TURISMOG u i a p a ra P ro f i s s i o n a i s e V i a j a n t e s
Ve r ô n i c a N i c o l e t t i
Turismo – G
uia para Profissionais e ViajantesN
icoletti
O Turismo exige dos profissionais que nele atuam extrema dedicação e
aperfeiçoamento, o que requer atualização técnica constante e avançado
conhecimento diplomático, bem como sobre a cultura e os costumes de
cada local de destino.
Atualmente, o agente de viagem é, sobretudo, um consultor, que pode e deve forne-
cer informações e dicas sobre o destino escolhido, orientar sobre clima, vestimen-
tas, costumes, passeios imperdíveis e médias de custos, planejar rotas mais fáceis e
econômicas, informar qual o melhor meio de transporte e, principalmente, planejar
viagens seguras e tranquilas para seus clientes.
Turismo – Guia para Profissionais e Viajantes é, portanto, o estímulo inicial para a
sua carreira. Nele, você encontrará desde nomenclaturas e abreviaturas importantes
a dicas dos principais destinos do Brasil, além da legislação específica do setor, pro-
piciando uma gama de conhecimentos valiosos resultantes de um trabalho de anos
de pesquisa. O objetivo principal é fornecer aos leitores informações úteis, práticas
e, principalmente, de apoio ao bom profissional do turismo.
Boa viagem/ leitura!
Sobre a autora
Verônica Nicoletti
Com atuação em diversos segmentos do mercado de turismo, desde mon-tagem de roteiros e gerenciamento de Feiras e Congressos a atuações nos setores de vendas e de promo-ção, Verônica Nicoletti traz em sua bagagem mais de 20 anos de traba-lho nessa área, entre experiências com agências atuantes nos mercados nacional e internacional e com ope-radoras reconhecidas, como a CVC Viagens e a Urbi et Orbi.
Turismo – Guia para Profissionais e Viajantes surge, portanto, como uma forma de transmitir aos novos profissionais todo o conhecimen-to adquirido neste tempo, sendo o “filho impresso” de duas iniciativas da autora: o Curso de Formação para Novos Agentes Tudodeturismo RJ e o site www.tudodeturismo.com.br.
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Turismo – Guia para Profissionais e Viajantes
Copyright © 2011 Editora Rubio Ltda.
ISBN 978-85-7771-030-0
Todos os direitos reservados.É expressamente proibida a reproduçãodesta obra, no todo ou em partes,sem a autorização por escrito da Editora.
Produção e CapaEquipe Rubio
Editoração EletrônicaÔ de Casa
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Nicoletti, Verônica Silveira Turismo: guia para profissionais e viajantes / Verônica Silveira Nicoletti. -- Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2011.
Bibliografia. ISBN 978-85-7771-030-0
1. Turismo – Estudo e ensino 2. Viagens I. Título
10-09716 CDD-338.479107
Índices para catálogo sistemático:
1. Turismo: Estudo e ensino 338.479107
Editora Rubio Ltda.Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 – Castelo20021-120 – Rio de Janeiro – RJTelefax: 55 (21) 2262-3779 • 2262-1783E-mail: [email protected]
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
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Dedico não só este livro, mas toda a minha
vida a meus filhos: Guilherme e Gustavo.
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Book-Turismo.indb VIBook-Turismo.indb VI 19/11/2010 12:42:1019/11/2010 12:42:10
SOBRE A AUTORA
Com atuação em todos os setores do mercado de turismo, desde montagem
de roteiros e gerenciamento de Feiras e Congressos a atuações nos setores
de vendas e de promoção, Verônica Nicoletti traz em sua bagagem mais de 20
anos de trabalho nessa área, entre experiências com agências atuantes nos
mercados nacional e internacional e com operadoras reconhecidas, como a
CVC Viagens e a Urbi et Orbi.
O livro Turismo – Guia para Profissionais e Viajantes surge, portanto,
como uma forma de transmitir aos novos profissionais todo o conhecimento
adquirido neste tempo, sendo o “filho impresso” de duas iniciativas da au-
tora: o Curso de Formação para Novos Agentes Tudodeturismo RJ e o site
www.tudodeturismo.com.br.
VERÔNICA NICOLETTI
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AGRADECIMENTOS
Passei toda minha vida sonhando e acreditando que essa profissão me levaria
a algum lugar, quem sabe ao sucesso e à estabilidade. Queria muito que meus
filhos tivessem orgulho de mim. Contudo, em muitos momentos difíceis – de
decepção, cansaço e dificuldades –, estive muito próxima de desistir e mudar
de profissão.
Nestes raros momentos de desânimo, tive a felicidade de ter um compa-
nheiro incansável e dedicado, meu esposo Miguel, que segurou e segura todas
as minhas pontas, é o lastro e a força da nossa família. Obrigada.
Quero agradecer, também, à minha mãe, lutadora e impiedosa na hora de
preparar os filhos para as dificuldades e verdades da vida, e ao meu pai, gran-
de responsável pelo meu lado empreendedor, sonhador e criativo. Ele passou
toda sua vida criando coisas e alimentando sonhos; herdei isso dele e sigo com
a certeza de que tudo vai dar certo e de que, quando realmente queremos e
acreditamos fazemos acontecer.
Book-Turismo.indb IXBook-Turismo.indb IX 19/11/2010 12:42:1019/11/2010 12:42:10
Book-Turismo.indb XBook-Turismo.indb X 19/11/2010 12:42:1019/11/2010 12:42:10
Turismo – Guia para Profissionais e Viajantes tem como principal objetivo for-
necer aos leitores informações úteis, práticas e, principalmente, de apoio ao
bom profissional do turismo, suprindo uma lacuna imensa na execução das
funções desse setor.
Deixamos de lado as projeções e os gráficos e partimos para a execução e
profissionalização do indivíduo referentes à prática dessa profissão.
O Turismo, de forma geral, exige dos profissionais que nele atuam extrema
dedicação e aperfeiçõamento, por tratar-se de um setor em contínua evolução,
requerendo portanto atualização constante nas áreas técnica, diplomática e de
cultura e costumes de cada local de destino.
Em determinado momento da minha vida, em que fui convidada a exercer
a função de instrutora em um curso técnico para agentes de viagem ini-
ciantes, observei a carência de material didático específico. Daí nasceu este
Guia, no qual coloquei tudo o que aprendi em todos esses anos de profissão,
inclusive algumas dicas e dificuldades do setor, que, por sua vez, tem assimi-
lado grandes mudanças e influências nos últimos anos.
Se você deseja seguir essa profissão, deve estar ciente de que, atualmente,
ela significa algo bem diferente do que representava no passado, pois, com
a facilidade da Internet, o agente de viagem, o guia de turismo ou mesmo o
turismólogo passam a ser tratados como consultores. Isso significa que você
tem de saber exatamente qual é o seu produto e, também, todos os detalhes e
dicas de cada destino em que se especializar, pois quem procura um agente de
viagem quer respostas, segurança e a tranquilidade de uma viagem planejada.
INTRODUÇÃO
Book-Turismo.indb XIBook-Turismo.indb XI 19/11/2010 12:42:1019/11/2010 12:42:10
Você deve estudar gradualmente cada destino e passar a atendê-lo quando
estiver apto a isso. Por exemplo: comece estudando as capitais do Nordeste
(clima, gastronomia, extensão, população, hotelaria, pontos turísticos e dicas
de passeios); em seguida, estude cidades capitais, cidades históricas e os des-
tinos de águas termais. São estes os destinos mais solicitados para viagens.
Isso vai torná-lo mais apto em menos tempo. Depois, dedique especial atenção
à cidade de São Paulo, sobretudo ao setor de feiras profissionais, aos princi-
pais centros de eventos, aos teatros e ao polo de compras, pois este é um des-
tino que propicia um lucro regular e contínuo a todas as agências de viagens.
Este Guia é o pontapé inicial para a sua carreira. Leia-o com atenção. Nele,
você encontrará desde nomenclaturas e abreviaturas importantes a dicas dos
principais destinos do Brasil. É um trabalho de pesquisa de anos, somado a
muitas experiências boas e ruins, material que fez muita falta no início da mi-
nha carreira.
Boa sorte!
Verônica Silveira Nicoletti
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SUMÁRIO
Capítulo 1 | Conhecimentos Básicos, 1
Capítulo 2 | Nomenclatura do Turismo, 37
Capítulo 3 | Conhecendo o Turismo e seus Produtos, 47
Capítulo 4 | Geografia Básica para Agentes de Viagem, 105
Capítulo 5 | A Arte de Vender Produtos Turísticos, 139
Capítulo 6 | Dicas Importantes para os Passageiros, 151
Capítulo 7 | Ficha Técnica e Legislação das Agência de Viagem, 163
Leituras Sugeridas, 173
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Book-Turismo.indb XIVBook-Turismo.indb XIV 19/11/2010 12:42:1019/11/2010 12:42:10
CAPÍTULO 1
CONHECIMENTOS BÁSICOS
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O QUE É UM AGENTE DE VIAGEM?
Quem tem um bom agente de viagem nunca está sozinho no mundo.
O agente de viagem está para o turista assim como o cabeleireiro está para
a perua. Ele é o seu secretário, psicólogo, confidente, despachante, advoga-
do, boy, ministro das relações exteriores e a sua babá. Tudo isso pela incrível
quantia de R$ ZERO.
Sim, agente de viagem é grátis, vem junto que nem açucareiro com café. É
oferta da casa para quem viaja.
O agente de viagem tem várias atribuições, além de fazer reservas e emitir
vouchers.
Ele descobre a menor tarifa de qualquer voo; tenta conseguir que a em-
presa venda a passagem em uma tarifa promocional, mesmo quando o nú-
mero de assentos destinados a essa tarifa já está esgotado; coloca você nas
listas de espera e fica atento aguardando a confirmação, e é quem conhece fu-
laninho, na companhia aérea X ou Y, que tem acesso aos assentos bloqueados;
pesquisa a documentação necessária para isso e aquilo; manda os formulá-
rios e os Documentos de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) preenchi-
dos; chega até a requisitar as passagens grátis do seu programa de milhagem
(mesmo sem ganhar um tostão de comissão por isso).
O agente de viagem é, sobretudo, um consultor, é a pessoa que pode
e deve dar informações e dicas sobre o destino escolhido, orientar sobre
clima, roupas, costumes locais, passeios imperdíveis e médias de custos,
planejar rotas mais fáceis e econômicas, informar qual a melhor forma de
transporte e, principalmente, planejar viagens seguras e tranquilas para seus
passageiros.
MAIS CONFORTO E SEGURANÇASe você quiser, pode fazer tudo sozinho. Mas vai abrir mão não só de con-
forto como de segurança. Antes da partida, o agente de viagem pode livrar
você de uma série de roubadas – ele teve muito mais chance de aprender
com seus próprios erros e com os erros dos outros. E depois que você em-
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ES barca, o agente de viagem é o bispo a quem você pode reclamar e o anjo do
asfalto que vai socorrer você em qualquer emergência.“Mesmo na era da viagem organizável pela Internet, não consigo me imagi-
nar sem um agente de viagem de confiança. E se depois de anos de estrada
(ou de espaço aéreo, como queiram) e com o passaporte suficientemente
carimbado para escrever um livro ainda preciso de agente de viagem, é
porque provavelmente todo mundo precisa.”
(Viaje na Viagem – Autoajuda para Turistas, de Ricardo Freire).
VIDA REAL DE UM AGENTE DE VIAGEMEm geral, o mundo do turismo sugere um trabalho agradável, divertido e
isento de grandes responsabilidades. Esse é o primeiro engano que um ini-
ciante comete quando sonha em trabalhar em uma agência de viagem, um
hotel ou em empresas ligadas ao turismo e entretenimentos voltados para
turistas.
Um agente de viagem carrega a grande responsabilidade de fazer com que
sonhos se tornem realidade, por vezes projetos de anos, economias de uma
vida inteira e início de vida a dois – “lua de mel”. Faz com que momentos sa-
grados para famílias inteiras ou para apenas uma pessoa em busca de compa-
nhia e diversão se tornem perfeitos, pois evita e contorna as pequenas falhas,
que podem se tornar grandes problemas ao retornar de viagem.
SE TUDO VAI BEMVocê é um herói, uma pessoa que jamais será esquecida, pois graças a você os
clientes passaram momentos inesquecíveis. Você é muito competente, ganha
lembrancinhas: camisetas, chaveiros, adereços para enfeitar a sua mesa; se
você for bom, chegará o dia em que não terá onde colocar tanta “tralha”, pois
poucos serão os presentes úteis, mas terá a certeza de que é o melhor agente
de viagem da cidade e de que nunca será esquecido ou substituído quando
chegar o momento da guerra da próxima viagem!
Quando seu cliente volta... apesar dos mais de mil orçamentos de outros
agentes, vem com a certeza de que com os serviços que você oferece ele terá
a garantia de ficar no “melhor hotel do planeta” pelo preço de hospedagem em
uma pousada de viajantes.
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OSCaribe, Ilhas Gregas, costa europeia, Patagônia, costa brasileira, rios e fiordes
do mundo.
No Brasil, a maioria dos navios só opera no verão, de novembro a março,
voltando para seus países de origem no restante do ano. As cabines são clas-
sificadas por categorias: internas, externas, standard ou luxo, de acordo com
a localização e o tamanho.
FORNECEDORES (FIGURA 1.1)OperadorasSão empresas que organizam pacotes para vários destinos do Brasil e do mun-
do, sobretudo para atender às agências de viagens. Elas não atendem o cliente
final, embora haja atualmente algumas exceções.
Em geral, as operadoras se especializam em um ou em poucos destinos.
Algumas oferecem um leque maior de opções, mas sempre se destacam em
determinado produto; cada operadora tem um sistema próprio de reserva, e
você tem de se adaptar às suas regras.
O ponto mais importante para ser um bom agente é saber escolher uma boa
operadora, pois é ela que vai executar o serviço e as promessas que você vendeu.
Companhias AéreasHoje existem poucas no Brasil, as principais são: TAM, Ocean Air, Webjet e
Gol, que com a modernidade de nossos tempos já não emitem mais bilhetes
Figura 1.1 Organograma do setor comercial de turismo
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ES físicos, só bilhetes eletrônicos. O passageiro embarca com a apresentação da
carteira de identidade e um código.
São definidas como nacionais ou regionais. As nacionais voam, principal-
mente, de uma capital a outra; em geral, têm aeronaves maiores e são as mais
conhecidas.
As regionais voam entre as cidades de interior e também para as ca-
pitais. São empresas menores, operam com aviões menores, e são mais
conhecidas em suas regiões. Entre elas podemos citar: Pantanal, Nordeste,
TABA, Penta de Santarém, Total e Trip – que inclusive voam para Fernando
de Noronha.
Empresas de Locação de CarrosEstão por toda parte. Em geral, são solicitadas para serem utilizadas nas cida-
des para as quais seu cliente vai viajar. Recomendamos que procurem as mais
tradicionais, pois prestam serviços especiais caso seu cliente venha a ter pro-
blemas durante a viagem. Uma agência pequena nem sempre tem a estrutura
necessária para dar segurança em caso de uma emergência. Não arrisque,
convença seu cliente a pagar um pouco mais pela segurança.
As grandes locadoras de carros hoje são: Avis Localiza, Hertz, Álamo. Todas
têm números para ligações gratuitas – toll-free –, com atendimento em qualquer
parte do mundo.
Rede HoteleiraSua agência tem de ter cadastro nos principais hotéis por ela utilizados, visto
que um hotel não fatura e nem aceita reservas com pagamento posterior, se
você não tiver um cadastro previamente aprovado.
A segunda opção é fazer com que seu cliente pague a diária no balcão. Nes-
se caso, sua agência só vai receber a comissão depois da saída do hóspede.
Para saber que hotel você deve oferecer e os dados de cada um, sugerimos
a consulta ao Guia 4 Rodas (ver Capítulo 2, Nomenclatura do Turismo).
Empresas de ReceptivoTemos muito pouco contato com essas empresas, apesar de usarmos bastante
os seus serviços. Em geral, são contratadas por meio de uma operadora.
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CAPÍTULO 2
NOMENCLATURA DO TURISMO
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MO Invoice: termo usado na agência que significa que um bilhete vai ser
emitido faturado para a agência.
Loc: o mesmo que localizador.
Localizador: conjunto de letras e números que formam um código usa-
do pelas companhias aéreas para localizar ou identificar cada reserva.
Opcionais: passeios não incluídos no pacote que o cliente com-
prou, mas que podem ser oferecidos pelo guia e comprados por seu
intermédio.
Pacote: a soma de serviços como passagem, hospedagem e pas-
seios, que em geral ficam bem mais em conta que comprados
individualmente.
Passaporte: uma espécie de carteira de identidade internacional. Só
é possível a saída do Brasil com a apresentação do passaporte, e
dependendo do país de destino é nele que deve constar o visto com
a autorização de entrada naquela pátria.
Pax: termo usado para se referir a passageiro.
Printer : impressão feita pelo computador na qual constam os dados
e o localizador de uma reserva.
Tabelas: distribuídas regularmente pelas operadoras, nelas constam
detalhes sobre preços, permanência, classificação, localização dos
hotéis, regras de financiamento, entre outros. Sem elas é impossível
fechar uma venda de forma segura.
Tarifa: termo usado para se referir ao preço de uma passagem aérea, indi-
ferente a trecho, sem taxa de embarque, ou a preço de hotéis e serviços.
Taxa de Embarque: tarifa cobrada em todos os bilhetes acrescen-
tada ao preço da passagem. Esse valor não é considerado uma ven-
da, pois é repassado integralmente para os aeroportos.
TKT: o mesmo que passagem aérea ou bilhete.
Traslado In: o mesmo que traslado de chegada. Do aeroporto para o
hotel ou para um destino qualquer solicitado pelo passageiro.
Traslado Out : transporte do hotel ou de um destino qualquer para o
aeroporto.
Traslados: é o serviço prestado para levar, trazer ou transportar um
passageiro durante uma viagem.
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ES Upgrade: quando seu cliente recebe da companhia aérea ou de um
hotel um produto melhor do que comprou (p. ex., comprar na classe
econômica e viajar na executiva).
Normalmente essa vantagem é oferecida quando se trata de
cliente VIP ou quando a companhia está com voo estourado e não
tem outra opção.
Visto: autorização emitida pelo Consulado autorizando uma pessoa
de outra nacionalidade a entrar no país. Pode ter várias validades: de
turismo, estudo, negócios ou permanente.
CÓDIGOS IMPORTANTES
No turismo, em reservas e confirmações são usados códigos formados por
letras, muito comumente expressos pelo sistema de alfabeto fonético (Tabela
2.1), para identificar cidades e aeroportos (Tabelas 2.2 e 2.3). Sem eles você
não consegue entender nada.
É imprescindível saber as cidades mais importantes.
Tabela 2.1 Alfabeto fonético
A Alfa J Juliete S Sierra
B Bravo K Kilo T Tango
C Charlie L Lima U União/Uniforme
D Delta M Mike V Vitor
E Eco N Nair W Whisky
F Fox O Oscar X Xadrez
G Golfo P Papa Y York/Yankee
H Hotel Q Quebec Z Zulu
I Índia R Romeu
Tabela 2.2 Códigos de cidades e aeroportos
Sigla Cidade País Sigla Cidade País
AGT Ciudad del Este Paraguai FRA Frankfurt Alemanha
AJU Aracaju Brasil GIG Rio de Janeiro Brasil
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ES CÓDIGO DAS COMPANHIAS AÉREAS
No Brasil operam diversas companhias aéreas. Em sua grande maioria, são
empresas regionais, havendo poucas nacionais.
Na Tabela 2.3, listamos algumas das principais companhias aéreas do Brasil e
do mundo.
Tabela 2.3 Códigos das companhias aéreas e e seus países de origem
Sigla Companhia Aérea País de Origem
8R Trip Brasil
AF Air France França
AM Aeroméxico México
AR Aerolineas Argentinas
Argentina
AS Alaska Airlines EUA
AT Aero Star Brasil
BA British Airways Inglaterra
BR BRA Brasil
CA Air China China
CO Continental EUA
DL Delta EUA
G3 Gol Brasil
IB Ibéria Espanha
JH Nordeste Brasil
JJ TAM Brasil
KL KLM Holanda
LH Lufthansa Alemanha
MX Mexicana México
NH ANA Japão
NT NHT Brasil
O6 OceanAir Brasil
P8 Pantanal Brasil
QF Qantas Austrália
RG Varig Brasil
SA South African África do Sul
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Sigla Companhia Aérea País de Origem
SL Rio Sul Brasil
SW Air Namibia Namíbia
TA Taca Peru
TO Total Brasil
TP Tap Portugal
UA United EUA
UX Air Europa Suíça
WJ Webjet Brasil
ZK Air New Zeland Austrália
Obs.: É muito simples escolher a companhia aérea mais conveniente para o
seu cliente em voos internacionais.
Toda companhia aérea só pode fazer voo de seu país para outro e vice-
-versa, nunca voar de um país para outro sem passar em seu país de origem.
Quando você for verificar as opções lembre-se: a companhia aérea tem de
ser brasileira, voar direto para o destino, ser estrangeira do país de destino
ou de um país vizinho próximo. Nessa ordem. Assim, evitará voos longos e
cansativos para o seu cliente.
GUIAS IMPORTANTES
COMO USAR O GUIA QUATRO RODAS?O Guia Quatro Rodas consiste em um roteiro de hotéis, restaurantes e pon-
tos de informações, como: distâncias, localizações de hotéis e pontos turís-
ticos das principais cidades do Brasil. É atualizado anualmente e serve como
referência de qualidade.
Ele classifica os hotéis em vários aspectos: conforto, estilo, localização,
entre outros. Descreve os serviços disponíveis, endereço, números de quartos,
formas de pagamento e por meio de mapas mostra a localização dos hotéis
das maiores cidades.
Está organizado em ordem alfabética, por cidade, independente da região.
Tabela 2.3 Códigos das companhias aéreas e seus países de origem (continuação)
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CAPÍTULO 3
CONHECENDO O TURISMO E SEUS PRODUTOS
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ES e prometem um crescimento de médio e longo prazos. Esses ingredientes podem
ser classificados em quatro áreas, descritas a seguir.
A RIQUEZA E A CULTURA DO BRASILA beleza natural do Brasil, com seu litoral de mais de 7.000 quilômetros com praias
lindas, fauna e flora fantásticas em áreas como a Amazônia, exercem grande
fascinação para os turistas estrangeiros. Nosso País possui uma grande riqueza
cultural, histórica e arquitetônica, muito atrativa aos estrangeiros (Tabela 3.1).
Além disso, o povo brasileiro é muito aberto e gentil. Por isso, os turistas
voltam com uma imagem positiva do nosso país. Eles são os melhores embai-
xadores do Brasil. Assim, um efeito expansivo do mercado turístico brasileiro
será quase garantido.
Tabela 3.1 Principais Emissores de Turistas para o Brasil – 2005/2006
Principais
países de
destino
2005 2006
Número de
turistas
% Ranking Número de
turistas
% Ranking
Argentina 992.299 21,92 1o 921.061 21,94 1o
EUA 793.559 17,53 2o 721.633 17,19 2o
Portugal 357.640 7,90 3o 312.521 7,44 3o
Itália 303.878 6,71 6o 291.898 6,95 4o
Uruguai 341.647 7,55 4o 290.240 6,91 5o
Alemanha 308.598 6,82 5o 277.182 6,60 6o
França 252.099 5,57 7o 275.913 6,57 7o
Espanha 172.979 3,82 9o 211.741 5,04 8o
Paraguai 249.030 5,50 8o 198.958 4,74 9o
Inglaterra 169.514 3,74 11o 169.627 4,04 10o
Chile 169.953 3,75 10o 148.327 3,53 11o
Holanda 109.708 2,42 12o 86.122 2,05 12o
Suíça 89.789 1,98 13o 84.816 2,02 13o
Japão 68.066 1,50 16o 74.638 1,78 14o
México 73.118 1,62 15o 70.862 1,69 15o
Canadá 75.100 1,66 14o 62.603 1,49 16o
Total 4.526.977 turistas 4.198.142 turistas
Fonte: DFP e Embratur.
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OSAlém do mais, o Brasil é um novo protagonista no turismo mundial. Suas atra-
tividades oferecem um diferencial na concorrência do turismo internacional.
O ENTENDIMENTO DA IMPORTÂNCIA DO SETOR DO TURISMOAs organizações brasileiras de turismo entenderam bem a importância do tu-
rismo e os sinais de outros países. Por exemplo, o México e a Espanha têm
características similares às do Brasil e mostraram grande potencial de turismo
durante os últimos 25 anos.
Daí conclui-se que os investimentos da Embratur e de outras organizações
para a melhoria da infraestrutura do turismo no Brasil logo devem ter retorno.
Além disso, os resultados auspiciosos dos grandes novos resorts na Costa
do Sauípe e em outros lugares do Brasil comprovam o sucesso dos investimen-
tos e sem dúvida vão atrair novos investidores.
FATORES ECONÔMICOS DO BRASILA indústria do turismo no Brasil tem baixa participação no PIB, em com-
paração com as de outros países e portanto os investimentos na área de
turismo que foram iniciados pelas organizações responsáveis pelo turismo
no Brasil estimulam um crescimento do setor mais fácil e com maiores
probabilidades.
O Brasil, como economia líder na América do Sul, atrai muitos turistas de
negócios. Com o desenvolvimento do País, esse fluxo de turistas tende a au-
mentar. Além disso, o turista de negócios, em média, gasta diariamente mais
do que o turista comum.
OUTROS FATORES FAVORÁVEIS (TEMPORAIS)O Brasil vem se destacando no mundo e as atrações do país, como descritas
antes, podem ser promovidas com mais facilidade.
Devemos também considerar que o turismo internacional sempre é bene-
ficiado pelo câmbio favorável entre o dólar e o real, e que momentos como
estes devem servir para expansão de campanhas neste setor.
Hoje, os grandes responsáveis pelas operações do turismo no Brasil são
os macro-operadores, que dominam esse mercado oferecendo tarifas redu-
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ES Você sempre vai achar mapas do navio muito parecidos com o mapa a
seguir, no qual pode observar a distribuição, o deck e o tamanho das cabines
(Figura 3.1).
Figura 3.1 Exemplo de mapa do navio
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OSApós a escolha da data, rota e cabine é só consultar a Tabela 3.3 e você
encontrará o preço.
Tabela 3.3 Exemplo de tabela de preços
Cat. Deck Cabine Valores
1 Veneza/Pisa/Amalfi/Gênova Internas US$709.00
2 Veneza Internas US$769.00
3 Pisa Internas US$829.00
4 Amalfi Internas US$889.00
5 Gênova Internas US$939.00
6 Veneza/Pisa/Amalfi Externas US$999.00
7 Pisa Externas US$1.059.00
8 Amalfi Externas US$1.119.00
9 Gênova Externas US$1.179.00
10 Gênova Individuais internas US$1.129.00
S Portofino Suítes com varanda US$1.709.00
3º leitos altos Adultos US$449.00 Consulte
Menores de 14 anos US$449.00 Consulte
4º leitos altos Adultos US$449.00 Consulte
Menores de 14 anos US$449.00 Consulte
Taxas de serviço Adultos US$30.00
Menores de 14 anos US$15.00
Taxas portuárias – US$110.00
PERGUNTAS FREQUENTESComo Posso Reservar meu Cruzeiro?As companhias marítimas oferecem pacotes de férias que podem ser adqui-
ridos por meio de agentes de viagens, permanecendo como responsabilidade
dos passageiros honrar os custos da passagem.
Se Tiver de Cancelar o Cruzeiro, tenho Direito a Reembolso?Você recebe reembolso do total já pago caso notifique o cancelamento, por
escrito, antes da data em que se iniciam as taxas de cancelamento. Con-
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1. Sobrenome/Nome do passageiro
2. From – De/Origem
3. To – Para/Destino
4. Código da companhia aérea
5. Número do voo
6. Data do voo
7. Hora do voo
8. Status/Ok ou Rk
9. Base tarifária
10. Validade
11. Final da validade
12. Peso permitido naquela tarifa
13. Número de volumes permitidos
14. Tour code – código da viagem
ou excursão
15. Forma de pagamento – Invoice/cash
ou cartão de crédito
16. Companhia aérea
17. Agência ou órgão emissor da
passagem
18. Origem/Destino
19. Código localizador
20. Data da emissão da passagem
21. Costela do bilhete – estrutura e
cálculo da tarifa
22. Valor total da tarifa/Se for interna-
cional, virá em dólares americanos
23. Valor da tarifa já convertida em
reais
24. Taxas portuárias/Embarque
25. Restrições sobre o endosso
Figura 3.2 (A a C) Bilhete aéreo
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OSO bilhete é composto por folhas de papel carbonadas, chamadas cupons de
voo, quando emitidas nos bilhetes BSP-IATA, ou cupons de papel-cartão, quan-
do emitidas diretamente nas companhias aéreas. Cada cupom corresponde a
um segmento de viagem, que será destacado pelo atendente da companhia
aérea no ato do check-in e trocado pelo cartão de embarque.
O bilhete da passagem formaliza o compromisso entre o passageiro e a
companhia aérea. Nele, encontram-se todos os dados contratados da viagem,
como número de voo, empresa aérea, classe de viagem, nome correto do pas-
sageiro (idêntico ao mencionado no passaporte), pontos de partida e destino,
status da reserva, tarifa e o código localizador da reserva.
Hoje, várias empresas já utilizam o bilhete eletrônico, que pode ser impres-
so pelo próprio passageiro.
ValidadeUm ano da data de emissão (e não da data de viagem) para passagens de tari-
fa normal. Bilhetes promocionais têm validade referente à tarifa cobrada, bem
como às restrições estabelecidas pela empresa emitente.
RemarcaçãoAs passagens podem ser remarcadas dentro do seu prazo de validade. Aque-
las adquiridas com tarifa promocional sofrerão multa que varia de acordo com
as regras de cada empresa aérea. Devemos ficar muito atentos e tomar co-
nhecimento de todas as regras de cada promoção.
Perda de PassagemNo caso de perda do bilhete, seu titular deverá dirigir-se à companhia aérea
que o emitiu e solicitar segunda via, mediante a assinatura de compromisso de
ressarcir a empresa, caso a passagem seja utilizada.
Transferência de NomeOs bilhetes são intransferíveis. Ninguém pode utilizar o bilhete de outra pes-
soa. Trocar o nome do titular da reserva só é viável quando efetuado pela
própria companhia aérea, em casos específicos.
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CAPÍTULO 4
GEOGRAFIA BÁSICA PARA AGENTESDE VIAGEM
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Dados atualizados até 25.05.2009
Nome Oficial: República Federativa do Brasil
Descobrimento: 22 de abril de 1500
Independência: 7 de setembro de 1822
Proclamação da República: 15 de novembro de 1889
Governo: República presidencialista
Nacionalidade: Brasileira
Área: 8.514.205km²
Capital: Brasília (2.383.784 habitantes, 2006)
PIB: R$3.143 trilhões, 2009
Maiores cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Forta-
leza, Brasília, Curitiba, Recife, Manaus, Porto Alegre, Belém, Goiânia
População atual: 191.480.630 habitantes, 2009 (fonte: IBGE)
Localização: Leste da América do Sul
Climas: Equatorial, tropical, tropical de altitude, atlântico, subtropical e semiárido
Expectativa de vida: 73,1 anos (2009)
Área de floresta: 5.511.000km²
Desmatamento: 25.544km² ao ano (1995-2000)
Figura 4.1 Regiões do Brasil
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ES Tabela 4.1 Área e população dos Estados brasileiros
Região Estado Capital População
(estado)
Área
(estado)
População
(capital)
Norte Acre Rio Branco 691.132 152.522 305.954
Norte Amapá Macapá 626.609 142.814,6 366.484
Norte Amazonas Manaus 3.393.369 1.570.745 1.738.641
Norte Pará Belém 7.431.020 1.247.689,5 1.437.600
Norte Rondônia Porto Velho 1.503.928 237.576 382.829
Norte Roraima Boa Vista 421.499 224.298 266.901
Norte Tocantins Palmas 1.292.051 277.620,9 188.645
Nordeste Alagoas Maceió 3.156.108 27.767,7 936.314
Nordeste Bahia Salvador 14.637.364 564.692,7 2.998.056
Nordeste Ceará Fortaleza 8.547.809 148.825,6 2.505.552
Nordeste Maranhão São Luís 6.637.138 331.983,3 997.098
Nordeste Paraíba João Pessoa 3.769.977 56.439,8 702.235
Nordeste Pernambuco Recife 8.810.256 98.311,6 1.561.659
Nordeste Piauí Teresina 3.145.325 251.539,2 802.537
Nordeste Rio Grande do Norte Natal 3.137.541 52.796,8 806.203
Nordeste Sergipe Aracaju 2.019.679 21.910,3 544.039
Sudeste Espírito Santo Vitória 3.487.199 46.077,5 320.156
Sudeste Minas Gerais Belo Horizonte 20.033.665 586.528,3 2.452.617
Sudeste Rio de Janeiro Rio de Janeiro 16.010.429 43.696,1 6.186.710
Sudeste São Paulo São Paulo 41.384.039 248.209 11.037.593
Sul Paraná Curitiba 10.686.247 199.314,9 1.851.215
Sul Rio Grande do Sul Porto Alegre 10.914.128 281.748,5 1.436.123
Sul Santa Catarina Florianópolis 6.118.743 95.346,2 320.156
Centro-Oeste Mato Grosso Cuiabá 3.001.692 903.357,9 550.562
Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Campo Grande 2.360.498 357.125 755.107
Centro-Oeste Distrito Federal Brasília 2.606.885 5.801 2.606.885
Centro-Oeste Goiás Goiânia 5.926.300 340.086,7 1.281.975
Tabela 4.2 Superfície brasileira por região (km2)
Região Superfície em km2
Norte – N 3.851.560
Nordeste – NE 1.556.002
Sudeste – SE 924.266
Sul – S 575.316
Centro-Oeste – CO 1.604.852
Fonte: IBGE, 2009.
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MModerna, a cidade destaca-se entre as capitais da Região Norte pelo tra-
çado urbano organizado de forma radial, planejado pelo arquiteto Darci Aleixo
Deregusson, lembrando um leque, em alusão às ruas de Paris, na França.
Estado Roraima
Mesorregião Norte de Roraima
Microrregião Boa Vista
Municípios limítrofes Amajari, Alto Alegre, Bonfim, Cantá, Mucajaí, Normandia,
Pacaraima
Distância até a capital 4.275 quilômetros
Características geográficas
Área 5.687km²
População 266.901 hab. est. 2009 (IBGE)
Densidade 43,8 hab./km²
Altitude 85 metros
Clima Tropical
Fuso horário UTC-4
Porto VelhoPorto Velho é a capital e o maior município, tanto em extensão territorial quan-
to em população, do Estado de Rondônia. Com uma área de 34.082km², o mu-
nicípio é maior que os Estados de Sergipe e de Alagoas. Apesar disso, a sua
população é de 380.988 habitantes, sendo assim, a terceira maior capital da
Região Norte superada apenas pelas cidades de Manaus e Belém. Localiza-se
à margem direita do Rio Madeira (afluente do Rio Amazonas).
Estado Rondônia
Mesorregião Madeira-Guaporé
Microrregião Porto Velho
Municípios limítrofes Lábrea, Canutama, Humaitá (N), Machadinho d’Oeste, Cujubim,
Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari (L), Acrelândia (O), Alto Pa-
raíso, Buritis, Nova Mamoré, departamento do Pando-Bolívia (S).
Distância até a capital 2.589 quilômetros
Características geográficas
Área 34.082km²
População 382.829 hab. est. 2009 (IBGE)
Densidade 11,23 hab./km²
Altitude 85 metros
Clima Equatorial
Fuso horário UTC-4
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Belém
Belém, popularmente conhecida como cidade das mangueiras – pela abundân-
cia dessa árvore em suas ruas –, é a capital e maior cidade do Estado do Pará,
segunda maior cidade da Amazônia brasileira. Historicamente, constituiu-se
na principal via de entrada na região devido à sua privilegiada localização
geográfica, na foz do rio Amazonas e no extremo Norte da malha rodoviária
brasileira.
Estado Pará
Mesorregião Metropolitana de Belém
Microrregião Belém
Região metropolitana Belém
Municípios limítrofes Ananindeua (Leste)
Distância até a capital 2.140 quilômetros
Características geográficas
Área 1.064,91km²
População 1.437.600 hab. est. 2009 (IBGE)
Densidade 1.349.96 hab./km²
Altitude 10 metros
Clima Equatorial
Fuso horário UTC-3
Palmas
Palmas é um município brasileiro, capital e maior cidade do Estado do Tocan-
tins, na Região Norte do Brasil. Localiza-se a uma latitude 10º12’46” sul e a
uma longitude 48º21’37” oeste, estando à margem direita do Rio Tocantins e
a uma altitude de 230 metros. Sua população estimada, em julho de 2006, era
de 220.889 habitantes. É a mais nova das cidades planejadas no Brasil para
serem capitais de estado. Foi fundada em 20 de maio de 1989. Contudo foi
apenas no dia 1o de janeiro de 1990 (pouco mais de um ano após a criação do
Tocantins, que ocorreu em 5 de outubro de 1988 com a entrada em vigor da
atual Constituição do Brasil), que Palmas se tornou a capital do Tocantins, já
que na época de sua fundação não havia instalações para abrigar as reparti-
ções do Governo do Tocantins.
Demograficamente é a menor capital do Brasil.
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Zonas ClimáticasAs zonas climáticas da Terra (Figura 4.8) são áreas diferenciadas do pla-
neta que, graças ao movimento da Terra, são expostas ao calor do Sol de
tal modo que não recebem a mesma proporção de radiação solar. Isso leva
à ocorrência de três grandes zonas climáticas no globo terrestre – a zona
intertropical ou tropical, as zonas temperadas e as glaciais ou polares.
A zona intertropical ou tropical é limitada pelos trópicos de Câncer e de Ca-
pricórnio. Abrange as regiões atingidas mais diretamente pelos raios solares
durante o ano todo, por isso é a faixa mais quente e iluminada do planeta.
As zonas temperadas estão localizadas entre os trópicos e os círculos
polares. Como recebem os raios do Sol mais inclinados, são menos aqueci-
das e iluminadas. Nelas, as quatro estações do ano são facilmente perce-
bidas, pois cada uma tem características que as diferenciam nitidamente
umas das outras.
As zonas polares ou glaciais estão situadas nos extremos norte e sul da
Terra e são limitadas pelos círculos polares ártico e antártico. Essas zonas
recebem os raios solares muito inclinados, insuficientes para aquecê-las, e,
por isso, são muito frias. Com isso são formadas grandes geleiras.
Figura 4.7 Meridiano de Greenwich
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HORA GMT E FUSOS HORÁRIOS
INTRODUÇÃOSe nos guiássemos pela rotação efetiva da Terra, em torno do seu eixo ima-
ginário, haveria muita confusão; em cada lugar do planeta a hora seria dife-
rente. Cada meridiano (ou linha de longitude) e a região que atravessa teria
sua própria hora.
No final do século XIX (por volta de 1884), foi adotado o sistema do “Fuso
Horário”, exposto, pela primeira vez, em 1859, pelo italiano Quirino Filopanti.
A hora solar foi abandonada como modo de se aferir o tempo.
COMO FUNCIONAA Terra foi dividida em 24 fusos (ou zonas) limitados por meridianos, corres-
pondentes às 24 horas do dia.
Em contrapartida, temos os paralelos, que são distâncias medidas em
graus, partindo da linha do equador (0 grau) até 90 graus para o Norte (+) e 90
graus para o Sul (–); os sinais de mais e de menos são convencionais.
Na Inglaterra, perto de Londres, na localidade de Greenwich, fica o pri-
meiro Meridiano Internacional, com 0 grau de longitude. O início da conta-
Figura 4.8 Zonas climáticas
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ES gem se dá em Greenwich (GMT, abreviação inglesa) e a sua hora é padrão
internacional.
Em virtude de a Terra levar em torno de 24 horas (23 horas, 56 minutos e 4,09
segundos) para completar um giro de 360 graus; proporcionalmente, uma hora
corresponderá a cerca de 15 graus (360 dividido por 24 horas) ou um fuso horário.
Em síntese, se o Sol, em seu movimento aparente de Leste para Oeste,
em um exato momento (perpendicularmente) iluminar determinado ponto em
Greenwich, será meio-dia; 11 horas a 15 graus de longitude Oeste e 13 horas e
15 graus de longitude Leste. Por convenção, todos os lugares demarcados pelo
mesmo fuso têm a mesma hora oficial, e bem diferente da hora solar.
Por convenção, adota-se que o meio-dia aparente local equivale ao instante
em que o Sol estiver no ponto mais alto no céu.
Por exemplo, a diferença entre a hora solar do Recife e a de Belém é de
quase 1 hora. Todavia, como Recife e Belém estão no mesmo fuso, às duas
horas deve ser idêntico; para ilustrar, veja a Figura 4.9.
Figura 4.9 Demonstração estilizada do sistema de fusos horários
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Ressalva: a disposição classificatória apresentada não é a oficial; a oficial
obedece a distância de Greenwich e posiciona-se como segue: primeiro fuso, 30
graus; segundo fuso, 45 graus; terceiro fuso, 60 graus; e o quarto fuso, 75 graus.
Por fim, levando-se em consideração a divisão dos fusos horários, para
efeito operacional, os países que têm territórios atravessados por mais de um
meridiano (fuso), como no caso o Brasil, adotam horários não convencionais.
BRASIL – UM PAÍS CONTINENTALEm área total, o Brasil classifica-se em quinto lugar, antecedido pela Rússia,
pelo Canadá, pela China e pelos EUA.
De acordo como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil
tem uma área de 8.511.965 quilômetros quadrados (inclusive as ilhas de Trindade e
Martin Vaz); fontes ainda não oficiais, mediante tecnologias avançadas, predizem
que a área é maior ainda, atingindo pouco mais de 8.547.000 quilômetros quadrados.
Mais de 90% do território brasileiro está localizado no Hemisfério Sul, na
chamada Zona Intertropical.
Figura 4.10 Fusos horários do Brasil
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CAPÍTULO 5
A ARTE DE VENDER PRODUTOS TURÍSTICOS
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ES — Assim que confirmar posso ligar?
— Qual é o seu telefone?
— E o seu e-mail?
Caso o cliente não deseje reservar o pacote ainda:
— Posso ficar com seu telefone, caso surja alguma promoção?
— Posso mandar para você e-mails com nossas promoções?
Se você não tem cliente não terá venda, sem venda não terá lucro e não será
remunerado. Deixe claro que na sua empresa o cliente realizará os desejos, os
sonhos e as necessidades que procura. Nunca tente empurrar uma oferta, ao
contrário, indique soluções. Procure descobrir quais são as reais necessidades
de seu cliente e use essa informação para que ele veja em você a solução para
o seu dia a dia.
PÓS-VENDA
Nunca se esqueça de que cliente satisfeito é aquele que sempre voltará a adqui-
rir seu produto. Ele deve ser cuidado e preservado. Para isso, você deve sempre
ouvir o que ele tem a dizer. Uma das maneiras de se saber o que ele pensa é por
meio de uma pesquisa de satisfação, na qual pode sugerir melhorias, criticar,
elogiar e até mesmo pedir inclusão ou exclusão de produtos e serviços.
PREVENÇÃO À FRAUDE
A questão da fraude tem chamado cada vez mais atenção quando o assunto
é crédito. Porém, há vários mal-entendidos sobre esse assunto que, antes de
qualquer coisa, precisam ser claramente definidos para que medidas de pre-
venção sejam aplicadas com eficiência. A fraude representa uma possibilidade
sempre presente nos negócios que envolvem crédito. Entender como esse fe-
nômeno ocorre é o primeiro passo para identificá-lo, preveni-lo e combatê-lo.
Mal-entendido número 1: todas as fraudes são iguais, todas resul-
tam em perdas financeiras. No entanto, é necessário entender que
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ICO
Shá muitos tipos de fraude, que requerem ferramentas, estratégias e
dados diferentes para sua identificação e prevenção. Os principais
aspectos que diferenciam uma fraude de outra são: quando é cometi-
da, quem a comete, como é aplicada e quem são as vítimas.
Alguns tipos mais comuns de fraudes: roubo de identidade (o autor
utiliza a identidade de outra pessoa para obter crédito), identidade
sintética (cria-se uma identidade com componentes de identidades
reais de várias pessoas, que é utilizada para se obter crédito), calote
do primeiro pagamento (intencional), fraude de agente (o agente do
credor fornece informações incorretas para assegurar a aprovação
do crédito, fato comum quando esse agente recebe comissão por
venda), fraude transacional (uma pessoa utiliza informações da con-
ta de outra para obter crédito, sem conhecimento de seu titular) e
fraude de rede (geralmente praticada por hackers, na Internet e em
sistemas de telefonia). Cada uma difere das demais em sua natureza,
por isso seria ineficaz desenvolver um único modelo para predizer e
prevenir todas. Há várias formas de fraudes e cada uma exige abor-
dagem específica.
CUIDADOS
As agências de viagens têm de tomar cuidados especiais na hora da venda:
Ao emitir vendas em cartão de crédito devem ter o cuidado de pre-
encher as autorizações de débito de modo correto, pegar assina-
turas originais e fazer cópias da identidade e do cartão do cliente.
Nos casos de clientes assíduos, as agências costumam usar “assina-
tura em arquivo”, método em que assumem a responsabilidade pela
venda no cartão sem que seu cliente assine a autorização. Para liberar
esse tipo de emissão, a agência deve ter uma autorização de débito
assinada em branco, junto com a cópia do cartão e a identidade do
cartão que sempre é usado. É uma troca de confiança, se seu cliente
compra com frequência e não quer ter de ir assinar boletos a cada
venda ou quer poder solicitar bilhetes por telefone ou e-mail, e por
isso a agência precisa de um documento de garantia.
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CAPÍTULO 6
DICAS IMPORTANTES PARA OS PASSAGEIROS
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OS
Os medicamentos contra diabetes podem necessitar de ajuste em função
de alterações de fuso horário.
Os viajantes com fatores de risco, como trombose venosa profunda, devem
procurar aconselhamento médico e reservar assentos no corredor ou próximo
às saídas, para facilitar a realização de exercícios.
Pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares podem, eventualmente, neces-
sitar de oxigênio suplementar, prescrito pelo médico, durante viagens de avião.
Lista de países que exigem o Certificado Internacional de Vacinação
contra febre amarela
Afeganistão
África do Sul
Albânia
Angola
Antígua e
Barbuda
Antilhas
Holandesas
Arábia Saudita
Argélia
Austrália
Bahamas
Bangladesh
Barbados
Belize
Benin
Bolívia
Brasil
Brunei
Burkina Fasso
Burundi
Butão
Cabo Verde
Camarões
Camboja
Cazaquistão
Chade
China
Cingapura
Colômbia
Congo
Djibuti
Dominica
Egito
El Salvador
Equador
Eritréia
Etiópia
Fiji
Filipinas
Gabão
Gâmbia
Gana
Granada
Grécia
Guadalupe
Guatemala
Guiana
Guiana
Francesa
Guiné
Guiné-Bissau
Guiné
Equatorial
Haiti
Honduras
Iêmen
Ilha de Pitcairn
Ilhas Salomão
Índia
Indonésia
Iraque
Jamaica
Jordânia
Kiribati
Kuait
Laos
Lesoto
Líbano
Libéria
Líbia
Madagascar
Malásia
Malaui
Maldivas
Mali
Malta
Maurício
Mauritânia
México
Moçambique
Myanma
Namíbia
Nauru
Nepal
Nicarágua
Níger
Nigéria
Niue
Nova Caledônia
Omã
Panamá
Papua-Nova
Guiné
Paquistão
Paraguai
Peru
Polinésia
Francesa
Palau
Portugal
Quênia
República
Centro-Africana
Reunião
Ruanda
Samoa
Americana
Samoa
Ocidental
Santa Helena
Santa Lúcia
São Cristóvão e
Névis
São Tomé e Príncipe
São Vicente e Granadinas
Senegal
Serra Leoa
Seychelles
Síria
Somália
Sri Lanka
Suazilândia
Sudão
Suriname
Tailândia
Tanzânia
Togo
Tonga
Trinidad e
Tobago
Uganda
Venezuela
Vietnã
Zaire
Zimbábue
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ES As pessoas com necessidades de dietas especiais e aporte maior de oxigê-
nio, e os deficientes físicos que necessitem de auxílio para locomoção devem
contactar a companhia aérea com antecedência.
Preencha a última página do passaporte informando quem deve ser avisa-
do em caso de alguma emergência.
Tenha à mão os endereços e telefones das representações diplomáticas do
Brasil mais próximas do seu destino. Isso pode ser importante, caso venha a
ter problemas jurídicos ou de saúde.
Também é aconselhável que as pessoas se imunizem contra gripe quando
forem viajar durante o inverno, sobretudo para o Hemisfério Norte. A vacina
não deve ser tomada por grávidas, crianças com menos de 6 meses, pessoas
alérgicas à proteína de ovo e portadores de imunodeficiência, contaminados
pelo vírus HIV ou que estejam usando medicamentos quimioterápicos ou à
base de corticosteroides. Nesse caso, o viajante deve ter um documento com
os motivos médicos para que não seja vacinado.
INFORMAÇÕESLeia muito sobre o seu destino. Converse com quem já foi. Navegue pela web
em busca de dicas. Tenha guias especializados, conheça o clima, a cultura, os
costumes e as atrações e, assim, além de tirar o máximo proveito de sua expe-
riência, você já começa sua viagem muito antes de embarcar.
DINHEIROÉ importante que você se planeje com relação às suas despesas no exterior.
As formas mais seguras de levar dinheiro em uma viagem internacional são
cheques de viagens (traveller’s checks) e cartões de crédito e de débito in-
ternacional. Mesmo assim, é importante ter dinheiro em mãos, de preferên-
cia na moeda do país a ser visitado ou que seja fácil de ser trocada. Ao fazer
uma boa combinação entre essas formas de pagamento, e certificar-se de
que alguém por aqui ficará responsável pelo pagamento de suas contas de
cartão de crédito e pela checagem constante de fundos em sua conta corren-
te, você viaja mais tranquilo e com a certeza de que terá como se virar em
caso de emergência.
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CAPÍTULO 7
FICHA TÉCNICA E LEGISLAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE VIAGEM
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MAGÊNCIA DE VIAGEM
FICHA TÉCNICASetor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Prestação de Serviços
Tipo de Negócio: Agência de Viagens
APRESENTAÇÃOAgência de viagens é uma empresa que tem como atividade a venda de passa-
gens avulsas para pessoas físicas ou jurídicas e a revenda de pacotes turísticos
montados por operadoras de turismo.
MERCADOEssa nova indústria já rende mais do que a farmacêutica e está chegando per-
to de setores gigantes, como informática e telecomunicações. A Organização
Mundial de Turismo (OMT) prevê que, em 2020, o turismo ao redor do mundo
será responsável por nada menos que US$2 trilhões de faturamento por ano.
Nada mal para um setor que na década de 1950 era incipiente.
O crescimento desse mercado é uma excelente notícia não só para quem
está ligado diretamente ao negócio, como os hotéis e as empresas de transpor-
te, mas também para outros 50 setores da economia indiretamente envolvidos.
Devido a esse impacto, o turismo está sendo considerado o maior empre-
gador mundial da atualidade. De cada nove trabalhadores no mundo, pelo me-
nos um está ligado a esse segmento.
A indústria de viagens e turismo é considerada, pelo Governo Federal, uma
atividade estratégica para o desenvolvimento socioeconômico do País.
ESTRUTURAA estrutura básica deve contar com um espaço mínimo de 40m², onde ficarão
distri buídos os equipamentos.
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ES EQUIPAMENTOS
Móveis e materiais de escritório.
Telefone, aparelho de fax, computadores, entre outros.
INVESTIMENTOVaria de acordo com a estrutura do empreendimento, podendo girar em torno
de R$10.000,00 a R$40.000,00.
PESSOALPara abrir uma agência de viagens ou uma agência de viagens e turismo não é
obrigatório ter curso superior em turismo. Porém, é necessário que ao menos
um dos sócios ou diretores responsáveis pela empresa tenha mais de três anos
de experiência profissional no exercício de atividades ligadas ao turismo.
O quadro funcional de uma agência dependerá da estrutura da agência, e
para iniciar o empreendimento pode-se trabalhar com apenas um funcionário
nas funções de emissor de passagens e atendente. Nesses casos, o empreende-
dor deve se dedicar integralmente à empresa. Em empresas maiores, os fun-
cionários podem ser polivalentes, ou seja, podem fazer reservas, emitir passa-
gens, negociar descontos e atender clientes.
CLIENTESO perfil do usuário de uma agência de viagens é bastante complexo, ou seja, pode
ser uma pessoa jurídica ou pessoa física, podem ser casais, grupos de amigos, es-
tudantes, idosos, entre outros.
PROCESSO DE TRABALHOA agência de viagens é uma prestadora exclusiva de serviços. Diante desse
fato, ela tem de dar retorno a tudo que lhe for solicitado.
Buscar informações e repassá-las de modo correto aos clientes é a parte
mais importante no processo de trabalho de uma agência, visto que, agradando
a clientela, irá não só fortalecer a relação, como também atrair novos clientes.
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LEITURAS SUGERIDAS
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IDA
SLEITURAS SUGERIDAS
LIVROSBoiteux B, Werner M. Introdução ao estudo do turismo. Rio de Janeiro: Cam-
pus; 2009.
Braga DC. Agência de viagens e turismo: práticas de mercado. Rio de Janeiro:
Campus; 2007.
Costa FR. Turismo e Patrimônio Cultural. São Paulo: Editora Senac; 2009.
Dantas JCS. Qualidade do atendimento nas agências de viagens: uma questão
de gestão estratégica. São Paulo: Roca; 2008.
Paes MTD, Oliveira MRS. Geografia, Turismo E Patrimônio Cultural. São Pau-
lo: Annablume; 2010.
Raposo A. Turismo no Brasil: um guia para o guia. São Paulo: Editora Senac;
2002.
Tavares AM. City tour: coleção ABC do turismo. São Paulo: Editora Aleph,
2002.
REVISTAS Fácil Nordeste
National Geografic Brasil
Próxima Viagem
Revista Roteiro
Revista Terra
Revista Turismo
Viagem & Turismo
Viaje Mais
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