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Editorial

O boletim informativo do Núcleo de Castelo Branco da Quercus renasce. Uma das maneiras que há muitos anos atrás tínhamos de divulgar actividades e sensibilizar as pessoas era a edição de pequenas publicações regionais. Foi assim que nasceu a Xara, há mais de 20 anos atrás. Na nossa sede estão arquivadas todas as edições, mas agora temos uma NOVA GERAÇÃO que se propõe fazer uma Xara renovada.

NOVA

Bom mesmo seria que passados tantos anos de trabalho na sensibilização (e tantos anos de descobertas científicas) tivessem ajudado na resolução dos problemas ambientais de outrora e a nova Xara divulgasse apenas o nosso património natural. Mas não é assim, a maior parte dos problemas de outrora persiste e temos outros problemas ambientais que preocupam toda uma nova geração.

GERAÇÃO

1991 manifestação barragem de Santa Águeda

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1991 manifestação barragem de Santa Águeda

SAlVA A TERRA GANhA

pREmiO

.

Esta Xara renovada vai ter uma secção “histórica” com acontecimentos, notícias, curiosidades do passado recente regional.

Neste ano que agora começa, e apesar das dificuldades que sentimos, devemos mudar para a nova sede do núcleo regional.

Finalmente, e ao fim de 20 anos, vamos ter um espaço condigno para continuar a desenvolver o trabalho da Quercus na cidade e na região.

Vamos continuar com os projectos mais importantes como o CERAS, as Linhas elétricas e Aves, o Programa Antidoto, e lançar sementes para novos projectos e iniciativas. As zacrises são oportunidades, de mudar paradigmas e de passar à acção. Leiam, divulguem, voluntariem-se, participem…

Bem hajam

JPP e SI

Problemas que põem em causa a quali-dade e património ambientais de hoje e do futuro. A Xara que temos agora pre-tende ser um guia, mas que seja algo que permita uma exploração dos assuntos abordados, de forma dinâmica e chama-tiva. Queremos mais gente preocupada e interventiva, mas queremos também mais gente a participar nas actividades que se organizam

As civilizações, as organizações, nós próprios, devemos olhar para o passado, reconhecer o caminho percorrido e per-spectivar o futuro.

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NO

Coorganizado pela Quercus - núcleo de Castelo Branco, pelo projecto musical Velha

Gaiteira e pelo Município de Idanha-a-Nova. O Eco

Festival é um festival bienal que vai na III edição, que

decorreu de 7 a 10 de Junho 2013, em Salvaterra do

Extremo, aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, dentro do Parque Natural do Tejo

Internacional.

pORTuGAl FESTiVAl AwARdS

FESTiVAl mAiS SuSTENTáVEl

A edição de 2013 do Salva a Terra, ganhou o premio de

festival mais sustentável no Portugal Festival Awards,

um premio que reconhece o nosso esforço e que nos

motiva a tentar ir mais longe nas próximas edições. Este

reconhecimento pelo júri foi entregue na cerimónia que

decorreu na aula magna em Lisboa no passado mês de

NO pORTuGAl FESTiVAl AwARdS

O quE NOS diFERENciA dOS RESTANTES FESTiVAiS ?O Salva a Terra é Eco Festival, que tem como principal objectivo a angariação de fundos para o CERAS-Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens. As receitas obtidas revertem a 100% para o CERAS.

O Salva a Terra é um Eco Festival 100% “Pro-Bono”, no qual toda a organização, artistas, formadores, guias, e restante equipa trabalham de forma voluntária em prol da preservação de algo que é de todos nós: a biodiversidade.

Divulgar a música desenvolvida em Portugal e no mundo ao nível de fusões, descobertas, confluências e reuniões de vários géneros musicais como: jazz, folk, blues, fusão, tradicional e fanfarra. Implicar os participantes (músicos e público) de forma activa na conservação da Natureza, fomentando o espírito participativo como única forma de verdadeiramente conhecer e compreender o meio natural, amá-lo e defendê-lo;

Dar a conhecer o património natural desta região assim como as suas tradições e costumes, reavivar Salvaterra do Extremo envolvendo os participantes no quotidiano da aldeia, alertando para as problemáticas do despovoamento associadas à desertificação e perda da biodiversidade. Promover a partilha de ideias e experiências. Fomentar o trabalho de grupo, favorecendo a cooperação e integração dentro da comunidade onde se vai desenvolver o festival.

SAlVA A TERRA GANhA pRÉmiO

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O quE NOS diFERENciA dOS RESTANTES FESTiVAiS ?O Salva a Terra é Eco Festival, que tem como principal objectivo a angariação de fundos para o CERAS-Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens. As receitas obtidas revertem a 100% para o CERAS.

O Salva a Terra é um Eco Festival 100% “Pro-Bono”, no qual toda a organização, artistas, formadores, guias, e restante equipa trabalham de forma voluntária em prol da preservação de algo que é de todos nós: a biodiversidade.

Divulgar a música desenvolvida em Portugal e no mundo ao nível de fusões, descobertas, confluências e reuniões de vários géneros musicais como: jazz, folk, blues, fusão, tradicional e fanfarra. Implicar os participantes (músicos e público) de forma activa na conservação da Natureza, fomentando o espírito participativo como única forma de verdadeiramente conhecer e compreender o meio natural, amá-lo e defendê-lo;

Dar a conhecer o património natural desta região assim como as suas tradições e costumes, reavivar Salvaterra do Extremo envolvendo os participantes no quotidiano da aldeia, alertando para as problemáticas do despovoamento associadas à desertificação e perda da biodiversidade. Promover a partilha de ideias e experiências. Fomentar o trabalho de grupo, favorecendo a cooperação e integração dentro da comunidade onde se vai desenvolver o festival.

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Entre outros exemplos das boas práticas ambientais que aplicamos no festival destacamos o cariz ambiental e pedagógico das actividades desenvolvidas e o envolvimento real da população da aldeia nas actividades do festival, nomeadamente através de workshops por si desenvolvidos e também a realização de concertos intimistas nos quintais das casas de Salvaterra do Extremo.

BOAS pRáTicAS dESuSTENTABilidAdE

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Outra das componentes diz respeito ao consumo de produtos locais na cantina do festival, dando naturalmente prioridade aos de produção em modo biológico. Nesta edição todos os legumes e hortícolas eram de origem biológica e a ementa na cantina do festival foi vegetariana. No que diz respeito aos resíduos e energia destacamos a promoção da redução do consumo de embalagens e a reciclagem de todos os resíduos da cantina (embalagens e resíduos orgânicos) a reutilização de materiais de outros festivais para decoração e infraestruturas, a utilização de iluminação eficiente nos parques de campismos (leds), a não utilização de plásticos, promovendo o uso de uma caneca do festival e pratos reutilizáveis na cantina. A utilização de casas de banho secas (compostáveis) nos campismos.

Na componente da Mobilidade promovemos a partilha de boleia e uso de bicicleta para chegar ao Salva a Terra. Realizamos também um sorteio de uma bicicleta de 2 lugares (tandem-Orbita) edição especial Salva a Terra para que adquiriu bilhete geral. Promovemos a utilização de bicicletas pela organização durante o evento. Fizemos a compensação das emissões e da pegada ecológica da organização, artistas, formadores, guias e restante equipa, através da plantação de árvores autóctones pelo projecto "Criar Bosques" da Quercus ANCN no Tejo Internacional.

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Plantação de

áRVORES

comPensação da Pegada ecológica do eco Festival salva a terra no monte Barata

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Plantação de o passado dia 23 de Novembro, foi compensada a pegada ecológica do N Eco Festival Salva a Terra no Monte Barata, uma reserva da Quercus em pleno Parque Natural do Tejo Internacional, com a plantação de árvores autóctones. Com a ajuda de cerca de 20 voluntários plantamos 400 árvores e arbustos de várias espécies como o carvalho português (Quercus faginea) azinheiras (Quercus rotundifólia), sobreiros (Quercus suber), freixos (Fraxinus angustifólia) e pilriteiros (Crataegus monogina). No decorrer desta actividade tivemos oportunidade de realizar vários passeios para observação da fauna e flora e foi libertado um falcão peregrino (Falco peregrinus) recuperado no CERAS.

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ANimAiS pARA ApAdRiNhAR

3 GRiFOS (GypS FulVuS)3 ABuTRES-pRETOS (AEGypiuS mONAchuS)4 AGuiAS-dE-ASA-REdONdA (BuTEO BuTEO)1 GAViÃO (AccipiTER NiSuS)1 pENEREiRO (FAlcO TiNNuNculuS)cORujA-dO-mATO (STRix AlucO)BuFO-REAl (BuBO BuBO)

NO cERASjAN/FEV 2014

mAiS iNFORmAÇõES Em hTTp://www.quERcuS.pT/ApAdRiNhAmENTO

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10 ANOS dE EStUdOS IMPACtE dAS

LINhAS dE MédIA E ALtA

tENSÃO NA AVIFAUNA

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10 ANOS dE EStUdOS IMPACtE dAS

LINhAS dE MédIA E ALtA

tENSÃO NA AVIFAUNA

O EStUdO dENOMINAdO “IMPACtE dAS LINhAS dE MédIA E ALtA tENSÃO NA AVIFAUNA” FOI O PRIMEIRO

EStUdO dE GRANdE ESCALA, REALIzAdO SOBRE EStA

PROBLEMÁtICA EM PORtUGAL.

A sua concretização tornou-se possível graças a um protocolo de colaboração entre a EDP, o ICNF, a SPEA e a Quercus.

As quatro entidades definiram como objectivos identificar e quantificar fenómenos de mortalidade de aves selvagens associadas a linhas eléctricas de média e alta tensão, propor normas de construção e medidas de minimização com vista a proteger a avifauna e melhorar a qualidade de serviço da distribuição de energia eléctrica.

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ÁGUIAS IMPERIAIS ELEtROCUtAdAS EM MéRtOLA

Desde 2003 têm sido assinados vários protocolos de colaboração onde a Quercus é responsável por monitorizar e avaliar, em conjunto com a SPEA, a eficácia das medidas de minimização realizadas e identificar “pontos negros” na rede. Estes protocolos têm promovido a experimentação de novas tecnologias de minimização dos impactos das linhas eléctricas na avifauna.

A electrocussão e colisão com linhas eléctricas é uma das principais causas de mortalidade não natural em algumas espécies em perigo de extinção em Portugal.

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ÁGUIAS IMPERIAIS ELEtROCUtAdAS EM MéRtOLA

Nos últimos 10 anos foi possível identificar as tipologias de linhas mais perigosas para as aves, corrigir e aplicar medidas de minimização da mortalidade, como sistemas anti electrocussão e anti colisão. No final de 2013 a Quercus identificou em Mértola no Parque Natural do Vale do Guadiana umas das linhas mais perigosas para as aves identificadas até a data em Portugal. Esta linha atravessa varios territórios de duas espécies prioritárias de conservação segundo o livro vermelho dos vertebrados, a Águia Imperial Ibérica (Aquila adalberti ), uma das aves em perigo crítico com apenas 11 casais em Portugal, e a Águia de Bonelli (Hieratus fasciatus), também em perigo com cerca de 120 casais reprodutores. Nesta linha foram prospectados 63 “postes” de média tensão na qual foram encontradas 34 aves mortas por electrocussão de espécies tão singulares como Bufo real, Águia cobreira, Açor, Águia de Bonelli e Águia Imperial Ibérica. Esta linha encabeça as prioridades de correcção de linhas para 2014, na qual a EDP deverá promover obras de correção com aplicação de dispositivos anti electrocussão.

FOTO GONçALO ROSA - ÁGuIA IMPERIAL

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foto- Gonçalo Rosa

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ENTREGA DE CãO PASTOR A CRIADOR DE GADO MEMBRO DA REDE ENSAIP

life- inovação contra Envenenamentos

No âmbito do projecto internacional- LIFE- NAT533ES “Inovação contra envenenamentos” estão a ser implementadas um conjunto de ações no Tejo Internacional. O Projecto está a decorrer como o previsto e as acções no terreno estão a avançar com bons resultados.

Avanços de dois anos de projecto na luta contra os envenamentos.

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life- inovação contra Envenenamentos

No âmbito do projecto internacional- LIFE- NAT533ES “Inovação contra envenenamentos” estão a ser implementadas um conjunto de ações no Tejo Internacional. O Projecto está a decorrer como o previsto e as acções no terreno estão a avançar com bons resultados.

Avanços de dois anos de projecto na luta contra os envenamentos.

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divulgação e comunicação

A componente de comunicação é fundamental neste projecto, pelo que as acções de comunicação representam uma ferramenta chave para atingir os objetivos programados. Foram realizadas acções para o público em geral e para os sectores alvo deste projecto (criadores de gado, caçadores e municípios).Foram publicados 4 comunicados de imprensa e 8 artigos. Marcou-se presença em seminários, jornadas e reuniões técnicas nacionais e internacionais. Foram também distribuídos materiais de merchandising pelo público-alvo tais como T-shirts , canecas, pins e ainda um folheto com a informação e contactos para apoio, dúvidas e denúncias .

AcÇõES diRiGidAS pARA A REdE dE cRiAdORES dE GAdO cONTRA O

VENENO -ENSAip

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Foi detectada a presença de cães assilvestrados em sete membros da ENSAIP, 5 em Idanha e 3 em Castelo Branco.Registámos também 21 queixas de agricultores fora da área piloto.

Realizámos 17 assistências técnicas que implicaram visitas de campo dos técnicos do projecto a criadores de gado e uma assistência a associação de criadores de gado.

Até ao momento estão assinados acordos de colaboração com 22 criadores de gado, pelo que faltam 8 para atnigir 100% dos objectivos do projecto.

No âmbito do trabalho com as redes (ENSAIP e ENHAIP) foram detectados 28 casos de envenenamento, destes apenas um está associado a criadores de gado. Muitos destes casos ainda estão sob investigação das autoridades locais.

AcÇÃO c1AcÇõES diRiGidAS pARA A REdE dE

cRiAdORES dE GAdO cONTRA O VENENO -ENSAip

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AcÇÃO c1 AcÇÃO c2AcÇõES diRiGidAS pARA A REdE dE muNÍcipiOS cONTRA O VENENO –ENmAip

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AcÇõES diRiGidAS pARA A REdE dE muNÍcipiOS cONTRA O VENENO –ENmAip

A colaboração com os dois municípios e com os parceiros e outras organizações relacionadas com a luta contra o veneno melhorou significativamente com o arranque deste projecto.

O nível de colaboração entre as diversas actividades intensificou-se, colaborando com as inspecções da Equipa Canina Europeia, disponibilizando meios e infraestuturas para as acções públicas e garantindo a presença em actos públicos promovidos no âmbito do projecto.

Promovemos 84 campanhas de informação e sensibilização em escolas sobre as conseqüências do uso de veneno ilegal. O programa de educação ambiental com palestras, teatro e oficinas, dirigidas aos alunos é uma parceria com a Pé de Pano – Associação cultural, foi realizado em todas as escolas do Município de Idanha-a-Nova e Castelo Branco.

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AcÇõES diRiGidAS pARA A REdE dE

AcÇÃO c3

Foram assinados acordos de adesão ao projecto com 16 zonas de caça que aderiaram a Rede Europeia de Zonas de Caça contra o Veneno- ENHAIP, cumprindo assim 100% dos objectivos previstos no projecto.Com estes acordos o nível de colaboração das zonas de caça , com os parceiros e outras organizações relacionadas com a luta contra o veneno melhorou significativamente. Promovemos 4 de acções de coordenação de parceiros com as autoridades para resolver os problemas dos cães assilvestrados nas zonas de caça. Realizámos 27 visitas técnicas a membros da ENHAIP sobre a gestão sustentável da caça. Promovemos 23 reuniões e participámos em dois seminários sobre a gestão da caça com a participação de técnicos de campo.

cAÇAdORES cONTRA O VENNENO –ENhAip

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AcÇÃO c3 cAÇAdORES cONTRA O VENNENO –ENhAip

CAPTuRA DE uM CãO ASSILVESTRADO

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Equipa canina EuropeiaAcção c4

CãO DA EQuIPA CANINA DETECTA uMA RAPOSA ENVENENADA NuMA ZONA DE CAçA PERTO DO ROSMANINHAL, MAIO 2012.

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CãO DA EQuIPA CANINA DETECTA uMA RAPOSA ENVENENADA NuMA ZONA DE CAçA PERTO DO ROSMANINHAL, MAIO 2012.

Foram realizadas três inspecções da equipa canina europeia- ECT na área piloto. Foram pro-movidas duas acções judiciais fruto dos re-sultados das acções de busca com a ECT. A ECT é uma excelente ferra-menta na luta contra o envenenamento ilegal. Em 2012, quase todos os dias de trabalho no campo a ECT detectou iscos e animais enven-enados, num total de 21 episódios. Quanto aos resultados dos iscos e análises das carcaças desses episódios os resultados dão à ECN uma eficácia de 86%.

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AcÇÃO A8

No âmbito da Acção A8 (captura e marcação de espécies bioindicadoras) decorreu na área piloto PT1 -Tejo Internacional uma sessão de captura e marcação de Abutres. Foram capturados 37 Grifos (Gyps fulvus). Foram anilhados, colocadas marcas alares patagiais e recolhidas amostras biológicas a 35 aves, sendo também colocados emissores GSM-GPS. Os emissores utilizados são protótipos desenvolvidos pela empresa Microsensory e que estão a ser testados no âmbito deste projecto. Esta tecnologia envia as posições GPS das aves através de um SMS para um servidor, permitindo acompanhar os movimentos das aves com precisão e baixos custos. Esta tecnologia permite ainda recolher um conjunto de parâmetros como actividade da ave, temperatura, etc. Esta acção está direccionada para monitorizar os movimentos dos abutres, um dos grupos mais afectados em Portugal pelo uso de veneno. O objetivo principal desta acção é a utilização de espécies bioindicadoras como uma ferramenta na conservação das aves e no combate ao uso ilegal de venenos, aumentando a eficácia na detecção de eventuais episódios de envenenamento

cApTuRA mARcAÇÃO E mONiTORizAÇÃO dE ESpÉciES BiOiNdicAdORAS

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cApTuRA mARcAÇÃO E mONiTORizAÇÃO dE ESpÉciES BiOiNdicAdORAS

COLOCAçãO DE uMA MARCA ALAR PATAGIAL NuM GRIFO

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FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO GÁFICA JORGE INFANTE

OUTROS CRÉDIDOS FOTOGRÁFICOS ADRIA PONGA , ROCÍO PEÑuELA, JORGE INFANTE, SAMuEL INFANTE, ALICE GELIN

TEXTOS SAMuEL INFANTE,JOãO PAuLO PEDROSA, ZÉ QuEZADA , IRENE BARAJAS, FÁTIMA RODRIGuES,E MIGuEL SAMPAIO

EDIÇÃO QuERCuS NÚCLEO DE CASTELO BRANCO JAN/FEV 2014


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