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Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2015 - Alterações Fiscais

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Tema: Proposta de lei do Orçamento de Estado para 2015 - Alterações Fiscais - http://bit.ly/1weu4tN Há uns dias atrás o Governo apresentou na Assembleia da República a sua Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2015. Dada a relevância do assunto, iremos abordar o tema com alguma profundidade. Após termos abordado aspetos gerais da proposta, vamos agora incidir a nossa atenção especificamente sobre as alterações fiscais que o Governo veio propor. A nossa apresentação está organizada por tipo de imposto / tema, o que facilitará certamente a sua compreensão. Consulte o conteúdo completo em http://uwu.pt ----------------------------------------------------------------------------------------- http://uwu.pt/index.php/pt/ http://pt.slideshare.net/UWU_Solutions https://twitter.com/UWU_Solutions https://www.linkedin.com/company/uwu-solutions https://www.facebook.com/UpWithUs https://www.google.com/+UwuPt

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PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2015-

PARTE 02

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IntroduçãoConforme referido na semana anterior, e dada a importância do tema, julgamos

fundamental fazer uma análise cuidada à Proposta de Orçamento de Estado para

2015, tendo preparado para si um resumo do essencial daquele documento.

Após termos abordado há uma semana os aspetos gerais da proposta, vamos

agora incidir a nossa atenção especificamente sobre as alterações fiscais que o

Governo veio propor. A nossa apresentação está organizada por tipo de imposto /

tema, o que facilitará certamente a sua compreensão.

Page 6: Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2015 - Alterações Fiscais

IRS

Sobretaxa só será devolvida se receitas de IRS e IVA forem melhores que o

esperado

O Executivo mantém a sobretaxa de 3,5% em sede de IRS aplicada ao

montante que exceda o salário mínimo nacional e introduz um crédito fiscal

que permitirá desagravar, parcial ou totalmente, a coleta da sobretaxa

referente ao ano de 2015, mas só se as receitas efetivas de IVA e de IRS forem

superiores às estimadas.

IRCGoverno baixa IRC de 23% para 21%

O Governo pretende baixar a taxa do IRC dos 23% para os 21% no próximo ano,

em concretização dos objetivos de redução gradual da taxa já assumidos no

âmbito da Reforma do IRC.

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Segurança SocialCES mantém-se a partir de 4.611,42 euros

O Governo vai manter a aplicação da Contribuição Extraordinária de

Solidariedade (CES) sobre as pensões a partir de 4.611,42 euros, De acordo

com o documento, as pensões, subvenções e outras prestações pecuniárias de

idêntica natureza, pagas a um único titular, são sujeitas a uma contribuição

extraordinária de solidariedade, nos seguintes termos:

• 15% sobre o montante que exceda 11 vezes o valor do Indexante de Apoio

Social (IAS) mas que não ultrapasse 17 vezes aquele valor; e

• 40% sobre o montante que ultrapasse 17 vezes o valor do IAS.

Ou seja, uma vez que o IAS corresponde a 419,22 euros, o corte de 15% será

aplicado a pensões a partir de 4.611,42 euros e até 7.126,74 euros. A partir

deste valor, o corte a aplicar será de 40%, segundo a versão preliminar do

Orçamento de 2015.

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IVAO Governo propõe algumas alterações que importa salientar:

• Créditos incobráveis

Propõe-se que:

- a dedução do imposto respeitante a créditos incobráveis, no âmbito de

processo de insolvência do devedor, passe a poder ser efetuada após o

trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos; e

- a obrigação de comunicação ao devedor, da retificação do imposto

referente a créditos incobráveis, passe a incluir obrigatoriamente a

identificação das faturas, o montante do crédito e do imposto a ser

regularizado, o processo ou acordo que motivou a regularização e o

período em que a regularização é efetuada.

• Créditos de cobrança duvidosa (vencidos após 1 de Janeiro de 2013) –

- Prevê-se a eliminação da obrigatoriedade de desreconhecimento

contabilístico do ativo como pressuposto da justificação do risco de

incobrabilidade referente a créditos em mora há mais de 24 meses; e

- que nas situações de transmissão de créditos de cobrança duvidosa que

tenham dado origem à regularização do imposto, deva ser efetuada a

retificação da dedução na proporção do montante recuperado por via da

transmissão.

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• Regime forfetário para produtores agrícolas

- Prevê-se um regime forfetário de tributação aplicável aos produtores

agrícolas que reúnam as condições de inclusão do regime de isenção

previsto no artigo 53.º do Código do IVA, que se traduz na atribuição de

uma compensação calculada sobre o preço dos produtos e serviços agrícolas

vendidos/fornecidos a outros sujeitos passivos que não beneficiem do

mesmo regime ou de regime idêntico no Estado membro onde se localizem

as operações, determinada pela aplicação de uma taxa de 6% sobre o total

das vendas e prestações de serviços realizadas no mesmo ano civil.

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Imposto do SeloTambém no âmbito do Imposto do Selo salientamos algumas alterações

• Trespasses

- Propõe-se o esclarecimento de que o sujeito passivo do imposto sobre

os trespasses de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola é o

trespassante, cabendo ao adquirente o encargo com o imposto.

• Operações de reporte

- Prevê-se a reposição da isenção de imposto do selo para as operações

de reporte de valores mobiliários ou direitos equiparados, realizadas em

bolsas de valores.

• Imposto sobre as transações financeiras

- Propõe-se a manutenção da autorização legislativa já constante dos

Orçamentos do Estado para 2013 e 2014, para criar um imposto sobre

a generalidade das transações financeiras em mercado secundário,

que incide sobre a compra e a venda de instrumentos financeiros e a

celebração de contratos de derivados.

IMIAumento do limiar de isenção

• Como contrapartida ao fim da cláusula de salvaguarda em 2015, o Governo

propõe um aumento do patamar de rendimentos do agregado familiar, de 14.600

euros para 15.300 euros, que confere isenção deste imposto para os imóveis

destinados à habitação própria e permanente do mesmo.

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IUCTaxa adicional para veículos a gasóleo mantém-se

O Governo mantém em 2015 a taxa adicional sobre o Imposto Único de

Circulação (IUC) para os veículos ligeiros de passageiros a gasóleo, que varia

entre os 1,39 euros e os 68,85 euros.

De acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2015, o adicional

introduzido em 2014 vai continuar a incidir sobre o IUC de veículos a gasóleo

enquadráveis nas categorias A e B. O valor adicional varia em função da

cilindrada e do ano de matrícula.

Impostos Especiais sobre o consumoVerifica-se neste âmbito uma subida generalizada:

• Aumento de 2,9% no imposto sobre cerveja e bebidas espirituosas

- As cervejas vão passar a pagar um imposto que começa nos 7,75 euros

por hectolitro para os volumes de álcool mais baixos e que vai até aos

27,24 euros por hectolitro no caso dos volumes de álcool mais elevados.

• Tabaco de mascar e cigarros eletrónicos passam a ser taxados

- O Governo vai alargar o Imposto sobre o Tabaco (IT) ao rapé, tabaco

de mascar, tabaco aquecido e cigarros eletrónicos, passando também a

tributar charutos e cigarrilhas.

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Contribuições especiais Também aqui se propõe um aumento da carga fiscal:

• Contribuição sobre o setor bancário

- O Governo aumenta a contribuição sobre o setor bancário, medida

extraordinária instituída pelo Governo Sócrates para vigorar em 2011,

esperando encaixar mais 31 milhões de euros em 2015. São ainda

propostas alterações às taxas da contribuição, aumentando-as, nos

seguintes termos:

a) taxa variável entre 0,01% e 0,085% (em substituição da taxa única

de 0,05%), aplicável à base de incidência correspondente ao passivo

apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos

próprios de base (Core Tier1) e complementares (Core Tier2) e dos

depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos;

b) taxa variável entre 0,000 10% e 0,000 30% (em substituição da taxa

única de 0,0000 15%), aplicável à base de incidência correspondente

ao valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do

balanço apurado pelos sujeitos passivos.

• Contribuição sobre o setor energético

- Propõe-se a prorrogação, para 2015, da contribuição extraordinária

sobre o setor energético.

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• Contribuição sobre a indústria farmacêutica

- Propõe-se uma autorização legislativa ao Governo para a criação de

uma contribuição especial sobre a indústria farmacêutica com o objetivo

de sustentabilidade do SNS, na vertente dos gastos com medicamentos.

A contribuição deverá incidir sobre o total das vendas de medicamentos,

podendo as taxas variar entre um mínimo de 0,5% (nos medicamentos

comparticipados) e máximo de 15% (para os medicamentos de consumo em

meio hospitalar) em função da natureza e fins do medicamento.

• Contribuição de serviço rodoviário

- O Governo propõe novo da contribuição de serviço rodoviário em 2015,

esperando um encaixe adicional de 160 milhões de euros. O valor da

contribuição de serviço rodoviário sobe de 67 euros por cada mil litros de

gasolina para 87 euros, aumenta de 91 euros por cada mil litros de gasóleo

para 111 euros, enquanto no GPL (gás de petróleo liquefeito) auto o

aumento é dos 103 euros por cada mil quilogramas para 123 euros.

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Benefícios FiscaisO Governo propõe algumas alterações que deverão ser tidas em conta:

• Mecenato Cultural

- Está prevista a criação de um regime específico de mecenato cultural

no âmbito do Estatuto dos Benefícios Fiscais com vista à ampliação dos

donativos elegíveis para os efetuados em benefício de todas as pessoas

coletivas, públicas ou privadas, que desenvolvam, sem fins lucrativos,

atividades de natureza e interesse cultural.

• Regime especial de tributação de valores mobiliários representativos de

dívida emitida por entidades não residentes

- Pretende-se a reposição, em 2015, da isenção de IRS e de IRC sobre os

rendimentos dos valores mobiliários, representativos de dívida pública e

não pública, emitida por entidades não residentes, quando venham a ser

pagos pelo Estado Português enquanto garante de obrigações assumidas

por sociedades das quais é acionista em conjunto com outros Estados

membros da União Europeia.

• Operações de reporte com instituições financeiras não residentes

- Propõe-se que seja mantida, em 2015, a isenção de IRC sobre os ganhos

obtidos por instituições financeiras não residentes na realização de

operações de reporte de valores mobiliários efetuadas com instituições de

crédito residentes.

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Procedimento e Processo TributárioO Governo propõe algumas alterações que deverão ser tidas em conta:

• Situação tributária regularizada

- Prevê-se que conste expressamente, no texto do Código do

Procedimento e de Processo Tributário, a definição legal de situação

tributária regularizada, e consequências da sua não verificação, até agora

dispersas por legislação diversa.

• Pagamento em prestações e Dispensa de garantia

- O Governo propõe a dispensa de prestação de garantia, para efeitos do

pagamento de dívidas em prestações, quando à data do pedido o devedor

tenha dívidas fiscais não legalmente suspensas, de montante inferior a

2.500 euros no caso de pessoas singulares, e a 5.000 euros no caso de

pessoas coletivas.

• Sociedades de Investimento em Património Imobiliário

- O Governo propõe uma autorização legislativa para que se institua e

regulamente a atividade das Sociedades de Investimento em Património

Imobiliário (SIPI), definidas estas como as sociedades anónimas emitentes

de ações admitidas à negociação, cujo objeto consista no investimento em

ativos imobiliários para arrendamento.

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