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RIO INFO 2015 A Sociedade e a Web Redes sociais – implicações e desafios contemporâneos 16 de setembro de 2015 Flávia Lefèvre Guimarães [email protected] http://www.wirelessbrasil.org/flavia_lefevre/blog_01.html

Rioinfo redessociais 16 set 2015

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RIO  INFO  2015  A  Sociedade  e  a  Web  

 Redes  sociais  –  implicações  e  desafios  contemporâneos    

   

16 de setembro de 2015

Flávia Lefèvre Guimarães [email protected]

http://www.wirelessbrasil.org/flavia_lefevre/blog_01.html

 

REDES  SOCIAIS  E  SEUS  IMPACTOS  PARA  OS  CONSUMIDORES  

1.  Bene'cios  

2.  Direito  à  privacidade,  in6midade  e  dados  pessoais  

3.  Direito  à  liberdade  de  expressão  

4.  Direito  ao  livre  fluxo  de  informação  e  direitos  polí6cos  

5.  Direito  concorrencial  

6.  Internet.org  –  Facebook    

1.  BENEFÍCIOS  DAS  REDES  SOCIAIS  

-­‐  Democra6zação  das  informações,  educação  e  cultura  

-­‐  Facilitação  da  comunicação  e  mobilização  

-­‐  Facilitação  das  relações  de  consumo  

Entretanto,  precisamos  tratar  as  empresas  como  

en6dades  cuja  finalidade  principal  é  o  lucro  e  não  como  

serviços  de  u6lidade  pública  

2.   Direito   à   privacidade,   inNmidade   e   dados  pessoais    

Modelo  de  negócio  das  redes  sociais  –  o  produto  é  você!  

-­‐  A  principal  fonte  de  lucro  das  empresas  que  oferecem  redes  sociais  

sem  custos  é  a  publicidade  (Receita  Facebook:  2014  U$  2,91  bilhões)  

-­‐  O  poder  das  redes  sociais  originou  o  social  commerce,  que  explora  

o  potencial  econômico  dos  dados  pessoais  dos  usuários  das  redes  

Cons6tuição  Federal  -­‐  Art.  5º,  inc.  X;    

Marco  Civil  da  Internet  -­‐  Art.  3º,  inc.  II;  7º,  incs.  I,  II,  III,  VIII,  IX  e  X;  8º  

Código  Civil:  Art.  21  

 

 

Modelo  de  negócio  das  redes  sociais  –  o  produto  é  você!    Estudo  que  manipulou  feed  de  700  mil  perfis  do  Facebook  é  ques6onado  O  teste  avaliou  a  influência  dos  posts  no  humor  dos  usuários  30/06/2014  -­‐  17h50min  |  Atualizada  em  02/07/2014    hlp://zh.clicrbs.com.br/rs/no6cias/tecnologia/no6cia/2014/06/estudo-­‐que-­‐manipulou-­‐feed-­‐de-­‐700-­‐mil-­‐perfis-­‐do-­‐facebook-­‐e-­‐ques6onado-­‐4539984.html    Um   estudo   divulgado   neste   fim   de   semana   causou   revolta   e   apreensão   em   usuários   do   Facebook.   Durante   uma  semana,   quase  700  mil   usuários  da   rede   social   6veram   seu   feed   de   noYcias  manipulado  pela   própria   empresa   para  avaliar  o  "contágio  emocional"  das  publicações.  Especialistas  ques6onam  se  Mark  Zuckerberg  não  estaria  ultrapassando  os  limites  éNcos  no  tratamento  dos  usuários.  O  teste:  entre  os  dias  11  e  18  de  janeiro  de  2012,  o  Facebook  manipulou  o  algoritmo  usado  para  distribuir  os  posts  no  feed   de   noncias   do   usuário   para   verificar   como   isso   afetou   o   seu   humor.   O   estudo,   conduzido   por   pesquisadores  associados  ao  Facebook,  pela  Universidade  de  Cornell,  e  pela  Universidade  da  Califórnia,  foi  publicado  em  junho  na  17ª  edição   dos  Anais   da   Academia  Nacional   de   Ciência.   Os   pesquisadores   pretendiam   verificar   se   o   número   de   palavras  posi6vas  ou  nega6vas  nas  mensagens  lidas  pelos  usuários  resultaria  em  atualizações  posi6vas  ou  nega6vas  de  seus  posts  nas  redes  sociais.  Observou-­‐se  que,  sim,  os  usuários  eram  afetados  pelos  posts  e  mudavam  o  humor  de  seus  próprios  posts  depois  de  uma  semana.  "A  única  diferença  desse  para  outros  estudos  é  que  esse  foi  revelado",  diz  advogado  –  Não  me  surpreende  que  o  Facebook  tenha  feito  uma  coisa  dessas.  O  ponto  principal  é  que  as  cobaias  do  experimento  não  consenNram  em  parNcipar,  as  pessoas  foram  manipuladas  psicologicamente  sem  saber.  Faz  a  gente  se  ques6onar:  se  o  Facebook  pode  manipular  dessa  forma  sem  ninguém  perceber,  o  que  mais  eles  andam  fazendo  que  não  é  publicado  em  uma  revista  acadêmica?  –  ques6ona  o  professor  de  comunicação  digital  da  PUCRS  Marcelo  Träsel,  que  abandonou  a  rede  social  recentemente  por  não  concordar  com  o  grau  de  controle  que  a  empresa  possuía  de  suas  informações.      

Modelo  de  negócio  das  redes  sociais  –  o  produto  é  você!    hlp://www.telesintese.com.br/para-­‐google-­‐objecoes-­‐da-­‐comissao-­‐europeia-­‐de-­‐infundadas/    

PARA  GOOGLE,  OBJEÇÕES  DA  COMISSÃO  EUROPEIA  SÃO  INFUNDADAS  Autoridades  europeias  acusam  empresa  de  abusar  de  posição  dominante  na  exibição  de  anúncios  rela6vos  a  e-­‐commerce.  RAFAEL  BUCCO  —  28  DE  AGOSTO  DE  2015  O  Google   respondeu,   na   noite   de   ontem,   27,   às   objeções   da   Comissão   Europeia   à   forma   como  explora   a   exibição   de  anúncios  de   lojas  virtuais.  Para  a  Comissão,  a  empresa  vem  abusando  de  sua  posição  de   liderança  na  área  e  adotando  prá6cas  an6-­‐compe66vas.  Para  a  companhia,  as  autoridades  europeias  não  possuem  dados  suficientes  para  corroborar  as  acusações  e  não  apresentam  argumentos  jurídicos  claros  para  embasar  suas  exigências.  O  caso  se  estende  há  cinco  anos,  quando  a  Comissão  Europeia  começou  a  inves6gar  o  Google  por  privilegiar  a  exibição  de  anúncios   de   e-­‐commerce   agregados   por   sua   própia   ferramenta,   dando   pouca   visibilidade   a   vitrines   digitais   de  concorrentes.  Em  abril,  a  comissária  para  a  compe6ção  do  bloco  iniciou  um  processo,  lançando  uma  lista  de  objeções  às  prá6cas  do  Google.  Kent  Walker,  vice-­‐presidente  sênior  do  Google,  em  post  na  internet,  afirma  que  as  preocupações  são  infundadas  e  que  a  a6tude  da  empresa,  na  verdade,  beneficia  a  inovação.  (...)  

A  empresa  diz  ainda  que  os  hábitos  do  consumidor  estão  mudando  e  que  as  pessoas  buscam  vendedores  qualificados  na   internet.  Este  comportamento  fez  a  gigante  digital  aperfeiçoar  suas   ferramentas   de   busca,   atrelando   algoritmos   capazes   de   entregar   resultados   mais  próximos  do  esperado  pelo  consumidor.  Ao  mesmo  tempo,  criou  novos  formatos  de  exibição  de  produtos  à  venda,  em  diferentes  lojas.  “Quanto  mais  relevante  o  anúncio   exibido,   mais   ele   conecta   potenciais   compradores   a   vendedores”,   resume.   Para   concluir:   “achamos   que   as  objeções  [da  Comissão  Europeia]  estão  erradas  do  ponto  de  vista  factual,  legal  e  econômico”.      

CRIANÇAS BRASILEIRAS TÊM MENOS ACESSO À INTERNET NA ESCOLA Estudo comparativo mostra que acessam menos a rede no ambiente escolar que crianças europeias, mas frequentam mais as redes sociais – Agosto 2015 http://www.telesintese.com.br/criancas-brasileiras-tem-menos-acesso-internet-na-escola/

As crianças brasileiras em relação às crianças europeias têm menor acesso à rede no

ambiente da escola, mas, em contrapartida, estão à frente de outros países quanto ao acesso

a dispositivos móveis e à presença de estudantes entre 9 a 10 anos nas redes sociais. Uma

em cada três crianças brasileiras usuárias de internet acessam a rede por dispositivos

móveis (33%), patamar superior a países como Romênia (15%), Irlanda (13%), Portugal

(13%) e Bélgica (11%). O acesso à internet no próprio quarto ou em outro ambiente

privativo da casa é prática comum às crianças e adolescentes de quase todos os países

analisados.

Esses dados fazem parte do relatório “Crianças, adolescentes e Internet: uma análise

comparativa entre o Brasil e sete países europeus”, que analisa a tendência ao uso cada vez

mais privativo da internet por jovens entre 9 e 16 anos de idade no Brasil, Bélgica, Dinamarca,

Irlanda, Itália, Portugal, Romênia e Reino Unido.

3.  Direito  à  liberdade  de  expressão  

Cons6tuição  Federal:  art.  5º,  inc.  XI  

Marco  Civil  da  Internet:  art.  2º;  art.  3º,  inc.  I;  art.  8º;    art.  19  

caput  e  §  2º    

Art.  8o    A  garanNa  do  direito  à  privacidade  e  à  liberdade  de  expressão  nas   comunicações   é   condição   para   o   pleno   exercício   do   direito   de  acesso  à  internet.  Parágrafo   único.   São   nulas   de   pleno   direito   as   cláusulas   contratuais   que   violem   o  disposto  no  caput,  tais  como  aquelas  que:  I   -­‐   impliquem  ofensa   à   inviolabilidade   e   ao   sigilo   das   comunicações   privadas,   pela  internet;  ou  II  -­‐  em  contrato  de  adesão,  não  ofereçam  como  alterna6va  ao  contratante  a  adoção  do   foro  brasileiro  para   solução  de  controvérsias  decorrentes  de   serviços  prestados  no  Brasil.  

   

   Ministério  da  Cultura  aciona  Facebook  por  censurar  foto  de  casal  indígena  17.4.2015  O  Ministério  da  Cultura  decidiu  acionar  judicialmente  o  Facebook,  depois  que  a  foto  de  um  casal  de  índios  botocudos  foi  censurada  pela  rede  social.  A  foto,  feita  em  1909,  por  Walter  Garbe,  foi  postada  na  página  ins6tucional  do  ministério,  no  dia  15,  à  tarde,  e  sua  re6rada  foi  percebida  na  manhã  de  ontem  (16),  com  o  aviso  de  que,  por  regras  internas,  a  foto  6nha  sido  bloqueada.  “Nós  colocamos  a  foto  na  nossa  página  do  Facebook  para  convidar  as  pessoas  a  irem  visitar  a  exposição,  e  o  Facebook  6rou,  censurou  a  foto”,  disse  hoje  (17)  o  ministro  Juca  Ferreira.  Para  ele,  a  a6tude  foi  um  desrespeito  à  legislação  brasileira,  ao  Estatuto  Indígena  e  também  às  regras  da  Organização  das  Nações  Unidas  para  a  Educação,  a  Ciência  e  a  Cultura  (Unesco),  que  pregam  a  diversidade  de  manifestações  culturais  e  o  respeito  às  singularidades.  Segundo  o  ministro,  na  quinta-­‐feira  (16),  a  pasta  entrou  em  contato  com  a  rede  várias  vezes  para  saber  o  mo6vo  do  bloqueio  e  pedir  que  a  foto  voltasse  ao  ar,  mas  teve  o  pedido  negado.  “Eles  alegaram  que  têm  normas  próprias  da  empresa,  que  aplicam  globalmente,  e  não  se  submetem  a  legislações  nacionais”,  disse  o  ministro  sobre  a  resposta  do  Facebook.  Para  Juca  Ferreira,  esse  6po  de  censura  em  redes  sociais  é  um  problema  que  precisa  ser  discu6do  globalmente.  "Sabemos  que  o  mundo  está  discu6ndo  a  regulação  da  internet,  e  essas  corporações  globais  operam  na  internet,  tentando  monopolizar  esse  espaço,  impondo  normas  sem  transparência  e  desrespeitando  os  contextos  culturais.”  

   

4.  Direito  ao  livre  fluxo  de  informação  e    direitos  políNcos  

 

Cons6tuição  Federal  Art.  5º  -­‐  XIV  -­‐  é  assegurado  a  todos  o  acesso  à  informação  e  resguardado  o  sigilo  da  fonte,  quando  necessário  ao  exercício  profissional;    Art.  220.  A  manifestação  do  pensamento,  a  criação,  a  expressão  e  a  informação,  sob  qualquer  forma,  processo  ou  veículo  não  sofrerão  qualquer  restrição,  observado  o  disposto  nesta  Cons6tuição.    §  1º  Nenhuma  lei  conterá  disposi6vo  que  possa  cons6tuir  embaraço  à  plena  liberdade  de  informação  jornalís6ca  em  qualquer  veículo  de  comunicação  social,  observado  o  disposto  no  art.  5º,  IV,  V,  X,  XIII  e  XIV.    §  2º  É  vedada  toda  e  qualquer  censura  de  natureza  polí6ca,  ideológica  e  arns6ca.    

 

Marco  Civil  da  Internet    

Art.   4o   A   disciplina   do   uso   da   internet   no   Brasil   tem   por  obje6vo  a  promoção:  I  -­‐  do  direito  de  acesso  à  internet  a  todos;  II   -­‐   do   acesso   à   informação,   ao   conhecimento   e   à  par6cipação   na   vida   cultural   e   na   condução   dos   assuntos  públicos;    

Google  pode  definir  eleições  e  deve  ser  controlado,  diz  pesquisador  de  Harvard  hlp://www.bbc.com/portuguese/no6cias/2015/09/150901_epstein_google_jf_lk    João  Fellet  -­‐  @joaofelletDa  BBC  Brasil  em  Washington  14  setembro  2015    Em  2012,  o  pesquisador  americano  Robert  Epstein  se  enfureceu  quando  o  Google  pôs  um  alerta  de  segurança  em  seu  site  pessoal.  PhD   em   psicologia   pela   Universidade   Harvard   e   pesquisador   sênior   do   Ins6tuto   Americano   para   Pesquisa  Comportamental  e  Tecnologia,  ele  ameaçou  processar  a  empresa,  temendo  ter  sua  reputação  abalada.  Epstein  baixou  o  tom  ao  descobrir  que  o  alerta  se  devia  à   invasão  do  site  por  hackers.  Mas,  àquela  altura,  sua  mira   já  havia  se  voltado  contra  a  companhia,  que  hoje  tem  nele  um  de  seus  principais  crí6cos.  "Ao  longo  da  história,  sempre  que  uma  empresa  teve  muito  poder  -­‐  esNvesse  abusando  dele  ou  não  -­‐  Nvemos  de  criar  proteções",  ele  diz  em  entrevista  à  BBC  Brasil.  Na   véspera   da   eleição   presidencial   na   Índia,   em   2014,   Epstein   viajou   ao   país   para   estudar   a   influência   que   o   Google  poderia  exercer  em  votações.  Sua  equipe  apresentou  resultados  de  buscas  sobre  os  dois  principais  candidatos  a  2.150  eleitores  indecisos.  Um  grupo   via   primeiro   ar6gos   posi6vos   sobre   um   candidato,   enquanto   ao   outro   eram  apresentados   ar6gos   posi6vos  sobre  outro  candidato.  A  pesquisa  revelou  que  24%  dos  eleitores  6nham  propensão  maior  a  votar  nos  candidatos  cujos  ar6gos  posi6vos  viam  primeiro.  Em  alguns  grupos  demográficos,  o  efeito  a6ngia  72%  dos  par6cipantes.  O  experimento  e  pesquisas   anteriores   lhe  fizeram  concluir   que  o  Google   -­‐   principal   site  de  buscas  no  mundo   -­‐   tem  o  poder  de  determinar  o  resultado  de  um  quarto  de  todas  as  eleições  nacionais  (para  presidente  ou  Parlamento)  do  globo,  principalmente,  as  mais  disputadas.  Em  nota  à  BBC  Brasil,  a  empresa  afirmou  que  "não  há  nenhum  fato  verídico  na  hipótese"   levantada  por  Epstein  e  que  jamais  alterou  resultados  de  buscas  para  manipular  usuários  (veja,  ao  fim  do  texto,  a  íntegra  da  resposta  do  Google).      

Facebook  es  la  primera  fuente  de  tráfico  de  no6cias  online  21.8.2015  La  red  social  liderada  por  Mark  Zuckerberg  genera  el  40%  del  total  de  visitas  a  los  si6os  de  no6cias  en  Internet  mientras  que  Google  pasó  a  segundo  lugar  con  el  38%  hlp://www.tynmagazine.com/facebook-­‐es-­‐la-­‐primera-­‐fuente-­‐de-­‐trafico-­‐de-­‐no6cias-­‐online/    Facebook  se  convir6ó  en  el  principal  referente  de  los  si6os  de  no6cias  en  las  redes  sociales.  Así  lo  confirma  un  reciente  estudio  de  la  consultora  Parse.ly  en  donde  se  es6ma  que  la  red  social  capitaneada  por  Mark  Zuckerberg  es  la  primera  fuente  de  tráfico  de  noNcias,  con  un  40%  del  total.  Por  debajo  se  encuentra  Google,  quien  hasta  ahora  había  estado  en  primer  lugar,  con  un  38%  de  tráfico.  Se  trata  de  un  crecimiento  muy  importante  ya  que  en  enero  de  este  año,  Facebook  contaba  con  el  30%  de  este  tráfico,  y  un  año  antes,  es  decir  en  enero  del  2014,  con  el  20%.  En  cuanto  a  visitas,  representa  un  volumen  de  6.000  millones  de  páginas  vistas  y  1.000  millones  de  visitantes  únicos  al  mes.  El   estudio   se  hizo   con  más  de  400  medios  de   comunicación  y  agencias  de  no6cias   inscritos,  entre   los  que   se   incluyen  Wired,  The  Daily  Telegraph,  Reuters,  AFP,  Mashable,  The  Next  Web  y  Business  Insider,  entre  otros.  Las  causas,  según  explica  el  Director  Técnico  de  Parse.ly,  Andrew  Montalen6,  se  deben  a  que  Google  podría  verse  como  una  herramienta  de  referencia  para  los  medios,  más  que  como  una  plataforma  para  publicar  contenido.  Otro  de  los  elementos  determinantes  en  este  crecimiento  son  los  “Instant  ArNcles”,  una  herramienta  que  la  compañía  presentó   en  mayo   y   que   le   permite   promover   contenido   de   los   medios   asociados   a   través   de   una   aplicación   en   los  teléfonos  móviles  sin  tener  que  ingresar  al  link  de  la  no6cia.  Y  por   supuesto,   la   canNdad  de  usuarios  de   Facebook:   El   siNo   cuenta   con  más  de  1600  millones  de  usuarios   acNvos  contabilizados  en  julio  de  2015,  de  los  que  más  de  700  millones  de  usuarios  provienen  de  países  en  desarrollo  como  Brasil,  India,  Indonesia  o  México.      

5.  Direito  concorrencial    

Lei  12.529,  de  30  de  novembro  de  2011  Art.  36.    Cons6tuem  infração  da  ordem  econômica,  independentemente  de  culpa,  os  atos  sob  qualquer  forma  manifestados,  que  tenham  por  objeto  ou  possam  produzir  os  seguintes  efeitos,  ainda  que  não  sejam  alcançados:    I  -­‐  limitar,  falsear  ou  de  qualquer  forma  prejudicar  a  livre  concorrência  ou  a  livre  inicia6va;    II  -­‐  dominar  mercado  relevante  de  bens  ou  serviços;    III  -­‐  aumentar  arbitrariamente  os  lucros;  e    IV  -­‐  exercer  de  forma  abusiva  posição  dominante.    §  1o    A  conquista  de  mercado  resultante  de  processo  natural  fundado  na  maior  eficiência  de  agente  econômico  em  relação  a  seus  compe6dores  não  caracteriza  o  ilícito  previsto  no  inciso  II  do  caput  deste  ar6go.    §  2o    Presume-­‐se  posição  dominante  sempre  que  uma  empresa  ou  grupo  de  empresas  for  capaz  de  alterar  unilateral  ou  coordenadamente  as  condições  de  mercado  ou  quando  controlar  20%  (vinte  por  cento)  ou  mais  do  mercado  relevante,  podendo  este  percentual  ser  alterado  pelo  Cade  para  setores  específicos  da  economia.      §  3o    As  seguintes  condutas,  além  de  outras,  na  medida  em  que  configurem  hipótese  prevista  no  caput  deste  ar6go  e  seus  incisos,  caracterizam  infração  da  ordem  econômica:    

   

Sites  mais  acessados  no  Brasil  –  Alexa  2015    1º  Google.com.br  2º  Facebook.com  3º  Google.com  4º  Youtube.com  5º  Uol.com.br  6º  globo.com  7º  live.com  8º  yahoo.com  9º  mercado;ivre.com.br  10º  wikipedia.org  hlp://www.alexa.com/topsites/countries/BR        

REGULADOR  RUSSO  APLICARÁ  SANÇÕES  AO  GOOGLE    

Multas  podem  chegar  a  15%  da  receita  da  companhia  no  país.    hlp://www.telesintese.com.br/regulador-­‐russo-­‐aplicara-­‐sancoes-­‐ao-­‐google/    14  DE  SETEMBRO  DE  2015    

A   autoridade   an6-­‐monopolista   da   Rússia   afirmou   hoje,   14,   que   pretende   aplicar  sanções  sobre  o  Google  por  abuso  de  posição  de  mercado.  Se  aplicadas,  as  multas  podem  alcançar  15%  da  receita  da  empresa  no  país.  As  medidas  são  resultado  de  um  processo  movido  pelo  concorrente   local,  a  Yandex.  As  violações  diriam  respeito  ao  embarque  de  aplica6vos  em  disposi6vos  móveis  Android.  A  decisão  defini6va  deve  sair  apenas  no  final  deste  mês.  O   processo   foi  movido   pela   Yandex   no   começo   deste   ano.   Em   sua   argumentação,  afirmava   que   o   Google   obrigava   os   fabricantes   a   definir   seu  mecanismo   de   busca  como   padrão   nos   celulares,   e   que   vetava   o   embarque   de   apps   concorrentes   com  seus   serviços.   A   Yandex   divulgou   nota   comemorando   o   desfecho.   “A   inves6gação  confirmou   a   existência   de   acordos   que   proíbem   a   pré-­‐instalação   de   apps   de  concorrentes”,   disse   a   empresa.   O   mercado   russo   é   o   quarto   maior   do   mundo,  segundo  a  consultoria  App  Annie.  (Com  agências  internacionais)    

Google  e  Twizer  se  juntam  contra  domínio  de  conteúdo  pelo  Facebook    hlp://olhardigital.uol.com.br//no6cia/google-­‐e-­‐twiler-­‐se-­‐juntam-­‐contra-­‐dominio-­‐de-­‐conteudo-­‐pelo-­‐facebook/51259    

Em   maio,   o   Facebook   abalou   o   mercado   editorial   internacional   ao   apresentar   o  recurso   "Instant   Ar6cles",   que   permite   a   organizações   de  mídia   e   sites   de   noncia  armazenar   conteúdo   na   própria   rede   social.   Agora,   Google   e   Twiler   ensaiam   um  contra-­‐ataque.  As  duas  empresas  querem  criar  um  mecanismo  semelhante,  ainda  sem  nome,  que  permita   ao  usuário   abrir   um   link  para  uma  matéria   ou  noncia   sem   sair   do   app  do  serviço  de  busca  ou  do  microblog.  O  diferencial  desta  plataforma,  porém,  é  que  ela  seria  aberta.  Ou  seja,  Google  e  Twiler  pretendem  oferecer  uma  solução  gratuita  para  evitar  que  o  Facebook  tenha  o  monopólio  do  conteúdo  que  trafega  pela  internet  diariamente.  "O  mundo  precisa  de  uma  resposta  para  um  Instant  Ar6cles  privado",  disse  um  fonte  próxima  do  assunto  à  reportagem  do  site  Re/code.  Além  disso,  a   ideia  é  que  os  ar6gos  não  sejam  armazenados  no  servidor  do  Google  ou   do   Twiler.   Em   vez   disso,   o   conteúdo   seria   mostrado   em   cache,   como   uma  espécie   de   "fotografia"   da   página   que   o   usuário   quer   acessar.   Nenhuma   das  empresas  confirma  a  informação.    

6.  Internet.org Milhões de usuários do Facebook não têm idéia de que estejam acessando a internet

http://qz.com/333313/milliions-of-facebook-users-have-no-idea-theyre-using-the-internet/

Desde pelo menos 2013, o Facebook tem feito muito ruído sobre a intenção de conectar todo o mundo a internet. Mas mesmo Sheryl Sandberg, cabeça de operações do Facebook, admite que há usuários do Facebook que não sabem que eles estão na internet. Então, é o Facebook bem sucedido no seu objetivo, se o povo que está se conectando não tem ideia de que eles estão usando a internet? E o que significa se massas de novos usuários não estiverem on-line através da web aberta, mas na rede fechada proprietária onde eles devem jogar pelas regras do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg? Isso é mais do que uma questão de semântica. As expectativas e comportamentos do próximo bilhão de pessoas para estarem on-line terá efeitos profundos sobre a forma como a internet evolui. Se a maioria da população online do mundo passa o tempo no Facebook, consequentemente, os responsáveis políticos, empresas, startups, os desenvolvedores, organizações sem fins lucrativos, editoras, e qualquer outra pessoa interessada em se comunicar, para serem eficazes, terão de ir para o Facebook. Isso significa que eles, também, terão de jogar pelas regras de uma empresa. E isso tem implicações para todos nós.

Caro  Mark  Zuckerber,  Facebook  não  é  e  nem  pode  ser  a  Internet  –  17  de  abril  de  2015  

hlp://www.hindustan6mes.com/technology-­‐topstories/mr-­‐zuckerberg-­‐facebook-­‐is-­‐not-­‐and-­‐should-­‐not-­‐be-­‐the-­‐internet/ar6cle1-­‐1337944.aspx    

Internet.org é o ambicionso projeto de Zuckerberg para confundir centenas de milhões de novos usuários nos mercados emergentes levando-os a pensar que Facebook e Internet são a mesma coisa

Startups  e  aNvistas  acusam  Internet.org  do  Facebook  de  prejudicar  a  inovação  –  24  de  maio  

de  2015  http://blogs.estadao.com.br/link/startups-e-ativistas-acusam-projeto-do-facebook-de-prejudicar-inovacao/

   Insuficiência  de  infraestrutura    Consumidores  de  baixa  renda  discriminados,  que  ficam  à  margem  de  direitos  estabelecidos  pelo  Marco  Civil  da  Internet,  como  é  o  caso  da  neutralidade,  que  garante  acesso  irrestrito  à  internet  

                               

Dilma e Zuckerberg criam parceria para ampliar acesso a web – 10 de abril de 2015 http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/dilma-e-zuckerberg-criam-parceria-para-ampliar-acesso-a-web#_=_

http://www.tynmagazine.com/mark-zuckerberg-anuncio-el-lanzamiento-de-internet-org-en-panama/

Mark Zuckerberg anunciou o lançamento do Internet.org no Panamá – 9 de abril de 2015 Fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg e Juan Carlos Varela, presidente do Panamá, anunciaram uma aliança para lançar Internet.org no país centroamericano

Respostas do Facebook ao CGI.br

   Insuficiência  de  infraestrutura  

                             Fonte:  NIC.br  2014  

Terms  and  CondiNons  may  apply    Documentário  que   informa  como  empresas  e  governos  colhem  dados  sobre  os  cidadãos  na  internet  ou  nos  serviços  móveis  e  o  que   poderíamos   fazer   diante   desta   realidade   e   o   que   não  podemos.  2013  –  USA  -­‐  Diretor:  Cullen  Hobak        Num  dado  momento  é  mostrado  um  diálogo  com  Zuckerberg  -­‐  o  dono   do   Facebook   e   ele   textualmente   chama   de   idiotas   um  grupo   de   Harvard   -­‐   4000   pessoas   que   informaram   seus   dados  pessoais  no  Facebook:    "Zuck:  They  trust  me  Zuck:  Dumb  fucks"    O  filme  está  disponível  no  Ne�lix    

 OBRIGADA!