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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO TECNOLOGO EM LOGÍSTICA Nome: Aldo Luís Pereira de Sales RA 438229 Nome: Marcos Paulo da Silva Ribeiro RA 7929703001 Nome: Maycon Martins RA 430559 Nome: Marcio José Gothischalk RA 1299280691 Nome: Vanderlei de Martins RA 425456 Tutor Presencial: Carlos Eduardo Moreira de Barros Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho Tutor Distância: Prof. Me Luiz Manoel Palmeira Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Curso Superior de Logística (PROINTER_III)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO TECNOLOGO EM LOGÍSTICA

Nome: Aldo Luís Pereira de Sales RA 438229

Nome: Marcos Paulo da Silva Ribeiro RA 7929703001

Nome: Maycon Martins RA 430559

Nome:Marcio José Gothischalk RA 1299280691

Nome: Vanderlei de Martins RA 425456

Tutor Presencial: Carlos Eduardo Moreira de Barros

Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho

Tutor Distância: Prof. Me Luiz Manoel Palmeira

Tutor Distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho

Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Curso Superior de Logística (PROINTER_III)

POLO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP

Relatório Parcial

17/09/2014

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INTRODUÇÃO

Hoje, os mercados estão cada vez mais globalizados e dinâmicos e os clientes cada vez

mais exigentes. Para satisfazê-los, proliferam cada vez mais as linhas e modelos de

produtos, com ciclos de vida bem mais curtos. E a coordenação da gestão de materiais,

da produção e da distribuição passou a dar respostas mais eficazes aos objetivos de

excelência que os negócios exigiam. Surgiu, então, o conceito de Logística Integrada e

Supply Chain Management (SCM). Isto significou considerar como elementos ou

componentes de um sistema todas as atividades de movimentação e armazenagem que

facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição dos materiais até o ponto de

consumo final.

O aumento da concorrência tem feito com que as empresas enfrentem o desafio de

reduzir custos, tempos de entrega, estoques e preços, ao mesmo tempo em que

aumentam a customização, a flexibilidade e a agilidade. O SCM assume importância

estratégica. Apesar dos benefícios, sua implementação não é fácil, implicando em

grandes desafios tanto internos quanto externos às empresas.

SCM – SUPPLY CHAIN MANAGEMENT:

Supply Chain Management busca uma maior integração entre os participantes da cadeia

de abastecimento mediante um relacionamento mais estreito e na formação de parcerias

com o objetivo de otimizar o fluxo de materiais e de informações na cadeia. A logística

como processo de integração serve de base para definição de estratégias à empresa e não

apenas como suporte à solução de problemas operacionais.

O Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma

ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar

a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, nestes tempos modernos em

que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain

Management, permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade.

O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos

gerenciais, especialmente em relação a função de operações, outros conceitos surgiram

e vêm empolgando as organizações produtivas, dois deles são: a logística Integrada e o

SCM. 

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A primeira começou na década de 80 e evoluiu rapidamente nos últimos 15 anos. O

segundo, chamado de Supply Chain Management (SCM) começou a se desenvolver

apenas no início dos anos 90. Existem alguns profissionais que consideram o SCM

como apenas um novo nome, uma simples extensão do conceito de logística integrada.

Em contraposição a essa visão, muitos acreditam que o conceito de Supply Chain

Management é mais do que uma simples extensão da logística integrada, pois inclui um

conjunto de processos de negócios que ultrapassa as atividades diretamente relacionadas

com a logística integrada e há uma necessidade de integração de processos na cadeia de

suprimentos. O que parece claro é que o SCM veio para ficar e já ocupou o seu lugar.

Os extraordinários resultados obtidos pelas empresas que já conseguiram implementá-lo

com sucesso são uma garantia de que este não é apenas um modismo gerencial, mas

algo que vem crescendo despertando a atenção da alta cúpula gerencial nas grandes e

mais modernas empresas.

Assim, de acordo com o International Center for Competitive Excellence – University

of NorthCaroline, 1994, SCM é a integração dos processos de negócios do usuário final

através de fornecedores (originais) que fornecem produtos, serviços e informações e

agregam valor para os consumidores. Um número de importantes diferenças existe entre

esta definição de Supply Chain Management e a definição de Logística do CLM

(Council of Logistic Management)\\(Conselho de Gestão Logística) – “Logística é o

processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo de bens

e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto, de consumo de

maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente”.

Pode-se afirmar que o SCM é uma abordagem sistêmica, altamente interativa e

complexa, requerendo a consideração simultânea de muitos trade-offs (representa uma

troca compensatória entre alguns parâmetros como custos, tempo, etc) pois ele expande

as fronteiras organizacionais e deve assim considerar, trade-offs dentro e entre as

organizações no que diz respeito por exemplo a estoques: aonde inventários devem ser

mantidos e onde atividades diversas devem ser desenvolvidas.

Aplicação dos conceitos de Supply Chain Management (GESTÃO DA CADEIA DE

SUPRIMENTOS – SCM)

O SCM inclui processos de negócios que vão muito além das atividades relacionadas à

logística integrada, considerando tanto os trade-offs internos quantos os Inter

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organizacionais. A aplicação deste conceito vai exigir um esforço rumo à integração não

só de processos dentro da empresa o que sugeriria a adoção de uma logística integrada,

mas também dos processos-chave que interligam os participantes da cadeia de

suprimentos. Exemplos destes processos são as compras e o desenvolvimento de novos

fornecedores e produtos, este podendo envolver marketing, pesquisa e desenvolvimento,

finanças, operações e logística, As organizações estão deixando de ser sistemas

relativamente fechados para transformarem-se em sistemas cada vez mais abertos. As

fronteiras estão se tornando cada vez mais permeáveis, e em muitos casos difíceis de

identificar.

A separação entre empresa e o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha

divisória, incerta e mutável. Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente,

misturando fornecedores e clientes. Fica difícil saber onde termina a cooperação e

começa a concorrência.

Entende-se que o Supply Chain Management pode ser considerado uma tentativa de

estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais visando viabilizar a

gestão de processos entre corporações.

Para gerar modelos de cadeia de suprimentos com investimentos otimizados em fábricas

e centros de distribuição, fluxos de material, níveis de serviço ao cliente, tempos de

atendimento, etc.

Para projetar demandas e gerar programação de compras e produção para fábricas,

atacadistas e varejistas, planos de abastecimento a redes de distribuição (DRP), avaliar

capacidades de centros de trabalho, controlar estoques, receber e processar pedidos e

fazer os demais controles administrativos, contábeis, financeiros e tributários de uma

empresa.

Estratégico – Tático – Operacional – Transportation – Management – System.

Sistemas para administrar relacionamentos com transportadoras, fretes, controle de

roteiros de entrega, controle de desempenho de veículos e motoristas, fazer

rastreamento de mercadorias e veículos, otimizando recursos de transportes.

Tático – Operacional – Warehouse – Management – System.

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Sistemas para administrar os fluxos físicos de recebimento, armazenagem, separação e

expedição de mercadorias, definindo suas localizações dentro dos depósitos e

possibilitando a automação de suas operações através de tecnologias de código de

barras, rádio frequência, separação automática de pedidos, etc.

Operacional

APS / MÊS

Advanced / Planning Systems e Manufacturing / Execution Systems.

Sistemas de planejamento de utilização de recursos, visando otimizar e sincronizar a

utilização dos mesmos. Ao serem acoplados com MÊS, executam o controle

individualizado das operações executadas em cada recurso, em tempo real, permitindo

então a otimização do processo decisório em um ambiente fabril ou qualquer outro que

necessite de controle de processos com repetitividade.

Operacional / Design / Development / Systems

Sistemas orientados para ajuda ao desenvolvimento de produtos e processos, permitindo

inclusive a troca de desenhos entre equipes de projeto de clientes e fornecedores.

Operacional / E-commerce e Eprocurement

Sistemas para permitir compras e leilões entre empresas e entre estas e seus

consumidores, através da utilização da internet.

Operacional / Category / Management / Systems.

Sistemas para a elaboração de plano gramas de lojas que ajudam a definir quais skus e

de quais fornecedores uma loja deverá comercializar, baseados em níveis de renda dos

clientes, expectativa de margem bruta de cada categoria e vendas por m2.

Tatico / VMI / Vendor Managed / Inventory Systems.

Sistemas para comunicar aos fornecedores os níveis de estoqueou de demanda de

mercadorias, baseados em dispositivos de leitura de níveis de estoque, de fluxos de

consumo ou de transações de venda (POS). Tais sistemas hoje já possuem

comunicações eletrônicas diretamente com sites especializados ou com os próprios sites

dos fornecedores.

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Operacional / SCM / Supply Chain / Management /Systems.

São extensões dos sistemas ERP, agora chamados de ERP II, que estão se estendendo

além das fronteiras das empresas, operacionalizando os diversos processos de negócio

como consumidores, varejistas, atacadistas, fabricantes e fornecedores de matérias

primas. Tais sistemas incorporam funcionalidades de CPFR – collaborative planning

forecasting, and replenishment, para sincronizar da melhor forma possível as demandas

à jusante com o abastecimento pelos elementos da cadeia de suprimentos à montante.

Estratégico / Tático / Operacional / Estrutura Supply ChainManagement:

Objetivos - Supply Chain Management:

Otimização dos processos de encomenda, produção e entrega;

Possibilidade de executar simulações de forma global e integrada;

Ajuste da totalidade da cadeia, de forma flexível, a alterações de exigências de clientes;

Resolver problemas de atrasos nas entregas, redução das margens e complexidade da

produção;

Não às abordagens localizadas, atividade a atividade, e à análise sequencial na cadeia de

valor; sim ao abarcar de todo o espectro de negócio;

Dentre os processos de negócios considerados chave para o sucesso de implementação

do SCM, os sete mais citados, são eles:

1 - Relacionamento com os clientes;

2 - Serviço aos clientes;

3 - Administração da demanda;

4 - Atendimento de pedidos; 

5 - Administração do Fluxo de produção; 

6 - Compras/Suprimento;

7 - Desenvolvimento de novos produtos;

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Principais Benefícios – SCM Supply Chain Management: 

Operações na Cadeia de Suprimentos: Faz com que as organizações ganhem maior

eficiência em suas operações obtendo uma melhoria na sua cadeia de suprimentos,

habilidade de análises e de integração.

Foco nos serviços dos clientes;

● Qualidade do produto;

● Redução do ciclo de tempo;

● Utilização dos ativos;

● Flexibilidade operacional;

● Serviços operacionais enxutos;

● Gerenciamento de ordem distribuída;

● Gerenciamento de ativos e sincronização de suprimentos/demanda.

Decisões - SCM Supply Chain Management: 

Tipicamente, costuma-se classificar as decisões para gerência da cadeia de suprimentos

em duas categorias: estratégica e operacional. A primeira, como sugere o nome, envolve

decisões em longo prazo e lidera as atividades de SCM baseadas em perspectivas. São,

portanto, decisões globais, com a finalidade de unir os vários aspectos do Supply-Chain.

Por outro lado, decisões operacionais são mais imediatistas, focando as atividades

baseadas no dia-a-dia da companhia. A soma destes dois conceitos produz esforços no

sentido de gerenciar, eficaz e eficientemente, o fluxo de produção. Olhando estas

decisões mais de perto, perceberemos que ainda podemos desdobrar estes tópicos em

quatro outras áreas de decisões de grande importância:

Decisões sobre Localização: É O local geográfico das facilidades de produção,

estocagem e recursos é o, naturalmente, o primeiro passo para se criar um SCM. Este

local de facilidades envolve assegurar disponibilidade de recursos a longo prazo. Uma

vez determinado, é possível distinguir por qual caminho o produto flui até o consumidor

final. Trata-se de uma estratégia muito significativa para a empresa, já que irá

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determinar o acesso aos mercados consumidores e terá um considerável impacto nos

custos de venda e níveis de serviço.

Decisões de Produção e Decisões estratégicas: Incluem quais produtos produzir, quais

fábricas para produzi-los serão usadas e alocação de fornecedores. Do mesmo modo que

o item anterior, este também terá impacto crucial no custo de venda e no nível de

serviço da empresa. Outro ponto crítico é a capacidade de facilidades de manufatura,

que depende do grau de integração vertical dentro da organização.

Decisões de Inventário: É Aqui define-se quais inventários serão gerenciados, isto é, de

quais itens se deverá fazer inventário. Inventários devem existir em todos os estágios do

Supply-Chain, tais como matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos-acabados,

produtos finais, etc.

Decisões de Transporte: É O aspecto que deve ser levado em conta neste tópico é,

basicamente, estratégico: como transportar o produto? Enquanto despachos aéreos

tendem a ser mais velozes, são também mais caros. Já despachos marítimos tendem a

ser menos custosos, porém necessitam de inventários mais descritivos e detalhados para

ir de encontro à incerteza inerente desse tipo de transporte. Todavia, o nível do serviço

ao consumidor e a localidade geográfica ditam regras vitais nestes casos, qualquer que

seja a escolha. O transporte representa cerca de 30% do custo logístico e, assim sendo,

operar eficientemente traz economias consideráveis.

DEFINIÇÃO SUPPLY CHAIN

Todo o produto ou bem físico que adquirimos chega em nossas mãos pela existência de

uma cadeia de suprimentos, que inicia no fornecedor inicial de matérias-primas e

termina em nossas mãos, consumidores finais.

Por exemplo, para comprar um suco de laranja em caixa no supermercado, é necessário

que se tenha plantado laranjas, que estas tenham sido coletas e depois processadas na

forma de suco, que o suco tenha sido embalado, transportado e finalmente distribuído

nas redes de varejo (mercadinhos, supermercados) onde encontramos o produto.

Esta sequencia de ações é conhecida por cadeia de suprimentos e envolve diversos

participantes: desde a fábrica que processa o suco de laranja, até o produtor agrícola, a

empresa que realiza o transporte, armazenagem, as redes atacadistas e varejistas e

demais participantes.

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Em linhas gerais, o Supply Chain Management (SCM) – Gerenciamento da Cadeia de

Suprimentos - pode ser definido como uma metodologia desenvolvida para alinhar todas

as atividades de produção de forma sincronizada, visando a reduzir custos, minimizar

ciclos e maximizar o valor percebido pelo cliente final por meio do rompimento das

barreiras entre departamentos e áreas.

APLICAÇÃO E VANTAGENS SUPPLY CHAIN

O Supply Chain Management serve para controlar, gerenciar e melhorar o fluxo de

materiais e de informações dos fornecedores aos consumidores finais, através do

trabalho em conjunto sustentado por relações de cooperação e confiança entre os

diversos participantes da cadeia de suprimentos e com isso facilitando e dando mais

precisão a tomada de decisões por parte dos vários componentes do SCM. 

Com o SCM a empresa consegue autonomia para criar redes de fornecimento tolerantes

a falhas, a empresa é capaz de perceber a escassez antes que ela ocorra e integrar um

novo parceiro ou fornecedor a tempo de evitar atrasos. Os fornecedores também são

beneficiados, já que com o SCM, eles conseguem prever as necessidades e reagir de

maneira mais veloz as mudanças.

Através da utilização da Internet para levar a tecnologia para os diversos participantes

da cadeia, o SCM dá acessoinstantâneo a informações sobre pedidos, previsões, planos

de produção e importantes indicadores de desempenho como níveis de inventário e

índices de abastecimento, trazendo para a empresa parceiros e clientes uma visibilidade

dos dados vitais para seus negócios. Há a possibilidade também de aumentar a

qualidade dos serviços, reduzir os investimentos em estoque, reduzir custos

operacionais e melhorar o planejamento da demanda.

Suas vantagens:

Reduzir o tempo do ciclo de pedidos;

Reduzir custos de estocagem e armazenamento;

Criar sistema logístico robusto para que as informações sejam confiáveis;

Maior eficiência;

Habilidade na analise e integração;

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Melhora no serviço proposto ao cliente;

Qualidade do produto;

Satisfazer rapidamente o cliente, criando um diferencial com a concorrência;

Minimizar os custos financeiros pelo uso de menos capital de giro, e os custos

operacionais, diminuindo desperdícios e evitando ao máximo, atividades que não

agregam valor ao produto, tais como esperas, transportes e controles.

DESVANTAGENS SUPPLY CHAIN

Incompatibilidade de sistemas;

Falta de serviços especializados;

Custo de implantação;

Padronização de processos;

SITUAÇÃO EMPRESARIAL EM RELAÇÃO AO SUPPLY CHAIN NO BRASIL

ATUAL

O Supply Chain é a cadeia de fornecimento das empresas. A competição no mercado

brasileiro e mundial não ocorre entre empresas, mas entre cadeias de fornecimento. A

gestão da logística e do fluxo de informações em todo o processo permite aos

executivos perceber os pontos fortes e fracos na sua cadeia de fornecimento. Esse

processo auxilia a tomada de decisões que resultam na redução de custos e aumento da

qualidade nas empresas. As empresas brasileiras de hoje atuam de acordo com modelos

econômicos. Dentre estes está o supply chain (cadeia de suprimentos) que é o modelo

utilizado nas grandes corporações e a integração de pequenos e médios produtores. O

primeiro modelo é utilizado pelas montadoras e as grandes corporações onde os

fornecedores ficam em locais próximos das fábricas, de modo que possam suprir suas

necessidades de matéria-prima. Este é o modo que as grandes empresas, pelo seu grande

poder econômico, repassam aos fornecedores os custos gastos com estoque e logística.

No Brasil, o supply chain é utilizado para reduzir custos, aumentar a eficiência, ampliar

os lucros, melhorar os tempos de ciclos da cadeia de fornecimento, melhorar o

desempenho nos relacionamentos com clientes e fornecedores, desenvolver serviços de

valor acrescentado que dão a uma empresa uma vantagem competitiva, obter o produto

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certo, no lugar certo, na quantidade certa e com o menor custo e, além disso, auxilia as

empresas a manterem o menor estoque possível.

LEAD TIME

O lead time está intimamente ligado ao contexto de produção. Em certas situações, os

processos de fabrica sofrem de atrasos inesperados ou tempos de inactividade. Durante

os períodos em que um processo, linha de produção ou máquina estão parados devido a

atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da produção sofre um impacto negativo. Todas

as formas de atrasos inesperados representam sérios problemas no fluxo da produção. A

maioria dos gestores têm pouca ou nenhuma tolerância para com atrasos inesperados na

produção resultantes da entrega de materiais ou componentes danificados ou atrasados.

O desempenho do lead time pode afectar o impacte estratégico da empresa. Regra geral,

as empresas que reduzem o lead time e controlam ou eliminam variâncias inesperadas

na produção, têm mais flexibilidade para satisfazer as necessidades dos clientes ao

mesmo tempo que conseguem reduzir os custos.

Um atraso logístico, da parte de um fornecedor de peças ou materiais, em relação ao

estipulado, pode resultar numa falha na linha de produção. O controle do lead

Time entre uma empresa e um fornecedor é muito importante pois, permite controlar o

respectivo lead Time entre a empresa e o cliente final. É importante analisar se um

potencial fornecedor consegue controlar o seu próprio lead time. A maneira mais

eficiente de conseguir controlar o lead time entre a empresa e o fornecedor é permitir

um correto e aberto fluxo de informações. Partilhar previsões e informações cruciais em

alturas chave é uma das formas de conseguir satisfazer esse requisito.

Os melhoramentos que podem ser feitos em termos de transporte e comunicações são

cruciais na redução do lead time. Embora se foque a devida atenção no lead time nem

sempre é possível reduzi-lo. Um potencial comprador deve atender a que a seleção do

meio de transporte é um fator crítico em cadeias de abastecimento longas, bem como na

redução de riscos de perdas ou danos de materiais.

LOGISTICA INTERNACIONAL

A partir da década de 90, a gestão empresarial conscientiza-se para a importância do

processo produtivo com elevado padrão de eficiência operacional. A busca pela

diferenciação e o estabelecimento de vantagens competitivas, impõem as empresas à

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verificação de alternativas capazes de driblar as estratégias dos concorrentes. Este

momento coloca a logística no centro das tomadas de decisão empresarial, uma vez que

o gerenciamento estratégico, de forma eficiente e eficaz,  dos fluxos de materiais e

informações desde o fornecedor até o cliente final se torna crucial ao processo

produtivo.

Esta reflexão leva a uma pergunta: quais os motivos para a logística ser considera como

a estratégia mais oportuna para satisfazer, a um baixo custo, as exigências do mercado

atual?

A eficiência considerada como um fator  prático, passa a ser considerado um fator de

extrema complexidade, a substituição de processos de produção em massa pelos de

produção enxuta e a integração com fornecedores e clientes passaram a ser questões

vitais na busca da excelência empresarial.

Oportunidades são desenvolvidas com a abertura de mercados pois, haverá

diversificação de consumidores e o fornecimento será ampliado, porém a distribuição e

transporte dos produtos poderá se tornar um entrave devido à distância a ser percorrida

até chegada ao cliente final.

Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um diferencial e tornam-se

obrigatoriedade. Entende-se que o um aumento dos custos de transporte devido ao

trânsito à ser percorrido, e excelência operacional serão itens decisivos para análise das

empresas que pretendem disputar o mercado em outras regiões.

Modelos tradicionais como o Fordismo, deparam-se com modelos flexíveis e

customizados, que visam atender os cliente de diferentes culturas. Não podemos

esquecer que empresas podem oferecer produtos semelhantes, porém a forma, rapidez e

eficiência que esse produto será entregue ao destino final irá diferenciá-las.

A logística internacional permite desenvolver estratégicas que visam  redução de custos

e aumento do nível serviço ofertado ao cliente. Entende-se que este seja o caminho

escolhido por empresas que buscam vantagens sobre a concorrência. É necessário que

as empresas estabeleçam uma visão abrangente de todo o processo logístico

internacional que gera competitividade entre as nações e as grandes corporações

mundiais. Entender a logística de seu país e desenvolver estratégias que driblem as

dificuldades existentes para desenvolvimento e manutenção de seus negócios

internacionais, como contratar profissionais qualificados, reduzir o lead time,

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desenvolver o Just in time e Kamban, não será somente um diferencial nos próximos

anos, e sim uma questão de sobrevivência no mercado internacional.

Recomenda-se que a gestão empresarial deva abordar a logística como um setor interno

da empresa.  Em relação à logística internacional, conclui-se e enfatiza-se  sua

importância para melhorar a eficiência da cadeia  Supply Chain,  uma vez que tornou-se

uma ferramenta para garantir competitividade e gerenciamento do  fluxos materiais para

a excelência exigida pelo mercado consumidor,  em que o lead time será a chave

competitiva para o comércio internacional.

CONCLUSÃO

Cada vez mais as empresas estão enxergando SCM como estratégia, por sua capacidade

de influenciar no faturamento e pela sua contribuição no desempenho de outros setores

da organização. Por isso, o investimento na implementação de estratégias de suprimento

e tecnológicas pode garantir resultados expressivos para as empresas.

Em conclusão, esse breve estudo nos leva a noção de que para a formação de uma boa

cadeia de suprimentos deve-se ter a integração com parceiros confiáveis. Assim, a

empresa que depende tanto do fornecedor de serviços como do de produtos não terá

problemas ao garantir ao consumidor final a excelência e qualidade. Este ciclo deve

permanecer nos encaixes corretos de um bom planejamento estratégico o que

futuramente possa exultar ganhos lucrativos. As vantagens positivas oferecidas pela

empresa podem destiná-la muita das vezes a uma colocação acima das outras. Tendo em

vista tal afirmativa torna-se primordial impulsionar seu empreendimento com garra e

vontade de permanecer sempre à frente, galgar posições cada vez maiores no mercado

competitivo é um desafio trabalhoso, mas compensatório.

Ao fim chegamos à conclusão do quão importante e fundamental é as empresas

repensarem nos seus paradigmas no que diz respeito a logística. Ela deve manter uma

gestão de estoque eficaz, abastecendo-se somente dos materiais que realmente utilizará

nos processos de produção de bens e serviços, reduzindo com isso os estoques

desnecessários.

BIBLIOGRAFIA

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