em cerca de 50% dos casos, a STC é bilateral, iniciando-se na mão
dominante, na qual os sintomas geralmente são mais intensos.
• Atividades repetitivas de flexo-extensão do carpo como digitadores,
musicos, bancários tem maior risco (caráter ocupacional)
• Diabetes, artrite reumatóide, hipotireoidismo estão entre os fatores de
risco
• Gestação
Síndrome do Túnel do Carpo
• Abdutor curto do polegar é o musculo mais acometido
• Parestesia do indicador é o sintoma mais comum
• Parestesia matinal é quase que patgnomônico
Classificação Características
Leve Sensorial somente
Moderada Sensorial e motora
Grave Denervação do mediano
TRATAMENTO
• Alterações sistêmicas controlar a causa
• Ocupacional: afastamento da função
• Conservador: Casos leves, sem alterações tróficas
• Repouso e uso de tala por 4 semanas.
• Falha no controle da parestesia
• Infiltração de corticoesteróide.
TRATAMENTO
• Cirurgia convencional
• Descompressão cirúrgica do nervo mediano
• Casos moderados e graves
TRATAMENTO
• Cirurgia convencional
• Descompressão cirúrgica do nervo mediano
Caso Clínico
• Tratamento:
• Primeiro cirurgia na mão esquerda.
• Após 2 meses cirurgia na mão direita.
• 4 meses após controle total dos sintomas
• Técnica cirúrgica convencional realiza-se a seccção completa do
ligamento transverso do carpo em toda sua extensão expondo todo o
trajeto do nervo mediano no túnel do carpo.
TRATAMENTO
• Cirurgia mini-incisão
• Descompressão cirúrgica do nervo mediano
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Cirurgia mini-incisão
• Descompressão cirúrgica do nervo mediano
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Anatomia relacionada
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Anatomia relacionada Retináculo dos flexores
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Anatomia relacionada Nervo Mediano
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Infiltração anestésica – face volar do punho
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Tratamento endoscópico
Barreto JM et al. Mão e Punho SBOT
Série Cirurgia e Ortopedia 2013
TRATAMENTO
• Tratamento endoscópico
Campbell. Canale St et. al. Procedimentos essenciais em ortopedia. 2018
TRATAMENTO
• Tratamento endoscópico
Campbell. Canale St et. al. Procedimentos essenciais em ortopedia. 2018
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
Ossos do carpo
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
Trocóide
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
Sinovial Condilar
Punho direito – vista dorsal
Mão esquerda – vista palmar
Fileira proximal
Mão esquerda – vista palmar
Fileira distal
1. Escafoide2. Semilunar3. Piramidal4. Pisiforme
Mão esquerda – vista palmar
1. Escafoide2. Semilunar3. Piramidal4. Pisiforme
Mão esquerda – vista palmar
1. Escafoide2. Semilunar3. Piramidal4. Pisiforme
Mão esquerda – vista palmar
1. Escafoide2. Semilunar3. Piramidal4. Pisiforme
Mão esquerda – vista palmar
1. Trapézio2. Trapezoide3. Capitato4. Hamato
Mão esquerda – vista palmar
1. Trapézio2. Trapezoide3. Capitato4. Hamato
Mão esquerda – vista palmar
1. Trapézio2. Trapezoide3. Capitato4. Hamato
Mão esquerda – vista palmar
1. Trapézio2. Trapezoide3. Capitato4. Hamato
Mão esquerda – vista palmar
Eixos de movimento
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
A. radial
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
A. ulnar
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
Ramo volar
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
Ramo dorsal
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
Arco palmar superficial
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
Arco palmar profundo
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO E PUNHO
Ramo dorsal da a.radial
Manobra de Allen - Fluxo na artéria radial e ulnar
LIGAMENTOS DO CARPO – MÃO DIREITA VISTA PALMAR
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
LIGAMENTOS DO CARPO – MÃO DIREITA VISTA PALMAR
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
LIGAMENTOS DO CARPO – MÃO DIREITA VISTA PALMAR
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
LIGAMENTOS DO CARPO – MÃO DIREITA VISTA PALMAR
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA POSTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES PRIMÁRIOS DO CARPO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES PRIMÁRIOS DO CARPO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES PRIMÁRIOS DO CARPO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES PRIMÁRIOS DO CARPO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES PRIMÁRIOS DO CARPO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES PRIMÁRIOS DO CARPO
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Donald A. Neumann
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES DO CARPO
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES DO CARPO
VISTA ANTERIOR – ANTEBRAÇO DIREITO – FLEXORES DO CARPO
TÚNEL DO CARPO
• Tendões dos seguintes músculos:
• flexor profundo dos dedos (4 tendões)
• flexor superficial dos dedos (4 tendões)
• flexor longo do polegar (1 tendão)
TÚNEL DO CARPO
• Tendões dos seguintes músculos:
• flexor profundo dos dedos (4 tendões)
• flexor superficial dos dedos (4 tendões)
• flexor longo do polegar (1 tendão)
TÚNEL DO CARPO
• Tendões dos seguintes músculos:
• flexor profundo dos dedos (4 tendões)
• flexor superficial dos dedos (4 tendões)
• flexor longo do polegar (1 tendão)
TÚNEL DO CARPO
TÚNEL DO CARPO
INVERVAÇÃO SENSITIVA DA MÃO
n. radial
INVERVAÇÃO MOTORA DA MÃO
• A paralisia do nervo ulnar provoca uma paralisia e hipotrofia da maioria
dos músculos intrínsecos da mão.
• Interósseos palmares
• Interósseos dorsais
• Lumbricais dos dedos minimo e anular
• Adutor do polegar
• Porção profunda do flexor curto do polegar
INVERVAÇÃO MOTORA DA MÃO
INVERVAÇÃO MOTORA DA MÃO
INVERVAÇÃO MOTORA DA MÃO
GARRA ULNAR
“Mão em garra”
• Garra ulnar – hiperextensão
das articulações
metacarpofalageanas e flexão
das interfalangeanas 4º e 5º
dedos.
• Paralisia dos interósseos:
perda da capacidade de
abdução e adução dos dedos
NERVO MEDIANO
• O nervo mediano: movimento de pinça, força de preensão e
sensibilidade.
• Oposição do polegar.
• O ramo motor do nervo mediano inerva os músculos:
1. Abdutor curto do polegar
2. Oponente do polegar
3. Flexor curto do polegar
• Em pacientes com síndrome do túnel do carpo crônica é comum a
atrofia dessa musculatura
LESÃO DO MEDIANO
“Mão em Benção”
NERVO RADIAL
“Mão em gota”
Extensores
Extensor radial do longo carpo
Extensor radial curto do carpo
Extensor dos dedos
Extensor ulnar do carpo