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Brasil x China: Efeitos da Lei dos Grandes Números AGOSTO 2009

Relatório Especial China | Ativa Corretora

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Relatório Especial

Brasil x China: Efeitos da Lei dos Grandes Números

AGOSTO 2009

Page 2: Relatório Especial China | Ativa Corretora

2

• Macroeconomia

– Introdução– Idiossincrasias– Curto Prazo– Riscos – Curto Prazo– Médio Prazo– Riscos – Médio Prazo– Câmbio e Reservas– Conclusão

• Setores – Petróleo– Papel e Celulose– Mineração– Alimentos

Conteúdo

Page 3: Relatório Especial China | Ativa Corretora

33

Introdução

• Das mudanças do cenário macroeconômico brasileiro dos últimos anos, a do Balanço de Pagamentos foi sem dúvida a mais impressionante.

• Grande parte da explicação está na China, que se tornou a principal parceira comercial do Brasil.

• O comércio bilateral é composto basicamente por exportação de commodities e materiais básicos e importação de partes de eletrônicos e componentes para computadores.

Participação nas exportações brasileiras

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EUA ChinaFonte: Mdic

Participação Chinesa nas importações brasileirasAcumulado em 12 meses

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Participação na importações Crescimento A/AFonte: ATIVA Research

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4

• Hoje a China representa 52% das exportações brasileiras de minério de ferro e 58% das exportações de soja e seus derivados.

• Portanto, não há mais como entender a economia brasileira sem uma compreensão maior da economia chinesa.

Introdução

Participação no total exportado para a China

10%

15%

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2004

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2006

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5,0%

Soja Minério de ferro Celulose (eixo secundário)Fonte: MDIC, ATIVA Research

Participação Chinesa no total exportado de cada produtoProdutos mais exportados para China

0%

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60%

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Soja Minério de ferro Petróleo Celulose Ferroniobio Aço

Fonte: MDIC, ATIVA Research

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Idiossincrasias

5

• Existe uma série de idiossincrasias sobre a economia chinesa que precisam ser entendidas para que nossas percepções ocidentais não contaminem nossa imagem sobre esta economia.

• Existe um equilíbrio, aparentemente frágil, entre o estado autoritário e uma economia pró-mercado.

– No entanto, o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população parecem reduzir essas tensões de forma expressiva.

• O governo é incrivelmente focado em perpetuação– Limite de idade de 62 anos para se eleger e meritocracia própria.

– Províncias relativamente autônomas com foco em crescimento.

– Ciclo de gastos do governo oposto ao populista – com mais gastos no começo do governo.

• A economia privada chinesa representa surpreendentes 60% do PIB, e é responsável por 80% da formação de empregos.

• One Child Policy – A política de um filho por família tem conseqüências profundas sobre a sociedade chinesa.

– Mudança do portfólio de poupança das famílias.

– Concentração dos esforços familiares na educação do filho.

Page 6: Relatório Especial China | Ativa Corretora

66

• SOE´s – State Owned Enterprises – são os maiores grupos empresariais da china. Suas peculiaridades são: o não pagamento de dividendos e reinvestimento constante.

– Por um lado, por não considerar os minoritários, esses grupos podem correr risco de serem não eficientes.

– Por outro, a realocação de fatores é muito mais rápida.

– Por enquanto, isso é sustentável.

• Poupança – existe fatores culturais e estruturais que explicam o fenômeno. Nenhum deles parece que irá mudar no curto prazo.

– 45% da população ainda está exposta a economia agrícola.

Idiossincrasias

Economia Serviços

Economia Industrial

Economia Agrícola

Fonte: ATIVA Research

Risco

Crescimento

Economia Serviços

Economia Industrial

Economia Agrícola

Fonte: ATIVA Research

Risco

Crescimento

Trajetória da economia chinesa

Page 7: Relatório Especial China | Ativa Corretora

7

Curto Prazo

7

• A recuperação da economia chinesa tem sido impressionante nos últimos 6 meses. Muitos atribuem isso ao pacote fiscal do governo. Porém, o grande impulso na economia veio da forte expansão monetária.

PIB - ChinaA/A

5%

6%

7%

8%

9%

10%

11%

12%

13%

Fonte: Macrodados

Concessão de créditoBilhões de Renminbi

0

200

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1000

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8

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9

Fonte: Bloomberg

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• Esses empréstimos impulsionaram os setores:– Automobilístico

– Construção residencial

– Projetos de infra-estrutura

Curto Prazo

Investimento em ativos fixosA/A

0%

6%

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18%

24%

30%

36%

42%

Jan-

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9

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Mai

/09

Investimento Total Empresas estatais e Controladas

Edifícios residenciais Desenvolvimento imobiliário

Fonte: Departamento Nacional de Estatísticas Chinês

Novos investimentos em ativos fixos urbanos(100 milhões de yuans)

4.000

14.000

24.000

34.000

44.000

54.000

64.000

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2T07

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2T08

3T08

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70%

Novos investimentos A/A (eixo secundário)

Fonte: Departamento Nacional de Estatísticas Chinês

Produção de Veículos Motorizados (10.000 unidades)

0

25

50

75

100

125

Fonte: Macrodados

Page 9: Relatório Especial China | Ativa Corretora

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• O governo está pouco preocupado com os possíveis efeitos inflacionários (CPI), mas a possibilidade de inflação de ativos está na sua zona de preocupação.

– Em 2007, ao reagir a uma inflação de ativos o governo exagerou. Caso o preço das casas suba rápido demais, este pode reagir de forma análoga e prejudicar a recuperação.

Curto Prazo

Prédios residenciais por indivíduosA/A

-25%

-15%

-5%

5%

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9

Fonte: Departamento Nacional de Estatísticas Chinês

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• O risco de alta capacidade ociosa parece ser menor do que os mais pessimistas imaginam. A estabilização da deflação indica que a ociosidade não é tão elevada assim.

Curto Prazo

Utilização da capacidade instaladaPequenas e média empresas

70%

75%

80%

85%

90%

95%

2T07

3T07

4T07

1T08

2T08

3T08

4T08

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2T09

Fonte: CRR

Inflação ChinesaA/A

-2%

0%

2%

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9

Fonte: Bloomberg

Participação nas importações chinesasDesde fev/05

0%

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Japão Coréia do Sul Taiwan EUA Austrália ANSA UE

Fonte: Bloomberg, ATIVA Research

Participação nas exportações chinesasDesde fev/05

0%

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40%

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60%

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08

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9

mai/

09

Hong Kong Japão Coréia do Sul EUA ANSA UE

Fonte: Bloomberg, ATIVA Research

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• Os riscos para a recuperação são:– NPL´s – dado o ritmo de crescimento é esperado que este se eleve, a

pergunta é de quanto será essa alta.

– Super reação do governo a alta dos preços de ativos.

– Inflação de alimentos, sendo externa ou doméstica, pode gerar desequilíbrios sociais.

Riscos - Curto Prazo

Inflação AlimentosA/A

-5%

0%

5%

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/09

Fonte: Bloomberg

MédiaInstituições Financeiras 8,8%Consultores 8,2%Acadêmicos 9,0%

Fonte: ATIVA Research

Projeções Chinesas para o PIB de 2009

2009 2010

FMI 7,5 8,5

Banco Mundial 6,5 7,5

OCDE 7,7 9,3

Fonte: FMI (08/jul), BIRD (22/jun) e OCDE (24/jun)

Projeções de Crescimento Econômico para China (%)

Page 12: Relatório Especial China | Ativa Corretora

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Riscos - Curto Prazo

Drivers

• Mercado Imobiliário • Empréstimos podem gerar surto de NPL`s

• Venda de veículos • Inflação de ativos:

• Projeto de Infra estrutura pelas províncias − casas - governo reage separadamente, porém

• Consumo doméstico pode exagerar nas medidas

− ações - mais fácil de controlar e sem postar

tantos riscos para recuperação

• Inflação de alimentos - poderia levar o governo a reagir

Riscos

Page 13: Relatório Especial China | Ativa Corretora

13

• No médio prazo, uma série de fatores nos deixam otimistas com a China.

– Também devemos mencionar que existe uma demanda reprimida imensa na China. Por exemplo, apenas 9,8% das famílias têm carros.

– Quando comparamos com o caso brasileiro, que está longe de ser um país desenvolvido, temos uma discrepância de nível de renda enorme. Com isso, devemos esperar dois movimentos: um de criação de riqueza e outro de urbanização.

– Além disso, a mudança dos hábitos deve mudar o mix alimentar para mais proteína animal.

Médio Prazo

Trabalhador rural Trabalhador urbano

• Baixa produtividade do trabalho • Produtividade elevada• Poupança elevada • Aspirações de escalada social• Baixo nível de capital humano • Melhoria intergeracional do capital humano• Consumo basicamente de subsistência • Acesso ao crédito para alavancagem

• Acesso as redes de bem estar social dos grandes centros urbanos

Page 14: Relatório Especial China | Ativa Corretora

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Médio Prazo

Urbano - R$ 24.912 Rural - R$ 12.432

Alimentação 19,6% 34,1%

Habitação 36,1% 28,7%

Vestuário 5,7% 5,7%

Transporte 18,5% 17,9%

Higiene e cuidados pessoais 2,2% 2,1%

Assistência à saude 6,6% 5,4%

Educação 4,3% 1,5%

Recreação e cultura 2,5% 1,0%

Serviços pessoais 1,1% 0,6%

Despesas diversas 3,5% 3,0%

Fonte: Sidra (POF 2003) a preços de 07/2009

Despesa Familiar Anual - Brasil

Urbano - R$ 10.455 Rural - R$ 2.938

Alimentação 37,9% 35,9%

Habitação 10,2% 20,3%

Vestuário 10,4% 6,7%

Bens domiciliares 6,2% 5,5%

Saúde 7,0% 7,8%

Transporte e Comunicação 12,6% 11,4%

Recreação, Educação e Cultura 12,1% 10,0%

Outros serviços 3,7% 2,4%

Fonte: National Bureau of Statistics (valores referentes ao ano de 2008)

Despesa Familiar Anual - China*

Número de bens por cada 100 famílias

0

50

100

150

200

250

Nacio

nal

Beijing

Shang

hai

Tibe

t

Shaan

xi

Qingh

ai

Motocicleta Automóvel Máquina de lavarRefrigerador Tv colorida ComputadorComponente de sistema Hi-Fi Webcam CâmeraForno microondas Ar condicionado Aquecedor de águaTelefone Celular

Fonte: Departamento Nacional de Estatísticas Chinês

Page 15: Relatório Especial China | Ativa Corretora

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• A reforma do setor de serviços é outro ponto potencialmente importante para a China.

– Este setor é hoje o mais regulado da economia chinesa, e os potenciais de crescimento e de ganho de produtividade são imensos.

– A população urbana demanda cada vez mais serviços de alta qualidade.

• Educação, Saúde, Telefonia, Eletricidade.

– Reformas no setor bancário também trariam grandes ganhos de eficiência nos próximos dois anos.

Médio Prazo

PIB - ótica da oferta2T09

8,6%

50,1%

41,3%Indústria Primária

Indústria Secundária

Indústria Terciária

Fonte:Departamento Nacional de Estatísticas Chinês

Page 16: Relatório Especial China | Ativa Corretora

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• O déficit de infra-estrutura nas áreas rurais da China ainda é enorme e isso deve gerar uma demanda por grandes projetos de infra- estrutura por algum tempo. Estes projetos (em si) geram empregos e mantém o fluxo de migração da população chinesa.

• A alta taxa de reinvestimento das SOE´s é um outro motor, apesar de perigoso, para o crescimento. O governo chinês está estimulando fortemente a internacionalização de suas empresas. Com isso, é possível adquirir tecnologia e obter sinergias de forma mais global.

Médio Prazo

Novos investimentos em ativos fixosComparação com os mesmo período do ano anterior

10%

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Jan-

jun/

09

Nacional Região Costeira Região Central Região Ocidental

Fonte: Departamento Nacional de Estatísticas Chinês

Page 17: Relatório Especial China | Ativa Corretora

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• Os riscos para o crescimento de médio prazo são não desprezíveis:

– Caso a economia global não se recupere e uma nova rodada de estímulos fiscais seja necessária, a alta dos NPL´s pode ser insustentável e o passivo fiscal para o governo ameaçador. Sabemos que a dívida/PIB chinesa não é alta (aprox. 35%), mas, mesmo assim, 2 ou 3 anos de políticas desse tipo podem ser perigosas.

– A não implementação de reformas para redirecionar mais a economia para o mercado doméstico, via melhoria dos serviços, pode ameaçar a manutenção do atual ritmo de crescimento.

– O mercado imobiliário é um risco, principalmente dada a necessidade das famílias chinesas de achar veículos de investimentos. Há uma propensão a formação de bolhas que é inegável. Não devemos subestimar os efeitos que uma possível bolha pode ter sobre o sistema.

– Finalmente, para o longo prazo, o frágil equilíbrio entre o sistema político e o sistema econômico é um tema que desafiará o governo nos próximos anos.

Riscos - Médio Prazo

Page 18: Relatório Especial China | Ativa Corretora

18

Riscos - Médio Prazo

• Urbanização: • Não haver reforma

− perfil de consumo • Novo pacote monetário

− ganho de produtividade − NPL muito elevado

− consumo reprimido • Baixa produtividade marginal dos investimentos atuais

• Reformas no setor de serviços • Inflação de alimentos devido ao êxodo rural

• SOE`s e seus investimentos • Instabilidade social

• Déficit de infra-estrutura

RiscosDrivers

Page 19: Relatório Especial China | Ativa Corretora

19

• Existem duas questões sobre o câmbio chinês que devem ser notadas:

– O fluxo deve diminuir ao longo dos próximos anos, na medida em que houver a redução da poupança nacional, sendo que isso reduzirá a pressão por apreciação. Até lá, o governo fará as compras que julgar necessárias.

– A gestão desses ativos, já está mudando. Os bancos chineses estão financiando direta e indiretamente países africanos e empresas estrangeiras, como forma de escoar esse excesso de poupança. No entanto, uma mudança dramática na gestão de reservas é muito pouco provável no curto prazo.

Câmbio e Reservas

Reservas Internacionais - ChinaUS$ Bilhões

100

700

1.300

1.900

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9

Fonte: Macrodados

Page 20: Relatório Especial China | Ativa Corretora

20

Conclusão

• O conforto fiscal e o forte controle sobre os bancos possibilitaram à China fazer uma expansão monetária expressiva em pouco tempo, tornando sua recuperação mais rápida.

• O crescimento para os próximos 12 meses está garantido em nível acima de 8%.

• As perspectivas para médio longo prazo são promissoras.• No entanto, reformas devem ser feitas para manter a taxa

de crescimento acima de 7%.

Page 21: Relatório Especial China | Ativa Corretora

Petróleo – Emergentes fazem a diferença

• Crise econômica poderá aprofundar diferença entre oferta e demanda de petróleo no futuro próximo

– Investimentos de risco serão reduzidos nas grandes majors. AIE prevê necessidade de investimentos de US$60 bilhões/ano para atender demanda;

– OPEP, em sua última reunião indica redução de demanda de 1,4 mm bpd na demanda mundial de petróleo, atingindo 84,2mm bpd (-1,6% YoY). Para a China a organização espera consumo estável em 2009;

– AIE reviu (+) demanda mundial de petróleo para 83,94 mm bpd (190 mil bpd sobre a anterior), representando queda de 2,7% YoY, retornando para níveis de 2006. Para a China a expectativa é de +1,6% 09E e +2,0% (10E);

– As reservas mundiais crescem 1,8%a.a. nos últimos 10 anos, o consumo de petróleo (sem BRIC´s) 0,8%, os BRIC´s 4,1%.a.a e China 6,5%.

Fonte: ATIVA Research, BP e Bloomberg

Fonte: ATIVA Research, BP e Bloomberg

América do Norte5,6% América do Sul

e Central9,8%

Europa e Eurásia11,3%

Oriente Médio59,9%

África10,0%

Ásia Pacífica s/ China2,1%

China1,2%

Reservas Provadas (% do total)

21

30

40

50

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1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Milh

õe

s

Produção x Consumo de Petróleo

Produção Consumo

Page 22: Relatório Especial China | Ativa Corretora

Petróleo – Emergentes fazem a diferença

América do Norte28%

América do Sul e Central

7%Europa e Eurásia

24%

Oriente Médio8%

África3%

Ásia Pacífica s/ China21%

China9%

Demanda Global de Petróleo 2008

Fonte: ATIVA Research, BP e Bloomberg

3000

4000

5000

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7000

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9000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Mil

ba

rris

p/ d

ia

China - Consumo de óleo

-10%

-5%

0%

5%

10%

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20%

25%

30%

35%

40%

45%

66 68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 08

China e Mundo - % de crescimento do consumo de óleo

Total Mundial China

América do Norte16,0%

América do Sul e Central

8,2%

Europa e Eurásia21,5%

Oriente Médio32,0%

África12,6%

Ásia Pacífica s/ China5,1%

China4,6%

Produção Global

22

Page 23: Relatório Especial China | Ativa Corretora

Petróleo – Emergentes fazem a diferença

• China – Plano de ampliação da indústria de petróleo prevê crescimento de 5% na

capacidade de refino em 2011 (refino e petroquímico), fechamento de unidades obsoletas, porém o impacto líquido é um crescimento real da capacidade de refino;

– A produção de petróleo cresceu 1,5%a.a. nos últimos 3 anos, enquanto a demanda atingiu +4,6%, consequentemente as importações cresceram brutalmente;

– Busca por garantia de fornecimento de commodities e potencial de mudança de consumo com o processo de urbanização, mostra que demanda continuará forte nos próximos anos.

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Mil

barr

is p

/ dia

China: Capacidade de Refino

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Importações Brutas

Importação de Derivados

Exportações Brutas

Exportação de Derivados

China - Importação e Exportação de Óleo (milhões de toneladas)

2007

2008

9,6%

Fonte: ATIVA Research, BP e Bloomberg

23

Page 24: Relatório Especial China | Ativa Corretora

Petróleo – Emergentes fazem a diferença

• Perspectivas petróleo– Aumento da oferta ainda incerto (qual a capacidade ociosa da OPEP?);

– Energia alternativa ainda com baixo impacto;

– Questões geopolíticas sempre geram desconforto sobre oferta;

– Commodity mais líquida no mercado financeiro, o que potencializa tendência;

– Apesar da divergência quanto ao crescimento de demanda em 2009, especialistas prevêem retomada em 2010;

– Tendência consolidada de crescimento da demanda no médio prazo.

• Fatores de risco:– Preços atuais indicam forte recuperação de demanda no curto prazo;

– Volatilidade cambial;

– Estoques americanos atingiram níveis normalizados;

– Recuperação lenta na demanda dos mercados desenvolvidos preocupa.

24

Page 25: Relatório Especial China | Ativa Corretora

P&C – C melhor que P

Cenário global da celulose

– China novamente desestrutura o cenário de celulose de mercado com um crescimento brutal das importações (+68% YoY). Até que ponto essa demanda é sustentável nestes esses níveis?

– Fatores de recuperação no preço da celulose da China:

• Non-wood fiber (muito poluente) substituído por fibra importada;

• Estoques de produtores e consumidores normalizados;

• Manutenção de elevados spreads entre fibra longa e curta;

• Fechamento de capacidade e redução de produção retiram do mercado 2,65 mm de tons no 2T09.

China68%

América Latina-0,8%

Europa Ocidental

-20%

América do Norte-20%

Japão-25%

Total-5%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

Demanda Global por Região

20

25

30

35

40

45

50

Estoques (dias): Compradores x Produtores

Fibra Total Compradores Fibra Total Produtores

32

Fonte: ATIVA Research, Bloomberg e Utilpulp

Fonte: ATIVA Research, PPPC e Aracruz

25

Page 26: Relatório Especial China | Ativa Corretora

P&C – C melhor do que P

Evolução da Demanda Mundial Previsão CAGR % p.a.Em milhões de toneladas 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2007-2012 2007/2008Total BKP Fibra Longa 21,8 21,4 20,7 20,7 20,9 20,9 -0,8% -1,9%Bétula 1,2 1,1 1 0,9 0,8 0,8 -8,9% -10,8%Eucalipto 11,8 13,3 13,4 14 14,7 15,4 5,4% 13,1%Fibra Curta da Ásia 3,2 3,2 3,3 3,7 4 4,2 5,4% 1,4%Fibra Curta Mista do Norte 4,4 4,4 3,9 3,7 3,6 3,5 -4,3% -4,2%Fibra Curta Mista do Sul 2,1 1,9 1,8 1,6 1,6 1,5 -5,8% -10,1%Total BKP Fibra Curta 22,7 23,9 23,2 23,9 24,7 25,4 2,3% 5,3%Sulfito 0,8 0,6 0,6 0,5 0,4 0,4 -11,4% -18,6%Total Celulose Branqueada 45,3 45,9 44,5 45 46 46,8 0,7% 1,4%Fonte: ATIVA Research, Hawkins Wright e Suzano

532 520 515 511463 455 452

309 307 302

0

100

200

300

400

500

600

Celulose de Fibra Curta: Cash Cost (US$/toneladas - 2T09)

0

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600

800

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/09

Preço de Fibra Curta e LongaEuropa

Fibra Longa Fibra Curta

Fonte: ATIVA Research e Bloomberg

Fonte: ATIVA Research, VCP e Hawkins Wright

Fonte: ATIVA Research e Bloomberg

-100

-50

0

50

100

150

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/09

Spread Fibra Longa-Fibra Curta (USD)

26

Page 27: Relatório Especial China | Ativa Corretora

P&C – C melhor que P

• Fatores de risco:– Aumento no preço da celulose pode estimular a volta de parte da produção de

celulose que foi desativada;

– Volatilidade cambial;

– Lenta recuperação da demanda por papel;

– Recuperação lenta na demanda dos mercados desenvolvidos importante.

• Perspectivas:– Fatores fundamentalistas indicam tendência de continuidade da alta no preço da

celulose no mercado internacional, apesar das incertezas ainda presentes no CP;

– Brasil reúne enorme competitividade (América do Sul será responsável por produzir 55% da demanda de celulose fibra curta em 2010). Atual próxima de 40%;

– Europa, 2º maior mercado de destino das exportações brasileiras, começa a dar sinais de melhoria de demanda;

– Forte potencial de crescimento da demanda chinesa (disponibilidade de crédito para a indústria de P&C, baixa probabilidade de formação de estoque especulativo – risco existe, continuidade de estímulo a fechamento de capacidade, aumento do consumo per capita de papel com potenciais projetos ligados a educação, embalagens e etc).

27

Page 28: Relatório Especial China | Ativa Corretora

P&C – C melhor que P

• Suzano P&C com maior exposição ao mercado chinês. – Aracruz (44% vs. 23%) e VCP (26% vs 25%) aumentaram fluxo de exportação

para China. O grupo prevê que novos grandes projetos serão avaliados no futuro, estrutura de alavancagem atual prejudica estratégia de crescimento;

– Suzano (52% vs. 25%) está dando continuidade aos projetos de investimentos, que serão confirmados ou não ainda em 2009.

• Brasil bem preparado para atender ao crescimento de demanda mundial.

Fonte: ATIVA Research e Bracelpa Fonte: ATIVA Research e Bracelpa

China20%

América Latina

1%Europa

51%

América do Norte19%

África0%

Ásia/ Oceania

9%

Brasil - Exportação de Celulose (Jan - Jun 08)

China34%

América Latina

1%

Europa37%

América do Norte19%

África0%

Ásia/ Oceania

9%

Brasil - Exportação de Celulose (Jan - Jun 09)

28

Page 29: Relatório Especial China | Ativa Corretora

29

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

-

200

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600

800

1.000

1.200

1.400

Sha

re C

hina

mm

ton

Produção de Aço Bruto

Total ex-China China Share China

CAGR 1994-2009 (15 anos):China: 12,4% a.a.Mundo (ex-China): 2,8% a.a.

Demanda crescente por commodities metálicas

Mineração - O apetite do dragão chinês

29

Fonte: INSG, ATIVA Research Fonte: ICGS, ATIVA Research

Processo de urbanização

O consumo de bens duráveis deve ser a segunda onda de consumo de metais

Fonte: ANFAVEA, ATIVA Research

Fonte: IISI, ATIVA Research

Pop.Rural

Pop.Urbana

O consumo de metais na China tem crescido a uma velocidade muito maior que a média global, aumentando a participação relativa da China da demanda mundial

A produção de aço chinesa já responde por 50% da produção mundial. Nos últimos 15 anos, o CAGR da produção chinesa de aço é de 12,4%, comparado com 2,8% dos mundo “ex-China”

Produção direcionada para a demanda doméstica. China é importadora líquida de aço hoje.

A demanda de aço da China é baseada em construção (50%), incentivada pelo processo de urbanização do país

Urbanização incipiente (BR 85%, EUA 81%, Rússia 73%)

Até 2025, serão mais de 220 cidades >+1 mm hab. Processo necessário para garantir o crescimento

econômico

Baixo consumo per capita de bens duráveis Aumento da renda facilitará acesso da população a

esses bens

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

0

100

200

300

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500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 % d

a C

hina

no

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ial

000

ton

Níquel - Consumo Chinês

Consumo Chinês ( 000 t) Share China

0%

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25%

30%

35%

0

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20

08

% d

a C

hina

no

co

nsum

o m

und

ial

milh

ões

ton

Cobre - Consumo Chinês

Consumo Chinês (mm t) Share China

29% 30% 32% 33% 35% 36% 38% 39% 41% 42% 43% 44% 45%

71% 70% 68% 67% 65% 64% 62% 61% 59% 58% 57% 56% 55%

19

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20

00

20

01

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20

07

Urbanização da População Chinesa

Pop. Urbana (%) Pop. Rural (%)

805

694

596 578535

129

34

EUA Itália Japão França Alemanha Brasil China

Carros por 1000 habitantes

1,8 2,1 2,33,3

4,45,2

5,7

7,3

8,99,3

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Produção chinesa de veículos(milhões unidades)

Page 30: Relatório Especial China | Ativa Corretora

30

A demanda por minério de ferro importado (principalmente da Vale, BHP e Rio Tinto) tem acompanhado a produção de aço chinesa, visto que a expansão da capacidade de produção local é limitada.

A China prioriza minério de ferro importado

30

O mercado transoceânico de minério de ferro é dominado por poucos players

Vale, Rio Tinto e BHP respondem por 70% do mercado

A China consome mais de 50% do minério comercializado nesse mercado.

Os preços de benchmark estão mais competitivos que o spot atualmente.

Fonte: DMP, ATIVA Research

A participação relativa do minério de ferro importado frente ao consumo total tem aumentado nos últimos trimestres, principalmente devido a preços mais competitivos (depois do reajuste do benchmark 2009), qualidade superior e maior confiabilidade

Fonte: Rio Tinto, ATIVA Research

Fonte: Bloomberg, Vale, ATIVA Research Fonte: Bloomberg, Empresas, ATIVA Research

0

50

100

150

200

250

jan-

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nov-

08

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mar

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9

US

$/t

Spot chinês CIF Spot indiano CIF Vale CIF BHP CIF

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500

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Milhões de ton

Produção de Aço Bruto e Importação de MFe da China

Produção de Aço Bruto Importação de MFe

40%

50%

60%

70%

80%

90%

1T04

2T04

3T04

4T04

1T05

2T05

3T05

4T05

1T06

2T06

3T06

4T06

1T07

2T07

3T07

4T07

1T08

2T08

3T08

4T08

1T09

2T09

Participação das importaçõesno consumo de Mfe da China

Austrália36%

Brasil33%

Índia11%

África do Sul4%

Outros16%

Oferta

China52%

Japão17%

Coréia6%

Taiwan2%

Europa15%

Outros8%

Demanda

Preços de Minério de Ferro

Page 31: Relatório Especial China | Ativa Corretora

31

A Vale tem conseguido apropriar-se de parte do crescimento da demanda chinesa e tem batido recordes de embarques para esse país.

A China - a “válvula de escape”

31

Mesmo com o retorno do consumo de clientes tradicionais da Vale, como Europa e Brasil, a China aumentará definitivamente sua importância para a Vale.

Assumindo que a Vale consiga manter as vendas do 2T09 para a China nos próximos trimestres, para se recuperar os patamares de vendas totais do 2T08 basta que os demais clientes da mineradora recuperem apenas 65% da demanda perdida durante a crise.

Caso as vendas para a China não recuem, estas terão uma participação de 40% nos volumes de vendas da Vale, ainda que Europa, Américas e demais clientes asiáticos recuperem suas demandas do 2T08.

Como forma de participar mais ativamente do crescimento da demanda chinesa, a Vale tem implementado algumas ações, dentre as quais:

Aumento da base de clientes chineses, investindo no relacionamento com siderúrgicas de médio porte

Construção de centros de distribuição na Ásia e Oriente Médio, para agilizar o atendimento dos clientes

Adoção de políticas de preço mais flexíveis, permitindo que o cliente escolha qual o sistema de preços que queira adotar, benchmark ou spot

Desenvolvimento de frota própria, através da aquisição de navios usados e VLOCs

Minimização da exposição aos preços de fretes do mercado à vista, que apresentam muita volatilidade, através da assinatura de acordos de fretes de longo prazo

Fonte: Vale, ATIVA Research

Maiores vendas para a China e a queda brusca de embarques para os demais destinos tradicionais da Vale mudaram o mix de clientes da empresa

Fonte: Vale, ATIVA Research

11 1214

17 1720 20 19

2223

25 2423 24

27

14

35 36

Vendas de MFe da Vale para a China (mm ton)

Brasil20%

China32%Japão

11%

Coréia do Sul4%

Europa24%

Outros10%

Vendas por Destino - 2T08

Brasil8%

China66%

Japão6%

Coréia do Sul

4%

Europa9%

Outros6%

Vendas por Destino - 2T09

Page 32: Relatório Especial China | Ativa Corretora

32

Alimentos – Uma China menos frugal

32Fonte: USDA, ATIVA Research,

Os drivers:

• crescimento acelerado da economia chinesa/ contínuo processo de migração da população rural para áreas urbanas

• limitação de recursos naturais para a ampliação da produção de carnes, como água e terra disponível para agricultura

• expansão da demanda chinesa por proteína animal como conseqüência da melhoria de mix da alimentação da população, com o processo de urbanização e enriquecimento

• reabertura comercial do mercado chinês para as exportações brasileiras de frango, bem como a inevitável retomada no mercado de suínos no futuro

Fonte: USDA, ATIVA Research,

China Estados Unidos Brasil Rússia México Japão Índia Argentina

48,6 Kg/ano

114,0 Kg/ano

92,3 Kg/ano

59,3 Kg/ano

71,9 Kg/ano

43,8 Kg/ano

3,8 Kg/ano

106,3 Kg/ano

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60.000

70.000

Kilo

gra

mas

Mil

ton

elad

as

Consumo total e per capita de carnes em 2008

0

10000

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60000

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80000

1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Consumo de carnes na China (mil tons)

Bovina: CAGR 9,3%a.a. Aves: CAGR 9,4%a.a.

Suina: CAGR 4,3%a.a.

Page 33: Relatório Especial China | Ativa Corretora

33

Alimentos – Uma China menos frugal

33Fonte: Perdigão/ FAO

O papel do Brasil:

• Em 10 anos, o Brasil saiu de uma participação de 10% das exportações mundiais de carnes para a liderança mundial, com 28% projetado para 2009

• Forte crescimento de 17%a.a. das exportações de aves, de 14%a.a. em bovinos e de 19% em suínos, desde 1999

• o Brasil se destaca também como o 2º maior exportador de soja, respondendo por 37% do trading global (32% vai para a China)

• Vantagens comparativas do Brasil na produção de alimentos:

1 - Grande potencial de aumento de produtividade e da expansão de área cultivada

2 - Elevado potencial hídrico - 12% do total das reservas hídricas disponíveis no mundo encontram-se no Brasil

Fonte: USDA, ATIVA Research

0

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2.000

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4.000

5.000

6.000

7.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Mil

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as

Exportações brasileiras de carnes

Bovinos Aves Suínos

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400

Milh

ões d

e h

ecta

res

Área disponível para expansão de agricultura nos países

Área utilizada para agricultura

Pastos e áreas não utilizadas

Page 34: Relatório Especial China | Ativa Corretora

34

Alimentos – Uma China menos frugal

34

Perspectivas:

• crescente necessidade de importação de grãos, como matérias-primas de produção de carnes

• a China passará a ser mais dependente de importações de carne no médio prazo, ampliando o consumo de processados e industrializados

• o Brasil, como maior exportador de soja e de carnes do mundo, e com expressivo potencial de crescimento de produção, deverá ser amplamente beneficiado da maior demanda chinesa

• o comportamento de preços dos insumos para produção de carnes, destacadamente soja e milho manterão trajetória ascendente no médio/longo prazo

Conclusões:

1- As empresas voltadas para o ME deverão ser beneficiadas pelo aumento da demanda mundial no médio/longo prazo.

2- A recente abertura do mercado para importação de frango do Brasil, traz maior potencial de crescimento no curto/médio prazo para o segmento

3- A competitividade das empresas brasileiras e sua relevância no trading global de carnes as torna players naturais para fornecer para a China.

Page 35: Relatório Especial China | Ativa Corretora

35

Nossos escritórios

BRASÍLIASHS 06, Conj. A, Brasil 21,

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