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OCUPAÇÃO ELIANA SILVA

ANA CAROLINA CIRÍACO, EDSON JUNIOR,

GABRIELA HOFMANN, RENATA ASSIS, RENATA PEDROSA

MARÇO 2013

- ANÁLISE DA SUPERESTRUTURA -

ESCOLA DE ARQUITETURA

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OBJETIVOS GERAIS

Compreender a organização da Ocupação Eliana Silva, em Belo

Horizonte, identificando e analisando os elementos da

superestrutura existente, ressaltando:

A estrutura comercial do entorno;

Os fornecedores;

As tipologias das edificações;

Os saberes locais.

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OBJETIVOS GERAIS

• Elaborar repertório de informações que possa facilitar a vida

dos moradores e sua integração com o meio;

• Promover, no contexto da ocupação e de seu entorno,

formas para que os moradores possam integrar-se melhor à

cidade e aumentar sua qualidade de vida.

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• Conhecer e avaliar a Ocupação Eliana Silva;

• Conhecer e reconhecer os potenciais da região através do mapeamento de empresas, comércio, serviços e saberes, facilitando a interação dos moradores com esses elementos;

• Fomentar a troca de saberes locais;

• Propiciar a troca de conhecimento entre a universidade e a comunidade;

• Informar aos moradores a respeito das avaliações realizadas na Ocupação Eliana Silva e em seu entorno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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• Visitas de campo para reconhecimento do local com registro fotográfico e em vídeo;

• Reuniões sistemáticas em grupo;

• Confecção de mapa coletivo com auxílio dos moradores da ocupação;

• Confecção de mapa síntese com as informações coletadas nas visitas e nas pesquisas secundárias.

METODOLOGIA

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LOCALIZAÇÃO

A OCUPAÇÃO ELIANA SILVA SE LOCALIZA NA REGIÃO DO BARREIRO, NO VALE DO JATOBÁ,

NA CIDADE DE BELO HORIZONTE.

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http://www.mapasparacolorir.com.br/mapa-municipio-mg-belo-horizonte.php

Google Earth – editado pelo grupo

JATOBÁ VILA PINHO

ELIANA SILVA

LOCALIZAÇÃO

JATOBÁ

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Google Earth – editado pelo grupo

VILA PINHO

ELIANA SILVA Google Earth – editado pelo grupo

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O ENTORNO

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Google Earth – editado pelo grupo

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PRIMEIRO CONTATO

A OCUPAÇÃO -VISTA DE FORA-

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Acervo pessoal / Renata Assis

09 DE MARÇO DE 2013

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TIPOLOGIAS DOMINANTES

A OCUPAÇÃO POR DENTRO -VISTA GERAL-

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Barracos de lona e madeira na 1ª fase da ocupação e fundação em sapata rasa para construção das casas de alvenaria (2ª fase).

09 DE MARÇO DE 2013

Acervo pessoal / Renata Assis

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TIPOLOGIAS DOMINANTES

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Acervo pessoal / Renata Assis

09 DE MARÇO DE 2013

Casas de alvenaria de tijolo aparente, com pouco uso de concreto e armação. Cobertura geralmente de telhas de fibrocimento e piso de cimento grosso. Na fase atual, poucas casas possuem qualquer tipo de acabamento.

A OCUPAÇÃO POR DENTRO -EDIFICAÇÕES-

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TIPOLOGIAS DOMINANTES

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Anotações de campo/ Renata Pedrosa

09 DE MARÇO DE 2013

As casas geralmente possuem 1 ou 2 cômodos, como exemplificado abaixo, havendo intenção de expansão por boa parte dos moradores. Cada casa é habitada, em média, por 3 a 5 moradores.

A OCUPAÇÃO POR DENTRO -EDIFICAÇÕES-

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ESTRUTURA COLETIVA

A OCUPAÇÃO POR DENTRO -INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E LAVANDERIA COMUNITÁRIA-

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09 DE MARÇO DE 2013

Acervo pessoal / Renata Assis

Devido à falta de esgoto, não há banheiro nas casas. Há duas instalações sanitárias e uma lavanderia coletiva para os 254 lotes.

Acervo pessoal / Renata Assis

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SEGUNDO CONTATO

MAPAS COLETIVOS -PARTICIPAÇÃO DOS MORADORES-

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Acervo pessoal / Edson Jr

DETALHE MATERIAL UTILIZADO

INTERAÇÃO MORADORES

17 DE MARÇO DE 2013

Acervo pessoal / Edson Jr

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SABERES LOCAIS

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Durante a confecção dos mapas coletivos com a comunidade, foram identificados na ocupação diversos saberes, tais como:

PINTOR

PEDREIRO

BOMBEIRO

ELETRICISTA

METALÚRGICO

MEIO AMBIENTE

CHÁ ARTESÃO

SABÃO

ESTÉTICA

VOLUNTÁRIOS

CRECHE

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DESENVOLVIVENTO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

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REUNIÃO EM SALA DE AULA

DESENVOLVIMENTO DOS MAPAS COLETIVOS EM HORÁRIO EXTRA CLASSE

Acervo pessoal / Gabriela Martins 18 de março de 2013

Acervo pessoal / Gabriela Martins 13 de março de 2013

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DESENVOLVIMENTO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

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DESENVOLVIMENTO MAPAS COLETIVOS EM HORÁRIO EXTRA CLASSE DESENVOLVIMENTO MAPAS

COLETIVOS EM SALA DE AULA

Acervo pessoal / Gabriela Martins 18 de março de 2013

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CONCLUSÕES

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Apesar do pouco tempo de ocupação, a comunidade está bem inserida no local, com bom conhecimento do entorno (ex. comércio, loja de material de construção, supermercado, etc).

Falta concorrência no comércio local, para que haja variação de preços nas mercadorias.

A comunidade se mostra bem engajada em causa própria.

São organizados, colaborativos e proativos.

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CONCLUSÕES

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Apesar de as casas ainda estarem em estados precários, pode-se perceber que os moradores almejam melhorar suas moradias.

Mesmo com o empenho na construção das moradias,

existem grandes falhas construtivas comprometendo a segurança e a vida útil das edificações, como a falta de estrutura das mesmas ou uso incorreto de pilares e armações. As edificações são erguidas de forma intuitiva, havendo falta de conhecimento técnico na área.

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CONCLUSÕES

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O local apresenta pouca arborização, o que prejudica o conforto térmico do ambiente. Falta consciência e conhecimento dos moradores sobre a importância do plantio de árvores na melhoria da temperatura ambiental e na geração de sombreamento.

Pouca preocupação da comunidade com relação ao

percurso natural da água, corroborando com a erosão.

Faltam espaços de lazer e convivência dentro da ocupação.

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SÍNTESE (MATRIZ SWOT)

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AMBIENTE INTERNO

AMBIENTE EXTERNO

ASP

ECTO

S P

OSI

TIV

OS

ASP

ECTO

S N

EGA

TIV

OS

FORÇAS Bom conhecimento do entorno; Engajamento e organização dos moradores; Variedade de saberes locais; Proximidade com curso d`água e com área de preservação permanente; Abertura para novas ideias; Empenho na construção do espaço.

FRAQUEZAS Conhecimentos técnicos insuficientes ou equivocados; Recursos financeiros limitados; Falta de arborização, de espaços de lazer e convivência; Ausência de serviços de água, luz e esgoto dentro da ocupação.

OPORTUNIDADES Intercâmbio de informações com a universidade; Possibilidade de aproveitamento dos resíduos das indústrias adjacentes; Proximidade com escola pública de ensino fundamental; Entorno já consolidado.

AMEAÇAS Situação de irregularidade fundiária; Negação da legitimidade da ocupação por parte do poder público; Embates com a polícia militar e o conselho tutelar.

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PROPOSTAS

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Criação de um comércio local – os moradores tem necessidades semelhantes e vão buscar o suprimento delas fora da ocupação. Comércio como padaria, mercadinho, farmácia, etc... Se possível, administrado pelos próprios moradores.

Criação de um espaço de convivência para unificação dos saberes locais - os saberes locais podem ser úteis a coletividade e sua unificação proporcionaria maior integração entre os moradores e troca de experiências por meio de prestação e/ou troca de serviços.

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PROPOSTAS

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Oferecimento de oficinas sobre construção civil aos moradores – muitos moradores acreditam que sabem como fazer uma edificação mas a realidade mostra que vários equívocos estão ocorrendo com futuro comprometimento das construções. Sugere-se a realização de parceria das lideranças da ocupação junto a faculdades/universidades para o oferecimento de oficinas para que o moradores aprendam de modo correto como construir e como identificar/sana as falhas já existentes.

ANÁLISE FINAL SOBRE A

SUPERESTRUTURA

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A comunidade está inserida em uma localidade já bem estruturada em termos de fornecedores, estrutura de comércio e industria, vias públicas.

Essa estrutura já existia previamente para atender as necessidades dos moradores dos bairros vizinhos e tem sido incorporada pelos moradores da Ocupação.

ANÁLISE FINAL SOBRE A

SUPERESTRUTURA

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Assim, a superestrutura atende às necessidades imediatas dos moradores para sua subsistência. Porém, a implementação de ações como as propostas proporcionariam, com o tempo, melhoria a qualidade de vida e, aos poucos, ajudariam da fazer com o que a Ocupação se integre verdadeiramente ao bairro deixando de ter conotação dele apartada.