UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM POLITAGEM PROFISSIONAL DE
AERONAVES
LUCAS HOFFMANN SILVA
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUSTENTABILIDADE NA AVIAÇÃO
CURITIBA
2015
LUCAS HOFFMANN SILVA
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUSTENTABILIDADE NA AVIAÇÃO
Trabalho da disciplina de Meteorologia do Curso de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves da Universidade Tuiuti do Paraná.
Prof. Carlos Cezar Lobo da Costa
CURITIBA
2015
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Engenheira Ambiental Thais Milena de Araújo por
contribuir com sua experiência e conhecimentos no tema tratado neste trabalho.
Aos colegas de classe que ajudaram a esclarecer o tema e contribuíram para
a correta formatação do trabalho.
Enfim ao Prof. Carlos Cezar Lobo da Costa por me dar a oportunidade de
conhecer e se aprofundar no tema.
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo apresentar, discutir e avaliar, a emissão de
Dióxido de Carbono (Co2) através da queima de combustíveis das aeronaves no
mundo e seus maléficos para o aumento do efeito estufa, os métodos e alternativas
para a redução dessas emissões através de novas fontes de biocombustíveis como
o bioquerosene de cana de açúcar que reduz a emissão de Co2 em até 80%. O
Brasil é o pioneiro na utilização do bioquerosene de cana, empresas como Amyris,
Boeing, Embraer entre outras vem tentando introduzir o biocombustível cada vez
mais, mas ainda esbarrão em falta de politicas publica que não contribuem para a
redução do preço, que mesmo tento eficiência igual ou melhor que o combustível
fóssil ainda tem o custo bem mais elevado.
ABSTRACT
This article aims to present, discuss and evaluate the emission of carbon
dioxide (CO2) through the aircraft fuel combustion in the world and its evil to the
greenhouse effect, the methods and alternatives to reduce these emissions through
new sources of biofuels such as bio-kerosene sugar cane that reduces the emission
of CO2 by 80%. Brazil is the pioneer in the use of sugarcane bio-kerosene,
companies like Amyris, Boeing, Embraer and others has been trying to introduce
biofuels more and more, but still bump into lack of political public that do not
contribute to the price reduction, which even try equal or better efficiency than fossil
fuel is still much higher cost.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Efeito estufa....................................................................Pagina
Figura 2 – Ciclo renovável................................................................Pagina
Figura 3 – Evolução de produção da cana de açúcar........................Pagina
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................3
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................3
1.2 OBJETIVOS....................................................................................................3
1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................3
1.2.2 Objetivos Específicos...................................................................................4
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................4
1.4 BIOQUEROSENE DE CANA..........................................................................4
1.5 PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO.....................................................................5
1.6 CENÁRIO BRASILEIRO.................................................................................6
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO.............................................8
REFERÊNCIAS...........................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na
atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor, esse
processo é chamado de efeito estufa.
Um dos maiores contribuintes para o efeito estufa é a emissão de Dióxido de
Carbono (Co2) e entre outros gases, que tem origem nas indústrias, nos aterros
sanitários não regulares e que não possuem um controle desses gases, mas
também em grande parte pelos veículos em geral, o setor do transporte aéreo é
responsável por 3% das emissões globais de Co2.
Em busca de uma diminuição na emissão de Co2 no transporte aéreo vem
sendo realizadas inúmeras pesquisas de bicombustíveis para diminuir os danos
causados, o Brasil em parceria com empresas Americanas vem contribuindo e
fazendo a sua parte, recentemente em junho de 2012 o primeiro teste com
bioquerosene de cana foi realizados, nos aeroportos de Viracopos, em Campinas
(SP), e Santos Dumont no Rio de Janeiro, cidade sede da Conferência das Nações
Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20). O vôo experimental do jato
Embraer 195 da Azul, utilizou o bioquerosene e obteve ótimos resultados levando
em conta que mostrou que possui desempenho similar ao querosene de origem
fóssil e que pode ser competitivo comercialmente se produzido em grande escala
industrial.
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
O aumento da emissão de gases em principal o Co2 potencializa o efeito estufa,
colaborando para o aumento da temperatura no globo terrestre. Existem inúmeras
maneiras de diminuir essa emissão e algumas alternativas são o desenvolvimento
de bicombustíveis que possam reduzir a emissão de Co2 e de preferência sejam
energias renováveis como o Bioquerosene de cana já testado em vôos comercias.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
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A conscientização e importância de novas pesquisas para criar bicombustíveis que
possam fornecer energia limpa e menos emissão de Co2 contribuindo para a
diminuição do efeito estufa.
1.2.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do trabalho são:
a) Mostrar algumas das soluções para minimizar o efeito estufa;
b) Apresentar o bioquerosene de cana e demais bicombustíveis.
EFEITO ESTUFA
Efeito estufa é um mecanismo natural que existe no planeta terra,
apesar de muitas vezes ele ser associado a algo ruim ele é um evento natural
que contribui para que o planeta se mantenha na temperatura ideal que é de
15º, o efeito estufa tem a finalidade de impedir que a terra se esfrie demais,
pois se a terra se mantivesse em temperaturas muito baixas não existiria uma
grande variedade de vida na terra.
O efeito estufa acontece da seguinte forma, os raios solares ao serem
emitidos para a terra têm dois destinos, uma parte dos raios é absorvido e
transformado em calor que mantém a terra quente, a outra parte é refletido de
volta para o espaço, à camada de ozônio reflete de volta para o espaço em
média 35% dos raios são refletidos de volta para o espaço enquanto os
outros 65% fica retido na superfície do planeta. Isso devido a uma ação de
gases que a terra tem os chamados gases estufa, eles agem como uma
camada isolante capaz de reter o calor do sol na atmosfera formando uma
espécie de cobertor em volta do planeta, impedindo que esse calor escape de
volta para o espaço.
A figura 1 a seguir deixa claro todo esse processo citado acima.
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Figura 1 – Efeito estufa
FONTE: Brasil Escola, 2015
No entanto a ação do homem vem aumentando demasiadamente a
temperatura desse processo natural, através da emissão de gases do efeito
estufa, desmatamentos, pastagem e indústrias, causando a poluição do ar
fazendo com que parte dos raios solares que deveriam ser refletidos fique na
terra elevando a temperatura além do necessário.
Os principais gases do efeito estufa são o dióxido de carbono (Co2),
óxido nitroso (N2O), metano (CH4) e cloro – flúor – carboneto (CFC) que tem
origem na queima de combustível fóssil e queimadas, em excesso o efeito
estufa causa um aquecimento anormal no planeta tendo como conseqüência
o derretimento das calotas polares, aumento do nível do oceano, secas,
extinção de espécies e maior incidência de furacões, tufões e ciclones.
Os oceanos absorvem grande parte do gás carbônico da
atmosfera por dois motivos: um porque o gás se dissolve na água, lembrando
que 2/3 do planeta é coberto por água e outro porque as pequenas algas
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marinhas durante o processo de fotossíntese consomem CO2. Os oceanos
podem ser considerados como o grande “consumidor” do CO2 atmosférico,
porém, vale lembrar que é possível dissolver maiores quantidades de um gás
em águas mais frias. Se a temperatura das águas dos oceanos aumentarem,
como conseqüência do efeito estufa, sua capacidade de absorver o CO2 da
atmosfera ira diminuir.
As florestas também são muito importantes para a absorção de CO2,
principalmente quando estão crescendo, pois estas também transformam o
CO2 atmosférico em matéria orgânica sólida por meio da fotossíntese,
“limpando” a atmosfera. Portanto, um aumento no número de árvores
plantadas (e não derrubadas) pode ajudar a diminuir a concentração de CO2
na atmosfera. No processo de queima de florestas, o gás carbônico que
estava armazenado durante anos e anos na forma de plantas, é emitido de
volta para a atmosfera em minutos.
A Organização das nações unidas (ONU) em 1997 criou o Protocolo de
Kyoto que teve como meta que os países mais industrializados diminuíssem
os gases poluentes em no mínimo 5,2% até 2008.
COMBUSTIVEIS FOSSEIS
Os combustíveis fósseis tiveram origem a partir da decomposição de
seres vivos em principal, microorganismos como micro-algas que durante
milhões de anos recebendo elevadas pressões e temperaturas foram se
fossilizando até vir a se tornar uma matéria conhecida como petróleo, gás
natural e carvão mineral, são encontrados em áreas profundas dos oceanos e
do solo.
O petróleo, por exemplo, é utilizado para centenas de produtos, desde
produtos de cosméticos até pneus e asfalto, dele se tem origem o querosene
utilizado na aviação.
Apesar de gerar uma quantidade enorme de empregos no setor, a idéia
é cada vez ser menos dependente dos combustíveis fósseis por alguns
motivos importantes como, ele não é uma fonte renovável já que a sua origem
leva milhões de anos para existir e assim que suas reservas no planeta forem
consumidas ele ira se esgotar, A queima destes combustíveis gera altos
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índices de poluição atmosférica. Logo, são os grandes responsáveis pelo
efeito estufa e aquecimento global. Além disso, os gases poluentes,
substâncias tóxicas e partículas sólidas resultantes da queima destes
combustíveis são altamente prejudiciais à saúde dos seres humanos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Os Biocombustíveis são combustíveis de origem biológica. São fabricados a
partir de vegetais, tais como, milho, soja, cana-de-açúcar, mamona, canola, babaçu,
cânhamo, entre outros. O lixo orgânico também pode ser usado para a fabricação de
biocombustível.
A vantagem do uso dos biocombustíveis é a redução significativa da emissão
de gases poluentes. Também é vantajoso, pois é uma fonte de energia renovável ao
contrário dos combustíveis fósseis (óleo diesel, gasolina querosene, carvão mineral).
Por outro lado, a produção de alguns biocombustíveis tem diminuído a
produção de alimentos no mundo. Buscando lucros maiores, muitos agricultores
preferem produzir milho, soja, canola para transformar em biocombustível.
1.3 BIOQUEROSENE DE CANA
O bioquerosene de cana na aviação é uma substância derivada da cana de
açúcar que é transformada em uma biomassa renovável que pode ser usada em
turborreatores e turbopropulsores aeronáuticos ou, conforme regulamento, em outro
tipo de aplicação que possa substituir parcial ou totalmente combustível de origem
fóssil.
O principal objetivo do bioquerosene de cana é substituir o querosene de
origem fóssil no trafego aéreo pelo fato de ser uma energia limpa e renovável, o
bioquerosene de cana emite 80% menos Co2 em relação ao de origem fóssil se for
levado em consideração o cultivo da matéria prima, transporte, refinação e
distribuição e ainda leva vantagem por ser renovável, existem outros
biocombustíveis voltados para a aviação tendo como base principal o pinhão manso,
camelina e palma todos de origem vegetal, embora muito eficientes ainda sim o
bioquerosene de cana é o que mais reduz as emissões de Co2 e chega muito
próximo ao desempenho do querosene de origem fóssil. Uma vantagem relevante
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do bioquerosene de cana é o fato de ser totalmente compatível com as tecnologias
atuais e que, misturados em proporções adequadas com o querosene de aviação de
origem fóssil, não requerem alterações nos motores. Vale lembrar que ao contrario
de biocombustiveis que tem como matéria prima o milho e a soja o bioquerosene de
cana usa como matéria prima um produto não alimentar, dessa forma a sua
produção não afeta a mesa do brasileiro com suas quedas e altas nos preços. A
figura 2 a seguir deixa bem clara a diferença do ciclo de produção do combustível
fóssil em relação ao biocombustível, levando em conta a produção da matéria prima,
transporte, processo, refino e distribuição do biocombustível ele tem na sua
produção um ciclo continuo se tornando uma fonte de energia renovável.
FIGURA 2 – Ciclo renovável
FONTE: ENVIRO.AERO, 2011
1.4 PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
O Brasil é o maior produtor de cana de açúcar do mundo, o que acaba
tornando a produção do bioquerosene de cana mais fácil já que a cana de açúcar é
a principal matéria prima na produção. A redução da emissão de Co2 não esta
diretamente ligada no momento da combustão do bioquerosene, mas sim durante a
produção da cana de açúcar, por ser de origem vegetal durante o processo de
crescimento a cana de açúcar absorve o Co2 presente na atmosfera, mesmo a
redução de Co2 não acontecendo no momento da combustão do biocombustível
ainda sim acaba emitindo menos foligem na combustão, contribuindo ainda mais
para o meio ambiente. Atualmente no Brasil, existe apenas uma empresa com
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tecnologia suficiente para produção de bioquerosene, a Amyris Biotechnologies,
diferente do processo de fermentação da cana de açúcar que da origem ao etanol, a
Amyris criou uma tecnologia que utiliza microrganismos geneticamente modificados
que transforma a cana de açúcar no farnaseno, uma substancia que depois de um
processo de hidrogenação se transforma no bioquerosene. A Amyris é capaz de
produzir 40 milhões de litros por ano. A primeira etapa é a produção da cana que
depois de colhida segue para indústria para se transformar em uma biomassa, essa
biomassa segue para a refinaria que vai finalizar o processo e distribuir para as
empresas de aviação. O bioquerosene de cana não precisa de uma refinaria ou
plataforma especifica para sua produção, a mesma refinaria que produz o etanol
com pequenas modificações pode também produzir o bioquerosene de cana. O
principal desafio é reduzir o custo do litro do bioquerose de cana, assim que isso
acontecer à chance de ser aceito pelas grandes empresas de transporte aéreo é
muito real. A figura 3 a seguir mostra que a produção da cana de açúcar que é a
principal matéria prima e a que mais contribui para o alto custo de produção do
bioquerosene de cana vai aumentar consideravelmente sua produção nos próximos
anos, se ocorrer como previsto, o custo do litro do bioquerosene de cana pode se
igualar ao combustível fóssil usado atualmente.
Figura 3 – Evolução de produção da cana de açúcar
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FONTE: http://www.cop15.gov.br/
1.5 CENÁRIO BRASILEIRO
As empresas aéreas Tam, Gol e Azul foram as primeiras a realizarem testes e
vôos experimentais utizilando o bioquerosene de cana, mas foi em 2013 que a Gol
Linhas Aéreas foi a pioneira a realizar um vôo comercial utilizando esse novo
biocombustivel, o vôo partiu de Congonhas São Paulo com destino ao aeroporto
Juscelino Kubitschek, em Brasília. A realização desse vôo contou com o apoio e
incentivo de muitas empresas como Associação Brasileira das Empresas Aéreas
(Abear), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), GE, Boeing e
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A aeronave escolhida para o
primeiro vôo comercial foi o Embraer 195 com capacidade para 122 passageiros. A
Gol Linhas Aéreas também realizou o primeiro vôo internacional utilizando
bioquerosene de cana com o destino para Orlando.
A empresa Amyris responsável pela produção do biocombustivel no Brasil em
parceria com as empresas aéreas teve como foco a copa do mundo que aconteceu
em 2014 com o objetivo de acelerar o processo de introdução do biocombustivel,
durante a copa do mundo, cerca de 200 vôos foram realizados utilizando o
biocombustivel inclusive o vôo que transportou a seleção brasileira. Tendo como
resultado a ótima aceitação do biocombustivel a Amyris pretende construir novas
usinas no Brasil para iniciar a produção em grande escala.
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2 CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor; SOBRENOME, Nome do autor. Título do livro em negrito: subtítulo sem negrito. Edição. Local: Editora, ano. Xx p.
SOBRENOME, Nome do autor; SOBRENOME, Nome do autor; SOBRENOME, Nome do autor. Título do livro em negrito. Edição. Local: Editora, ano. Xx p
SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Nome da revista em negrito, Cidade, v.00, n.11, p.111-222, jan. 2011.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Nome da revista em negrito, Cidade, v.00, n.11, p.111-222, jan. 2011. Disponível em: <WWW.xxxxxx.yyyy>. Acesso em: 12 jan. 2011.
NOME DO SITE. Título. Disponível em: <WWW.xxxxxx.yyyy>. Acesso em: 12 jan. 2011.
HTTP://WWW.USP.BR/QAMBIENTAL/TEFEITOESTUFA.HTM
http://www.infoescola.com/geografia/efeito-estufa/
http://www.suapesquisa.com/efeitoestufa/ usar
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