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pós quase duas décadas de estagnação econômica, Santos vive um período de investimentos impulsionados pela expansão

do porto, instalação da sede da Petrobras, revitali-zação do centro histórico, valorização imobiliária e aquecimento do turismo. No dia 26 de janeiro, data do decreto estadual de 1839 que elevou a vila fundada por Brás Cubas à categoria de cidade, seus 466 anos foram comemorados com a expectativa de um futuro melhor para os 430 mil habitantes, pois até 2014 estão previstos investimentos na ordem de mais de R$ 5 bilhões. Excelente para os negócios, bom para a população residente e melhor ainda para os visitantes.

Um dos primeiros povoados do Brasil, Santos se destaca por sua história e como sede da região metropolitana da Baixada Santista. Abriga o maior complexo portuário da América Latina, cujas obras de expansão devem triplicar o volume de movimentação de cargas, e se prepara para as atividades petrolíferas decorrente da exploração da camada do pré-sal da Bacia de Santos. Outro segmento promissor é o da construção civil, com investimentos em imóveis residenciais e comerciais de alto padrão por incorporadoras e construtoras locais e de fora da cidade. O boom imobiliário está redesenhando o urbanismo da orla da praia e até de bairros antigos e no centro da

O UniGente re-gistra, com pesar, os falecimentos, dia 17 de janeiro, da pro-fessora Maria Helena Machado Guimarães, ex-diretora do Liceu Santista; e, no dia 23, do padre cônego Pau-lo Horneaux de Mou-ra, ex-professor da Faculdade de Direito.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.Fernando Pessoa

ilha. O turismo também ganhou maior fôlego com a abertura de novos restaurantes, oferta mais leitos nos hotéis, opção de roteiros históricos e culturais e uma programação de lazer desenvolvidos pela Prefeitura Municipal e Governo do Estado.

Santos possui um polo universitário e um grande número de empresas de prestação de serviços dos mais variados ramos de atividade. Vale ressaltar que o município alcançou índices positivos nas áreas sociais, saúde e educação que o colocam em destaque no Estado de São Paulo e no Brasil

Fonte: www.investsantos.com.br

Ano 15 Janeiro/Fevereiro/2012 No 172

À Pátria, ensinei Liberdade e Caridade

Santos está comemorando 466 anos. Independente das questões ainda levantadas sobre a data efetiva de sua fundação, o mais importante é que o momento se reveste de uma profunda

mudança econômica, política e social e, acima de tudo, cada mais reforçada do espírito humanístico do listel inserido no seu brasão: Patriam charitatem et libertatem docui.

Santos se destaca no cenário nacional

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Ádamo

Márcio

Fabiana

Paulo

Flávia

Hugo

número 7 tem sido, ao longo do tempo, uma fonte de inspiração para numerólogos e objeto de uma série de crendices. Mas, na realidade,

ele tem alguma coisa incomum, diferente dos outros números. Os dias da semana são sete; as cores do arco-iris são sete; as maravilhas do mundo são sete;

os pecados capitais são 7; as notas musicais são sete e por aí, vai uma série de “setes”.

Todos esses “setes” têm uma expl ica-ção. As notas musicais, por

exemplo,são originais do hino

em homenagem a São João Batista, escrito em

Latim. Acompanheabaixo a letra original do hino, com o destaque em vermelho que representa a nota musical e, em seguida, direita, a tradução do texto.

A sina do número 7

UTqueant (Dó) laxis Para que possamREsonare fibris ressoar asMIra gestorum maravilhas dos teus feitosFAmuli tuorum com largos cantosSOLve polluit apaga os errosLAbii reatum dos lábios manchadosSancti Ioannis Ó São João

Nestes janeiro e fevereiro, respectivamente nos dias 28 e 6 do ano de 1986, dois acontecimentos marcaram profundamente a vida da UniSantos. Que acontecimentos foram esses?

1) Nomeação do professor Jucundino da Silva Furtado, relator do processo de criação da uni-versidade e aprovação do parecer pelo Conselho Federal de Educação;

2) Reconhecimento da universidade pelo CFE e nomeação do padre doutor Waldemar Valle Martins seu primeiro reitor;

3) Aprovação, pelo CFE, do parecer de reco-nhecimento da universidade e assinatura, pela ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, da respectiva portaria.

4) Assinatura, pelo ministro da Educação, Marco Maciel, da portaria de reconhecimento da universi-dade e posse do primeiro reitor;

5) Aprovação, pelo CFE, do parecer de reconhe-cimento da universidade e assinatura pelo ministro da Educação, Marco Maciel, da respectiva portaria.

O teste da edição 171 perguntava quem foi a primeira pessoa a receber o título de professor emérito da universidade. E a resposta correta é a da alternativa 4, professora Maria Helena Martins de Oliveira.

Infelizmente, não houve acertadores, entre os cupons enviados.

Parabéns e votos de muitas felicidades, à colega Bárbara Alexandra Galvão Alcântara Dantas que, no dia 16 de dezembro, casou-se com William Dantas da Silva.

Estamos recebendo, com votos de sucesso nas novas funções, os colegas: Ádamo Laécio Santos Paixão (CGL/CDI); Fabiana Helena Soares Bezerra (CRH/SVSL); Flávia Moraes Campos (Secretaria/CDI); Hugo Vasques Silva (Ceite/CDI); Márcio Nascimento de Oliveira (Ceite/CDI) e Paulo Roberto Thomaz Júnior (Liceu Santista).

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ano de 2011 foi um ano para ser sempre lembrado. Os eventos comemorativos dos 60 anos de fundação da Sociedade Visconde

de São Leopoldo ficarão marcados na memória daqueles que tiveram a honra de participar das solenidades. A página relembra cenas dessas co-memorações, que começaram na manhã de 26 de agosto na cripta da Catedral, quando o fundador, Dom Idílio José Soares e seu sucessor, Dom David Picão foram homenageados.

Continua com a missa solene em Ação de Graças e recepção oferecida no mesmo dia, à noite, no Liceu Santista. E termina com o registro duas homenagens prestadas pelo poder legislativo, dia 21 de novem-bro na Assembleia Legislativa, e dia 22 na Câmara Municipal de Santos.

E lembramos que 2012 também será um ano de muito orgulho e comemoração para a nossa institui-ção. Dia 5 de agosto o Liceu Santista completa 110 anos de existência.

Ecos dos 60 anos

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UniGente – órgão de divulgação da Sociedade Visconde de São Leopoldo, dirigido aos funcionários administrativos. Produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social. Conselho Editorial: professores Marcelo Di Renzo e Maria Aparecida Esteves Martins e coordenadora de RH, Marilza Borges Augusto. Editor: Antonio Fernando C. Santos – MTb 10305/SP. Fotos desta edição: Alberto Duarte Ferreira Júnior, Alberto Marques, Roberta Barbosa Araújo, Robnaldo Fidalgo Salgado e Arquivo UniGente. Produção Gráfica: Matiz Comunicação. Impressão: Gráfica Everest. Endereço da Sociedade Visconde de São Leopoldo: Rua Euclides da Cunha, 241 – Bairro Pompeia – Santos/SP.

denominação Campus Pompeia foi uma ideia do ex-diretor geral e primeiro reitor da UniSantos, professor doutor Waldemar Valle

Martins, na fase de instrução do processo de criação da universidade (início dos anos 80). O nome é uma homenagem à Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, cuja paróquia está no bairro. Naquela época, o bairro Pompeia não existia. O quadrilátero que, hoje, compõe o bairro, pertencia ao bairro do José Menino, do qual foi desmembrado no início deste século.

O começo da ocupação dos prédios que constituí-ram o Campus Pompeia começou na década de 60. Em 1959, a Sociedade Visconde de São Leopoldo recebeu o casarão de número 247, doação do governador do Estado, Jânio Quadros. O prédio havia sido construído nos anos 40, como presente de casamento, para servir de residência de uma das filhas do tradicional comer-ciante de café da família Loureiro. Nesse casarão, foram instalados os primeiros cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafis): Jornalismo, Letras e Pedagogia, até então sem sede própria.

Na metade década de 60, na lateral, de frente para a Rua Euclides da Cunha, foi erguido um prédio de três andares, para abrigar novos cursos da Fafis e o recém--incorporado curso de Economia, que deu origem à Faculdade de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos, terceira unidade da SVSL.

Logo em seguida, mais para o final dessa mesma década de 60, outro prédio foi construído nos fundos do terreno, completando três blocos.

A expansão da Faculdade de Comunicação em 1971, consequência da ampliação do curso de Jornalismo, e durante muito anos sem sede própria, obrigou a construção de mais um prédio, do outro lado da rua, utilizando, parte, da área originalmente ocupada pelas casas de números 258 ao 266. As áreas

Os prédios do Campus Pompeia

de duas dessas casas serviram para erguer o prédio de Comunicação, inaugurado em setembro de 1981. O restante foi utilizado, posteriormente, para constru-ção, em 1987, de um prédio para o Liceu Santista, escola de Educação Infantil e Ensinos Fundamental e Médio, que havia sido incorporada pela SVSL 1977. Em 2002, o Liceu transferiu-se para um novo prédio e todo o campus passou a ser ocupado pelo curso de Comunicação e alguns cursos da Fafis.

Recentemente, todo esse conjunto foi vendido para empreendimento imobiliário, mas o antigo prédio da Fafis permanecerá intocável e, restaurado, será incorporado a esse novo empreendimento.

Mais um prédio na regiãoA expansão dos cursos e faculdades exigiu

a unificação dos serviços da mantenedora. Essa centralização começou em 1975, com a criação dos primeiros departamentos administrativos que foram instalados em outro casarão do início do século 20, no número 241. Esse prédio também havia sido construído pela família Loureiro e adquirido pela Mitra Diocesana. Com o nome Palácio São José, foi residência episcopal até 1975.

Mais tarde, em 1986, com a criação da universida-de, o prédio deixou de ser sede da mantenedora, foi incorporado ao campus e transformado em reitoria da universidade até 2002.

A construção do Campus Dom Idílio reservou um dos seus blocos para a área administrativa, para onde foram transferidos a reitoria e órgãos da administração diretamente vinculados.

Com isso, o “velho” casarão voltou a ser sede da mantenedora.

Construídos na década de 80, estes prédios abrigaram a Facos e o Liceu Santista

Dos prédios escolares do Campus Pompeia, só o velho casarão ficará de pé