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PRODUÇÃO DE ÁCOOL A PARTIR DA CANA DE AÇÚCAR

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INTRODUÇÃO

Cerca de 50% da cana cultivada no Brasil é usada na produção de álcool combustível (etanol).

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OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Entende-se por operações unitárias da área da química as operações realizadas em equipamentos de escala industrial, para promover transformações físicas, e estabelecer condições para um processamento químico durante uma produção industrial encontrada frequentemente e repetitivamente nas diferentes fases de um processo químico, utilizado na obtenção de produtos industriais de valor realçado e materiais afins (GOMIDE 1991).

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ETAPAS PARA PRODUÇÃO DO ÁLCOOL A PARTIR DA CANA DE AÇÚCAR

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ETAPAS PARA PRODUÇÃO DO ÁLCOOL A PARTIR DA CANA DE AÇÚCAR

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1.TRANSPORTE, PESAGEM, DESCARGA E ARMAZENAMENTO DA CANA:

Geralmente é rodoviário o transporte da cana, feito com caminhões com reboques.

A pesagem ocorre na usina.

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2.EXTRAÇÃO DO CALDO DA CANA:

O complexo de moagem é formado pelo desfibrador, picador e todas as moendas, mecanismos de acionamento e sistema de engrenagens redutoras. Nas imagens a seguir temos o moedor e mesa alimentadora.

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3.PREPARO DA CANA:

A preparação da cana ocorre para que sua densidade aumente consequentemente, a sua capacidade de se ser moída, e também para forçar ao máximo a abertura de suas células, com propósito de liberar o caldo e obter um maior rendimento na extração.

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3.PREPARO DA CANA:

Na saída do desfibrador, a altura do colchão de cana é uniformizado por um equipamento denominado espalhador, que alimenta a calha de alimentação forçada da moenda (chute Donnely).

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Alimentação das moendas

Depois do preparo, uma chapa de ferro separadora, usando um campo eletro magnético, remove cerca de 90% das impurezas da cana para proteger o conjunto de moagem.

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Moagem da cana

A cana é basicamente formada por caldo e fibra nesta etapa, uma vez que o açúcar esta dissolvido no caldo, o objetivo do processo é extrair a maior quantidade possível de açúcar da cana.

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4.EMBEBIÇÃO

Embebição é o processo de adição de água ao bagaço, e é empregado para diluir o caldo remanescente no bagaço, aumentando assim a extração da sacarose.

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5.GERAÇÃO DE ENERGIA O bagaço da cana é constituído de 46% de

fibra, 50% de água e 4% de sólidos dissolvidos, em média 240 e 280kg de bagaço são obtidos por tonelada de cana e o açúcar remanescente nele representa uma das perdas do processo, onde o bagaço é usado como combustível nas caldeiras e garante a auto suficiência da industria.

O vapor gerado nesses equipamentos, com pressão média de 18-21 kgf/cm², é utilizado no acionamento das turbinas a vapor onde ocorrerá a transformação da energia térmica em energia mecânica.

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5.GERAÇÃO DE ENERGIA

Turbina a vapor aberta:

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6.TRATAMENTO PRIMÁRIO DO CALDO

Visa eliminar a maior quantidade possível das impurezas insolúveis, a quantidade varia de 0,1% a 1%.

As peneiras fixas e moveis são equipamentos básicos empregados nesse tratamento.

Com abertura de 0,5 a 2mm posicionadas bem próximas as moendas, as peneiras fixas eliminam o material grosso em suspensão, o chamado bagacilho, onde juntamente com o caldo, retornam a primeira e segunda unidade de moagem.

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6.TRATAMENTO PRIMÁRIO DO CALDO

A filtragem do caldo é efetuada também por peneiras móveis (Dutch State Mines – DSM, giratórias, vibratórias) e aberturas de 0,2 a 0,7 mm, com eficiencia entre 60% e 80%, por fim o material peneirado retorna para a moenda.

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Pesagem do caldo

Aqui nesse processo a massa de caldo é quantificada por meio de dispositivos de medição de vazão, permitindo melhor controle do processo químico.

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Tratamento químico do caldo

Nessa etapa o caldo ainda conserva uma pequena quantidade de impurezas, que podem ser solúveis, coloidais ou insolúveis. O tratamento físico-químico consiste na coagulação, floculação e precipitação das impurezas, que devem, então, ser eliminadas por meio da sedimentação.

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Sulfitação

Esse processo consiste na absorção de SO2 pelo caldo, que reduz seu valor original de pH para um valor entre 4,0 e 4,4. A sulfitação geralmente é realizada em uma coluna de absorção, que, devido a alta solubilidade do SO2 na água atinge níveis de absorção de até 99,5%.

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Tratamento com cal

O processo é feito com adição de cal hidratada (Ca(OH)2), para aumentar o pH do caldo da cana tratado entre 6,8 e 7,2.

Com este tratamento há eliminação de corantes no caldo, neutralização dos ácidos orgânicos e formação de sulfato e fosfato de cálcio, que conforme sedimentam levam com eles as impurezas presentes no liquido.

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7.AQUECIMENTO E SEDIMENTAÇÃO

Para acelerar a coagulação e floculação dos colóides de proteína não açucarados e para emulsificar as gorduras, ceras e resinas alem de remover os gases, o cálcio é aquecido até aproximadamente 105 °C. O caldo é deixado para decantação por algum tempo em um clarificador no qual sedimenta as impurezas continuamente.

O tempo de residência do caldo no clarificador varia de 45 minutos á 4 horas e a remoção de lodo varia entre 15% e 20% do peso do caldo que entra no clarificador.

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Filtragem

Adicionam-se aproximadamente 5 quilos de bagacilhos/TC ao lodo removido antes de ser enviado aos filtros a vácuo giratórios, facilitando o processo de filtragem.

O caldo filtrado retorna ao processo, e a torta de filtro é utilizada como fertilizante nas plantações de cana.

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Evaporação

Em evaporadores contínuos é realizada a primeira fase do processo de concentração do caldo. Este apresenta, inicialmente, uma concentração de 14° a 16° Brix, atingindo no final do processo uma concentração de 50° a 58° Brix, então é denominado de xarope.

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Produção do Álcool

Antes de ser fermentado, o caldo da cana passa por um tratamento de purificação.

O álcool é produzido por meio de um processo bioquímico e obtido da fermentação do caldo da cana de açúcar ou da mistura do melaço e caldo de cana.

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Tratamento do caldo para destilação

Após passar pelo primeiro tratamento, o caldo passa pela pasteurização, aquecimento e resfriamento rápidos. Tratamento mais completo do caldo inclui a adição de cal, aquecimento e decantação. O resfriamento geralmente é realizado em duas etapas.

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Fermentação

O açúcar é transformado em álcool nesta etapa. As reações acontecem quando o mosto e a levedura acidificada são misturados na proporção de 2 para 1, respectivamente.

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Centrifugação do vinho

Após a fermentação para que a levedura seja recuperada, o vinho é continuamente enviado para as centrifugas. A levedura concentrada recuperada é enviada novamente aos tanques para tratamento. A fase menos densa na centrifugação, o vinho sem a levedura, é enviada as colunas de destilação.

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Destilação

A operação é realizada com a ajuda de 7 colunas, distribuídas em 4 estágios, a própria destilação, retificação, desidratação e a recuperação do ciclo-hexano.

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Desidratação

O produto final do processo de destilação, o álcool hidratado, é uma mistura de água e álcool com teor alcoólico de aproximadamente 96° GL. O álcool hidratado pode ser comercializado na forma como é produzido a partir da destilação simples ou pode passar pelo processo de desidratação.

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Vinhoto

Também conhecido como vinhaça, o vinhoto é um importante produto derivado da produção de álcool.

Seu índice de produção é de 10 a 15 vezes o do álcool e apresenta uma DBO significativa considerada uma ameaça ambiental por seu grande potencial de poluição.

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CONCLUSÃO

Como podemos observar o processo é extenso, porém não é tão complicado, observamos que o processo envolve no mínimo 4 operações: a moagem, a purificação, fermentação e a destilação.