Transcript

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS

PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO

EM CULTURA E SOCIEDADE

LINHA DE PESQUISA: CULTURA E ARTE

ARQUEOLOGIA DA IMAGEM:

UMA PESQUISA SOBRE A EXPRESSÃO DO INCONSCIENTE

NAS IMAGENS ARTÍSTICAS FIXAS E BIDIMENSIONAIS

E NAS ILUSTRAÇÕES CIENTÍFICAS

ANDRÉ DE FARIA BRANDÃO

Orientadora: Dra. Licia Soares de Souza

SALVADOR,

2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS

PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO

EM CULTURA E SOCIEDADE

LINHA DE PESQUISA: CULTURA E ARTE

ARQUEOLOGIA DA IMAGEM:

UMA PESQUISA SOBRE A EXPRESSÃO DO INCONSCIENTE

NAS IMAGENS ARTÍSTICAS FIXAS E BIDIMENSIONAIS

E NAS ILUSTRAÇÕES CIENTÍFICAS

ANDRÉ DE FARIA BRANDÃO

Orientadora: Dra. Licia Soares de Souza

Tese apresentada ao Programa Multidisciplinar

de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade do

Instituto de Humanidades, Artes e Ciências como parte dos requisitos para obtenção do

grau de Doutor.

SALVADOR,

2018

“Cada vez que abordamos a realidade

arquetípica mais profunda da psique, domina-nos

a sensação de estar em contato com algo infinito.

Todavia, como assinalou Jung, trata-se de uma

pergunta decisiva de nossa existência: estamos

ou não relacionados com algo infinito?”

Marie-Louise Von Franz, 1997.

Agradecimentos

Aos deuses, a minha esposa Joana e a minha filha Mariá, amores da minha vida,

aos meus pais amados, Sérgio e Marilene, exemplos de honestidade e justiça, à Diva,

minha querida avó desenhista, aos queridos Marcos e Carmen, Marina e Luiza, e a todos

da família, queridos irmão, sobrinhos, tios, primos, e aos amigos de hoje e de sempre.

Aos queridos professores, colegas, alunos, servidores e amigos do Instituto de

Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos, do Programa Multidisciplinar

de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, da Escola de Belas Artes, do Programa de

Pós-Graduação em Artes Visuais e da Galeria Cañizares, todos da Universidade Federal

da Bahia. Especialmente a; minha orientadora Licia Soares de Souza, Edilene Matos,

Marinyze Prates, Carlos Bonfim, José Roberto Severino, Igor Rossoni, Rita Aragão,

Adalberto Santos, Djalma Thurler, do Pós-Cultura; Alberto Olivieri, Roaleno Costa,

Juarez Paraiso, Nanci Novaes, Celeste Wanner, Evandro Sybine, Paulo Oliveira, Onias

Camardelli, Elizabete Actis, Edgard Oliva, Maria Emília, Julian Wrobel, Eriel Araújo,

Taygoara Aguiar, Erica Ribeiro, Nadson Portugal, Zé de Rocha, Tamires Lima, Telma

Cristina, Pedro Marighella, Viga Gordilho, Alejandra Muñoz, Anderson Marinho, Luiz

Mário, Luiz Freire, Maria Hermínia, Rosa Gabriela, Priscila Lolata e Graça Ramos, da

EBA e do PPGAV, e Roseli Amado, da UFRB.

Às instituições: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES); Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC);

Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura);

Escola de Belas Artes (EBA); Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV);

Galeria Cañizares e Universidade Federal da Bahia (UFBA).

BRANDÃO, André de Faria. Arqueologia da Imagem: uma pesquisa sobre a

expressão do inconsciente nas imagens artísticas fixas e bidimensionais e nas

ilustrações científicas. Tese (Doutorado). Universidade Federal da Bahia (UFBA);

Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC); Programa

de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura): Salvador, 2018.

Resumo

A pesquisa refletiu sobre conceitos interdisciplinares e aspectos teóricos que

poderiam definir uma possível Arqueologia da Imagem. Nossa fundamentação teórica

recorreu às bases epistemológicas da psicologia pré-científica, da psicologia científica,

da arqueologia e das artes visuais. As inspirações para a criação do método vieram

fundamentalmente das áreas da psicologia da forma (Gestalt), da psicologia mentalista,

principalmente em relação à psicologia profunda, em Freud e em Jung, da história da

arqueologia e do automatismo nas artes visuais, propondo a criação de novos termos e

de novas abordagens. Conteúdos arqueoimagéticos se expressariam nas imagens em

estado latente, sendo que estes seriam originalmente provenientes de um plano

mnemônico, inconsciente e infinito. A nossa pesquisa averiguou como o método

arqueoimagético, juntamente com a aplicação das suas técnicas, poderia contribuir para

uma prospecção experimental das arqueoimagens que estariam contidas nos estratos do

grande sítio arqueoimagético e que se expressariam nas imagens através de elementos

gráficos e conteúdos simbólicos que denominamos de fragmentos arqueoimagéticos e

de vestígios arqueoimagéticos. Após a experimentação do método arqueoimagético em

uma criteriosa seleção de imagens artísticas fixas e bidimensionais, e de ilustrações

científicas, de diferentes períodos da história, seguindo critérios como atemporalidade,

diversidade cultural e diversidade de linguagens, fizemos a descrição dos resultados

alcançados. O método utilizado se mostrou satisfatório, devido ao fato de termos

conseguido prospectar conteúdos arqueoimagéticos que estavam presentes, de forma

latente, nas imagens.

Palavras-chave:

Arqueologia da imagem; Inconsciente; Psicologia; Arqueologia; Artes visuais.

BRANDÃO, André de Faria. Archeology of the Image: a research on the expression

of the unconscious in fixed and two-dimensional artistic images and scientific

illustrations. Thesis (Doctorate). Universidade Federal da Bahia (UFBA); Instituto de

Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC); Programa de Pós-

Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura): Salvador, 2018.

Abstract

This research reflected on interdisciplinary concepts and theoretical aspects that

could define a possible Archeology of the Image. Our theoretical foundation resorted to

the epistemological bases of pre-scientific psychology, scientific psychology, archeo-

logy and visual arts. The inspirations for the creation of the method came mainly from

the areas of form psychology (Gestalt), mentalist psychology, especially in relation to

the deep psychology in Freud and Jung, of the history of archeology and automatism in

the visual arts, proposing the creation of new terms and new approaches. Archeoima-

getic contents would be expressed in latent images, which would originally have come

from a mnemonic, unconscious, and infinite dimension. Our research sought to check

how the archeoimagetic method, together with the application of its techniques, could

contribute to an experimental exploitation of the archaeoimages that would be

contained in the strata of the great archeoimagetic site and that would be expressed in

the images through graphical elements and symbolic contents that were named as

archeoimagetic fragments and archeoimagetic traces. After the experimentation of the

archeoimagetic method in a careful selection of fixed and two-dimensional artistic

images and scientific illustrations from different periods of history, following criteria

such as timelessness, cultural diversity and diversity of languages, we have described

the results achieved. The method used proved to be satisfactory, due to the fact that we

were able to prospect archaeoimagetic contents that were latently present in the images.

Keywords:

Archeology of the Image; Unconscious; Psychology; Archeology; Visual arts.

BRANDÃO, André de Faria. Arqueología de la Imagen: una investigación sobre la

expresión del inconsciente en las imágenes artísticas fijas y bidimensionales y en

las ilustraciones científicas. Tesis (Doctorado). Universidade Federal da Bahia

(UFBA); Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC);

Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura): Salvador, 2018.

Resumen

La investigación reflexionó sobre algunos conceptos que formaron las bases

teóricas para la psicología, aspectos que podrían definir una posible Arqueología de la

Imagen. Nuestra fundamentación teórica recurrió a las bases epistemológicas de la

psicología pre-científica, de la psicología científica, de la arqueología y de las artes

visuales. Las inspiraciones interdisciplinares para la creación del método vinieron

fundamentalmente de las áreas de la psicología de la forma (Gestalt), de la psicología

mentalista, principalmente en relación a la psicología profunda, en Freud y en Jung, de

la história de la arqueología, y del automatismo en las artes visuales, proponiendo la

creación de nuevos términos, así como el rescate y la asimilación de contenidos

arqueoimagéticos que se expresan en las imágenes en estado latente. Siendo que estos

contenidos provenían originalmente de un plano mnemónico, inconsciente e infinito. La

hipótesis que estamos proponiendo, procura averiguar cómo el método arqueoima-

gético, junto con la aplicación de sus técnicas, podría contribuir a una exploración

experimental de las arqueoimagens que estarían contenidas en los estratos del gran sitio

arqueoimagético y que se expresan en las imágenes a través de elementos gráficos y

simbólicos que fueron denominados fragmentos arqueoimagéticos y de vestigios

arqueoimagéticos. Después de la experimentación del método arqueoimagético en una

cuidadosa selección de imágenes artísticas fijas y bidimensionales, y de ilustraci-ones

científicas, de diferentes períodos de la história, hicimos la descripción de los

resultados. De acuerdo con nuestros experimentos, el método utilizado se mostró

satisfactorio, debido al hecho de haber logrado prospectar varios contenidos arqueoima-

géticos que se encontraban de forma latente en las imágenes.

Palabras-clave:

Arqueología de la Imagen; Inconsciente; Psicología; Arqueología; Artes visuales.

Lista de figuras

Figura 1: Max Ernst.

História Natural. Frotagem. 42,8 x 26,3 cm. c. 1925.

Pg. 56

Figura 2: Gaspard-Félix Tournachon (Nadar).

Théodore Rousseau. Fotografia. Papel albuminado com sais de prata. 1855.

Pg. 77

Figura 3: William Klein.

Primeiro de Maio em Moscou. Fotografia. 1959.

Pg. 78

Figura 4: André de Faria.

Câmera-Fóssil. Objeto. Tripé, objetiva, osso e pintura prateada.

Dimensões variáveis. 2009.

Pg. 112

Figura 5: André de Faria.

Espectro-tempo: arqueologia da imagem. Fotografia digital. 2009.

Pg. 112

Figura 6: Leonardo da Vinci.

Sant’ana, a virgem com o menino e um cordeiro. Pintura. Óleo sobre madeira.

168 x 129 cm. ca. 1506-13. Imagem apresentada na posição horizontal.

Pg. 118

Figuras 7 e 8: Giuseppe Arcimboldo.

O horticultor. Pintura. Óleo sobre madeira. 35 x 24 cm. ca. 1590. Imagem

apresentada na posição vertical, orientada para baixo e para cima.

Pg. 119

Figura 9: Eadweard Muybridge.

Pugilists. Boxing. Zoopraxinoscopia. 1887.

Pg. 120

Figura 10: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 121

Figura 11: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 122

Figura 12: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 122

Figura 13: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 122

Figura 14: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 123

Figura 15: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 123

Figura 16: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 124

Figura 17: Imagem gerada para exemplificar a análise arqueoimagética. 2018. Pg. 124

Figura 18: Eadweard Muybridge.

Pugilists. Boxing. Zoopraxinoscopia. 1887.

Pg. 131

Figura 19: Análise arqueoimagética da zoopraxinoscopia de Muybridge. 2018. Pg. 131

Figura 20: Análise arqueoimagética da zoopraxinoscopia de Muybridge. 2018. Pg. 133

Figura 21: Análise arqueoimagética da zoopraxinoscopia de Muybridge. 2018. Pg. 133

Figura 22: Análise arqueoimagética da zoopraxinoscopia de Muybridge. 2018. Pg. 134

Figura 23: Análise arqueoimagética da zoopraxinoscopia de Muybridge. 2018. Pg. 136

Figura 24: Leonardo da Vinci.

Códice Atlântico, Vol. 4, Folha 233r. Desenho. 17,7 x 19,1 cm. s/d.

Pg. 146

Figura 25: Análise arqueoimagética do desenho de Vinci. 2018. Pg. 149

Figura 26: Leonardo da Vinci.

O homem vitruviano. Desenho. 34,3 x 24,5 cm. ca. 1490.

Pg. 150

Figura 27: Análise arqueoimagética do desenho de Vinci. 2018. Pg. 151

Figura 28: André de Faria.

Poço Encantado. Fotografia. ca. 1995.

Pg. 152

Figura 29: Autoria desconhecida/ Alamy Photo.

Lua cheia. Estereoscopia sobre cartão. 1891.

Pg. 154

Figura 30: Análise arqueoimagética da estereoscopia Lua cheia. 2018. Pg. 155

Figura 31: Al-Mutadibi/ Bridgeman Art Library.

Anatomia do olho. Ilustração. Séc. XII.

Pg. 156

Figura 32: Análise arqueoimagética da ilustração de Al-Mutadibi. 2018. Pg. 157

Figura 33: Thales Trigo/ Senac São Paulo.

Objetiva grande angular. Desenho técnico. 2005. Imagem apresentada na posição

vertical.

Pg. 158

Figura 34: Análise arqueoimagética do desenho de Thales Trigo. 2018. Pg. 159

Figura 35: René Descartes.

Dioptrices Cap. VIII. I científica. 1692.

Pg. 160

Figura 36: Análise arqueoimagética da ilustração de Descartes. 2018. Pg. 161

Figura 37: Carl F. Philipp von Martius/ Arnulf Rainer.

Tábula 80. Técnica mista sobre papel. Séc. XIX/ 1993-9.

Pg. 162

Figura 38: Análise arqueoimagética da obra de Martius/ Rainer. 2018. Pg. 163

Figura 39: André de Faria.

Espectro-tempo: arqueologia da imagem. Fotografia digital. 2009.

Pg. 164

Figura 40: Análise arqueoimagética da fotografia digital de André de Faria. 2018. Pg. 165

Figura 41: Piet Mondrian.

A árvore prateada. Pintura. Óleo sobre tela. 78,5 x 107,5 cm. 1911.

Pg. 166

Figura 42: Análise arqueoimagética da pintura de Mondrian. 2018. Pg. 167

Figura 43: Wassili Kandinsky.

Composição VII. Pintura. Óleo sobre tela. 200 x 300 cm. 1913.

Pg. 168

Figura 44: Análise arqueoimagética da pintura de Kandinsky. 2018.

Pg. 169

Figura 45: Paul Klee.

Ad parnassum. Pintura. Óleo sobre tela. 100 x 126 cm. 1932.

Pg. 170

Figura 46: Análise arqueoimagética da pintura de Klee. 2018. Pg. 171

Figura 47: Presciliano Silva.

s/t. Desenho. Nanquim. 28 x 21 cm. s/d.

Pg. 172

Figura 48: Análise arqueoimagética do desenho de Presciliano Silva. 2018. Pg. 173

Figura 49: Calasans Neto.

s/t. Gravura. Ponta seca e buril sobre cobre. 66,5 x 48 cm. 1997.

Pg. 174

Figura 50: Análise arqueoimagética da gravura de Calasans Neto. 2018. Pg. 175

Figura 51: Abraham Cresques e Jehuda Cresques.

Atlas Catalão. Iluminura. Pigmento sobre pergaminho. 65 x 50 cm. 1375.

Pg. 180

Figura 52: Análise arqueoimagética da iluminura Atlas Catalão. 2018. Pg. 183

Figura 53: Autoria desconhecida/ Alamy images.

Thangka. Pintura. s/d.

Pg. 185

Figura 54: Análise arqueoimagética da pintura thangka. 2018. Pg. 186

Figura 55: Leonardo da Vinci. Códice Atlântico, Vol. 5, Folha 307v.

Desenho. 30 x 21 cm. s/d.

Pg. 187

Figura 56: Análise arqueoimagética do desenho de Vinci. 2018. Pg. 188

Figura 57: Juarez Paraíso.

s/t. Arte computacional. Imagem vetorial. 1997.

Pg. 189

Figura 58: Análise arqueoimagética da obra de Juarez Paraíso. 2018. Pg. 190

Figura 59: Alfredo Volpi.

Bandeirinhas. Gravura. Litografia (P. A). 46 x 60 cm. s/d.

Pg. 191

Figura 60: Análise arqueoimagética da gravura de Volpi. 2018. Pg. 192

Figura 61: Giovanni Battista Piranesi.

Le antichitá romane. Gravura. Água forte. 39,9 x 59,2 cm. ca. 1750.

Pg. 193

Figura 62: Análise arqueoimagética da gravura de Piranesi. 2018. Pg. 194

Figura 63: Heitor dos Prazeres.

Feira. Pintura. Óleo sobre tela. 50 x 60 cm. s/d.

Pg. 195

Figura 64: Análise arqueoimagética da pintura de Heitor dos Prazeres. 2018. Pg. 196

Figura 65: Manoel Lopes Rodrigues.

Pensativo. Pintura. Óleo sobre tela. 55 x 45 cm. 1887.

Pg. 197

Figura 66: Análise arqueoimagética da pintura de Lopes Rodrigues. 2018. Pg. 198

Figura 67: Jean-Baptiste Debret.

Inscrições rupestres amazônicas. Gravura. Litografia. 1834.

Pg. 199

Figura 68: Análise arqueoimagética da gravura de Debret. 2018. Pg. 200

Figura 69: Maria Celeste de Almeida Wanner.

Alumínio pintado (...). Pintura/objeto. Técnica mista. 20 x 20 x 4 cm. 2005.

Pg. 201

Figura 70: Análise arqueoimagética da obra de Wanner. 2018. Pg. 202

Figura 71: Cícero Dias.

Série suite pernambucana I. Gravura. Litografia. 65 x 95 cm. 1983.

Pg. 203

Figura 72: Análise arqueoimagética da gravura de Cícero Dias. 2018. Pg. 204

Figura 73: Richard Long.

Uma linha feita pelo caminhar. Fotografia. 1967.

Pg. 205

Figura 74: Análise arqueoimagética da fotografia de Richard Long. 2018. Pg. 206

Figura 75: Anônimo.

Urbs Salvador. Intense port activity. Gravura. 30 x 36 cm. s/d.

Pg. 207

Figura 76: Análise arqueoimagética da gravura Urbs Salvador. 2018. Pg. 208

Figura 77: Autor desconhecido (provavelmente Stieglitz).

s/t. Registro fotográfico da obra Fonte, de Marcel Duchamp. Fotografia. 1917.

Pg. 209

Figura 78: Análise arqueoimagética do registro da obra de Duchamp. 2018. Pg. 210

Figura 79: Olds, M. (Ed.)/ MHP Ltd.

Eridanus (detalhe). Infografia. 21,4 x 20,4 cm. 2007.

Pg. 216

Figura 80: Olds, M. (Ed.)/ MHP Ltd.

Orion (detalhe). Infografia. 21,4 x 20,4 cm. 2007.

Pg. 217

Figura 81: Análise arqueoimagética do infográfico Orion. 2018. Pg. 219

Figura 82: Alexander Jamieson.

Celestial atlas. Plate XXIV. Gravura. 23 x 29 cm. 1822.

Pg. 220

Figura 83: Andreas Cellarius.

Harmonia macrocósmica. Gravura. 1708.

Pg. 220

Figura 84: Olds, M. (Ed.)/ MHP Ltd.

Taurus (detalhe). Infografia. 21,4 x 20,4 cm. 2007.

Pg. 222

Figura 85: Análise arqueoimagética da infogravura Taurus. 2018. Pg. 223

Figura 86: Alexander Jamieson.

Celestial atlas. Plate XIV. Gravura. 23 x 29 cm. 1822.

Pg. 224

Figura 87: Paul Gauguin.

De onde viemos? Que somos? Para onde vamos? Pintura. Óleo sobre tela.

141 x 411 cm. 1897.

Pg. 226

Figura 88: Análise arqueoimagética da pintura de Gauguin. 2018. Pg. 227

Figura 89: Ernst Haeckel.

Várias espécies de coral. Gravura. 1904.

Pg. 228

Figura 90: Análise arqueoimagética da gravura de Haeckel. 2018. Pg. 229

Figura 91: Frans Krajcberg.

s/t. Pintura. Pigmentos naturais sobre tela. 73 x 64 cm. s/d.

Pg. 230

Figura 92: Análise arqueoimagética da pintura de Krajcberg. 2018. Pg. 231

Figura 93: Christiaan Huygens.

Relógio de pêndulo. Ilustração Técnica. ca. 1658.

Pg. 232

Figura 94: Análise arqueoimagética da ilustração de Huygens. 2018. Pg. 233

Figura 95: Anita Malfatti.

Jarro com flores. Pintura. Óleo sobre cartão. 22 x 19 cm. s/d.

Pg. 234

Figura 96: Análise arqueoimagética da pintura de Anita Malfatti. 2018. Pg. 235

Figura 97: George Gardner.

Cambessedesia membranácea Gardn. Gravura. Litografia. 1844.

Pg. 236

Figura 98: Análise arqueoimagética da gravura de Gardner. 2018. Pg. 237

Figura 99: Xul Solar.

Dança de santos. Aquarela sobre papelão. 25 x 31 cm. 1925.

Pg. 238

Figura 100: Análise arqueoimagética da pintura de Xul Solar. 2018. Pg. 239

Figura 101: Frida Kahlo.

O abraço do amor do universo, a Terra, México, Diego, eu e o senhor Xólotl.

Pintura. Óleo sobre tela. 1949.

Pg. 240

Figura 102: Análise arqueoimagética da pintura de Frida Kahlo. 2018. Pg. 241

Figura 103: Rubem Valentim.

Emblema. Pintura. Acrílica sobre tela. 35 x 50 cm. 1975.

Pg. 242

Figura 104: Análise arqueoimagética da pintura de Rubem Valentim. 2018. Pg. 243

Figura 105: Antônio Poteiro.

Indígena. Pintura. Óleo sobre tela. 85 x 100 cm. 1991.

Pg. 244

Figura 106: Análise arqueoimagética da pintura de Poteiro. 2018. Pg. 245

Figura 107: Carl Gustav Jung.

Systema munditotius. Ilustração. Têmpera. 30 x 34 cm. 1955.

Pg. 246

Figura 108: Análise arqueoimagética da ilustração de Jung. 2018. Pg. 247

Lista de gráficos

Gráfico 1: Infográfico Arqueologia da Imagem. 2018. Pg. 129

Lista de tabelas

Tabela 1: Relações arqueoimagéticas entre objetos astronômicos

e a zoopraxinoscopia de Muybridge.

Pg. 137

Lista de termos

Termo Sigla

Arqueologia da Imagem AImag

Método Arqueoimagético MAimag

Prospecção Arqueoimagética ProspAimag

Análise Arqueoimagética AAimag

Complexo Arqueoimagético ComplexAimag

Grande Arqueoimagem Latente GrArq

Vestígio Arqueoimagético VesAimag

Pequena Arqueoimagem Latente PqArq

Fragmento Arqueoimagético FrAimag

Unidade Arqueoimagética UArq

Arqueoimagem Latente ArqLat

Imagem Imag

Pequeno Sítio Arqueoimagético PSAimag

Síntese Arqueoimagética SAimag

Fluxo Arqueoimagético FluxAimag

Ativador Arqueoimagético AtivAimag

Arqueoimagem Arqimag

Grande Sítio Arqueoimagético GSAimag

Sumário

INTRODUÇÃO

Pg. 20

I. ARQUEOLOGIA DA IMAGEM: SUAS MATRIZES EPISTEMOLÓGICAS Pg. 27

1.01. Origens, psicologia pré-científica e psicologia científica Pg. 27

1.02. O Dadaísmo e o Surrealismo Pg. 51

1.03. Arquivo e percepção Pg. 61

1.04. Artes e ciências Pg. 67

1.05. Os esforços desempenhados pela ciência Pg. 70

1.06. Diferenciação entre as abordagens teóricas Pg. 71

1.07. Buscando a definição de uma teoria Pg. 79

1.08. A percepção da consciência e o caráter simbólico Pg. 86

1.09. Uma tese de base interdisciplinar Pg. 89

1.10. Conhecimentos acerca da arqueologia Pg. 90

1.11. Arqueologia da Imagem como autoconhecimento Pg. 105

1.12. O surgimento de um debate arqueológico

Pg. 111

II. POR UMA POSSÍVEL ARQUEOLOGIA DA IMAGEM Pg. 113

2.01. Experimentação do método arqueoimagético Pg. 130

2.02. Os desafios da Arqueologia da Imagem Pg. 138

2.03. O desenho, a fotografia e a imagem eletrônica Pg. 138

2.04. Preparativos para as análises arqueoimagéticas

Pg. 142

III. ESQUEMAS ÓPTICOS Pg. 144

3.01. Os fólios de Leonardo da Vinci Pg. 144

3.02. Esquemas ópticos: outros resultados Pg. 153

3.03. Estereoscopia Pg. 154

3.04. Anatomia do olho Pg. 155

3.05. Objetiva grande angular Pg. 158

3.06. Dioptrices Pg. 160

3.07. Desenho contemporâneo sobre ilustração científica Pg. 162

3.08. Paradigmas tecnológicos Pg. 164

3.09. Fragmentos pictóricos Pg. 166

3.10. Arte modernista abstrata Pg. 168

3.11. Experimento pictórico Pg. 170

3.12. Desenho acadêmico Pg. 172

3.13. Mitologia brasileira Pg. 174

3.14. Síntese do capítulo esquemas ópticos

Pg. 176

IV. TERRITÓRIOS ARQUEOASTRONÔMICOS Pg. 178

4.01. Mapas medievais Pg. 179

4.02. Territórios arqueoastronômicos: outros resultados Pg. 184

4.03. Pintura budista Pg. 185

4.04. Estudos geométricos Pg. 187

4.05. Imagem gerada em computador Pg. 189

4.06. Bandeirinhas Pg. 191

4.07. A antiguidade romana Pg. 193

4.08. Cultura popular brasileira Pg. 195

4.09. Pintura acadêmica da Bahia Pg. 197

4.10. Inscrições rupestres Pg. 199

4.11. Pintura sobre alumínio Pg. 201

4.12. Paisagem onírica Pg. 203

4.13. Fotografia conceitual Pg. 205

4.14. Paisagem colonial Pg. 207

4.15. Ready made Pg. 209

4.16. Síntese do capítulo territórios arqueoastronômicos

Pg. 211

V. O COSMOS Pg. 213

5.01. Constelações de Órion e de Touro Pg. 217

5.02. O cosmos: outros resultados Pg. 225

5.03. Harmonia e dúvida Pg. 226

5.04. Formas da natureza Pg. 228

5.05. Krajcberg Pg. 230

5.06. Relógio de pêndulo Pg. 232

5.07. Aspectos femininos Pg. 234

5.08. Ilustração botânica Pg. 236

5.09. Celebração cósmica Pg. 238

5.10. Abraço mexicano Pg. 240

5.11. Realeza africana Pg. 242

5.12. Integração com o universo Pg. 244

5.13. Processo de individuação Pg. 246

5.14. Síntese do capítulo o cosmos

Pg. 248

CONCLUSÃO

Pg. 250

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Pg. 255


Recommended