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ECONOMIA INDUSTRIAL Estudo de caso da Fusão Sadia-Perdigão Marden Rodrigues Economia Industrial 2015.2

Estudo de Caso - Fusão Sadia e Perdigão

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ECONOMIA INDUSTRIAL Estudo de caso da Fusão Sadia-Perdigão

Marden Rodrigues

Economia Industrial

2015.2

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Fundação 1944 1934

Patrimônio R$13,66 bi R$11,21 bi

Valor de mercado R$10,98 bi R$11,94 bi

Abertura de Capital 1971 1980

Valor das Ações R$5,54 R$38,58

Comparativos até 12/08

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Comparativo das empresas em 2008

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As condições da Sadia

A dívida total somava R$ 8,549 bilhões.

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As empresas assinaram o contrato e tiveram 15

dias para enviar o requerimento ao CADE.

Cópias do requerimento também foram enviadas

para a Secretaria de Direito Econômico (SDE) e

para a Secretaria de Acompanhamento

Econômico (SEAE).

Um relator para o processo foi

escolhido.

A SDE avaliou a documentação e deu o parecer.

A SEAE recebeu a análise e também deu o seu parecer.

Com as análises em mãos, o CADE teve 60 dias para julgar o

caso.

O relator do CADE poderá pedir mais

informações. A cada nova solicitação o prazo ficará

congelado.

Depois disso, o relator dará o seu voto por escrito.

Só aí o caso será julgado no CADE, que

dará a sua decisão por meio da votação.

Será publicado o parecer, favorável ou

não, oficialmente.

OS DEZ PASSOS PARA A FUSÃO

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Críticas do

• A concentração de mercado da BRF geraria aumento de preços de alimentos e de inflação.

• Após 12 reuniões, o conselheiro Carlos Ragazzo afirmava que a união cria um “cenário extremamente danoso” para o consumidor brasileiro.

• Isto porque o relator apresentou estudos que apontam que a fusão põe fim à concorrência em setores como o de carne processada.

• A concentração de mercado da BRF vai dar a ela condições de aumentar os preços de seus produtos sem que isso resulte em queda nas vendas, já que a tendência dos consumidores é optar entre produtos de Sadia ou Perdigão – as marcas mais fortes no setor de alimentos do país.

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Aspectos importantes

- há possibilidade de, em um prazo de três anos, de outras

empresas do mesmo setor entrarem no mercado

brasileiro e oferecerem concorrência significativa à

empresa em questão;

- se existem outras empresas no mercado que tenham

condições de elevar a oferta de produtos para fazer

rivalidade à nova empresa;

- se a importação de produtos semelhantes e similares aos

da nova empresa for fácil e uma alternativa viável em

caso de aumento dos preços.

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A marca Perdigão continuou sendo utilizada

em produtos como:

Empanados, hambúrgueres, mortadela, pratos

prontos congelados (exceto lasanha), bacon,

comemorativos de aves, além da linha de

produtos in natura, entre outras.

A avaliação do Cade é que nessas áreas a

BRF não detém concentração de mercado

significativa.

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Fundação 2009 (com aprovação em 2011)

Constituição 68% Perdigão e 32% Sadia

Produtos principais

Categorias de marinados, congelados, aves

especiais, inteiras e cortes, pratos prontos

congelados, categorias em porções e produtos

em fatias. Margarina, especialidades doces,

sanduíches, maionese e ração animal.

Patrimônio (até 2014) R$15,7 bi

Valor de mercado R$42,4 bi

Preço da Ação (BRFS3) R$52,00

Valorização acionária em 5 anos 89,52%

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Market Share

A empresa de alimentos BRF informou nesta quarta-feira que fez acordo para vender suas unidades e marcas de lácteos para a Parmalat, empresa com sede na Itália pertencente ao grupo Lactalis, por 1,8 bilhão de reais, segundo fato relevante. Entre as marcas desse segmento vendidas pela empresa em meio a uma reestruturação, em busca de melhores margens, estão a Batavo e a Elegê.

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Números de 2014

10 Fábricas no exterior

47 Fábricas no Brasil

104 mil Empregados

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120 Países atendidos

2.329 Produtos no portfolio

4,3 mi Alimentos produzidos (ton)

50 mil Fornecedores

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Maior

competitividade

internacional

Ganhos de

sinergia

Atualmente