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UNIVERSIDADE COMUNITRIA REGIONAL DE CHAPEC UNOCHAPEC

FORROS DE GESSO, PVC, MADEIRA E FIBRA MINERAL DIVISRIAS DE GESSO E LEVE

Matheus Lamas Marsico Jackson Pereira Guilherme Anzanello Cleverson Boschetti Engenharia Civil Construo Civil II

Chapec SC, mar. 2012

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SUMRIO 1. DIVISRIAS ........................................................................................................ 3 1.1 1.2 2. Divisrias de Gesso Acartonado (DryWal) ..................................................... 3 Processo de Instalao ........................................................................... 3 Processo de Instalao: .......................................................................... 6 Divisrias Leves ............................................................................................. 6 1.1.1 1.2.1 2.1 2.2

FORROS .............................................................................................................. 7 Forro de PVC: ................................................................................................ 7 Processo de Instalao ........................................................................... 8 Estruturado .............................................................................................. 9 Perfurado ............................................................................................... 10 Aramado ................................................................................................ 10 Removvel .............................................................................................. 10 Processo de Instalao ......................................................................... 10 Processo de Instalao ......................................................................... 13 Processo de Instalao ......................................................................... 15 Forro de Gesso .............................................................................................. 9 2.1.1 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.3 2.4 2.3.1 2.4.1

Forro de Fibra Mineral .................................................................................. 13 Forro de Madeira .......................................................................................... 13

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BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 16

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1. DIVISRIAS 1.1 Divisrias de Gesso Acartonado (DryWal) As paredes de gesso acantonado so fabricadas com placas de gesso revestidas com uma lmina de carto duplex. Essas placas so fixadas com parafuso em perfis extrudados de ao galvanizado. Essas paredes so feitas para uso interno e externo, tendo em vista que para reas midas existe um tipo especifico de placa chamada de placa verde RU. Aps o trmino da fixao das placas pode receber qualquer tipo de acabamento referente pintura, porm hoje em dia j existem placas que j vem com a cor final e ate mesmo texturas. As ferramentas utilizadas para realizar este tipo de servio so: Trena, metro, furadeira, parafusadeira, cordo para marcao, estile, serrote de ponta, serrote comum, tesoura, nvel horizontal e vertical, plaina, serra copo de 60mm, levantador de placa, esptula para acabamento, desempenadeira de lmina curta, agitador de massa, finca-pino,mangueira de nvel, martelo e puncionador. 1.1.1 Processo de Instalao Primeiramente feito a locao das paredes utilizando trena, prumo ou laser para a correta localizao das guias e dos pontos de referncia dos vos de portas, que devem ser devidamente pr-definidos no projeto, em seguida vem a marcao da posio das guias, utilizando um cordo ou fio traante para marcao da posio das guias, posteriormente vem o corte das guias utilizando a tesoura para corte de perfis metlicos,ai vem a colocao da fita para isolamento nas guias, a fita de isolamento imprescindvel para assegurar um melhor desempenho acstico das paredes. Sempre utilizar fitas com largura compatvel com os perfis, fixao das guias no piso, a fixao dever ser feita no mximo a cada 600 mm sendo que nas aberturas de vos de portas deve ser feita uma em cada extremidade. Executar as emendas das guias sempre de topo, nunca sobrep-las. Preferencialmente, o piso deve estar nivelado e acabado. Utilizar fixao (finca-pino, bucha, parafuso, cola) apropriada para cada tipo de substrato (concreto, alvenaria e metal). Colocao dos montantes perimetrais deve se Observar as mesmas recomendaes para fixao dasguias, tais como: espaamento entre fixaes, colocao dafita de isolamento, etc. Fixao das guias na laje superior sempre observando o correto alinhamento da guia superior (laje) com a guia inferior (piso). Encaixe o montante com a menor dimenso (aba) dentro das guias e gire-o 90 aps deve ser feita a colocao dos

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montantes nas guias, o comprimento do montante deve ter aproximadamente aaltura do p direito com 10 mm a menos. O espaamentoentre os eixos dos montantes deve ser de 400 ou 600 mm. Caso haja necessidade de emendar os montantes, sobrep-los pelo menos 300 mm ou utilizar um pedao de guia dreno mnimo 600 mm. Nunca coincidir as emendas em umamesma linha; elas devem ser sempre defasadas. Caso sejanecessria a utilizao de montantes duplos, estes podemser em forma de caixo (formando um tubo) ou em H (um contra o outro). Fixao dos montantes nas guias junto ao piso e laje superior, as guias terminais ou de aberturas tais como portas, devem ter um comprimento de aproximadamente 200 mm a mais do quea abertura. Este comprimento adicional deve ser dobrado, remontando sobre o montante e fixado neste com auxlio de um puncionador. Preparao da abertura de porta, na parte superior da porta (bandeira), deve ser colocada uma guia com aproximadamente 200 mm a mais de cada lado, que ser dobrada, remontada e fixada sobre os montantes laterais. Colocao de perfil auxiliar para abertura de portas, nas aberturas de portas, deve ser feito um reforo, utilizando-se montantes duplos ou de madeira. Fixao das chapas na estrutura: As chapas devem ser instaladas verticalmente, com altura do p direito menos 10 mm, que deve ser deixado como folga no piso. As chapas sero fixadas na estrutura por meio de parafusos especialmente desenvolvidos para esse fim, os parafusos devem estar distanciados 250 mm entre si e a 10 mm da borda, caso haja duas camadas de chapas de drywall, a primeira deve ser fixada com parafusos, a cada 500 mm, e a segunda, com parafusos a cada 250 mm. Caso o comprimento da chapa no coincida com a altura do p direito, as emendas necessrias devem ser desencontradas (contrafiadas). Para facilitar a colocao dos parafusos, as chapas so identificadas com a letra K a cada 250 mm, para modulao de 600 mm, e com marcaes em forma de ponto a cada 250 mm, para modulao de 400mm. Colocao das instalaes eltricas e hidrulicas. Aps ser efetuado o chapeamento de um dos lados da parede, podem ser realizadas as instalaes eltricas, hidrulicas, de telefonia e som. Instalao de l mineral, as ls minerais (l de vidro ou l de rocha) devem ser colocadas no interior das paredes sempre com o uso de luvas e mscara. Caso a espessura da l seja menor do que a espessura dos perfis, devem ser utilizados ganchos ou massa para sua fixao. Marcao das chapas de drywall, marcar com lpis de carpinteiro, na frente da chapa, a dimenso exata em que a chapa deve ser cortada. Corte da chapa de drywall. Depois de

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marcada, com o auxlio de uma rgua ou de um perfil, passar o estilete pressionando firmemente para quesejam cortados o carto e parte da superfcie do drywal. Dobra da chapa de drywall. Apoiar a chapa em uma superfcie plana e com leve torono sentido contrrio ao do corte, quebrar a chapa. Finalizao do corte da chapa: Virar a chapa no sentido contrrio ao do corte e, com oauxlio do estilete, cortar o carto do verso da chapa. Ajuste da chapa, caso seja necessrio, ajustar as possveis imperfeies do corte com o auxlio de um raspador. Fechamento da parede: Aps todas as instalaes efetuadas, fechar a parede com os mesmos cuidados que vimos anteriormente. As juntas verticais entreas chapas devem ser feitas sempre sobre os montantes. Em caso de juntas horizontais, estas devem ser desencontradas. As juntas de uma face da parede sempre devem ser desencontradas em relao outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira. Corte da chapa no vo de porta, nas aberturas de vos de portas, as chapas devem ultrapassar a abertura e depois cortadas, formando assim um desalinhamento da junta em relao abertura. Instalao de caixa de luz: Com auxlio de uma serra-copo, furar a chapa de drywall no local em que ser instalada a caixa de luz. Ajustar o furo com um serrote de ponta para o formato exato da caixa de luz e instal-la. Tratamento de juntas, aplicar com uma desempenadeira uma primeira camadade massa longo da junta. Colocao da fita, colocar a fita de papel micro perfurado sobre o eixo da junta. Com o auxlio de uma esptula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada de massa. Finalizando com o tratamento de juntas, aplicar as demais camadas de massa com o auxlio de umadesempenadeira, deixando um acabamento uniforme.

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Figura 1 - Layout de montagem de uma divisria de gesso. Fonte Knauf do Brasil.

1.2 Divisrias Leves So indicadas para o planejamento de salas e escritrios, alm de design e qualidade, so de fcil instalao e manuteno, prtica e durvel. As divisrias leves permitem solues audaciosas e inovadoras em vrios tipos de modulao. Superfcies de grande planicidade e perfeio dimensional (facilita o recebimento da camada de acabamento final), pois no necessita de camada de regularizao. Podem-se encontrar tambm painis com revestimento incorporado.A limpeza das divisrias (perfis e painis) deve ser efetuada com um pano e gua limpa com soluo de sabo neutro. 1.2.1 Processo de Instalao: Mdulo com Painel Cego, alinhar a guia na parede com prumo, fixar as guias com buchas e parafusos, fixar os painis dentro das guias, colocar a bandeira juntamente com a travessa fechando o mdulo de painel cego e colocar o montante para acomodar o prximo bloco. Mdulo com Vidro, deve seguir os mesmos passos de fixao dos perfis principais do painel cego, colocar a baguete de vidro de perfil maior dentro da

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travessa e da montante, formando a moldura do vidro, encaixar o vidro dentro da moldura da janela e no final acrescentar a baguete de vidro. Mdulo com Porta, colocar os batentes encaixando-os dentro dos montantes, colocar primeiro o batente superior (horizontal) e depois os inferiores (verticais), a colocao da porta deve ser feita aps a instalao da fechadura e das dobradias, no se esquecer de requadrar a porta com os testeiros, furar os perfis (batentes) instalados nas divisrias e fixar os parafusos. 2. FORROS 2.1 Forro de PVC: Esta opo pode ser encontrada nos modelos rgidos ou flexveis. Ambos so formados por painis lineares encaixados pelo sistema macho/fmea e ficando com as emendas aparentes. As vantagens deste tipo de forro so: peso reduzido, que diminui as cargas da estrutura; rapidez na instalao executada com parafusos ou presilhas; facilidade de transporte; absoro acstica de at 70%; resistncia a detergentes, gases industriais, leos, graxas, corroso, fungos e bactrias; no inflamvel. Aceita perfeitamente a pintura, quase sempre descartada. Os forros de PVC podem ser fixados em estruturas de ao, alumnio ou madeira suspenso ao forro estrutural atravs de tirantes. Fabricados pelo processo de extruso, os forros podem se apresentar com variadas dimenses sob a forma linear ou placas modulares, com variabilidade de relevos e acabamentos, o que possibilita um grande leque de opes para os clientes. Por no ter funo estrutural, esses forros necessitam da instalao de um suporte de onde so fixados. O PVC quando comparado com materiais como madeira e gesso apresenta excelente relao custo x benefcio, ele pode ser utilizado em ambientes internos e externos, como banheiro, cozinha, quartos, salas e garagem, j que possuem resistncia. Diferentemente de outros tipos de forro, durvel, no propagador de chama, isolador trmico, eltrico e acstico. Alm disso, com a vantagem de serem ecologicamente corretos (no favorecem o desmatamento), ou seja, o PVC um material 100% reciclvel. Devido ao crescimento constante e expressivo no mercado, as empresas produtoras concluram que havia necessidade da elaborao de Normas Tcnicas que assegurem a padronizao e a manuteno da qualidade. Por isso, a partir de

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1995 foi desenvolvido o "Programa de Garantia da Qualidade de Componentes setorial forro" onde os itens de avaliao so realizados em laboratrios credenciados. Neles so analisados: estabilidade dimensional, resistncia ao impacto, teor de cinzas, estabilidade ao aspecto e ao calor, planicidade e marcao indelvel. 2.1.1 Processo de Instalao Comece pela medio do p-direito, a partir do cho, que est definido no projeto e indicado pelo engenheiro responsvel ou pelo prprio cliente. Antes de bater o nvel com a mangueira, confira se no h bolhas dentro dela. Todas as medidas partem do p-direito, por isso ele deve ser exato, o nvel marcado com a linha. Considerando que tenhamos uma estrutura superior sustentvel para suportar o madeiramento do forro e o prprio forro, fixe os roda forros em todos os lados da pea. O roda forro pode ser fixado na estrutura de sustentao ou na parede diretamente, recorte o primeiro perfil de forro com o comprimento de 0,5 a 1,0 cm menos que o vo livre. Coloque o perfil com a face aparente virada para baixo e o engate macho voltado para dentro do vo dos roda forros laterais, fixe o perfil em cada parte da estrutura atravs de aba de fixao. Corte os demais perfis como o primeiro, encaixe o engate o macho no fmea do perfil anterior e fixe cada perfil na estrutura de sustentao. Repita os passos 6 e 7 at fecha na fixao do ltimo perfil da pea, para colocar o ltimo perfil, corte o mesmo 2,0 cm menos que o comprimento do perfil cortado no passo 5 e refile o perfil na largura, entre o fundo do roda forro e o engate fmea. Como o lado do perfil refilado e direo para o roda forro, encaixe as duas extremidades do perfil nos roda forros laterais, mesmo que fique sobreposto ao perfil anterior empurre o perfil contra o fundo do roda forro, certificando-se que o mesmo foi encaixe em todo o comprimento do roda forro, para este passo pode ser utilizada uma esptula para auxlio no encaixe, empurre o engate acho do perfil at uni-lo com o engate fmea do perfil anterior. Este passo pode ser opcional, para o caso do comprimento do perfil no seja suficiente para vencer o comprimento do vo, podem ser utilizadas emendas para unir os perfis.

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Figura 2 - Conceito de estruturao para instalao de forros de PVC. Fonte de Vitesse Forros em PVC.

2.2 Forro de Gesso O forro de drywall constitudo por chapas de gesso parafusadas em estruturas formadas por perfis de ao galvanizado ou por peas metlicas. Assim como nas paredes, a forma de montagem e os componentes utilizados permitem configurar o forro para as exigncias ou necessidades de cada ambiente, podendose variar o nmero de chapas, as dimenses das mesmas, a posio da estrutura e ainda o uso ou no de elementos de isolamento trmico ou acstico no seu interior. Existem quatro tipos de forro drywall: estruturado, perfurado, aramado e removvel. Os trs primeiros so fixos e proporcionam superfcies monolticas, sendo executados com chapas com bordas longitudinais rebaixadas, que devem receber tratamento de juntas para uniformizao da superfcie. O ltimo executado com chapas com bordas quadradas. 2.2.1 Estruturado formado pelo parafusamento de uma ou mais chapas de gesso para drywall (com 1,2m de largura) em estruturas de ao galvanizado. A estrutura suspensa por meio de pendurais. Os pendurais de uso mais frequente so compostos por um tirante (que fixado na laje superior) e um suporte nivelador. H tambm pendurais compostos de perfis ou fitas metlicas. O permetro do forro pode ser executado com cantoneira, no caso de forro estanque, ou tabica, no caso de forro dilatado. Tambm possvel executar outros detalhes de dilatao perimetral ou no meio do pano do forro.

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2.2.2 Perfurado uma variante do forro estruturado, porm com o uso de chapas perfuradas, que auxiliam na absoro sonora, que pode ser acentuada com o uso de l mineral ou de vidro no entre forro (plenum do forro). 2.2.3 Aramado formado pela justa posio de chapas de gesso com 600 mm de largura, unidas por meio de junes H. suspenso por arame de ao galvanizado nos 18 (1,24 mm de dimetro). A estruturao completada com nervuras de chapas de gesso. O permetro do forro aramado pode ser estanque ou dilatado. 2.2.4 Removvel Formado pela sobreposio de chapas de gesso em perfis do tipo T. A dimenso das chapas varia de acordo com a modulao da estrutura. O forro composto por uma s camada de chapas, que podem ser removidas para acesso s instalaes do plenum. 2.2.5 Processo de Instalao O sistema de instalao pode ser executado de duas formas unidirecional e bidirecional. - Sistema Unidirecional Utiliza uma estrutura metlica na qual so parafusadas uma ou mais chapas de drywall. A estrutura fixada na laje superior enas paredes laterais por meio de guias, perfis, tirantes e suportes niveladores. Este teto especialmente indicado para reas quenecessitem de um acabamento perfeitamente liso e uniforme.

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Figura 3 - Sistema de montagem e funcionamento forro unidirecional. Fonte Knauf do Brasil.

Marcar na estrutura perifrica (paredes), com o auxliode uma mangueira ou um nvel laser, o local em que ser instalado o teto, com o auxlio de um cordo ou fio traante, marcara posio exata onde ser fixada a guia de teto ou cantoneira L. Fixar as guias na parede com espaamento mximo de 600 mm, com o auxlio de uma trena, marcar a posio do eixo dos perfis, com um cordo ou fio traante, marcar a posio do eixo dos perfis. Aps a fixao dos tirantes na laje, com espaamento de 1.000mm, colocar nestes os suportes niveladores. Encaixar os perfis no suporte nivelador de maneira que fique firme. Ajustar o nvel dos perfis na altura correta do rebaixo do teto. As chapas so fixadas na estrutura por meio d parafusos especialmente desenvolvidos para esse fim. Os parafusos devem estar distanciados a 200 mm entre si e a 10 mm da borda. Aplicar uma primeira camada de massa ao longo das juntas entre as chapas de drywall, colocar a fita de papel microperfurado sobre o eixo da junta. Com o auxlio de uma esptula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada de massa. Aplicar as demais camadas de massa com o auxlio de uma desempenadeira, deixando um acabamento uniforme. - Sistema Bidirecional Utiliza duas estruturas metlicas. Os perfis principais so fixados na laje superior por meio de suportes niveladores e tirantes. Os perfis secundrios so fixados nos principais,perpendicularmente a estes, por meio de elementos multifuno. As chapas de drywall uma ou mais camadas, segundo as

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necessidades so aparafusadas nos perfis secundrios. Indicado principalmente para reas com grandes vos livres, esse sistema apresenta como principal vantagem uma maior estruturao do forro, economizando fixaes nas lajes.

Figura 4 - Sistema de montagem e funcionamento forro bidirecional. Fonte Knauf do Brasil.

Marcar na estrutura perifrica (paredes), com o auxliode uma mangueira ou um nvel laser, o local em que ser instalado o teto, com o auxlio de um cordo ou fio traante, marcara posio exata onde ser fixada a guia de teto ou cantoneira L. Fixar as guias na parede com espaamento mximo de 600 mm, com o auxlio de uma trena, marcar a posio do eixo dos perfis, com um cordo ou fio traante, marcar a posio do eixo dos perfis. Aps a fixao dos tirantes na laje, com espaamento de 1.000mm, colocar nestes os suportes niveladores. Encaixar os perfis no suporte nivelador de maneira que fique firme. Ajustar o nvel dos perfis na altura correta do rebaixo do teto. As chapas so fixadas na estrutura por meio d parafusos especialmente desenvolvidos para esse fim. Os parafusos devem estar distanciados a 200 mm entre si e a 10 mm da borda. Aplicar uma primeira camada de massa ao longo das juntas entre as chapas de drywall, colocar a fita de papel microperfurado sobre o eixo da junta. Com o auxlio de uma esptula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada de massa. Aplicar as demais camadas de massa com o auxlio de uma desempenadeira, deixando um acabamento uniforme.

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2.3 Forro de Fibra Mineral A principal caracterstica deste tipo de forro sua capacidade de isolamento termo acstica. As fibras deste forro podem ser de madeira, de vidro, de l de vidro e vermiculita. As vantagens desses forros so a leveza e facilidade de montagem, no absorvem umidade evitando a proliferao de fungos e bactrias. As formas variam de acordo com o fabricante, mas de um modo geral so fixados em estrutura de perfis de alumnio, ao ou madeira. So colocados no teto por meio de pendurais. O acabamento final depende do material usado em sua fabricao. Placa de forro removvel, constituda de fibra mineral com superfcie acabada em filme vinlico liso ou perfurado, a matria prima do forro de fibra mineral foi especialmente desenvolvida para salas como laboratrios, hospitais, especialmente desenvolvidos para absoro acstica, o forro de fibra mineral muito utilizado em reas pblicas com grande nmero de rudos sonoros,indstrias alimentcias, entre outros ambientes que requer alto ndice de limpeza contra ao bacteriosttica e fungisttica(agente que impede o desenvolvimento de fungos). A matria prima do forro de fibra mineral normatizada seguindo todas as normas tcnicas das leis vigentes, sendo um produto totalmente natural e incombustvel com laudos tcnicos, lembrando que o forro de fibra mineral um material 100% reciclvel.Sua composio constituda por fibras minerais biossolveis, aglomerante orgnico como amido, dispersante livre de solvente, complementos naturais como argila, perlita, celulose reciclada. Para melhor desempenho do forro, devem ser observados fatores ambientais (calor, temperatura, fluxo de ar e umidade). Este tipo de forro no deve ser exposto a grandes variaes de temperatura e umidade. Em aplicaes sob cobertura devese proporcionar ventilao cruzada no tico, calculada de forma a garantir os nveis de temperatura e umidade abaixo dos valores mximos admissveis. 2.3.1 Processo de Instalao Locao das guias de ferro na parede aps a marcao da posio das guias do forro, fixao das guias na parede, locao dos perfis, fixao do forro, fixao dos perfis longarina, colocao dos perfis transversais por final colocao das placas. 2.4 Forro de Madeira

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Este tipo de forro possui instalao semelhante e muitas vezes at idntica colocao dos pisos. Por isso, os forros de madeira necessitam de vigas, contraventamentos e tarugamentos. Antigamente, com este tipo de forro era possvel conseguir economia de materiais em sobrados, uma vez que as vigas e outros elementos estruturais utilizados para o forro do piso trreo eram aproveitados como suporte do piso do andar superior, caso no houvesse uma laje. Outra opo o forro de vigamento aparente, cujas estruturas devem estar alinhadas e paralelas, contendo o mesmo distanciamento. So conhecidos tambm como lambris, possuindo encaixe macho/fmea e podem formar desenhos como os soalhos, nos modelos paralelos ou em diagonal. H tambm, a colocao tipo saia-camisa, onde as tbuas-camisas sem rebaixo ou encaixe so apenas aparelhadas e pregadas sob o vigamento. As tbuas-saias apresentam menor largura e so fixadas sob as camisas, preenchendo os vazios e formando dois nveis diferentes. Entre os tipos de madeiras para forros esto o cedrinho, o ip e o jatob. A madeira ip a mais verstil, pois pode ser aplicada em reas internas ou externas, possuindo maior resistncia s condies do tempo. Alguns tipos de pinus de boa qualidade podem ser utilizados, principalmente se o acabamento for de tinta a leo ou esmalte sinttico. Independentemente do tipo da madeira, esta deve possuir de 12 a l5% de umidade. Se no, elas se abrem com facilidade gerando um mau aspecto. A garantia dada pelo fornecedor e o instalador um fator importante a ser levado em considerao. O tempo de atuao no mercado tambm deve ser relevado. H empresas que garantem o produto por at cinco anos. Quanto sustentao do forro, geralmente procede-se da seguinte forma: Em vos de at 4 m fixamos as rguas em caibros 6x7 ou 7x8 cm espaados em no mximo 80 cm e apoiados nas paredes. H necessidade de travamento na parte central utlizando-se um sarrafo de 10 cm preso ao madeiramento do telhado. Em vos maiores necessrio fixar os caibros em vigas de 6x16 ou 6x20cm no sentido perpendicular. As rguas depois de encaixadas so pregadas aos caibros com prego sem cabea, se o acabamento for a verniz. Devemos optar sempre pelo sentido do menor vo para evitar emendas. Se houver, elas devero situar-se sobre o apio. Geralmente acrescentamos 10% a mais a rea a ser forrada, devido aos recortes, se fixadas em paralelo. Se for diagonal, esta perda poder chegar a 25%. Aps o fechamento de toda a rea fixamos o roda teto ou moldura, finalizando o acabamento. Antes da pintura um lixamento se faz necessrio.

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2.4.1 Processo de Instalao Verifique as condies de seu telhado. Goteiras, vazamento ou telhados que permitam a passagem de pequenas gotas de chuvas intensas (chuva de vento) devero ser revisados antes da aplicao do forro, o forro deve ser impermeabilizado contra umidade antes de ser colocado, devendo receber uma demo de seladora nas duas faces. Em condies de umidade relativa do ar muito alta (regies serranas ou litorneas), recomenda-se espalhar o forro por aproximadamente 48 horas antes da aplicao da seladora, aps a colocao, o forro deve receber o tratamento definitivo (verniz ou tinta) o mais breve possvel, completando-se assim a impermeabilizao, no aplique o forro com encaixe excessivo. Deve-se deixar uma junta de dilatao de aproximadamente 2mm entre uma tbua e outra (vide desenho abaixo).

Figura 5 - Forma correta de encaixe das tbuas de madeira

Deixe entre a parede e a tbua 0,5 cm para dilatao, os pendurais devem ser em sarrafos de 5 cm. Na fixao, utilizar sempre dois pregos por vez colocados lado a lado para forro de pinus, deixar entre sarrafos uma distncia de 45 cm. Para forro de cedrinho, deixar distncia de 50 cm, no mximo.

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3. BIBLIOGRAFIA AZEREDO, Hlio Alves de. Edifcio e Seus Acabamentos. So Paulo: Edgard Blucher, 2008. AZEREDO, Hlio Alves de. Edifcio At Sua Cobertura. So Paulo: Edgard Blucher, 1997. DURIEUX, Philippe; RETAILLIAU, Franois. Enciclopdia da Construo: Tcnicas de Construo I. So Paulo: Hemus Editora Ltda, 1999. Eucatex. Divisrias: Divilux. 2011. So Paulo. Disponvel em: http://www.eucatex. com.br/pt/Divisorias/Produto.aspx.Acesso em: 14 mar. 2012. Eucatex. Divisrias: Instalao Passo-a-Passo. 2011. So Paulo. Disponvel em: http://www.eucatex.com.br/Imagens/files/divis%C3%B3rias/passo%20a%20passo.pd f.Acesso em: 14 mar. 2012. KNAUF Drywall. Manual de Instalaes: Sistemas KnaufDrywall. 2011. Rio de Janeiro. Disponvel em: http://www.knauf.com.br/folder/manual/pdf/manual_instala cao.pdf. Acesso em: 13 mar. 2012. KNAUF Drywall. Paredes Knauf: Solues que sustentam a qualidade do seu projeto. 2011. Rio de Janeiro. Disponvel em: http://www.knauf.com.br/folder/pare des/pdf/apostila_paredes.pdf.Acesso em: 13 mar. 2012. KNAUF Drywall. Tetos e Forros Removveis Knauf:Solues altura de sua criatividade. 2011. Rio de Janeiro. Disponvel em: http://www.knauf.com.br/folder/ tetos/pdf/apostila_tetos.pdf.Acesso em: 13 mar. 2012.

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Planam Forros e Divisrias. Forros: Mineral Plus. 2011. So Paulo. Disponvel em: http://www.planam.com.br/catalogos/forros_mineralplus.pdf. Acesso em: 16 mar. 2012. Planam Forros e Divisrias. Divisrias: Dry Wall. 2011. So Paulo. Disponvel em: http://www.planam.com.br/catalogos/drywall.pdf. Acesso em: 16 mar. 2012. Vitesse Forros em PVC. Instruo Para Instalao dos Forros em PVC. 2011. So Paulo. Disponvel em: http://www.vitesse.ind.br/_download/instalacao_forrosV11.pdf. Acesso em: 16 mar. 2012. SOUZA, Josiani (Coord.). Construo Passo-a-Passo. 2 ed. So Paulo: PINI, 2009


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