UNIVERSIDADEFEDERAL DA BAHIAFACULDADE DE EDUCAÇÃO EDC 287- EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEASALUNAS: ANGÉLICA, LEILA, LUCIANE E SIMONEPROFESSOR: MENANDRO RAMOS
Software Livre
MAS O QUE É MESMO SOFTWARE LIVRE???
SOFTWARE LIVRE
Software livre é qualquer programa de
computador cujo código fonte deve ser
disponibilizado para permitir o uso, a
cópia, o estudo e a redistribuição.
• Existe desde 1983, quando Richard Stallman, iniciou o projeto GNU;
• O projeto é administrado por Free Software Fundation;
• Geralmente desenvolvido por programadores que utilizam linguagem de programas para construí-los;
• É uma estrutura lógica,um programa que realiza funções dentro do sistema computacional.
SOFTWARE LIVRE
BREVE HISTÓRICO
Richard Stelmann Linus Torvalds
SOFTWARE COMO PROGRAMA DE COMPUTADOR
Software x Hardware
AS QUATRO LIBERDADES:
1- De executar o programa, para qualquer propósito.
2- de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades.
3- de redistribuir cópias do programa.
4- de modificar o programa e distribuir estas modificações.
ALGUMAS VANTAGENS DO SOFTWARE LIVRE…
Simplificar o desenvolvimento de novas aplicações
Redução de custosMelhoria da qualidade
maior número de desenvolvedores e usuários
LICENÇAS
A realização de tais ações é reservada, pela condição de direito do autor, aos detentores dos direitos, que necessitam permitir, de forma explícita, estas liberdades, recorrendo a uma licença de software livre.
A popularização das licenças de software livre se deve ao fato da garantia jurídica que essas fornecem aos utilizadores de que não estão cometendo atos de infração de direito de autoria, ao copiar ou modificar o software.
PRINCIPAIS LICENÇAS
Gnu gplGnu agplGnu lgplGnu fdlMplLicença apacheLicença mitLicença bsd
PRINCIPAIS ENTIDADES LIGADAS AO SOFTWARE LIVRE
Free software foundation (FSF) Open source initiative (OSI)
PRINCIPAIS PROJETOS
Gnu/linuxGnomeServidor apacheEclipse
Para o movimento do software livre, que é um movimento social, não é ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível, para assim permitir a evolução da humanidade.
Defensores Opositores
•Os apaixonados por programação e sistemas de informática.•Os acadêmicos, os cientistas, os mais diferentes combatentes pela causa da liberdade•E, mais recentemente, as forças político-culturais que apóiam a distribuição mais eqüitativa dos benefícios da era da informação.
•As megaempresas que vivem exclusivamente de um modelo econômico baseado na exploração de licenças de uso de software e do controle monopolístico dos códigos essenciais dos programas de computadores.•Governantes, frações burocráticas e políticos que querem bloquear a disseminação dos conhecimentos básicos sobre o principal produto da sociedade em rede, o software. •Agentes pragmáticos interessados no financiamento que podem receber dos megagrupos.
A grande consequência sociocultural e econômica do software livre é a sua aposta no compartilhamento
da inteligência e do conhecimento.
(Sérgio Amadeu da Silveira)
• Os softwares serão elementos de crescente utilidade social e econômica e de alto valor agregado.
• Para capacitar a inteligência coletiva de cada país, para que estes possam dominar os códigos fonte principalmente dos sistemas operacionais.
• Promover o desenvolvimento de diversas soluções na área das tecnologias da informação e da comunicação.
POR QUE PRECISAMOS DOMINAR OS SOFTWARES E SEUS CÓDIGOS-FONTES?
“Ao atingir uma fase em que a informação ocupa posição cada vez mais central como força produtiva, o capitalismo atinge o estágio em que o compartilhamento e a distribuição do conhecimento tecnológico podem gerar mais riqueza do que o seu tradicional modelo baseado na propriedade privada dos meios de produção.”
Sérgio Amadeu
da Silveira
A privatização do conhecimento.
ALÉM DO GOVERNO FEDERAL, VEJAMOS ALGUNS ESTADOS OU MUNICÍPIOS BRASILEIROS QUE
FIRMARAM, NOS ÚLTIMOS ANOS, PARCERIAS COM A MICROSOFT:
• Governo Federal- MTE (ministério do trabalho e emprego)- 2011
• Governo de Rio Grande do sul- 2009
• Governo de Goiás- 2011
• Governo da Bahia- 2011
• Prefeitura de Feira de Santana- BA- 2010
INCLUSÃO DIGITAL
É inegável que é dever do governo buscar garantir a inclusão digital de toda sociedade, possibilitando maior acesso ao conhecimento e participação política por todos os cidadãos.
É possível distinguir a inclusão digital como o acesso:
• A rede mundial de computadores;
• Aos conteúdos da rede;
• A caixa postal eletrônica e a modos de armazenamentos de informações;
• As linguagens básicas e instrumentos para usar a rede;
• As técnicas de produção de conteúdo;
• A construção de ferramentas e sistemas voltados às comunidades.
INCLUSÃO DIGITAL E SOFTWARE LIVRE
1 – O custo para o estado;
2 – O uso do software livre incentiva o surgimento de inúmeras empresas locais;
3 – Código aberto e Inexistência do pagamento de royalties pelo seu uso;
4 – Uso do dinheiro público de forma inadequada.
ARGUMENTOS PARA O USO DE SOFTWARE LIVRE NAS POLÍTICAS DE INCLUSÃO DIGITAL
Ao se observar a sociedade brasileira no que tange as
questões de renda, de educação e de acesso a
tecnologias da informação e comunicação, tem-se
ideia do grande esforço que deverá ser empreendido
pelo governo e pela sociedade na busca da
eliminação do analfabetismo funcional e
digital no país.
A informatização das escolas, das bibliotecas
públicas e a adoção de TI como instrumento
didático – pedagógico à estratégia de
desenvolvimento tecnológico mundial
deveria ser prioridade nas políticas de inclusão
digital.
Várias escolas deixam os computadores sem
uso, em geral, pela falta total de formação de professores e pela
ausência de uma política educacional de uso da internet como
instrumento pedagógico e de
reforço a pesquisa escolar. Salas de informática ficam
trancadas e acabam sendo alvo de
sucateamento e furto de equipamentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LIVRO e ARTIGOS:
• SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Software Livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004
• INCLUSÃO DIGITAL, SOFTWARE LIVRE E GLOBALIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA. Disponível em <http://www.softwarelivre.gov.br/artigos/artigo_02/>
• SILVA, Antonio Braz de O., PARREIRAS, Fernando S., BASTOS, Jaime S. Y., BRANDÃO, Wladmir C. Inclusão digital, política de software e outras políticas de inclusão. In: CINFORM, 5, 2004, Salvador. Anais. Salvador: UFBA, 2004. Disponível em <http://www.netic.com.br/docs/publicacoes/pub0007.pdf >
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
• SITES:
• http://www.noticias.goias.gov.br/index.php?idMateria=116310&tp=positivo
• http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2011/09/22/estado-oferece-curso-gratuito-de-tecnologia-da-informacao-para-jovens
• http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/10/05/governo-firma-parceria-com-microsoft-para-apoiar-capacitacao-de-trabalhadores-do-pais
• http://www.procergs.rs.gov.br/index.php?action=noticia&cod=8455
REFERÊNCIAS
• http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/29624-29640-1-PB.pdf.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Software
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
• http://www.youtube.com/watch?v=IJrfcQq_eIw
• http://www.youtube.com/watch?v=IdX72gi-peo