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Introdução
O presente trabalho aborda sobre o balanço e as demonstrações de resultados, Neste
trabalho iremos focar tratar mais da contabilidade como processo de recolha, analise,
registo e interpretações de tudo o que afecta a riqueza das unidades económicas é sem
duvida um dos mais poderosos suportes de informação para a gestão. Neste caso a
contabilidade é uma actividade que proporciona informação, geralmente quantitativa,
para tomadas de decisões, planeamento, controlo das fontes e registo dos factos
patrimoniais.
Neste sentido, o balanço e as demonstrações de resultados tomam um papel
preponderante quando se pretende informações acerca da posição financeira, do
desempenho e das alterações na posição financeira de uma empresa. As demonstrações
de resultados são instrumentos contabilísticos que reflectem a situação económico-
financeira de uma empresa. Por isso o presente trabalho vai tratar pormenorizadamente
do Balanço e das demonstrações de resultados, com o objectivo de sensibilizar os
leitores para a importância deste tema financeiro como instrumento fundamental das
finanças empresariais. A demonstração de resultado fornece informação acerca do
desempenho de uma empresa, em particular a sua lucratividade.
Como é evidente, devem existir normas consistentes, caso contrário seria necessário
indicar em cada demonstração os pressupostos específicos utilizadas na sua elaboração.
É sabido que ao longo dos anos, foram sendo desenvolvidos alguns princípios com base
na experiencia, na razão, no habito e na necessidade pratica. Este trabalho de pesquisa
baseia-se nesses pressupostos e nas normas que lhe são especificamente endereçadas.
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1.Balanço e demonstração de resultados
1.1.Balanço patrimonial
O “balanço patrimonial” é uma espécie de demonstração contábil, sendo identificada
como a principal demonstração contábil e tem como objectivo apontar a posição
financeira em determinado momento (normalmente, no fim do ano) de uma entidade.
Em outras palavras, o balanço patrimonial consiste na apresentação dos saldos
respectivos de todas as contas da contabilidade de uma companhia em uma determinada
data, dispostos ou arrumados de uma forma relativamente padronizada, com a finalidade
de permitir, a quem o analisa, uma visualização rápida da posição económico-financeira
dessa companhia naquela data. Em resumo, o balanço patrimonial representa uma
fotografia da empresa em determinada data, expressa em valores monetários.
A expressão “balanço patrimonial” decorre do equilíbrio Activo = Passivo + PL, ou da
igualdade de Aplicações = Origens. Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde
sempre encontramos a igualdade. Só que, em vez de denominarmos balança (assim
como Balança Comercial), denominamos no masculino: Balanço. Já a expressão
“patrimonial” origina-se do Património Global da entidade, ou seja, o conjunto de todos
os bens, direitos e obrigações. Daí se origina a expressão: Património Líquido, que
significa a parte residual do património, a riqueza líquida da empresa num processo de
continuidade, a Situação Líquida.
O Balanço patrimonial é constituído de duas colunas (corpo): a coluna do lado direito é
denominada de Passivo e Património Líquido. A coluna do lado esquerdo é
denominada Activo, o que resulta a seguinte visão simplificada do balanço:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Lado Esquerdo Lado Direito
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1.1.1.Activo
São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, avaliáveis em dinheiro, que
representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. Cabe-nos, também, apontar
o que venha a ser “bens”, “direitos” e “propriedade”.
Bens: é toda coisa dotada de utilidade. Utilidade é a capacidade de satisfazer a
uma necessidade humana. Os bens avaliáveis em moeda que, portanto, podem
ser objecto de troca classificam-se como bens económicos.
Direitos: são relações jurídicas que se estabelecem entre um sujeito activo
(credor) que pode exigir de outro, o sujeito passivo (devedor), uma prestação de
carácter patrimonial (objecto) em virtude de uma causa, que pode ser a vontade
das partes (ex-voluntate) ou por imposição da lei (ex-lege). Os direitos podem
ser vistos como bens de posse de terceiros
1.1.2.Passivo
Passivo é verbo da voz passiva, isto é, aquele em que o sujeito sofre a acção. Por
analogia, no passivo figuram as relações jurídicas em que a empresa está no pólo
passivo da relação como sujeito passivo (devedora) e outra pessoa, física ou jurídica,
figura no pólo activo como sujeito activo (credora).
Passivo Exigível
Representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros. É
tudo que deve; as dívidas que ela contraiu. Para Sérgio de Iudícibus e José Carlos
Marion, o passível exigível evidencia toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com
terceiros, como, por exemplo, contas a pagar, dívidas com fornecedores de matéria-
prima, imposto a pagar, financiamentos, empréstimos etc.
Exemplos de passivo exigível:
- Duplicatas a pagar, salários a pagar, alugueis a pagar, encargos sociais a pagar, juros a
pagar e impostos a pagar.
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Património Líquido
O património líquido representa o registo do valor que os proprietários de uma empresa
têm aplicado no negócio. Pode-se também conceituar património líquido como recursos
dos proprietários aplicados no empreendimento.
2.Demonstrações de resultados
A Demonstração de Resultados é um documento contabilístico que fornece um resumo
financeiro dos resultados das operações financeiras da empresa durante um determinado
período específico, o qual pretende retratar os proveitos e custos desse mesmo período
de exercício. Em suma, trata-se de um mapa financeiro que permite a avaliação do
desempenho da empresa no ano e face ao ano anterior. Ao somatório da facturação do
período, isto é, ao valor total das vendas do período, e de outros eventuais proveitos,
relativos ao mesmo período, subtraem-se todos os custos imputáveis ao mesmo período.
O Plano Geral de Contabilidade (PGC) contempla duas variantes, a Demonstração de
Resultados por natureza, em que os elementos são descritos pela sua natureza, e a
Demonstração de Resultados por funções, em que as verbas são agrupadas segundo
as funções a que respeitam. Uma empresa suporta custos com vista à obtenção de
proveitos, que por sua vez concorrem a formação de resultados. Na Demonstração de
Resultados tudo anda à volta destes três conceitos, tornando-se portanto necessário
familiarizar-se com estes elementos importantes. Seguidamente são desenvolvidos de
modo explícito as partes constituintes da demonstração de Resultados.
2.1.Custos
Os custos que uma organização tem que suportar são factores chaves quanto a uma boa
gestão interna e por isso são elementos que compõem a Demonstração de Resultados.
Segundo “Contabilidade Financeira” os custos “são diminuições nos benefícios
económicos futuros, durante o período contabilístico, na forma de exfluxos ou de
reduções de activos, ou na incorrência de passivos que resultam em diminuição do
capital próprio, que não seja as relacionadas com as distribuições aos sócios.”
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Nas perdas incluem-se as situações resultantes de tragédias naturais (incêndios e
inundações, bem como as que resultam da alienação de activos não correntes).
Um Custo é reconhecido como tal na Demonstração de Resultados “quando tenha
surgido uma diminuição nos benefícios económicos futuros relacionados com uma
diminuição num activo ou com o aumento de um passivo e que o mesmo possa ser
mensurado com fiabilidade.” Ou seja, o reconhecimento de um custo ocorre em
simultâneo com o reconhecimento de aumentos de passivos ou com o reconhecimento
de diminuição de activos.
Em contabilidade Geral, consideram-se custos e perdas, “os que comprovadamente
forem indispensáveis para a realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto, ou
para a manutenção da fonte produtora, nomeadamente os seguintes:
Encargos relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços, tais
como matérias utilizadas, mão-de-obra, energia e outros gastos gerais de
fabricação, conservação e reparação;
Encargos de distribuição e venda, abrangendo os transportes, publicidade e
colocação de mercadorias;
Encargos de natureza financeira, como juros de capitais alheios aplicados na
exploração, descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio, gastos com
operações de crédito, cobrança de dívidas e emissão de acções, obrigações e
outros títulos e prémios de reembolso;
Encargos de natureza administrativa, tais como remunerações, ajudas de custos,
pensões ou complementos de reforma, material de consumo corrente, transportes
e comunicações, rendas, contencioso e seguros incluindo de vida e operações do
ramo “vida”, contribuições para fundos de poupança reforma, contribuições para
fundos de pensões e para quaisquer regimes complementares da Segurança
Social;
Encargos com análise, racionalização e consulta;
Encargos fiscais e parafiscais;
Reintegração e amortizações;
Provisões.
2.2.Proveitos
Os Proveitos são outros elementos que compõe a Demonstração de Resultados, sendo
que estes, à partida, apresentam a parte mais agradável de todo exercício de uma
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organização. Em “Contabilidade Financeira” descreve-se proveitos como sendo “os
aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de
influxos ou aumento de activos ou diminuições de passivos, que resultem em aumentos
do capital próprio, que não sejam os relacionados com as contribuições dos sócios.”
Um proveito é reconhecido como tal na Demonstração de Resultados, quando tenha
surgido um aumento dos benefícios económicos futuros, relacionados com um aumento
no activo ou com uma diminuição no passivo, e que posa ser mensurado com
fiabilidade.”
De acordo com “Elementos de Contabilidade Geral” os proveitos e ganhos são
considerados “ os derivados de operações de qualquer natureza em consequência de
uma acção normal ou ocasional, básica ou meramente acessório, e designadamente os
resultantes de:
Vendas ou Prestações de Serviços, descontos, Bónus e Abatimentos, comissões
e Corretagens;
Rendimentos de Imóveis;
Rendimentos de Carácter Financeiro, tais como juros, dividendos, descontos,
ágios, transferências, diferenças de câmbio e prémios de emissões de obrigações;
Rendimentos da Propriedade Industrial ou outros análogos;
Prestações de serviços de Carácter Científico ou Técnico;
Mais-valias realizadas;
Indemnizações auferidas, seja a que título for;
Subsídios ou Subvenções de exploração;
Resumidamente pode-se classificar perdas como sendo o aumento de capital próprio
resultante da venda de bens ou da prestação de serviços pela empresa. Em montante, os
proveitos correspondem a dinheiro, valores a receber, ou outros activos obtidos como
compensação pelos bens vendidos ou pelos serviços prestados.
2.3.Resultados
A obtenção de Resultados é o objectivo final e principal na Demonstração de
Resultados para que se possa ter uma imagem global quanto ao desempenho operativo
durante um período de actividade de uma organização. A aquisição de resultados
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consiste numa simples operação de subtracção dos custos aos proveitos. Diz-se lucro
líquido quando estamos perante um aumento de capital próprio subsequente a um bom
desempenho operativo por parte da organização. No entanto torna-se importante
familiarizar-se com os vários tipos de resultados existentes que apuram, em etapas
sucessivas, os diversos tipos de resultados da empresa e que podem aparecer tanto nas
Demonstrações de resultados por natureza como na Demonstração de Resultados por
funções. De seguida apresenta-se sinteticamente os vários tipos de resultados.
Resultados Operacionais: reflecte os ganhos ou as perdas resultantes da
actividade principal da empresa. Trata-se dum conceito muito importante para a
análise económico-financeira da empresa na medida em que ele representa a
capacidade do negócio principal da empresa para gerar excedentes.
Resultados Financeiros: visa apurar os ganhos ou perdas resultantes das
decisões financeiras da empresa, englobando todos os custos suportados pela
utilização de recursos financeiros e os proveitos resultantes de aplicações
financeiras, quer de curto, quer de médio e longo prazo.
Resultados Correntes: este resultado consiste na soma dos dois anteriores e
traduz os resultados da actividade normal da empresa, ou seja, das decisões
relacionadas com a exploração corrente.
Resultados Extraordinários: são os resultantes de factos ocasionais ou
acidentais, que traduzem os ganhos ou perdas alheios à exploração, logo, com
carácter de eventualidade. Este resultado torna-se interessante para efeitos de
avaliação económico-financeira da empresa, na medida em que nunca se deve
esquecer da sua eventualidade e, como tal, não constituir um elemento
normativo da análise.
2.4.Demonstração de resultados por natureza
A Demonstração dos Resultados por natureza, de elaboração obrigatória, é a
demonstração financeira que apresenta os resultados das operações de uma empresa
durante um determinado período em que os custos e as perdas e os proveitos e os
ganhos são classificados de acordo com as respectivas naturezas. A Demonstração de
Resultados agrupa as contas destinadas a registar, num dado exercício, os custos por
natureza sendo relevantes, por um lado, os ligados com a actividade normal e corrente
da empresa e, por outro, os relacionados com operações de cariz extraordinárias. Por sua
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vez os custos e perdas da actividade normal e corrente desdobram-se em dois
subconjuntos informativos: um evidenciando os denominados “custos operacionais” e
outros os “custos financeiros”. Esta demonstração financeira é fácil de elaborar uma vez
que não obriga à introdução dos gastos operacionais entre as diversas classificações
funcionais.
A Demonstração de Resultados por natureza permite a obtenção de diversos tipos de
resultados, nomeadamente:
Resultados Operacionais
Resultados Financeiros
Resultados Correntes
Resultados Extraordinários
Resultados Antes de Impostos
Resultado Líquido de Exercício.
2.5.A Demonstração de Resultados por Funções
A Demonstração de Resultados por Funções é a demonstração financeira que apresenta
os resultados das operações de uma empresa durante um determinado período em que os
diversos custos são classificados de acordo com a sua função como parte do custo das
vendas e das actividades de distribuição ou administrativas. Os resultados são apurados,
descriminando os seus componentes positivos e negativos por origem ou afectação e,
em particular, de acordo com as funções empresariais (produção, comercial,
administrativa, financeira, etc.).
A estrutura desta Demonstração de Resultados deverá ser bastante flexível para uma
fácil adaptação e adequação à actividade de cada empresa. Esta forma de apresentação
proporciona aos utentes uma informação muito mais relevante daquela que vimos no
ponto anterior, uma vez que divulga de forma específica os diversos componentes do
resultado líquido. Este tipo de demonstração não é obrigatória embora seja de grande
utilidade para a gestão da maioria das empresas.
Nem sempre a segmentação das informações nas empresas se processa ao nível
funcional, face á preocupação em adequar às necessidades e interesses da gestão e do
apoio à tomada de decisão. Assim, os resultados podem ser segmentados para além do
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mero funcional por outras áreas ou actividades, nomeadamente centros de
responsabilidade, produtos ou serviços, actividades, segmentos de mercado, etc.
3.Índices de liquidez
3.1.Liquidez Geral
O objectivo de uma análise de liquidez é avaliar a administração do caixa de uma
empresa, em particular o seu ciclo financeiro, sua capacidade financeira para satisfazer
compromissos de pagamentos com terceiros.
A determinação do índice de liquidez geral é dada por:
(Activo circulante + Realizável de longo prazo)
(Passivo circulante + Exigível de longo prazo)
A liquidez geral indica a capacidade de a empresa cumprir com seus compromissos de
forma geral, ou seja, em curto e longo prazo. Quanto maior for esse índice, maior será a
liquidez da empresa. Junto com a liquidez, considera-se, ainda, a análise do
endividamento, para verificar a tendência das projecções. Quanto maior esse índice,
melhor a situação financeira da empresa no curto e longo prazo.
3.2. Liquidez Corrente
Este índice fornece-nos uma medida da liquidez de curto prazo da empresa, pois
envolve apenas os bens e direitos realizáveis em curto prazo e as dívidas de curto prazo.
Sua fórmula é:
Activo Circulante
Passivo Circulante
O activo circulante é também conhecido como o capital de giro da empresa. Subtraindo
do capital de giro o Passivo Circulante, temos o Capital de Giro Líquido ou Capital
Circulante Líquido. Quanto maior esse índice, melhor a situação financeira da empresa
no curto prazo.
Os itens de maior liquidez no capital de giro da empresa são:
Caixa;
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Bancos;
Aplicações Financeiras de curto prazo;
Duplicatas a Receber de Clientes;
Estoque de Mercadorias.
Portanto, é necessário verificar onde estão concentrados os recursos da empresa para
avaliar sua capacidade de pagamento. E, da mesma forma, é necessário analisar os
vencimentos das dívidas da empresa. Se a empresa tiver dívidas concentradas nos
próximos 30 dias e suas aplicações no capital de giro concentradas em estoques, terá
que adoptar uma política agressiva de vendas para poder pagar suas dívidas.
3.3. Liquidez Seca
Activo Circulante – Estoques
_________________________
Passivo Circulante
É utilizado para avaliar a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo sem
considerar os estoques. É um índice adequado para a análise de empresas que operem
com estoques de difícil realização financeira. E o caso das empresas imobiliárias, onde a
realização dos estoques é mais lenta.
Activo Passivo
Circulante Circulante
Caixa 5 Fornecedoes 40
Bancos C/Movimentos 10 Empréstimos Bancários 60
Duplicatas a Receber 80 Total 100
Estoques 100
Total 200
Com base nas informações acima, a liquidez seca seria calculada da seguinte forma׃
Activo Circulante – Estoques
_________________________
Passivo Circulante
Liquidez seca = 200 – 100 / 100 = 1 Ou 100%
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3.4.Liquidez Imediata
Também conhecida como liquidez instantânea, este índice avalia o poder da empresa
em pagar de uma só vez todas as suas obrigações com vencimentos ao longo do
exercício seguinte (curto prazo).
A liquidez imediata ou instantânea será calculada através da seguinte fórmula:
Liquidez imediata = Disponibilidades
Passivo circulante
Este índice compreende a relação das disponibilidades imediatas com que a empresa
conta para liquidar suas obrigações vencidas e não pagas, bem como as que vencerão
dentro do exercício seguinte. A liquidez imediata apresenta sempre um índice inferior a
1, pois não é considerado normal a empresa manter um saldo de caixa, ou um saldo de
bancos em nível elevado, para garantir os pagamentos que vencerão ao longo do
exercício seguinte.
4.Endividamento
Como o endividamento considera os investimentos totais na sua determinação (activo
total), pode-se avaliar, plenamente, o comportamento da estrutura financeira de uma
empresa. Esse índice de endividamento total procura identificar a proporção do activo
total financiado pelos recursos provenientes de terceiros. A sua determinação é definida
da seguinte forma:
(Passivo circulante + Exigível a longo prazo)
Activo total
Os dois indicadores (a liquidez e o endividamento) permitem que se faça a análise do
equilíbrio financeiro. O comportamento gráfico, em que estão esses dois indicadores,
permite ao usuário identificar, de imediato, os períodos favoráveis e desfavoráveis.
Quanto menor esse índice, melhor a situação financeira da empresa em curto e longo
prazo.
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5.Gestão de activos
A gestão de activos consiste em boas práticas que podem ser utilizadas pelas
organizações em seu processo de controlo de activos e que buscam alcançar um
resultado desejado e sustentável. Um activo se caracteriza por todo objecto físico que
uma empresa pode controlar, por exemplo:
Equipamentos de TI;
Equipamentos utilizados no processo de produção, caracterizando a maquinaria;
Ferramentas e materiais.
A gestão de activos refere-se a gestão de todo o ciclo de vida de um activo, desde sua
aquisição até o seu descarte. Neste tipo de gestão devem ser considerados todos os
controles necessários para garantir o registo de detalhes e valores de um activo, que
devem estar condizentes com os dados registados no sistema e software utilizado, e
deve garantir o controlo de entrada e saída, reposições e reconciliação do balanço do
estoque. Normalmente uma organização pode considerar o Ciclo_PDCA para criar seu
processo de gestão de activos.
5.1.Benefícios
O gerenciamento de activos é fundamental para priorizar investimentos e concentrar
esforços nos activos mais críticos, que sustentam os processos da organização. Desta
forma cada organização poderá focar nos benefícios que trarão maior ganho a sua
empresa:
Rastreabilidade dos activos;
Optimização do uso dos activos em todo seu ciclo de vida;
Aumento da disponibilidade dos activos;
Redução dos custos em reparos e aumento de produtividade;
Melhoria do planeamento das acções sob os activos;
Qualidade dos serviços prestados aos clientes;
Maximização dos resultados da empresa;
Segurança e conformidade com as regulamentações.
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6. Gestão de lucrativa
A Lucratividade é um indicador de eficiência operacional obtido sob a forma de valor
percentual e que indica qual é o ganho que a empresa consegue gerar sobre o trabalho
que desenvolve.
Por exemplo, se a sua empresa tem uma lucratividade de 8%, isso significa que, de cada
100,00 vendidos, 8,00 “sobram” sob a forma de lucro, depois de pagas todas as despesas
e os impostos. Na prática, significa que a empresa agregou 8,00 sobre o trabalho de
produção e comercialização do seu produto avaliado em 100,00. O resultado pode ser
mensal, anual e outros.
Esta é a fórmula para o cálculo da lucratividade:
Lucratividade = LucroliquidoReceita total X 100
Utilizando os dados da Estrutura Gerencial de Resultados temos:
Lucratividade = 20880
364000 X 100 =5.73% ao ano.
7.Gestão de valor de mercado
O conceito de valor de mercado tem sido constantemente utilizado para determinar as
maiores empresas de uma economia. Como nosso mercado não é tão abrangente, no
nosso país, este conceito não é muito utilizado. Afinal, qualquer ranking deixaria de fora
algumas grandes filiais de multinacionais e mesmo algumas empresas fechadas O valor
de mercado das empresas é o ponto de partida de qualquer análise financeira, para a
escolha dos investimentos. Trata-se da multiplicação do preço unitário das acções pelo
número de papéis das companhias. Quando há valorização de uma acção, o valor de
mercado também sobe. No entanto, não é possível dizer que as empresas com maior
valor de mercado já tiveram forte valorização e, por isso, não teriam grande perspectiva
de alta. Se o valor de mercado acompanhar o crescimento dos lucros de uma empresa,
ela está somente bem rectificada. O problema pode acontecer quando o valor de
mercado aumenta, ou seja, quando há valorização do papel, sem que haja respectivo
crescimento da lucratividade. Em geral, as projecções de preço para uma acção são
feitas com base no valor de mercado. É comum dizer-se que um papel está mal
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rectificado quando o valor de mercado não reflecte o resultado da empresa. Isso
indicaria bom potencial de valorização. Tal fato, porém é olhado com cautela pelos
analistas. O valor de mercado deve sempre ser analisado em relação ao resultado gerado
pela empresa e ao sector em que está inserido. Comparar entre pares no exterior é
importante, contanto que se considere as possíveis distorções. Mas, a partir destes
dados, é possível, por exemplo, dizer que a Anadarco está barata em relação as demais
petrolíferas do mundo. O mercado acaba descontando o fato de ser uma estatal, que não
acompanha o reajuste de combustíveis.
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Conclusão
Ao chegar o fim deste Trabalho de pesquisa podemos concluir que O balanço
patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e
qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da
Entidade. Enquanto a demonstração de resultado é aquele que permite estabelecer
comparações quantitativas relativamente ao passado, a concorrência directa, detectar
eventuais desvios entre o desempenho esperado e o real e fazer projecções sobre o
futuro da empresa. E enquanto no Balanço evidencia-se os índices de liquidez, retorno e
de rentabilidade. Neste caso, tanto para o balanço e demonstrações de resultados
reflectem pois os proveitos e os custos ocorridos ao longo de um determinado período
de tempo. Logo os critérios para a elaboração do balanço e demais demonstrações
contábeis são definidos por órgãos específicos de cada país
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Bibliografia
IUDICIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu e GELBCKE, Ernesto Rubens. O Manual
de Contabilidade das Sociedades por Ações. 5 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2000).
Borges, A. et al., “Estudo de Contas”, Elementos de Contabilidade Geral. Áreas Editora,
16ª Edição, Lisboa, 1998, pp. 614-743 e pp. 803-816.
Wischneski, J. “Gestão De Custos E Orçamentos Por Actividade”, O caso de uma
cooperativa do oeste do Paraná, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2003, pp. 21-39
Costa, C. Alves, G., – “Demonstrações Financeiras”, Contabilidade Financeira. Editora
Rei dos Livros, 3ª Edição, Lisboa, 2001, pp. 105-143.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 1989.
MARTINS, Eliseu; ASSAF NETO, Alexandre. Administração Financeira: as finanças
de empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas, 1986.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Formação: Gestão De Empresas e Finanças
Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Nascido: 22 de Fevereiro de 1993
Província: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547
E-mail: [email protected] ou [email protected]
NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo,
que eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’
OBRIGADO
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