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4º Edição

Versão Preliminar 1.2

CUIABÁ, ABR. 2012

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SILVAL DA CUNHA BARBOSA Governador do Estado de Mato Grosso

FRANCISCO TARQUÍNIO DALTRO

Vice Governador do Estado de Mato Grosso

VICENTE FALCÃO DE ARRUDA FILHO Secretário de Estado de Meio Ambiente

SUELY DE FÁTIMA MENEGON BERTOLDI Secretário Adjunto de Mudanças Climáticas

ELIAS BORGES NOGUEIRA

Superintendente de Gestão Florestal

LAIDI MARIA LOUREIRO DE LIMA Coordenadora de Geoprocessamento

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Elaboração Laidi Maria Loureiro de Lima

Editoração:

Andréia Godoy Rocha Laidi Maria Loureiro de Lima

Raquel da Silva Oliveira Roberto Passos de Oliveira Thaizi Oliveira de Campos

Revisão:

Andréia Godoy Rocha Laidi Maria Loureiro de Lima

Raquel da Silva Oliveira Thaizi Oliveira de Campos

Criação e Desenvolvimento da Capa

Ledinei Gonçalo de Campos

Criação e Desenvolvimento das Figuras Andréia Godoy Rocha

Ledinei Gonçalo de Campos Raquel da Silva Oliveira

Thaizi Oliveira de Campos

Endereço para Correspondência:

Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA Secretaria Adjunta de Mudanças Climáticas - SAMC

Superintendência de Gestão Florestal - SGF Coordenadoria de Geoprocessamento - COGEO

Rua C esquina com a Rua F, Centro Político Administrativo, Cuiabá - MT CEP: 78.050-970 - Email: [email protected]

“É permitida a reprodução total ou parcial desse roteiro desde que citada a fonte”

Tiragem: Digital

4º Edição - Versão Preliminar 1.2

Equipe Técnica COGEO

Geógrafos: Adauto Rodrigues de Barros

Andréia Godoy Rocha Jones Anschau Xavier de Oliveira

Laidi Maria Loureiro de Lima Ledinei Gonçalo de Campos

Raquel da Silva Oliveira Thaizi Oliveira de Campos

Vânia Ramos de Farias

Eng. Florestais: Emilio Antonio Gomes

Graziele Araujo Gusmão Laurienne Evelyn de Castro Borges

Roberto Passos de Oliveira Simone Martins de Oliveira

Biólogos: Cleberson Viana de Barros

Irene Aparecida Fabri João Roberto Flores da Cunha Fontella

Laura Garcia da Silva

Auxiliares Técnicos: Erika Laino

Giselle Cristina da Costa Monica Francisca de Oliveira Paulo Cesar de Melo Bacas

Simonica Juliani da Silva Fialho

Estagiários: Jonathan Lucas da Conceição

Katiane Bispo Neves de Carvalho Pedro Moreira dos Santos Neto

Assistentes Administrativos: Charleny Pedraça

Gislaine da Silva Correa

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE - SEMA

SECRETARIA ADJUNTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS - SAMC

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO FLORESTAL - SGF

COORDENADORIA DE GEOPROCESSAMENTO - COGEO

MINUTA

ROTEIRO DE NORMAS

COGEO

MATO GROSSO

CUIABÁ / 2012

Considerando que a Reestruturação da COGEO é um processo dinâmico, a referida Minuta não encontra-se acabada, portanto a mesma é passível de modifica-ções ao longo da sua construção, estando aberta a sugestões e alterações que se julgadas necessárias, serão acatadas, visando o melhor andamento dos

processos junto a esta Secretaria, buscando sempre atender a demanda de outros setores.

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2.0 - Siglas

2.1 - Dos Setores: SEMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente SAMC - Secretaria Adjunta de Mudanças Climáticas SGF - Superintendência de Gestão Florestal SUIMIS - Superintendência de Infra-estrutura Mineração, Indústria e Serviços COGEO - Coordenadoria de Geoprocessamento CCP - Coordenadoria de Controle Processual GMP - Gerência de Monitoramento de Processos CLPR - Coordenadoria de Licenciamento de Propriedades Rurais CCRF - Coordenadoria de Cadastro de Recursos Florestais CRF - Coordenadoria de Recursos Florestais GMF - Gerencia de Manejo de Florestal CR - Coordenadoria de Reflorestamento CVM - Coordenadoria de Vistoria

2.2 - Do Sistema: SLAPR - Sistema de Licenciamento Ambiental de Propriedades Rurais SIMLAM - Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental de Mato Grosso

2.3 - Dos Projetos e Atividades: CAR - Cadastro Ambiental Rural LAU - Licença Ambiental Única PMFS - Plano de Manejo Florestal Sustentável PEF - Projeto Exploração Florestal LC - Levantamento Circunstanciado PROPF - Projeto de Plantio Florestal PCS - Plano de Corte Seletivo PCF - Plano de Corte Final PRLC - Projeto de Reserva Legal Compensada AQC - Área de Queima Controlada PLRP - Projeto de Limpeza e/ou Reforma Proposta LP - Licença Prévia (SUIMIS) LI - Licença de Instalação (SUIMIS) LO - Licença de Operação (SUIMIS)

2.4 - Das Features Utilizadas no CAR: APRT - Área da Propriedade Rural Total APRMP - Área da Propriedade Rural por Matrícula ou Posse ARL - Área de Reserva Legal ARLC - Área de Reserva Legal a ser Compensada ARLD - Área de Reserva Legal Degradada ARE - Área Remanescente AEX - Área Explorada (área aberta consolidada) ARTI - Área Restrita em Terras Indígenas AINF - Área de Atividade e Infra-estrutura A AINF poderá ter diferentes tipos: Ex. SEDE, PONTE, TANQUE_PISC, SIST_VIÁRIO, SILOS, ESPLANADAS e MINERAÇÃO. APP - Área de Preservação Permanente APPD - Área de Preservação Permanente Degradada - é a APP dentro de AEX. APPRL - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal - é a APP dentro da área de reserva legal. APPAR - Área de Preservação Permanente em Área Remanescente APPRLC - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal a ser Compensada APPRLD - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal Degradada APPINF - Área de Preservação Permanente em Área que possui Infra-estrutura APPTI - Área de Preservação Permanente em Terras Indígenas

2.5 - Das Features Utilizadas na LAU: ARL - Área de Reserva Legal ARLC - Área de Reserva Legal a ser Compensada ARLD - Área de Reserva Legal Degradada

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ARE - Área Remanescente AEX - Área Explorada (área aberta consolidada) ARTI - Área Restrita em Terras Indígenas AINF - Área de Atividade e Infra-estrutura A AINF poderá ter diferentes tipos: Ex. SEDE, PONTE, TANQUE_PISC, SIST_VIÁRIO, SILOS, ESPLANADAS e MINERAÇÃO. APP - Área de Preservação Permanente APPD - Área de Preservação Permanente Degradada - é a APP dentro de AEX. APPRL - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal - é a APP dentro da área de reserva legal. APPAR - Área de Preservação Permanente em Área Remanescente APPRLC - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal a ser Compensada APPRLD - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal Degradada APPINF - Área de Preservação Permanente em Área que possui Infra-estrutura APPTI - Área de Preservação Permanente em Terras Indígenas

2.6 - Das Features Utilizadas nos Projetos de Atividades:

Projeto de Manejo Florestal (PMFS): AMF - Área de Manejo Florestal UPA - Unidade de Produção Anual UT - Unidade de Trabalho INVENTÁRIO - Mensuração ou levantamento de todos os indivíduos existentes na área demarcada a ser explora-da (para envio deste item deverá ser observado o Roteiro da Coordenadoria de Recursos Florestais– CRF).

Projeto de Exploração Florestal (PEF): AEP - Área que se pretende extrair todas as árvores, fazer corte raso (PEF) AEF - Área que sofreu a exploração seletiva com autorização do PEF

Projeto de Levantamento Circunstanciado, Projeto Plantio Florestal, Plano de Corte Final e Plano de Corte Seletivo: AFP - Área de Floresta Plantada e/ou a Plantar TALHÃO - É como se divide a AFP, o polígono desse talhão é desenhado já descontando as estradas e aceiros,

ficando só a área líquida

Projeto de Limpeza e/o Reforma Proposta: LRP - Área de Limpeza Reforma Proposta

Projetos de Queima Controlada: AQC - Área de Queima Controlada

Observação: Os polígonos dos projetos de atividades acima mencionados deverão ser vetorizados excluindo (contornando) as áreas de APP’s, não necessitando ser feito o calculo da área líquida da propriedade no meio ana-lógico.

Projetos da SUIMIS: 2.1 - Licença Prévia 2.2 - Licença de Instalação 2.3 - Licença de Operação

Observação: Os procedimentos para análise e envio dos projetos de LC, PROPF, PC, PCF, PCS, LRP, AQC, LP, LI e LO via importador de shape estão em elaboração.

2.7 - Das Features Utilizadas no Projeto de Desoneração: APRT - Área da Propriedade Rural Total APRMP - Área da Propriedade Rural por Matrícula ou Posse ARLUC - Área de Reserva Legal em Unidade de Conservação

Observação: Não haverá necessidade do envio de hidrografias (rio, espelho d‟água, lagoas, nascentes e veredas), escarpa e restrição de declividades no Projeto de Desoneração.

2.8 - Das Features Utilizadas no Projeto de Compensação: ARLC - Área de Reserva Legal à ser Compensada APPRLC - Área de Preservação Permanente em Reserva Legal a ser Compensada

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As Features: APP, APPD, APPRL, APPRLC, APPRLD, APPAR, APPINF e APPTI são geradas a partir dos elementos existentes na propriedade, tais como: RIO - São os rios que na imagem de satélite se apresentam como uma espessura muito fina aparentando ser apenas uma linha. VEREDA - espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d`água, onde há ocor-rência de solos hidromórficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica.

ESP_AGUA - São os rios que na imagem de satélite se apresentam com uma espessura mais grossa sendo possí-vel interpretá-los na forma de polígonos e serem cortados de acordo com suas respectivas larguras médias.

LAGOA - São as lagoas naturais e artificiais. NASCENTE - É representado por um ponto, nas extremidades dos rios onde se encontram as nascentes ESCARPA - rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco graus, que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no topo pela ruptura positiva de declividade (linha de escarpa) e no sopé por ruptura negativa de declividade, englobando os depósitos de colúvio que localizam-se próximo ao sopé da escarpa. REST_DECLIVIDADE - Quando a declividade de uma serra, morro ou monte é superior a partir de 17°. Observação: É importante lembrar que, é nesta fase que se pode fazer as alterações necessárias para buscar posterior licença da atividade. 3.0 - Metodologia de Interpretação - CAR 3.1 - Resumo Inicial

Ao iniciar a confecção do mapa digital do imóvel rural a ser cadastrado, o responsável técnico, deve seguir

as seguintes premissas:

a. Utilizando-se da Imagem Digital com resolução 2,5 metros e precisão de 10 metros do sensor SPOT, o respon-

sável técnico poderá vetorizar os seguintes elementos: polígono da propriedade total e polígonos composto

por matrículas e/ou posse, dando origem as seguintes features: APRT e APRMP, respectivamente, observan-

do sempre o padrão da SEMA de cor, espessura, sobreposição de polígonos e campos obrigatórios.

b. Quando a propriedade possuir levantamento topográfico conforme Norma Técnica para Georreferenciamento

de Imóveis Rurais, do INCRA, as features de APRT e APRMP deverão ser vetorizadas de acordo com o le-

vantamento topográfico citado, convertendo-o se necessário ao DATUM SIRGAS 2000.

c. Utilizando-se de Imagens Digitais atualizadas (sensor: LANDSAT, RESOURSAT e/ou outros), o responsável

técnico deverá identificar e vetorizar:

I. as áreas compostas por vegetação nativa, que poderão dar origem as seguintes features: ARL, ARLC e

ARE;

II. as áreas abertas (desmate consolidado) que poderão dar origem as seguintes features: AEX, AINF e AR-

LD;

III. as áreas restritas quando constatado a sobreposição da propriedade em Terras Indígenas, que poderá dar

origem a seguinte feature ARTI, observando sempre o que estabelece o padrão da SEMA de cor, espes-

sura, sobreposição de polígonos e campos obrigatórios.

d. As hidrografias do imóvel poderão ser todas interpretadas utilizando como referência a imagem de Satélite

com resolução 2,5 metros e precisão de 10 metros do sensor SPOT, com auxílio Modelo Digital de Terreno –

MDT (SRTM), mencionando aqui que o levantamento em campo é soberano quando observada divergências

entre a imagem e o campo. As hidrografias do imóvel podem dar origem às seguintes features: RIO, LAGOA,

NASCENTE, VEREDA e ESP_AGUA. A partir dessas features o sistema (SIMLAM) irá gerar automaticamente

as áreas de preservação permanente.

e. As áreas de mudança de relevo como chapadas, serras e morros da propriedade também devem ser interpre-

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d. A malha viária do imóvel e/ou outras infraestruturas, independente de sua finalidade dentro da propriedade,

devem ser interpretadas, devidamente vetorizadas, podendo ser utilizado como referência a imagem de Satéli-

te com resolução 2,5 metros e precisão de 10 metros do sensor SPOT. Esse elemento dará origem a feature:

AINF, podendo ser do tipo: SEDE, PONTE, TANQUE_PISC, SIST_VIARIO, SILOS, ESPLANADA_P

(Esplanada Principal), ESPLANADA_S (Esplanada Secundária) ou MINERAÇÃO.

Observação: A feature AINF terá como obrigatoriedade a identificação nos seus atributos do Tipo des-

sa infraestrutura conforme estabelecido acima.

3.2 - Projeção

O DATUM padrão utilizado na base cartográfica da SEMA será o SIRGAS 2000, (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas).

Assim para vetorização das propriedades rurais o responsável técnico deverá selecionar o sistema de projeção Universal Transverso de Mercator (UTM), dentro do fuso correto (UTM Zone 20S, 21S ou 22S), e o Datum SIRGAS 2000 e unidade de medida em metro.

Salientamos que as propriedades que possuírem Georrefereciamento, que não estejam no Datum SIR-GAS 2000, o responsável técnico deverá vetorizar os polígonos (APRT, APRMP) através dos pontos de coordena-das existentes, converte-los em SIRGAS 2000, utilizando o padrão de conversão estabelecido pelo IBGE, para posteriormente dar prosseguimento as demais vetorizações e finalização do projeto.

3.3 - Limites e Áreas

Agora, de maneira mais detalhada, será apresentado o significado das áreas do imóvel rural a serem in-

terpretadas e calculadas. As features que constituem o mapa digital do imóvel rural são divididos nos seguintes grupos:

3.3.1 - Limites Geométricos

São os limites reais, ou seja, os limites que são apresentados na imagem de satélite ou levantados em campo. A área desses limites não pode exceder a área correspondente no documento em mais 1/20 (5%) para mais ou para menos, limitando-se a 150,0000 ha por matrícula ou posse. São elas:

a. APRT (Área da Propriedade Total). É o limite total da propriedade. Todas as outras features devem estar conti-das dentro desse polígono. É um polígono obrigatório.

b. APRMP (Área da Propriedade Rural por Matrícula e/ou Posse). É o limite das matrículas ou posses que consti-tuem o imóvel rural. É um polígono obrigatório. Ao vetorizar esta feature o Responsável Técnico deverá Preencher no campo “FONTE” com a numeração abaixo de acordo com levantamento do perímetro da APRMP: 1 - Imóvel com Certidão de Georreferenciamento averbada na matrícula; 2 - Imóvel com Certidão de Georreferenciamento todas as cartas de confinantes devidamente assinadas; 3 - Imóvel com Protocolo no INCRA para obtenção de Certificação de Georreferenciamento; 4 - Imóvel com CLO (Certidão de Legitimidade de Origem), com planta de georreferenciamento aprovada pelo Órgão Fundiário;

Figura 01

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5 - Imóvel com Medição efetuada conforme Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, 2ª edição, aplicada à Lei 10.267, de 28 de agosto de 2001, e ao Decreto 4.449, de 30 de Outubro de 2002;

6 - Imóvel geoposicionado conforme a imagem SPOT 2,5 metros disponibilizada para downloads no ato do cadastro do mapa digital.

É importante seguir padronização em relação as informações acerca do NUM_MATRIC, para que o projeto não seja reprovado na FASE CAR.

Segue critérios para preenchimento da APRMP:

1. Quando se tratar de TIPO M(Matrícula), para áreas matrículadas, tendo identificação com números, conforme exemplo da imagem abaixo. Deverá o elaborador preencher apenas com o número de identificação (Ex.: 255) da mesma. (Obs: Enviar sempre o número da última matrícula).

2. Quando se tratar de TIPO M(Matrícula), sendo que a matrícula ainda não encontra-se em nome do atual pro-prietário e a dominialidade foi comprovada por meio de escritura pública.

Deverá ser preenchido como Esc. Pública.

3. Já para os casos que tiverem o TIPO P(Posse). Quando não se tratar de área matriculada, neste caso deverá ser tratado como POSSE (Ex: Documento apresentado para comprovar a dominialidade for título definitivo expedido pelo INCRA ou INTERMAT).

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3.3.2 - Áreas Principais (POLIGONOS PRIMÁRIOS - Figura 5)

Após serem lançados os limites do imóvel rural (APRT e APRMP), a propriedade rural poderá ser divida em dois conjuntos de features, considerando a imagem de satélite atualizada:

3.3.2.1 - Áreas de Vegetação Nativa

São as features que compõem a área de mata nativa da propriedade rural. Essas features não devem sobrepor polígonos de áreas de desmate. Considerando a imagem de satélite essa feature deverá ser identificada como:

a. ARL (Área de Reserva Legal). É a área de mata nativa que deve ser conservada. Sua área é calculada de acordo com a fitoecologia que compõe a vegetação nativa do imóvel. Esse calculo é feito com base no mapa do RADAM BRASIL de Vegetação.

b. ARE (Área Remanescente). É a área de mata nativa conservada, para uso futuro.

c. ARLC (Área de Reserva Legal a ser Compensada). É a área de vegetação nativa destinada a compensação.

3.3.2.2 - Áreas Exploradas

São as features da área desmatada identificada na imagem de satélite. Essas features nunca devem ser vetorizadas sobre uma área com mata nativa ou inteiramente recuperada na imagem de satélite. A área desmatada interpretada através da imagem de satélite pode ser classificada pelas seguintes features:

a. AEX (Área Explorada) - É a área que já foi desmatada dentro do imóvel rural. Sendo de 3 Tipos:

ADS - Área Desmatada – Desmate consolidado.

ACAR - Área Comunitária em Assentamentos Rurais.

AFP - Área de Floresta Plantada ou a Plantar. Usada para indicar uma área que esta sendo ou já foi reflo-restada, definida também dentro da AEX.

TIPO: ADS

TIPO: AFP

Conforme se verifica na imagem acima os tipos de AEX deverão ser identificados nos campos de atributos da fea-ture.

Figura 01

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a. ARLD (Área de Reserva Legal Degradada). É a área de Reserva Legal que sofreu degradação e deverá ser recuperada, este polígono não é obrigatório, caso seja vetorizado o sistema disponibilizará a opção de elabo-ração do PRAD para recuperação da área.

b. AINF (Área de Atividade e Infra-estrutura) - é toda a atividade e infra-estrutura constante no imóvel rural, con-siderando para atividade os tipos relacionados abaixo.

O polígono de AINF pode ser de vários tipos:

SEDE - Área composta pela sede do imóvel rural (casa, escritório, alojamento, pousada, restaurante, etc);

PONTE - Área composta por pontes (madeira, concreto, etc);

TANQUE_PISC - Área composta pelos tanques de piscicultura;

SIST_VIÁRIO - É o sistema viário constante na propriedade (Estradas, Rodovias, caminhos para desedenta-ção); é importante mencionar que este polígono só poderá ser vetorizado quando o sistema viário estiver compon-do a área da APRMP.

SILOS - Construções fora da sede, utilizadas para armazenagens de grãos;

ESPLANADAS - Áreas abertas para estocagem de toras (sendo subdivididas em ESPLANADA_P e ESPLA-NADA_S, para identificar respectivamente as Esplanadas principais e secundárias);

IRRIGAÇÃO - Áreas de irrigação;

MINERAÇÃO - Áreas destinadas a exploração mineral (jazidas de cascalho, areia e outros).

A feature AINF poderá dar origem, via sistema a feature APPINF caso a mesma esteja dentro de Área de Preserva-

ção Permanente, assim é importante observar que ao vetorizar polígono de AINF, excluindo a AEX, em áreas de

APP, a mesma não gerará APPD e sim apenas a APPINF.

INFORMATIVO: atentar para a informação dada no polígono de AINF, pois os tipos de AINF deverão atender as

especificações estabelecidas nos roteiros das coordenadorias subsequentes, quando da solicitação de atividades

especificas (ex. Piscicultura, Mineração, Pousada, PMFS, etc).

Figura 02

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3.3.2.3 - Áreas Restritas

São as features que compõem a área de mata nativa e/ou explorada, que encontram-se inseridas (sobrepostas) em Terras Indígenas. Essas features devem considerar para efeito de vetorização a base de referen-cia disponibilizada pela SEMA, onde encontram-se os polígonos de TI`s, existente no Estado. Essa feature deverá ser identificada como:

a. ARTI (Área Restrita em Terras Indígenas). São áreas da propriedade que estiverem incidindo sobre Terras Indígenas, sendo que a mesma não é passível de licenciamento.

O polígono de ARTI não poderá sobrepor a nenhum outro polígono.

ARTI

Figura 03

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Imagem Landast 2011 Figura 04

Figura 05

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CAMPOS (ATRIBUTOS) OBRIGATÓRIOS DAS ATIVIDADES

Fase CAR

Para se obter as informações necessárias do mapa digital, é preciso que as seguintes features possuam os seguin-tes campos obrigatórios:

AEX

COD_AEX (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de AEX correspondente.

TIPO (Texto) não é nulo; Devendo ser classificado como ADS, ACAR ou AFP.

ARL

COD_ARL (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente.

ARLC

COD_ARLC (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARLC correspondente.

ARLD

COD_ARLD (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARLD correspondente.

nulo;

RIO

COD_RIO (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

CLASSIFICAÇÃO (número) É a classificação do curso de água. Declarar se a drenagem é permanente, intermiten-te ou efêmera.

1 - Permanente, 2 - Intermitente ou 3 – Efêmero;

LARGURA (número) Deve ser maior que 0.

ESCARPA

COD_ESCARPA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

REST_DECLIVIDADE

COD_DECLIVIDADE (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

ESPELHO_DAGUA

COD_ESPELHO (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

LARGURA (número) Deve ser maior que 0.

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LAGOA COD_LAGOA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; CLASSIFICACAO (número) 1– oriundas de um curso d‟água; 2– não seja oriundo de um curso d‟água. NASCENTE COD_NASCEN (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; VEREDA COD_VEREDA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; AINF COD_AINF (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente. TIPO (Texto) não é nulo. Especificar tipo de infra-estrutura com as identificações de "ESPLANADA_P", "ESPLANADA_S", "PONTE", "SEDE", "SILOS", "SIST_VIARIO", "TANQUE_PISC" ou "MINERACAO". ARE COD_ARE (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente. ARTI COD_ARTI número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARTI correspondente.

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3.3.3 - Áreas de Preservação Permanente (POLIGONOS SECUNDÁRIOS)

Após serem vetorizadas todas as features dos polígonos primários que compõem a propriedade, agora

deverão ser vetorizados os elementos que darão origem as áreas de preservação permanente, que são: Nascen-

tes, Rios, Espelhos d‟água, Lagoas, Veredas, Restrição de Declividade e Escarpas.

Conforme a legislação Estadual em vigor consideram-se área de preservação permanente, as florestas e

demais formas de vegetação situadas:

a) ao longo de qualquer curso d'água, desde o seu nível mais alto, em faixa marginal, cuja largura mínima será:

I. de 30 (trinta) metros para os cursos d‟água de menos de 10 (dez) metros de largura; II. de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d‟água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de

largura; III. de 100 (cem) metros para os cursos d‟água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de

largura; IV. de 200 (duzentos) metros para os cursos d‟água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)

metros de largura; V. de 500 (quinhentos) metros para os cursos d‟água que tenham largura superior a 600 (seiscentos)

metros;

b) ao redor das lagoas ou lagos e reservatórios d'água naturais e/ou artificiais, será de 50m (cinqüenta metros);

c) nas nascentes, ainda que intermitentes, nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja sua

situação topográfica, num raio mínimo de 50m (cinqüenta metros); d) no topo dos morros, montes e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45 (quarenta e cinco) graus; f) nas bordas dos tabuleiros e chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca infe-

rior a 100m (cem metros) em projeção horizontal. g) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. Para o item b, vigora o que estabelece as normas da Resolução nº 303 de 20/03/2002 do CONAMA :

“III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de:

a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas;

b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d`água com até vinte hectares

de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros;”

Nas áreas urbanas, definidas por lei municipal, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores ou leis de uso do solo; na ausência desta, respeitar-se-á os princípios e limites que preconiza a legislação em vigor.

Interpretação para Cursos d’água com largura de 1 até 49 metros

RIO - Esse elemento é do tipo linha.

Devem ser interpretados os cursos de água que na imagem de satélite se apresentem como uma linha e

naturalmente possuam largura inferior a 50 metros.

NOTA: Curso de água: representam canais ou fluxos alimentados por nascentes fixas e não sofrem alte-rações em sua extensão. Para essa categoria de curso de água a APP à ser gerada pelo sistema é de no mínimo 30 metros (o responsável técnico terá a opção de escolha, considerando a Lei Complementar n. 412) e há necessi-dade de vetorização do ponto que corresponde à nascente, para que o sistema gere automaticamente a sua res-pectiva APP.

Vejamos os exemplos a seguir:

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Quando for possível a visualização do espelho d‟água, o mesmo deverá ser vetorizado como polígono ESP_DAGUA.

Interpretação para Cursos d’água com largura superior à 50 metros

ESP_DAGUA: São os rios ou parte deles que utilizando a imagem de satélite do sensor SPOT 2,5 m é

possível mensurá-lo. Esse elemento é do tipo polígono. Nas figuras abaixo teremos exemplo de como vetorizar rios inferiores a 50 metros com o elemento

ESP_DAGUA: ATENÇÃO: no roteiro COGEO os rios inferiores a 50 metros são interpretados como linha, com a utilização das

imagens SPOT, é possível mensurar com precisão alguns cursos d’água que antes usando imagem de média reso-lução (CBERS e LANDSAT) não era possível.

As imagens Spot que estão disponíveis, deverá servir apenas para vetorização dos elementos que referem-se a

propriedade tais como: rio, lago, lagoa, etc, as imagens utilizadas para confecção do mapa imagem deverá ser atualizada não ultrapassando um ano da data do protocolo.

A APP gerada conforme legislação vigente.

Note que o rio tem largura inferior que 50 metros. Porém, a feature usada será de ESP_AGUA e não rio.

Figura 08 Figura 09

Na imagem não é possível mensurar a largura do rio.

Figura 07 Figura 06

Page 18: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

18

Nas figuras abaixo teremos exemplos de como vetorizar rios que possuam largura (espelho d‟água) supe-

rior a 50 metros.

ATENÇÃO: Todas as APPs são geradas automaticamente pelo SIMLAM Técnico, através dos elementos (RIO,

ESPELHO D’ÁGUA, NASCENTE, LAGOA, VEREDA, REST. DE DECLIVIDADE e ESCARPA), interpretado e veto-rizados utilizando como referência imagem de satélite do sensor SPOT 2,5m ou imagem mais atual.

Note agora que a APP gerada foi de 50 metros, confor-me determina o Código Estadual do Meio Ambiente.

Veja como vai ficar a atributação dos dados.

Figura 10 Figura 11

Figura 12

1) No exemplo, o Rio Claro apre-senta três extensões diferentes ao longo da propriedade rural.

2) Então o polígono é cortado em três partes e a largura média do rio nesses trechos deve ser informada em um campo de atributo na feature chamado “Largura” (ver figura 09) para que o SIMLAM após o lança-mento na base possa gerar corretamente a sua APP de acordo com a lei vigente. (ver página 12).

3. As APPs são feitas em separado, de acordo com a lei vigente. 4. O espelho d'água é entregue na SEMA separado. Porém a APP, apesar de ter sido feita separada, é en-

tregue em um só polígono.

Note que a APP é só da margem para fora do Espelho de água. Nunca do eixo central do Rio.

Page 19: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

19

INTERPRETAÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA INTERMITENTE E EFÊMERO Curso de água intermitente: são canais ou fluxos que secam durante determinado período do ano e são alimen-tados por nascentes móveis (acompanhando a oscilação do lençol freático). A sua APP é de 30 ou 50 metros e sua nascente deve ser vetorizada, assim como é feito para o cursos de água permanentes, incluindo a respectiva APP. Preencher o campo da classificação com o número 2. Curso de água efêmero: apresentam fluxo somente durante ou após a ocorrência de chuvas, sendo alimentados somente pelo escoamento superficial. Para esse tipo de rede de drenagem, efêmera, não é necessária APP às suas margens, também não é necessária a vetorização de nascente na extremidade inicial da linha (vetor). Preen-cher o campo da classificação com o número 3. No mapa, os cursos de água efêmeros devem ser apresentados como elemento linha, na cor vermelha e tracejado. Observação: Caso os cursos de água efêmeros estejam em área intacta, recomenda-se que o entorno seja vetori-zado como ARE ou ARL. Visando evitar degradação nesses locais.

1) No caso, os cursos de água permanentes e intermitentes ainda não estão com suas nascentes inseridas. 2) As nascentes foram inseridas nas extremidades de cada curso de água, excetuando os efêmeros, que não têm nascente. 3) As APPs são feitas de acordo com a lei vigente.

Note que as nascentes devem ser inseridas na extremidade anterior dos cursos de água. Observe também como devem ser vetorizadas as nascentes dos cursos de água permanentes e intermitentes em propriedades que possuem cursos de água efêmeros. Repare que as nascentes de rios permanentes e intermitentes de-vem ser feitas mesmo que ela seja alimentada por um curso de água efêmero em ocasiões de chuva. Mas os cursos de água efêmeros não devem ter nascente.

1) 2)

3)

A extensão total de cada um desses tipos de canais depende diretamente das condições ambientais da bacia hidrográfica na qual está localizado, tais como clima, forma da bacia, substrato, uso do solo na bacia, entre outros fatores. Por isso, a a definição da APP é de inteira responsabilidade do técnico declarante. No entanto, o imóvel está sujeito a vistoria técnica da SEMA, de rotina ou em caráter excepcional, para averiguação das informa-ções fornecidas. A constatação de omissão sujeitará esse técnico e o empreendimento à responsabilização civil e criminal por eventuais danos causados, conforme Portaria 40, de 25.03.2008. O responsável técnico do mapa deverá declarar os cursos de água na imagem de satélite, subsidiado pelas informações obtidas em campo e pelo Modelo Numérico Digital de Terreno, divulgado pelos sites da SEMA e EMBRAPA.

Page 20: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

20

NASCENTE: São as nascentes contempladas dentro e/ou no entorno do imóvel rural. Esse elemento é do

tipo ponto. De acordo com a legislação em vigor, qualquer nascente deve ter APP. (ver página 12);

Figura: 13

Rios vetorizados de acordo com exemplo descrito na página: 12.

Note que as nascentes devem ser inseridas na extremidade anterior

dos cursos de água.

Figura: 14

APP, gerada automática pelo SIMLAM técnico.

50 metros nas nascentes. 30 Metros nos rios.

Figura: 15

Page 21: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

21

ATENÇÃO: A vetorização desse elemento deve necessariamente seguir o exemplo ilustrados nas figuras 14, a

15. Nos exemplos abaixo ilustrará maneiras INCORRETA da vetorização das nascentes.

Correto

Incorreto

Incorreto

Incorreto

LAGOA: São os lagos, lagoas, represas, artificiais ou naturais, que estão dentro do imóvel rural. Esse ele-

mento é do tipo polígono. De acordo com os Código Estadual de Meio Ambiente, o Artigo 58, item b, as APPs des-ses elementos devem ter 100 metros a partir de sua margem. Da margem para dentro não é considerada APP e não deve ser desenhada, quantificada, nem interpretada como tal.

lagoa ou lago (será gerada APP de 100 M, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d`água

com até vinte hectares de superfície, cuja a APP será de 50 M) atributar no campo classific 01.

lagoa artificial ou um lago artificial menor que 5 hectares que não seja oriundo de um curso d‟água

(atributar no campo classific 02).

Vejamos o exemplo a seguir na Figura 15.

Figura 16

Dica: se você utiliza o ArcMap para criação dos seus dados, deixe ligado a ferramenta SNAPPING, para não ocorrer erro do exemplo citado.

Figura 14

Figura 17

Classificação = 1

Área <= (menor ou igual) 20 ha APP = 50m

Área > (maior) 20 ha APP = 100m

Classificação = 2

Área < 5 ha APP = Não Calculada

Área =>5 e <= 20 ha APP = 15m

Área > (maior) 20 ha APP = 100m

Page 22: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

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VEREDA: É um elemento do tipo polígono. Confor-

me legislação Federal vigente as veredas devem ser consideradas Área de Preservação Permanente, bem como seu entorno num raio de 100 metros de largura.

Conforme RESOLUÇÃO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002, são veredas:

I. espaço brejoso ou encharcado, II. que contém nascentes ou cabeceiras de

cursos d`água, III. onde há ocorrência de solos hidromórficos,

caracterizado predominantemente por ren-ques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica;

RESTRIÇÃO DE DECLIVIDADE: São restrições em morros, montes, serras, além de encostas ou partes

destas, com declividade superior a 45 (quarenta e cinco) graus. De acordo com a legislação em vigor essas regiões são consideradas áreas de preservação permanente.

1. Morros: elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinqüenta e trezentos metros e encostas com declividade superior a trinta por cento (aproximadamente dezessete graus) na linha de maior declivi-dade; Topo do morro torna-se APP (RESOLUÇÃO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002).

2. Encostas ou partes destas, com declividade superior a 45 (quarenta e cinco) graus, são entendidos como áreas de preservação per-manente.

3. Serra, todo topo da serra torna-se APP.

Figura 18

Figura 18

Figura 19

Figura 20

Figura 21

Page 23: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

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ESCARPA: São as „paredes‟ das chapadas. De acordo com a Lei Complementar 412 de 13/12/2010, o Artigo 58, item g, nas bordas dos tabuleiros e chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100m (cem metros) em projeção horizontal são consideradas APPs.

3.3.4 - Áreas de Preservação Permanente Degradada

Após serem vetorizadas features dos polígonos primários que compõem a propriedade (ARL, ARE, AEX, AINF), as áreas de Preservações Permanentes (APP) que estiverem contidas em um polígono de Área Explorada

(AEX) serão consideradas, automaticamente, como Áreas de Preservação Permanente Degradada (APPD).

Os trechos de APP que não estiverem degradados deverão ser retirados da AEX, pois, as áreas de APP que não estiverem degradadas devem ser vetorizadas dentro de polígonos de ARL e/ou ARE, para não gerar APPD.

Veja o exemplo abaixo:

Perceba no exemplo que foi gerado a APP, APPRL, APPD, esta separação de APPRL e APPD é gerada automática pelo SIMLAM (Importador de Shape); Os polígonos de APPRL são as APP dentro de ARL e APPD são as APP dentro de AEX;

Definição de escarpa: Escarpa: rampa de terre-nos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco graus, que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no topo pela ruptura positiva de declividade (linha de escarpa) e no sopé por ruptura negativa de declividade, englo-bando os depósitos de colúvio que localizam-se próximo ao sopé da escarpa;

Área em branco define a

ARL, e todo APP que esti-

ver dentro da ARL será

automaticamente APPRL.

Área em azul define a AEX,

(tipo ADS) e toda APP que esti-

ver dentro de uma AEX será

automaticamente APPD.

APPD

Figura 22

Figura 23

Page 24: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

24

3.4 - Utilização e Interpretação da Imagem de Satélite:

A imagem de satélite a ser utilizada para elaboração do projeto deverá ser georreferenciada de acordo

com as Imagens Digitais com resolução 2,5 metros e precisão de 10 metros do sensor SPOT, ano 2007/2008, que

será disponibilizada através do site: http://monitoramento.sema.mt.gov.br/simlamtecnico/.

Estas imagens de satélite (SPOT) deverão ser usadas somente como base, pois para vetorização dos

polígonos das áreas do interior da propriedade e na confecção do mapa analógico, deverão ser usadas imagens

de satélite atualizadas (até 12 meses).

A imagem de satélite utilizada não pode ter precisão menor que 30 metros de pixel. Esta deve ser entre-

gue com tamanho de pixel ajustado entre sua precisão original e metade dessa, por exemplo, a imagem do satélite

Landsat 5 que apresenta uma precisão de 30 metros de pixel, deve ser entregue com o pixel entre 30 metros e 15

metros de resolução, caso essa imagem seja apresentada com 5 metros de resolução, por exemplo, aumentará o

tamanho da imagem mas não sua qualidade, essa ação dificulta muito a análise dessa imagem e ela será reprova-

da.

O sistema de projeção da imagem deve ser o mesmo dos arquivos SHP (ESRI). As imagens de satélite

devem seguir o sistema de projeção das features. Não podem ser entregues features em Fuso 21 e a imagem em

Fuso 22, por exemplo. O sistema de projeção padrão é o Universal Transverso de Mercator (UTM), dentro do fuso

correto. O Datum é o SIRGAS 2000 e a unidade de medida é em metro.

A área de abrangência da imagem de satélite não deve ser superior a quatro vezes o tamanho da área do imóvel rural e nem inferior a duas vezes seu tamanho.

O formato da imagem de satélite entregue na SEMA deve ser o geotiff clássico, dessa sendo compatível

com qualquer software ou sistema de Geoprocessamento.

Lembramos que a imagem utilizada para a apresentação do projeto técnico deve ser ATUALIZADA (já que a SPOT 2,5 é do ano de 2007 à 2008) e tratadas com técnicas de sensoriamento remoto, onde o responsável técnico deverá vetorizar todas as características que a área apresenta (ex. área aberta, área intacta, hidrografia, vereda, restrição de declividade, entre outras).

3.4.1 - Deslocamento de Propriedades Considerando que a Base de CAR e LAU a partir deste, foi unificada, utilizando-se somente um Datum e

um tipo de sistema de projeção; considerando ainda o que preconiza a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, 2ª edição, aplicada à Lei 10.267, de 28 de agosto de 2001, e ao Decreto 4.449, de 30 de Outu-bro de 2002; considerando ainda a escala utilizada na elaboração dos projetos, a propriedade não poderá apresen-tar deslocamento superior à 30 (trinta) metros em relação às imagens SPOT.

Quanto aos imóveis que possuírem georreferenciamento e/ou levantamento topográfico, que foram execu-

tados considerando outro sistema de projeção e outro Datum, o mesmo deverá ser convertido, e apresentado no

sistema e Datum padrão.

Perceba no exemplo ao lado que há deslocamento da propriedade conside-rando a imagem de satélite.

ATENÇÃO: A propriedade que apresentar deslocamento superior a trinta metros em relação a imagem SPOT 2,5 m deverá apresentar os arquivos conforme a fonte citada (VER PÁGINA 09 e 10);

Figura 24

Page 25: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

25

3.5 - Sobreposição de Áreas:

A seguir apresentamos as considerações com relação a sobreposição de propriedades rurais e polígonos primários, secundários que não deverão sobreporem-se.

3.5.1 - Sobreposição de APRT com APRT (propriedades rurais):

Considerando que o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é a primeira etapa da Licença Ambiental Única (LAU), e em atendimento a legislação em vigor, a COGEO irá mencionar em suas análises a constatação ou não de sobreposição entre propriedades rurais; mencionamos que tal sobreposição não é passível de reprovação no CAR, porém a área sobreposta não poderá ser licenciada futuramente (LAU) para nenhuma atividade, enquanto a sobreposição persistir.

Será considerado sobreposição entre propriedades rurais para efeito de informação a APRT que estiver inserida 80 (oitenta) metros ou mais dentro de outra APRT.

Quando a sobreposição persistir, a área sobreposta somente poderá obter licenciamento para desenvol-ver qualquer tipo atividade, após o interessado apresentar pelo menos um dos documentos descritos abaixo:

1 - Certidão de Georreferenciamento averbada na matrícula, conferindo com a APRT; 2 - Projeto de Georreferenciamento com todas as cartas de confinantes devidamente assinadas; 3 - Protocolo no INCRA para obtenção de Certificação de Georreferenciamento, e o Projeto de Georrefe-renciamento, este conferindo com a APRT; 4 - CLO (Certidão de Legitimidade de Origem), com planta de georreferenciamento aprovada pelo Órgão Fundiário; 5 - Imóvel com Medição efetuada conforme Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, 2ª edição, aplicada à Lei 10.267, de 28 de agosto de 2001, e ao Decreto 4.449, de 30 de Outubro de 2002.

NOTA: As propriedades que possuírem georreferenciamentos que não estiverem no Datum SIRGAS 2000, o res-ponsável técnico deverá vetorizar os polígonos (APRT, APRMP) através dos pontos de coordenadas existentes, converte-los em SIRGAS 2000, utilizando o padrão de conversão estabelecido pelo IBGE, para posteriormente dar prosseguimento as demais vetorizações e finalização do projeto, evitando assim o deslocamento e conseqüente-mente a sobreposição (encontra-se disponível um tutorial de conversão, como apêndice deste Roteiro).

Segue abaixo exemplo de áreas sobrepostas que não poderão ser licenciadas.

3.5.2 - Sobreposição por deslocamento

Quando constatado que a APRT da propriedade, encontra-se sobreposta em razão de deslocamento, o

responsável técnico deverá corrigir o projeto, apresentando a APRT livre de sobreposição, mais justificativa técnica

quanto ao deslocamento do polígono.

3.5.3 - Sobreposição de APRT em Áreas Restritas (APRT c/ TI’s)

Quando constatado que a APRT da propriedade, encontra-se parcialmente inserida em áreas restritas o

Responsável Técnico deverá vetorizar a área sobreposta com uma da seguinte feature ARTI, (Terras Indígenas),

mencionamos que a não vetorização é passível de reprovação.

Os projetos de CAR inseridos totalmente em TI‟s serão indeferidos. A seguir apresentamos exemplo de vetorizações considerando as Áreas Restritas

Page 26: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

26

3.6 - Situações onde o sistema não permitirá o processamento dos arquivos: 3.6.1 - Erros Topológicos e Geométricos:

Durante a produção do mapa digital é necessário conferir se não existem erros de topologia e geometria. Mencionamos que na ocorrência destes erros, o sistema não permitirá o envio dos arquivos via importador.

Abaixo são apresentados exemplos desses erros:

3.6.2 - Erros Topológicos:

Erros topológicos ocorrem quando regras de validação espaciais são quebradas. No exemplo abaixo, são apresentados dois erros topológicos: o primeiro é a sobreposição de duas matrículas e o segundo é a saída destas do limite da APRT.

Figura 25

Ma

tríc

ula

01

Ma

tríc

ula

02

Matr

ícu

la 0

3

Figura 26

Page 27: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

27

As regras topológicas que os mapas digitais entregues na SEMA devem respeitar são as seguintes:

FEATURES QUE NUNCA DEVEM SE SOBREPOR, nem mesmo uma fração mínima dessas:

ARL x AEX x ARE x ARLC x ARTI X ARLD x AINF

Dois ou mais polígonos da mesma feature não devem se sobrepor.

Todos os polígonos devem estar completamente contidos na APRT.

Todos os polígonos devem estar divididos por matrícula ou posse;

Todos os vértices de polígonos vizinhos devem coincidir perfeitamente;

A feature (ponto) Nascente deve coincidir como primeiro vértice do rio, quando esse for a sua nascente (conf. Anteriormente citado).

Quando um afluente desaguar em um rio maior, seu último vértice deve coincidir perfeitamente com a linha e/ou vértice desse rio maior.

3.6.3 - Erros Geométricos:

Erros geométricos são erros lógicos que impedem o cálculo correto das geometrias e seu armazenamento no banco de dados de imóveis rurais da SEMA. Esses erros são:

3.6.3.3 - VOLTA RÁPIDA Cada letra V representa um vértice, que segue uma seqüência de vezes em que o desenhista clicou para fazer um elemento do mapa. O técnico iniciou seu desenho com o vértice 1 (V1), em seguida clicou a frente no vértice 2 (V2), retornou no vértice 3 (V3) e continuou seu desenho no vértice 4 (V4), conseqüentemente houve sobreposição de linha nessa região do mapa.

3.6.3.4 - PONTO DUPLICADO Cada letra V representa um vértice, que segue uma seqüência de vezes em que o desenhista clicou para fazer um elemento do mapa. O desenhista ini-ciou seu desenho com o vértice 1 (V1), em seguida clicou a frente no vértice 2 (V2) e clicou no mesmo lugar com o vértice 3 (V3) e continuou seu desenho no vértice 4 (V4) e 5 (V5), conseqüentemente houve pontos duplicados nos vértices 2 e 3 (V2 e V3) dessa linha.

Clique 1

V1 V2V3 V4Cliq

ue 2

Clique

3

Clique

4

Clique 1

V1 V4V3 V5Clique 4

Clique 2/C

lique 3

Clique 5

V2

Figura 27

Figura 28

Figura 29

3.6.3.2 - SE SOBREPÕE O exemplo ao lado apresen-ta o erro geométrico em que parte do mesmo polígono se sobrepõe.

3.6.3.1 - LOOP O exemplo ao lado apresenta o erro geométri-co em que o polígono dá um loop em sua borda.

Figura 30

Page 28: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

28

Layout do Mapa - Forma de Entrega

O mapa analógico utilizado será o MAPA TEMÁTICO emitido pelo sistema (SIMLAM Técnico) e o mapa ima-gem.

O operador do mapa digital deverá obrigatoriamente utilizar essas seqüência de cores:

Page 29: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

29

Metodologia de Interpretação - Mapa Imagem O Layout utilizado para entrega do mapa imagem será o ilustrado no exemplo abaixo: Para impressão desse mapa deverá ser utilizado imagem de satélite atualizada, a data da imagem não deve ultra-passar um ano em relação à data do protocolo. O mapa deverá ser entregue em papel comum tamanho A3.

1) Nome do Empreendimento (fazenda, imóvel); Obrigatório 2) Nome do Elaborador; (Quem confeccionou o mapa) 3) Data da Imagem; (utilizar imagem atualizada); Obrigatório 4) Imagem utilizada; (Landsat, ResourceSat, etc);Obrigatório 5) Nome do projetista (nome do responsável técnico pelo CAR); Obrigatório

Utilizar imagem de fundo atualizada

Aqui o responsável técnico

poderá escrever informações

que julgar necessário para

auxiliar na análise do mapa

digital. Ex. O responsável téc-

nico observou “in-loco” que

não há hidrografia em determi-

nada coordenada, informará

neste espaço.

Figura 32

Escala:

Elaborador:

Rota/Cena:Imagem:

ResponsávelTécnico:

xxxxxxxxxxxxxxEngenheiro - CREA-MT xxxx

226-071

24/07/2010 21

Empreendimento:

Fazenda XXXXXXX

Proprietário:

Data: Fuso:

Landsat 5

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Município:

Data de Elaboração:

Assunto:

Cadastro Ambiental Rural

Juara 1:20.000

Page 30: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

30

Licenciamento

da Atividade

Page 31: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

31

4.0 - Resumo Inicial - LICENÇAS E ATIVIDADES

4.1. - PROJETO DE LAU Os projetos de mapa digital da Fase da LAU enviados a COGEO deverão ser enviados na nova modalidade,

como projeto digital. Os campos para cadastro serão exibidos conforme o objetivo selecionado. Caso selecione a opção “Licença

Ambiental” ele deve inserir o número do Processo do CAR. O sistema disponibiliza no arquivo “Projeto Ambiental.zip” todas as feições existentes no banco da SEMA

enviadas na fase CAR para o empreendimento associado ao projeto digital.

Considerando que os limites do imóvel rural, já se encontram cadastrados na base Cartográfica da SEMA, no

momento em que foi aprovado o Projeto de CAR, os polígonos relacionados a APRT e APRMP, não estarão sendo contemplados nesta etapa.

Caso estes dois polígonos tiverem que ser alterados, haverá a necessidade de atualização, do projeto de CAR, para somente depois dar prosseguimento as demais solicitações (LAU, PMFS e outros).

Como as feições do CAR já foram enviadas ou convertidas em SIRGAS2000, todas as feições já serão dispo-nibilizadas neste DATUM. Os ajustes que talvez sejam necessários devem ser feitos pelo responsável técnico e enviado no novo mapa do projeto digital.

Quanto aos polígonos primários internos (ARL, ARLC, ARE, ARLD, AEX, AINF e ARTI) e os polígonos que geram APP (RIO, LAGOA, NASCENTE, VEREDA, ESCARPA, REST_DECLIVIDADE, ESPELHO DAGUA) da pro-priedade, poderão ser alterados, caso observado divergências entre o Projeto de CAR aprovado na SEMA com o Projeto de LAU ora proposto.

O sistema disponibilzará no Arquivo “Modelo.zip” apenas as features internas da propriedade. O Arquivo modelo é o documento facultado pelo sistema para subsidiar a elaboração do mapa digital. Trata-

se de um arquivo compactado (zip) que contém classes de feições cartográficas específicas para elaboração do projeto ambiental em formato shapefile já com a estrutura de nomenclatura, de tipo, de atributos, de projeção carto-gráfica definidas no modo adequado para registro no sistema.

Atentar para o fato de que todo o polígono alterado no Projeto de LAU proposto, poderá afetar direta-mente a solicitação de Licenciamento de qualquer atividade pleiteada, partindo do principio que a ativida-de poderá ser autorizada com o CAR aprovado.

Após a aprovação do Projeto de CAR na SEMA, o Responsável Técnico poderá dar continuidade as demais solicitações, enviando os polígonos (exceto a APRT e APRMP) da atividade pretendida, através de um projeto digi-tal. Mencionamos que a recepção de projetos pós CAR através do sistema, não configura a liberação da autoriza-ção e/ou licença pretendida, após a sua aprovação, sendo que a liberação da solicitação está condicionada a legis-lação em vigor.

NOTA: Informamos ao Responsável Técnico que nesta e nas fases posteriores, quando forem cadastrados novos projetos digitais, o sistema irá gerar um “Requerimento Padrão”, que deverá obrigatoriamente ser impresso e assinado pelo responsável técnico e interessado.

Page 32: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

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O layout do mapa digital e impresso do imóvel rural segue normas pré-estabelecidas pela SEMA. Acima pode ser

visualizado um exemplo hipotético de layout.

O layout impresso e o CD-ROM devem ser protocolados na SEMA para que sejam anexados ao processo físico.

Como pode ser observado não há mais necessidade de se apresentar quadro de áreas no meio analógico, consi-derando que o mesmo será gerado pelo sistema e deverá acompanhar o mapa temático.

1) Nome do Empreendimento (fazenda, imóvel); Obrigatório 2) Proprietário; Obrigatório 3) Nome do Elaborador; (Quem confeccionou o mapa) 4) Imagem; Rota/Cena; Data: Informações acerca da imagem

utilizada. (LANDSAT, RESOURSAT, etc); Obrigatório 5) Responsável Técnico; Assinatura; Nº de registro Obrigatório 6) Município; Obrigatório 7) Data de Elaboração; Obrigatório 8) Matrículas (identificação dos nomes da matrículas); Obrigató-

rio 9) Escala Utilizada; Obrigatório

Aqui o responsável técnico

poderá escrever informações

que julgar necessário para

auxiliar na análise do mapa

digital. Ex. O responsável téc-

nico observou “in-loco” que

não há hidrografia em determi-

nada coordenada, informará

neste espaço.

Page 33: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

33

PROJETO DE DESONERAÇÃO Tendo em vista que o projeto de desoneração deverá estar inserido em áreas de Unidade de Conservação,

não haverá a necessidade de Projeto de CAR relacionado ao mesmo, sendo que o Responsável Técnico deverá enviar via Sistema os polígonos de: APRT, APRMP, ARLCU. Não haverá necessidade do envio de hidrografias (rio, espelho d‟água, lagoas, nascentes e veredas), escarpa e restrição de declividades no Projeto de Desoneração. PROJETO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL

Uma vez que os polígonos primários da propriedade já se encontram cadastrados na Base Cartográfica da SEMA, (através do Projeto de CAR) o interessado poderá, após protocolar o Projeto de LAU, solicitar o Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS, apresentando somente os polígonos da atividade proposta (AMF, UT e UPA e o INVENTÁRIO).

Os projetos de mapa digital da Fase Do PMFS enviados a COGEO deverão ser enviados na nova modalida-de, como projeto digital.

Os campos para cadastro serão exibidos conforme o objetivo selecionado. Caso selecione a opção “Manejo” ele deve inserir o número do Processo do CAR.

O Responsável Técnico deverá apresentar os polígonos das UPA‟s anteriormente autorizadas, sendo que

estas deverão estar devidamente identificada pelo ano em que ocorreu autorização.

Os polígonos de UPA e UT deverão estar contidos nos polígonos de AMF, que por sua vez poderão estar contidos dentro dos polígonos de ARL, ARLC e/ou ARE.

Os polígonos da Atividade (AMF, UT e UPA), não deverão sofrer qualquer tipo de sobreposição, assim toda a atividade solicitada deverá estar livre de sobreposição.

ATENÇÃO: Os polígonos dos projetos de atividades acima mencionados deverão ser vetorizados excluindo

(contornando) as áreas de APP’s, não necessitando ser feito o calculo da área líquida da propriedade no meio analógico.

Conforme exemplo, a vetori-zação dos polígonos referen-tes ao PMFS devem ser veto-rizados e apresentados para análise excluindo as áreas de APP´s

Figura: 31

Page 34: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

34

Como pode ser observado não há mais necessidade de se apresentar quadro de áreas no meio analógico, consi-derando que o mesmo será gerado pelo sistema e deverá acompanhar o mapa temático.

Aqui o responsável técnico

poderá escrever informações

que julgar necessário para

auxiliar na análise do mapa

digital. Ex. O responsável

técnico poderá esclarecer

dúvidas sobre UPA, de anos

anteriores.

Page 35: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

35

5.0 - DINÂMICAS

Buscando dar celeridade aos processos junto a SEMA, está disponível desde 11/04/2012, a versão que

possibilita o envio da dinâmica via importador de shapes, esta ferramenta é exclusiva para processos que possuem

Projeto Digital de CAR cadastrados e finalizados, os demais processos, deverão apresentar as dinâmicas no méto-

do antigo.

Como já mencionado, serão acolhidas dinâmicas de desmatamento, de exploração seletiva, exploração

eventual tais como fogo, vento ou roubo de madeira, ou outros eventos, elaboradas pelos responsáveis técnicos,

obedecendo aos seguintes critérios:

• Para elaboração da Dinâmica, para fase da LAU deverão ser consideradas as imagens a seguir: maio a

dezembro de 1998, 1999 até a atualidade, devendo ser registrada e justificada qualquer alteração efetuada na pro-

priedade.

• Para elaboração da Dinâmica, para as fases subseqüentes (PMFS, PEF, LC entre outros) deverá ser

efetuada a dinâmica dos últimos 10 anos, nos anos em que foi observado alteração na vegetação da propriedade;

• O padrão de georreferenciamento das imagens apresentadas nas dinâmicas será a imagem Digital com

resolução espacial de 2,5 metros do sensor SPOT. A precisão do georreferenciamento das imagens apresentadas

nas dinâmicas devem ser de 10 metros.

• As imagens a serem utilizadas poderão ser obtidas em forma gratuita no site http://www.dgi.inpe.br/

CDSR/ devendo ser preferencialmente, utilizadas imagens do sensor Landsat 5;

• O processamento digital de imagem deverá ser por técnicas multiespectrais, a manipulação de contraste

deverá ser por desvio padrão e uso de pixels de amostragem conforme visualização em tela.

Os vetores (polígonos) das Áreas de Reserva Legal da Propriedade, bem como as Áreas de Preservação

Permanente devem ser apresentadas em todos anos para que sejam identificadas as possíveis alterações na ve-

getação ocorridas nessas áreas que são dedicadas a preservação ambiental.

O responsável técnico declarante do projeto deverá descrever o histórico de uso e ocupação do solo da

propriedade em questão através de mapas de dinâmica de desmate. Utilizando para essa descrição as features

DESMATE, EXP_SELETIVA e EXP_EVENTUAL.

Novo: Deverão ser vetorizadas todas as alterações ao longo do tempo na propriedade, ou seja, os polígo-

nos de EXP_SELETIVA, EXP_EVENTUAL e DESMATE poderão se sobrepor, desde que sejam em anos diferen-

tes.

Não há necessidade de separar os polígonos de DESMATE, EXP_SELETIVA e EXP_EVENTUAL por ma-

tricula, nem vetorizar as APPDs e ARLDs. Caso os desmates tenham ocorrido em áreas de APP‟s e/ou ARL‟s o

sistema irá informar as áreas respectivas de APPD‟s e ARLD‟s por ano de degradação. Para os casos em que a

propriedade é composta por mais de uma matricula, o sistema apresenta a quantificação por matrícula no quadro

de áreas do Mapa Temático.

A interpretação das alterações ocorridas na vegetação, deve prosseguir até as imagens mais atualizadas

disponíveis para a área, sendo necessária uma imagem por ano, mas somente para os anos em que houve altera-

ção na vegetação.

O procedimento na elaboração do projeto de dinâmica de desmate para projetos pós LAU, se diferenciam,

pois para esses casos a dinâmica deve ser dos últimos 10 anos. No entanto, não há necessidade de elaborar e

entregar mapa de dinâmica para todos esses anos, somente para os anos em que houve alteração na vegetação.

Page 36: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

36

Atentar para os casos em que a propriedade já possua projeto digital de dinâmica já aprovados (sistema

via importador), seja em qualquer fase, não sendo necessário enviar as mesmas novamente, somente para os

anos subseqüentes que foram observados novas alterações na vegetação.

Não será necessário a apresentar os mapas impressos (meio analógicos da Dinâmica de Desmate). As

imagens que foram objeto do projeto da dinâmica, deverão ser anexados ao Sistema no momento do envio da

mesma, sendo considerado o ano da elaboração. Essas imagens deverão ser enviadas em formato *JPEG, padrão

de alta qualidade.

Os projetos de mapa digital da Dinâmica de Desmate enviados a SEMA deverão ser enviados na nova mo-

dalidade, como Projeto Digital. Para efetuar o Projeto Digital da Dinâmica é necessário que a propriedade possua

Projeto Digital de CAR processado (finalizado). Ou seja, após elaborar e Finalizar o projeto Digital de CAR já é pos-

sível elaborar o Projeto Digital da Dinâmica, porém a Dinâmica só poderá ser aprovada desde que o Projeto Digital

de CAR esteja aprovado com título emitido.

Para envio da Dinâmica de Desmate no SIMLAM TÉCNICO, o Responsável Técnico deve seguir os seguin-

tes passos:

No Menu Principal, o elaborador deve selecionar a opção Projeto Digital para iniciar o cadastro da Dinâ-

mica de Desmate.

1- Cadastrar um Projeto Digital

2- Localizar o empreendimento que possui um CAR. (O empreendimento pode estar cadastrado na SEMA ou na

lista de empreendimentos do técnico).

Nota: Os campos que estão com * serão campos obrigatórios de informação.

1

2

Page 37: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

37

Os campos para cadastro serão exibidos conforme o objetivo selecionado. Caso selecione a opção “Dinâmica

de Desmate” ele deve inserir o número do CAR

Preencher os campos do cadastro conforme aparecem no sistema.

Informar a área de abrangência para usar como referencia da dinâmica.

No grupo “Área de Abrangência”, selecione o “Modo de Lançamento” para definir a forma como deseja ca-

dastrar as coordenadas. O sistema permite cadastrar de dois modos:

Geográfico (grau minuto segundo);

Geográfico (grau decimal).

Digite a coordenada dos dois pontos:

Longitude 1 e Latitude 1 (Ponto A na extremidade esquerda superior);

Longitude 2 e Latitude 2 (Ponto B na extremidade direita inferior).

Page 38: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

38

O sistema disponibiliza no arquivo “Projeto Ambiental.zip” todas as feições existentes no banco da SEMA

enviadas na fase CAR, LAU, Manejos e outras Dinâmicas para o empreendimento associado ao projeto digital.

Como as feições das fases anteriores já foram enviadas em SIRGAS2000, todas as feições já serão dis-

ponibilizadas neste DATUM. Os ajustes que talvez sejam necessários devem ser feitos pelo responsável técnico e

enviado no novo mapa do projeto digital.

Após fazer o Download do arquivo modelo da dinâmica e Projeto Ambiental, as alterações da vegetação

ocorridas na propriedade devem ser vetorizadas.

Veja abaixo exemplos hipotéticos de como deverá ser feita as dinâmicas de desmate para uma proprieda-

de que visa o Licenciamento Ambiental Único:

Suponha que nesta propriedade é identificada uma área onde ocorreu roubo de madeira no ano de 2000.

Esta área deve ser vetorizada como Exp_Eventual.

Na tabela de atributos o campo COD_EXP deve ser preenchido com número, seqüencial por polígono

vetorizado, deve ser único por APRT e não nulo. No campo ANO deve ser informado o ano em que a alteração

ocorreu. O campo CAUSA, refere-se ao agente que causou a degradação, devendo ser preenchido com ROUBO,

FOGO, ou VENTO.

O campo ORIGEM_IMG refere-se a fonte da imagem de satélite utilizada para a elaboração da dinâmica,

devendo ser preenchida com o nome do Satélite Órbita/Ponto (exemplo: Landsat 226/068; Cbers 165/114; Re-

sourceSat-1 321/86). No campo DATA_IMG deve ser informado a data da imagem utilizada para a elaboração da

dinâmica, no formato DD/MM/AAAA.

Page 39: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

39

Após a vetorização da exploração eventual e preenchimento da tabela de atributos, deve ser gerada uma

imagem *.JPEG. A imagem deve ter um tamanho máximo de 500 kb e mínimo de 250 Kb. Na imagem gerada de-

vem constar as fetures obrigatórias da dinâmica e a escala.

Nota: Para melhor resultado do PDF da Dinâmica, não utilize uma resolução baixa que prejudique a quali-

dade da imagem. Escolha para o tamanho da imagem uma proporção igual para que não haja distorção.Ex.: 16cm

x 16cm.

Nesta propriedade ocorreu uma exploração seletiva no ano de 2001. Esta deve ser vetorizada como

Exp_Seletiva. O Preenchimento dos campos de atributos seguem o mesmo padrão da Exp_Eventual. O Campo

AUTEX deve ser preenchido com o número/ano da autorização, quando a exploração foi devidamente autorizada,

do contrário este campo não deve ser preenchido.

Page 40: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

40

Assim como para a dinâmica do ano de 2000, deve ser gerada uma imagem *JPEG para ser anexado no

SIMLAM.

Nota: A imagem a ser anexada no SIMLAM deve conter apenas a alteração ocorrida no referido ano. Da

dinâmica de 2001 a exploração informada em 2000 não deve aparecer.

Nesta propriedade hipotética é possível identificar que ocorreu uma queimada no ano de 2005. Esta área

sobrepõe em parte a exploração seletiva informada em 2001. Esta sobreposição deve ser ignorada e toda a área

onde ocorreu o fogo deve ser vetorizada como Exploração Eventual. O preenchimento dos atributos segue a mes-

ma metodologia, o ano informado deve ser 2005, para esta exploração eventual a CAUSA informada deve ser FO-

GO. As informações da imagem também deve ser acrescentadas, no campo ORIGEM_ IMG informar o Satélite

Orbita/Ponto e no campo DATA_IMG A data da imagem utilizada.

Page 41: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

41

Deve ser igualmente gerada a imagem *.JPEG para ser anexada no SIMLAM.

No ano de 2006 ocorreu um desmate na propriedade. Esta alteração deve ser vetorizada como Desmate.

Na tabela de atributos o campo COD_DESMAT deve ser preenchido com número, seqüencial por polígo-

no vetorizado, deve ser único por APRT e não nulo.

Assim como nos demais casos o ANO informado refere-se ao ano em que ocorreu a alteração. Como o

desmate realizado foi devidamente autorizado, portanto deve ser informado o Número/Ano da Autorização de Des-

mate.

Note que o desmate que ocorreu no ano de 2006 sobrepõe parte das áreas de Exploração Seletiva e E-

ventual, informadas nos anos de 2001, 2002 e 2005. A área do desmate sobrepõe duas matriculas, porem foi veto-

rizado um único polígono, o SIMLAM calcula a área desmatada para cada matricula.

Apesar de autorizada o desmate não respeitou a APP, a quantificação da APPD da dinâmica de 2006

também é informada no quadro de áreas do Mapa temático não havendo necessidade de vetorizar

Page 42: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

42

Novo: Todas as alterações da vegetação que ocorreram devem ser informadas. Não há necessidade de

dividir os polígonos das Dinâmicas por matricula. No quadro de áreas do Mapa Temático as quantificações são

informadas por matricula, assim como as APPDs e ARLD quantificadas a partir do polígono de Desmate Informado.

Na imagem de dinâmica de desmate a ser anexada no Projeto Digital os únicos polígonos que devem ser

mantidos como na LAU, no LC ou no PMFS, são: APRT, APRMP, ARL, ARLC, APP, APPRL e APPRLC. Todos os

outros correspondem a situação em que a vegetação do local se encontrava no ano da imagem apresentada, por

exemplo, neste caso na imagem consta a APPD referente a esta dinâmica.

Nota: Considerando que as dinâmicas enviadas via importador de shape quando aprovadas

serão lançadas nas Base Cartográfica servindo de referência para todas as análises subseqüentes. Por

exemplo, as dinâmicas apresentadas na LAU serão consideraras para o PMFS, PEF e outras licenças

solicitadas. Por tanto as áreas informadas como exploração seletiva, eventual ou desmate devem ser a

ÁREA LIQUIDA efetivamente explorada. Por exemplo, no relatório pós exploratório de UPA com explo-

ração seletiva finalizada, caso seja a Área Total da UPA seja apresentada como Exploração Seletiva

entende-se que foi realizada exploração em APP, desta forma serão aplicadas as sanções cabíveis, ou

seja, as explorações seletivas, desmate e exploração eventual devem sobrepor as Áreas de Preserva-

ção Permanente apenas quando de fato houve intervenção nestas áreas.

No ano de 2009 ocorreu novamente uma queimada que atingiu a ARL da propriedade. Esta área deve ser

vetorizada como Exploração Eventual e a Causa informada deve ser FOGO.

Page 43: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

43

Após vetorizar todas as alterações da vegetação que ocorreram ao longo do tempo, e gerar as imagens

*.JPEG para cada ano, é possível dar prosseguimento do Projeto Digital da Dinâmica. O arquivo Modelo no forma-

to Zip com todas as feature referentes as Dinâmicas deve ser enviado via importador de shapes.

1 – Primeiro é Necessário Escolher a Base do Calculo paras as dinâmicas

2 – Enviar o arquivo modelo no formato ZIP da dinâmica de desmate.

O sistema efetua as seguintes validações do Projeto Digital da Dinâmica de Desmate:

Não pode sobrepor duas ou mais áreas DESMATE com mesmo ANO no mesmo projeto ou em outros

Projetos Finalizados.

Não pode sobrepor duas ou mais áreas EXP_SELETIVA com mesmo ANO no mesmo projeto ou em

outros Projetos Finalizados.

Não pode sobrepor duas ou mais áreas EXP_EVENTUAL com mesmo ANO no mesmo projeto ou em

outros Projetos Finalizados.

Não será necessário a vetoização dos polígonos por matrícula, e nem a associação por cod_aprmp, o

sistema informará as quantificações por matrícula baseado na vetorização dos mesmos.

Caso não tenha erros nos arquivos enviados o SIMLAM disponibiliza o Mapa Temático e Quadro de Á-

reas.

Page 44: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

44

A imagem referente as dinâmicas devem ser anexada ao SIMLAM para cada ano em que foi informado

alguma alteração da vegetação.

Na janela que se abre, deve ser informado o caminho para a imagem referente a dinâmica, neste exemplo

do ano de 2000. Assim como na tabela de atributos, deve ser informado no campo Origem da Imagem o Satélite

Órbita/Ponto (exemplo: Landsat 226/068; Cbers2 165/114; ResourceSat-1 321/86) e no campo Data da Imagem a

data da imagem utilizada para a elaboração da dinâmica. O Campo Observação não é obrigatório, podendo ser

utilizado para acrescentar informações necessárias para subsidiar as análises da dinâmica.

Todas as imagens dos anos em que foram elaboradas as dinâmicas devem ser enviadas via SIMLAM.

Page 45: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

45

Após salvar as alterações o Projeto Digital da Dinâmica de Desmate já pode ser finalizado. Ao finalizar o

Projeto Digital da Dinâmica o requerimento padrão é aberto, este deve ser devidamente assinado pelo responsá-

vel técnico e interessado, sem necessidade que este seja reconhecido firma. O mapa temático e quadro de áreas

também devem ser impressos. O responsável técnico deverá protocolar o Requerimento Padrão devidamente Assi-

nado e Mapa Temático, para que estes possam ser analisados.

O PDF Relatório da Dinâmica mostra os croquis das dinâmicas, ou seja, as imagens que foram enviadas

para cada ano em que foi elaborada uma dinâmica. Este Relatório da Dinâmica substitui os mapas impressos das

dinâmicas, por tanto é imprescindível que seja enviada uma imagem para cada ano em que houve alteração da

vegetação na propriedade. É fundamental também que as imagens enviadas apresentem os polígonos obrigatórios

(APRT, APRMP, ARL, APP), escala, e todos os outros itens que correspondem a situação em que a vegetação do

local se encontrava no ano da imagem apresentada (Exp_Seletiva, Exp_Eventual, Desmate, ARLD, APPD).

Não será necessário apresentação dos mapas impressos, considerando que as imagens deverão ser en-

viadas via importador para todos os anos em que foram observadas alteração na vegetação.

O projeto de dinâmica enviado via importador de shapes, seja em qualquer fase, que esteja aprovado na

SEMA, não necessita ser reenviado na fase subseqüente, a não ser nos casos em que a propriedade sofreu altera-

ções na vegetação nos anos posteriores aos já vetorizados e aprovados na SEMA.

Voltamos a informar que o sistema está disponível para o envio do Projeto de Dinâmica somente para os

processos que estão inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), ou seja, que estão contemplados pelo novo

método, utilizando-se do Sistema de Referencia SIRGAS-2000.

Page 46: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

46

6.0 - PROCEDIMENTOS DE CONFECÇÃO DE PEÇAS TÉCNICAS

Considerando que os limites do imóvel rural, já se encontram cadastrados na base Cartográfica da SEMA, no

momento em que foi aprovado o Projeto de CAR, os polígonos relacionados a APRT e APRMP, não estarão sendo contemplados nesta etapa.

Caso estes dois polígonos (APRT e APRMP) tiverem que ser alterados, o interessado poderá atualizar os perímetros no Projeto de CAR, considerando o estabelecido no Artigo 6º, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 343/2008.

O Responsável Técnico poderá enviar os polígonos das áreas de vegetação nativa que darão origem as se-guintes features: ARL, ARLC, ARE, ARLCU e ARTI.

As áreas exploradas poderão dar origem as seguintes features: AEX, ARLD e AINF. Todas as features devem seguir o padrão da SEMA de cor, espessura, sobreposição e campos obrigatórios.

7.0 - CAMPOS (ATRIBUTOS) OBRIGATÓRIOS DAS ATIVIDADES

Fase LAU

Para se obter as informações necessárias do mapa digital, é preciso que as seguintes features possuam os seguin-

tes campos obrigatórios:

AEX

COD_AEX (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual perten-ce o polígono de AEX correspondente. TIPO (Texto) não é nulo; Devendo ser classificado como ADS, ACAR ou AFP.

AEP

COD_AEP (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de AEP correspondente.

AMF

COD_AMF (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo.

ARL COD_ARL (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente.

;

ARLC COD_ARLC (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARLC correspondente.

ARLD

COD_ARLD (número) seqüencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARLD correspondente. nulo;

RIO

COD_RIO (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; CLASSIFICAÇÃO (número) É a classificação do curso de água. Declarar se a drenagem é per-manente, intermitente ou efêmera. 1 - Permanente, 2 - Intermitente ou 3 – Efêmero;

Page 47: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

47

ESCARPA

COD_ESCARPA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

REST_DECLIVIDADE COD_DECLIVIDADE (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

ESPELHO_DAGUA

COD_ESPELHO (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; LARGURA (número) Deve ser maior que 0.

LAGOA COD_LAGOA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; CLASSIFICACAO (número) 1– oriundas de um curso d‟água; 2– não seja oriundo de um curso d‟água.

NASCENTE COD_NASCEN (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

VEREDA

COD_VEREDA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo;

AINF

COD_AINF (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente. TIPO (Texto) não é nulo. Especificar tipo de infra-estrutura com as identificações de "ESPLANADA_P", "ESPLANADA_S", "PONTE", "SEDE", "SILOS", "SIST_VIARIO", "TANQUE_PISC" ou "MINERACAO".

ARE

COD_ARE (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente.

ARTI COD_ARTI número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARTI correspondente.

Fase PMFS

Para se obter as informações necessárias do mapa digital, é preciso que as seguintes features possuam os seguin-

tes campos obrigatórios:

AMF

COD_AMF (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por AMF e não é nulo;

Page 48: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

48

UPA COD_UPA (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por UPA e não é nulo; COD_AMF (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na AMF da qual pertence o polí-gono de UPA correspondente. ANO (número) Ano correspondente para exploração da UPA. Deve ser maior que 1950, não é

nulo; ORIGEM (Texto) CICLO (Número) Não consta no documento da TECNOMAPAS

UT COD_UT (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por UPA e não é nulo; COD_UPA (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na UPA da qual pertence o polí-gono de UT correspondente

INVENTARIO COD_INVENTARIO (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por UPA e não

é nulo; COD_UPA (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na UPA da qual pertence o polí-

gono de UT correspondente FAIXA não é nulo; NUM_ARVORE não é nulo; TIPO = "Corte", "Remanescente", "Porta Sementes", "Não Comercial"; COD_ESSEN não é nulo; QUALIDADE não é nulo; CAP não é nulo; ALTURA não é nulo; DIAMETRO não é nulo; VOLUME não é nulo; AREA_BASAL não é nulo; FINALIDADE = "Laminadora", "Lapidação", "Não madeirável", "Serraria";

AINF COD_AINF (número) sequencial por polígono vetorizado, deve ser único por APRT e não é nulo; COD_APRMP (número) não é nulo. Refere-se ao código informado na APRMP da qual pertence o polígono de ARL correspondente. TIPO (Texto) não é nulo. Especificar tipo de infra-estrutura com as identificações de "ESPLANADA_P", "ESPLANADA_S", "PONTE", "SEDE", "SILOS", "SIST_VIARIO", "TANQUE_PISC" ou "MINERACAO".

Page 49: Versao Atualizada Do Roteiro Cogeo[1]

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

Secretaria Adjunta de Mudanças Climáticas – SAMC Superintendência de Gestão Florestal - SGF

Coordenadoria de Geoprocessamento – COGEO

Secretaria de Estado do Meio Ambiente Rua C, Palácio Paiaguás Centro Político Administrativo - CPA CEP 78050-970 - Cuiabá - MT Fone: (065) 3613-7200 www.sema.mt.gov.br

P

e

ELABORAÇÃO DE MAPAS UTILIZANDO INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS EM DIFERENTES

SISTEMAS DE REFERÊNCIA: SAD69 – SIRGAS 2000.

Roberto Passos de Oliveira*1 Laidi Maria Loureiro De Lima**

Laurienne Evelyn De Castro Borges ***

RESUMO

Em janeiro de 2012, a SEMA-MT adotou o sistema de referência SIRGAS-2000, desde então os mapas dos novos processos de cadastramento e licenciamento de atividades das propriedades rurais passaram a ser solicitados neste Datum. Porém os processos de licenciamento protocolados antes de 2012 e que se encontram em análise, possuem os seus mapas elaborados no sistema de referência Datum SAD-69 e por este motivo a SEMA-MT mantem duas bases de propriedades rurais nos Data SAD-69 e SIRGAS-2000. Para a elaboração dos mapas é comum que o responsável técnico utilize dados obtidos em diferentes sistemas de referência, sendo, portanto, necessário realizar conversões, permitindo que as informações utilizadas para a elaboração dos mapas estejam todas em um único Datum. Considerando que nas análises tem se constatado erros de conversão de Datum este artigo tem por objetivo demostrar como se realizar estas conversões no ArcGis. As conversões podem ser realizadas através da ferramenta Project, em que são gerados novos arquivos, ou apenas em tela pela projeção on-the-fly. A ferramenta Project é ideal para elaborar ou editar mapas em que os dados utilizados se encontram em diferentes sistemas de projeção, nestes casos é necessário realizar primeiro a conversão das informações para um mesmo Datum e posteriormente se elaborar os mapas. Já a conversão on-the-fly é ideal para os casos em que se deseja apenas visualizar e confrontar informações que estão em diferentes sistemas de referência, sem gerar novos arquivos. Ao utilizar corretamente as ferramentas de conversões é possível elaborar mapas a partir de dados em diferentes Data sem que ocorram divergência de informações.

Palavras-chave: Datum, conversão, ArcGis.

1 INTRODUÇÃO

Desde janeiro 2012 os processos de cadastrameto e de licenciamento de propriedades rurais

apresentados a Secretária de Estado de Meio Ambiente – SEMA-MT, passaram a ter seus mapas

solicitados no sistema de referência – Datum – SIRGAS-2000. Para a elaboração destes mapas é

comum que o responsável técnico utilize informações cartográficas pré-existentes da propriedade, ou

seja, dados secundários que por muitas vezes foram obtidos com o uso de um sistema de referência

diferente daquele atualmente cobrado pela SEMA-MT. Nestas situações é fundamental que o

*Engenheiro Florestal com Especialização em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Analista de Meio Ambiente da Coordenadoria de Geoprocessamento – COGEO, [email protected]. ** Geógrafa, Coordenadora de Geoprocessamento – COGEO, [email protected] ***Engenheira Florestal mestranda em Recursos Hídricos, Analista de Meio Ambiente da Coordenadoria de Geoprocessamento – COGEO, [email protected]

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e

responsável técnico tenha atenção na elaboração dos mapas a serem apresentados juntamente com

os projetos de Cadastro Ambiental Rural (CAR), Licença Ambiental Única (LAU), Plano de Exploração

Florestal (PEF), Levantamento Circunstanciado (LC), Limpeza e Reforma de Pastagem (LRP),

Autorização de Queima Controlada (AQC), Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) e Dinâmicas

de desmate, evitando divergências nas informações apresentadas nos mapas devido a utilização de

um Datum diferente do adotado pela SEMA.

Tendo em vista a existência de tecnologias, principalmente no que se refere aos softwares de

Processamento Digital de Imagens (PDI) e Sistemas de Informação Geográfica (SIG), a elaboração dos

mapas de um projeto de cadastramento e/ou licenciamento ambiental utilizando dados geográficos com

diferentes sistemas de projeção é viável e pode ocorrer perfeitamente sem divergências de

informações, para isto basta que os dados sejam devidamente convertidos para o sistema de projeção

adotado pela SEMA-MT.

Considerando que a SEMA-MT utiliza o software ArcGis para as análises dos mapas, este

artigo tem o objetivo de demonstrar como se trabalhar corretamente com dados em diferentes sistemas

de referência utilizando-se este programa, porém o principio é o mesmo para os demais programas de

SIG.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O conceito de Datum pode ser mais bem compreendido considerando a definição de Timbó,

2001.

Define–se Datum Horizontal como um sistema de referência padrão adotado por

um país, uma região ou por todo o planeta ao qual devem ser referenciadas as posições

geográficas (latitude e longitude ou coordenadas cartesianas). É fundamental que os

dados geográficos de um mesmo projeto de Geoprocessamento estejam referenciados

ao mesmo Datum Horizontal para evitar incompatibilidades. Um datum é constituído pela

adoção de um ELIPSÓIDE DE REFERÊNCIA que representará a figura matemática da

Terra, um PONTO GEODÉSICO ORIGEM e um AZIMUTE inicial para fixar o sistema de

coordenadas na Terra e servir como marco inicial das medições de latitudes e longitudes. O

critério para escolha do Ponto Geodésico Origem é a máxima coincidência entre a superfície

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e

do geóide e do elipsóide. Portanto, um mesmo ponto do terreno terá valores de

coordenadas diferentes quando referidas a diferentes Datum [grifo nosso].

É comum encontrar dados cartográficos (vetor ou raster), sejam eles obtidos de instituições

públicas ou de levantamento de campo em pelo menos três sistemas de referencia distintos, sendo:

WGS – 84, SAD – 69 e mais recente SIRGAS – 2000.

Bonatto, [200-] descreve que “o SAD-69 é um sistema topocêntrico que tem como referência

uma origem na superfície terrestre, enquanto o WGS84 e SIRGAS são sistemas geocêntricos que tem

como referencial um ponto no centro de massa da terra, nestes dois últimos o ponto de origem do

geóide coincide com o do elipsóide geocêntrico”.

Os sistemas topocêntricos são também definidos como Datum local, enquanto que os

sistemas com origem no centro de massa da Terra são definidos como globais. Como o nome sugere,

o Datum local é ajustado para uma determinada região ou país, enquanto o Datum Global permite a

obtenção e troca de informação direta, entre diferentes partes do mundo. A figura 01 ilustra a diferença

entre Datum local e global

Fig. 01 – Ponto de origem do referencial geocêntrico. Fonte: Bonatto, [200-].

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P

e

Conforme descreve o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), [200?]. “o WGS84

é a quarta versão de sistema de referência geodésico global estabelecido pelo U.S. Department of

Defense (DoD) desde 1960 com o objetivo de fornecer o posicionamento e navegação em qualquer

parte do mundo, através de informações espaciais”. Diferente do SAD-69 que

“é um sistema geodésico regional de concepção clássica. A sua utilização pelos países Sul-

americanos foi recomendada em 1969 através da aprovação do relatório final do Grupo de

Trabalho sobre o Datum Sul-americano, pelo Comitê de Geodésia reunido na XI Reunião

Pan-americana de Consulta sobre Cartografia, recomendação não seguida pela totalidade

dos países do continente. Apenas em 1979 ele foi oficialmente adotado como sistema de

referência para trabalhos geodésicos e cartográficos desenvolvidos em território brasileiro

(IBGE, 200?.)”.

Até o ano de 2005 o sistema topocêntrico SAD-69 foi o único referencial oficial para

levantamentos topográficos e determinação de coordenadas no país. No entanto, no início do ano de

2005, conforme publicação do IBGE, 2005b, por meio do decreto nº 5334/2005 assinado em

06/01/2005 e publicado em 07/01/2005 no Diário Oficial da União, foi dada nova redação ao artigo 21 e

revogado o artigo 22 do Decreto nº 89.817 de 20 de junho de 1984, que estabelece as Instruções

Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional. Desta forma, o Sistema Geodésico

Brasileiro passou a ser definido pelo IBGE, conforme estabelecido em suas especificações e normas e,

ainda em 2005, por meio da Resolução do IBGE P.PR – 1/2005 de 25/02/2005, foram instituídas as

definições do novo sistema de referência brasileiro, no caso, o SIRGAS-2000.

De acordo com ZANETTI ,2007, a adoção do SIRGAS-2000 no Brasil garante a qualidade

dos levantamentos feitos com GPS, devido a necessidade de um sistema de referência geocêntrico

compatível com a precisão dos métodos e técnicas de posicionamento atuais e com os demais

sistemas adotados em outros países.

A Resolução do IBGE P.PR – 1/2005 de 25/02/2005 estabelece um período de

transição entre os sistemas SAD-69 e SIRGAS-2000, conforme a redação do Anexo:

“Para o Sistema Geodésico Brasileiro – SGB, o SIRGAS2000 poderá ser

utilizado em concomitância com o sistema SAD 69. A coexistência entre estes sistemas tem

por finalidade oferecer à sociedade um período de transição antes da adoção do

SIRGAS2000 em caráter exclusivo. Neste período de transição, não superior a dez anos, os

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e

usuários deverão adequar e ajustar suas bases de dados, métodos e procedimentos ao novo

sistema” (IBGE,2005a)

Desta forma todos os levantamentos topográficos realizados no país a partir do ano de 2014

deverão utilizar o sistema de referência SIRGAS -2000.

3 METODOLOGIA UTILIZADA PELA SEMA-MT PARA A CONSTRUÇÃO DA BASE DE DADOS DE

PROPRIEDADES RURAIS REFERENCIADA GEOGRAFICAMENTE.

Para a elaboração dos mapas a serem apresentados a SEMA-MT, são disponibilizados uma

base cartográfica digital de referência, imagens SPOT georreferenciadas e ortorretificadas de 2,5

metros de resolução espacial e arquivos modelos em formato Shapefile. Na base de referência,

constam informações a respeito dos Limites de Áreas Restritas (Unidades de Conservação e Terras

Indígenas), Limites de Municípios, Hidrografias, Curvas de Nível e Sistema Viário. Os mapas digitais

são elaborados a partir dos arquivos modelos e encaminhados a SEMA via SIMLAM (Sistema

Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental) e estes quando analisados e aprovados pela

Coordenadoria de Geoprocessamento - COGEO são adicionados à base de dados de propriedades

rurais referenciada geograficamente.

A base de dados de propriedades rurais em processo de licenciamento e/ou licenciada

começou a ser construída no ano de 2006, utilizando-se o sistema de referência SAD-69, porém em

2009 criou-se uma segunda base, pois com a implantação e regulamentação do programa MT-Legal

(L.C. nº 343 de 24/12/2008 e Decreto nº 2.238 de 13/11/2009) foi instituído o Cadastro Ambiental Rural

– CAR, onde para o cadastramento das propriedades rurais foi-se exigido a elaboração de mapas no

sistema de referência WGS-84, constituindo-se assim a base de propriedades rurais em processo de

cadastramento e/ou cadastradas.

Em janeiro de 2012, em cumprimento às especificações do Sistema Geodésico Brasileiro

(SGB) e do Sistema Cartográfico Nacional (SGN), a SEMA-MT adotou o sistema de referência

SIRGAS-2000, para isso foram realizadas as seguintes modificações:

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e

1) A base de propriedades rurais em cadastramento e/ou cadastradas e a base

cartográfica digital de referência foram totalmente convertidas para o sistema de referência SIRGAS-

2000,

2) Os mapas digitais referentes aos novos processos de cadastramentos, de LAU e de

licenciamento de atividades passaram a serem todos exigidos no sistema de referência SIRGAS-2000.

Portanto, atualmente têm-se duas bases de propriedades rurais referenciadas

geograficamente, uma no sistema de referência SAD-69, que atende aos passivos dos processos de

LAU e de licenciamento de atividades, e outra no sistema de referência SIRGAS-2000 que atende as

propriedades que já se encontravam cadastradas e/ou em cadastramento (CAR) e aos novos

processos de cadastramento, de LAU e de licenciamento de atividades.

Tendo em vista que a existência do passivo de processos e de duas bases, com sistemas de

referência diferentes, tem provocados situações de análises onde o analista tem de confrontar dados

referenciados em SAD-69 com dados referenciados em SIRGAS-2000, houve a necessidade de se

criar procedimentos que viabilizassem a utilização das duas bases simultaneamente. Para isso a

SEMA-MT, mais especificamente a COGEO, têm utilizado os parâmetros de conversão de dados em

SAD-69 para SIRGAS-2000, parâmetros estes propostos pelo IBGE. Portanto, durante as análises os

mapas enviados no sistema de referência SAD-69 são convertidos e analisados no sistema SIRGAS-

2000, porém quando aprovados são inseridos na base que possui o mesmo sistema de referência de

origem do mapa digital analisado.

O procedimento de se aplicar parâmetros de conversão em arquivos de mapas digitais que

originalmente não foram elaborados em SIRGAS-2000 tornou evidente erros ocasionados pela não

correta conversão de mapas elaborados em sistemas diferentes do SIRGAS-2000.

A não correta conversão dos dados tem ocasionado a constatação de deslocamentos das

áreas vetorizadas e apresentadas nos mapas. Tal deslocamento é em torno de 70 metros, portanto,

encontra-se dentro do limite tolerado pela SEMA para as análises de CAR e LAU. Porém este

deslocamento gera inconsistências, que levam a reprovação pela COGEO, como por exemplo, a

dinâmica fora do limite da Área da Propriedade Rural Total (APRT), divergência entre o memorial

descritivo e o polígono de APRT apresentado no meio digital, limites deslocados em relação à

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e

materialização constatada em vistorias. Tais inconsistências resultam na necessidade de se retificar os

mapas e para evitar este tipo erro, recomenda-se o uso do georreferenciamento como base para a

construção dos mapas e, quando este estiver em Datum diferente de SIRGAS-2000, que se realize a

conversão dos dados.

Para a elaboração dos mapas, o responsável técnico pode utilizar desde imagens de satélite

a levantamento de campo, utilizando GPS para a coleta de coordenadas, pois no processo de

cadastramento e licenciamento de uma propriedade rural, a SEMA não exige precisão dos limites do

imóvel apresentados nos mapas, pois para tal existe legislação especifica devidamente regulamentada

e aplicada por órgãos que tratam da titularidade e registro dos imóveis (Instituo Nacional de

Colonização e Reforma Agrária – INCRA, Instituto de Terra de Mato Grosso – INTERMAT e Cartórios

de Registro de Imóveis).

Por este motivo, para os projetos de licenciamento elaborados em SAD-69 é tolerado um

deslocamento/sobreposição de até 120 metros, em relação às imagens Geocover do ano 2000,

conforme estabelece o Roteiro de Normas, Padrões e Manual de Procedimentos da Coordenadoria de

Geotecnologia 3.5. Já para os projetos de licenciamento elaborados utilizando o Datum – WGS-84 e

em SIRGAS -2000 esta tolerância é de 80 metros com base nas imagens SPOT, conforme estabelece

o Roteiro de Normas e Procedimentos do CAR.

No que se refere à correta definição dos limites dos imóveis rurais, a Lei 10.267 de 28 agosto

de 2001 estabeleceu a necessidade da atualização dos dados cadastrais dos imóveis rurais junto ao

Governo Federal, bem como a definição precisa da área e perímetro do imóvel através do

georreferenciamento. O Decreto 4.449 de 30 de Outubro de 2002 Regulamenta a Lei no 10.267,

estabelecendo prazos para que os imóveis rurais sejam devidamente georreferenciados, estes prazos

vêem sendo prorrogados pelo governo federal. A ultima alteração foi dada pelo Decreto Nº 7.620, de 21

de novembro de 2011. Para os imóveis com mais de 500 hectares o prazo já se esgotou, e em 2013

termina o prazo para os imóveis de 250 ha a menos de 500 ha. O último prazo a se esgotar é para os

imóveis com menos de 25 ha, que vence em 2023.

Conforme estabelecido na Lei 10.267 e Decreto 4.449, o INCRA definiu os critérios técnicos e

procedimentos para a execução da medição dos imóveis para fins de registro imobiliário, na Norma

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P

e

Técnica Para Georreferenciamento De Imóveis Rurais 1º Edição de novembro de 2003. Até então o

sistema de referência oficial do país era o SAD-69, logo os georreferenciamentos dos imóveis deveriam

utilizar este Datum como referência. Somente a partir da publicação da 2º Edição da Norma Técnica

em Agosto de 2008, que se passou a exigir a utilização do Datum SIRGAS-2000 na elaboração do

georreferenciamento das propriedades rurais.

Desta forma considerando a legislação que trata da correta e precisa definição dos limites

dos imóveis rurais, os proprietários e responsáveis técnicos devem buscar o enquadramento a essa

legislação, utilizando sempre que possível os dados de georreferenciamento para elaboração dos

mapas solicitados pela SEMA-MT.

Em síntese, para a elaboração dos mapas dos cadastramentos e dos licenciamentos das

propriedades rurais o responsável técnico poderá utilizar as mais diversas metodologias para definir os

limites da propriedade (levantamento de campo, georreferenciamento ou uso de imagens de satélite)

bem como utilizar informações em diferentes sistemas de referência. O importante é que durante a

elaboração dos mapas a serem apresentados a SEMA-MT estes sejam de fato elaborados no sistema

de referência original em que foram obtidos e quando diferente e necessário sejam corretamente

convertidos para o sistema de referência SIRGAS-2000.

4.1 CONFIGURANDO O ARCGIS CORRETAMENTE PARA UTILIZAR DADOS COM DIFERENTES

SISTEMAS DE COORDENADAS.

Para se trabalhar com dados, vetores ou raster, em diferentes sistemas de referência (Datum)

no ArcGis é possível utilizar de duas metodologias, a ferramenta Project, que realiza a conversão e

gera novos arquivos, e a projeção on-the-fly, que nada mais é do que uma conversão de Datum apenas

em tela, não gerando novos arquivos.

Para realizar estas conversões de Datum SAD-69 para SIRGAS-2000, é necessário utilizar

parâmetros definidos pelo IBGE, no anexo da Resolução do IBGE P. PR – 1/2005 de 25/02/2005,

conforme apresentado no quadro 01.

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e

Parâmetro SAD-69 para SIRGAS-2000 SIRGAS-2000 para SAD-69

a1 6.378.160 m 6.378.137 m f1 1/298,25 1/298,257222101 a2 6.378.137 m 6.378.160 m f2 1/298,257222101 1/298,25

X -67,35M + 67,35M

Y + 3,88M - 3,88M

Z - 38,22M + 38,22M

Quadro 01. Parâmetros de Transformação entre SAD-69 e SIRGAS-2000. Fonte IBGE P.PR – 1/2005 de 25/02/2005 Onde: a1, f1 = parâmetros geométricos do elipsóide do sistema de origem. a2, f2 = parâmetros geométricos do elipsóide do sistema de destino. (∆X, ∆Y, ∆Z) = parâmetros de transformação entre os sistemas.

A versão 10 do ArcGis já possui estes parâmetros pré-definidos, porém nas versões

anteriores é necessário criá-lo através da ferramenta CreateCustomGeoTransformation, possibilitando

a aplicação dos parâmetros durante a conversão do Datum SAD-69 para SIRGAS-2000. A figura 02

mostra os passos necessários para acessar esta ferramenta no ArcGis.

Uma vez criado o parâmetro, este será listado pelo ArcGis sempre que o usuário tiver a

necessidade de efetuar as conversões de SAD-69 para SIRGAS-2000 ou contrário, pois para a

situação inversa o ArcGis realiza automaticamente a inversão de sinais.

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e

Fig. 02 – Caminho no ArcMap para abria a ferramenta CreateCustomGeoTransformation

Ao clicar sobre a ferramenta CreateCustomGeoTransformation se abrirá uma caixa de

diálogo onde deverá ser definido um nome para o parâmetro a ser criado, neste caso será “SAD-

69_PARA_SIRGAS-2000”. Posteriormente, no campo Input Geographic Coordinate System e Output

Geographic Coordinate System deverão ser selecionados os Data (plural de Datum do latim dado,

detalhe, pormenor) de origem (SAD-69) e de destino (SIRGAS-20000). No campo Method é necessário

escolher a metodologia a ser aplicada para a conversão, para isto deverá ser selecionado a

metodologia GEOCENTRIC_TRANSLANTION. No campo Parameters deverá ser digitado na coluna

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e

Value os valores dos parâmetros apresentados no Quadro 01. A fig. 03 ilustra como deverá ficar a

caixa de diálogo após o preenchimento das informações solicitadas.

Fig. 03 – Configuração da ferramenta CreateCustomGeoTransformation

A escolha da metodologia GEOCENTRIC TRANSLANTION deve-se ao fato de estar-se

aplicando parâmetros definidos para a transformação de Datum. Porém, esta metodologia gera

resíduos, ou seja, um desvio padrão que é desprezível para fins de análises de mapas referentes a

processos de cadastramento e licenciamento de propriedades rurais. Tal desvio deverá ser

considerado apenas para levantamentos que demandam maior precisão, como, por exemplo, grandes

obras de engenharia.

Após criar o parâmetro é necessário verificar se o ArcGis esta devidamente configurado para

notificar o usuário quando este adiciona ao ArcMap dados produzidos em um sistema de referência

diferente daquele que se encontra selecionado nas propriedades do Data Frame. Deste modo, é

necessário acessar as configurações do ArcGis executando-se o AdvancedArcMapSettings, localizado

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e

na pasta Utilities existente dentro da pasta ArcGis gerada automaticamente no disco local C: quando o

ArcGis é instalado. O caminho de acesso ao AdvancedArcMapSettings depende do sistema

operacional instalado (Windows XP ou Vista/Seven) e da versão do ArcGis em uso. No

AdvancedArcMapSettings, na aba TOC/Data deve-se verificar se a opção Skip Datum Check esta

desmarcada, conforme orientação da figura 04.

Fig. 04 – Caminho e configurações do AdvancedArcMapSettings para notificar o usuário, quando este adiciona em um documento de mapa informações em diferentes Data.

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e

Após estes procedimentos o ArcGis esta pronto para trabalhar com informações em

diferentes Data, sendo possível identificar os dados que se encontram em sistema de referência

diferente daquele selecionado no Data frame e permitindo realizar conversões com a aplicação dos

parâmetros tanto pela ferramenta Project quanto em tela pela conversão on-the-fly.

Porém o ArcGis não aplica os parâmetros e a conversão de Data sem que o usuário dê o

comando para isso. Por este motivo a seguir serão demonstrados alguns exemplos de como se aplicar

corretamente os parâmetros e realizar as conversões, bem como serão explanadas as divergências

que ocorrem quando as conversões são realizadas de forma equivocada.

4.2 REALIZANDO CONVERSÕES

A partir de um memorial descritivo, obtido por meio de levantamento de campo e retirado de

um dos processos de licenciamento, será realizada a conversão para SIRGAS-2000 de um polígono

referente ao perímetro de uma propriedade inicialmente elaborado em SAD-69.

Para elaborar o perímetro da propriedade, as coordenadas existentes no memorial descritivo

podem ser lançadas manualmente ou digitadas em uma planilha do Excel que posteriormente é

adicionada ao ArcMap. Neste exemplo as coordenadas foram digitadas em uma planilha do Excel

(Ponto, X, Y).

Ao abrir um documento de mapa (mxd), o primeiro passo deverá ser configurar o sistema de

coordenadas do Data frame, deixando-o em conformidade com o informado no memorial descritivo, em

seguida deverá ser adicionada a planilha do Excel, conforme os passos descritos na figura 05 a.

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e

Fig. 05 a – Configuração do sistema de coordenadas, e inserção dos pontos obtidos a partir do memorial descritivo.

Note que a planilha do Excel ao ser adicionada ao ArcMap gera um arquivo de pontos para

visualização dos mesmos, mas não é um Shapefile. Para se gerar um Shapefile haverá a necessidade

de se utilizar o Export Data clicando-se com o botão direito do mouse sobre o nome do arquivo de

visualização.

A partir do Shapefile de pontos é possível gerar um Shapefile de polígono, referente ao

perímetro da propriedade, que então é utilizado como base para as demais vetorizações exigidas nos

mapas solicitados pela SEMA-MT. A figura 05 b mostra como criar o Shapefile a partir dos pontos

inseridos de uma tabela do Excel.

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e

Fig. 05 b – Salvando os pontos e construindo o perímetro da propriedade.

Com o polígono (shape file) do perímetro da propriedade (APRT) obtido a partir do memorial

descritivo o responsável técnico poderá elaborar os mapas que serão apresentados a SEMA-MT,

mapas estes elaborados com o uso e edição dos arquivos modelos disponibilizados pelo sistema

SIMLAM Técnico tendo com o sistema de referência definido o SIRGAS-2000.

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P

e

É no momento da edição dos arquivos modelos que se tem constatado o erro da conversão

equivocada, pois se tem verificado que o perímetro da propriedade elaborado em SAD-69 tem sido

simplesmente copiado e colado sobre o arquivo modelo denominado “APRT”, arquivo este que possui

as propriedades do sistema de referência SIRGAS-2000. Dependendo das configurações do ArcGis, o

polígono de APRT criado com o uso do arquivo modelo se sobrepõe perfeitamente a aquele elaborado

em SAD-69, induzindo a interpretação de que o polígono de APRT se encontra posicionado

corretamente.

No entanto é preciso considerar que um determinado ponto da superfície terrestre tem pares

de coordenadas diferentes quando geoposicionados em diferentes Data, portanto, quando os polígonos

são simplesmente copiados e colados o ArcMap não realiza nenhum tipo de conversão, ou seja, com

este tipo de edição o polígono elaborado em SAD-69 apenas é definido em suas propriedades como

SIRGAS-2000, não havendo conversão das coordenadas. Na figura 06 é possível observar este erro.

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e

Fig. 06 – Detalhe do erro recorrente que consiste em copiar um polígono em SAD-69, e colar em um shape file com propriedades SIRGAS-2000.

Portanto, é preciso considerar que sempre que se tiverem dados em diferentes Data e se tem

o objetivo de gerar dados com o único sistema de referência é preciso aplicar parâmetros e realizar

conversões.

No exemplo, o objetivo é gerar um polígono de APRT em SIRGAS-2000 a partir de um

perímetro elaborado em SAD-69, ou seja, há a necessidade de se gerar um novo Shapefile em

SIRGAS-2000 utilizando-se a ferramenta Project. A figura 07 a demonstra como ter acesso a esta

ferramenta no ArcGis.

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e

Conforme a figura 07 b, ao se clicar sobre a ferramenta Project se abrirá uma caixa de

diálogo onde deverão ser informados nos campos Input Dataset or Feature Class o arquivo que se

deseja converter, Input Coordinate System o sistema de referência original do arquivo que será

convertido, Output Dataset or Feature Class o local onde se irá salvar o arquivo que será gerado e o

nome do mesmo e no Geographic Transformation deverá ser selecionado o parâmetro de conversão

criado com o uso da ferramenta CreateCustomGeoTransformation, descrita anteriormente.

Fig. 07 a – Caminho no Arc Tollbox para ferramenta Project.

Fig. 07 b – Configuração da ferramenta Project para efetuar a conversão do perímetro da propriedade para SIRGAS-2000.

Com esta metodologia um novo Shapefile é gerado em SIRGAS-2000 e este ao ser

adicionado ao ArcMap difere do perímetro elaborado em SAD-69, apresentando um deslocamento de

aproximadamente 70 metros, conforme pode ser observado na figura 08.

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e

Fig. 08 – O perímetro gerado a partir da conversão, para SIRGAS-2000, do perímetro construído a partir do memorial descritivo em SAD-69 apresenta um deslocamento de aproximadamente 70 metros, que é exatamente a diferença média destes dois sistemas de Coordenadas.

O deslocamento constatado é exatamente a diferença média existente entre estes dois

sistemas de referência. A partir deste novo arquivo em SIRGAS-2000 é possível copiar o perímetro da

propriedade e colar no arquivo modelo denominado “APRT”, pois se tratará de uma cópia de um

polígono em SIRGAS-2000 para um shapefile que possui propriedades em SIRGAS-2000.

O uso da ferramenta Project é recomendável quando se busca atualizar as informações

referente aos mapas já apresentados a SEMA-MT, devido à necessidade ou o desejo de utilizar o novo

sistema de envio de arquivos de mapas digital. Novos mapas normalmente são apresentados quando

as propriedades já possuem mapas aprovados e inseridos na base SAD-69 e/ou até mesmo licenças já

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e

emitidas e, por necessidade de renovação ou retificação acabam tendo que apresentar novos mapas,

podendo provocar situações onde à conversão de SAD-69 para SIRGAS-2000 é imprescindível para

evitar divergências nas análises.

Entende-se que as informações geoposicionadas em SAD-69 não são correspondentes a

aquelas obtidas em SIRGAS-2000, logo, o deslocamento constatado entre esses dois sistemas existe

de fato. Para comprovar, basta adicionar uma imagem georeferenciada no sistema que se deseja

averiguar.

A figura 09, por exemplo, retrata o limite da propriedade em relação à imagem SPOT,

utilizada como base de referencia para conferência dos limites das propriedades rurais dos mapas

elaborados em SIRGAS-2000, nela é possível observar que o polígono de APRT, obtido através da não

correta conversão do perímetro elaborado em SAD-69, encontra-se deslocado em relação ao real limite

da propriedade, e isto ocorre mesmo com shapefile possuindo em suas propriedades a informação de

que se trata de um dado referenciado em SIRGAS-2000. Já o polígono de APRT resultante da correta

conversão de Datum, com uso dos parâmetros, ao ser sobreposto a imagem incide sobre o real limite

da propriedade.

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Fig. 09 – Ao adicionar uma a Imagem SPOT observa-se que o polígono gerado pela ferramenta Project, ou seja, que foi convertido de SAD-69 para SIRGAS-2000, corresponde ao limite materializado observado na imagem.

A imagem SPOT possui o sistema de referência WGS-84, que cartograficamente é

considerado equivalente ao sistema SIRGAS-2000, e fornece o nível de precisão necessário para os

tipos de conferências realizadas durante as análises dos mapas, além disto, a sua alta resolução

espacial permite na maioria dos casos identificar o real limite da propriedade.

No caso apresentado na figura 09, as conversões foram realizadas apenas através da

ferramenta Project. Utilizando-se desta metodologia tudo o que estiver corretamente em SIRGAS-2000

e WGS-84 serão correspondentes, ou seja, o memorial descritivo convertido para SIRGAS-2000

corresponde ao limite materializado observado na imagem Spot, já o perímetro em SAD-69 aparece

deslocado.

Outra possibilidade de conversão é a projeção on-the-fly, em que não são gerados novos

Shape file, e o ArcMap apenas faz uma conversão em tela. Para realizar este tipo de conversão, em

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um novo documento de mapa o Data Frame deverá em suas propriedades ser configurado para o

sistema de referência SIRGAS-2000, e em seguida todas os dados que se encontram neste sistema

deverão ser adicionados ao documento de mapa. Somente após este procedimento é que deverão ser

adicionados os dados que se encontram no sistema de referencia diferente daquele especificado no

Data Frame, consequentemente o ArcGis notificará o usuário informando que foi adicionado ao

documento dados com sistema de referência diferente do Data Frame. Neste momento é necessário

aplicar os parâmetros de conversão para se realizar a correta projeção em tela dos dados que se

deseja adicionar. A figura 10 retrata bem como fazer a conversão de dados somente em tela.

Fig. 10 – Configuração para efetuar a conversão de Datum on-the-fly.

A figura 11 ilustra que após a conversão on-the-fly, o polígono de APRT elaborado em SAD-

69 é convertido em tela para SIRGAS-2000, se sobrepondo perfeitamente ao polígono de APRT obtido

com o uso ferramenta Project. O único polígono que continua deslocado é aquele em que o perímetro

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da propriedade em SAD-69 não foi convertido e foi simplesmente copiado e colado no arquivo modelo

denominado “APRT”, com propriedades SIRGAS-2000.

Fig. 11 – Configuração para efetuar a conversão de Datum on-the-fly.

Para efetuar a análise dos mapas elaborados com Datum SAD-69 os analistas da SEMA-MT

utilizam a conversão on-the-fly para converter os dados para SIRGAS-2000, pois não há a necessidade

de se gerar novos arquivos uma vez que o objetivo é apenas deixar o padrão de referência dos dados

analisados em conformidade com a base de referência, que já foi totalmente convertida para SIRGAS-

2000.

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No entanto, para a elaboração dos mapas o responsável técnico deverá estar atento, pois

quando houver a necessidade de se produzir mapas pela metodologia adotada até o final 2011, ou

seja, com Datum SAD-69, deverão ser utilizadas apenas informações em SAD-69. Já no momento em

que for necessário atualizar ou gerar os mapas no Datum SIRGAS-2000 e valer-se de dados que

possuem um sistema de referência diferente deste, é necessário se realizar a conversão para SIRGAS-

2000, utilizando a ferramenta Project.

5 CONCLUSÃO.

Para a elaboração dos mapas necessários aos projetos cadastramento e licenciamento de

propriedades rurais é possível utilizar de informações já existentes como imagens, levantamentos de

campo ou até mesmos mapas já apresentados a SEMA. Porém é fundamental que todas as

informações utilizadas para a elaboração dos mapas estejam no mesmo sistema de referência (SAD-69

ou SIRGAS-2000). No entanto quanto se tem dados em um Datum diferente do utilizado para a

elaboração dos mapas, estes poderão ser utilizados desde que sejam devidamente convertidas para

mesmo o Datum utilizado no projeto. A princípio o erro causado pela não conversão de Datum esta

dentro dos limites de deslocamento estabelecidos pelos roteiros da COGEO, porém geram

divergências que podem resultar em motivos de reprovação.

Em síntese, sempre que houver a necessidade de efetuar edições em um mapa que

apresenta informações em diferentes Data haverá a necessidade de se realizar a conversão pela

ferramenta Project para só então se editar as demais features, todas em um mesmo Datum. Quando o

objetivo for apenas visualizar informações referenciadas em diferentes Data, é possível realizar apenas

a conversão em tela pela, pelo método on-the-fly.

Neste artigo utilizou-se como exemplo os shapefiles de ponto e polígono, no entanto estes

procedimentos podem ser aplicados a outros tipos de vetores, como linhas, e também a arquivos raster

(imagens). O software utilizado como referência foi o ArcGis, por ser o utilizado para as análises da

COGEO, no entanto o principio é o mesmo para qualquer programa que trabalha em um ambiente GIS,

o importante é compreender as diferenças entre os programas e efetuar corretamente as conversões

necessárias.

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