VALORES E “ATITUDES”

EIXO TRANSVERSAL

OBJETIVOS

-- Compreender a importância de valores e “atitudes” na profissão militar

- Relacionar Valores e “Atitudes”, constantes do Eixo Transversal do Perfil, com os Elementos de Competência, Assuntos e Conteúdos dos PLANID e PLADIS

-- Discutir o desenvolvimento e a avaliação

EIXO TRANSVERSAL Valores e “Atitudes”

•INTRODUÇÃO•VALORES E “ATITUDES”: IMPORTÂNCIA E DESENVOLVIMENTO•PRÁTICA METODOLÓGICA•AVALIAÇÃO•CONSIDERAÇÕES FINAIS

SUMÁRIO

-CONCEITUAÇÃO

- RELEVÂNCIA

- DESENVOLVIMENTO

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• Conceituação– Padrões ou critérios que orientam as atitudes, escolhas,

julgamentos, ações e explicações (Rokeach, 1979; Williams, 1979)

– Crenças de um indivíduo ou grupo sobre o que é desejável, o que influencia a seleção de caminhos existentes, meios e objetivos da ação, ou seja, o valor instiga o comportamento

– Crenças prescritivas organizadas de acordo com sua relevância, que nos guiam em nossas decisões (Rokeach, 1973)

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• Conceituação– Como objetivos conscientes, representam respostas

individuais e sociais a três exigências: necessidades individuais como organismos biológicos, como agentes de interação social e como membros de grupo e organizações (Schwartz, 1994)

– Ocupam uma posição central na rede cognitiva que fundamenta as atitudes (Rokeach, 1968)

– Princípios que guiam as atitudes e comportamentos desejados (Rohan, 2000)

– Aspirações ideológicas mais generalizadas nas organizações (Katz & Kahn, 1978)

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• Relevância– Os mais importantes entre eles formam o core da nossa

personalidade, cultura organizacional e a base para o autoconceito

– Uma vez que as pessoas podem não estar conscientes dos valores que guiam o seu comportamento, é necessário expô-las aos valores relevantes para que possam agir de acordo com tais valores

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• Conceituação– Avaliação de um objeto positiva ou negativamente– Inclui três elementos: afetivo, cognitivo e comportamental

(Gilovich, Keltner & Nisbett, 2006) – A tendência aprendida para avaliar objetos de uma

determinada maneira

EIXO TRANSVERSAL VALORES E ATITUDES:

RELEVÂNCIA• Ambiente militar

– O ambiente militar é peculiar, visto que é orientado pela missão que lhe é atribuída, ou seja, estar apto para o combate e a guerra

– Diversos fatores estressores: experimentar risco de morte e ferimento, entre outros.

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Maio, G. R.; Olson, J. M. (1995). Relations between values, attitudes, and behavioral intentions: The moderating role of attitude function. Journal of Experimental Social Psychology, 31(3), 266-285

– A manipulação da função da atitude foi usada para verificar : a) se a função da atitude modera a força da relação entre valores e atitudes; b) o padrão das relações entre valores e atitudes; c) o papel de valores na predição de atitudes

– A função da atitude foi manipulada colocando-se em evidência tanto as razões utilitárias como as razões baseadas em valores para a doação de fundos para a pesquisa sobre o cancer

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• Maio, G. R. & Olson, J. M. (1998). Values as truisms: Evidence and implications. Journal of Personality and Social Psychology, 74, 294-311.

– Testaram a hipótese geral de que os valores são truísmos culturais, isto é, são crenças amplamente compartilhadas e raramente questionadas

– Foi predito e observado que analisar as razões da pessoa para

adotar um valor provocaria mudança nos valores, apenas quando as pessoas não possuíam suporte cognitivo para os seus valores

– Assim, a fundamentação cognitiva de valores e seus sistemas parece fundamental para a sua sustentabilidade

EIXO TRANSVERSAL VALORES E ATITUDES: DESENVOLVIMENTO

• Condicionamento Clássico• Condicionamento Operante

• Aproximação sucessiva• Reforçamento diferencial

• Aprendizagem Vicária• Persuasão (processo simbólico em que o comunicador busca convencer pessoas

a mudar suas atitudes e comportamentos, numa atmosfera de livre escolha)• Autoconhecimento (Instrumentos)• Evidenciação, Reflexão e Fundamentação Cognitiva • Base na Experiência• Relação com Resultado Favorável• Repetição

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REFERÊNCIAS • Gilovich, T., Keltner, D. & Nisbett, R. E. (2006). Social psychology. New

York: Norton. • Katz, D., & Kahn, R. L. (1978). Psicologia social das organizações. São

Paulo: Atlas.• Maio, G. R.; Olson, J. M. (1995). Relations between values, attitudes, and

behavioral intentions: The moderating role of attitude function. Journal of Experimental Social Psychology, 31(3), 266-285

• Maio, G. R. & Olson, J. M. (1998). Values as truisms: Evidence and implications. Journal of Personality and Social Psychology, 74, 294-311.

• Rohan, M. J. (2000). A rose by any name? The values construct. Personality and Social Psychology Review, 4, 255-277.

• Rokeach, M. (1968). Beliefs, attitudes and values: A theory of organization and change. San Francisco: Jossey-Bass.

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REFERÊNCIAS • Rokeach, M. (1973). The nature of human values. New York, Free Press.

• Rokeach, M. (1979) Introduction. Em M. Rokeach (Org.), Understanding human values: Individual and societal (pp. 1-11). New York: Free Press.

• Schwartz, S. H. (1994). Are there universal aspects in the structure and content of human values? Journal of Social Issues, 50, 19-45.

• Williams, R. M. (1979). Change and stability in values and value systems: A sociological perspective. Em M. Rokeach (Org.), Understanding human values: Individual and societal (pp. 15-46). New York: Free Press.

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INSTRUMENTOS

COMO PRINCÍPIO ORIENTADOR DA MINHA VIDA, considero este valor:

Nada Importante

Pouquíssimo Importante

Pouco Importante Importante Muito

Importante Importância

Fundamental

1 2 3 4 5 6

1. Igualdade(oportunidades iguais para todos) 1 2 3 4 5 6

2. Poder Social(controle sobre os outros, domínio) 1 2 3 4 5 6

QUESTIONÁRIO SOBRE OS VALORES PESSOAIS Shalom H. Schwartz; Tradução e Adaptação: Menezes & Campos, 1989

PRÁTICA METODOLÓGICA-PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

-PLANID

-PLADIS

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PRÁTICA METODOLÓGICA

- CADA ESCOLA DEVE PRODUZIR UM PLANO CADA ESCOLA DEVE PRODUZIR UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO ATITUDINAL E DE DE DESENVOLVIMENTO ATITUDINAL E DE VALORESVALORES

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PRÁTICA METODOLÓGICA

-A Instituição EB é uma forma de Ser, Pensar e A Instituição EB é uma forma de Ser, Pensar e Agir;Agir;

-Desenvolvimento de valores através de vivências Desenvolvimento de valores através de vivências reais;reais;

-Desenvolvimento da capacidade de comando;Desenvolvimento da capacidade de comando;

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PRÁTICA METODOLÓGICA

-APA afetiva com ênfase no discente;APA afetiva com ênfase no discente;

-Grandes exercícios devem ser planejados;Grandes exercícios devem ser planejados;

-Avaliação atitudinal e de valores horizontal em Avaliação atitudinal e de valores horizontal em cada atividade;cada atividade;

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PRÁTICA METODOLÓGICA

- Reuniões periódicas com todos os responsáveis Reuniões periódicas com todos os responsáveis pelo desenvolvimento;pelo desenvolvimento;

- Participação em efemérides para desenvolver a - Participação em efemérides para desenvolver a capacidade de pesquisa, síntese e comunicação etc ecapacidade de pesquisa, síntese e comunicação etc e

- Programa que arquive todas as informações - Programa que arquive todas as informações recolhidas dos instruendos e que facilite uma recolhidas dos instruendos e que facilite uma conclusão a respeito do desenvolvimento atitudinal e conclusão a respeito do desenvolvimento atitudinal e de valores do alunode valores do aluno

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AVALIAÇÃO- É POSSÍVEL E PARA QUE?

- MÉDIA FINAL?

- AVALIAÇÃO DA DAPROM?

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CONSIDERAÇÃO FINAL

DESENVOLVIMENTO

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Metodologia proposta

1. Análise documental2. Grupo focal3. Entrevista e observação4. Inventário de atividades

Lei 12705, de 08 de agosto de 2012

Art 2ºV - ser aprovado em avaliação psicológica, realizada com o emprego de procedimentos científicos destinados a aferir a compatibilidade das características psicológicas do candidato com a carreira militar;