DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
TRAUMATISMOTRAUMATISMO é uma lesão interna ou externa é uma lesão interna ou externa resultante de uma agressão mecânica que actua do resultante de uma agressão mecânica que actua do exterior sobre o organismoexterior sobre o organismo
Todos os efeitos e consequências de esta agressão Todos os efeitos e consequências de esta agressão é o que estuda a é o que estuda a TRAUMATOLOGIATRAUMATOLOGIA
Traumatismos : ósseos , músculos , nervos ,vasos . Traumatismos : ósseos , músculos , nervos ,vasos . músculos etc.músculos etc.
FRACTURA : Solução de continuidade ao nível : Solução de continuidade ao nível de um ossode um osso
INCIDENCIA
IDADEIDADE :Dois picos incidência , um pico na 2ª :Dois picos incidência , um pico na 2ª década ( acidentes de alta energia :acidentes década ( acidentes de alta energia :acidentes desportivos , viação etc.) e novo pico 3ª idade desportivos , viação etc.) e novo pico 3ª idade ( acidentes de baixa energia : quedas do mesmo ( acidentes de baixa energia : quedas do mesmo nível)nível)
SEXOSEXO: No primeiro pico era mais frequente no : No primeiro pico era mais frequente no sexo masculino ( actividade de maior risco) e no sexo masculino ( actividade de maior risco) e no 2º pico é maior o sexo feminino ( Osteoporose)2º pico é maior o sexo feminino ( Osteoporose)
MECANISMO
Fractura aparece quando a força é superior á Fractura aparece quando a força é superior á resistente do tecido ósseoresistente do tecido ósseo
Tipos:Tipos: DIRECTODIRECTO : O foco de fractura está no local de : O foco de fractura está no local de
actuação do agente traumático (Ej: Fractura cúbito)actuação do agente traumático (Ej: Fractura cúbito) INDIRECTOINDIRECTO; Foco de fractura distante do local ; Foco de fractura distante do local
de traumatismo ( Coluna lombar)de traumatismo ( Coluna lombar) PÓS TRACÇÃO OU ARRANCAMENTOPÓS TRACÇÃO OU ARRANCAMENTO::
Fractura realizada pela força~muscular (pequeno Fractura realizada pela força~muscular (pequeno trocanter)trocanter)
CLASSIFICAÇÃO
Podemos fazer a Podemos fazer a classificaçãoclassificação segundo segundo distintos critériosdistintos critérios EtiologiaEtiologia Contacto com o exteriorContacto com o exterior Localização no ossoLocalização no osso Localização anatómicaLocalização anatómica TraçoTraço
CLASSIFICAÇÃO
ETIOLOGIAETIOLOGIA
1) Produzida por traumatismos bruscos1) Produzida por traumatismos bruscos
2)Produzida por traumatismos mínimos 2)Produzida por traumatismos mínimos repetidos : fractura por fadiga ou sobrecargarepetidos : fractura por fadiga ou sobrecarga
3)Produzida por traumatismo menor : Aparece 3)Produzida por traumatismo menor : Aparece em ossos patológicosem ossos patológicos
CLASSIFICAÇÃO
CONTACTO COM O EXTERIORCONTACTO COM O EXTERIOR
Fracturas expostas ou abertasFracturas expostas ou abertas
Fracturas fechadasFracturas fechadas
CLASSIFICAÇÃO
LOCALIZAÇÃO NO OSSO LONGOLOCALIZAÇÃO NO OSSO LONGO
Fractura no 1/ 3 proximalFractura no 1/ 3 proximal Fractura no 1/ 3 medioFractura no 1/ 3 medio Fractura no 1/ 3 distalFractura no 1/ 3 distal
CLASSIFICAÇÃO
LOCALIZAÇÃO ANATOMICALOCALIZAÇÃO ANATOMICAEpífise proximalEpífise proximalMetafise proximalMetafise proximalDiafiseDiafise
• Terço proximalTerço proximal• Terço médioTerço médio• Terço distalTerço distal
Metafise distalMetafise distalEpífise distalEpífise distal
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA INCOMPLETAFRACTURA INCOMPLETA
Incurvação traumática ( Incurvação traumática ( Deformação osso elástico)Deformação osso elástico)
Fractura ramo verde (Fractura ramo verde (Fractura cortical lado convexo)Fractura cortical lado convexo)
Fractura por impacto (Fractura por impacto (Penetra um fragmento no outro)Penetra um fragmento no outro)
Fissura ( Fissura ( Não atinge a totalidade ossoNão atinge a totalidade osso ) )Fractura por afundamento ( Fractura por afundamento ( Aparece no craneoAparece no craneo ) )Fractura por esmagamento ( Fractura por esmagamento ( VértebrasVértebras))
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA COMPLETAFRACTURA COMPLETA
Fractura simplesFractura simples• Transversal (Transversal (Perpendicular ao eixoPerpendicular ao eixo))• Obliqua ( Obliqua ( linha obliqualinha obliqua))• Espiral ( Espiral ( movimento de rotaçãomovimento de rotação ) )• Longitudinal ( Longitudinal ( paralela ao eixoparalela ao eixo ) )
Fractura cominutiva ( Fractura cominutiva ( vários fragmentosvários fragmentos))Fractura segmentar ou duplaFractura segmentar ou dupla
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA COMPLETAFRACTURA COMPLETA
Fractura simplesFractura simples• Transversal (Perpendicular ao eixo)Transversal (Perpendicular ao eixo)
• Obliqua ( Obliqua ( linha obliqualinha obliqua))• Espiral ( movimento de rotação )Espiral ( movimento de rotação )• Longitudinal ( paralela ao eixo )Longitudinal ( paralela ao eixo )
Fractura cominutiva ( Fractura cominutiva ( vários fragmentosvários fragmentos))Fractura segmentar ou duplaFractura segmentar ou dupla
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA COMPLETAFRACTURA COMPLETA
Fractura simplesFractura simples• Transversal (Perpendicular ao eixo)Transversal (Perpendicular ao eixo)• Obliqua ( linha obliqua)Obliqua ( linha obliqua)
• Espiral ( Espiral ( movimento de rotaçãomovimento de rotação ) )• Longitudinal ( paralela ao eixo )Longitudinal ( paralela ao eixo )
Fractura cominutiva ( Fractura cominutiva ( vários fragmentosvários fragmentos))Fractura segmentar ou duplaFractura segmentar ou dupla
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA COMPLETAFRACTURA COMPLETA
Fractura simplesFractura simples• Transversal (Perpendicular ao eixo)Transversal (Perpendicular ao eixo)• Obliqua ( linha obliqua)Obliqua ( linha obliqua)• Espiral ( movimento de rotação )Espiral ( movimento de rotação )
• Longitudinal ( paralela ao eixo )Longitudinal ( paralela ao eixo )Fractura cominutiva ( Fractura cominutiva ( vários fragmentosvários fragmentos))Fractura segmentar ou duplaFractura segmentar ou dupla
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA COMPLETAFRACTURA COMPLETA
Fractura simplesFractura simples• Transversal (Perpendicular ao eixo)Transversal (Perpendicular ao eixo)
• Obliqua ( linha obliqua)Obliqua ( linha obliqua)
• Espiral ( movimento de rotação )Espiral ( movimento de rotação )
• Longitudinal ( paralela ao eixo )Longitudinal ( paralela ao eixo )
Fractura cominutiva ( Fractura cominutiva ( vários fragmentosvários fragmentos))Fractura segmentar ou duplaFractura segmentar ou dupla
CLASSIFICAÇÃO
TRAÇOTRAÇO FRACTURA COMPLETAFRACTURA COMPLETA
Fractura simplesFractura simples• Transversal (Perpendicular ao eixo)Transversal (Perpendicular ao eixo)
• Obliqua ( linha obliqua)Obliqua ( linha obliqua)
• Espiral ( movimento de rotação )Espiral ( movimento de rotação )
• Longitudinal ( paralela ao eixo )Longitudinal ( paralela ao eixo )
Fractura cominutiva Fractura cominutiva Fractura segmentar ou duplaFractura segmentar ou dupla
PROCESSO CONSOLIDAÇÃO Formação de hematoma fracturárioFormação de hematoma fracturário Formação do tecido de granulaçãoFormação do tecido de granulação Formação do calo ósseoFormação do calo ósseo União topo a topoUnião topo a topo Remodelação do foco de fracturaRemodelação do foco de fractura
PROCESSO CONSOLIDAÇÃO Formação de hematomaFormação de hematoma
Após fractura há rotura vasos até devido Após fractura há rotura vasos até devido ao aumento da pressão parar de sangrarao aumento da pressão parar de sangrar
Hemorragia pode fazer perder 500cc a 1 Hemorragia pode fazer perder 500cc a 1 litrolitro
Esta fase falta nas fractura expostasEsta fase falta nas fractura expostas
PROCESSO CONSOLIDAÇÃO
FORMAÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃOFORMAÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO
Após algumas horas inicia-se a segunda Após algumas horas inicia-se a segunda fase com a neoformação de vasos que fase com a neoformação de vasos que começam a penetrar no hematomacomeçam a penetrar no hematoma
PROCESSO CONSOLIDAÇÃO FORMAÇÃO DO CALO OSSEOFORMAÇÃO DO CALO OSSEO
Dura de 1 a 6 semanas com uma reorganização Dura de 1 a 6 semanas com uma reorganização do tecido de granulação em tecido fibrosodo tecido de granulação em tecido fibroso
O crescimento é realizado da periferia até ao O crescimento é realizado da periferia até ao centrocentro
Este novo osso forma-se do periosseoEste novo osso forma-se do periosseo
PROCESSO CONSOLIDAÇÃO
UNIÃO TOPO A TOPOUNIÃO TOPO A TOPO
A fase fibrosa vai tornando-se em osso A fase fibrosa vai tornando-se em osso Normalmente dura de 3 a 6 mesesNormalmente dura de 3 a 6 meses
PROCESSO CONSOLIDAÇÃO FASE DE REMODELAÇÃOFASE DE REMODELAÇÃO
É a fase mais demoradaÉ a fase mais demorada Esta fase é mais perfeita na criançaEsta fase é mais perfeita na criança Corriges angulações , desvios ...Corriges angulações , desvios ... Não corrige rotaçõesNão corrige rotações
DESVIO DE FRAGMENTOS
Os desvios aparecem devido a forças Os desvios aparecem devido a forças muscularesmusculares
Podem ser :Podem ser :
PRIMÁRIOSPRIMÁRIOS : : Resultantes da própria fracturaResultantes da própria fractura
SECUNDÁRIOSSECUNDÁRIOS: : Desvios do próprio Desvios do próprio tratamentotratamento
DESVIO DE FRAGMENTOS
Em Em relação ao planorelação ao plano:: LongitudinalLongitudinalTransversalTransversalRotaçãoRotaçãoAngulaçãoAngulaçãoEncurtamentoEncurtamento
DIAGNOSTICO
ANTECEDENTESANTECEDENTESDevemos ter em atenção o tipo de acidente Devemos ter em atenção o tipo de acidente (baixo ou alta energia) ; como foi (baixo ou alta energia) ; como foi traumatismo etc.traumatismo etc.
DADOS DADOS
SUBJECTIVOSSUBJECTIVOS
““ESTALO”ESTALO” O doente refere um ruído no O doente refere um ruído no local de fracturalocal de fractura
DORDOR . Dor espontânea e dor movimento . Dor espontânea e dor movimento
IMPOTENCIA FUNCIONAL :IMPOTENCIA FUNCIONAL :Não Não consegue mobilizar zona lesada : Ter em consegue mobilizar zona lesada : Ter em atenção com as fractura impactadasatenção com as fractura impactadas
DIAGNOSTICO
INSPECÇÃOINSPECÇÃO
EQUIMOSE EQUIMOSE : Nas fracturas é característicos a : Nas fracturas é característicos a equimose TARDIA sendo a equimose PRECOCE equimose TARDIA sendo a equimose PRECOCE características das contusões. Pode estar associadas características das contusões. Pode estar associadas no mesmo traumatismono mesmo traumatismo
Equimose HENEQUIN ( fractura colo do Equimose HENEQUIN ( fractura colo do úmero)úmero)Equimose de DESTOT ( Fractura acetábulo –Equimose de DESTOT ( Fractura acetábulo –escroto)escroto)
ALTERAÇÃO MORFOLOGIA ANATOMICA : ALTERAÇÃO MORFOLOGIA ANATOMICA : Esta deformação pode ser devida ao edema, Esta deformação pode ser devida ao edema, angulações , encurtamentos , rotação , hematomas angulações , encurtamentos , rotação , hematomas etc.etc.
DIAGNOSTICO
PALPAÇÃOPALPAÇÃO
CREPITAÇÃO : Sensação de ruído ao tocarCREPITAÇÃO : Sensação de ruído ao tocar
MOBILIDADE ANORMAL: Mobilidade do foco MOBILIDADE ANORMAL: Mobilidade do foco de fracturade fractura
Nota: Evitar realizar estas manobras para evitar Nota: Evitar realizar estas manobras para evitar complicaçõescomplicações
MEDIÇÃO DE MEDIÇÃO DE EXTREMIDADESEXTREMIDADES
Podemos usar este método diagnostico Podemos usar este método diagnostico
para referenciarpara referenciar encurtamento e encurtamento e
dismetriasdismetrias
DIAGNOSTICO
RADIOGRAFIASRADIOGRAFIAS É o exame por excelência para o diagnostico de fracrturasÉ o exame por excelência para o diagnostico de fracrturas Exigir Rx de boa qualidadeExigir Rx de boa qualidade Evitar Rx desnecessários já que são doentes politraumatizados Evitar Rx desnecessários já que são doentes politraumatizados
e tanto as dores como o risco de embolias podem provocar e tanto as dores como o risco de embolias podem provocar maior morbilidade que o traumatismomaior morbilidade que o traumatismo
Todo Rx deve ser precedido de exame clinico Todo Rx deve ser precedido de exame clinico O estudo radiologico deve compreender sempre 2 incidências O estudo radiologico deve compreender sempre 2 incidências
perpendiculares (face ou AP + Perfil) . Há estudos específicos perpendiculares (face ou AP + Perfil) . Há estudos específicos para algumas regiões : Transoral ; Obliquas da coluna, para algumas regiões : Transoral ; Obliquas da coluna, Transtoracica para o úmero ; axiais da rotula ou calcaneoTranstoracica para o úmero ; axiais da rotula ou calcaneo
DIAGNOSTICO
RADIOGRAFIASRADIOGRAFIAS Nas crianças podem ser necessários RX Nas crianças podem ser necessários RX
bilaterais para comparar; Ter em atenção bilaterais para comparar; Ter em atenção protecção das gonadasprotecção das gonadas
Em caso duvida pode ser necessário realizar Rx Em caso duvida pode ser necessário realizar Rx passados alguns dias ( zona de passados alguns dias ( zona de radiotransparencia)radiotransparencia)
Podem ser necessários Rx DINAMICOSPodem ser necessários Rx DINAMICOS Podemos usar cortes - TOMOGRAFIASPodemos usar cortes - TOMOGRAFIAS
DIAGNOSTICO
TAC ( Tomografia axial computarizada)TAC ( Tomografia axial computarizada)É essencial para esclarecimento de É essencial para esclarecimento de
algumas lesões em vários planos algumas lesões em vários planos ( vértebras..)( vértebras..)
– Alguns ossos não se estudam bem pela Alguns ossos não se estudam bem pela radiologia convencional ( Calcaneo , radiologia convencional ( Calcaneo , sacroliliacas.,.)sacroliliacas.,.)
DIAGNOSTICO
RNM ( Ressonância Nuclear Magnética)RNM ( Ressonância Nuclear Magnética) Estuda perfeitamente as partes molesEstuda perfeitamente as partes moles CaroCaro
ULTRASONOGRAFIAULTRASONOGRAFIA Pode ajudar no diagnostico de Pode ajudar no diagnostico de lesões partes moles , colecções liquidas etc.lesões partes moles , colecções liquidas etc.
CINTIGRAFIACINTIGRAFIA Pode ter interesse em algumas fracturaPode ter interesse em algumas fractura ( sobrecarga, stress ) principalmente no diagnostico ( sobrecarga, stress ) principalmente no diagnostico
precoceprecoce
COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES IMEDIATASCOMPLICAÇÕES IMEDIATAS
COMPLICAÇÕES PRECOCESCOMPLICAÇÕES PRECOCES
COMPLICAÇÕES TARDIASCOMPLICAÇÕES TARDIAS
COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
CUTANEASCUTANEAS ACCÇÃO DIRECTA ACCÇÃO DIRECTA
ACIDENTEACIDENTE : abrasões, : abrasões, necroses, infecções pele etc.necroses, infecções pele etc.
SECUNDARIAS SECUNDARIAS TRATAMENTOTRATAMENTO : :Devido imobilizações Devido imobilizações incorrectas , gessoincorrectas , gesso
VASCULARESVASCULARES Não são muito frequentes Não são muito frequentes
nos ossos longosnos ossos longos Zonas propicias : cotovelo , Zonas propicias : cotovelo ,
região poplitearegião poplitea Palpar pulsos periféricos á Palpar pulsos periféricos á
entrada no SU entrada no SU (posteriormente podem ser (posteriormente podem ser
devidos a compressãodevidos a compressão))
COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
VASCULARESVASCULARES Não são muito frequentes Não são muito frequentes
nos ossos longosnos ossos longos Zonas propicias : cotovelo , Zonas propicias : cotovelo ,
região poplitearegião poplitea Palpar pulsos periféricos á Palpar pulsos periféricos á
entrada no SU entrada no SU (posteriormente podem ser (posteriormente podem ser
devidos a compressãodevidos a compressão))
COMPLICAÇÕES IMEDIATAS
NERVOSASNERVOSAS Lesão directa : Mais Lesão directa : Mais
frequentes nas fractura frequentes nas fractura expostasexpostas
Lesão secundária: Lesão secundária: compressão ( síndroma compressão ( síndroma compartimental) ,post-compartimental) ,post-
cirurgiacirurgia, , manipulaçãomanipulação
OSSEAOSSEA As complicações são As complicações são
devidas a infecçãodevidas a infecção Lavagem profusa + penso Lavagem profusa + penso
esterilizadoesterilizado No bloco operatório No bloco operatório
desbridar tecido desbridar tecido desvitalizado + lavagem desvitalizado + lavagem abundante+ tapar osso + abundante+ tapar osso + fixador externofixador externo
Profilaxia antibiótica, Profilaxia antibiótica, antitetanicaantitetanica
ARTICULARES Evitar infecção articular
VISCERAS: Pulmão , massa encefálicaabdomen...
COMPLICAÇÕES PRECOCES
EMBOLIAS E DOENÇA TROMBOEMBOLICASEMBOLIAS E DOENÇA TROMBOEMBOLICAS A destruição dos tecidos leva libertação tromboplastinas A destruição dos tecidos leva libertação tromboplastinas
activadoras do factor X que leva a formação trombina , activadoras do factor X que leva a formação trombina , trombos que se podem soltar e leva a embolias pulmonarestrombos que se podem soltar e leva a embolias pulmonares
Fazemos profilaxia com heparina baixo peso molecularFazemos profilaxia com heparina baixo peso molecular EMBOLIAS GORDASEMBOLIAS GORDAS
É uma complicação grave mas não exclusiva de fracturasÉ uma complicação grave mas não exclusiva de fracturas Aparece entre 2º e 3º dia ; excitação , confusão , problemas Aparece entre 2º e 3º dia ; excitação , confusão , problemas
respiratórios, coma , morterespiratórios, coma , morte Causa desconhecida ( goticulas de gordura que entopem Causa desconhecida ( goticulas de gordura que entopem
capilares )capilares ) PNEUMONIASPNEUMONIAS DELIRIUM TREMENSDELIRIUM TREMENS
COMPLICAÇÕES TARDIAS ARTICULARESARTICULARES
Rigidez articular ( imobilização .. )Rigidez articular ( imobilização .. ) OSSEASOSSEAS
OsteomieliteOsteomielite Consolidação viciosa ( desvios rotação, angulares..)Consolidação viciosa ( desvios rotação, angulares..) Atraso consolidação ou Pseudoartrose Atraso consolidação ou Pseudoartrose Criança : fusão fises , desvio eixos..)Criança : fusão fises , desvio eixos..)
MUSCULARESMUSCULARES Atrofias muscularesAtrofias musculares , , roturas musculares, miosite ossificanteroturas musculares, miosite ossificante
PSIQUICASPSIQUICAS Neurose post-acidenteNeurose post-acidente
MEDICASMEDICAS AVC, EmboliasAVC, Embolias ... ...
TRATAMENTO
A. PRIMEIRO CONTACTO
A.A. Imobilização provisóriaImobilização provisória
B.B. Avaliação e estudo geral do doenteAvaliação e estudo geral do doente
C.C. Diagnostico definitivoDiagnostico definitivo
TRATAMENTO
REGRA GERAL DO TRATAMENTO Não aumentar as lesõesNão aumentar as lesões Seleccionar individualmente o tratamentoSeleccionar individualmente o tratamento Aplicar o principio do tratamentoAplicar o principio do tratamento
REDUÇÃOREDUÇÃOIMOBILIZAÇÃOIMOBILIZAÇÃOTRATAMENTO FUNCIONALTRATAMENTO FUNCIONAL
TRATAMENTO
Consiste em corrigir os desvios e restabelecer a morfologia Consiste em corrigir os desvios e restabelecer a morfologia do ossodo osso
A redução deve ser o mais PRECOCE possível , A redução deve ser o mais PRECOCE possível , tornando-se URGENTE quando existem complicaçõestornando-se URGENTE quando existem complicações
REDUÇÃO
1) REDUÇÃO INCRUENTA OU ORTOPEDICA• Efectuam-se manobras externas sem abrir o foco
2) REDUÇÃO CRUENTA OU CIRURGICA• Redução aberta sobre o foco de fractura
TECNICAS : Tracção , angulações etc.
TRATAMENTO FUNCIONAL
Todas as articulações não imobilizadas Todas as articulações não imobilizadas devem ser mobilizadas mantendo a devem ser mobilizadas mantendo a tonicidade muscular com exercícios tonicidade muscular com exercícios isotonicos ou isometricosisotonicos ou isometricos
Após retirar imobilização iniciar Após retirar imobilização iniciar movimentos passivos e activosmovimentos passivos e activos
TRATAMENTO IMOBILIZAÇÃO
ObjectivosObjectivos Efeito antialgicoEfeito antialgico Garantir que os topos ósseos permaneçam na posição desejada Garantir que os topos ósseos permaneçam na posição desejada
durante a consolidaçãodurante a consolidação TiposTipos
IMOBILIZAÇÃO PROVISORIAIMOBILIZAÇÃO PROVISORIA Retirar dorRetirar dor
Transporte doente , imobilizações SUTransporte doente , imobilizações SU Talas de madeira, pneumaticasTalas de madeira, pneumaticas
IMOBILIZAÇÃO DEFINITIVAIMOBILIZAÇÃO DEFINITIVA Usadas durante o periodo de consolidaçãoUsadas durante o periodo de consolidação
METODOS DE IMOBILIZAÇÃO
GESSOGESSO Rolos de sulfato de calcio que após meter Rolos de sulfato de calcio que após meter
em agua coloca-se na zona de fracturaem agua coloca-se na zona de fractura Imobilizar as articuklações em posição Imobilizar as articuklações em posição
funcionalfuncional Como regra geral imobilizar a articulação Como regra geral imobilizar a articulação
proximal e distalproximal e distal
GESSO
TIPOS DE GESSOTIPOS DE GESSO
TALA GESSADATALA GESSADAAnterior ou posteriorAnterior ou posterior
GESSO FECHADOGESSO FECHADOSimples , com tacão , com tracçãoSimples , com tacão , com tracção
GESSO FUNCIONALGESSO FUNCIONAL
GESSO
VIGILANCIAVIGILANCIA Cianose , dor , alteração sensibilidadeCianose , dor , alteração sensibilidade
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES Cutâneas : flictenas , infecçãoCutâneas : flictenas , infecção Muscular : atrofias muscularesMuscular : atrofias musculares Óssea : osteoporoseÓssea : osteoporose Neurológicas: compressões por gesso ou por Neurológicas: compressões por gesso ou por
síndroma compartimentalsíndroma compartimental Articulares : rigidezArticulares : rigidez
TRACÇÃO
TRACÇÃO CUTANEATRACÇÃO CUTANEA A tracção é realizada A tracção é realizada
através da ligadura que é através da ligadura que é moldada á pele e moldada á pele e posteriormente colocado posteriormente colocado peso na extremidadepeso na extremidade
Não superior a 3 Kg Não superior a 3 Kg ( necrose)( necrose)
Usa-se por periodos Usa-se por periodos curtos (aguardar cirurgia)curtos (aguardar cirurgia)
TRACÇÃO ESQUELÉTICATRACÇÃO ESQUELÉTICA Permite realizar mais Permite realizar mais
forçaforça Cravo que atravessa ossoCravo que atravessa osso Periodos mais longos de Periodos mais longos de
tratamentotratamento
TRACÇÃO CONTINUA: Consiste em exercer força á base de peso, sobre determinado ponto, geralmente para produzir a redução factura
Estas tracções são acompanhadas de Talas de Braun, Bohler , roldanas,estribos etc
TRACÇÃO
REGIÕES DE TRACÇÃOExtrem. Inferior
Extrem. Superior
Condilos femoraisTíbia proximalCalcaneo
Olecraneofalanges
FORMULAS CALCULO10% PESO
Weber: Kg= d2
COMPLICAÇÕES
Ulceras de decúbitoInfecção cravoRigidez articularPseudoartrose
OSTEOSINTESE
Técnicas cirúrgicas para imobilizar fracturasTécnicas cirúrgicas para imobilizar fracturas TIPOSTIPOS
Placas e parafusosPlacas e parafusos Cravos e placasCravos e placas ParafusosParafusos etc.etc.
ENCAVILHAMENTO
KUNTCHERKUNTCHER Simples Simples AparafusadoAparafusado
ENDERENDER FIOS DE KIRSCHNERFIOS DE KIRSCHNER
FIXADOR EXTERNO Usado nas fracturas expostasUsado nas fracturas expostas Aparelho montado externamente sem ter Aparelho montado externamente sem ter
que abrir foco de fracturaque abrir foco de fractura Podem ser realizadas vários tipos de Podem ser realizadas vários tipos de
montagemmontagem
MÉTODOS SUBSTITUTIVOS
PROTESESPROTESES
Parciais ; totaisParciais ; totais Anca , joelho , ombro, tornozelo , Anca , joelho , ombro, tornozelo ,
cotovelocotovelo