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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM
PREVALÊNCIA DA DOR, FADIGA E DEPRESSÃO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: ESTUDO TRANSVERSAL
SANTA CRUZ – RN
2018
1
AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM
PREVALÊNCIA DA DOR, FADIGA E DEPRESSÃO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: ESTUDO TRANSVERSAL
Artigo cientifico apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.
Orientador: Prof°. Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho.
SANTA CRUZ – RN 2018
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Gondim, Afonson Luiz Medeiros.
Prevalência da dor, fadiga e depressão em pacientes pós Acidente
Vascular Cerebral: Estudo transversal / Afonson Luiz Medeiros
Gondim. - 2018.
40f.: il.
Artigo Científico (Graduação em Fisioterapia) - Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do
Trairi, Santa Cruz, RN, 2018.
Orientador: Ênio Walker Azevedo Cacho.
1. Acidente vascular cerebral - Artigo Científico. 2. Dor -
Artigo Científico. 3. Fadiga - Artigo Científico. 4. Depressão -
Artigo Científico. I. Cacho, Ênio Walker Azevedo. II. Título.
RN/UF/FACISA CDU 616.831-005
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AFONSON LUIZ MEDEIROS GONDIM
PREVALÊNCIA DA DOR, FADIGA E DEPRESSÃO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: ESTUDO TRANSVERSAL
Artigo cientifico apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.
Aprovado em: __________ de ___________________ de ___________.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________. Nota ________.
Prof°. Dr. Ênio Walker Azevedo Cacho – Orientador
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
________________________________________________. Nota ________.
Ft. Camila Lobo Aguiar Gomes – membro da banca
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
________________________________________________. Nota ________.
Ft. Edson Meneses da Silva Filho – membro da banca
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Dedico esse trabalho à toda minha família em especial a minha Mãe Marize
Medeiros (in memoriam), minha Vó Antonia e minha Tia Marilda, pelo apoio, para a
realização desse sonho.
5
AGRADECIMENTOS
‘’ Até aqui nos ajudou o Senhor’’ (1 Samuel 7.12). Agradeço à Deus, por ter me sustentando até aqui e ter me dado forças para prosseguir, por tudo que concedeu em minha vida, pelas conquistas, ensinamentos e aprendizado.
A minha mãe Marize (in memoriam), por ter sido minha fortaleza todos esses anos, e estará sempre no meu coração.
A minha avó Antonia, minha segunda mãe, todo amor, carinho e dedicação em
todos os momentos da minha vida.
As minhas tias: Marilda, Marilene e Maria, por todo carinho e cuidado desde o meu nascimento.
As minhas irmãs do coração: Gislaine, Lorena e Laís, pela cumplicidade e companheirismo.
Aos meus amigos, por todos os momentos de cumplicidade e felicidade compartilhados, em especial Josmildo, Patrícia, Bárbara, Pedro, Lucas, Ana Beatriz, Alexia, Jordão, Luciana, Gustavo, Fagner, Francimacly e Alisson.
Aos meus colegas de faculdade e profissão Bruno, Camila, Felipe, Gildelene, Ana Lorena, Hégila, Gisele, Gydila, Leticia, Vanessa, Joyce e Alinária, pelas experiências vividas ao longo desses 5 anos.
As fisioterapeutas Camila Lobo e Viviane, pelos ensinamentos e ajuda.
Aos mestres que auxiliaram na construção de todo meu conhecimento, em especial a Ênio Walker e Roberta Cacho, obrigado por todo o conhecimento e experiência proporcionada no âmbito academico, e pela ajuda que forneceram para que este trabalho fosse concluído com o êxito esperado.
Agradeço aos pacientes, os quais convivi ao longo desses anos, os laços formados ultrapassaram os limites da relação terapeuta-paciente, tornando-se um profissional e sujeito melhor.
O meu sincero muito obrigado.
6
“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.”
Martin Luther King
7
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Fluxograma da seleção da amostra ...........................................16
8
LISTAS DE TABELAS
Tabela 1 – Caracterização sociodemográfica e perfil da amostra..............18
Tabela 2 - Análise descritiva dos instrumentos clínicos……………………19
Tabela 3 - Correlação entre os instrumentos de medida…………………..20
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LISTA DE SINGLAS
ASN Avaliação Sensitiva de Nottingham
AVC Acidente Vascular Cerebral
BDI Inventário de depressão de Beck
FACISA Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi
FM Escala De Desempenho Físico de Fugl-Meyer
FSS-7 Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens)
HDA História da Doença Atual
MEEM Mini Exame do Estado Mental
MIF Medida de Independência Funcional
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………… 13
2 METODOLOGIA…..……………………………………..……………… 15
3 RESULTADOS………………………………………………………….. 18
4 DISCUSSÃO…………………...……………………………………….. 21
5 CONCLUSÂO………………………….……………………………….. 24
REFERÊNCIAS………………………………………………………………… 25
ANEXO A – NORMAS DA REVISTA………………………………………… 28
11
Prevalência da dor, fadiga e depressão em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral: Estudo transversal
Afonson Luiz Medeiros Gondim1
Resumo
Objetivo: Identificar a prevalência da dor, fadiga e depressão na população pós-AVC.
Métodos: Estudo transversal observacional com amostra por conveniência, não
probabilística, realizado com 30 pacientes pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC), na
cidade de Santa Cruz, no estado do Rio Grande do Norte. Foram avaliadas, a Dor,
Depressão e Fadiga afim de detectar sua prevalência e correlacionar com
instrumentos clínicos, como a medida de independência funcional (MIF), escala de
desempenho físico de Fugl-Meyer e Avaliação Sensitiva de Nottighann. Para análise
dos dados foi utilizado o programa BioEstat 5.0., e utilizado o teste de Shapiro-Wilk
para analisar a normalidade dos resultados que em sua maioria apresentou dados não
normais, foi utilizado o teste de correlação de Spearman, coeficiente de correlação foi
interpretado de acordo com Munro. Foi considerado p<0,05. Resultados: A
prevalência de dor foi 40%, em relação a fadiga 27% apresentam o sintoma, e
depressão foi apresentada por 50% dos indivíduos. Houve correlação significativa
entre a fadiga e depressão comparado com MIF e FM. Conclusão: A depressão e a
fadiga influênciam nos escores da MIF e Fugl-Meyer em indivíduos pós-AVC, a fadiga
mostrou uma correlação moderada em comparação com a escala de desempenho de
Fugl-Meyer, entretanto a Dor não mostrou resultados significativos, apesar de terem
uma alta prevalência.
Palavras-Chave: Acidente vascular cerebral; Dor; Fadiga; Depressão.
1 Graduando do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
12
Prevalence of pain, fatigue and depression in post-stroke patients: a
cross-sectional study.
Afonson Luiz Medeiros Gondim12
Abstract
Objective: To identify the prevalence of pain, fatigue and depression in the post-stroke
population. Methods: A non-probabilistic, observational cross-sectional study was
performed with 30 patients after stroke in the city of Santa Cruz, Rio Grande do Norte
state. Pain, depression and fatigue were evaluated in order to detect their prevalence
and to correlate with clinical instruments such as functional independence measure
(FIM), Fugl-Meyer physical performance scale and Nottighann Sensory Evaluation. For
the data analysis, the BioEstat 5.0 program was used, and the Shapiro-Wilk test was
used to analyze the normality of the results that mostly presented non-normal data,
using the Spearman correlation test, correlation coefficient was interpreted as
according to Munro. It was considered p <0.05. Results: The prevalence of pain was
40%, in relation to fatigue 27% presented the symptom, and depression was presented
by 50% of the individuals. There was a significant correlation between fatigue and
depression compared to MIF and FM. Conclusion: Depression and fatigue influenced
the FIM and Fugl-Meyer scores in post-stroke individuals; fatigue showed a moderate
correlation compared to the Fugl-Meyer performance scale; however, Pain did not
show significant results, although have a high prevalence.
Keywords: Stroke. Depression. Fatigue. Pain.
1 Graduando do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
13
1 INTRODUÇÃO
Acidente Vascular Cerebral (AVC) é definido com uma diminuição parcial ou
total na irrigação sanguínea ao cérebro, ocasionando lesão celular e danos às funções
neurológicas, sendo considerado uma das principais causas de morte e invalidez no
mundo¹.
O AVC, vem apresentando um crescimento exponencial no número de casos
nos últimos anos, necessitando de um olhar mais amplo sobre este distúrbio
neurológico, tanto a nível de promoção, prevenção e proteção a saúde, atualmente é
a segunda causa mais comum de morte e terceira causa mais comum de
incapacidade². No Brasil, apesar do declínio nas taxas de morbi-mortalidade, o AVC
ainda representa a primeira causa de morte e incapacidade no país, gerando grande
impacto econômico e social³.
Cerca de 20% dos pacientes que sofrem um AVC falecem dentro de um mês,
após o evento, e aproximadamente 50% dos sobreviventes apresentam algum tipo de
deficiência, seja parcial ou completa4. O grau de extensão das lesões e sequelas estão
relacionadas diretamente com o tamanho da área atingida, da localização, na maioria
dos casos há alterações motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e da linguagem5.
Essas alterações afetam diretamente os individuios, acarretando
comprometimentos motores e não motores. Essas alterações podem ser motoras,
como diminuição de amplitude de movimento, defict de equilíbrio, alteração de força
muscular e tônus, entre outras, já os aspectos não motores podemos citar a
depressão, dor, fadiga, entre outros.6
A depressão pós-AVC estão associados a uma redução da qualidade de vida,
uma diminuição das atividades da vida diária e da independência funcional, uma
redução das interações sociais e consequente insucesso da reabilitação. Em
indivíduos com AVC, os estudos apresentam uma significativa variação da prevalência
da depressão, variando de 5 a 65%7.
Outro sintoma presente no AVC é a dor, sendo descrita como uma experiência
sensorial desagradável, decorrente de uma lesão real ou potencial nos tecidos do
corpo8. No AVC, a prevalência relatada da dor crônica varia de 11 a 53 %, sendo a
dor nos pacientes hemiplégicos, geralmente de origem talâmica (dor neuropática),
14
consequente da lesão das vias somatossensoriais do sistema nervoso central, a dor
no ombro hemiplégico, dor músculo esquelética e cefaleia9.
Além da depressão e dor citadas anteriormente, outro sintoma presente é a
fadiga, a mesma associada ao AVC é debilitante, sendo relacionada a menores níveis
de independência funcional 10 e a menor qualidade de vida e recuperação funcional11
gerando prejuízos sociais, econômicos e psicológicos, a essa população.
É sabido que os pacientes pós AVC, apresentam comprometimentos motores
e não motores que interferem em sua funcionalidade. Uma melhor compreensão dos
aspectos não motores (depressão, dor, fadiga, entre outros) e sua influência na
reabilitação sensório motora dos pacientes pós-AVC, se faz necessário, para uma
melhor abordagem terapêutica.
Essa população geralmente faz uso de programas de reabilitação, que muitas
vezes não apresentam resultados desejáveis e suprem apenas as demandas da
reabilitação física ou aspectos relativos aos déficits motores (hemiparesia, problemas
de linguagem). Esquecendo-se das complicações cognitivas, funcionais e sociais,
importantíssimas para o processo de reabilitação.
Com isso, se faz necessário a adoção de medidas preventivas e modelos de
reabilitação eficaz, já que é urgente a redução de novos casos, e a melhora na
qualidade de vida respectivamente, consequentemente ocorrerá e a diminuição dos
gastos públicos e pessoais da população afetada, gerando benefícios para o sistema
de saúde e a população em geral.
Sendo assim, o estudo mostra-se de eminente relevância, pois as alterações e
limitações provocadas pelo AVC, estão além das questões como amplitude de
movimento, limitação de força muscular, alterações de tônus muscular, e déficit de
equilíbrio, envolve outros aspectos que muitas vezes são sub-notificados ou
negligenciados pelos profissionais.
Por conseguinte, se faz necessário uma forma de tratamento e avalição dos
indivíduos com ser biopsicossocial, com isso o terapeuta deve enchegar além das
barreias físicas. Portanto, enxergar o indivíduo pós-AVC de maneira universal, pode
levar uma melhor recuperação, favorecendo sua funcionalidade, consequentemente
diminuído sua dependência.
Deste modo, a identificação da incidência e prevalência da dor, fadiga e
15
depressão na população pós-AVC, e os níveis de comprometimento sensório-motor e
funcional, poderá contribuir para a construção de estudos que avaliem as atuais
práticas terapêuticas ligadas a reabilitação e financiadas pelo setor público.
Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da Dor, Fadiga e
Depressão nos pacientes pós-AVC.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caráter transversal, do tipo observacional com
amostra por conveniência, não probabilística. Os critérios de elegibilidade foram
pacientes com diagnóstico clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com idade
igual ou superior há 18 anos. Não participaram do estudo os participantes que
apresentaram outras condições clínicas e/ou cirúrgicas associadas e alterações
ortopédicas, afasia, disartria ou outros déficits de comunicação, além de
comprometimento cognitivo verificado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
(com pontuação de 13 pontos para analfabetos, 18 pontos para 1 a 7 anos de
escolaridade e 26 pontos a partir de 8 anos de escolaridade). Todos os participantes
da pesquisa concordaram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.
O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (Parecer
n°2.622.853). CAAE: 84951418.8.0000.5568
A pesquisa foi realizada no Ambulatório de Fisioterapia da Clinica Integrada da
Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - Facisa, situada na cidade de Santa Cruz-
RN. A população do estudo foi individuos pós-AVC residentes na cidade de Santa
Cruz/RN ou microrregiões vizinhas. A amostra do estudo foi composta por 30
pacientes de acordo com a figura 1, que faziam parte de atendimento individual e/ou
grupo, do serviço.
16
figura 1. Diagrama de fluxo do estudo.
A seleção dos pacientes aconteceu a partir dos dados coletados na lista de
pacientes do serviço e por meio de contato telefônico, obteve-se informações sobre a
idade, diagnóstico clínico e funcional, interesse e disponibilidade para participar do
estudo.
O estudo compreendeu duas etapas: inicialmente foi realizada a triagem dos
pacientes com AVC; e em seguida a avaliação dos indivíduos. As avaliações
compreenderam o período total de três meses. Os pacientes foram avaliados de
maneira individual. As sessões foram marcadas previamente, tendo duração média
de 60 minutos, com total de até três sessões.
Na admissão, após a confirmação do diagnóstico clínico, todos os pacientes
foram avaliados pelos seguintes instrumentos: ficha de avaliação sócio demográfica
pré estruturado, o nível cognitivo dos pacientes, a independência funcional, o
comprometimento sensorio motor, a sensibilidade, a dor, depressão e fadiga.
A ficha de avaliação sócio demográfica é pré-estruturada contém dados
relacionados às informações do paciente (identificação: nome, idade, endereço,
telefone; história e dados clínicos: anamnese, antecedentes patológicos e pessoais,
diagnóstico clínico e fisioterapêutico, medicamentos e dosagens, tempo de
17
descoberta da doença, exames complementares).
O Mini Exame do Estado Mental (MEEM), tem o objetivo de avaliar a
capacidade cognitiva do indivíduo. O escore varia de 0 a 30 pontos, tendo escore
distinto para indivíduos não alfabetizados. O escore 30 representa função cognitiva
preservada12.
A medida de independência funcional (MIF) verifica o desempenho do indivíduo
para a realização de um conjunto de 18 tarefas, referentes as subescalas de
autocuidados, controle esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e
cognição social. Cada item pode ser classificado em uma escala de graus de
dependência de sete níveis, sendo o valor zero correspondente à dependência total e
o valor sete corresponde à normalidade na realização de tarefas de forma
independente13.
A mensuração da dor foi realizada pelo Questionário de Dor de McGill, que
registra a localização da dor, a sua intensidade e seu comportamento através de três
partes: Dimensão sensitiva, dimensão afetiva, dimensão avaliativa e miscelânea14.
Para a avaliação foi utilizado o inventário de depressão de Beck (Beck
Depression Inventory, BDI-II), que consiste de um questionário de auto-relato com 21
itens de múltipla escolha. É um instrumento utilizado para medir a severidade dos
episódios depressivos. O BDI compreende 21 premissas referentes ao atual momento
do sujeito, que são quantificados em uma escala de quatro pontos de intensidade (0
a 3). A pontuações variam de zero até 63 pontos, onde zero indica não existe nenhum
traço de depressão, enquanto o escore mais alto indica maior gravidade da
depressão. Os escores de 0 a 9 representam sintomas depressivos mínimos, escores
de 10 a 16 indicam depressão leve, escores de 17 a 29 indicam depressão moderada
e escores de 30 a 63 indicam depressão grave15,16.
A fadiga foi avaliada pela Fatigue Severity Scale (versão de 7 itens) (FSS-7),
que possui propriedades psicométricas superiores às do FSS-9. A pontuação final e
média dos sete itens classificados de 1 (forte desacordo) a 7 (Forte acordo). Neste
estudo, classificamos a presença de fadiga como uma pontuação média de "4
pontos17.
A escala de desempenho físico de Fugl-Meyer (FM), que avalia cinco
dimensões do comprometimento: a amplitude do movimento articular, dor,
18
sensibilidade, comprometimento motor das extremidades superior e inferior e
equilíbrio. Os dados são classificados em uma escala ordinal de 3 níveis (0 = sem
desempenho, 2 = desempenho completo) para cada item. A pontuação motora total é
igual à soma dos pontos da extremidade superior (66 itens) e inferior (34 itens). A
pontuação total, incluindo os demais itens corresponde a 226 pontos18.
Avaliação Sensitiva de Nottingham (ASN) trata-se de um instrumento validado
no Brasil, e no qual avalia a extremidade superior pós-AVE, nas posições supina e
sentada, nas seguintes modalidades sensoriais: sensação tátil (pressão, toque leve,
sensibilidade térmica, dolorosa e toque simultâneo bilateral), propriocepção
consciente, estereognosia e discriminação entre dois pontos19.
Os dados foram armazenados e analisados no programa BioEstat 5.0. Foi
aplicado o teste de Shapiro-Wilk para analisar a normalidade dos resultados que em
sua maioria apresentou dados não paramétrico.
Foi realizado um estudo descritivo dos dados com o objetivo de caracterizar a
amostra, e em seguida um teste de correlação (coeficiente de correlação de
Spearman) para avaliar a associação entre as variáveis mensuradas. Foi adotado
como nível de significância 5%. O coeficiente de correlação foi interpretado de acordo
com Munro (2004): 0,00-0,25: pequena ou nenhuma correlação; 0,26 a 0,49: baixa
correlação; 0,50 a 0,69: correlação moderada; 0,70-0,89: alta correlação; 0,90-1,00:
correlação muito alta.
3 RESULTADOS:
Os resultados mostraram que o AVC isquêmico é o tipo dominante, houve
predominância do sexo masculino, e hemicorpo esquerdo afetado. As características
e perfil dos pacientes estão na tabela 1.
Tabela 1 – Caracterização sociodemográfica e perfil da amostra.
VARIÁVEIS n=30
Mediana (Q1/4/Q3/4) Idade1 (anos) 66,00 (58.00/76.75) Sexo 2 Feminino 13 (43%) Masculino 17 (57%) Tempo de Lesão
19
Agudo 7 (23%) Crônico 23 (77%) Tipo de AVC2 Isquêmico 23 (77%) Hemorrágico 7 (23%) Hemicorpo afetado2 Direito 12 (40%) Esquerdo 18 (60%)
Legendas: AVC: Acidente Vascular Cerebral; 1Descritos em mediana e primeiro quartil e terceiro quartil; 2 Descritos em número
absoluto e porcentagem; n=número de participantes.
Tabela 2 – Análise descritiva dos instrumentos clínicos.
Mediana (Q1/4/Q3/4)
MEEM 21,00 (16,00/25,75)
Medida de Indepência Funcional 1, 2
MIF (Motora) 67,00 (42,50/87,25)
MIF (Cognitiva) 31,00 (28,00/34,00)
MIF (Total) 91,00 (76,50/118,75)
Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer1, 2
FM (Extremidade Superior) 35,00 (26,25/53,75)
FM (Extremidade Inferior) 19,00 (13,00/26,00)
FM (Total) 154,50
(145,00/197,00)
FSS-7 1, 2 34,00 (22,75/39,00)
Presença de fadiga (0-27) 8 (27%)
Ausência de fadiga (28-63) 22 (73%)
BDI-II1, 2 9,00 (5,00/15,00)
Mínimo (0-9) 15 (50%)
Leve (10-16) 8 (27%)
Moderada (17-29) 7 (23%)
Grave (30-63) 0 (0%)
Avaliação Sensitiva de Nottighann1
Sensibilidade tátil (hemicorpo não afetado) 90.00 (90.00/90.00)
Sensibilidade tátil (hemicorpo afetado) 108.00
(104.25/108.00)
Propriocepção 14.50 (12.25/21.00)
Estereognosia 18.00 (14.00/22.00)
Discriminação entre 2 pontos 1.50 (0.00/2.00)
Questionário de Dor de McGill1
Sensorial 0.00 (0.00/5.75)
Afetivo 0.00 (0.00/1.00)
Avaliativo 0.00 (0.00/1.00)
20
Miscelânea (Sensitvo) 0.00 (0.00/0.00)
Miscelânea (Afetivo/Avaliativo) 0.00 (0.00/0.00)
Miscelânea (T) 0.00 (0.00/0.00)
Pri (T) 0.00 (0.00/11.75)
Ausência de dor 18 (60%)
Presença de dor 12 (40%)
Localização da Dor2
Região lombar 4 (33%)
Ombro 3 (25%)
Joelhos 3 (25%)
Outros 2 (17%) Legendas: MEEM= Mini Exame do Estado Mental; MIF= Medida de Independência Funcional; FM= Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer; FSS-7= Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens); ASN= Avaliação Sensitiva de Nottingham; BDI= Beck Depression Inventory; DP= Desvio Padrão; 1Descritos em primeiro quartil e terceiro quartil; 2Descritos em número absoluto e porcentagem;
Tabela 3 - Correlação entre os instrumentos de medida:
ESCALAS Questionário de Dor de McGill
FSS-7 BDI
p rs p Rs P Rs
MIFm 0.0996 -0.3063 0.0199* -0.4228 0.0002* -0.6234
MIFcs 0.9508 -0.0118 0.8693 -0.0314 0.1625 -0.2616
MIFt 0.1997 -0.2409 0.0641 -0.3421 0.0006* -0.5873
FM (S) 0.6375 -0.0897 0.1357 -0.2788 0.0034* -0.5176
FM (I) 0.3490 -0.1771 0.0235* -0.4123 0.0045* -0.5038
FM (T) 0.5283 -0.1198 0.0043* -0.5061 0.0060* -0.4898
ASN 0.1041 -0.3025 0.0315* -0.3933 0.0146* -0.4413
Questionário de Dor de McGill
0.9647 -0.0084 0.1180 0.5346
FSS-7 0.9647 -0.0084 0.0821 0.3225
BDI 0.5346 0.1180 0.0821 0.3225
MIFm: subescala motora; MIFcs: subescala cognitiva/social; MIFt: escore total. FM= Escala de Desempenho Físico de Fugl-Meyer; FSS-7= Escala de Severidade de Fadiga (versão de 7 itens); ASN= Avaliação Sensitiva de Nottingham; BDI= Beck Depression Inventory. Coeficiente de Spearman=rs; p-valor <0.05*
21
4 DISCUSSÃO
A prevalência relatada de dor após o AVC varia consideravelmente entre 11%
a 54%, dependendo de como a dor é medida, tempo após o AVC e seleção e
características da população, isso se dá devido aos diferentes métodos em seleção
de casos e ferramentas de avaliação entre os estudos20, 21. Como resultados trazemos
que a dor foi prevalente em 40% dos participantes da pesquisa. Não houve correlação
significativa nos domínios do questionário de dor de MCGill, com os os instrumentos
MIF, FM, ASN.
A dor nesses pacientes pós-AVC, pode se manisfestar de diversas formas,
como dores musculares, articulares, e sensações dolorosas, como formigamento, dor
no ombro, entre outras condições, incluindo inchaço nas mãos e dores de cabeça21,
entre as localizações mais comum citadas, foram a região lombar, ombro e joelho,
como descrito na tabela 2.
Os pacientes pós-AVC apresentam algumas complicações não motoras,
associadas, além da dor, a fadiga, depressão, baixa qualidade de vida, índices
elevados de suícidio, declínio cognitivo e funcional. Porém a dor ainda é uma
complicação sub-detectada e sub-notificada no acidente vascular cerebral,22ou seja,
a dor muitas vezes no plano terapêutico é banaliza e não avaliada, sendo um sinal
importante de condição do paciente, apesar de sua marcante incidência.
Em um estudo realizado por CAGLAR, N. S23, teve como objetivo determinar a
frequência e as características da dor em pacientes hemiplégicos, e comparar seus
escores de espasticidade e avaliação motora, bem como os escores de atividade
diária e de funcionalidade, com aqueles de pacientes hemiplégicos sem dor, foi
observado que não houve diferença significativa entre os grupos de pacientes pós-
AVC com e sem dor, entretanto foi observado melhora em comparação pré e pós
reabilitação. Com tais resultados podemos descatar que a presença de Dor não
interferiu nos resultados da reabilitação, indo em associação com nosso estudo que
observou que não houve correlação entre a dor e desenho físico e funcional dos
pacientes.
Como citado anteriormente não houve correlação entre a dor e as escalas MIF,
escala de desempenho físico de Fugl-Meyer e Notthighann, contudo vale resaltar a
22
alta taxa de prevalência (40%) de dor nos pacientes do estudo, sendo um ponto
importante na avaliação dos indivíduos pós-AVC.
Um dos sintomas presentes no pós-AVC é a fadiga, uma teoria aceitável para
a fadiga nos individuos que sofrem o AVC, é que a redução da atividade física após o
AVC leva ao descondicionamento físico trazendo consigo à fadiga24. Como resultados
trazemos a correlação da fadiga através da FFS com a capacidade funcional, física e
sensorial, verificada pela MIF, FM, e ASN respectivamente, onde houve uma baixa
correlação entre a FFS e a MIF Motora e a FFS e a ASN (rs=-0.4228 p=0.0199) e (rs=-
0.3933 p=0.0315) respectivamente, em comparação com a FM, os resultados
mostraram uma correlação moderada (rs=-0.5061 p=0.0043) podemos infrigir pelo
dados que a fadiga exerce influência negativa sobre os indivíduos, por ser um sintoma
debilitante, incapacitante sendo relacionada a menores níveis de indepência funcional,
afetando os sobreviventes pós-AVC sendo um preditor de mortalidade após o AVC,
com isso se faz necessário a adoção de estratégias para uma melhor condição do
paciente.
Nossos resultados mostram que 27% dos pacientes apresentaram fadiga
levando em consideração o score da FSS-7, esse dado corresponde com os
resultados de Radman25 que apontaram índices de 30% de fadiga em pacientes com
AVC. A prevalência muitas vezes é um ponto dificil na avaliação da fadiga em
pacientes pós-AVC, pois as escalas de avaliação de fadiga não possuem um ponto de
corte. Atualmente não existe escala para a mensuração da fadiga em pacientes pós-
AVC, os instrumentos mais utilizados para a avaliação da fadiga são a Escala de
Gravidade de Fadiga (FSS), SF-36/12 (subescala de vitalidade), o Perfil dos Estados
de Humor (POMS), a Escala de Avaliação de Fadiga (FAS) e o Inventário
Multidimensional de Sintomas de Fadiga (MFIS). Sendo a FSS á mais utiliazada para
as avaliações em pacientes de acidente vascular cerebral24.
Sabe-se que a doença é altamente incapacitante e que muitos indivíduos
permanecem dependentes de algum tipo de ajuda por meses ou anos, ou mesmo por
toda a vida após a lesão26, de acordo com nossos resultados 47% dos sujeitos
apresentam independência completa/modificada de acordo com a MIF, ou seja, mais
da metade dos sujeitos apresentam algum tipo de dependência. Portanto a fadiga
acarretará um menor nível de capacidade funcional, devemos ter um olhar importante
23
sobre esse sintoma, afim de evitar que os indivíduos pós-AVC obtenham menores
índices de incapacidade.
Sabemos que o transtorno depressivo é a principal doença mental que inclui
sintomas emocionais, cognitivos e somáticos. Em um estudo Folstein12, descreveram
que indivíduos pós-AVC, possuem maior prevalência de depressão quando
comparados com indivíduos ortopédicos com semelhantes limitações físicas.
Os resultados do nosso estudo, de acordo com o instrumento de Beck relatam
uma prevalência de 50% de depressão (leve 27%; moderada 23%), sendo um valor
maior que os 22% e 31% encontrado por Afanasiev27, entretanto nossos resultados
conraboram com o estudo de Kotila28 que obtiveram uma prevalência de 55% de
depressão no décimo segundo mês, considerando o score acima de 10, pelo
Inventário de Depressão de Beck (BDI). Os resultados mostram ainda uma correlação
moderada da BDI com MIF (rs= -0.5873 p 0.0006), e uma correlação baixa com a
escala de desempenho físico de Fugl-Meyer total (rs=-0.4898 p= 0.0060) e a
Nottigham (0.0146 / -0.4413).
Outro fator importante é a localização da lesão, Robinson e Szetla29
encontraram associação da localização da lesão em região cerebral frontal anterior
esquerda com a depressão, o que se faz necessário a investigação detalhada da
região lesionada em pacientes pós AVC, e verificar sua associação com quadros
depressivos. Os participantes do estudo tiveram como característica de localização
da lesão a predominância do hemiferio direito (60%).
A dimiuição de interesse ou do prazer está quase sempre presente em
determinada intensidade na depressão pós-AVC, o que pode levar ao individuo maior
nível de dependência funcional30. Não foi observado a correlação entre o questionário
de dor de McGill e a fadiga e depressão, contudo podemos descartar o percentual de
participantes com dor, que foi de 40%. Sendo as escalas de Dor e Fadiga não
apresentam influência em pacientes pós-AVC.
Levando em consideração os resultados, podemos revificar que a depressão, e
a fadiga foram os sintomas que mais contribuiram para os escores mais baixos nas
escalas Fugl-Meyer e MIF e Notthigann, com isso observamos que a depressão e a
fadiga confere ao individuo uma maior dependência, com tais resultados podemos
questionar se a depressão leva ao individuo ter uma maior dependência, ou a maior
24
dependência leva o individuo a ter maiores escores depressivos, do mesmo modo, até
que ponto a fadiga confere o índividuo um menor nível de atividade.
Destacam-se como limitações do estudo, o tipo de estudo, sendo o longitudinal
o mais edequado, para melhor acompanhamento, a ausência do cálculo amostral,
além do número de participantes, e o uso de instrumentos mais sensíveis para avaliar
fadiga ou algumas das outras variáveis. Portanto se faz necessário mais estudos com
propóstio de entender essas condições, e identificar quais os fatores que contribuem
para a prevalência de tais sintomas e desenvolver estratégias de intervenção efetivas
que possam ser aplicadas em contextos de assistência ao AVC.
5 CONCLUSÃO
Desta forma, com base no objetivo proposto, os resultados adquiridos nesse
estudo mostraram que a depressão e a fadiga influenciam nos escores da MIF e Fugl-
Meyer em indivíduos pós-AVC, a fadiga mostrou uma correlação moderada em
comparação com a escala de desempenho de Fugl-Meyer, entretanto a Dor não
mostrou resultados significativos, apesar de terem uma alta prevalência, em 40% dos
participantes da pesquisa.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos que contribuíram direta ou indiretamente para
construção do nosso trabalho, em especial aos participantes da pesquisa.
25
REFERÊNCIAS:
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Pacientes com Hemorragia Subaracnóide Aneurismática não Traumática. R bras ci
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and Associated Factors Six Years after Stroke. PLoS ONE, 2016; 30;11(8)
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grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res. 1975; 12, 189–
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Treatment Eur Neurol 2014;72:255–261
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transfer of weight in the motor aspects after stroke. Rev Neurocienc, 2011;19 (1) 61-
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the FINNSTROKE Study. Stroke. 1998;29(3)68-72.
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30. Terroni LMN, Mattos PF, Sobreiro MFM,Guajardo VD, Fráguas R. Post-stroke
depression: psychological, neuropsychological, HHA axis, localization of stroke
aspects and treatment. Rev Psiq Clín. 2009;36(3):100-8
28
ANEXO A : NORMAS DA REVISTA
O Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) publica artigos originais de pesquisa,
revisões e comunicações breves, cujo objeto básico de estudo refere-se ao campo de
atuação profissional da Fisioterapia e Reabilitação, veiculando estudos clínicos,
básicos ou aplicados sobre avaliação, prevenção e tratamento das disfunções de
movimento.
O conselho editorial do BJPT compromete-se a publicar investigação científica de
excelência, de diferentes áreas do conhecimento.
O BJPT segue os princípios da ética na publicação contidos no código de conduta do
Committee on Publication Ethics (COPE).
A Revista adota o sistema IThenticate para verificação de indícios de plágio nos
manuscritos submetidos.
Política de acesso aberto - O BJPT é publicado no modelo de acesso aberto e gratuito
para leitura, download, cópia e disseminação, desde que seja por objetivos
educacionais.
Nenhuma taxa será cobrada dos autores pela submissão e publicação dos artigos.
O BJPT publica os seguintes tipos de estudo, cujos conteúdos devem manter
vinculação direta com o escopo e com as áreas descritas pela revista:
a) Estudos experimentais: estudos que investigam efeito(s) de uma ou mais
intervenções em desfechos diretamente vinculados ao escopo e às áreas do BJPT.
A Organização Mundial de Saúde define ensaio clínico como "qualquer estudo que
aloca prospectivamente participante ou grupos de seres humanos em uma ou mais
intervenções relacionadas à saúde para avaliar efeito(s) em desfecho(s) em saúde".
Ensaios clínicos incluem estudos experimentais de caso único, séries de casos,
29
ensaios controlados não aleatorizados e ensaios controlados aleatorizados. Estudos
do tipo ensaio controlado aleatorizado (ECA) devem seguir as recomendações de
formatação do CONSORT (Consolidated Standards of Reporting Trials), que estão
disponíveis em http://www.consort-statement.org/consort-statement/overview0/.
O CONSORT checklist e Statement Flow Diagram, disponíveis em
http://www.consortstatement.org/downloads/translations deverão ser preenchidos e
submetidos juntamente com o manuscrito.
Os ensaios clínicos deverão informar registro que satisfaça o Comitê Internacional de
Editores de Revistas Médicas, ex. http://clinicaltrials.gov/ e/ou http://anzctr.org.au/. A
lista completa de todos os registros de ensaios clínicos pode ser encontrada no
seguinte endereço: http://www.who.int/ictrp/network/primary/en/index.html
Recomendamos que todos os ensaios clínicos sejam registrados prospectivamente
no site www.clinicaltrials.gov
b) Estudos observacionais: estudos que investigam relação(ões) entre variáveis de
interesse relacionadas ao escopo e às áreas do BJPT, sem manipulação direta (ex:
intervenção). Estudos observacionais incluem estudos transversais, de coorte e caso-
controle.
c) Estudos qualitativos: estudos cujo foco refere-se à compreensão das necessidades,
motivações e comportamentos humanos. O objeto de um estudo qualitativo é pautado
pela análise aprofundada de uma unidade ou temática, o que inclui opiniões, atitudes,
motivações e padrões de comportamento sem quantificação. Estudos qualitativos
incluem pesquisa documental e estudo etnográfico.
d) Estudos de revisão de sistemática: estudos que realizam análise e/ou síntese da
literatura de tema relacionado ao escopo e às áreas do BJPT. Manuscritos de revisão
sistemática que incluem metanálise terão prioridade em relação aos demais estudos
de revisão sistemática. Aqueles manuscritos que apresentam quantidade insuficiente
de artigos e/ou artigos de baixa qualidade selecionados na seção de método e que
30
não apresentam conclusão assertiva e válida sobre o tema não serão considerados
para a análise de revisão por pares. Os autores deverão utilizar o guideline PRISMA
(Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) para a
formatação de Artigos de Revisão Sistemática. Esse guideline está disponível em:
http://prisma-statement.org/statement.htm e deverá ser preenchido e submetido
juntamente com o manuscrito. Sugere-se que potenciais autores consultem o artigo
Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP. Tutorial
for writing systematic reviews for the Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT).
Braz J Phys Ther. 2014 Nov-Dec; 18(6):471-480. http://dx.doi.org/10.1590/bjpt-
rbf.2014.0077.
e) Estudos de tradução e adaptação transcultural de questionários ou roteiros de
avaliação: estudos direcionados a traduzir e adaptar para línguas e culturas distintas
a versão original de instrumentos de avaliação existentes. Os autores deverão utilizar
o check-list (Anexo) para a formatação desse tipo de artigo, seguindo também as
demais recomendações das normas do BJPT. Respostas ao check-list deverão ser
submetidas juntamente com o manuscrito. É igualmente necessário que os autores
incluam uma autorização dos autores do instrumento original, objeto da tradução e/ou
adaptação transcultural na submissão.
f) Estudos metodológicos: estudos centrados no desenvolvimento e/ou avaliação das
propriedades e características clinimétricas de instrumentos de avaliação. Aos
autores, sugere-se utilizar os Guidelines for Reporting Reliability and Agreement
Studies (GRRAS) para a formatação de artigos metodológicos, seguindo também as
demais recomendações das normas do BJPT.
OBS: Estudos que relatam resultados eletromiográficos devem seguir também o
Standards for Reporting EMG Data, recomendados pela ISEK - International Society
of Electrophysiology and Kinesiology (http://www.isek.org/wp-
content/uploads/2015/05/Standards-for-Reporting-EMG-Data.pdf).
g) Estudos de protocolos de ensaios clínicos: O BJPT aceita a publicação de
31
protocolos de ensaios clínicos. Serão aceitos somente protocolos que forem
consideravelmente financiados, tiverem aprovação de um comitê de ética e estiverem
registrados de forma prospectiva. Os autores devem utilizar o SPIRIT statement para
formatar seu manuscrito (http://www.spirit-statement.org).
h) Comunicações breves ou short communication: O BJPT publicará um short
communication por número (até seis por ano), e a sua formatação é semelhante à do
artigo original, com 1200 palavras, até duas figuras, uma tabela e dez referências
bibliográficas.
Os tipos de estudo abaixo serão considerados de baixa prioridade de publicação:
revisões narrativas;
estudos de caso.
Aspectos éticos e legais
A submissão do manuscrito ao BJPT implica que o trabalho não tenha sido submetido
simultaneamente a outro periódico. Os artigos publicados no BJPT são de acesso
aberto e distribuídos sob os termos do Creative Commons Attribution Non-Commercial
License (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.pt_BR), que permite livre
uso não comercial, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a obra
original esteja devidamente mantida. A reprodução de parte(s) de um manuscrito,
mesmo que parcial, incluindo tradução para outro idioma, necessitará de autorização
prévia do editor.
Os autores devem citar os créditos correspondentes. Ideias, dados ou frases de outros
autores, sem as devidas citações e que sugiram indícios de plágio, estarão sujeitas
às sanções conforme código de conduta do COPE.
Quando parte do material tiver sido apresentada em uma comunicação preliminar, em
simpósio, congresso etc., deve ser citada a referência da apresentação como nota de
32
rodapé na página de título.
O uso de iniciais, nomes ou números de registros hospitalares dos pacientes devem
ser evitados. Um paciente não poderá ser identificado por fotografias, exceto com
consentimento expresso, por escrito, acompanhando o trabalho original no momento
da submissão.
Estudos realizados em humanos devem estar de acordo com os padrões éticos
estabelecidos pelo Comittee on Publication Ethics (COPE) e aprovados por um Comitê
de Ética Institucional. Para os experimentos em animais, devem-se considerar as
diretrizes internacionais (por exemplo, a do Committee for Research and Ethical
Issues of the International Association for the Study of Pain, publicada em PAIN,
16:109-110, 1983).
Reserva-se ao BJPT o direito de não publicar trabalhos que não obedeçam às normas
legais e éticas estabelecidas para pesquisas em seres humanos e experimentos em
animais.
Critérios de autoria
O BJPT recebe, para submissão, manuscritos com até seis (6) autores. A política de
autoria do BJPT pauta-se nas diretrizes para a autoria do Comitê Internacional de
Editores de Revistas Médicas, exigidas para Manuscritos Submetidos a Periódicos
Biomédicos (www.icmje.org), as quais afirmam que "a autoria deve ser baseada em
1) contribuições substanciais para a concepção e desenho ou aquisição de dados ou
análise e interpretação dos dados; 2) redação do artigo ou revisão crítica do conteúdo
intelectual e 3) aprovação final da versão a ser publicada." As condições 1, 2 e 3
deverão ser contempladas simultaneamente. Aquisição de financiamento, coleta de
dados e/ou análise de dados ou supervisão geral do grupo de pesquisa, por si sós,
não justificam autoria e deverão ser reconhecidas nos agradecimentos.
Os editores poderão analisar, em caso de excepcionalidade, solicitação para
33
submissão de manuscrito que exceda seis ( 6) autores. Os critérios para a análise
incluem o tipo de estudo, potencial para citação, qualidade e complexidade
metodológica, entre outros. Nesses casos excepcionais, a contribuição de cada autor
deve ser explicitada ao final do texto, após os agradecimentos e logo antes das
referências, conforme orientações do "International Committee of Medical Journal
Editors" e das "Diretrizes" para integridade na atividade científica, amplamente
divulgadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) (http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizes).
Os conceitos contidos nos manuscritos são de responsabilidade exclusiva dos
autores. Todo material publicado torna-se propriedade do BJPT, que passa a reservar
os direitos autorais. Portanto, nenhum material publicado no BJPT poderá ser
reproduzido sem a permissão, por escrito, dos editores. Todos os autores de artigos
submetidos deverão assinar um termo de transferência de direitos autorais, que
entrará em vigor a partir da data de aceite do trabalho.
Forma e apresentação do manuscrito
Manuscritos originais
A língua oficial do BJPT é o inglês. O BJPT considera a submissão de manuscritos
originais com até 3.500 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências,
tabelas, figuras e legendas). Informações contidas em anexo(s) serão computadas no
número de palavras permitidas.
Antes do corpo do texto do manuscrito (i.e., antes da introdução), deve-se incluir uma
página de título e identificação, palavras-chave, o abstract/resumo e citar os pontos-
chave do estudo. No final do manuscrito, devem-se inserir as referências, tabelas,
figuras e anexos (se houver).
Título e identificação
O título do manuscrito não deve ultrapassar 25 palavras e deve apresentar o máximo
34
de informações sobre o trabalho. Preferencialmente, os termos utilizados no título não
devem constar da lista de palavras-chave.
A página de identificação do manuscrito deve conter os seguintes dados: Título
completo e título resumido: com até 45 caracteres, para fins de legenda nas páginas
impressas;
Autores: nome e sobrenome de cada autor em letras maiúsculas, sem titulação,
seguidos por número sobrescrito (expoente), identificando a afiliação
institucional/vínculo (unidade/instituição/cidade/ estado/ país). Para mais de um autor,
separar por vírgula;
Autor de correspondência: indicar o nome, endereço completo, e-mail e telefone do
autor de correspondência, o qual está autorizado a aprovar as revisões editoriais e
complementar demais informações necessárias ao processo;
Palavras-chave: termos de indexação ou palavras-chave (máximo seis) em português
e em inglês
Abstract/Resumo
Uma exposição concisa, que não exceda 250 palavras em um único parágrafo, em
português (resumo) e em inglês (abstract), deve ser escrita e colocada logo após a
página de título. Referências, notas de rodapé e abreviações não definidas não devem
ser usadas no resumo/abstract. O resumo e o abstract devem ser apresentados em
formato estruturado.
Pontos-chave (Bullet points)
Em uma folha separada, o manuscrito deve identificar de três a cinco frases que
capturem a essência do tema investigado e as principais conclusões do artigo. Cada
ponto-chave deve ser redigido de forma resumida e deve informar as principais
contribuições do estudo para a literatura atual, bem como as suas implicações clínicas
(i.e., como os resultados podem impactar a prática clínica ou investigação científica
na área de Fisioterapia e Reabilitação). Esses pontos deverão ser apresentados em
uma caixa de texto (i.e., box) no início do artigo, após o abstract. Cada um dos pontos-
chave deve ter, no máximo, 80 caracteres, incluindo espaços, por itens.
35
Introdução
Deve-se informar sobre o objeto investigado devidamente problematizado, explicitar
as relações com outros estudos da área e apresentar justificativa que sustente a
necessidade do desenvolvimento do estudo, além de especificar o(s) objetivo(s) do
estudo e hipótese(s), caso se aplique.
Método
Consiste em descrever o desenho metodológico do estudo e apresentar uma
descrição clara e detalhada dos participantes do estudo, dos procedimentos de coleta,
transformação/redução e análise dos dados de forma a possibilitar reprodutibilidade
do estudo. Para ensaios clínicos, o processo de seleção e alocação dos participantes
do estudo deverá estar organizado em fluxograma, contendo o número de
participantes em cada etapa, bem como as características principais (ver modelo do
fluxograma CONSORT).
Quando pertinente ao tipo de estudo, deve-se apresentar o cálculo amostral utilizado
para investigação do(s) efeito(s). Todas as informações necessárias para a
justificativa do tamanho amostral utilizado no estudo devem constar do texto de forma
clara.
Devem ser descritas as variáveis dependentes e independentes; deve-se informar se
os pressupostos paramétricos foram atendidos; especificar o programa computacional
usado na análise dos dados e o nível de significância adotado no estudo e especificar
os testes estatísticos aplicados e sua finalidade.
Resultados
Devem ser apresentados de forma breve e concisa. Resultados pertinentes devem
ser reportados utilizando texto e/ou tabelas e/ou figuras. Não se devem duplicar os
dados constantes em tabelas e figuras no texto do manuscrito.
Os resultados devem ser apresentados por meio de medidas de tendência e
variabilidade (por ex: média (DP), evitar média±DP) em gráficos ou tabelas
36
autoexplicativas; apresentar medidas da magnitude (por ex: tamanho do efeito) e/ou
precisão das estimativas (por ex: intervalos de confiança); relatar o poder de testes
estatísticos não significantes.
Discussão
O objetivo da discussão é interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos
já existentes e disponíveis na literatura, principalmente àqueles que foram indicados
na introdução. Novas descobertas devem ser enfatizadas com a devida cautela. Os
dados apresentados no método e/ou nos resultados não devem ser repetidos.
Limitações do estudo, implicações e aplicação clínica para as áreas de Fisioterapia e
Reabilitação deverão ser explicitadas.
Referências
O número recomendado é de 30 referências, exceto para estudos de revisão da
literatura. Deve-se evitar que sejam utilizadas referências que não sejam acessíveis
internacionalmente, como teses e monografias, resultados e trabalhos não publicados
e comunicação pessoal. As referências devem ser organizadas em sequência
numérica de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no
texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais
Biomédicos, elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas -
ICMJE.
Os títulos de periódicos devem ser escritos de forma abreviada, de acordo com a List
of Journals do Index Medicus. As citações das referências devem ser mencionadas
no texto em números sobrescritos (expoente), sem datas. A exatidão das informações
das referências constantes no manuscrito e sua correta citação no texto são de
responsabilidade do(s) autor(es).
Exemplos: http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html.
Tabelas, Figuras e Anexos.
As tabelas e figuras são limitadas a cinco (5) no total. Os anexos serão computados
37
no número de palavras permitidas no manuscrito. Em caso de tabelas, figuras e
anexos já publicados, os autores deverão apresentar documento de permissão
assinado pelo autor ou editores no momento da
submissão.
Para artigos submetidos em língua portuguesa, a(s) versão(ões) em inglês da(s)
tabela(s), figura(s) e anexo(s) e suas respectivas legendas deverão ser anexadas no
sistema como documento suplementar.
-Tabelas: devem incluir apenas os dados imprescindíveis, evitando-se tabelas muito
longas (máximo permitido: uma página, tamanho A4, em espaçamento duplo), devem
ser numeradas, consecutivamente, com algarismos arábicos e apresentadas no final
do texto. Não se recomendam tabelas pequenas que possam ser descritas no texto.
Alguns resultados simples são mais bem apresentados em uma frase e não em uma
tabela.
-Figuras: devem ser citadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos
na ordem em que aparecem no texto. Informações constantes nas figuras não devem
repetir dados descritos em tabela(s) ou no texto do manuscrito. O título e a(s)
legenda(s) devem tornar as tabelas e figuras compreensíveis, sem necessidade de
consulta ao texto. Todas as legendas devem ser digitadas em espaço duplo, e todos
os símbolos e abreviações devem ser explicados. Letras em caixa-alta (A, B, C etc.)
devem ser usadas para identificar as partes individuais de figuras múltiplas.
Se possível, todos os símbolos devem aparecer nas legendas; entretanto símbolos
para identificação de curvas em um gráfico podem ser incluídos no corpo de uma
figura, desde que não dificulte a análise dos dados. As figuras coloridas serão
publicadas apenas na versão on-line. Em relação à arte final, todas as figuras devem
estar em alta resolução ou em sua versão original. Figuras de baixa qualidade não
serão aceitas e podem resultar em atrasos no processo de revisão e publicação.
-Agradecimentos: devem incluir declarações de contribuições importantes,
especificando sua natureza. Os autores são responsáveis pela obtenção da
38
autorização das pessoas/instituições nomeadas nos agradecimentos.
Os autores são fortemente encorajados a utilizar o Checklist EQUATOR network que
é específico para cada tipo de estudo (por exemplo, CONSORT para ensaios clínicos,
PRISMA para revisões sistemáticas ou STROBE para estudos observacionais).
Todos os checklists EQUATOR network são encontrados no seguinte link:
http://www.equator-network.org
Submissão eletrônica
A submissão dos manuscritos, os quais devem ser em inglês e deverá ser efetuada
por via eletrônica no site http://www.scielo.br/rbfis.
É de responsabilidade dos autores a eliminação de todas as informações (exceto na
página do título e identificação) que possam identificar a origem ou autoria do artigo.
Ao submeter um manuscrito para publicação, os autores devem inserir como
documento suplementar no sistema, além dos arquivos requeridos nas instruções
acima, a Carta de encaminhamento do material, a Declaração de responsabilidade de
conflitos de interesse e a Declaração de transferência de direitos autorais assinadas
por todos os autores.
Processo de revisão
Os manuscritos submetidos que atenderem às normas estabelecidas e que se
apresentarem em conformidade com a política editorial do BJPT serão encaminhados
para os editores de área, que farão a avaliação inicial do manuscrito e enviarão ao
editor chefe a recomendação ou não de encaminhamento para revisão por pares. Os
critérios utilizados para análise inicial do editor de área incluem: originalidade,
pertinência, relevância clínica e métodos. Os manuscritos que não apresentarem
mérito ou não se enquadrarem na política editorial serão rejeitados na fase de pré-
análise, mesmo quando o texto e a qualidade metodológica estiverem adequados.
Dessa forma, o manuscrito poderá ser rejeitado com base apenas na recomendação
do editor de área, sem necessidade de novas avaliações, não cabendo, nesses casos,
39
recurso ou reconsideração. Os manuscritos selecionados na pré-análise serão
submetidos à avaliação de especialistas, que trabalharão de forma independente. Os
avaliadores permanecerão anônimos aos autores, assim como os autores não serão
identificados pelos avaliadores. Os editores coordenarão as informações entre os
autores e avaliadores, cabendo-lhes a decisão final sobre quais artigos serão
publicados com base nas recomendações feitas pelos avaliadores e editores de área.
Quando aceitos para publicação, os artigos estarão sujeitos a pequenas correções ou
modificações que não alterem o estilo do autor. Quando recusados, os artigos serão
acompanhados de justificativa do editor. Após publicação do artigo ou processo de
revisão encerrado, os arquivos e documentação referentes ao processo de revisão
serão eliminados.
Áreas do conhecimento
1.Fisiologia, Cinesiologia e Biomecânica; 2. Cinesioterapia/recursos terapêuticos; 3.
Desenvolvimento, aprendizagem, controle e comportamento motor; 4. Ensino, Ética,
Deontologia e História da Fisioterapia; 5. Avaliação, prevenção e tratamento das
disfunções cardiovasculares e respiratórias; 6. Avaliação, prevenção e tratamento das
disfunções do envelhecimento; 7. Avaliação, prevenção e tratamento das disfunções
musculoesqueléticas; 8. Avaliação, prevenção e tratamento das disfunções
neurológicas; 9. Avaliação, prevenção e tratamento nas condições da saúde da
mulher; 10. Ergonomia/Saúde no trabalho.