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Segundo Thiago Salvetti, integrante do Grupo de Jovens Araucária, da Colônia

Solidária, nem mesmo a chuva atrapalhou a grande brincadeira. “O dia foi excelente! Depois

de uma roda com todas as crianças iniciamos as atividades como faz de conta de cozinheiros a

bambolê, pular corda e dançar ciranda”.

Parque do Cordeiro é palco de diversas brincadeiras

O brincar, com suas variadas possibilidades, é parte

fundamental do desenvolvimento infantil, mas esse ato, tão

característico da infância, vem perdendo espaço na nossa

sociedade. Pensando nisso, em 24 de maio, o Instituto OMP

reuniu cerca de 80 pessoas, entre crianças e voluntários, no

Parque do Cordeiro, na zona sul de São Paulo, para a

promoção da ação denominada de Dia Mundial do Brincar.

Mais de 40 crianças da Instituição Canto de Luz

foram beneficiadas. A ação foi realizada em conjunto com as

Organizações Aliança pela Infância, Prefeitura de São Paulo,

SAP, Colônia Solidária, Marjan Farma e GranSapore.

Uma publicação do Instituto Olinto Marques de

Paulo – Edição agosto/2014 –

www.facebook.com/institutoomp

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As crianças foram estimuladas a criar as suas próprias

brincadeiras, utilizando os objetos disponíveis no Parque.

“Contamos com a supervisão de monitores experientes em

lidar com os pequenos, a investir no lúdico e que valorizam o

diálogo livre e aberto”, diz Corrado Bruno, pediatra e

coordenador do Grupo de Jovens Araucária, da Colônia

Solidária.

Valor Social Publicação do Instituto Olinto Marques de Paulo

– Edição agosto/2014 –

www.facebook.com/institutoomp

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A importância do Brincar

Já é um consenso que ato de brincar é

essencial para as crianças. Essa atividade ajuda

no fortalecimento da autonomia, pois

desenvolve a criatividade, habilidades motoras

e principalmente sociais, como resolução de

conflitos.

Para o monitor Thiago, o brincar livre

deixou de ser valorizado. “Hoje, são poucas as

crianças que tem oportunidades frequentes de

“simplesmente” brincar. Esse ‘”simplesmente”

representa um brincar que não está associado a

nenhuma recompensa, mas sim ao simples

prazer de brincar, de estar completamente

focado em uma atividade que se goste”.

O coordenador Corrado é da mesma

opinião. “Se você observar, muitos dos

brinquedos que atualmente são vendidos

praticamente brincam sozinhos, fazendo que a

criança seja expectadora somente”. Dando

outro exemplo, já presenciei uma ação que

envolvia uma aula de pintura, em que quem de

fato pintava era o monitor e a criança apenas

olhava e depois levava o desenho para casa.

Corrado acredita que através da parceria com o Instituto

OMP a iniciativa teve maior alcance. “A participação do

Instituto foi fundamental devido ao suporte financeiro,

fornecendo transporte e alimentação para as crianças”.

“Essa parceria vai muito além dessa ação

especifica. Por exemplo, uma vez por ano realizamos as

Férias Solidárias, que são oito dias de atividades cheias

de música, histórias e contato direto com a natureza.

Participam aproximadamente 80 crianças, de quatro

diferentes instituições, entre elas a Horizonte Azul. O

Instituto OMP auxilia no aluguel do ônibus que leva as

crianças da Horizonte Azul até o Espaço Araucária, onde

ocorre a recreação”, completa Thiago.

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“Ou seja, faltam oportunidades para que se possa exercer com liberdade o seu brincar e foi isso

que proporcionamos no Parque Cordeiro”.

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A Aliança pela

Infância surgiu na Inglaterra

em 1997. É um movimento

internacional que desenvolve

ações estratégicas com o

compromisso de preservar a

infância. Está presente no

Brasil desde 2001, com sede em São Paulo e

30 núcleos espalhados pelo país. Promove

campanhas importantes, como a Semana

Mundial do Brincar e o Mês da Criança.

“Sempre buscamos refletir sobre

questões que fazem parte da vida dos

pequenos. Nosso trabalho é voltado a

adultos que atuam ou vivem com crianças e

ao encaminhamento de projetos e ações que

visem levar conhecimento sobre este

período da vida tão importante para todos

nós”, explica Giovana Barbosa de Souza,

Gestora Institucional da Aliança pela

Infância no Brasil.

Em maio de 2014, a Aliança pela

Infância realizou a quinta edição da

campanha “Semana Mundial do Brincar”, do

qual o Instituto OMP participa. A ação

contou com

o envolvimento de mais de 135 mil crianças

em mais de 115 municípios. Outras

atividades já estão agendadas para este

ano.

“Teremos as Campanhas sobre

Aleitamento Materno, Cultura de paz, Mês

da Criança e o Natal sem Consumo. Estamos

também trabalhando com a questão da moda

e a infância, de como os estilistas e a

indústria da moda refletem o conceito de

infância de um país. Outra questão presente

em nosso caminho é a ampliação do trabalho

da Aliança pela Infância em relação à

alimentação equilibrada”, destaca Giovana.

De acordo com a Gestora

Institucional, a parceria do Instituto OMP

tem colaborado muito para a concretização

das iniciativas.

“O Instituto tem uma atuação direta

nas escolas públicas e é onde nosso

conteúdo precisa estar. Somos parceiros

muito alinhados nas ações, nos conceitos, e

concepções de trabalho. Juntos, esperamos

plantar sementes de consciência e de

transformação da sociedade”.

Uma aliança por uma infância mais livre Parceiros por um mundo melhor

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Em 13 de maio, as coordenadoras das escolas participantes do projeto Ilumina em

Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo, participaram de um workshop de capacitação

para gestores, promovido pelo Instituto OMP. O encontro, aconteceu na cidade de Casa

Branca, com a palestra e orientação de Odille Vianna, consultora organizacional da "LLeNe

Consultoria".

O objetivo do evento era trocar experiências sobre a rotina diária das unidades de

educação infantil e alinhar posicionamentos diante das mais diversas situações. Dessa forma,

foi possível estabelecer certas ferramentas de apoio ao trabalho das educadoras.

A consultora organizacional conversou com as presentes e elencou os principais eixos

que devem ser levados em consideração: os níveis de escuta e os processos de organizar,

planejar, agir e avaliar. Como previsto, o grupo retornou trazendo observações do exercício

da aplicação das ferramentas na prática, gerando uma consolidação do processo de

transformação.

“Precisamos escutar nossos pensamentos, sentimentos e as nossas intenções. É dessa

maneira que garantiremos a continuidade do nosso trabalho”, destaca Lucia Antonialli,

coordenadora do projeto Ilumina, polo Vargem Grande do Sul, citando as palavras da

palestrante.

Para Benedita Simoni Marques, assessora de educação infantil do Departamento da

Secretaria de Educação de Vargem Grande do Sul, o workshop foi uma excelente

oportunidade de capacitação continuada.

“Antes da realização do curso, fizemos um estudo do que poderíamos levar para as

coordenadoras e acredito que o

apresentado foi ao encontro das

necessidades reais das creches.

Valeu muito. Além do lado

profissional, nessa interação

também houve um olhar muito

pessoal para cada uma”.

Lucia Antonialli considera que

o curso motivou as coordenadoras.

“Senti que, após o workshop, elas

ficaram mais comprometidas em

envolver as educadoras nesse

processo de aperfeiçoamento e

transformação nas creches”.

3 Legado Permanente do Projeto Ilumina nas Creches: Workshop capacita gestores

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Com a palavra, os atores do Projeto Ilumina

“Quando o Projeto Ilumina chegou foi tudo muito novo e surpreendente porque me foi

apresentada uma visão muito diferente da que eu tinha do educar, da minha experiência

própria e da minha formação. E eu logo me apaixonei pelo Projeto e, colocando em prática

no dia a dia, vi que é realmente funcional. A visão humanista da criança, como um ser

independente do que ainda vai adquirir, do saber, faz com que ela aprenda de maneira

prazerosa. O ser humano gosta muito de resultados, de ver as coisas no papel, então antes

a minha prática com as crianças tinha a parte afetiva, mas eu era

muito preocupada em mostrar que ela estava aprendendo. E o

Instituto nos trouxe que as mudanças não precisam de papel, vemos

os resultados na felicidade das crianças. Levei esse conhecimento

para a minha vida pessoal, na educação da minha filha de seis anos,

já que devido aos cuidados de mãe, por medo dela se machucar, eu

não a deixava brincar livremente. Agora ela está mais livre, brinca

mais. Seria de imenso valor que todos os profissionais de educação

infantil pudessem ter contato com o Projeto Ilumina e até mesmo

famílias”.

Andreia Ferreira de Albuquerque, professora do CEI Arco Íris

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“Participo do Projeto Ilumina há mais de um ano e meio, acompanho as

palestras e oficinas, e tudo tem sido de grande valia! O Instituto

trouxe o conhecimento de forma clara, possibilitando o

aperfeiçoamento da prática pedagógica. Acredito que essa

experiência já se reflete muito no meu trabalho de educadora e

tento levar o máximo disso para a minha equipe. Aliás, as

contribuições do Projeto chegaram até a minha vida pessoal, pois

mesmo com nosso cotidiano corrido, aprendemos a pensar e fazer

tudo com mais tranquilidade”.

Daniela Reimberg dos Santos, coord. pedagógica - CEI Arco Íris.

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Esse quadro não poderia, e nem deve, ser diferente. Os seres humanos nascem

fisiologicamente imaturos, principalmente com relação ao sistema nervoso central, e o sono

desempenha um papel crucial para a maturação do organismo e, em especial, do cérebro da

criança. É durante o sono que ocorre a maior taxa de produção de proteínas, um aumento na

reserva energética e a diferenciação do cérebro, com uma importante participação do sono na

consolidação da memória e do aprendizado. Assim, um recém-nascido deve dormir em média

16 horas por dia, tempo que diminui gradativamente com o passar dos anos, chegando a 12

horas aos 3 anos de idade e a 10 horas aos 10 anos, culminando nas 8 horas, em média,

observadas em adultos.

Devido à própria imaturidade cerebral, além do tempo total, o sono do bebê é diferente

do adulto não somente em sua estrutura como principalmente em sua distribuição ao longo do

dia. Bebês dormem o chamado sono polifásico, caracterizado por diversos ciclos de sono e

vigília, o tempo acordado, ao longo do dia. Com o avançar da idade, mais especificamente a

partir dos 6 meses de vida, pressões fisiológicas e homeostáticas regidas pelo cérebro em

maturação, como variações nos níveis hormonais em resposta à luz, fazem com que o sono

passe, então, a ser concentrado principalmente no período da noite. E é a partir dessa fase da

vida da criança, e dos pais, que problemas começam a aparecer.

Uma grande dificuldade na criação infantil é saber qual sono deve ser primordialmente

respeitado: o dos pais ou o da criança? E a resposta é simples: ambos. A falta de sono,

condição tão inerente à sociedade atual, que escolhe dormir menos horas devido às cargas

sociais e/ou profissionais, acarreta diversas consequências deletérias tanto para a criança

O Sono é Sagrado “Tudo o que dorme é criança de novo”.

Quando Fernando Pessoa escreveu essa frase,

tinha em mente referir-se à importância do único

comportamento diário dos homens em que todos,

enfim, encontram-se em pé de igualdade,

independentemente de fatores ambientais e

sociais, ou mesmo da idade. Além dessa coerência,

a relevância do sono se faz clara quando

observamos que seres humanos passam cerca de

1/3 de suas vidas dormindo, e que as

consequências da falta de sono são sentidas de

imediato durante o dia seguinte. Ainda mais

importante, o escritor inconscientemente nos

alerta para aquele que é o estado de maior

necessidade para o ser humano durante o período

de desenvolvimento infantil: quem nunca observou

que um bebê despende a maior parte de um ciclo

de 24 horas dormindo?

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como para o adulto. Essa influência mútua pode ser observada, por exemplo, em um dos

principais problemas de saúde atuais, a obesidade, doença que de acordo com a Organização

Mundial da Saúde representa uma ameaça à saúde mundial na sociedade moderna. Estudos

apontam que crianças restritas de sono apresentam um maior risco para o desenvolvimento de

obesidade a longo prazo, ou seja, quando adultos. Reciprocamente, já foi bem estabelecida

uma associação positiva entre pouco tempo de sono e sobrepeso em adultos, sendo que

indivíduos que dormem menos de 5 horas por noite apresentam um risco 40% maior para o

desenvolvimento de obesidade que aqueles que dormem a média de 8 horas.

.

Apesar de a maturação fisiológica infantil conduzir a pressão para o sono de modo a

concentrá-lo no período da noite, até cerca de 4 anos crianças ainda costumam apresentar

pelo menos um período de sono diurno próximo ao horário do almoço. E devem! Além do sono

noturno, dormir durante o dia é outro processo de extrema importância para o

desenvolvimento infantil, porém comumente negligenciado ou inibido devido aos estímulos

ambientais, tecnológicos e visuais atualmente disponíveis. O sono diurno na infância é ideal

até pelo menos 3 anos de idade e comum até os 6. Comprovando sua importância, não dormir

durante o dia pode levar a graves consequências para a criança, como o aumento do risco de

quedas acidentais. O sono diurno ainda desempenha papel fundamental no processo de

aprendizagem. Foi demonstrado que crianças que não dormem após o almoço, ao contrário

daquelas que têm uma oportunidade de soneca, não conseguem gravar uma tarefa que tenham

aprendido no período da manhã. Além disso, a privação de sono diurno diminui respostas

emocionais positivas e aumenta as negativas, fazendo com que a criança seja incapaz de tirar

o máximo proveito de experiências positivas e esteja menos apta a lidar positivamente com

desafios.

Em suma, o sono, tanto diurno como noturno, é um estado fisiológico de extrema

relevância. Porém, a criança, apesar de sentir a pressão para o sono, não possui discernimento

para entender a importância de dormir ao invés de brincar, jogar videogames ou assistir à

televisão. Adicionalmente, o ambiente de dormir pode ser um grande influente, com a

minimização de estímulos sonoros e visuais sendo uma válida técnica para ajudar a criança a

começar a dormir. Assim, cabe aos pais e educadores garantirem uma ótima condição e um

tempo ideal de sono para as crianças. “Lembra que o sono é sagrado e alimenta de horizontes

o tempo acordado de viver” (Beto Guedes). O horizonte da vida começa na infância, e o

horizonte da saúde começa no sono.

Laís F. Berro, pesquisadora na área de sono, UNIFESP 7

Além do peso, a vacinação é outro fator de

suma importância para a saúde que pode ser

influenciado pela falta de sono, com ênfase para o

papel de campanhas de vacinação durante a

infância. Estudos vêm demonstrando que a

privação de sono antes ou depois da aplicação de

uma vacina pode prejudicar ou até mesmo inibir a

sua eficácia

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Entre as atividades do Projeto Ilumina, está a visita

supervisionada, em que os educadores participantes do

processo de formação continuada visitam uma instituição

considerada referência. As coordenadoras do Polo de Atibaia

visitaram o Grupo Oficina, localizada em Osasco – SP. A

escola recebe crianças de um a seis anos de idade e promove

a aprendizagem por meio de vivências em constante contato

com a natureza.

Durante o encontro, os educadores do Projeto Ilumina

envolveram-se nas ações desenvolvidas pelo Grupo, que possui

proposta pedagógica estruturada para essa importante fase

do desenvolvimento infantil. O objetivo é sempre estimular

nas crianças características como criatividade, autonomia,

confiança e consciência na força do grupo.

Para Fabiana Mideia, coordenadora do Grupo Oficina, a visita foi muito oportuna. “Esse

tipo de reunião é sempre enriquecedora, pois nos identificamos, nos complementamos,

procuramos juntas soluções e possibilidades novas para trabalhar com as crianças ou com o

entorno”.

Outro ponto relevante foi a troca de experiências. “Convidamos algumas de nossas

professoras para contar da prática com as crianças e do dia a dia com os pais e isso foi muito

recompensador para elas. Nos dá força saber que existem mais educadores investindo na

mesma direção, no que diz respeito às nossas escolhas pedagógicas. Nos sentimos

reconhecidas e mais fortes depois da visita!”.

O principal fator que motiva o sucesso da organização, na opinião de Fabiana, é a

própria convivência com as crianças. “O Grupo é um jardim de infância. O que nos impulsiona é

sempre fazer o melhor, no sentido de proporcionar um ambiente familiar, rico em

possibilidades para o desenvolvimento saudável deles”.

Ela considera a parceria com o Instituto OMP um pilar desse trabalho. “Além disso, o

Instituto é extremamente organizado, gentil na sua dinâmica conosco e um

real formador de professores, possibilitando financeiramente e

pedagogicamente que muitos tenham acesso a informações preciosas e

sérias sobre educação, não muito facilmente encontradas no mundo

acadêmico. É muito comum ouvirmos as educadoras falarem que não

recebem na faculdade nem metade das informações que absorvem por meio

da formação dada pelo Instituto. Informações que fazem muita diferença

na prática do dia a dia com as crianças”, completa Fabiana.

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Compartilhando Experiências

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