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Carlos Eduardo PootzGiovani MarianiGraziela Santos

A FAMÍLIA ATRAVÉS DA

HISTÓRIA

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A família através da

história

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Carlos Eduardo Santana PootzGiovani Francisco Mariani

Graziela Ferreira Santos

TOTEMA família através da história

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TOTEM: A família através da históriaCarlos Eduardo Santana PootzGiovani Francisco MarianiGraziela Ferreira Santos

Ilustrações e projeto gráficoGiovani Mariani

TextosGraziela Santos

Infografia e cenáriosCarlos Eduardo Pootz

OrientaçãoBruno Porto

Segundo semestre / 2014

Produzido na disciplina de Projeto Integrador III do curso de Graduação Técnologica de Design Gráfico do Centro Universitário IESB

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Para o pai, a mãe, o filho, a tia, o cachorro e o papagaio.

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Introdução

Os totens

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Sumário

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Atualidade

Crianças sem família

História

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Introdução

O conceito de família é bastante subjetivo, pois depende de quem a define, da época e da sociedade em que ela está inserida. Apesar disso, há sempre um ponto comum: a família é a união de pessoas, com ou sem laços consanguíneos, e se dá a partir da intimi-dade, do respeito mútuo, da amizade, da troca e do enriquecimento conjunto. Ela sempre foi, e continua sendo, a matriz mais importante do desenvolvimento humano. Na maioria das culturas, a família é consi-derada sagrada.

Algumas dessas culturas criavam símbolos para documentar sua história de origem. Den-tre esses, estão os totens dos povos indígenas do noroeste do Pacífico, esculpidos cuidadosamente na madeira, que eram adotados como emblemas de suas tribos ou clãs. A palavra totem deriva de “odoodem” que significa “marca da família”, na língua indígena Ojibwe dos índios da América do Norte.

TOTEM: A família através da história narra a traje-tória da estrutura familiar durante as eras, desde os primórdios da humanidade e como esse caminho levou à diversidade de formas familiares que existem atualmente.

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Antes de começar, é preciso que você entenda o que cada totem significa, ou seja, o que cada membro da família é e quais suas relações com os outros membros. A primeira coisa a se saber é que o posicionamento no totem se estabelece por idade, ou seja, o mais velho sempre vai estar no topo e o mais novo na base.

Os ornamentos laterais dos totens simbolizam coisas diferentes. A asa representa que o membro provém financeiramente à família, ou seja, ele tra-balha. Já o braço caracteriza a relação matrimonial (ou não) de duas pessoas. Quando o braço aponta para baixo, os membros são casados; quando aponta para cima, eles têm uma união estável – ou qualquer outro tipo de relação amorosa.

A relação entre pais e filhos acontece, como na vida real, por herança genética. Os traços faciais dos pais são passados aos seus filhos. O mesmo acontece com tios, avós e outros familiares, todos têm caracte-rísticas físicas parecidas. Por exemplo, um filho pode ter a cor de cabelo e os olhos do seu pai e ter o nariz da sua mãe.

os totens

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olhos da mãe

cabelo do pai

nariz da mãeolhos do pai

cabelo da mãe

Símbolo do provedor financeiro

Símbolo do relacionamento amoroso

nariz do pai

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Durante toda a história do ser humano, a família sofreu fortes influências políticas, econômicas, sociais e culturais, ocasionando mudanças nos papéis e nas relações em seu interior, bem como mudando sua estrutura no que diz respeito à composição familiar. Por ter uma grande habilidade de se moldar a partir da sociedade, a família tem conseguido sobreviver, apesar das intensas crises sociais.

As estruturas da família variam tanto quanto a sua própria definição. Não existe e nunca existiu uma “verdadeira” forma familiar única. Nessa primeira parte do livro, passeamos com os totens pela histó-ria, mostrando como a família se formou e como sua estrutura mais comum se modificou através das eras.

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A pré-história começa com o chamado estado selva-gem, uma época marcada pelos primeiros desafios e aprendizados do homem na Terra. Havia apenas uma única obrigação: manter-se vivo. Com essa falta de experiência e o pouco desenvolvimento da mente, a família ainda não existia. Durante algum tempo, cada homem pertencia a todas as mulheres e cada mulher pertencia a todos os homens.

ESTADO selvagem

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Com o passar do tempo, já no estado de barbárie, uma ideia vaga de sociedade passou a existir, já havendo algum sinal de residência fixa em aldeias e certa habilidade na agricultura e a domesticação dos ani-mais. Com isso, uma ideia primitiva da união de um casal surgiu. O homem tinha uma mulher principal, mas lhe era permitido casar-se com outras mulheres, quantas ele quisesse. Porém o contrário era punido com severidade: a mulher deveria ter totalmente fiél ao seu marido e cuidar de seus filhos, enquanto o homem protegia seu território. A esse tipo de família foi dado o nome de sindiásmica.

Estado de barbárie

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O homem, com o tempo, começa a observar o estilo de vida dos bichos e o papel do macho na procriação. Também percebeu que quando as pessoas morriam, seus pertences não tinham pra onde ir e acabavam sendo pegos por outras pessoas.

A partir dessas observações, a humanidade pas-sou à monogamia, que se baseia no predomínio do homem e seu objetivo é procriar para que haja her-deiros das riquezas do pai. Os laços de casamento só podiam ser quebrados pelo marido, mas os dois compartilhavam os afetos e cuidados dos filhos. Os pais ensinavam os filhos homens a fazer o trabalho que eles exerciam, para que no futuro, eles pudessem substitui-los e fazer o trabalho do mesmo jeito.

CIVILIZAÇão

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Na mesopotâmia, a família era geralmente bem grande, composta por pais, filhos, irmãos, cunhados, e tios. O poder maior da família era de um patriarca. Acima dela existia uma entidade mais complexa, cha-mada de clã, porém as ligações entre os membros dos clãs não eram familiares em geral, eram mais míticas. Cada clã se dividia por um totem, um animal que simbolizava os mesmos.

O patriarca da família, por tendências, tinha o direito de decidir sobre a vida e a morte de todos os membros da família, à incluir a nora, que era subordinada tanto ao sogro quanto ao próprio pai. O patriarca era o único que possuía capacidade jurídica plena. Apenas os filhos homens tinham direito à herança.

mesopotâmia

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As culturas grega e romana traduzem com bastante severidade a forma de organização da família mono-gâmica. Nessas culturas, a família foi a primeira que não se baseava em condições naturais, mas econô-micas. Incluiam-se na família todos dentro de uma casa sob o papel autoritário do pai, o pater familias. Isso incluía filhos crescidos e os escravos da casa.

O homem tinha liderança absoluta em qualquer assunto familiar, inclusive a da decisão de aceitar ou rejeitar e deserdar um filho. Os recém-nascidos só eram aceitos na família sob a decisão do homem, caso contrário, era comum o abandono da criança.

A mulher permanecia geralmente dentro de casa, recebendo visitas. Aparecia em público apenas nos dias de festa. Durante sua vida inteira, submetia-se à autoridade de um senhor. Quando solteira, depen-dia do pai. Quando casada, submetia-se ao marido. Quando viúva, dependia do filho ou do tutor desig-nado no testamento do marido.

O marido passava o dia inteiro fora de casa. Enquanto isso, a mulher executava inúmeras ativi-dades, como dirigir o trabalho doméstico, vigiar os escravos, regular as despesas da família.

GRÉCIA E ROMA

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ásia tradicional

A família asiática tradicional é composta por uma estrutura hierárquica, onde os indivíduos mais velhos ocupam um status mais elevado, assim comandando a família como um todo. O homem é mais valorizado que a mulher, uma vez que ele carrega o nome da família (linhagem), e ela exerce um papel passivo, aderindo a família do marido. Ela é altamente con-descendente, cuida das tarefas do lar, dos filhos, do bem estar do marido, entre outras tarefas. O papel do homem é prever a família, porém, antes de ser um bom marido e um bom pai, ele deve ser um bom filho.

A cultura asiática tem como forte tradição o res-peito aos mais velhos e aos antepassados da famí-lia. A lealdade para com as autoridades também é muito forte nessa cultura, seja autoridade den-tro de casa ou na escola como autoridade no país inteiro. O respeito não só é essencial, mas quase uma lei.

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Na idade média, a ideia de família é baseada no casa-mento cristão. A mulher continua a ser um instru-mento de troca para a união das famílias continua, o pai da noiva oferecia a mão da mesma para os pais do noivo assim unindo as duas famílias, seja por negó-cios, poder ou em outra situação, o casamento não tinha nenhum laço sentimental ainda.

Na concepção da Igreja, autoridade maior na época, o marido que amasse excessivamente sua esposa era visto como adúltero. Por inter-médio do casamento, o corpo da mulher pas-sava a pertencer ao seu esposo. Mas a alma dela deveria sempre permanecer na posse de Deus. O homem deveria desprezar a mulher.

O pai era sempre o poder maior da família, todos moravam juntos, as famílias eram estendidas, sendo os participantes da mesma os avós, pais, mães, filhos, netos, cunhados, sogros, sobrinhos, primos e todos que moravam na mesma casa.

IDADE MÉDIA

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A ideia de família da idade média continuou até o século 18, quando houve uma mudança muito grande na Europa Ocidental e América do Norte: o casamento começou a ser baseado no amor, a mulher deixou de ser um instrumento só de troca e agora o ideal cultural do casamento passou a ser baseado nos sentimentos um pelo outro. O núcleo familiar virou a família comum, como pais, filhos, e parentes próximos, baseado no modelo burguês, dei-xando de ser aquela família estendida – agora comum apenas em sociedades agrárias – que era antes o estilo tradicional. Também não havia mais a necessidade de casar tão cedo, como costumava-se fazer.

século 18

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Nas tribos nativas americanas, as estruturas fami-liares eram diferentes de tribo em tribo. Algumas eram patriarcais enquanto outras eram matriarcais.

Em algumas tribos, um segundo pai e uma segunda mãe eram escolhidos para a criança ao nas-cimento, que eram responsáveis por criar e educá-la. Dessa forma, se uma pessoa não for capaz de cuidar do seu bebê, haverá os segundos pais para ajudar e fazer com que a família não passe dificuldades.

A maioria das culturas indígenas era matrilinear e mais tendenciosa para o lado da mãe. Entre algumas tribos, um homem casado tinha responsabilidades para com sua mulher, seus filhos e a família do lado da mãe. As mulheres plantavam, construíam e faziam as tarefas relacionadas à casa. O homem caçava, pes-cava, e guerreava. As contribuições dos dois sexos eram quase iguais.

nativos AMERICANOS

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Com o transcorrer dos tempos, a autoridade incon-testável do pai perde força e nasce um pai tolerante e afetuoso, ligado de forma total a compaixão. Assim, a figura do homem perde o poder, abrindo espaço para as mulheres. E assim que chega o século 19, onde existe um pouco mais de igualdade entre o casal. Ainda existe a subordinação da mãe e a dependên-cia dos filhos, porém com um pai mais justo. O casa-mento, então, passa a ser um acordo consensual, ou seja, o casal permanecera junto até quando durar o amor, as pessoas então passam a se divorciar e o ato de casar-se era essencial perde a força.

Com a Revolução Industrial, o ideal de família com um marido como chefe de família (provendo finan-ceiramente) e a mulher como dona de casa tornou-se popular, mas a maioria das famílias não poderia alcançar esse ideal, pois alguns trabalhadores não recebiam salários altos o suficiente para sustentar uma família com uma única fonte de renda.

século 19

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O século 20 foi cenário de grandes transformações na estrutura da família. Em todo o mundo, o conceito de família nuclear e a instituição do casamento passa-ram por transformações. A expressão mais marcante dessas transformações ocorreu no final da década de 60, incluindo a maior participação da mulher no mercado de trabalho, o crescimento do número de separações e divórcios. Como a religião foi perdendo sua força, não mais conseguia segurar casamentos com relações insatisfatórias. A igualdade passou a ser um pressuposto em muitas relações matrimoniais.

A partir daí, surgem inúmeras organizações fami-liares alternativas: casamentos sucessivos com par-ceiros distintos e filhos de diferentes uniões; casais homossexuais adotando filhos legalmente; casais com filhos ou parceiros isolados ou mesmo cada um vivendo com uma das famílias de origem; as cha-madas “produções independentes” tornam-se mais freqüentes; e mais ultimamente, duplas de mães solteiras ou já separadas compartilham a criação de seus filhos. Chegamos ao próximo século com uma família pós-moderna, com muitos tipos alternativos de convivência.

século 20

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família nuclear

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família combinada

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família homoafetiva

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Século 21. Vivemos no momento mais versátil e diver-sificado quando o assunto é família. Os grupos fami-liares podem ser compostas por homens e mulheres, cada um com seus respectivos filhos, por avós que criam seus netos como se fossem filhos ou por casais homoafetivos e seus herdeiros adotivos.

Quem acredita que isso é uma crise na estrutura das famílias, pode estar muito enganado. O que vem acontecendo nos últimos anos não é um enfraque-cimento da família, mas sim a construção de novos modelos familiares, já que o objetivo de todas as famílias é o mesmo: transmitir os valores morais e sociais para todos os indivíduos, assim como edu-car e oferecer um bom desenvolvimento às crianças, sejam eles filhos biológicos, adotivos ou filhos de parentes. No ambiente familiar deve existir harmo-nia, afetos, proteção e todo o tipo de apoio necessário na resolução de conflitos ou problemas de algum dos membros.

Nas páginas a seguir, estão os tipos de famílias que existem atualmente. Naturalmente, algumas famí-lias da vida real ficam em várias dessas categorias. Por exemplo, uma família monoparental que vive em uma família estendida maior. Embora estes tipos de famílias são distintas em definição, na prática, as linhas de separação são bem menos claras. Você consegue se identificar com quantas delas?

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A família nuclear é a família tradicional, preservada desde antigamente como família ideal, constituída por um pai, uma mãe e filhos, com uma base fami-liar forte e bem estruturada, sendo o ideal para criar os filhos, crianças em famílias nucleares costumam receber estabilidade e força da estrutura de dois pais, normalmente, a criança tem mais oportunidades de uma vida melhor devido aos dois pais terem partici-pação financeira ativa no crescimento das mesmas.

Apesar dessas famílias serem cada vez menos comum em muitas partes do mundo, elas ainda são a maioria das famílias em todo o mundo. Crianças são mais propensas a viver em famílias nucleares do que em outras formas de família na Ásia e no Oriente Médio, em comparação com outras regiões do mundo.

família nuclear

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A chamada família monoparental, também bas-tante comum, é formada por um dos pais criando os filhos por conta própria. Em muitos dos casos, a família monoparental é uma mãe com seus filhos, apesar de que também existem pais solteiros com seus filhos. A família monoparental passou a exis-tir quando começaram a surgir os divórcios, assim, um dos pais deixava a família por algum motivo e o outro criava os filhos sozinho. Mas também existem as famílias em que mulheres solteiras engravidam e assumem a responsabilidade sozinhas.

A família monoparental é a maior mudança que a sociedade tem visto em termos de mudança na estru-tura familiar. Famílias monoparentais geralmente são muito unidas, e encontram formas de trabalharem em conjunto para resolver problemas, como dividir as tarefas domésticas.

As crianças são mais propensas a viver com um ou nenhum pai nas Américas, Europa, Oceania e África Subsaariana do que em outras regiões.

família monoparental

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Família estendida constumava ser a forma familiar tradicional, sendo substituída pela família nuclear. Ela é constituída por dois ou mais adultos que estão relacionados, seja por sangue ou união sacramen-tal, que residem na mesma casa. Na mesma famí-lia, inclui muitos parentes que moram juntos e tra-balham com um mesmo objetivo, como a criação dos filhos e manutenção de tarefas domésticas. As famílias estendidas normalmente englobam primos, tios, tias, avós, sobrinhos, entre outros. Esse tipo de família muitas vezes se forma devido a dificuldades financeiras ou incapacidade de parentes mais velhos cuidarem deles mesmos.

Esse tipo de família é bastante comum na Ásia, Oriente Médio, América do Sul e da África Subsaa-riana, mas não em outras regiões do mundo.

família estendida

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Quando se pensa na ideia de família, sempre vem em mente pais com seus filhos, mas uma família também podem ser só o casal, o que torna mais uma estrutura familiar. Na maioria das vezes a família sem filhos é a “família esquecida”, já que não cumprem as normas tradicionais estabelecidos pela sociedade. Há casais que optam por não ter filhos ou não podem tê-los por algum motivo de saúde, então a família consiste em apenas um marido e uma mulher que moram e trabalham juntos. Muitas dessas famílias optam por ter animais de estimação, e acabam o tratando como um filho, ou estão muito ligados com seus sobrinhos, sobrinhas e afilhados para preencher a falta de um filho próprio.

família sem filhos

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Mais da metade de todos os casamentos atualmente acabam em divórcio, e a maioria já teve filhos quando isso acontece. Ao se casarem pela segunda vez ou mais, surgem as famílias combinadas. Essas famílias envolvem duas famílias separadas que se fundem em uma nova unidade. A forma mais comum de famí-lia combinada é uma mãe, seus filhos e o padrasto, já que normalmente a mulher que tem a custódia das crianças. Esse tipo de família está cada vez mais comum hoje em dia, quase como a família nuclear. Algumas vezes, tem-se problemas de comporta-mento no período de adaptação e aceitação dos filhos para com os novos membros da família.

família combinada

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Por diversos motivos, hoje muitos avós criam seus netos. Uma em cada doze crianças é criada por avós, e os pais não fazem parte da vida da criança. Isso acontece normalmente pela morte dos pais, vicio em drogas, abandono ou pais irresponsáveis. Assim, uma nova estrutura familiar é formada. Nesse caso, muitos avós precisam voltar a trabalhar ou procurar fontes de aumentar a renda para ajudar financeira-mente os netos.

família com avós

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As famílias homoafetivas são formadas por duas pessoas do mesmo sexo vivendo juntas como casal e seus filhos. Como não há possibilidade ter filhos biológicos das duas partes, normalmente os filhos são adotados. Mas existem outras possibilidades para esse casal ter um filho. As mulheres podem optar por inseminação artificial, e no caso dos homens existe a opção da “barriga de aluguel”, que acontece quando uma mulher se dispõe a gerar um filho de um dos dois homens e no nascimento abrir mão da criança para o casal. Assim sendo, a família com um casal homossexual atualmente pode constituir de duas mães ou dois pais e filhos adotivos, ou biológicos de uma das partes, ou apenas o casal sozinho.

família homoafetiva

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Hoje em dia é muito comum existirem casais que têm dificuldades de ter filhos por algum tipo de problema de saúde, ou os pais são estéreis, impossibilitados de engravidar e vários outros problemas existen-tes, como também podem ter se apaixonado pela criança de forma que queiram ajudá-la a ter uma vida melhor do que ela tinha. Por esses motivos, e vários outros, tornou-se comum adotar crianças. Uma criança adotada não tem o sangue e a genética do casal, normalmente são crianças de orfanatos, que os pais biológicos abriram mão por não ter condições de cuidar, dinheiro, responsabilidade, ou são órfãs.

família adotiva

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crianças sem famíliaUnicef estima que pelo mundo existam 17,8 milhões de crianças sem família

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ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, l982.

PARK, Todd. O livro da família. São Paulo, Panda Books, 2003, 32p

PARK, Todd. Somos um do outro. São Paulo, Panda Books, 2008, 32p

PARK, Todd. Tudo bem ser diferente. São Paulo, Panda Books, 2002, 40p.

VEJA: A nova família brasileira. Disponível em: http://goo.gl/14thSU. Acesso em: 16/03/2014

FUNÇÕES e transformações da família ao longo da história. Disponível em: http://goo.gl/ll8BkJ. Acesso em: 15/03/2014

TYPES of Family Structures. Disponível em: http://goo.gl/UUf5XT. Acesso em: 16/03/2014

HOW family structure has changed. Disponível em: http://goo.gl/KLF7qp. Acesso em: 16/03/2014

WIKIPEDIA: History of the family. Disponível em: http://goo.gl/kH1g8t. Acesso em: 16/03/2014

CHARACTERISTICS of the Traditional Asian Family. Disponível em: http://goo.gl/KFBJXB. Acesso em: 16/03/2014

WORLD family map - FAMILY STRUCTURE. Disponível em: http://goo.gl/n6rhNA. Acesso em: 06/04/2014

ALL Kinds of Families: A Guide for Parents. Disponível em: http://goo.gl/BrtDm2. Acesso em: 06/04/2014

THE NATIVE-AMERICAN Family. Disponível em: http://goo.gl/oZcN26. Acesso em: 15/05/2014

Referências

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Os textos desse livro foram compostos na fonte Alegreya Sans, desenhada por Juan Pablo del Peral. Os títulos são compostos na fonte Nemoy, projetada por Bastien Sozoo. O formato é 124 x 220mm. O miolo possui 64 páginas. Impresso na Gráfica Central Park, em Brasília, em maio de 2014

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HISTÓRIA

Independente da cultura ou época, há sempre um ponto em comum: a família é a união de pessoas, com ou sem laços consanguíneos, e se dá a partir do respeito mútuo. Na maioria das sociedades, a família é considerada sagrada.

Em algumas dessas culturas, criavam-se símbolos para documentar sua história de origem. Os totens dos povos indígenas do noroeste do Pacífi co são exemplo disso.

TOTEM: A família através da história narra a trajetória das famílias durante as eras, desde os primórdios da humanidade, e como esse caminho levou à diversidade de formas familiares que existem atualmente.


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