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Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9 • Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial • Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real • Emprego • Utilização da capacidade instalada Atividade industrial continua comprometida Os indicadores do mês de agosto variaram pouco em relação a julho, indicando que o desempenho da indústria permanece fraco. Na análise dos dados dessazonalizados houve redução no faturamento real e no emprego, assim como nas variáveis ligadas à produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada. Apenas a massa salarial e o rendimento médio real dos trabalhadores apresentaram crescimento modesto, após ajuste sazonal. O baixo patamar de confiança dos empresários e a insegurança diante do resultado das eleições devem dificultar a retomada da atividade industrial nos próximos meses. INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%) Variáveis Ago/14 Jul/14 dessaz. Ago/14 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/14 Jan-Ago/13 Faturamento Real 1 (2,08) 0,02 (12,05) (8,09) Horas Trabalhadas (2,37) (3,48) (7,29) (2,56) Emprego (0,41) (0,19) (0,29) (0,18) Massa Salarial Real 2 0,93 (2,31) 3,02 3,79 Rendimento Médio Real 2 0,98 (2,12) 3,32 3,84 (%) Utilização da Capacidade Instalada Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/2014 Jan-Ago/2013 Índice Original 87,15 85,87 85,39 85,04 85,12 Índice Dessazonalizado 86,34 84,90 - - - 1 Deflator IPA/OG – FGV 2 Deflator INPC – IBGE UCI – dessazonalizada AGOSTO/2014 84,90% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Mês anterior 86,34% Ano 25 Nº 8 AGOSTO 2014

Index Ago-14

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Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9

• Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial

• Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real

• Emprego • Utilização da capacidade instalada

Atividade industrial continua comprometida

Os indicadores do mês de agosto variaram pouco em relação a julho, indicando que o desempenho da indústria permanece fraco. Na análise dos dados dessazonalizados houve redução no faturamento real e no emprego, assim como nas variáveis ligadas à produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada.

Apenas a massa salarial e o rendimento médio real dos trabalhadores apresentaram crescimento modesto, após ajuste sazonal. O baixo patamar de confiança dos empresários e a insegurança diante do resultado das eleições devem dificultar a retomada da atividade industrial nos próximos meses.

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%)

VariáveisAgo/14 Jul/14

dessaz.

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Faturamento Real 1 (2,08) 0,02 (12,05) (8,09)

Horas Trabalhadas (2,37) (3,48) (7,29) (2,56)

Emprego (0,41) (0,19) (0,29) (0,18)

Massa Salarial Real 2 0,93 (2,31) 3,02 3,79

Rendimento Médio Real 2 0,98 (2,12) 3,32 3,84

(%)

Utilização da Capacidade Instalada Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jan-Ago/2014 Jan-Ago/2013

Índice Original 87,15 85,87 85,39 85,04 85,12

Índice Dessazonalizado 86,34 84,90 - - -

1 Deflator IPA/OG – FGV 2 Deflator INPC – IBGE

UCI – dessazonalizada AGOSTO/2014

84,90%

0%

20%

40%

60%

80%

100%Mês anterior 86,34%

Ano 25 • Nº 8 • AGOSTO 2014

2 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014

Faturamento realQueda acentuada em relação a

julho de 2013• O faturamento real apresentou relativa

estabilidade na comparação com julho. • A Indústria Extrativa e o setor de Produtos

de Metal destacaram-se com as maiores influências positivas, com 0,99 e 0,55 ponto percentual (p.p.), respectivamente. A maior contribuição positiva ao índice ficou com o setor de Produtos de Metal, com expansão de 40,64%.

• Em termos dessazonalizados a variável decresceu 2,08%.

• Na comparação com o mesmo mês de 2013 o indicador recuou 12,05%.

• A variável apresentou queda de 6,53% na análise da média móvel dos últimos 12 meses.

• No acumulado até agosto de 2014, contra mesmo período de 2013, o faturamento decresceu 8,09%.

• De janeiro a agosto de 2014 o setor de Veículos Automotores representou a maior contribuição negativa, com 6,61 p.p., registrando também o maior recuo no período (-21,90%).

Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada

Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa

22,04 19,15

3,6311,85

2,59 0,98

(0,47) (4,83) (6,46) (9,66) (9,46) (7,73) (9,44)(13,07)

(6,10)

(21,90)

0,980,18

0,18

0,17

0,120,01

(0,05) (0,06) (0,10)(0,14) (0,15)

(0,24) (0,41)(0,92)

(1,04)

(6,61)

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Faturamento real Dessazonalizado – média 2006=100

Faturamento Real

Deflator: IPA/OG-FGV

Faturamento Real Média Móvel Semestral

115

120

125

130

135

140

145

150

ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14

ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 3

Horas trabalhadas na produção

Reduziram em todas as bases de comparação

• As horas trabalhadas na produção decresceram 3,48%, diante de julho.

• O setor de Veículos Automotores apresentou a maior variação negativa (-12,92%) e a maior influência (-1,44 p.p.).

• Em termos dessazonalizados as horas trabalhadas registraram recuo de 2,37%, na comparação com julho.

• Em relação a agosto de 2013 o indicador foi 7,29% menor.

• A média móvel dos últimos 12 meses registrou queda de 1,60%.

• Entre janeiro e julho deste ano as horas de produção recuaram 2,56%, na comparação com os mesmos meses de 2013.

• O setor de Veículos Automotores foi o que mais influenciou negativamente o indicador, com 1,94 p.p. no acumulado dos oito primeiros meses de 2014. O setor de Produtos de Metal apresentou a maior variação negativa (-19,44%).

Horas trabalhadas na produção Dessazonalizado – média 2006=100

Horas Trabalhadas na ProduçãoHoras Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral

105

110

115

120

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130

135

ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14

Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada

Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa

20,01

33,64

2,18 3,06 3,68 5,1411,05

6,04 0,63 3,36(3,53) (4,08) (4,47) (5,78)

(19,44)

(14,82)

0,60

0,43

0,40 0,18 0,14 0,11

0,080,07

0,050,04

(0,12)(0,28) (0,33) (0,37)

(1,13)

(1,94)

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omot

ores

4 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014

EmpregoDecresceu frente ao mês

de agosto de 2013 • O nível de emprego reduziu 0,19% no mês de

agosto em relação ao mês anterior.• As maiores influências negativas foram

observadas nos setores de Produtos de Metal (-0,18 p.p.) e de Alimentos (-0,18 p.p.). O setor de Produtos de Metal também apresentou a maior variação negativa (-2,71%).

• Livre de efeitos sazonais o indicador recuou 0,41% diante de julho.

• Na análise da média móvel dos últimos 12 meses houve relativa estabilidade no indicador.

• No confronto dos oito primeiros meses de 2014 com o mesmo período do ano anterior o emprego industrial retraiu 0,18%.

• No acumulado do ano até agosto o setor de Produtos Alimentícios apresentou a maior influência negativa (-0,42 p.p.). No entanto, a maior variação negativa no indicador foi registrada pelo setor de Bebidas (-15,95%).

EmpregoDessazonalizado – média 2006=100

EmpregoEmprego Média Móvel Semestral

120

122

124

126

128

130

ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14

Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada

Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa

3,617,34

4,720,96

4,01

8,51

0,89 1,54

(0,37) (0,35) (0,58)

(8,29)

(2,36)

(15,95)

(3,17) (2,67)

0,26

0,20

0,19

0,12

0,09

0,09

0,050,02

(0,02) (0,02) (0,03)

(0,06)

(0,16)

(0,19)

(0,24) (0,42)

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ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 5

Massa salarial real Aumento na variável após

ajuste sazonal • A massa salarial real apresentou queda de

2,31% frente a julho. • O setor de Metalurgia Básica mostrou a maior

contribuição negativa ao índice, com 2,03 p.p., e também a maior retração (-17,47%).

• Desconsiderando os efeitos sazonais a variável apresentou elevação de 0,93%.

• Na comparação com agosto de 2013 o indicador cresceu 3,02%.

• Verificou-se elevação de 2,06% na variável na análise da média móvel dos últimos 12 meses.

• De janeiro a agosto de 2014 a massa salarial aumentou 3,79% contra igual período de 2013.

• No acumulado até agosto de 2014 o setor que apresentou a maior influência positiva no resultado foi o de Minerais Não Metálicos, com 1,90 p.p., assim como o maior incremento no período (30,07%).

Massa salarial realDessazonalizado – média 2006=100

Massa Salarial Real

Deflator: INPC - IBGE

Massa Salarial Real Média Móvel Semestral

130

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145

150

155

160

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ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14

Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada

Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa

30,07

8,64

16,08

4,57

14,26

4,32 2,04

6,30 7,892,07 0,62

(1,77)(5,89) (6,71) (6,53)

(9,87)

1,90

1,08

0,56

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0,35

0,320,29

0,160,07

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(0,06)

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(1,40)

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Têx

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6 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014

Rendimento médio real

Cresceu em relação a julho, após ajuste sazonal

• O rendimento médio real no mês de agosto recuou 2,12% contra julho.

• Livre dos efeitos sazonais o indicador mostrou aumento de 0,98%, na comparação com o mês anterior.

• Na análise da média móvel dos últimos 12 meses o indicador elevou-se em 1,91%.

• De janeiro a agosto de 2014 o indicador cresceu 3,84%, comparando-se com o mesmo período do ano anterior.

Dessazonalizado – média 2006=100Rendimento médio real

Rendimento Médio RealRendimento Médio Real Média Móvel SemestralHoras Trabalhadas na Produção

Deflator: INPC - IBGE

105

110

115

120

125

130

135

ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14

NUCINUCI Média Móvel SemestralDessazonalizado – Percentual médio

Utilização da Capacidade Instalada

80

82

84

86

88

90

ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14

Utilização da capacidade instalada

Elevou-se frente a agosto de 2013• Em agosto o nível de utilização da capacidade

instalada foi de 85,87% diante dos 87,15% verificados no mês de julho, mostrando recuo de 1,28 p.p..

• Em termos dessazonalizados a utilização da capacidade instalada registrou decréscimo de 1,44 p.p., aferindo 84,90% no mês de agosto em relação a julho (86,34%).

• Em relação a agosto de 2013 (85,39%) houve incremento de 0,48 p.p. no indicador.

• No acumulado do ano até agosto o NUCI médio apresentou relativa estabilidade frente à média de janeiro a agosto de 2013 (85,12%), registrando 85,04%.

ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 7

Análise setorial O faturamento real apresentou relativa estabilidade na indústria de Minas Gerais em agosto, com relação a julho. Dos 16 setores pesquisados, sete registraram crescimento no indicador nesse mesmo período. A maior influência positiva foi do setor de Produtos de Metal (0,55 p.p.), enquanto a maior influência negativa foi do setor de Máquinas e Equipamentos (-1,36 p.p.). Após ajuste sazonal o resultado inverteu e registrou queda de 2,08%.

O emprego registrou decréscimo de 0,19% no mês de agosto, comparativamente a julho. Dentre os 16 setores pesquisados, nove mostraram queda. O setor de Produtos de Metal foi o que apresentou a maior redução (-2,71%) e a maior influência negativa (-0,18 p.p). Livre das influências sazonais o emprego recuou 0,41%. A massa salarial decresceu 2,31%, com a maior influência verificada no setor de Metalurgia Básica (-2,03 p.p.). Após ajuste sazonal a massa salarial cresceu 0,93% e o rendimento médio real expandiu 0,98%.

O indicador de horas trabalhadas na produção recuou 3,48% na comparação de agosto com julho, sendo que 10 dos 16 setores pesquisados mostraram decréscimo. O setor de Veículos Automotores apresentou a maior queda (-12,92%) e a maior influência negativa (-1,44 p.p. ). Em termos dessazonalizados o indicador diminuiu 2,37%.

O nível de utilização da capacidade instalada mostrou queda de 1,28 p.p., sendo que 8 dos setores pesquisados apresentaram recuo no indicador. Os dados dessazonalizados aferiram diminuição de 1,44 p.p..

Os setores de destaque no mês foram: Produtos de Metal, Extrativo Mineral, Produtos Alimentícios e Máquinas e Equipamentos.

O setor de Produtos de Metal apresentou elevação de 40,64% no faturamento real em agosto, diante de julho. O resultado foi provocado pelo incremento nas vendas de estruturas metálicas para o mercado externo e, em especial, para o mercado interno. O pessoal empregado reduziu 2,71%, reflexo do ajuste no quadro de funcionários e, em conjunto com o menor número de dias úteis no mês, influenciou negativamente as horas trabalhadas, que recuaram 7,24%, e a utilização da capacidade instalada, que retraiu 1,14 p.p.. A massa salarial caiu 0,18% no mês, em decorrência do menor pagamento de rescisões, enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 2,60%, consequência do decréscimo no emprego em proporção superior à redução nas remunerações pagas em agosto.

Indicadores de atividade do setor de Produtos de Metal contra mês anterior (%)

40,64

-7,24 -1,14 -2,71 -0,18

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*Em pontos percentuais

O faturamento real da indústria Extrativa cresceu 15,93% em agosto, diante de julho, em virtude do incremento nas vendas para o mercado interno e externo. O aumento na demanda asiática, aliado a um pequeno acréscimo no preço do minério de ferro, provocou o crescimento nas vendas do setor. As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,52%, em decorrência do menor número de funcionários em férias no mês, enquanto o maior pagamento das férias em julho motivou a queda da massa salarial em 1,91% e do rendimento médio real em 1,47%. O nível de emprego mostrou recuo de 0,44% e a utilização da capacidade instalada reduziu 1,68%.

Indicadores de atividade do setor Extrativo Mineral contra mês anterior (%)

15,93

0,52

-1,68 -0,44 -1,91 -1,47

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8 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014

O faturamento real do setor de Produtos Alimentícios recuou 5,61% no mês de agosto, consequência da redução nas vendas para o mercado interno, especialmente nos segmentos de carne e de açúcar. As horas trabalhadas apresentaram estabilidade em relação ao mês anterior, o nível de utilização da capacidade instalada encolheu 0,29 p.p., e o emprego caiu 1,14%. As empresas de açúcar foram as que mais contribuíram para o resultado, em virtude da queda na produção motivada pelo fim da safra. A massa salarial cresceu 6,18% em virtude do pagamento de banco de horas e horas extras em importantes empresas e também pela concessão de reajuste salarial. A elevação nas remunerações pagas provocou expansão de 7,41% no rendimento médio real.

Em agosto o faturamento real no setor de Máquinas e Equipamentos apresentou retração de 23,54%, frente a julho, em virtude da queda nas vendas domésticas. O recuo na produção influenciou a variação negativa de 1,58% no emprego o que, em conjunto com o menor número de dias úteis, motivou a redução de 7,99% nas horas trabalhadas na produção e de 2,13 p.p. na utilização da capacidade instalada. A massa salarial decresceu 17,47%, reflexo do pagamento de participação nos lucros e resultados no mês anterior, e o rendimento médio real caiu 16,14%.

*Em pontos percentuais

-5,61

-0,01 -0,29 -1,14

6,187,41

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Indicadores de atividade do setor de Produtos Alimentícios contra mês anterior (%)

-23,54

-7,99

-2,13 -1,58

-17,47-16,14

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Indicadores de atividade do setor de Máquinas e Equipamentos contra mês anterior (%)

ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 9

Indicadores Industriais Minas Gerais

FATURAMENTO REAL (Variação em %)

HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO

(Variação em %)

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA

(Variação em p.p.)

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Indústria Geral 0,02 (12,05) (8,09) (3,48) (7,29) (2,56) (1,28) 0,48 (0,08)

Indústria Extrativa 15,93 (8,69) (13,07) 0,52 (1,80) 0,63 (1,68) 0,51 0,01

Indústria de Transformação (1,03) (12,30) (7,71) (3,82) (7,74) (2,83) 0,51 0,47 0,35

POR SETOR

Alimentos (5,61) (11,80) (0,47) (0,01) 2,02 2,18 (0,29) (3,81) (1,42)

Bebidas 14,88 10,26 11,85 (1,16) 22,65 33,64 (1,67) 14,27 17,22

Têxteis (0,02) (17,67) (6,46) (3,47) 1,08 3,68 0,38 0,22 (0,74)

Vestuário 2,42 (13,29) (9,46) (5,52) (4,22) (5,78) 8,00 7,13 1,50

Couro e Calçados (2,76) (9,01) (7,73) (7,07) (10,51) (4,08) (3,04) (2,74) (0,51)

Celulose e Papel 21,72 (16,36) (4,83) 2,94 (2,10) 3,36 0,36 4,29 0,85

Deriv. Petróleo e Biocombustíveis 6,20 9,24 2,59 0,85 13,99 11,05 4,46 (3,44) (0,36)

Químicos (3,14) 14,21 22,04 (0,72) (0,30) 20,01 (1,05) 1,31 5,04

Farmacêuticos (13,22) (8,51) 19,15 (9,03) (4,68) 6,04 (0,05) (3,23) (2,57)

Minerais Não Metálicos 0,00 (12,58) (9,44) 0,68 (2,13) 3,06 (0,03) 1,42 0,44

Metalurgia 1,97 (13,89) (6,10) 0,94 (10,34) (4,47) (1,25) (7,74) (4,80)

Produtos de Metal 40,64 31,16 (9,66) (7,24) (19,05) (19,44) (1,14) (6,93) (2,14)

Máquinas e Materiais Elétricos (7,51) 12,66 0,98 (2,40) 4,97 5,14 1,54 (1,47) (1,03)

Máquinas e Equipamentos (23,54) (4,54) 3,63 (7,99) (10,97) (3,53) (2,13) 8,35 (0,22)

Veículos Automotores (0,23) (26,45) (21,90) (12,92) (25,22) (14,82) 0,80 0,09 1,45

10 | ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014

Economia em PerspectivaVariável 2014

PIB Mundial (variação %) 2,8

PIB Brasil (variação %) 0,3

Produção Industrial Brasil (variação %) (1,95)

Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* (1,97)

Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* (9,1)

Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 240,48

Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 31,7

Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 2,35

IPCA (% a.a.) 6,31

Selic final período (% a.a.) 11,0

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 35,0

Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,0

Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial*As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre.

Indicadores Industriais Minas GeraisEMPREGO

(Variação em %)MASSA SALARIAL REAL

(Variação em %)RENDIMENTO MÉDIO REAL (Variação em %)

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Ago/14 Jul/14

Ago/14 Ago/13

Jan-Ago/14 Jan-Ago/13

Indústria Geral (0,19) (0,29) (0,18) (2,31) 3,02 3,79 (2,12) 3,32 3,84

Indústria Extrativa (0,44) (3,19) (2,36) (1,91) (1,74) 4,57 (1,47) 1,50 7,09

Indústria de Transformação (0,17) (0,09) (0,03) (2,34) 3,41 3,70 (2,17) 3,50 3,34

POR SETOR

Alimentos (1,14) (2,78) (2,67) 6,18 15,01 2,04 7,41 18,30 4,90

Bebidas 1,23 (21,08) (15,95) 5,16 (2,64) 2,07 3,88 23,36 22,04

Têxteis 0,33 5,01 4,72 2,15 9,05 6,30 1,80 4,67 1,91

Vestuário 3,08 4,53 (0,35) 13,35 (0,33) (6,53) 9,96 (4,65) (6,17)

Couro e Calçados 1,70 0,82 (0,58) 8,27 23,98 14,26 6,46 22,98 14,87

Celulose e Papel 0,44 2,15 1,54 4,27 9,48 7,89 3,82 7,19 6,22

Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (0,31) (4,18) (8,29) 23,25 7,57 (5,89) 23,64 12,26 3,02

Químicos (0,20) 5,25 7,34 (3,20) (14,32) 16,08 (3,00) (18,59) 8,19

Farmacêuticos (2,52) (2,12) 8,51 (5,84) (2,96) 0,62 (3,41) (0,86) (7,31)

Minerais Não Metálicos 0,37 0,89 3,61 (6,00) 18,91 30,07 (6,34) 17,86 25,58

Metalurgia (1,67) (6,98) (3,17) (14,83) 2,83 8,64 (13,38) 10,55 12,10

Produtos de Metal (2,71) 8,58 0,89 (0,18) 4,15 4,32 2,60 (4,08) 4,45

Máquinas e Materiais Elétricos 0,34 4,09 4,01 (1,82) (0,63) (1,77) (2,16) (4,54) (5,46)

Máquinas e Equipamentos (1,58) (0,89) (0,37) (17,47) (9,79) (6,71) (16,14) (16,48) (11,72)

Veículos Automotores (0,71) (2,74) 0,96 (6,86) (13,55) (9,87) (6,19) (10,22) (10,19)

ANO 25 - Nº 8 - AGOSTO 2014 | 11

Nota MetodológicaA Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria - CNI. As informações referentes ao mês de agosto de 2014 resultam de levantamento feito em 243 empresas. Os indicadores são divulgados na base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real – valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego; Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês.

A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0.

Ficha Técnica

Realização:

Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas GeraisPresidente: Olavo Machado Junior

Responsável Técnico:Assessoria Econômica da FIEMG

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Av. do Contorno, 4456 - Funcionários - Belo Horizonte - MGGerência de Imprensa: (55) 31 3263-4449 / 3263-4444

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