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PRÁTICAS PARA OBSERVAÇÃO DO CÉU NOTURNO Fonte: Copyright: Andrew Fruchter (STScl) et al., WFPC2, HST, NASA Rachel Zuchi Faria OBJETOS CELESTES

1.2015 2.objetos celestes

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PRÁTICAS PARA OBSERVAÇÃO DO CÉU NOTURNO

Fonte: Copyright: Andrew Fruchter (STScl) et al., WFPC2, HST, NASA Rachel Zuchi Faria

OBJETOS CELESTES

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OBJETO CELESTE

É a designação para qualquer corpo.

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UNIVERSO (COSMOS)É o conjunto de bilhões de galáxias conhecidas atualmente.

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SISTEMA PLANETÁRIOPode ser considerado um conjunto de planetas, satélites naturais, cometas, asteroides, planetas anões, gases e poeiras que orbitam uma ou mais estrelas.

Fonte: http://astronomy-universo.blogspot.com.br/2012/08/kepler-da-nasa-descobre-multiplos.htmlCrédito: NASA/JPL-Caltech/T.Pyle

Sistema Kepler-47(Representação artística) Situado a cerca de 4900 anos-luz na direção da constelação do Cisne.

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Conjunto de 8 planetas, mais de uma centena de satélites naturais, cometas, asteroides, centauros 5 planetas anões, gases e poeiras que orbitam a estrela Sol.

Fonte: www.google.com.br/imagens

SISTEMA SOLAR

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LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA SOLAR

Fonte: http://www.apolo11.com/via_lactea.php

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ESTRELA Objeto celeste que possui luz própria.

Na Galáxia (Via Láctea) existem cerca de 250 bilhões de estrelas.

Sol

Estrelas de nossa Galáxia

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Contém aproximadamente 98% da massa total do Sistema Solar.

O SOL

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

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Fonte: http://www.google.com.br/imagens

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

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PLANETA

Segundo a União Astronômica Internacional (IAU) para um astro ser considerado planeta é preciso:

Estar em órbita ao redor do Sol (uma estrela).

Ter forma determinada pelo equilíbrio hidrostático (arredondado) resultante do fato de que sua força de gravidade supera as forças de coesão dos materiais que o constituem.

Ser um objeto de dimensão predominante entre os objetos que se encontram em órbitas vizinhas.

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Portanto podemos definir planeta como um objeto celeste que não possui luz própria, tem formato esférico, órbita regular e que orbita uma estrela em primeiro plano.

TerraSaturno

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PLANETA ANÃO

Segundo a União Astronômica Internacional (IAU) para um astro ser considerado planeta é preciso:

Estar em órbita ao redor do Sol (uma estrela).

Ter forma determinada pelo equilíbrio hidrostático (arredondado) resultante do fato de que sua força de gravidade supera as forças de coesão dos materiais que o constituem.

Page 13: 1.2015 2.objetos celestes

Portanto podemos definir que um planeta anão como sendo um objeto celeste que não possui luz própria, orbita uma estrela, tem formato esférico, mas não é dominante em sua órbita.

Fonte: www.google.com.br/imagens

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SATÉLITE

Objeto celeste que não possui luz própria e orbita um planeta, planeta anão ou asteroide em primeiro plano.

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CORPOS MENORES DO SISTEMA SOLAR

Segundo a resolução de 24 de agosto de 2006 da União Astronômica Internacional (IAU) são:

Todos os outros objetos que orbitam o Sol (estrela), excluindo satélites.

Asteroide Ida e seu satélite Dactyl

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Cometa Hyakutake

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Objeto celeste de tamanho variado e deforma irregular que orbita uma estrela (restos de formação do sistema planetário). Geralmente se encontram agrupados.

ASTEROIDES OU METEOROIDES

Asteroide Gaspra (espaço)

Fonte: http://www.jpl.nasa.gov/history/art/1991/asteroidgaspra.jpg

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Fonte: http://www.google.com.br/imagens

CINTURÃO DE ASTEROIDES

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Meteoro é qualquer fenômeno atmosférico (vento, chuva, relâmpago)

METEORO

Fonte: http://meteoritosycometas.files.wordpress. com/2012/09/asteroides2.jpg

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Estria é o caminho percorrido por um meteoroide ou asteroide na atmosfera.

ESTRIA

Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/image/0911/LeoSMCLMC6043_wulfen.jpg

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Bólido é quando observamos uma explosão do meteoroide ou asteroide na atmosfera.

BÓLIDO

Fonte: http://www.eluniversal.com.co/colombia/observan-objeto-luminoso-en-el-cielo-de-puerto-lopez-meta-139733

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Meteorito é quando o meteoroide ou asteroide atinge a superfície de um astro.

METEORITO

Impacto

Fonte: http://www.nasa.gov/images/content/504775 main_Massive_Impact-1.jpg

Cratera de impacto Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/image/0706/Meteor Crater3D_seip.jpg

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Meteorito

Fonte: http://www.nasa.gov/centers/ames/images/ content/648235main_ACD12-0067-001.jpg

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COMETAS

Pequenos astros que orbitam uma estrela e são compostos por gases e poeiras congelados.

São encontrados no Cinturão de Kuiper e na Nuvem de Oort.

Fonte: Observatório Nacional

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

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O CINTURÃO DE KUIPER

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

Page 25: 1.2015 2.objetos celestes

NUVEM DE OORT

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

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Fonte: http://www.google.com.br/imagens

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Fotos: No topo, imagens feitas em 13 de junho pelo telescópio infravermelho Spitzer mostram ISON a 500 milhões de km da Terra. À esquerda vemos uma grande cauda formada por partículas cometerias sopradas pela pressão do vento solar. À direita temos a atmosfera circundante do objeto, formada pela perda de 1000 toneladas diárias de dióxido de carbono. Acima, diagrama mostra como será a observação do cometa através do telescópio espacial SOHO nos dias próximos do periélio. Créditos: NASA/Spitzer, Apolo11.com.

COMETA C/2012 S1 ISON

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São corpos menores e gelados com características semelhantes a cometas e asteroides.

Têm órbitas menos excêntricas.

Se localizam na região entre Júpiter e Netuno.

São muito maiores que os cometas.

O primeiro a ser descoberto foi Chiron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteroide.

CENTAUROS

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CONSTELAÇÃO Área internacionalmente definida da esfera celeste.

Há 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (IAU) desde 1922.

As estrelas de uma mesma constelação, em geral, não estão próximas fisicamente uma das outras.

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

Órion, o gigante caçador

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Asterismo

Representação artística.

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AGLOMERADOS ESTELARES São agrupamentos de estrelas mantidas unidas pela mútua

atração gravitacional.

Formaram-se da mesma nuvem de gás e portanto têm todos a mesma idade e a mesma composição química.

Fonte: http://www.sflorg.com/spacenews/images/imsn041806_01_08.jpg

NGC 290 (Pequena Nuvem de Magalhães)

Imagem: Telescópio Espacial Hubble.

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Têm algumas centenas de estrelas jovens.

Forma irregular.

Plêiades (M45)

Visíveis a olho nu, na direção da constelação de Touro.

AGLOMERADOS ABERTOS

Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120903.html

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AGLOMERADO KAPPA CRUCIS (NGC 4755)

Caixa de Joias

Situada na constelação Cruzeiro do Sul.

Visível somente por meio de instrumentos.

Fonte: http://www.apolo11.com/display.php? imagem=imagens/etc/aglomerado_caixa_de_joias_2_big.jpg

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AGLOMERADOS GLOBULARES

Possuem dezenas ou centenas de milhares de estrelas. Forma aproximadamente esférica.

Contém as estrelas mais velhas da galáxia.

Fonte: http://apod.astronomos.com.br/apod.php?lk=ap090301.html

Omega Centauri (NGC 5139)

Visível a olho nu.

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NEBULOSAS Nuvens de gases e poeiras cósmicas de grande extensão.

Se formam à partir da morte de estrelas.

Dentro delas se formam as estrelas e todos os outros corpos celestes.

Berçários e túmulos de estrelas.

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

Nebulosa do Cone

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EVOLUÇÃO ESTELAR

Fonte: http://www.google.com.br/imagens

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Nuvens de gás hidrogênio e poeira que emitem radiação luminosa devido às estrelas que estão no seu interior.

Muitas apresentam uma característica cor vermelha.

NEBULOSA DE EMISSÃO

Nebulosa de emissão Ômega

Fonte: Observatório Nacional

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Nuvens de gás e poeira que refletem a luz das estrelas que estão na sua vizinhança.

Existem muitas destas nebulosas no plano da nossa Galáxia

NEBULOSAS DE REFLEXÃO

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Regiões com uma alta concentração de poeira interestelar.

São berçários estelares.

NEBULOSAS ESCURAS

Cabeça do Cavalo

Fonte: Observatório Nacional

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Um dos possíveis finais da existência de uma estrela.

As vezes ejetam os gases da superfície da estrela e deixando um objeto central que mais tarde se transformará numa estrela anã branca.

NEBULOSA PLANETÁRIA

Olho de Gato

Fonte: Observatório Nacional

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Morte de estrela por meio de uma violenta explosão.

A estrela pode ser completamente destruída ou deixa uma estrela residual chamada estrela de nêutrons.

SUPERNOVA

Fonte: Observatório Nacional

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ESTRELA DE NÊUTRONS

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Estrela de nêutrons que existe nos restos de supernova Puppis A.

Estágio final de uma supernova.

São muito densas.

Temperatura superficial acima de um milhão de kelvins.

Podem variar entre 1,5 a 2 vezes a massa do Sol.

Raio aproximado de 20 km.

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Estranhas regiões do espaço-tempo capazes de "engolir" todos os corpos celestes que passam próximos a eles.

Os buracos negros são um dos possíveis estágios finais de uma estrela.

BURACOS NEGROS

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nalRegião central da galáxia M87 onde se

encontra um buraco negro.

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Conjunto de bilhões de sistemas planetários, nebulosas, aglomerados estelares , gases e poeiras cósmica, orbitando um centro de gravidade comum.

Galáxia de Andrômeda

GALÁXIA

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CLASSIFICAÇÃO

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ELÍPTICAS (E) Forma esférica ou elipsoidal.

Não têm estrutura espiral, formadas apenas por bojo.

Têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens.

Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/

M87

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ESPIRAIS (S) Possuem um núcleo, um disco, um halo, e braços espirais. São subdivididas nas categorias Sa, Sb e Sc.

Sa: núcleo maior, braços pequenos e bem enrolados. Sb: núcleo e braços intermediários. Sc: núcleo menor, braços grandes e mais abertos.

Créditos: Jim Wray, no McDonald Observatory

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Têm núcleo, disco e halo, mas não têm traços de estrutura espiral.

Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/

LENTICULARES

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BARRADAS

Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/

Apresentam uma estrutura em forma de barra atravessando o núcleo.

São identificadas pelas iniciais SB.

Se subdividem nas categoria SB0, SBa, SBb, e SBc.

Os braços normalmente partem das extremidades da barra.

SB0 SBa SBb SBc

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IRREGULARES (I)

Estrutura caótica ou irregular.

Grande Nuvem de Magalhães

Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/ Créditos: Wei-Hao Wang

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A NOSSA GALÁXIA (VIA LÁCTEA)

Fonte: Observatório Nacional

Page 52: 1.2015 2.objetos celestes

Fonte: Observatório Nacional

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Sagitário (Centro ) Órion (Periferia)

VISÕES DA GALÁXIA

Fonte: Observatório Nacional Fonte: Observatório Nacional

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Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/galax/ Créditos: Wei-Hao Wang

GALÁXIAS SATÉLITES

Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães

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Rua Juquiá, 135 (altura) - Santo André, SP

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11 - 4422-2000

www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/sabina-e-planetário

PLANETÁRIO JOHANNES KEPLER&

NÚCLEO DE OBSERVAÇÃO DO CÉU