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PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS SOBRE OS RESULTADOS DA COPA DO MUNDO Abril 2014

Análise da Pesquisa Copa dos Empresários

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Hotelaria é o segmento que mais irá lucrar, seguido pela alimentação. 40% dos empresários que investiram para a Copa das Confederações não tiveram o faturamento esperado.

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PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS

SOBRE OS RESULTADOS DA COPA DO MUNDO

Abril 2014

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Outros 40% acreditam que as vendas devem se elevar “apenas um pouco” ao longo do evento. Assim, 56% dos entrevistados estão, de alguma forma, otimistas com relação às vendas no período: para esses, o volume de vendas deve crescer, em média, 21,2%.

Os dados constam da mais recente pesquisa do SPC Brasil, cujo objetivo foi mensurar a expectativa dos negócios em relação à Copa do Mundo 2014, que acontece entre junho e julho no país. O estudo procurou avaliar os investimentos que estão sendo feitos para o evento, as adequações realizadas – ou não – nos pontos de venda, a percepção sobre o perfil e as necessidades do público da Copa.

APENAS 16% DOS EMPRESÁRIOS ESTÃO EXTREMAMENTE OTIMISTAS COM O CRESCIMENTO DAS VENDAS DURANTE A COPA DO MUNDO, REVELA PESQUISA DO SPC BRASIL

Apesar de a Copa do Mundo ser um dos eventos de maior destaque na agenda esportiva mundial, apenas 16% dos empresários brasileiros estão extremamente otimistas em relação ao crescimento do volume das vendas durante a realização dos jogos.

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AVALIAÇÃO DA COPA DO MUNDO: VOLUME DE VENDAS: Apenas 16% dos empresários estão muito otimistas com a Copa do Mundo.

PRINCIPAIS RESULTADOS

EXPECTATIVAS DE VENDAS

Apenas 16% dos entrevistados estão bastante otimistas com relação às vendas na Copa do Mundo: esses acreditam que o volume de suas vendas “vai aumentar muito”. Outros 40% avaliam que as vendas “vão aumentar um pouco”. Em contrapartida, cerca de um terço (33%) dos entrevistados estão indiferentes, isto é, acreditam que as vendas não devem se alterar em função do evento. Por fim, 7% esperam leve queda nas vendas 1.

Em especial, os entrevistados de Belo Horizonte revelam uma percepção bastante pessimista com relação ao evento. Por outro lado, o Rio de Janeiro se destacou por apresentar um quadro de mais otimismo.

A percepção mais favorável por parte dos empresários cariocas pode estar relacionada ao fato de que o Rio de Janeiro já é uma cidade turística, a qual tradicionalmente abriga eventos de grande repercussão internacional. Assim, os impactos econômicos decorrentes

da Copa do Mundo devem continuar sendo sentidos pelos empresários da região após o término do evento. Vale destacar que, em geral, os entrevistados das cidades litorâneas tendem a ser mais otimistas, possivelmente por avaliarem que o público da Copa vai se sentir atraído também pelas belezas naturais da região, gastando mais tempo – e dinheiro – durante a estadia. Na capital carioca, o percentual de otimistas é de 90%, contra 44% em Belo Horizonte.

As expectativas com relação às vendas também variam entre os setores.

O quadro abaixo mostra que os segmentos com expectativas acima da média nacional são os de agência de viagens, comércio de shopping e hotelaria. Nesses setores, o percentual de otimistas é de 71%, 62% e 59%, respectivamente.

1 O número é semelhante ao obtido pela FGV em seu Indicador de Confiança de Serviços. Em março de 2014, a proporção de empresários prevendo aumento da demanda nos próximos três meses estava em 40,3%, enquanto a parcela daquelas prevendo demanda menor estava em 8,5%. O Índice de Confiança do Comércio apresentou resultado na mesma linha: em março de 2014, 52,4% dos entrevistados esperava aumento das vendas nos três meses seguintes.

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EXPECTATIVA DA VARIAÇÃO DO VOLUME DE VENDAS ENTRE OS OTIMISTAS: Rio de Janeiro é a cidade com maior aumento no volume de vendas (expectativa).

Levando-se em consideração apenas os entrevistados que declararam otimismo, há uma expectativa de que vendas vão aumentar, em média, 21,2% no período dos jogos. Novamente, o destaque fica com

o Rio de Janeiro, onde esse percentual atinge 31,1%. Na análise setorial, merecem destaque os setores de locomoção e diversão, os quais esperam, em média, aumentos de 28,3% e 27,6%, respectivamente.

Em relação à lucratividade, os empresários do setor de hotelaria são os mais otimistas. 69,8% deles acham que seu segmento será um dos mais lucrativos na copa. Esse percentual cai para 56% entre os empresários do setor de lazer, diversão e alimentação (55,6%) e para 38,2% entre os

empresários de transporte. Os empresários do comércio estão mais pessimistas que otimistas: 27,5% deles acham que seu setor vai ser um dos que menos vai lucrar na copa, contra apenas 23,8% que acham que seu setor vai ser um dos três mais lucrativos no período da copa.

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ESTÁ SE PREPARANDO OU JÁ SE PREPAROU PARA A COPA DO MUNDO: 63% dos empresários não se prepararam e nem irão se preparar para a Copa.

PREPAROS PARA A COPA

Com relação à organização para Copa, 63% dos entrevistados afirmam que não se prepararam ou que não estão se preparando para o evento. O Rio de Janeiro aparece com o mais alto percentual de despreparo (78% dos respondentes admitem falta de preparo), possivelmente por já ter uma estrutura para grandes eventos internacionais, como salientado anteriormente, incluindo a Copa das Confederações, realizada no ano passado.

Já as capitais do Nordeste, que não têm a mesma tradição e tendem a perceber o evento como uma oportunidade inédita, mostram maior preocupação com os preparativos. Em Fortaleza, 81% dos entrevistados afirmaram que já se prepararam ou que pretendem se preparar para o evento, apesar de ainda não terem começado. Esse percentual é 72% em Recife e 59% em Salvador. Quando consideramos o total Brasil, o percentual de entrevistados com essa postura atinge apenas 37%.

Outro indício da falta de entusiasmo com o evento pode ser percebido no quadro abaixo. Apenas 22% dos entrevistados afirmam que já estão preparados para receber o público da Copa. E outros 28% afirmam que estarão prontos em um mês, enquanto um terço do total (33%) admite que levará dois meses para se preparar. Vale destacar que a pesquisa foi feita, em média, a três meses do início dos jogos.

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EM QUANTO TEMPO ESTARÁ PREPARADO PARA RECEBER O PÚBLICO DA COPA DO MUNDO? Apenas 22% já está pronto para o evento.

FORMA COMO ESTÁ SE PREPARANDO PARA A COPA DO MUNDO: Observa-se que não há alterações estruturais significativas.

Entre os segmentos, as agências mostram-se mais preparadas para receber o público: 83% dos entrevistados desse setor afirmam que já se prepararam para o evento. Tal fato possivelmente está associado à dinâmica própria do setor, que depende de planejamento, vendas antecipadas, reservas etc. Já o setor de comércio geral pode, por

exemplo, preparar a loja e anunciar promoções em menos de 24 horas, como ocorre em lojas de rua, shoppings, bares e restaurantes.

O quadro abaixo demonstra que parte expressiva do comércio de rua, por exemplo, vai estar preparado em um mês (30%) ou em dois meses (29%) antes do evento.

Entre as formas de preparo para o evento, a maior parte das respostas aponta para a ampliação de estoques (51%) e contratação de funcionários (40%). Na sequência, surgem os tópicos referentes à elevação da variedade de produtos (39%) e treinamento de equipe (37%). Observa-se, no entanto, que as preparações não envolvem alterações estruturais e investimentos de médio ou longo prazo.

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Com relação às formas de financiamento utilizadas para os investimentos da Copa, o destaque absoluto foi o uso de capital pessoal – reservas e/ou poupança. A opção de utilizar o capital pessoal ao invés de tomar empréstimos na hora de financiar os investimentos para a Copa está relacionada às características próprias do mercado de crédito do país. É fato que as taxas de juros no Brasil são bastante elevadas quando comparadas a de outros países. A recente alta da taxa Selic, associada a um cenário de atividade econômica mais fraca, também tem impactos negativos sobre a tomada de crédito.

A opção mais barata de crédito para o empresário é, em geral, o BNDES. No entanto, a concessão dessas linhas de crédito está envolta em um enorme número de trâmites burocráticos, os quais acabam dificultando muito a tomada de crédito pelo pequeno empresário. Em 2013, por exemplo, apenas 16% dos empréstimos concedidos pelo BNDES foram direcionados a empresas com faturamento de até R$ 2,4 milhões23.

Finalmente, vale destacar que, de acordo com dados recentemente divulgados pelo Banco Central, o crescimento do estoque de crédito no país como um todo segue em desaceleração, a qual também é observada nas modalidades específicas abordadas pelo estudo. Tais fatores, em conjunto, explicam parcialmente as opções de financiamento captadas pela pesquisa.

2 Dados do BNDES. 3 Segundo Morais (2006), são inúmeras as dificuldades de acesso ao crédito das micro e pequenas empresas no país.Tais dificuldades envolvem falhas legais, informacionais e macroeconômicas, as quais podem ser classificadas como problemas referentes à oferta (como altos spreads) e também à demanda (deficiências gerenciais, contábeis e informacionais nas empresas). Com relação a esses últimos problemas, merecem destaque as vulnerabilidades típicas nas firmas de micro e pequeno portes, relacionadas à informalidade na condução dos negócios, deficiências nos registros contábeis e nas documentações legais que aumentam as assimetrias de informações entre a empresa e o banco.

Morais, José Mauro. Empresas de Pequeno Porte e as Condições de Acesso ao Crédito: falhas de mercado, inadequações legais e condicionantes macroeconômicos. IPEA, texto para discussão nº 1189. Brasília, junho de 2006.

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RECURSOS FINANCEIROS QUE ESTÃO SENDO UTILIZADOS PARA INVESTIR

PRINCIPAIS DIFICULDADES QUE VEM ENFRENTANDO NA PREPARAÇÃO:A falta de mão de obra qualificada é a grande dificuldade dos empresários.

Indagados sobre as principais dificuldades que enfrentam na preparação para a Copa, a falta de mão de mão de obra qualificada aparece em primeiro lugar, com 35% das respostas, seguida pelas dificuldades relacionadas à negociação com fornecedores (29%). Observa-se, no quadro abaixo, que as dificuldades tendem a variar entre as diferentes regiões, o que sugere que as cidades pesquisadas vivem realidades bem distintas.

Enquanto a falta de profissionais qualificados é um problema maior em São Paulo (50% dos entrevistados apontam esse problema) e Fortaleza (48%), essa dificuldade parece ser, comparativamente a outras questões, bem menos relevante no Rio (15%), Recife (20%) e em BH (22%). Em geral, essa dificuldade é também comum a todos os segmentos pesquisados.

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MOTIVO DE NÃO TER SE PREPARADO PARA A COPA DO MUNDO:Entre os que não se prepararam, a descrença no aumento da demanda que justifique investimentos é o principal motivo.

É válido destacar que grande parte dos empresários entrevistados (42%) não acredita que os investimentos para o evento sejam necessários, especialmente por não projetarem aumento significativo de demanda. Tal percepção aparece como um dos principais fatores que justificam a falta de preparação por parte desses empresários.

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AVALIAÇÃO DO RETORNO DO INVESTIMENTO PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES: No entanto, o retorno esperado se dividiu entre aqueles que tiveram um resultado positivo (maior incidência) e negativo.

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Geral

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O retorno foi acima do esperado

16%

O retorno foi dentro do esperado

44%

O retorno foi abaixo do esperado

29%

O retorno foi muito abaixo do esperado

11%

NS/NR 1% AVALIAÇÃO DO RETORNO DO INVESTIMENTO PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES

As lições da Copa das Confederações do ano passado ajudam a explicar o fato de o empresariado estar, em boa parte, reticente em relação à Copa do Mundo. Em geral, 55% afirmaram que se prepararam para o evento de 2013. Porém, para 40% dos que investiram , o retorno ficou “abaixo” ou “muito

abaixo” do esperado. Por outro lado, 44% disseram que o retorno foi “dentro do esperado” e apenas 16% avaliam que o resultado ficou “acima” das expectativas, de acordo com o quadro abaixo. Esses dados provavelmente contribuem com o cenário mais pessimista registrado na atual pesquisa.

AS LIÇÕES DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

A pesquisa detectou que alguns empresários estão tomando uma série de medidas como forma de preparação dos negócios para a Copa:

• A principal alteração dos Pontos de Venda (PDVs) será o aumento do estoque, em especial nas cidades litorâneas e no segmento diversão;

• O horário de atendimento deve ser mantido em 63% dos estabelecimentos, porém 17% devem fechar mais cedo. Em BH, Recife e Brasília, o percentual de estabelecimentos que devem fechar mais cedo é ainda maior. A análise setorial, por sua vez, revela que o comércio é o segmento em que maior percentual de empresários deve reduzir o horário de atendimento: 19% esperam essa redução nas lojas de rua e 20% nos shoppings;

• Rio de Janeiro e os segmentos locomoção e diversão são os estratos analisados nos quais maior percentual respondeu que irá aumentar o expediente;

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A principal percepção é que a grande maioria dos turistas será formada por brasileiros. Além disso, a ideia de que a Copa do Mundo será um evento que abrange todas as classes e gêneros chama a atenção. Além disso, observa-se um predomínio da faixa etária de 30 a 60 anos em relação ao público mais interessado.

A pesquisa também apontou que os entrevistados entendem que os turistas, em sua grande maioria, não irão viajar sozinhos e que gastarão pelo menos um pouco nas cidades sede dos jogos para conhecer pontos turísticos e fazer outros programas.

Não se pode traçar um perfil das pessoas que estão comprando ingressos para a Copa do Mundo, pois as vendas são feitas pela internet. No entanto, já

é possível saber que já foram vendidos 2 milhões e 577 mil de ingressos, sendo que os brasileiros compraram 1 milhão e 591 mil (61,7%). Os norte-americanos estão em segundo lugar na lista dos maiores compradores, com a aquisição de 154 mil ingressos, seguidos pelos australianos, ingleses e colombianos. Este é o balanço da segunda fase de vendas, encerrada em primeiro de abril.

PERCEPÇÃO SOBRE O PÚBLICO DA COPA

• O aumento do quadro de funcionários será feito principalmente em Salvador, Fortaleza e nos segmentos hotelaria, diversão e agências;

• 11% dos empresários admitiram que irão aumentar os preços dos produtos e/ou serviços durante a Copa, principalmente os de Fortaleza. A alta será, em média, de 20%;

• Locomoção e agências são os segmentos nos quais um percentual mais alto de empresários respondeu que está ampliando as formas de pagamento.

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COMO IRÃO PROCEDER EM RELAÇÃO AOS GASTOS COM TURISMO

Entre os entrevistados, há uma expectativa de que os visitantes irão “gastar muito na cidade” (48%) ou, pelo menos, “um pouco” (36%). Apenas 16% avaliam que eles “não vão gastar quase nada”. Mais uma vez, o Rio de Janeiro aparece em destaque,

com um percentual de 77% entrevistados na expectativa de gastos muito elevados. Brasília aparece em segundo lugar (69%) neste item, seguida por Salvador (53%).

GASTOS E GRAU DE EXIGÊNCIA DOS TURISTAS

A pesquisa também perguntou quais são as três características que o entrevistado considera mais importante para os clientes na copa do mundo.

Qualidade do atendimento 80%*

Rapidez 46%

Qualidade dos produtos e serviços 36%

Preço dos produtos ou serviços 33%

Variedade no mix 28%

* Respostas múltiplas 12

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PRAÇA | SEGMENTO

PÚBLICO ALVO E SEGMENTOS PESQUISADOS

Foram entrevistados proprietários e gestores de empresas cujo segmento de atuação tem relação direta com a Copa do Mundo nas cidades selecionadas. O tamanho amostral da pesquisa foi de 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Os dados foram coletados entre os dias 24 de fevereiro e 10 de março de 2014.

Foram escolhidos os seguintes segmentos de negócios:

• Locomoção – cooperativas de táxi e locadoras de veículos;

• Hotelaria – hotéis, pousadas e albergues;

• Alimentação – padarias, restaurantes self service, lanchonetes (sem conotação de diversão/lazer/confraternização);

• Diversão/confraternização – casas noturnas, bares, restaurantes (exceto self service), supermercados, mercados populares;

• Comércio – shopping centers;

• Comércio – rua;

• Agências de turismo.

Confira, no quadro abaixo, a distribuição da amostra de acordo com as praças e os segmentos pesquisados.

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Quando o Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo de 2014, há alguns anos, não só os amantes do futebol ficaram entusiasmados, mas governantes e empresários também comemoraram. O evento – de grande destaque na agenda mundial – prometia impulsionar negócios de grande escala para o país e impactar toda a economia.

No entanto, a pesquisa elaborada pelo SPC Brasil, realizada a poucos meses do evento, captou um cenário bastante diferente. De modo geral, a percepção atual dos empresários do comércio – e de outros segmentos a serem impactados pelo evento - não se manteve tão otimista.

O baixo percentual de entrevistados que demonstra muito otimismo com os negócios, em função da Copa do Mundo, dá o tom da falta de expectativas positivas. É elevado, por exemplo, o número de empresários que ainda não se preparou para o evento. Apenas segmentos mais diretamente

impactados pelo evento estão com expectativas mais positivas. É o caso de hotelaria, alimentação e transporte.

Concentra-se no comércio o maior desalento em relação ao evento. Há uma clara percepção que o turista vai gastar dinheiro em vários segmentos, como hotéis, restaurantes, bares e transporte, mas não com compras no comércio – seja de rua ou de shopping. Mesmo entre os otimistas, a percepção de aumento de vendas não ultrapassa 21%. A ideia é que esse turista que vem para a Copa não está interessado exatamente em comprar, mas em gastar com lazer, com alimentação de qualidade e com atrações turísticas.

Os entrevistados entendem que a qualidade do atendimento e a rapidez serão os itens mais importantes para os clientes na Copa do Mundo. Por isso, estão preocupados com a qualificação da mão de obra a ser contratada.

CONCLUSÃO

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