UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
“A importância do Projeto de Qualidade de Vida para o
desempenho do colaborador na empresa”
Por: Aline Lira de Castro
Orientador
Prof. Fernando Baptista Lima
Rio de Janeiro
2009
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
“A importância do Projeto de Qualidade de Vida para o
desempenho do colaborador na empresa”
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do
Mestre – Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão de Recursos Humanos.
Por: Aline Lira de Castro.
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AGRADECIMENTOS
A minha família pela oportunidade de
eu chegar até aqui. Ao Hotel Sofitel
pela oportunidade de experiência
profissional nessa área. Ao meu
namorado pela paciência e carinho.
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DEDICATÓRIA
Dedico esta minha monografia ao meu pai
que tanto me ajudou e me dá forças para
não desistir e ir sempre atrás do que eu
desejo.
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RESUMO
A produtividade e à competitividade são cruciais para a sobrevivência e
o sucesso para toda e qualquer empresa.
Os fatores de motivação, assim como, oportunidade de auto-realização,
reconhecimento pela qualidade e dedicação no trabalho, a atratividade do
próprio trabalho em si e a possibilidade de desenvolvimento pessoal e
profissional do trabalhador são motivadores em essência.
O tema central desta monografia é a Qualidade de Vida no Trabalho e a
importância desses projetos nas empresas, considero indispensável a fala e o
estudo sobre o estresse, depressão, a motivação, a liderança, auto-estima e
sucesso, até chegar nos projetos de qualidade de vida no trabalho.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada foram textos, sites de internet, revistas e livros.
Muito sobre este tema eu aprendi vivenciando meu dia-a-dia no estágio que
realizei no Hotel Sofitel em Copacabana no período de 3 meses dentro da parte
de Recursos Humanos, no Recrutamento e Seleção, onde este parte de
Qualidade de Vida era voltada a todos da área do Recursos Humanos.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Doenças profissionais geradas pelo excesso de trabalho 09
1.1. Síndrome de Burnout e Estresse profissional 10
1.2. Depressão 16
CAPÍTULO II - Os desafios no ambiente de trabalho 20
2.1. Medo Profissional 20
2.2. Liderança 22
2.3. Motivação, Auto-Estima e Sucesso 24
CAPÍTULO III – Os Projetos de Qualidade de Vida e seus resultados 32
3.1. Saúde e Prevenção 32
3.2. Qualidade de Vida no Trabalho 34
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 40
ÍNDICE 42
8
INTRODUÇÃO
O ambiente de trabalho também deve influir no comportamento das
pessoas e influenciar nas relações interpessoais e supostamente nos
resultados das empresas em todos os sentidos.
O mundo do trabalho vem passando por profundas transformações.
Temas como globalização, flexibilização, competitividade e novas formas de
organização do trabalho têm sido destacadas nas pesquisas e estudos que
estão ligados às organizações.
Alguns estudos mostram que são os colaboradores que possibilitam e
geram a competitividade nas organizações, fazendo-se necessário a aplicação
de qualidade de vida no trabalho, conhecido pelas siglas (QVT).
Qualidade de Vida no Trabalho é um tema bastante atual e muito
importante para o desempenho dos colaboradores no desenvolvimento da
empresa e até mesmo para sua própria saúde, no intuito de evitar futuras
doenças.
No primeiro capítulo será falado sobre o estresse causado pelo
excesso de trabalho.
No segundo capítulo será falado sobre os desafios que os
colaboradores enfrentam na empresa, como a Liderança e a Motivação.
No terceiro e último capítulo falarei sobre a qualidade de vida no
trabalho, seus excelentes resultados na saúde e no desempenho de cada
colaborador na empresa.
Para concluir falarei da possibilidade de toda empresa implantar
Projetos de Qualidade de Vida para um melhor desempenho de seus
colaboradores.
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CAPÍTULO I
Doenças profissionais geradas pelo excesso de
trabalho
Inúmeras doenças patológicas e psicossociais foram sendo geradas no
ambiente de trabalho por uma série de motivos. Dentre esses motivos, o
excesso de trabalho está em primeiro lugar no ranking dessas doenças.
Nos dias de hoje escutamos muito falar das doenças ocupacionais, que
são as doenças do trabalho, causadas por acidentes de trabalho onde muitas
das vezes são causadas por falta de proteção dos equipamentos de
seguranças.
Neste capítulo não irei falar desses tipos de doenças ocupacionais ou
de doenças causadas pelo vício, assim como, tabagismo, alcoolismo e drogas,
onde essas doenças é que afetam e prejudicam o desempenho do trabalhador.
Irei falar do estresse e as condições profissionais ambientais.
Doença profissional é aquela que resulta diretamente às condições de
trabalho, constando na Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar
n.º 76/2007, de 17 de Julho) e causadas por incapacidade para o exercício da
profissão ou até mesmo a morte. Esta lei também considera que lesão
corporal, perturbação funcional ou algumas doenças não inclusas na lista
participarão dos direitos que a lei protege desde que provem que as mesmas
foram geradas por conseqüências das atividades exercidas pelo trabalho e não
pelo desgaste normal da idade e/ou do organismo. (Decreto do Trabalho,
número 2, art. 310).
As doenças podem ser identificadas no início através dos sintomas que
elas apresentam, mas também não sendo cuidadas ou deixadas de lado por
muito tempo, pode levar a outras doenças muito mais graves, gerando outras
doenças e ate levar a morte.
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A partir daqui vou falar de algumas do estresse que foi gerado com o
excesso de trabalho nos últimos tempos no mercado de trabalho e hoje
escutamos muito falar delas.
1.1. Síndrome de Burnout e Estresse Profissional
A Síndrome de Burnout está intimamente ligada à vida profissional. O
nome Burnout vem do inglês “to burn out”, que significa queimar por completo.
A mesma também é chamada de síndrome do esgotamento profissional.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica
marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre
demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o
portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e
sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando
esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio - necessidade de se
afirmar - o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e
compulsão.
Os estágios para reconhecer que uma pessoa possa estar com a
Síndrome de Burnout:
• Necessidade de se afirmar;
• Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de
fazer tudo sozinho;
• Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com
os amigos começam a perder o sentido;
• Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem,
mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as
manifestações físicas;
• Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O
que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos,
e a única medida da auto-estima é o trabalho;
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• Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente
desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são
repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
• Recolhimento;
• Mudanças evidentes de comportamento;
• Despersonalização;
• Vazio interior;
• Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A
vida perde o sentido;
Quando chega a este último estágio, a pessoa já está esgotada
profissionalmente o que corresponde ao colapso físico e mental.
Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e
psicológica são de urgência.
Mas como toda doença, existem sintomas que podem ser analisados,
assim como, fortes dores de cabeça, tonturas, oscilações de humor, distúrbios
do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos.
O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do
Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de
ocorrência de “Burnout” em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de
diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito
variada, onde uma pessoa pode apresentar dores estomacais crônicas, outra
reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de
ansiedade de forma explícita.
Esses sintomas são resultado de um período de esforço excessivo no
trabalho com intervalos muito pequenos.
Diversos estudiosos defendem que a síndrome de burnout refere-se
exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de
personalização no trabalho, outros a percebem como um caso especial da
depressão clínica mais geral.
Pessoas com cargos elevados nas empresas, podem ter altos níveis de
estresse e podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em
níveis normais de estresse.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zurique
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Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, músicos,
professores e artistas parecem ter mais tendência a terem a síndrome de
burnout do que outros profissionais.
A Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das
conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por
exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e
insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).
Alguns autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente
do estresse genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro
de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de
estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.
Esta Síndrome é definida como uma reação à tensão emocional crônica
gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa
doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação
com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer
esforço pessoal passa a parecer inútil.
Os principais fatores dessa síndrome no mundo empresarial está a
pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento
com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito
entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação
da equipe.
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente
do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas
com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o
estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na
vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
Pude perceber que a Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais
depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.
Estresse
Estresse é tensão necessária para a produção de movimento, atividade
e trabalho. Ele é benéfico e essencial para a sustentação da vida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxihttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Professoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artistas
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Uma diferença que poucos sabem é entre o distresse e o estresse. O
estresse é bom, está ligado à emoção de realizar coisas e traz energia.
Entrtetanto, quando eu fico preocupada e anciosa para fazer alguma coisa, isso
é distresse, este sim é prejudicial.
Na verdade o estresse mais prejudicial é o estresse proveniente de um
cotidiano sempre em agitação. Além das atividades estressantes ainda temos
que enfrentar o trânsito desgastante, uma relação irritante com alguém do
nosso relacionamento, a crise financeira em que vivemos, e a ameaça de
doenças, guerras e impostos injustos. A nossa rotina diária é sempre de
estresse contínuo e muitas vezes não percebido. Uma grande parte do nosso
estresse nós até gostamos dele, como o desafio que enfrentamos nos estudos
ou trabalho. Muitas pessoas se tornam viciados em seu próprio trabalho, além
da recompensa financeira que nos é dado por estarmos sempre em alta
produtividade.
O estresse nos acompanha quase todo o tempo e é difícil nos livrarmos
dele. Em demasia pode afetar gravemente o nosso bem-estar físico e mental.
O resultado deste estilo de vida é que o nosso organismo se torna
dependente da adrenalina e dificilmente conseguimos entrar no estágio de
relaxamento e recuperação. O nosso cérebro dispara o alarme diante de uma
crise e logo produz vários hormônios para enfrentarmos. Depois que a crise, ou
o excitamento, passa devemos passar para um estágio de normalização
química. Este estágio é normalmente acompanhado por uma sensação de falta
de energia e um sentimento depressivo. É o meio que o corpo encontra para
nos colocar em repouso a fim de recuperar a energia extra que foi gasta
anteriormente. Se o esforço extra causou alguma sobrecarga física, também
iremos sentir dor neste estágio. Tanto o sentimento depressivo quanto a dor
são sintomas saudáveis, pois deveremos entrar em repouso e tratar do dano
causado. Se o nosso estresse não é devido a uma crise maior, mas a uma
rotina diária desgastante, quando entramos no estágio de recuperação logo
nos sentimos mal e fazemos de tudo para sair dele. Logo vamos tomar um
analgésico e procurar alguma atividade excitante que não nos deixe sentir a
sensação depressiva. O resultado é que não descansamos para recuperar as
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forças, não tratamos os sintomas, nem damos tempo para os músculos
recuperarem-se do dano causado por sobrecarga.
Estresse Profissional
É normal reclamarmos de nosso trabalho por ser estressante, mas
trabalhar muito pode trazer sérios problemas.
Na vida diária dos profissionais, muitas vezes a sobrecarga de estresse
é aceita como rotina.
O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em
empresas de todos os portes e se intensifica à medida que aumentam as
responsabilidades, cobranças, pressão laboral, competitividade, estafante
jornada de trabalho, entre outras características muito típicas do mundo
globalizado. Diante disso, como manter a qualidade de vida e o equilíbrio
emocional?
O médico Hans Selye, um especialista na área, definiu o estresse como
“uma resposta inespecífica do organismo a uma solicitação. Ele pode ser
positivo ou negativo, normal ou patológico”.
A tensão normal é uma saudável condição física e mental que prepara a
pessoa para lidar com uma situação de crise ou quando solicitada a produzir ou
criar.
A tensão se torna patológica quando a pessoa sente mais estresse do
que é capaz de controlar e seu impacto negativo é bastante significativo no
desempenho pessoal e profissional desta pessoa.
Estudos realizados nos Estados Unidos e publicados no Journal of
Social Behavior and Personality, identificaram várias causas do estresse
organizacional, entre elas:
• Pressão para satisfazer a outras pessoas;
• Horas irregulares de trabalho;
• Condições de trabalho insatisfatórias;
• Barulho e falta de interesse pela atividade;
• Interrupções constantes;
• Falta de feedback dos superiores;
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• Falta de incentivo;
O que pode ser relaxante para uma pessoa, pode ser estressante para
outra. O tipo de personalidade do indivíduo determina como ele lidará com
situações estressantes. Poucas pessoas têm controle sobre as causas
externas do estresse associadas à sua profissão, entretanto, podemos
controlar a maneira como reagimos a essas situações.
Promoção no emprego provoca aumento de estresse.
Estudos feitos pelos cardiologistas americanos Meyer Friedman e Ray
Rosenman, concluíram que pessoas de personalidade do tipo B, assim
classificadas, foram consideradas mais eficientes para lidar com o estresse do
que as pessoas de personalidades do tipo A, que estavam mais sujeitas à
sofrer problemas cardíacos.
Algumas características destas personalidades são:
• Personalidade do Tipo A – Características predominantes:
Perfeccionismo; Agressiva; Espírito altamente competitivo;
Tensão constante; Depressão; Dificuldade para delegar
autoridade e dizer não; Problemas para estabelecer prioridades.
• Personalidade do Tipo B - Características predominantes: Não
luta contra o relógio; Não compete compulsivamente; Estabelece
objetivos definidos para sua realização profissional; Não é muito
crítico consigo nem com os outros; Relaxa sem sentimento de
culpa.
A ausência de motivação pode ser um desses problemas, então é
importante cuidar-se para diminuir esse estresse do dia-a-dia.
Umas dicas para não deixar o estresse tomar conta da sua vida e da sua
rotina são: Resolver os compromissos com calma e um de cada vez; Ter uma
alimentação balanceada; Fazer exercícios; Dormir bem (ficar com sono é um
dos principais fatores do nervosismo); Quando achar necessário, pare um
pouco e descanse; No horário vago procure fazer o que te relaxe, como por
exemplo, ouvir música, massagens, (este assunto veremos no capítulo 3).
http://007blog.net/estresse-profissional-evite-o/
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Com essas dicas você trabalha melhor, relaxa e há menos chances de
ter estresse.
Como vimos neste capítulo, o estresse é o tipo de “doença” mais
comum nos dias de hoje no mundo do mercado de trabalho, gerado pelo
excesso de trabalho. A partir do segundo capítulo, será falado sobre as etapas
que para alguns é mais difícil de lidar, assim como, a liderança e a motivação.
1.2. Depressão
Depressão é o nome atribuído a um conjunto de alterações
comportamentais, emocionais e de pensamento, tais como, afastamento do
convívio social, perda de interesse nas atividades profissionais, lúdicas, perda
do prazer nas relações interpessoais, sentimento de culpa ou autodepreciação,
baixa auto-estima, desesperança, apetite e sono alterados, sensação de falta
de energia e dificuldade de concentração. Tais alterações quando se tornam
crônicas trazem prejuízos significativos em várias áreas da vida de uma
pessoa. Aquele que está deprimido vê o mundo de forma diferente, sente a
realidade de forma diferente e manifesta suas emoções de uma forma
diferente.
Não é um simples estado de tristeza, de “estar na fossa” ou de baixo
astral. É um estado corporal indesejável e constante, acompanhado de
mudanças comportamentais que independem da vontade da própria pessoa. O
que preocupa é a alta correlação entre depressão e suicídio.
Ao contrário do que se pensa, a depressão é uma “doença” muito
freqüente, principalmente nos dias de hoje. Segundo a OMS – Organização
Mundial de Saúde, a depressão afeta 121 milhões de pessoas em todo o
mundo. A depressão pode ser classificada em três tipos: depressão maior,
distemia e transtorno bipolar.
A depressão maior caracteriza-se pela combinação de alterações
comportamentais, emocionais e de pensamento que incapacitam o indivíduo
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para realizar suas atividades profissionais, acadêmicas, de lazer, além de
trazer alterações no apetite e sono. Já a distimia é considerada um tipo menos
severo de depressão, em que não se observa a incapacitação, mas que estão
presentes alterações indesejáveis no humor e demais alterações
comportamentais de forma crônica. As pessoas constantemente mau-
humoradas podem, na verdade, apresentar um quadro de distimia. O
transtorno bipolar, conhecido em classificações anteriores como psicose
maníaco-depressiva, tem uma prevalência menor que os anteriores e
caracteriza-se por uma oscilação extrema do humor que vai da mania
(episódios maníacos) à depressão (episódios depressivos). No filme Mr. Jones,
o ator Richard Gere interpreta uma personagem com o diagnóstico deste tipo
de depressão.
As causas da depressão estão na combinação de fatores filogenéticos,
ambientais/históricos (acontecimentos ao longo da vida) e sócio-culturais. Os
fatores históricos, também chamados de psicológicos, são de extrema
relevância tanto no surgimento da depressão quanto na sua manutenção. Uma
história de vida com muitas perdas afetivas, perdas financeiras ou
incapacidade de alcançar os objetivos traçados pode criar e cria um “terreno
fértil” para a depressão. É importante ressaltar que um estilo de vida que não
possibilite experiências agradáveis, conquistas, vitórias pode não só
desencadear como manter um quadro de depressão.
As psicoterapias, mais especificamente as terapias comportamentais
têm se mostrado extremamente eficazes no tratamento de indivíduos com
depressão. A terapia comportamental auxilia no aprendizado da realização de
atividades que sejam reforçadoras, que tragam maior satisfação e devolvam o
sentido às pessoas, coisas e atividades. Além disso, a terapia comportamental
conscientiza a pessoa sobre ações dela que mantém o quadro de depressão.
Isso possibilita mudanças nos pensamentos depressivos e sentimentos
depressivos.
Uma pessoa com depressão precisa de tratamento adequado, que na
maioria das vezes, é uma combinação de psicoterapia (terapia
http://www.inpaonline.com.br/clinica/psic-ind.htmhttp://www.inpaonline.com.br/clinica/clinica.htm
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comportamental) e medicamentos antidepressivos. Por isso, faz-se necessário
a busca de um profissional gabaritado para o tratamento, seja um psicólogo
com especialização em terapia comportamental e/ou médico psiquiatra.
Algumas pessoas buscam esse tipo de tratamento e não dão certo, então
segue a baixo algumas dicas para o processo de melhora:
• O apego a Religião – A religião transmite um sentimento de fraternidade
e perdão. Ajuda na aceitação da doença, sabendo que tudo é
temporário;
• Deixar o orgulho de lado;
• Perda do egocentrismo - Ser menos centrado e não depender de
carinho;
• Dar atenção aos outros – Nos sentimos úteis e esquece as dores;
• Trabalhar – A mente ocupada com outras coisas é o melhor remédio;
• Ser otimista – Ver o mundo de forma positiva;
• Saber Perdoar – O esquecimento de uma atitude má, é uma atitude de
um coração generoso;
• Aceitar – Aceitara a vida como ela é, assim como, perdas inevitáveis.
• Engaje-se no processo psicoterápico e esteja preparado para produzir
mudanças necessárias no seu estilo de vida;
• Caso esteja tomando medicação antidepressiva, discuta com os
profissionais que o acompanham as melhoras e os efeitos colaterais;
• Trace objetivos realistas, levando em consideração a depressão e
assuma somente uma quantidade razoável de responsabilidades;
• Transforme as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça
prioridades e realize-as da forma como puder;
• Busque estar com outras pessoas e a participar de atividades sociais,
mesmo que não sinta vontade;
• Participe de atividades e interações com pessoas que façam você sentir-
se bem;
• Pratique uma atividade física moderada, mesmo que não tenha ânimo;
• Esteja atento aos pequenos avanços e, se possível, registre-os; e
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• Não desanime quando acordar deprimido na manhã seguinte. Dê
continuidade ao tratamento e às coisas que tem feito para sentir-se
melhor. A recuperação leva tempo.
Lembrando que a depressão são resultados de fatores genéticos e
ambientais/históricos. O humor deprimido, o desânimo, a apatia e a dificuldade
para se engajar na mudança independem da vontade. É importante não acusar
a pessoa de fingir o estado depressivo. Ser paciente, compreensivo e afetivo é
a melhor forma de ajudar.
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Capítulo II
Os desafios no ambiente de trabalho
Um grande desafio no ambiente de trabalho começa com o
relacionamento interpessoal. Cada pessoa tem uma história de vida, uma
maneira de pensar sobre a vida e assim o trabalho também é visto de uma
forma diferenciada. Há pessoas que são mais dispostas a ouvir, outras não, há
pessoas que se interessam em aprender constantemente, outras também não.
As pessoas têm objetivos diferenciados e muitas vezes priorizam o que é
melhor para si mesmo, podendo entrar em conflito com a própria empresa.
Não podem existir resultados de uma equipe se não tiver um mínimo
de comodidade e de condições para realizar as necessidades básicas no
ambiente de trabalho. Quanto melhor e mais bem atendidas estas
necessidades melhor será o desempenho de uma equipe.
O ambiente de trabalho é constituído de duas partes distintas: a física
(instalações, móveis, decoração, dentre outros) e a social (as pessoas que o
habitam).
Se tais elementos forem precários, ninguém trabalhará com a moral
elevada. Conforme a natureza do trabalho deve exigir uma luminosidade, uma
temperatura, um conforto essencial para a realização de um bom trabalho.
2.1. O Medo Profissional
“É preciso aceitar as mudanças e saber lidar com elas. Você tem que mudar,
se você mudar o mundo muda com você”. (RIBEIRO, 2002. Pág. 50)
O grande desafio entre as empresas e os colaboradores é a mudança,
pois causa insegurança e medo.
O medo é uma reação natural a uma ameaça real, mas quando este
medo ganha maiores proporções e não se justifica, impondo limites na vida da
pessoa, deve ser encarado como uma fobia, onde este é o medo irracional de
21
algo que não apresenta riscos iminentes. Essa sensação, geralmente, é
acompanhada de ansiedade.
As fobias atingem cerca de 10% da população. Na maioria das vezes,
esses pacientes são competentes, inteligentes, responsáveis, etc.
No ambiente de trabalho, podemos perceber diversas fobias, como
medo de falar diante dos outros, da imperfeição, das mudanças, de utilizar
escadas ou elevador e até mesmo de computador. Essas manifestações, que
transparecem pelas próprias reações da pessoa, prejudicam o seu
desempenho profissional na medida em que ela não consegue focar suas
atividades, sem se deixar influenciar pela sensação do medo e da ansiedade.
As dez fobias que mais atrapalham o desempenho profissional são:
Agorafobia - Medo de espaços abertos e cheios de gente, como praças,
jardins, lojas e shoppings.
Claustrofobia - Medo de lugares fechados, como elevadores, túneis e
ambientes pouco ventilados.
Glossofobia - Medo de falar em público.
Hipsiofobia ou altofobia - Medo de altura.
Amaxofobia - Medo de andar de carro.
Atelofobia - Medo da imperfeição.
Aviofobia - Medo de viajar de avião.
Rupofobia - Medo de sujidade, de ser contaminado ao tocar objetos ou
pessoas.
Climacofobia – Medo de escadas.
Ciberfobia - Medo de computador.
“Para inovar é preciso ter apoio. Sem ele, o medo de errar sozinho gera
paralisia”. (NEGÓCIOS. 2009.Pág.80)
Devemos então tratar dessas fobias e dos nossos medos no início,
logo quando os identificamos. É uma prevenção para nossa vida pessoal e
principalmente, para nosso desempenho profissional.
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=6190
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2.2. Liderança
“Ouse fazer e o poder lhe será dado”. (RIBEIRO. 2002. Pág.51)
Muitos confundem e se assustam com a palavra liderança. O que
realmente seria liderança?
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas,
transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e
influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam
voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e
da organização.
De acordo com as palavras do Bernardinho (Técnico da Seleção
Masculina de Vôlei), 66% dos funcionários que pedem demissão, é por causa
do chefe e não pela empresa.
O líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por
uma tarefa ou atividade de uma organização e que, comanda um grupo de
pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do
chefe, mas principalmente as do líder.
Os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização.
Liderar não é uma tarefa simples, pelo contrário,a liderança exige paciência,
disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser
vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos.
Dessa forma, podemos definir liderança como o processo de dirigir e
influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo.
A liderança envolve outras pessoas, o que contribuirão na definição do
status do líder. Envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e
os demais membros do grupo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Disciplinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Humildadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Respeitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Compromissohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Membroshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Statushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Poder
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O líder causa impacto. Os líderes têm por obrigação considerar a ética
de suas decisões. Apesar da liderança ser importante para a gerência e
estreitamente relacionada a ela, liderança e gerência não são os mesmo
conceitos.
Planejamento, orçamento, controle, manutenção da ordem,
desenvolvimento de estratégias e outras atividades fazem parte do
gerenciamento. Gerência é o que fazemos. Liderança é quem somos.
Entre os desafios apresentados pelo ambiente mutável, as organizações
estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades de
liderança. Qualquer pessoa que aspire a ser um gerente eficaz deve também
se conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades de liderança.
Os líderes devem se perguntar: O que é liderar? Oque é ser líder? Os
líderes veêm além das fronteiras. Que tipo de líder eu quero passar para as
pessoas?
Ser líder, formar líderes, parece ser um desafio constante do homem e
das organizações.
Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador que não
tenha coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele que
ousa nas tarefas e mostre oportunidades não ditas anteriormente.
O estilo de liderança tem que ser de forma justa e igual, sempre
criando uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo.
Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é
exigido. O gerente que chega antes dos empregados e que deixa o serviço
depois deles é um exemplo deste atributo de liderança.
Brilhe! Simplesmente Brilhe!
Nelson Mandela.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ger%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amentohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gerenciamento&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente
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2.3. Motivação, Auto-Estima e Sucesso
Motivação
“Posso parar de trabalhar, porque já ganhei tudo, mas não terei mais um time
para treinar e motivar, então não vou parar”.
Bernardinho (Técnico da Seleção masculina de Vôlei)
Motivação é atitude. A motivação é uma força interior que se modifica a
cada momento durante toda a nossa vida, onde cada pessoa erra em dizer que
alguém nos motiva ou desmotiva, o que pode acontecer é nos sentirmos
influenciados pelo entusiasmo de alguém que nos motiva a fazer algo.
O nível de motivação é influenciado por diversos fatores como a
personalidade da pessoa, suas percepções do meio ambiente, interações
humanas e emoções.
A motivação está completamente ligada ao seu interior e ao que você
está vivendo naquele momento da sua vida. Por exemplo, a vida é um eco,
pois se você não gosta do que está recebendo, preste atenção no que está
emitindo.
A motivação começa na família, pois é nela que está a referência para
nossas forças pessoais e intelectuais. Os outros ambientes podem mudar
minha motivação, sendo positivamente ou negativamente. O autoconhecimento
é um ponto de partida para a mudança da motivação.
A motivação depende principalmente do ambiente que você trabalha,
não adianta ser motivado somente através de promoção ou de
reconhecimento, se você não se sentir bem no local de trabalho. Você pode
também se automotivar, mas não ser motivado ou até mesmo se sentir
conformado e satisfeito com a situação da empresa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sentimento
25
Motivação é um conjunto de fatores que falta as organizações
implementar e visualizar. Uma excelente forma de motivação é através da
visualização. Visualizar seu objetivo e sentir as sensações do sucesso.
Um profissional motivado sempre aprende e se dedica mais. Segundo
Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas
supridas de forma hierárquica. Maslow diz que se as necessidades básicas
forem razoavelmente atendidas, as pessoas buscam segurança e proteção.
Quando a segurança for razoável, buscam o pertencimento e se o
pertencimento for razoavelmente satisfeito, busca-se então o reconhecimento.
Maslow também organiza essas necessidades da seguinte forma:
- Auto-realização
- Auto-estima
- Sociais
- Segurança
- Fisiológicas
Essas necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce
das necessidades escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas (os
fatores higiênicos) são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada
indivíduo pode sentir necessidades acima das que está executando, o que
quer dizer que o processo é flexível. Este fator higiênico é um estímulo
externo que melhora o desempenho do trabalhador, mas ele sozinho não
consegue motivar as pessoas.
Conforto e comodidade vêm depois dos fatores de higiene e geram
estimulação ao trabalho, mas lembrando que isso sozinho não estimula,
nem motiva ninguém. Isto é apenas um procedimento de fatores que são
fundamentais para ter um ambiente motivado para seus colaboradores.
Fatores motivacionais internos são sentimentos gerados dentro de
cada indivíduo, ou seja, a partir do reconhecimento e da auto-realização
gerada através de seus atos.
26
Herzberg diz que você pode estar insatisfeito e você produz muito bem
e para você se motivar, você precisa estar completamente satisfeito.
Herzberg diz também, que nós só sentimos falta das necessidades
básicas, quando a mesma falta e diz também que as necessidades mudam de
acordo com cada momento de nossas vidas.
Fatores que motivam os colaborados na empresa:
• Desafios;
• Integração;
• Oportunidade de crescimento profissional;
• Estabilidade;
• Oportunidade de desenvolvimento profissional;
• Benefícios;
• Valorização e Reconhecimento;
• Imagem da empresa frente ao mercado;
• Visão de futuro;
• Salário;
• Participação (sentimento de ser ouvido pela empresa);
• Acesso às novas tecnologias;
Fatores que desmotivam os colaboradores na empresa:
• Falta de desafios;
• Pouca oportunidade de crescimento e desenvolvimento
profissional;
• Feedback - Falta de clareza nos critérios utilizados para a
avaliação;
• Falta de valorização e reconhecimento pela empresa;
• Relação com a liderança;
• Falta de autonomia;
• Falta de visão do todo – Baixo sentimento de participação;
Sentimento de pouco acesso a informação;
• Salário;
• Processos internos difíceis – Excesso de burocracia;
27
Quando uma pessoa está motivada, ela tem mais ânimo para prosseguir
e crescer nos seus objetivos. A motivação faz com que o profissional seja mais
eficiente no seu trabalho, gerando mais resultados e conseqüentemente
tornando-o uma pessoa mais tranqüila, segura e feliz em quaisquer situações
de sua vida.
Auto-estima
“Peque por ação, não por omissão”. Comandante Rolim Amaro (Ex - presidente da TAM)
A auto-estima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em
relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito. Com ela podemos enfrentar
desafios e defender nossos interesses. É formada ainda na infância, por
exemplo, se a criança for sempre oprimida em relação a suas atitudes, terá
baixa auto-estima e se a criança for sempre apoiada em relação à suas
atitudes terá auto-estima elevada. É importante ressaltar que a criança pode
ser apoiada em momentos em que é advertida em alguma atitude, pois em
momentos em que ocorrem as advertências dá-se a essa criança o devido
valor e ainda a ensina a ter domínio próprio e a distinguir atitudes positivas e
negativas.
A baixa auto-estima é um sentimento que se manifesta em pessoas
inseguras, criticadas, indecisas, depressivas e que buscam sempre agradar
outras pessoas.
A auto-estima elevada é a condição vivida por pessoas que são
elogiadas, apoiadas, autoconfiantes, que tem amor próprio, não vive em
conflito e não são ansiosas e inseguras.
A importância da auto-estima é consideravelmente grande, pois através
dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais
nos relacionamos. Para a contribuição da formação da auto-estima é
importante que essa seja positiva. Nessa contribuição, não critique, não culpe,
não rejeite, não humilhe, não frustre e não exponha a perda. Ao contrário pode-
http://www.brasilescola.com/psicologia/autoestima.htm
28
se contribuir com incentivos que levam a criança a se conhecer, a se gostar, a
perceber suas qualidades e a acreditar que é amada e respeitada.
Já a baixa auto-estima, gera ansiedade, medo, depressão, fobias e uma
série de outros problemas. A baixa auto-estima deixa a pessoa mais triste e
insegura e com isso, pode modificar seu relacionamento social, profissional e
até mesmo na família, gerando outros problemas não apresentados
anteriormente. A dica é sempre procurar um especialista para fazer com o que
você volte a ter sua auto-estima de volta.
Outras dicas para estimular a auto-estima são:
• Relaxamento – Trabalhar a respiração, ouvir músicas especiais,
fazer meditação, massagem, ioga e etc.
• Visualização – Treinar esportes mentalmente.
• Aceitar falhas – É preciso aprender aceitar nossas falhas, para
confiar mais em si mesmo, pois os erros criam oportunidades em
nossas vidas para nossa auto-realização.
• Sorrir – Existe uma conexão direta entra o sorriso e o sistema
nervoso central, ou seja, quando você sorri, ocorre uma
diminuição da liberação dos hormônios do estresse.
• Pessoas Positivas – Não é bom convivermos com pessoas
negativas, então o ambiente a nossa volta,seja o familiar ou o de
trabalho,precisa ter pessoas com pensamentos positivos.
• A comunicação Interior – Este é o fator mais importante dessas
dicas, pois esta comunicação com você mesmo diz muito aonde
você quer chegar. Temos mania de pensar negativamente, por
exemplo, ao invés de dizermos “Eu quero ter sucesso” dizemos a
nós mesmos, “Eu não quero falhar”. Devemos mudar a nossa
própria comunicação interna, mudando então nosso estado
emocional.
http://www.brasilescola.com/psicologia/autoestima.htmhttp://www.brasilescola.com/psicologia/autoestima.htm
29
Sucesso
“Olhe bem dentro de você e tente perceber como está se sentindo neste momento. Como estão indo aqueles sonhos acalentados há tantos anos? Foram realizados
plenamente? Parcialmente? Foram “arquivados”? Deram lugar a opções mais “reais”? Foram adiados para alguma ocasião mais propícia? Ou continuam piscando em certos
momentos no painel dos seus pensamentos mais íntimos? Você se sente satisfeito com o que já conquistou na vida? Almeja mais? Acredita nas suas chances? O que
está faltando, afinal, para que você consiga ser realmente bem-sucedido?” (RIBEIRO, Lair, 2002. Pag.15).
O sucesso não ocorre por acaso, ou seja, o sucesso vai para quem tem
sucesso e coisas semelhantes atraem coisas semelhantes.
“Sucesso é apenas uma questão de sorte. Pergunte a qualquer fracassado”.
Earl Wilson
O sucesso significa ir à busca de algo mais. A estrela do sucesso está
sempre em movimento.
Para muitos, ter sucesso profissional é alcançar um cargo importante
dentro da empresa como diretor ou presidente. Mas infelizmente, não são
poucos os casos de profissionais que passam grande parte da vida profissional
buscando este tipo de "premiação" e que após alcançar este objetivo sentem-
se frustrados pela realidade que não corresponde a essas expectativas que
eles tinham. Outros atingem os maiores degraus dentro da empresa e, pelo
contrário sentem-se realizados e satisfeitos. Outros profissionais sentem-se
realizados ao perceber que pode proporcionar um bem estar material e uma
qualidade de vida melhor para si mesmo e para a família.
Um grupo grande de profissionais considera que o sucesso é
equivalente ao saldo da conta bancária, ou seja, para estes profissionais, ter
sucesso é ganhar bem para poder realizar todos os desejos. Muitos outros
profissionais percebem o sucesso como o reconhecimento de seu talento e
seus esforços por seus colegas de trabalho e de profissão, para estes ser
reconhecido como um profissional prestigiado e valorizado no mercado é o
bastante para sentirem-se satisfeitos.
30
O mundo corporativo está cheio de armadilhas e se você não estiver
atento, acaba caindo em uma delas e sofrendo as dolorosas conseqüências do
passo descuidado. Muitas delas são imperceptíveis porque vêm camufladas de
“paradigma da gestão moderna”.
Fazer ginástica ou desenvolver sua espiritualidade, por exemplo, são bons para
o seu corpo, espírito, mente e para suas relações no trabalho, em casa, e em
grupo. Assim, não se engane: tudo que concorre para seu sucesso profissional
concorre, também, para seu sucesso pessoal. E vice-versa.
Os três pilares do sucesso são: Experiência, Vontade de Crescer e
Inteligência. Sem esses três fatores será difícil permanecer no sucesso.
O segredo para o sucesso profissional são características que nos
ajudam a alcançar o sucesso e a principal é a acção. Sem acção, qualquer boa
característica que tenha não serve de muito.
• Falar bem em público - Quem domina a arte de falar em público,
“aparece” aos olhos dos outros como uma pessoa confiante e mais
atrativa. Com esta característica, você vende idéias, defender e
apresentar soluções.
• Escrever Bem - Consegue estruturar melhor as suas ideias e defender
as suas opiniões. É preciso dominar a gramática e ter a capacidade de
apresentar textos muito bem organizados e claros. Os grandes
empreendedores de uma determinada área de negócio, são pessoas
que escrevem artigos para várias publicações e que aparecem em
conferências.
• Gestão Pessoal - Organização, produtividade, disciplina e
Desenvolvimento Pessoal constante, são hábitos obrigatórios para quem
quer ter sucesso profissional.
• Contatos - Ter uma rede de contatos é muito importante, pois as portas
de fornecedores, clientes e parceiros abrem-se e geram uma corrente de
valor para a inovação e criatividade.
• Pensamento Crítico – Ter conhecimento em todas as áreas é
importante para filtrar informações importantes e relacioná-las. Isto é
31
crucial para atingir o sucesso profissional e distinguir-se dos outros
milhões de pessoas.
O auto conhecimento e o conhecimento do outro são componentes
essenciais na compreensão de como a pessoa atua no trabalho, dificultando ou
facilitando as relações. Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se:
falta de objetivos pessoais, dificuldade em priorizar, dificuldade em ouvir.
“Não confunda vitória com sucesso e derrota com fracasso”
Bernardinho (Técnico da seleção Masculina de Vôlei)
32
CAPÍTULO III
Os Projetos de Qualidade de Vida e seus resultados
“As pessoas são produtos do meio em que vivem, têm emoções, sentimentos e
agem de acordo com o conjunto que as cercam seja o espaço físico ou social”.
3.1. Saúde e Prevenção
“As relações entre saúde e qualidade de vida constituem o pilar conceitual para a analise, o diagnóstico e a mudança dos hábitos, estilo de vida e visão de bem-estar no ambiente de trabalho” (MARCHI, 1997. p.181)
A saúde do corpo é algo fundamental para nos mantermos saudáveis. A
ABO (Associação Brasileira de Odontologia) revela que quando os dentistas
trabalham de forma interdisciplinar, eles adquirem novos conhecimentos e
proporcionam um melhor atendimento. Há estudos que apontam as bactérias
da boca, principalmente quando há doença periodontal, como possíveis fontes
para o desenvolvimento da endocardite infecciosa que atinge a camada interna
do coração.
Norberto Francisco Lubiana (Presidente Nacioanl da Associação
Brasileira de Odontologia – ABO), diz que “Pacientes entram em UTIs devido a
um traumatismo craniano e, muitas vezes, morrem de infecção pulmonar
causados pela liberação de bactérias da cavidade oral para o pulmão. A
presença de um profissional da odontologia nas UTIs pode dar mais
tranqüilidade ao médico e a toda a equipe, além de melhores chances para a
recuperação mais rápida”.
Embora possa parecer complicado, é de uma simplicidade notável, a
união dos dentistas com os médicos na rede hospitalar. Basta que a
interdisciplinaridade esteja implantada entre os profissionais. Tudo se torna um
procedimento conjugado com muito mais eficiência.
33
No Brasil existe uma carência muito grande de atendimento odontológico
especialmente na parte de prevenção, então, proporcionar que os planos de
saúde estão adquirindo planos odontológicos junto com os de saúde.
Abaixo serão citadas algumas prevenções que podemos fazer para
evitar problemas de saúde.
1) Promoção no emprego provoca aumento de estresse. Separarmos
pra pensar, os problemas financeiros tendem a ser amenizados e a
confiança e a auto-estima se revigoram. Um estudo conduzido por
economistas e psicólogos da Universidade Britânica Warwick
Apresentado em Abril na “Sociedade Real de Economia da Grã-
Bretanha”, segundo a pesquisa feita com mil profissionais que foram
promovidos no período de 1991 a 2005, as mudanças de cargos
podem trazer malefícios a saúde das pessoas. De acordo com os
dados apresentados, os trabalhadores ficaram 10% mais estressados
coma a promoção e sua freqüência as consultas médicas, caíram em
20%. Isso, provavelmente, se deve ao fato de que as
responsabilidades aumentam e o tempo para cuidar da saúde,
conseqüentemente, diminui.
2) Uma boa noite de sono pode prevenir resfriados. Pessoas que
descansam oito horas ou mais têm um risco três vezes menor de
contrair um resfriado do que aquelas que dormem menos de sete
horas á noite.
3) Meditação é boa para o cérebro, pois ela causa alterações biológicas
no corpo e pode proporcionar efeitos positivos para o cérebro e para
o sistema imunológico de quem pratica. Esta é a conclusão de um
estudo feito com 41 pessoas por cientistas da Universidade de
Wisconsin. Madison, nos Estados Unidos. Os pesquisadores
formaram dois grupos de pacientes: um que freqüentaria uma aula
semanal de meditação e o outro não. Durante oito semanas foi
medida a atividade elétrica no cérebro destes indivíduos e feita a
análise de seu estado emocional. Aqueles que meditaram tiveram a
atividade elétrica na parte esquerda frontal no cérebro bastante
34
aumentada, o que estaria relacionado com diminuição do nível de
ansiedade e melhor estado emocional.
4) Rir é o melhor remédio. Segundo os pesquisadores americanos da
Universidade Lima Linda para quem sofre de diabetes, o simples ato
de dar boas gargalhadas ajuda a afastar o risco de complicações
cardiovasculares. Durante os estudos, foram acompanhados 20
pacientes diabéticos, que também sofriam de hipertensão e altas
taxas de colesterol no sangue, e todos usavam remédios para
controlar os problemas. Os voluntários foram divididos em dois
grupos: metade continuou tomando os medicamentos e a outra
metade, além dos medicamentos, assistiram todos os dias a vídeos
humorísticos durante 30 minutos. Depois de um ano, os pacientes
estimulados a gargalhar apresentaram menores taxas de hormônios
relacionados ao estresse, como a adrenalina e os níveis de bom
colesterol cresceram 26%. Enquanto isso, o outro grupo teve apenas
um aumento de 3% no HDL. Para os cientistas, esses resultados
sugerem que rir pode ser usado como um complemento terapêutico,
ajudando a prevenir complicações.
3.2. Qualidade de Vida no Trabalho
Qualidade de vida é uma conquista pessoal e responsabilidade da
empresa.
Qualidade de vida é um equilíbrio entre saúde física, emocional,
intelectual, social e espiritual.
Muitos confundem Qualidade de vida no Trabalho com
Responsabilidade Social, onde o mesmo é a qualidade nas relações e sua
humanização. É dar, doar com ética para o outro que está de você.
Existe diferença entre Arranjo Funcional e Qualidade de Vida?
O objetivo de um Arranjo Funcional e da Qualidade de Vida é garantir
conforto, bem-estar, satisfação e segurança para os funcionários. O Arranjo
35
Funcional também tem o objetivo de garantir aos clientes melhores condições
de visualizar os produtos, além de um ambiente saudável e agradável de ser
visitado, ao espaço físico oferecer flexibilidade na disposição dos materiais e
bom aproveitamento do espaço, à empresa propiciar aumento dos níveis de
qualidade, produtividade e eliminação dos desperdícios.
Agora irei falar da importância dos projetos de qualidade de vida nas
organizações.
Alguns dizem que projeto de qualidade de vida é saúde, então temos
que preservar e fazer uma prevenção da qualidade de vida no trabalho para o
desempenho de seus colaboradores.
Abaixo começaremos a entender os benefícios para a saúde e para o
nosso desenvolvimento profissional, que algumas atividades geram em nosso
dia-a-dia.
São atividades que podemos fazer fora da empresa, mas que fazem
parte de uma vida saudável e do bem-estar de seus colaboradores.
- A dança ou a dança de salão é um tipo de atividade que melhora muito
a qualidade de vida. Mesmo se a empresa não oferece este tipo de “benefício”
em um Projeto de Qualidade de Vida, podemos fazê-lo fora da empresa.
A dança de salão combate ao estresse, melhora a auto-estima, colabora
a superar a timidez, aguça a criatividade, proporciona atividade física constante
e prazerosa, possibilita o desenvolvimento de relacionamentos, melhora a
saúde, permite equilibrar a personalidade, resgata o romantismo. A dança é
uma arte e a arte faz sempre bem para a alma e sem dúvida é uma das
atividades físicas mais completas.
O tango, por exemplo, tem efeito semelhante a caminhada, ou seja,
dançar tango ou milonga, equivale a fazer exercícios de intensidade leve ou
moderada que, se executados regularmente, ou seja, por pelo menos 20
minutos por dia, ajudam a prevenir doenças cardíacas.
- Um empreendimento itinerante, foi à criação de academias de
musculação ao ar livre, na beira da praia ou nas praças (de vários bairros
distantes de praia). O mesmo pode ser utilizado por qualquer pessoa e é de
graça. Isso faz parte de um projeto de pessoas que tiveram idéia de colocar
36
esta academia onde desse um maior movimento e todas as pessoas tivessem
acesso a ela de forma gratuita.
A musculação é super importante para a saúde e o bem-estar do corpo.
A musculação te dá mais disposição, energia e vontade de fazer as coisas, ou
seja, tira o cansaço, inibe o estresse.
- Alimentação saudável também diz muito sobre a saúde de cada
colaborador. Todas as pessoas devem ter uma alimentação saudável e bem
regulada, pois a presença de vitaminas e sais minerais em nosso organismo
são essenciais para um bom desempenho, para uma boa memória e até
mesmo para obter agilidade e motivação. Sobre alimentação todos nós já
sabemos sobre seus benefícios e as comidas de fastfood que prejudicam muito
a nossa saúde. Seguir uma dieta regulamentada é fundamental até mesmo
para evitar inúmeras doenças.
O leite, por exemplo, tem ferro e cálcio, o que nos ajuda a proteger da
osteoporose. Sucos de vegetais frescos desintoxicam o organismo. Suco de
frutas, ingerido pelo menos uma vez ao dia, traz inúmeros benefícios para uma
vida mais longa e com mais saúde. O abacaxi além de ser um ótimo
componente que ajuda na digestão, ele também auxilia na limpeza do
organismo. Cenoura é rica em vitamina C, melhorando a visão, a pele e os
cabelos. Beterrabas junto com outros ingredientes auxiliam no fortalecimento
da imunidade. Um suco com a mistura de beterraba, maça e cenoura dão mais
resistência física. Se você precisa de estímulo, a dica é suco é de cenoura,
inhame, salsa e couve.
A presença de uma ou mais nutricionistas nas empresas fazendo este
controle durante as refeições do dia-a-dia de dos colaboradores é essencial.
A alimentação também nos diz muito sobre qualidade de vida e
podemos ter uma boa alimentação, mesmo no nosso trabalho.
- Uma sala reservada para televisão, música e sofás confortáveis para
um descanso após o almoço também é muito importante. Estudos já
comprovaram que com trinta minutos de sono após o almoço, o trabalhador
volta a suas atividades renovado e com disposição. É bom para alívio de
tensão, relaxamento e para maior produção.
37
- Ginástica laboral é um item que gosto de falar, pois vejo que
realmente funciona, principalmente nas empresas que a aplicam. A ginástica
laboral é uma das ferramentas que visam reduzir os riscos ergonômicos aos
quais os colaboradores podem estar expostos, assim como, atividades
repetitivas, atividades onde haja manuseio de cargas, atividades estáticas ou
atividades estressantes. A ginástica laboral deve ser sempre coordenada por
um Professor de Educação Física ou por um Fisioterapeuta, preparados para
exercer esse tipo de atividade.
A ginástica laboral é dividida em três funções: A Ginástica Laboral
Preparatória: objetiva exercícios de aquecimento muscular e articular,
preparando o organismo de funcionários operacionais a iniciar a jornada de
trabalho; Ginástica Laboral Compensatória: através de exercícios que visam
mais atividades de alongamento, procura-se compensar movimentos repetitivos
ou atividades estáticas exercidas durante a jornada de trabalho; Ginástica
Laboral de Relaxamento: exercícios de relaxamento e alongamento ideais para
atividades estressantes, ao final da jornada de trabalho.
A ginástica laboral tem todas as suas conseqüências positivas para a
empresa como um todo, atendendo os interesses da empresa e dos
colaboradores.
- Exames médicos periodicamente. Algumas empresas realizam esses
exames anualmente outras apenas quando o profissional é admitido e quando
o mesmo é demitido ou aposentado. Para uma preocupação e prevenção maior
da empresa, é necessário exames no mínimo uma vez por ano, para saber o
andamento do estado de saúde de cada colaborador, onde isto pode afetar no
baixo desempenho daquele colaborador. Além das doenças citadas no capítulo
1, podem ser adquiridos com o tempo, a diabete, o colesterol alto, a
hipertensão e etc. Esses são causados pela idade, ou por comer demais (má-
alimentação), ou por falta de exercícios físicos.
Essas atividades citadas acima, são idéias e projetos de qualidade de
vida já existentes em muitas empresas no dia de hoje, onde as mesmas dão
muito resultado. Eis aí a suma importância dos projetos de qualidade de vida
na vida e no desempenho de cada colaborador e até mesmo nos interesses da
empresa.
38
CONCLUSÃO
Depois de um longo trabalho, cabe-nos a realizar com clareza uma boa
conclusão.
No capítulo 1 quando citado sobre a Síndrome de Burnout percebemos
que ela é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais
marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional,
avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a
quase tudo e todos (até como defesa emocional).
O estresse nos acompanha quase todo o tempo e é difícil nos livrarmos
dele. Em demasia pode afetar gravemente o nosso bem-estar físico e mental.
A ausência de motivação pode ser um desses problemas, então é
importante cuidar-se para diminuir esse estresse do dia-a-dia. Vimos algumas
dicas para não deixar o estresse tomar conta da sua vida e da sua rotina como
resolver os compromissos com calma e um de cada vez, ter uma alimentação
balanceada fazer exercícios, dormir bem e etc.
A depressão já produz mudanças necessárias no estilo de vida da
pessoa afetada e buscar estar com outras pessoas e a participar de atividades
sociais é essencial para uma boa recuperação.
No capítulo 2 onde falo dos desafios no ambiente de trabalho.
O medo profissional, que causa insegurança, você passa a se sentir
incapaz de realizar certas tarefas, precisando de motivação e inspiração.
A gerência é o que fazemos e liderança é quem somos. Liderança é o
processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que
gera resultados.
Motivação é visualizar seu objetivo e sentir as sensações do sucesso. A
motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a
nossa vida. Os fatores externos, podem ajudar, mas não motivam o tempo
todo. Manter-se motivado é um desafio.
A auto-estima nos mostra que tudo o que é importante na vida, é
simples, pois o segredo está no inconsciente. Sua própria auto-estima está no
nível inconsciente.
http://007blog.net/estresse-profissional-evite-o/
39
O sucesso no mundo da tecnologia é preciso crer para ver, ou seja, é
preciso elaborar e acreditar no que vai dar certo e depois pôr em prática e ver
os resultados. Não são poucos os casos de profissionais que passam grande
parte da vida profissional buscando este tipo de "premiação" e que após
alcançar este objetivo sentem-se frustrados pela realidade que não
corresponde a essas expectativas que eles tinham. Outros atingem os maiores
degraus dentro da empresa e, pelo contrário sentem-se realizados e satisfeitos.
/ reconhecido como um profissional prestigiado e valorizado no mercado é o
bastante para sentirem-se satisfeitos. Quanto melhor você aceita suas falhas,
mais aprende com elas para fazer certo da próxima vez.
No capítulo 3, falo sobre Qualidade de Vida no Trabalho e percebo que
a valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e
com a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença. O trabalho é a
forma como o homem, por um lado, interage e transforma o meio ambiente,
assegurando a sobrevivência, e, por outro, estabelece relações interpessoais,
que teoricamente serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de
contribuição.
Os resultados dos estudos ergonômicos, assim como a ginástica laboral,
é que permitem a elaboração de projetos e adoção de medidas apropriadas
para evitar que o homem exponha sua saúde ao realizar atividades
necessárias para sua subsistência ou lazer. Como vimos no último item 3.2 sobre Qualidade de Vida no Trabalho,
observamos que projeto de qualidade de vida é saúde e que se não houver um
cuidado e uma preocupação desde hoje com a saúde do trabalhador, já
podemos imaginar que daqui há 10 anos, as doenças pelo excesso de trabalho
aumentarão assustadoramente. Outro exemplo que também ouvimos muito
falar nos dias de hoje é a poluição no mundo e que daqui há 10 anos ela será
imensa. Por esse motivo, é importante fazer uma prevenção dessas doenças,
implantando projetos de qualidade de vida, já que eles ajudam a diminuir essas
doenças causadas pelo excesso de trabalho.
40
BIBLIOGRAFIA
RIBEIRO, Lair. O sucesso não ocorre por acaso. Belo Horizonte: Editora
Leitura, 2002.
www.scielo.br Revista de Administração Contemporânea, Curitiba – PR -
Volume 5, número 1, 2001. Acesso em 02/07/2009.
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Vida no Trabalho. Circulo do Livro. São Paulo. Editora Best Seller. 1997.
www.brasilescola.com Brasil Escola. Acesso em 16/06/2009.
... 33 Qualidade de Vida. Revista da Golden Cross. Ano 2. Número 7. São
Paulo. Editora Arell. 2009.
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www.wikipédia.org. Enciclopédia Multimídia Wikepédia. Acesso em 20/07/2009.
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LEITE, Gonzaga Luiz. Medo dificulta ascensão profissional. Jornal Carreira &
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http://www.scielo.br/http://www.brasilescola.com/http://www.wikip�dia.org/
41
NOVO, Vieira Damáris. CHERNICHARO, Edna. BARRADAS, Suely Mary.
Motivação e Gerência de Pessoas. Fundação Getúlio Vargas. FGV
Management. Maio de 2008.
BERNARDINHO. Palestra sobre Excelência: Conquista e Sustentabilidade.
UERJ. Novembro de 2008.
42
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I – Doenças profissionais geradas pelo excesso
de trabalho 9
1.1. Síndrome de Burnout e Estresse Profissional 10
1.2. Depressão 16
CAPÍTULO II – Os desafios no ambiente de trabalho 20
2.1. Medo Profissional 20
2.2. Liderança 22
2.3. Motivação, Auto-Estima e Sucesso 24
CAPÍTULO III - Os Projetos de Qualidade de Vida e seus
resultados 32
3.1. Saúde e Prevenção 32
3.2. Qualidade de Vida de Trabalho 34
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 40
ÍNDICE 42
AGRADECIMENTOSSUMÁRIOCAPÍTULO I- Doenças profissionais geradas pelo excesso de trabalho 09 CAPÍTULO II - Os desafios no ambiente de trabalho 202.1. Medo Profissional 20CAPÍTULO III – Os Projetos de Qualidade de Vida e seus resultados 32
CONCLUSÃO 38BIBLIOGRAFIA 40ÍNDICE 42Lembrando que a depressão são resultados de fatores genéticos e ambientais/históricos. O humor deprimido, o desânimo, a apatia
Os Projetos de Qualidade de Vida e seus resultados
FOLHA DE ROSTO 2AGRADECIMENTO 3