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    Vacinao

    Mulherda

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    GO, a vacinao e o compromissocom a qualidade de vida

    Os princpios que regem a atuao mdica

    sugerem a incorporao de todo recurso de eficcia

    cientificamente comprovada na preveno de danos

    sade, no tratamento de males instalados, e naatuao em prol da manuteno da vida em sua

    melhor qualidade possvel.

    A vacinao o procedimento que possibilita maior impacto na re-

    duo de doenas e bitos, portanto, ela deve ser inserida no contextoda Ginecologia e Obstetrcia (GO) sob o mesmo prisma da assistncia

    global.

    Para auxiliar nesse processo, a Sociedade Brasileira de Imunizaes(SBIm) e a Federao Brasileira das Associaes de Ginecologia e Obs-

    tetrcia (Febrasgo) lanam a segunda edio do Vacinao da Mulher

    Consenso SBIm & Febrasgo, que deve servir de guia para uma atuao

    profissional ainda mais completa.

    Aqui esto todas as vacinas indicadas pela SBIm, pelo Programa

    Nacional de Imunizaes (PNI), alm da Sociedade Americana deMedicina Reprodutiva, do Centre or Disease Control and Preven-

    tion (CDC) e da Organizao Mundial de Sade (OMS), e ainda oscomentrios que undamentam cada indicao.

    Todo mdico deve investigar o histrico vacinal de seu paciente, ve-

    rificar a necessidade de atualizaes e prescrever as vacinas que se a-am necessrias. Dessa orma, o calendrio vacinal da mulher servir

    de parmetro para que o ginecologista e obstetra definam as vacinasque suas pacientes precisam receber ao longo da vida e, a partir do

    histrico de ineces passadas e vacinal, possam personalizar a pres-crio.

    Que este Guia sirva de instrumento para o aprimoramento da prticamdica em ginecologia e obstetrcia.

    Apresentao

    Dreamstime|SeanPrior

    1

    (cont.)

    Fotodacapa

    :CanStockPhotoInc./Andres

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    Por que a vacinao, no mbito da GO, to importante?

    A imunizao da mulher, alm da proteo individual, impacta

    o planejamento de vida no que diz respeito maternidade.

    Reduz os riscos para o eto e o lactente (as ineces durante agestao so causa de aborto, parto prematuro, malormaes

    e morte etal ou neonatal).

    Previne a transmisso vertical de ineces durante o parto.

    Possibilita a transerncia de maior quantidade de anticorpospara o eto, garantindo a imunidade deste no primeiro ano

    de vida.

    Contribui para reduzir riscos de doenas entre crianas e ido-sos entes, em geral, cuidados por mulheres.

    Previne perdas associadas com o trabalho.

    CONSENSO SBIM & FEBRASGO Vacinao da Mulher

    SUMRIO

    Apresentao .......................... 1

    Consideraes gerais ..............3

    Consideraes especficas......7

    Roteiro para atualizaodo calendrio vacinal .............13

    Roteiro para vacinaoda gestante ...............................14

    Qualidade dosimunobiolgicos .................... 15

    Sites de referncia ..................15

    Crie no Brasil ..........................16

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    Papilomavrus Humano (HPV)

    O trato genital pode ser inectado por dois grupos de HPV: oncogni-cos (relacionados ao cncer do colo do tero) e no oncognicos. Ostipos 16 e 18 destacam-se entre os primeiros, pois so responsveis por70% dos casos de cncer do colo do tero. Outros HPV (entre eles os45, 31, 33 e 52) tambm so causa de cncer cervical. Entre os HPVsno oncognicos destacam-se os tipos 6 e 11, causadores de 90% dasverrugas genitais.

    Como 50% da populao sexualmente ativa entram, em algum mo-mento da vida, em contato com o HPV e o uso do preservativo no 100% eficaz, a principal orma de preveno primria a vacina.

    importante risar que a rotina do exame preventivo (Papanicolaou)no pode ser abandonada aps a aplicao do imunobiolgico, vistoque o cncer de colo do tero pode estar relacionado a outros tipos deHPV ainda no prevenveis pela vacinao.

    TIPOSDEVACINA

    As duas vacinas para o HPV apresentam boa tolerabilidade, com baixaocorrncia de eventos adversos, sendo os mais comuns: dor, edema,eritema e prurido no local da aplicao. A intensidade vai de leve amoderada.

    Vacina quadrivalente recombinante contra HPV (tipos 6, 11, 16 e 18) abricada pelo laboratrio MSD (Merck Sharp & Dohme), contmquatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18).

    Indicao de bula:meninas e meninos a partir de 9 anos e at 26 anos.

    Vacina contra HPV oncognico (16 e 18, recombinante, com adju-

    vante AS04) abricada pelo laboratrio GlaxoSmithKline, contendoos tipos 16 e 18.Indicao de bula: meninas a partir de 10 anos e at 25 anos.

    A vacinao de mulheres com mais de 25 ou 26 anos consideradasegura e eficaz por rgos regulatrios de alguns pases, nos quaisas duas vacinas esto licenciadas para esse grupo. A melhor pocapara vacinar a adolescncia, mas, a critrio mdico, mulheres com

    mais de 25 ou 26 anos, mesmo que previamente inectadas, podemser vacinadas.

    HPV: a principal forma

    de preveno primria

    a vacina.

    A rotina do exame

    preventivo (Papanicolaou)

    no pode ser abandonada

    aps a aplicao do

    imunobiolgico, visto queo cncer de colo do tero

    pode estar relacionado a

    outros tipos de HPV

    ainda no prevenveis

    pela vacinao.

    Consideraes gerais

    Dreamstime|Nyul

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    As vacinas so preventivas e no curativas e isto significa que no socapazes de alterar o desenvolvimento de ineco j presente.

    Adiea vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia causada

    por um dos componentes da vacina e na ocorrncia de gestao.

    Esquema de doses 0-1-6 ou 0-2-6 meses.

    Trplice viral (sarampo, caxumba e rubola)

    Adolescentes e adultos, quando inectados, costumam desenvolver aorma mais grave dessas ineces. Na preveno, so indicadas duasdoses da vacina trplice viral para mulheres nascidas aps 1962 e paraestas a vacina est disponvel na rede pblica. Para as nascidas at 1962,indica-se uma nica dose.

    Adie a vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindique a vacinao no caso de histrico de anafilaxia causadapor um dos componentes da vacina; doenas ou tratamentos imunossu-

    pressores; gestao.

    Esquema de doses Dose nica para mulheres que receberam uma

    dose anteriormente. Duas doses com intervalo mnimo de 30 dias para as

    no previamente vacinadas.

    Hepatite A

    Considerada uma das maiores causas de hepatite ulminante no Brasil,

    a ineco transmitida por meio de gua e alimentos contaminadosou pelo contato direto com um doente. Sua ocorrncia durante a gesta-o grave e pode levar morte do eto. Estima-se que cerca de 40% a60% da populao brasileira adulta estejam suscetveis hepatite A, oque vem se refletindo num aumento da incidncia no pas.

    Adie a vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia causada

    por um dos componentes da vacina.

    Esquema de doses 0-6 meses. Se optar pelo uso da vacina combina-

    da hepatite B: 0-1-6 meses.

    Hepatite B

    Grave problema de sade pblica, a hepatite B cem vezes mais con-tagiosa que a Aids. Pode ser transmitida por meio do sangue conta-minado durante, por exemplo, a relao sexual, o compartilhamentode agulhas e seringas, de instrumentais de manicures ou de dentistas.

    De 5% a 15% dos adultos inectados pelo vrus da hepatite B cronifi-cam, e esses doentes crnicos so de alto risco para bito por cirrose

    e cncer heptico, doenas que matam anualmente um milho de pes-soas no mundo.

    Sarampo, caxumba e

    rubola: adolescentes

    e adultos, quando

    infectados, costumam

    desenvolver a forma mais

    grave dessas infeces.

    Hepatite A: sua ocorrncia

    durante a gestao grave epode levar morte do feto.

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    5Consideraes gerais

    Teste sorolgico ps-vacinal no indicado de rotina para pes-soas que no pertencem a grupos de risco, devido alta eficcia davacina. Os indivduos que no responderem com nvel adequado deanticorpos (anti-HBs >10UI/mL), 30-60 dias aps a terceira dose,devem ser revacinados com mais trs doses da vacina. Aqueles quepermanecerem com anti-HBs 10UI/mL, considera-se que o paciente j estava imunizado. Se oresultado or um anti-HBs

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    Mesmo os indivduos que receberam a vacina dupla bacteriana do tipoadulto (dT) devem receber uma dose de dTpa, a qualquer momento.

    Adiea vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia causada

    por um dos componentes da vacina.

    Esquema de doses ver diferentes situaes no roteiro para atualiza-

    o do calendrio vacinal (p. 13).

    Varicela

    De 70% a 90% das pessoas apresentam varicela (catapora) antes dos15 anos de idade. Portanto, cerca de 10% a 30% podem ser inectadasdurante a adolescncia ou na idade adulta, quando a doena se mani-esta com um quadro mais grave.

    Apesar de, na maioria das vezes (principalmente nas crianas), apre-sentar-se de orma benigna, a varicela causa de complicaes bacte-rianas graves e pode levar ao bito. Dados norte-americanos mostramque nos maiores de 30 anos a varicela mata cerca de 25 pessoas a cadacem mil casos (essa taxa em menores de 1 ano de menos de cinco bi-tos por cem mil casos). Alm disso, a varicela durante a gestao umadoena grave que pode levar ao aborto, morte do eto e sndromeda varicela congnita.

    Adiea vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia causada

    por um dos componentes da vacina, de doenas ou tratamentos imunode-

    pressores, e de gestao.

    Esquema de doses duas doses com intervalo de 1-3 meses entre elas.

    Influenza (gripe)

    causa comum de pneumonia viral e complicaes bacterianas, emespecial as pneumoccicas, o que reora a importncia de vacinar,anualmente, todas as mulheres, sobretudo as gestantes.

    A vacina conere proteo exclusivamente contra as cepas do vrus dainfluenza contidos em sua ormulao, o que varia de ano a ano, con-orme os tipos em circulao nos hemisrios Norte e Sul. Portanto,no protege de outros vrus causadores de quadros similares aos da gri-pe (VSR, adenovrus, rinovrus, etc.).

    Adiea vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia aps inges-

    to de ovo de galinha. Quando usada a apresentao multidose, contraindique

    tambm para mulheres com histria de anafilaxia aps uso de tiomersal.

    Esquema de doses dose anual.

    Varicela: doena grave que

    pode levar ao aborto,

    morte do feto e sndrome

    da varicela congnita.

    Influenza: importante

    vacinar anualmente todas

    as mulheres, sobretudo

    as gestantes.

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    Febre amarela

    A vacinao est indicada para as pessoas que vivem nas regies onde adoena endmica ou que pretendem viajar para esses locais.

    Adiea vacinao na presena de quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia aps

    ingesto de ovo de galinha; doenas ou tratamentos imunodepressores; ges-

    tao e durante a lactao, at que o beb complete 6 meses de idade. Nesse

    perodo, caso haja necessidade de vacinar a mulher, a amamentao deve ser

    interrompida por 15 dias que se seguem vacinao. Pacientes com mais de

    60 anos e portadoras de doenas autoimunes s devem ser vacinadas quan-

    do h indicao epidemiolgica, devendo ser avaliado o risco-benefcio.

    Esquema de doses uma dose e reforo a cada dez anos.

    Doena meningoccica

    O meningococo o principal agente causador de meningite bacterianano Brasil. O tipo C vem sendo o mais incidente na maior parte do pas.A doena atinge sobretudo crianas, mas tambm ocorre em adolescen-tes e adultos, ainda mais durante surtos. A vacina meningoccica conju-gada quadrivalente (tipos A, C,W135 e Y) deve ser considerada a melhoropo para a imunizao das adolescentes e mulheres adultas.

    Adiea vacinao na presena quadro febril agudo.

    Contraindiquea vacinao no caso de histrico de anafilaxia causada

    por um dos componentes da vacina.

    Esquema de doses uma dose, mesmo para aquelas vacinadas na infn-

    cia ou h mais de cinco anos.

    Consideraes especficas

    Febre amarela: vacina

    recomendada para quem

    vive ou vai viajar para reas

    endmicas.

    Doena meningoccica:

    recomenda-se a vacinao

    de mulheres adolescentes

    e adultas com a vacina

    quadrivalente (ACWY).

    1. Adolescentes

    Depois da inncia, o perodo da adolescncia o melhor para a atuali-zao do calendrio vacinal, que deve incluir vacinas para: Hepatites A e B HPV

    Doena meningoccica (vacina quadrivalente - ACWY) Influenza Sarampo, caxumba e rubola

    Dieria, ttano e coqueluche Varicela Febre amarela (nas situaes epidemiolgicas que a indicam)

    Dreamstime|RuiValedeSousa

    Consideraes gerais

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    RESPEITE O PRIMEIRO

    TRIMESTRE DA

    GESTAO para evitar a

    relao temporal

    com as vacinas.

    Tranquilize sua pacientecaso tenha sido vacinada no

    primeiro trimestre

    da gestao.

    2. Mulheres em idade frtil e/ou tratamento

    de fertilizao

    De acordo com a histria de ineces anteriores e o calendrio vacinalda paciente, respeitando-se as contraindicaes, deve-se recomendaras vacinas para: Hepatites A e B HPV Doena meningoccica Influenza Sarampo, caxumba e rubola Dieria, ttano e coqueluche Varicela

    Febre amarela (nas situaes epidemiolgicas que a indicam)

    Inmeras mulheres, por no se saberem grvidas, so vacinadas com

    vacinas atenuadas. Quando isso ocorrer, elas devem ser tranquilizadas:no h relato na literatura de abortos, partos prematuros ou malorma-es congnitas em consequncia da vacinao. As contraindicaes sedevem aos riscos tericos existentes (leia sobre estudos em gestantes,logo a seguir).

    3. Gestantes

    3.1 CUIDADOSIMPORTANTESNAPRESCRIODEVACINASPARAGESTANTES

    Respeite o primeiro trimestre de gestao: nesse perodo, no existecontraindicao ormal para a administrao de vacinas produzidascom antgenos inativados, mas, por se tratar de ase de maior incidn-cia de abortos espontneos, procura-se evitar a relao temporal comas vacinas. No caso da vacina contra a inuenza, dada a sazonalidade dadoena, vacine a gestante em qualquer ase da gestao.

    No indique vacinas atenuadas: existerisco terico

    de contaminao doeto pelo vrus vacinal. A orientao para evitar a vacinao de gestantescom vacinas de vrus atenuados baseia-se no risco terico de inecodo eto. O Advisory Committee on Immunization Practices (Acip) ana-lisou as notificaes de 680 recm-nascidos nos Estados Unidos, ReinoUnido, Sucia e Alemanha, filhos de mulheres suscetveis para rub-ola que oram vacinadas at trs meses antes da concepo ou duran-te a gestao. O estudo no identificou qualquer recm-nascido commalormaes indicativas de SRC (risco real zero). Em outro estudo,limitado anlise de 293 recm-nascidos notificados apenas nos EUA,tambm no se verificou malormao ou indicativo de SRC.

    Estudos realizados em So Paulo e Rio de Janeiro, aps a campanha devacinao contra a rubola (2001), acompanharam mulheres inadver-

    Dreamstime|TravisManley

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    tidamente vacinadas durante a gestao, bem como seus bebs, identi-ficando risco real zero associado trplice viral. Tambm se demons-trou que a ineco pelo vrus vacinal no esteve associada ocorrnciade baixo peso, prematuridade ou SRC. No entanto, aceita-se que o riscoterico para ocorrncia de malormao congnita ps-vacina para arubola varie de 0% a 1,3% consideravelmente menor que o risco

    de sndrome da rubola congnita nos recm-nascidos das gestantesinectadas pelo vrus selvagem no primeiro trimestre (cerca de 20%).Alm disso, em toda gestao, a possibilidade de quaisquer outras mal-ormaes etais de cerca de 2% a 3%.

    Como precauo, recomenda-se que as mulheres no sejam vacinadasdurante a gestao, mas logo aps o parto. Recomenda, tambm, que asmulheres vacinadas evitem a gravidez por um ms.

    Risco-benefcio avalie o risco para a paciente e prescreva as

    vacinas mais importantes, considerando a histria clnica, a ende-micidade da regio em que ela vive e as contraindicaes gerais eespecficas.

    3.2 PRINCIPAISVACINASEGESTAO

    VACINASATENUADAS de risco terico para o eto, so contraindicadasem gestantes:

    BCG Sarampo, caxumba e rubola

    Varicela Febre amarela

    Embora a vacina para a ebre amarela seja atenuada, pode ser adminis-trada em gestantes quando o risco de contrair a doena elevado e maiordo que os riscos da vacina para o eto (leia sobre risco terico na p. 8).

    VACINAS INATIVADAS no apresentam evidncias de riscos tericospara a gestante e o eto. Entretando, observe:

    Hepatite B a vacina contra hepatite B inativada, portanto semevidncias de riscos tericos para a gestante e o eto e recomendadapara a gestante.

    Hepatite A a vacina contra hepatite A inativada, portanto,sem evidncias de riscos tericos para a gestante e o eto. Deve serpreerencialmente aplicada ora do perodo da gestao, mas emsituaes de risco aumentado de exposio ao vrus (como riscoocupacional ou viagem a locais onde a manipulao de alimentose o saneamento bsico no so adequados, incluindo a dificuldadede acesso gua potvel) no est contraindicada em gestantes.

    Trplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) esta vacina inativada, portanto, sem evidncias de riscos tericos para a ges-

    Dreamstime|YuriArcurs

    Consideraes especf icas

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    tante e o eto e no contraindicada nessa ase. O uso de dTpa emgestantes recomendado aps a 20 semana de gestao e consi-derada a estratgia mais eficaz para a preveno da transmisso dadoena para o lactente.

    Dupla do tipo adulto (dT), ou a antitetnica (ATT) quando da

    indisponibilidade da primeira vacina, est indicada para a preven-o do ttano neonatal em mulheres sem vacinao anterior ou quetenham recebido a ltima dose dessa vacina h mais de cinco anos.

    Influenza a recomendao da vacinao se sustenta no ato dea gestante pertencer ao grupo de risco aumentado para as compli-caes da ineco pelo vrus da influenza sazonal ou pandmica.Alm disso, a transerncia de anticorpos por via transplacentriae pelo leite materno possibilita a proteo do beb nos primeirosmeses de vida.

    Meningoccica conjugada vacina inativada, portanto, sem evi-dncias de riscos tericos para a gestante e o eto. No entanto, nagestao, est indicada apenas nas situaes de surtos da doena.

    4. Purperas

    Uma excelente estratgia para a preveno de doenas na criana, es-pecialmente no lactente jovem ainda no completamente imunizado,

    a vacinao dos contactantes adultos, o que reduz a possibilidade detransmisso intradomiciliar de doenas como coqueluche, influenza,hepatite A, varicela, rubola, caxumba, entre outras.

    Coqueluche hoje se sabe que os adolescentes e adultos so impor-tantes ontes de transmisso da coqueluche, principalmente para osmenores de 1 ano e aqueles sem esquema completo de vacinao con-tra a doena. Um estudo multinacional rastreou os contatos de lacten-tes hospitalizados por coqueluche e evidenciou que em 50% dos casosas mes eram a onte de transmisso, seguidas por outro adulto (20%),

    os irmos (17%), pais (10%), e outra criana moradora da mesma casa(3%). Esse e outros estudos recomendam a imunizao de crianas,adolescentes e adultos contra a coqueluche lembrando que a pro-teo conerida pela vacina trplice bacteriana (do tipo peditrica ouadulto) protege por cerca de sete a dez anos.

    Se no vacinada contra a coqueluche durante a gestao, a mulherdeve ser vacinada o mais precocemente possvel aps o parto, depreerncia antes da alta da maternidade.

    Influenza alm de a gestante integrar grupo de risco para as

    complicaes e bitos pela doena, ela transmite a ineco parao lactente que, antes dos 6 meses de idade, no pode ser vacinadocontra a influenza. A recomendao vacinar qualquer adulto ecriana que convivam com o lactente.

    Para prevenir doenas

    nos bebs, EXCELENTE

    ESTRATGIA a vacinao

    dos contactantes adultos.

    Dreamstime|TravisManley

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    Varicela o recm-nascido de me sem registro da doena ou deimunizao, e que, portanto, no recebeu os anticorpos maternoscontra a varicela, est suscetvel. Dessa orma, os adultos e crian-as suscetveis que convivem com o RN, se adoecerem, sero ontede transmisso. A melhor orma de proteger o lactente menor de9 meses (que ainda no pode ser vacinado contra a varicela) a

    vacinao de sua me e outros contactantes.

    Trplice viral a recomendao de vacinar durante o puerprio aproveitar a oportunidade para proteger a mulher no vacina-da, visando a preveno da rubola antes que se inicie uma novagestao.

    4.1 VACINAOELACTAO

    Em geral, as vacinas no esto contraindicadas durante a lactao.A exceo a vacinao para ebre amarela, que deve ser evitada emmulheres que estejam amamentando lactentes menores de 6 meses.

    5. Imunizao de mulheres

    com necessidades especiais

    Pacientes em determinadas condies de sade podem necessitar decuidados especiais em relao s imunizaes e, conorme o caso, se

    beneficiar da vacinao gratuita nos Crie (acesse o manual em: portal.saude.gov.br/portal/svs/visualizar_texto.cfm?idtxt=21211 ).

    5.1 SOCONSIDERADASSITUAESQUEREQUEREMORIENTAESESPECIAISQUANTOSIMUNIZAES:

    1) aquelas que potencialmente aumentam o risco para as doenasinecciosas e suas complicaes: doenas de base, gestao, trata-mentos ou exposio especial devido a viagens de lazer ou trabalho(profissionais da sade, executivas, por exemplo).

    2) quando doenas de base, gestao, tratamentos, histria de ana-filaxia a componentes das vacinas, ou eventos adversos graves adoses anteriores colocam a paciente em risco para o uso de imu-nobiolgicos.

    3) no resposta ao imunobiolgico quando comorbidades, em es-pecial imunodepresses ou tratamentos imunossupressores, com-prometem a eficcia da vacina.

    As situaes aquidescritas podem indicar

    a necessidade de esquemas

    de doses especiais,

    a contraindicao de

    vacinas ou a indicao

    de imunobiolgicos

    especiais no previstos

    no Calendrio de Vacinao

    da Mulher.

    Dr

    eamstime|HongqiZhang

    Consideraes especf icas

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    5.2 VACINAINATIVADACONTRAAPOLIOMIELITE(VIP)

    Est indicada para mulheres submetidas a transplante de rgos s-lidos ou de medula ssea; mulheres que visitaro pases nos quais aineco ainda endmica.

    5.3 VACINAPARAOHAEMOPHILUSINFLUENZAEDOTIPOb (Hib)Est recomendada para pacientes: transplantadas de medula ssea e rgos slidos

    com HIV/Aids portadoras de imunodeficincia congnita isolada de tipo hu-

    moral ou deficincia de complemento portadoras de imunodepresso teraputica ou devido a cncer

    com asplenia anatmica ou uncional e doenas relacionadas com diabetes mellitus com neropatia crnica / hemodilise / sndrome nertica portadoras de trissomias com cardiopatia crnica com pneumopatia crnica com asma persistente moderada ou grave com fibrose cstica com stula liqurica com doena de depsito

    5.4 VACINAPARAOPNEUMOCOCO(POLISSACARDICA23 VALENTE)

    Est recomendada para pacientes: com HIV/Aids com asplenia anatmica ou uncional e doenas relacionadas com pneumopatias crnicas, exceto asma com asma grave em uso de corticoide em dose imunossupressora com cardiopatias crnicas

    com neropatias crnicas / hemodilise / sndrome nertica transplantadas de rgos slidos ou medula ssea portadoras de imunodeficincia devido a cncer ou imunossu-

    presso teraputica com diabetes mellitus com stula liqurica com fibrose cstica (mucoviscidose) com doenas neurolgicas crnicas incapacitantes com implante de cclea portadoras de trissomias portadoras de imunodeficincias congnitas

    com doenas de depsito com mais de 60 anos

    12

    Vacinas no rotineiramente

    indicadas para a mulher,

    mas que podem se fazer

    necessrias diante de uma

    indicao especial.

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    Roteiro para atualizao do calendrio vacinal

    A cultura, a condio social, o ritmo de vida de cada amlia, de cada pessoa criam condies diversas que o-gem do previsto no Calendrio Vacinal quanto s idades ideais para a vacinao. Isso requer do ginecologista eobstetra uma escuta atenta da paciente, e conhecimento para prescrever imunobiolgicos conorme a necessi-dade de cada uma. A tabela a seguir oi elaborada para auxiliar nesse processo.

    Vacina

    Nmero dedoses doesquemavacinal

    completo

    Histrico vacinal

    Recomearesquema de

    doses em casode atraso entre

    as doses

    Conduta vacinal Esquema de doses

    HPV trs

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) trs doses 0-1-6 meses ou 0-2-6 meses

    uma dose anterior no duas doses

    fazer duas doses respeitando os intervalosmnimos: de quatro semanas entre a

    primeira e a segunda; de 12 semanas entrea segunda e a terceira; e de 24 semanas

    entre a primeira e a terceira dose

    duas doses anteriores no uma dose

    fazer uma doses respeitando os intervalosmnimos: de quatro semanas entre a

    primeira e a segunda; de 12 semanas entrea segunda e a terceira; e de 24 semanas

    entre a primeira e a terceira dose

    Trpliceviral (sarampo,caxumba erubola)

    duas

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) duas doses 30 dias entre as doses

    uma dose anterior no uma dose mnimo de 30 dias da dose anterior

    duas doses anteriores no vacinar

    Varicela duas

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao)

    duas doses 30 dias entre as doses

    uma dose anterior no uma dose mnimo de 30 dias da dose anterior

    duas doses anteriores no vacinar

    Hepatite B trs

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) trs doses 0-1-6 meses

    uma dose anterior no duas dosesmnimo de 30 dias da dose anterior e

    quatro meses de intervalo entre as dosesa serem aplicadas

    duas doses anteriores no uma dose mnimo de quatro meses da dose anterior

    trs doses anteriores no vacinar

    Hepatite A duas

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) duas doses 0-6 meses

    uma dose anterior no uma doseintervalo mnmo de seis meses da ltima

    dose

    duas doses anteriores no vacinar

    Hepatite A e Bcombinadas

    trs

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) trs doses 0-1-6 meses

    uma dose anterior no duas dosesmnimo de 30 dias da dose anterior e

    quatro meses de intervalo entre as dosesa serem aplicadas

    duas doses anteriores no uma dose mnimo de quatro meses da dose anterior

    trs doses anteriores no vacinar

    Meningoccicaconjugada

    Uma dose,

    mesmo paraaquelas vacina-das na infnciaou h mais de

    cinco anos

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao)

    uma dose

    uma dose anterior

    fazer reforo seaplicada a ltimadose h mais de

    cinco anos

    Continua >>

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    Vacina

    Nmero dedoses doesquemavacinal

    completo

    Histrico vacinal

    Recomearesquema de

    doses em casode atraso entre

    as doses

    Conduta vacinal Esquema de doses

    Trplicebacterianaacelular(difteria,ttano,coqueluche)

    trs doses docomponentetetnico ediftrico e

    uma dose docomponentepertussis e

    reforo a cadadez anos

    vacinao completa nainfncia com DTP

    uma dose de dTpa

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido(sem comprovao)

    uma dose de dTpa eduas doses de dT

    0 (=dTpa) - 2 (= dT) - 6 (=dT)

    trs doses de dTanteriores

    uma dose de dTpa intervalo mnmo de dois meses da ltimadose de dT

    duas doses de dTanteriores

    no uma dose de dTpa intervalo mnmo de dois meses da ltimadose de dT

    uma dose de dT anterior nouma dose de dTpa e

    uma dose de dT

    dTpa com intervalo mnimo de dois mesesda dose anterior, seguida de uma dose de

    dT 2-6 meses aps

    Influenza(gripe)

    uma doseanual

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) Dose nica anual

    doses anuais compro-

    vadas Dose nica anual

    Febreamarela

    uma dose acada dez anosem situaoepidemio-lgica quejustifique

    nenhuma dose anteriorou passado desconhecido

    (sem comprovao) uma dose

    ltima dose a menosde dez anos

    no vacinar

    ltima dose h maisde dez anos

    uma dose

    >>

    CONSENSO SBIM & FEBRASGO Vacinao da Mulher

    Roteiro para vacinao da gestante

    Continua >>

    Vacinas do Calen-drio da Mulher

    Esquemacompleto

    Situao antes deengravidar

    Conduta na gravidez Conduta aps a gravidez

    HPV trs

    no vacinada no vacinar iniciar esquema de doses

    vacinao em curso interrompercontinuar sem recomear

    esquema de doses

    Trplice viral(sarampo, caxum-ba e rubola)

    duasnenhuma dose anterior no vacinar iniciar esquema de doses

    uma dose anterior no vacinar aplicar a segunda dose

    Varicela duasnenhuma dose anterior no vacinar iniciar esquema de doses

    uma dose anterior no vacinar aplicar a segunda dose

    Hepatite B trs

    nenhuma dose anterior iniciar esquema de doses dar continuidade

    uma dose anteriorcontinuar sem recomear

    esquema de dosesdar continuidade

    duas doses anteriores aplicar a terceira dose

    Hepatite A duasnenhuma dose anterior iniciar esquema de doses dar continuidade

    uma dose anteriorcontinuar sem recomear

    esquema de doses

    Hepatite A e Bcombinadas trs

    nenhuma dose anterior iniciar esquema de doses dar continuidade

    uma dose anteriorcontinuar sem recomear

    esquema de doses dar continuidade

    duas doses anteriores aplicar a terceira dose

    Meningoccicaconjugada

    nica nenhuma dose anterior avaliar risco vacinar

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    120604

    Qualidade dos imunobiolgicos

    Todo mdico deve estar atento qualidade dos imunobiolgicos aplicados em suas pacientes. O principal ator

    de risco para o comprometimento da eficcia de vacinas a variao de temperatura, razo pela qual a clnica devacinao deve manter um rigoroso controle da cadeia de rio, o que inclui o monitoramento contnuo da tem-peratura, desde a distribuio e armazenagem at a administrao da dose. A atuao dos servios de vacinao regulada pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa), por meio da Portaria Conjunta Anvisa/Funasan 01, de 02 de agosto de 2000 (www.anvisa.gov.br/legis/portarias/01_00conj.htm).

    Sites de referncia (ltimo acesso 26.4.2012)

    Vacinao de grupos especiais indicaes Crie-MS: http://goo.gl/ZnMI8(link original:portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/indicacoes_cries.pdf)Guia de vacinao da gestante protocolo do Centers or Disease Control and Prevention (CDC):http://goo.gl/1b89i (link original: www.cdc.gov/vaccines/pubs/preg-guide.htm)Gestante em viagem protocolo do CDC: http://goo.gl/0k5hT(link original: wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2010/chapter-8/traveling-while-pregnant.aspx)Guia de vacinao para a mulher em tratamento para infertilidade Sociedade Americana de MedicinaReprodutiva (ASRM): http://goo.gl/52Vzl(link original: www.asrm.org/uploadedFiles/ASRM_Content/News_and_Publications/Practice_Guidelines/Guidelines_and_Minimum_Standards/Vaccination_guidelines_for_female(1).pdf)

    Ask the Experts Profissionais do CDC respondem a dvidas em vacinao: http://goo.gl/uIx1f

    (link original: www.immunize.org/askexperts/)Federao Brasileira das Associaes de Ginecologia e Obstetrcia(Febrasgo): www.febrasgo.org.brSociedade Brasileira de Imunizaes(SBIm): www.sbim.org.brAssociao de Ginecologia e Obstetrcia do Estado do Rio de Janeiro (Sgorj): www.sgorj.org.br

    Vacinas do Calen-drio da Mulher

    Esquemacompleto

    Situao antes deengravidar

    Conduta na gravidez Conduta aps a gravidez

    Trplice bacterianaacelular(difteria, ttano,coqueluche)

    dTpa

    previamente vacinada, com pelomenos trs doses de vacina

    contendo o toxoide tetnico, tendorecebido a ltima dose h menos

    de cinco anos

    nada ou dTpafazer dTpa no puerprio, se optou por

    no vacinar durante a gestao

    previamente vacinada, com pelomenos trs doses de vacinacontendo o toxoide tetnico, tendorecebido a ltima dose h mais de

    cinco anos

    uma dose de dT ou dTpafazer dTpa no puerprio, se optou por

    vacinar com dT durante a gestao

    em gestantes que receberamvacinao incompleta contra

    ttano, tendo recebido apenasuma dose na vida

    aplicar uma dose de dT e uma dosede dTpa ou dT com intervalo de

    dois meses

    fazer dTpa no puerprio, se optoupor no vacinar com dTpa durante

    a gestao

    em gestantes que receberamvacinao incompleta contra

    ttano, tendo recebido apenasduas doses na vida

    uma dose de dT ou dTpafazer dTpa no puerprio, se optoupor no vacinar com dTpa durante

    a gestao

    em gestantes com vacinaodesconhecida

    aplicar uma dose de dT e uma dosede dTpa ou dT com intervalo de

    dois meses

    fazer dTpa no puerprio, se optoupor no vacinar com dTpa durantea gestao ou dT seis meses aps a

    ltima dose recebida na gravidez.

    Influenza (gripe)uma dose

    anualainda no vacinada na sazonalidade vacinar

    Febre amarelauma dose a

    cada dezanos

    no vacinada no vacinarse lactante, vacinar apso sexto ms do lactente

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    Crie no Brasil

    AC Maternidade Barbara Heliodoro (68) 3224-7546

    AL Hospital Universitrio Proessor Alberto Antunes (82) 3315-2983

    AMInstituto de Medicina Tropical (92) 2127-3473

    AP Rua Jovino Dino, n 2.004, Centro Macap (96) 3131-2448 / 2450

    BA Hospital Couto Maia (71) 3316-3261, R-225

    Hospital Inantil Centro Peditrico Hosanah de Oliveira Hupes-Ufa

    (71) 3283-860 / 8307

    CE Hospital Inantil Albert Sabin (85) 31014265 / 4281

    DF Hospital Materno Inantil de Braslia HMIB (61) 3445-7644 / 3244-2926

    Hospital Regional da Asa Norte (61) 3325-4362 / 3328-7562

    Hospital Regional da Ceilndia HRC (61) 3371-2889

    Hospital Regional de Taguatinga (61) 3353-1181

    ES Hospital Peditrico HINSG (27) 3137-2401

    GOHospital Materno Inantil HMI (62) 3201-3380 / 3201-3381

    MAHospital Universitrio Materno Inantil (98) 2109-1277 / 2109-1000

    MGAv. Francisco Sales, 1.111, Santa Efignia, Belo Horizonte (31) 3277-4949

    MS Ambulatrio do Hospital Regional MS (67) 3378-2729

    MT Centro Regional de Sade (65) 3613-2471

    PA Hospital Ophir Loyola (91) 3229-4287 / 3259-6256

    Fundao Santa Casa de Misericrdia do Par FSCMPA (91) 4009-2301

    PB Hospital Peditrico Arlinda Marques (83) 3218-5779

    PE Hospital Universitrio Oswaldo Cruz Huoc (81) 3184-1370 / 3184-1369

    PI Hospital Inantil Lucdio Portela (86) 3221-3435, Ramais: 224 e 260

    PR Centro Regional de Especialidades Baro do Rio Branco

    Rua Baro do Rio Branco, n 465-180 Curitiba Campus Universitrio de Londrina, Ambulatrio do Hospital das Clinicas

    (43) 3371-5750 / 3328-3533

    RJ Hospital Municipal Rocha Maia (crianas) (21) 2295-2295 R.203

    Ipec/Fiocruz (adultos e crianas) Av.Brasil, 4.365 (21) 3865-9124 / 3865-9124

    Posto de Sade Raul Travassos (Itaperuna) (22) 3822-1950 / 3822-0192

    RN Rua Cnego Monte s/n, Quintas, Natal (84) 3232-7465

    RO Hospital de Base (69) 3216-5452

    RR Hospital Materno Inantil Nossa Senhora de Nasareth (95) 3623-3300

    RS Hospital Sanatrio Partenon (51) 33901-1357 / 3901-1354

    Hospital Materno Inantil (51) 3289-3019SC Hospital Joana de Gusmo (48) 3251-9066 (48)3224-4166

    SE Hospital de Urgncia de Sergipe (79) 3259-3656 / 3259-3070

    SP Centro de Imunizaes do Hospital das Clnicas, FMUSP (11) 3069-7517 / 6392

    Hospital das Clnicas Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto (USP)

    (16) 3602-2841 / 3602-2335

    Centro Reerncias de Imunobiolgicos Especiais, Uniesp (11) 5084-5005

    Centro de Imunobiolgicos, Unicamp Hospital das Clnicas Campinas

    (19) 3521-7720 / 3521-7506

    Centro de Reerncia de Imunobiolgicos Especiais Hospital das Clnicas,

    Faculdade de Botucatu, Unesp Botucatu (14) 3811-6080 / 3810-6000

    Hospital Mrio Covas (11) 2829-5165 / 2829-5177TOHospital de Doenas Tropicais (63) 3411-6018

    Fonte: http://goo.gl/24OPx (Link original: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/folder_crie_2011_web.pdfltimo acesso em 2/5/2012)

    16 CONSENSO SBIM & FEBRASGO Vacinao da Mulher

    CONTEDO DE RESPONSABILIDADEEXCLUSIVA DA SBIM / FEBRASGO

    EXPEDIENTECOORDENAO CIENTFICAIsabella Ballalai

    Diretora da Sociedade Brasileirade Imunizaes (SBIm); presidente daSBImRJ; membro do Departamento deImunizaes da Sociedade Brasileira deInfectologia; membro do Comit TcnicoAssessor em Imunizaes do Estado doRio de Janeiro.

    Vera Lcia Mota da FonsecaPresidente da Associao de Ginecologiae Obstetrcia do Estado do Rio de Janeiro(Sgorj); secretria executiva adjunta daFebrasgo; vice-presidente do Cremerj;chefe do setor de PTGI do HUCFF-UFRJ;subcoordenadora do curso de Medicina

    da UGF.

    COORDENAO EDITORIALRicardo Machadowww.rmcomunicacao.com.br

    COORDENAO DE ARTESilvia Fittipaldi

    REVISOSonia Cardoso

    A impresso deste materia l fo i

    patrocinada pela GlaxoSmithKline

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    SBIm Sociedade Brasileirade Imunizaes

    Fundada em 6 de junho de 1998, na cidade de So Paulo, aSBIm atende s seguintes finalidades:

    a) Promover e incentivar estudos e pesquisas relativoss imunizaes, em todas as reas de sua abrangncia(estudos epidemiolgicos, clnicos, tcnicos,socioeconmicos etc.).

    b) Sugerir a rgos pblicos e particulares, envolvidosem imunizaes, medidas cuja finalidade seja oaperfeioamento da prtica das imunizaes.

    c) Agregar os profissionais envolvidos com imunizaes.d) Promover reunies, congressos, cursos, simpsios e

    jornadas, em mbito regional ou nacional, sobre temasrelacionados com as imunizaes.

    e) Promover discusses relacionadas com aspectos ticosrelativos prtica das imunizaes e sugerir a rgos

    pblicos e particulares medidas a serem tomadas a esserespeito.f) Manter intercmbio cultural com instituies cientficas

    e assistenciais, brasileiras ou de outros pases, envolvidascom imunizaes.

    g) Colaborar tecnicamente com os rgos fiscalizadores daprtica das imunizaes, no mbito de todas as profissesenvolvidas.

    h) Divulgar conhecimentos tcnico-cientficos relacionadoscom as imunizaes.

    i) Publicar boletins, folhetos e/ou revista(s) que tratem detemas relativos s imunizaes.

    D I R E T O R I A

    Presidente RENATO DE VILA KFOURIVice-presidente GUIDO CARLOS LEVI1 Secretria MARINA KEIKO K. TSUKUMO2 Secretria JACY ANDRADE1 Tesoureira NAOMY HELENA WAGNER2 Tesoureira ISABELLA BALLALAI

    Contatos com a presidnciaRua Lus Coelho, 308 5 andar Cj. 5401309-902 So Paulo SPCaixa Postal: 31247Tel: (11) 3255-5674Fax: (11) 3255-9659Email: [email protected]

    Febrasgo Federao Brasileirade Ginecologia e Obstetrcia

    A Febrasgo foi fundada em 30 de outubro de 1959, na cidadede Belo Horizonte, durante a XI Jornada Brasileirade Ginecologia e Obstetrcia, com as seguintes finalidades:

    Patrocinar, promover, apoiar e zelar pelo aperfeioamento

    tcnico e cientifico, pelos interesses econmicos e pelosaspectos ticos do exerccio profissional de ginecologistase obstetras;

    Promover a realizao de conclaves cientficos, outorgar o

    Ttulo de Especialista em Ginecologia e Obstetrcia (Tego)e manter publicaes que divulguem os conhecimentos daespecialidade;

    Manter relacionamento com outras organizaes mdicas

    nacionais e estrangeiras; Representar oficialmente as Federadas junto a autoridades

    federais.

    D I R E T O R I A

    Presidente ETELVINO DE SOUZA TRINDADEDiretora Administrativa VERA LCIA MOTA DA FONSECADiretor Financeiro FRANCISCO EDUARDO PROTADiretor Cientfico NILSON ROBERTO DE MELODiretor de Defesa Profissional HLCIO BERTOLOZZI SOARESVice-Pres. Reg. Norte JLIO EDUARDO GOMES PEREIRAVice-Pres. Reg. Nordeste OLMPIO BARBOSA MORAES FILHOVice-Pres. Reg. Centro-Oeste PAULO ROBERTO DUTRA LEOVice-Pres. Reg. Sudeste HUGO MIYAHIRAVice-Pres. Reg. Sul JORGE ABI SAAB NETO

    Contatos com a presidnciaAv. das Amricas, 8.445 - sala 711Barra da Tijuca 22793-081Rio de Janeiro - RJTel: (21) 2487-6336Fax: (21) 2429-5133Email: [email protected]

    CONTEDOD

    ERESPONSABILIDADEEXCLUSIVADAS

    BIM/FEBRASGO

    MAGICART|RMC

    OMUNICAO

    120517

    MAIO2

    012

    AIMPRESSOD

    ESTEMATERIALFOIPATROCINADAPELAGLAXOSMITHKLINE