UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTACÂMPUS DE JABOTICABAL
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE
unesp
Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional
2a. Aula - Pesquisa e desenvolvimento de agrotóxicos.
Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto
Prof. Titular - Responsável pela Disciplina – Ago/2018
2a. Aula - Pesquisa e desenvolvimento de agrotóxicos.
1 - Pesquisa e desenvolvimento de agrotóxicos.
2 - Formulação de agrotóxicos: principais tipos, usos e
características.
3 – Legislação sobre o armazenamento e o transporte de
agrotóxicos
PRÁTICA:
- Observação de formulações de agrotóxicos.
http://www.fcav.unesp.br/#!/departamentos/fitossanidade/docentes/joaqui
m-goncalves-machado-neto/teste/
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Histórico
Descobertas antes da II Guerra Mundial
(produtos inorgânicos)
Enxofre
Verde-Paris (1876) – acetoarsenito de cobre
Calda Bordalesa (1885)
Arseniato de chumbo (1894)
Ácido sulfúrico (1909)
Cálcio cianamida (1923)
Pentaclorofenol (1936)
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Histórico
Descobertas antes da II Guerra Mundial
(produtos inorgânicos)
Enxofre
Verde-Paris (1876) – acetoarsenito de cobre
Calda Bordalesa (1885)
Arseniato de chumbo (1894)
Ácido sulfúrico (1909)
Cálcio cianamida (1923)
Pentaclorofenol (1936)Verde-Paris - Acetoarsenito de cobre (1876)
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Até o final da II Guerra Mundial
Poucos Produtos – Pouco Investimento
Inseticidas Naturais (Piretrina, Rotenona, Nicotina)
Pulgões e besouros
Arseniato de chumbo - Lagartas
Tratamento de Inverno (DNOC, óleo de alcatrão,
petróleo) – Fungos, ácaros, pulgões
Fungicidas - Enxofre, cobre, mercúrio
Herbicidas - Sulfato de cobre, ácido sulfúrico,
DNOC, arseniato de chumbo
Após a II Guerra Mundial
Produtos “modernos” (organo-sintéticos)
Inseticidas clorados: DDT (1942) / BHC (1942)
Inseticidas fosforados: parathion (1944) / TEPP (1942)
Fungicidas ditiocarbamatos: Zineb (1942)
Herbicidas fenoxiácidos: 2,4 D (1942) / 2,4,5 T (1944)
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Após a II Guerra Mundial
Produtos “modernos” (organo-sintéticos)
Inseticidas clorados: DDT (1942) / BHC (1942)
Inseticidas fosforados: parathion (1944) / TEPP (1942)
Fungicidas ditiocarbamatos: Zineb (1942)
Herbicidas fenoxiácidos: 2,4 D (1942) / 2,4,5 T (1944)
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Após a II Guerra Mundial
Produtos “modernos” (organo-sintéticos)
Inseticidas clorados: DDT (1942) / BHC (1942)
Inseticidas fosforados: parathion (1944) / TEPP (1942)
Fungicidas ditiocarbamatos: Zineb (1942)
Herbicidas fenoxiácidos: 2,4 D (1942) / 2,4,5 T (1944)
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Set. 1962
Após a II Guerra Mundial
Produtos “modernos” (organo-sintéticos)
Inseticidas clorados: DDT (1942) / BHC (1942)
Inseticidas fosforados: parathion (1944) / TEPP (1942)
Fungicidas ditiocarbamatos: Zineb (1942)
Herbicidas fenoxiácidos: 2,4 D (1942) / 2,4,5 T (1944)
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
ESTUDO DE MERCADO
- Determinação exata do potencial
- Finalidade, área plantada, nº aplicações, definição de preço
(F - concorrente)
-Possibilidade de uso em setores não agrícolas:
tintas para embarcações, plásticos, madeiras
MERCADO MUNDIAL DE AGROTÓXICOS
Patente (Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI –
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
Convenção de Paris Associar durante o período: Marca do Produto – Corporação.
CONVENÇÃO DE PARIS - Primeiro acordo internacional relativo à Propriedade
Intelectual, assinado em 1883 em Paris - Proteção da Propriedade Industrial (CUP).
SISTEMA INTERNACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (ATUAL)
Vínculo entre uma nova classe de bens de natureza imaterial e a pessoa do autor,
assimilado ao direito de propriedade
O Brasil foi um dos 14 países signatários originais. Atualmente são 173 .
Revisões periódicas: Bruxelas (1900), Washington (1911), Haia (1925), Londres (1934),
Lisboa (1958) e Estocolmo (1967).
MERCADO - DEMANDA DE AGROTÓXICOS
1 - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE AGROTÓXICOS.
Ano Vendas Bil
US$
Investimentos em
P & D
Milhões
US$
%
1975 5 300 – 500 6 – 7
1990 24 2.400 10
MERCADO MUNDIAL DE AGROTÓXICOS
Porque o custo é cada vez mais alto?
Maiores exigências para o registro.
O produto novo deve suplantar os produtos já
existentes no mercado (que já são bons).
P & D = Pesquisa e
Desenvolvimento
R & D = Research and
Development
Duração 10 anos
Sobrevivência 25.000:1
Processo de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D
XXIX - pesquisa e experimentação - procedimentos técnico-
científicos efetuados visando gerar informações e
conhecimentos a respeito da aplicabilidade de agrotóxicos,
seus componentes e afins, da sua EFICIÊNCIA e dos seus
EFEITOS SOBRE A SAÚDE HUMANA E O MEIO AMBIENTE.
Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002.
Capítulo I - Das Disposições Preliminares
Art. 1º Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:
PROCESSO DE P & D
DESCOBERTA / SÍNTESE(25.000 PRODUTOS)
SCREENING INICIAL
DE EFICIÊNCIA
SCREENING INICIAL
TOXICOL.REVISÃO DE
PATENTES
PESQUISA DE
MERCADO
DECISÃO DE COMERCIALIZAÇÃO
P & D
CAMPOESTUDOS TOXICOLÓGICOS E DE IMPACTO
AMBIENTAL
REGISTRO
COMERCIALIZAÇÃO(1 PRODUTO)
DISTRIBUIÇÃO DO CUSTO DE P & D
FASES DO PROCESSO
Porcentagem do custo
1975 1990
Descoberta/síntese
“screening” inicial 25 15
P & D de campo 25 25
Estudos Toxicológicos e de
Impacto Ambiental20 30
Processo de Formulação e
Planta Piloto 20 15
Registro 10 15
ETAPAS DO PROCESSO DE P & D
“SCREENING”
1º grau – Teste em placas de Petri, vasos em fitotron
2º grau – Teste em vasos (casa de vegetação)
3º grau – Teste em campo Hemisférios S e N
FORMULAÇÃO
- Fácil de usar / - Concentração ao nível econômico
- Estável ao armazenamento
- Estável em condições extremas de temperatura
EMBALAGEM - Dimensão adequada (além de outras características)
“SCREENING”
1º GRAU – FITOTRON - PLACA DE PETRI, VASOS
Produto puro (T) – organismos que controla, variações
climáticas, doses.
2º GRAU – CASA-DE-VEGETAÇÃO = VASOS
– Dose definida, organismos que controla, seletividade
para culturas e organismos não alvos.
“SCREENING”
3º GRAU – TESTES DE CAMPO (Experimentos de campo)
- Dose mais definida, formulações, organismos que
controla, culturas seletivas, redefinição de dose.
- Pulverizadores: Logarítmico, costal de pressão
constante (CO2) e tratorizado.
TRATAMENTOS:
- Testemunha (sem controle)
- Produto padrão (principal concorrente)
- Tratamento tradicional da região
- Produto novo (Formulação, dose, misturas)
Lançamento
Retorno do capital investido / Juros (“time is money”)
Promoção
Criar demanda: esclarecer o usuário e os extensionistas sobre as
vantagens do produto e seu emprego correto.
Distribuição
O produto promovido deve estar disponível no mercado local
ETAPAS DO PROCESSO DE P & D
FORMULAÇÃO DE AGROTÓXICOS
XXXV - produto formulado - agrotóxico ou afim obtido a partir de produto
técnico ou de, prémistura, por intermédio de processo físico, ou diretamente de
matérias-primas por meio de processos físicos, químicos ou biológicos
Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002.
Capítulo I - Das Disposições Preliminares
Art. 1º Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:
XXIV - matéria-prima - substância, produto ou organismo utilizado na
obtenção de um ingrediente ativo, ou de um produto que o contenha,
por processo químico, físico ou biológico
XXVI - novo produto - produto técnico, pré-mistura ou produto formulado
contendo ingrediente ativo ainda não registrado no Brasil.
Cargas – Produtos para diluir a formulação.
Solventes – dissolvem o ingrediente ativo.
Emulsificantes – Compatibilizam frações polares e apolares.
Molhantes – Permitem rápida umectação do produto em
contato com a água.
Dispersantes – Impedem a aglomeração de particulas etc.
INGREDIENTE(S) ATIVO(S)
FORMULAÇÃO DE AGROTÓXICOS
INGREDIENTES INÉRTES
Composto letal ao organismo alvo.
Herbicida, inseticida, etc.
FORMULAÇÃO
FORMULAÇÃOAPLICAÇÃO
Sólida
Líquida
Sólida
Líquida
FORMULAÇÕES SÓLIDAS
Pó (DP)
- Para polvilhamento.
- Pronto uso - 1 a 2% i.a.
- Praticamente em desuso
Granulado (GR)- Pronto uso - 2,5% e 5% (Raramente 10%)
- Partículas sólidas grandes
- Segurança na aplicação
- Inseticidas sistêmicos (principalmente)
Pó Molhável (WP)
P/pulverização
PM + água Suspensão- Comum para fungicidas
- No preparo da calda necessita pré-diluição
- A calda necessita de boa agitação
- Provoca desgaste dos componentes da máquina
- Tendência: diminuição
Pó Solúvel (SP)- Para pulverização
- Produto técnico é solúvel em água
PS + água Solução- Pouco comum
FORMULAÇÕES LÍQUIDAS
Concentrado para Emulsão (EC)
P/pulverização EC + água Emulsão- Aspecto leitoso nas caldas
- Comum para inseticidas
Concentrado Solúvel
- Para pulverização
- S. Aquosa Concentrada (SaqC)
- S. Não Aquosa Concentrada (SNAqC)
Conc. Solúvel + água Solução
Suspensão Concentrada (SC)- Evolução do Pó molhável (WP + EC)
SC + água Suspensão
Decreto nº 4.074, de 4 / 01 / 2002, regulamenta a Lei 7.802
ATIVIDADES UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
1. Registro X
2. Fiscalização X
3. Classificação X
4. Controle X
5. Inspeção X
6. Pesquisa X
7. Experimentação X
8. Rotulagem X
9. Embalagem X
10. Propaganda Comercial X
11. Importação X
12. Exportação X
13. Produção X X
14. Transporte X X
15. Armazenamento X X
16. Comercialização X X
17. Utilização X X
18. Destino Final de
Resíduos e EmbalagensX X X
LE
GIS
LA
ÇÃ
O S
OB
RE
AG
RO
TÓ
XIC
OS
Decreto nº 4.074
Capítulo V
Do Armazenamento e do Transporte
Seção I - Do Armazenamento
Art. 62. O armazenamento de agrotóxicos, seus componentes e afins
obedecerá à LEGISLAÇÃO VIGENTE e às instruções fornecidas pelo
fabricante, inclusive especificações e procedimentos a serem adotados
no caso de acidentes, derramamento ou vazamento de produto e, ainda,
às normas municipais aplicáveis, inclusive quanto à edificação
e à localização.
31.8.17 As edificações destinadas ao armazenamento de
agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem:
a) ter paredes e cobertura resistentes;
b) ter acesso restrito aos trabalhadores devidamente capacitados a manusear
os referidos produtos;
c) possuir ventilação, comunicando-se exclusivamente com o exterior e dotada
de proteção que não permita o acesso de animais;
LEGISLAÇÃO VIGENTE - TRABALHISTA
NR 31 - Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária
silvicultura, exploração florestal e aquicultura.
31.8.17 As edificações destinadas ao armazenamento de
agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem:
d) ter afixadas placas ou cartazes com símbolos de perigo;
e) estar situadas a mais de trinta metros das habitações e locais
onde são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos
ou outros materiais, e de fontes de água;
f) possibilitar limpeza e descontaminação.
31.8.18 O armazenamento deve obedecer as normas da legislação vigente,
as especificações do fabricante constantes dos rótulos e bulas, e as
seguintes recomendações básicas:
a) as embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato
com o piso, com as pilhas estáveis e afastadas das paredes e do teto;
b) os produtos inflamáveis serão mantidos em local ventilado, protegido
contra centelhas e outras fontes de combustão.
Decreto nº 4.074, de 4 / 01 / 2002, regulamenta a Lei 7.802
ATIVIDADES UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
1. Registro X
2. Fiscalização X
3. Classificação X
4. Controle X
5. Inspeção X
6. Pesquisa X
7. Experimentação X
8. Rotulagem X
9. Embalagem X
10. Propaganda Comercial X
11. Importação X
12. Exportação X
13. Produção X X
14. Transporte X X
15. Armazenamento X X
16. Comercialização X X
17. Utilização X X
18. Destino Final de
Resíduos e EmbalagensX X X
LE
GIS
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ÇÃ
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OB
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AG
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XIC
OS
Decreto nº 4.074
Capítulo V
Do Armazenamento e do Transporte
Seção II
Do Transporte
Art. 63. O transporte de agrotóxicos, seus componentes e afins está
sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica.
Parágrafo único. O transporte de embalagens vazias de agrotóxicos e
afins deverá ser efetuado com a observância das recomendações
constantes das bulas correspondentes.
TRANSPORTE DOS AGROTÓXICOS
Observar Normas de transporte de cargas perigosas
- Normas: NBR 7503 / NBR 7504 / NBR 8285
- Resolução ANTT N° 5.232, de 14 / dez. / 2016 Classes de risco
NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA,
PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA.
Portaria MTE n.º 1.896, de 09 – 12 – 2013, da Lei 6514, de 22 -12-1977,
altera o Cap. V do Título II da CLT, relativo à Segurança e Medicina do
Trabalho (art. 154 a 201).
31.8. Agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins
31.8.1. Para fins desta norma são considerados:
a) Trabalhadores EM EXPOSIÇÃO DIRETA, os que manipulam os
agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, em qualquer uma das
etapas de ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE, preparo, aplicação,
descarte, e descontaminação de equipamentos e vestimentas;
TR
AN
SP
OR
TE
DO
S A
GR
OT
ÓX
ICO
S 31.8.19. Os agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem ser
TRANSPORTADOS em recipientes rotulados, resistentes e
hermeticamente fechados.
31.8.19.1 É VEDADO transportar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins,
em um mesmo compartimento que contenha alimentos, rações,
forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico.
31.8.19.2 Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos,
adjuvantes e produtos afins, devem ser higienizados e
descontaminados, sempre que forem destinados para outros fins.
31.8.19.3 É VEDADA a lavagem de veículos transportadores de
agrotóxicos em coleções de água.
31.8.19.4 É VEDADO transportar simultaneamente trabalhadores e
agrotóxicos, em veículos que não possuam compartimentos
estanques projetados para tal fim.
SINALIZAÇÃO DA UNIDADE DE CARGA
No transporte de carga fracionada/embalada de produtos perigosos, são previstas as
seguintes regras:
• Na frente: o painel de segurança, ao lado do motorista;
• Na traseira: o painel de segurança, ao lado do motorista, idêntico ao
colocado na frente, e o rótulo indicativo do risco principal do produto (quando
houver);
• Nas laterais: o painel de segurança, idêntico aos colocados na frente e na traseira,
e rótulo indicativo do risco do produto, colocado do centro para a traseira, em local
visível, conforme regra acima.
Manual Transporte ANDEF
RNTRC - Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga –
RESOLUÇ ÃO – 437 e 537 de 2004 - ANTT .
Os veículos devem portar o adesivo de registro RNTRC – Transportador
rodoviário de cargas, de acordo com Resolução ANTT nº 3056 de
12/03/09, nas seguintes categorias:
ETC – Empresas comerciais de transporte;
CTC – Cooperativas de cargas;
TAC – Autônomos, proprietários
de veículos, que transportam
carga remunerada
por frete.
Curso MOPP - Movimentação Operacional de Produtos Perigosos.
TR
AN
SP
OR
TE
DO
S A
GR
OT
ÓX
ICO
S
TR
AN
SP
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GR
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S
NR 31 / 31.8. Agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins
31.8.1. Para fins desta norma são considerados:
a) Trabalhadores em exposição direta, os que manipulam os
agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, em qualquer uma das
etapas de ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE, preparo, aplicação,
descarte, e descontaminação de equipamentos e vestimentas;
TR
AN
SP
OR
TE
DO
S A
GR
OT
ÓX
ICO
S
Prevenir a contaminação do meio ambiente,
Prevenir a contaminação de alimentos,
Verificar o fechamento das tampas,
Proteger os rótulos,
As carrocerias dos veículos não podem ter pregos ou
parafusos salientes,
Tambores e similares, transportar na vertical,
Descargas de tambores e similares, com dispositivos
próprios.
TR
AN
SP
OR
TE
DO
S A
GR
OT
ÓX
ICO
S
EMERGÊNCIAS NO TRANSPORTE:
VAZAMENTO E ACIDENTE COM O VEÍCULO:
Estacionar o veículo em local conveniente,
Colocar roupa de proteção,
Sinalizar o local e afastar curiosos,
Cercar o material vazado com um absorvente (terra, serragem),
Recolher o material absorvido em tambores para posterior descarte em
local próprio (vazamento).
Descontaminar a pista, carroceria, etc, com detergente e água, tomando
cuidado para drenar convenientemente a água de lavagem.
PRÁTICA: - OBSERVAÇÃO DE FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS
INGREDIENTES INERTES
1 – Leucita
2 – Talco industrial
3 – Talco refinado
PRODUTOS DE PRONTO USO
4 – Sumithion – DP – Pó
5 – Granutox – GR – Granulado (Areia)
6 – Temik 10 – GR – Granulado (Sabugo de milho)
7 – Temik 15 – GR – Granulado (Gesso)
8 – Temefós 1G – GR – Granulado (Areia)
9 – Isca Granulada – GB
10 – Klerat Blocos – BB – Isca de Blocos
11 – Graslan – GG – Macrogranulado
12 – Gastoxin – FD – Pastilha Fumegante
13 – Lorsban UBU – UL – Aplicar em UBV
14 – Lakree – HN – Conc. para Nebulização a Quente
15 – Spray oil – SO – Óleo para formar Película
16 – Fusilade – ED-Líquido para Aplicação Eletrostática
17 – Bomba de Aerosol – AE
PRODUTOS PARA APLICAR COM
DILUIÇÃO
18 – Dipel WP – Pó Molhável
19 – Kumulus WP – Pó Molhável
20 – Cartap SP – Pó Solúvel
21 – Sweeper WG – Granulado para
Suspensão Aquosa
22 – Decis EC – Concentrado para Emulsão
23 – Roundup Original SL – Concentrado
Solúvel em Água
24 – Gesaprim SC – Suspensão Concent.
25 – Karate Zeon CS – Susp. de Encapsul.
26 – Espalhante Adesivo