TRATAMENTO ANAERÓBIO DE
ESGOTO
Objetivo
Apresentar conceitos básicos de tratamento de efluentes com enfoque em tratamento anaeróbio
Apresentar o funcionamento de reatores anaeróbios para tratamento de esgoto doméstico
COMPREENSÃO GERAL DO TRATAMENTO DE EFLUENTES
Autodepuração:
processo natural que ocorre em um corpo d’água após o lançamento de despejos
Principais organismos envolvidos: bactérias, protozoários, fungos, algas e vermes
Conceitos básicos
Conceitos básicos
“Tratamento” de Esgotos
Alterar a qualidade do líquido
Conversão da matéria orgânica em produtos mineralizados inertes
Alteração por processos físico-químicos e/ou biológicos
Conceitos básicos
ETE – Estação de Tratamento de Esgotos
Os mesmos fenômenos ocorrem mas com introdução de tecnologia
Condições controladas
Taxas mais elevadas
Conceitos básicos
OD: Oxigênio Dissolvido
•Quanto MAIOR o OD, MELHOR a qualidade da água;
•Resolução CONAMA No. 357/2005:
Classe Classe I Classe II Classe III Classe IV
OD (mg/L) ≥ 6 ≥ 5 ≥ 4 ≥ 2
Conceitos básicos
DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio
•Representa a demanda potencial de oxigênio dissolvido que poderá ocorrer devido à estabilização dos compostos orgânicos biodegradáveis;
•DBO é um parâmetro importante no controle da eficiência das ETEs;
•Quanto MAIOR a DBO, PIOR a qualidade da água;
•Resolução CONAMA No. 357/2005: Classe Classe I Classe II Classe III
DBO (mg/L O2) ≤ 3 ≤ 5 ≤ 10
Conceitos básicos
Processo AERÓBIO x Processo ANAERÓBIO
Oxigênio presente na forma molecular (O2)
Ausência de oxigênio
Produção de Metano (CH4) e Gás Carbônico (CO2)
Produção de Gás Carbônico (CO2) e água
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
Esgoto Bruto
Grades
Caixa de areia
Medidor de vazão Reator
Decantador Secundário
Esgoto Tratado
Decantador Primário
PROCESSOS ANAERÓBIOS
Condições (favoráveis)
• Manutenção de grande massa de bactérias ativas
• Contato intenso entre o material orgânico presente no afluente e a massa bacteriana do sistema;
• Controle de temperatura, pH, presença de nutrientes e ausência de materiais tóxicos.
PROCESSOS ANAERÓBIOS
Por que utilizar como principal unidade de tratamento biológico?
Remoção de até 70% da matéria orgânica sem dispêndio de energia ou adição de substâncias químicas auxiliares.
(Unidades de pós-tratamento podem ser usadas para remoção de parcela remanescente do material orgânico)
PROCESSOS ANAERÓBIOS
Possibilidade de funcionar bem mesmo após longos períodos de interrupção;
Baixo consumo de energia;
Menor produção de lodo de excesso = menor custo de disposição;
Possibilidade de recuperação e utilização do gás metano como combustível;
Vantagens
PROCESSOS ANAERÓBIOS
Aspectos negativos:
Longo período de partida (sem inóculo);
Sensibilidade do processo a mudanças das condições ambientais (pH, temperatura, sobrecargas orgânicas e hidráulicas);
Possível emissão de odores ofensivos;
PROCESSOS ANAERÓBIOS
• Decanto-digestores;
• Filtro Anaeróbio;
• Reatores Anaeróbios de Manto de Lodo;
• Lagoas Anaeróbias;
• Reatores de Leito Expandido/Fluidificado;
Decanto Digestores ou Tanques Sépticos
•Baixa eficiência (remove principalmente
sólidos em suspensão)
•Operação simples
•Baixo custo
•Efluentes necessitam de pós-tratamento
FILTRO ANAERÓBIO
•Tanque contendo leito de pedras ou
outro material de enchimento
•Mais utilizado para pós-tratamento
REATORES ANAERÓBIOS DE MANTO DE LODO
•UASB, RALF, DAFA, RAFA;
•Tanque no qual os esgotos são introduzidos na parte inferior (fundo) e saem na parte superior;
•Estabelecimento de um fluxo ascendente através de um leito constituído por grânulos ou flocos que contêm elevada quantidade de microrganismos ativos;
•Tendência à separação de fases.
LAGOAS ANAERÓBIAS
• Não são usadas como única unidade de tratamento biológico;
• Baixo custo;
• Facilidade de operação;
• Exigência de área significativamente maiores do que processos mecanizados;
• Risco de emanação de maus odores;
• Material flutuante (visual desagradável).
COMBINAÇÕES DE REATORES
Obrigada!
Eng. Civil Graziela Zim
Profill Engenharia e Ambiente
Fone: (51) 3211 3944
E-mail: [email protected]