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IHC E USABILIDADE Robson Santos, D.Sc. Pós graduação em Arquitetura de Informação

03 - IHC e usabilidade [Técnicas 2/2]

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Material de aula da disciplina IHC e usabilidade, pós-graduação em Arquitetura de Informação, Faculdade Impacta de Tecnologia

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IHC  E  USABILIDADE  

Robson  Santos,  D.Sc.  Pós  graduação  em  Arquitetura  de  Informação  

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Robson  Santos  Doutor  em  Design,    PUC-­‐Rio,  Departamento  de  Artes  e  Design  

Mestre  em  Design,  PUC-­‐Rio,  Departamento  de  Artes  e  Design  

Bacharel  em  Desenho  Industrial  Escola  Superior  de  Desenho  Industrial/Uerj  

Especialista  em  Inovação  em  Tecnologia  e  Experiência  do  Usuário  no  grupo  Itaú  Unibanco  

Anteriormente,  pesquisador  sênior  no  InsLtuto  Nokia  de  Tecnologia  

Docente  e  palestrante  

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TÉCNICAS  DE  PESQUISA  

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Sem  parEcipação  do  usuário  • Lista  de  verificação  • Avaliação  heurísLca  

Com  parEcipação  do  usuário  • Observação  • Entrevista  • Grupo  de  foco  • Teste  formal  de  usabilidade  

CATEGORIAS  DE  TÉCNICAS  

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TÉCNICAS  DE  PESQUISA  INQUIRIÇÃO  

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ESCALAS  DE  AVALIAÇÃO  

•  São  instrumentos  que  objeLvam  medir  a  intensidade  das  opiniões  e  aLtudes  da  maneira  mais  objeLva  possível.  

•  A  maior  vantagem  de  uso  de  escalas  é  que  são  instrumentos  estruturados  e  padronizados.  

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ENTREVISTA  

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• Averiguação  de  fatos  

• Determinação  das  opiniões  sobre  os  fatos  

• Determinação  de  senLmentosDescoberta  de  planos  de  ação  

• Conduta  atual  ou  do  passado  

• MoLvos  conscientes  para  opiniões,  senLmentos,  sistemas  ou  condutas  

ENTREVISTA  

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•  É  composta  por  questões  formalmente  elaboradas  que  seguem  uma  seqüência  padronizada,  com  linguagem  sistemaLzada  e  de  preferência  fechada,  voltando-­‐se  para  a  obtenção  de  informação  através  de  respostas  curtas  e  concisas.  

ENTREVISTA  ESTRUTURADA  

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•  Entrevista  estruturada  também  pode  ser  chamada  de  padronizada.  

•  Os  entrevistados  respondem  às  mesmas  perguntas,  na  mesma  ordem  e  formuladas  com  as  mesmas  palavras.  

ENTREVISTA  ESTRUTURADA  

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•  Ideal  para  uma  exploração  em  profundidade  e  requer  capacitação  do  entrevistador  para  manter  o  foco  e  evitar  o  tendenciamento  dos  resultados.    

•  Pode  ser  chamada  de  focalizada.  As  questões  devem  ser  formuladas  para  possibilitar  que  o  entrevistado  verbalize  seus  pensamentos,  tendências  e  reflexões.  

ENTREVISTA  SEMI-­‐ESTRUTURADA  

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•  Não  há  questões  formalizadas.  Nem  mesmo  perguntas  abertas,  pois  as  informações  são  coletadas  por  meio  de  um  relato  oral  feito  pelo  entrevistado  sem  a  interferência  do  entrevistador.  

•  Esse  Lpo  de  entrevista  dá  ao  entrevistado  liberdade  e  flexibilidade  para  expressar  seu  conhecimento  sobre  o  tema  tratado.    

ENTREVISTA  LIVRE  

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• Planejamento  da  entrevista:  ter  em  vista  o  objeLvo.  • Conhecimento  prévio  do  entrevistado.  • Oportunidade  da  entrevista.  • Condições  favoráveis  • Contato  com  líderes  • Conhecimento  prévio  do  campo  • Preparação  específica  (roteiro  ou  pauta)  

DIRETRIZES  PARA  ENTREVISTA  

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ATIVIDADE  2  Entrevista  ALvidade  piloto,  em  sala  ALvidade  em  campo  

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DIRETRIZES  PARA  ENTREVISTA  

1. A  parLr  do  exercício  anterior,  elaborar  roteiro  de  entrevista  

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GRUPO  DE  FOCO  

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•  Grupo  de  pessoas  colocadas  juntas  para  discuLr  um  determinado  assunto.  

•  Essa  discussão  pode  envolver  a  experiência  dos  usuários  com  um  produto  em  parLcular,  os  requisitos  para  um  novo  produto  ou  problemas  de  usabilidade  associados  ao  uso  do  produto.  

GRUPO  DE  FOCO  

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•  No  que  diz  respeito  ao  tamanho  do  grupo,  recomenda-­‐se  que  varie  de  10  a  12  pessoas.    

•  Contudo,  em  situações  parLculares  como  ao  se  trabalhar  com  pessoas  de  conhecimento  específico,  é  aceitável  realizar  grupos  de  6  a  8  parLcipantes.    

•  Um  mínimo  de  6  parEcipantes  é  aconselhável  para  que  seja  manEdo  um  fluxo  constante  de  discussão.  

•  É  possível  realizar  um  grupo  de  foco  pequeno,  ou  mini-­‐grupo  de  foco  que  pode  ser  composto  por  4  a  6  parLcipantes.  

GRUPO  DE  FOCO  

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•  Há  uma  recomendação  geral  de  que  os  parEcipantes  devem  ficar  posicionados  de  maneira  que  todos  possam  se  ver    frente  a  frente.    

GRUPO  DE  FOCO  

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TÉCNICAS  DE  PESQUISA  OBSERVAÇÃO  

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•  Um  dos  meios  mais  freqüentemente  uLlizados  para  reconhecer  e  compreender  pessoas,  objetos,  acontecimentos  e  situações.  

•  Uma  das  condições  fundamentais  de  se  observar  bem  é  limitar  e  definir  com  precisão  o  que  se  deseja  observar.  

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TÉCNICAS  DE  OBSERVAÇÃO  

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A observação vulgar está sujeita a frequentes enganos e

a erros crassos.

TÉCNICAS  DE  OBSERVAÇÃO  

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•  O  principal  inconveniente  da  observação  está  em  que  a  presença  do  pesquisador  pode  provocar  alterações  no  comportamento  dos  observados.  

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TÉCNICAS  DE  OBSERVAÇÃO  

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•  Sistemática X Assistemática

•  Participante X Não-participante

•  Individual X Em equipe

•  Trabalho de Campo X Em laboratório

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TIPOS  DE  OBSERVAÇÃO  

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•   O  observado  pode  criar  impressões  favoráveis  ou  desfavoráveis  no  observador.  

•   A  ocorrência  espontânea  não  pode  ser  prevista,  o  que  impede  muitas  vezes,  o  observador  de  presenciar  o  fato.  

•   Fatores  imprevistos  podem  interferir  na  tarefa  do  pesquisador.  

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LIMITAÇÕES  DA  OBSERVAÇÃO  

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•   A  duração  dos  acontecimentos  é  variável:  pode  ser  rápida  ou  demorada  e  os  fatos  podem  ocorrer  simultaneamente,  o  que  dificulta  a  coleta  de  dados.    

•   Vários  aspectos  da  vida  coLdiana,  parLcular,  podem  não  ser  acessíveis  ao  pesquisador.  

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LIMITAÇÕES  DA  OBSERVAÇÃO  

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ATIVIDADE  3  Observação  ALvidade  piloto,  em  sala  ALvidade  em  campo  

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TÉCNICAS  DE  PESQUISA  ANÁLISE  DA  TAREFA  

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•  Análise  da  tarefa  é  potencialmente  o  método  mais  poderoso  disponível  para  os  que  trabalham  com  IHC,  tendo  aplicações  em  todos  os  estágios  do  desenvolvimento  de  sistemas,  desde  as  primeiras  especificações  de  requisitos  até  a  avaliação  final  do  sistema.  

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ANÁLISE  DA  TAREFA  

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•  Divide-se em duas fases:

•  Coleta de dados;

•  Análise de dados.

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ANÁLISE  DA  TAREFA  

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•  Os  recursos  mais  uLlizados  para  registro  de  observação  de  tarefas  em  são:  

•   registro  com  caneta  e  papel;  

•   registro  em  áudio;  •   registro  em  vídeo;  

•   captura  por  computador.  

•  Geralmente  esses  recursos  são  uLlizadas  em  conjunto,  a  fim  de  dar  maior  fidelidade  à  coleta  dos  dados.  

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ANÁLISE  DA  TAREFA  

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•  A  freqüência  relaLva  das  tarefas  será  importante  na  formulação,  por  exemplo,  de  um  conjunto  de  comandos  ou  de  uma  árvore  de  menu.  

•  Tarefas  freqüentemente  desempenhadas  devem  ser  simples  e  rápidas  de  realizar,  mesmo  se  isto  implicar  prolongamento  de  algumas  tarefas  pouco  freqüentes.  

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ANÁLISE  DA  TAREFA  

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TÉCNICAS  DE  PESQUISA  TESTES  DE  USABILIDADE  

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•  É  uma  maneira  sistemáLca  de  observar  experiência  de  usuários  reais  com  uma  interface  ou  aplicaLvo  e  coletar  informação  sobre  as  situações  específicas  em  que  o  produto  apresenta  facilidades  ou  dificuldades  de  uso.  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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•  ObjeLvo  primário  é  melhorar  a  usabilidade  de  um  website.  

•  ParLcipantes  representam  usuários  reais  e  realizam  tarefas  reais.  As  ações  e  as  verbalizações  dos  parLcipantes  são  registradas.  

•  Deve-­‐se  analisar  os  dados,  diagnosLcar  os  problemas  reais  e  recomendar  mudanças  para  corrigi-­‐los.  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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•  O  teste  formal  de  usabilidade  deve  ser  realizado  em  um  laboratório  de  usabilidade,  com  rígido  controle  de  variáveis  e  uLlização  de  instrumentos  de  captura  para  coleta  de  dados.  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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•  É  possível  realizar  um  teste  de  usabilidade  com  recursos  pouco  dispendiosos,  ao  se  estabelecer  um  ambiente  livre  de  e  interferências  externas,  com  equipamento  e  mobiliário  adequados  e  o  observador  posicionado  de  maneira  pouco  intrusiva.  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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FERRAMENTAS  E  RECURSOS   Gravador  de  áudio   Câmera  de  Vídeo   Tripé  para  câmera  

   Notebook   Câmera  fotográfica  

 Morae  Manager,  Morae  Recorder,  Morae  Observer   Camtasia  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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TESTES  DE  USABILIDADE  

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PROCEDIMENTOS  

  Definir  objeLvos  e  interesses  que  guiam  o  teste;    Decidir  quem  serão  os  parLcipantes;    Recrutar  parLcipantes;    Selecionar  e  organizar    tarefas  a  serem  testadas;    Preparar  o  ambiente  de  teste;    Preparar  a  equipe  de  teste;    Definir  qual  recompensa  será  oferecida  ;    Realizar  teste  piloto  e  fazer  mudanças  necessárias.  

TESTES  DE  USABILIDADE  

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1. Formar  a  equipe  2. Definir  papéis  da  equipe  3. Estabelecer  metas  e  objeLvos  4. Elaborar  tarefas  e  perguntas  5. Escrever  o  roteiro  6. Recrutar  parLcipantes  7. Preparar  o  ambiente  8. Realizar  teste  piloto  9. Registrar  as  aLvidades  10. Analisar  os  dados  

TESTES  DE  USABILIDADE  

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ATIVIDADE  4  Elaborar  plano  para  teste  de  usabilidade  

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1. Escolher  um  site  ou  aplicaLvo  

2. Definir  objeLvos  do  teste  

3. Definir  perfil  dos  parLcipantes  

ATIVIDADE  5  

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ATIVIDADE  5  Teste  de  usabilidade  

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1. Elaborar  o  roteiro  de  teste  

2. Realizar  teste  piloto  

ATIVIDADE  5  

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Dividir o roteiro em quatro seções

• Dados sobre o participante • Perguntas de abertura • Perguntas foco/tarefas • Perguntas de encerramento

ROTEIRO  DE  TESTE  

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TÉCNICAS  DE  PESQUISA  ANALISE  E  RELATORIO  DA  PESQUISA  

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1.  Buscar pontos de similaridade entre as respostas 2.  Elaborar planilha contendo as perguntas do roteiro

(linhas) e os diversos respondentes (colunas) 3.  Montar diagrama de a!nidade, a !m de encontrar

relações entre as diferentes respostas obtidas

ANÁLISE  DOS  DADOS  COLETADOS  

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1.  Apresentar o objetivo do estudo/pesquisa 2.  Apresentar resumo da abordagem e das técnicas

utilizadas 3.  Apresentar pontos positivos encontrados 4.  Apresentar os pontos de melhoria (evitar termos como

“problemas” ou pontos negativos”) 5.  Apresentar as recomendações e sugestões de melhoria

(se possível, apresentar soluções similares de outros sistemas, sites ou aplicativos, ou mesmo desenhar um esboço da solução ideal)

RELATÓRIO  DA  PESQUISA  

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