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AULA DE HISTÓRIA. Civilização Romana. PROFESSOR Seu Riba. “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. evangelho de Mateus.

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1. AULA DE HISTRIA. Civilizao Romana. PROFESSO R Seu Riba. Dai a Csar o que de Csar, e a Deus o que de Deus. evangelho de Mateus. 2. I LOCALIZAO : Pennsula itlica, prxima do Mar Mediterrneo. 3. gregos italiotas etruscos e gauleses. II POVOAMAENTO Unio de vrios povos : Povos que ocuparam a Pennsula Itlica: norte: Gauleses, centro: etruscos e Italiotas, e ao sul, os gregos 4. MONARQUIA:753 - 509 REPBLICA: 509 27 a. C IMPERIO :27 1453 d.C PERIODOS: 5. Origem de Roma. - Lendria: a historia dos irmos gmeos Rmulo e Remo, imortalizada pelo historiador Tito Lvio. Cientifica: unio de vrios povos: etruscos, latinos, sabinos, gregos, etc. 6. A MONARQUIA ROMANA Roma foi governada por sete reis: o primeiro foi Rmulo e o ltimo - Tarquinio, o Soberbo .Nessa poca, a cidade deve ter sido governada por reis de diferentes origens; os ltimos de origens etrusca, devem ter dominado a cidade por cerca de cem anos. Durante o governo dos etruscos, Roma adquiriu o aspecto de cidade. Foram realizadas diversas obras pblicas entre elas, templos, drenagens de pntanos e um sistema de esgoto. O ltimo rei etrusco foi Tarqnio, o Soberbo. Ele foi deposto em 509 a.C., provavelmente por ter descontentado os patrcios com medidas a favor dos plebeus. No lugar de Tarqnio, os patrcios colocaram no poder dois magistrados, chamados cnsules. Com isso, terminava o perodo Monrquico e tinha inicio o perodo Republicano. 7. As classes sociais eram: Os patrcios, Plebeus, Clientes e os Escravos. Patrcios ou nobres: Descendentes das famlias que promoveram a ocupao inicial de Roma. Eram grandes proprietrios de terra e de gado. Plebeus: Em geral, eram pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesos. Constituam a maioria da populao e no tinham direitos polticos. Clientes: eram homens de negcios, intelectuais ou camponeses que tinham interesse em fazer carreira pblica e que por isso recorriam proteo de algum patrono, geralmente um patrcio de posses. Escravos: Eram plebeus endividados e principalmente prisioneiros de guerra. Realizavam todo o tipo de trabalho e eram considerados bens materiais. No tinham qualquer direito civil ou poltico. 8. Perodo Republicano Repblica uma palavra de origem latina e significa coisa pblica. Durante a passagem da monarquia para a repblica, eram os patrcios que detinham o poder e controlavam as instituies polticas. Concentrando o poder religioso, poltico e a justia, eles exerciam o governo procurando se beneficiar. Para os plebeus, sem direito participao poltica, restavam apenas deveres, como pagar impostos e servir o exrcito. Aspecto Poltico. Senado orgo principal. Magistraturas da Repblica: Consulado; eram os comandantes do exrcito e tinham atribuies jurdicas e religiosas. Ditadura Pretor (justia) Questor (tesouro pblico) Censor (Censura, cobrana dos impostos) Edis (Limpeza, policiamento da cidade) 9. Conquistas dos Plebeu. Em 493 a.C, ocorreu a revolta do monte Sagrado dando inicio a uma luta de classes, entre os patrcios e os plebeus. Conquistas dos plebeus: Tribuno da Plebe: representantes dos plebeus tinham o direito de veto, isto , de suspender as decises do senado, quando essas decises prejudicassem os interesses dos plebeus. Lei das Doze Tbuas: As leis em Roma passaram a ser escritas. Lei Canulia: Permitiu o casamento entre patrcios e plebeus. Lei Licnia: Os plebeus podiam eleger os representantes para as diversas magistraturas. 10. Expanso Romana Conquistas Internas : Pennsula Itlica. Conquistas Externa: Guerras Pnicas. Guerras Pnicas: (264-46 a. C) Causas: Rivalidade entre Roma e Cartago, pelo domnio da Ilha da Siclia. Consequncias : Destruio de Cartago, conquista da Crsega, Sardenha, Siclia e garantiu o domnio dos romanos no mar Mediterrneo.(Mare Nostrum) Consequncias da expanso romana: Crise da Repblica Romana. 1.Aumento do nmero de escravos, que posteriormente acabou provocando revoltas de escravos, como a liderada pelo escravo Esprtaco. 2.Runa dos camponeses, concentrao de terras nas mos da aristocracia, migrao do campo para a cidade ( desempregados: xodo Rural) 3.Formao de uma nova classe social: os homens novos ou cavaleiros, que enriqueceram com o comrcio. 4. Formao de um Exrcito Profissional. Todas essas alteraes ocorridas em Roma acabaram provocando uma crise na Republica Romana. 11. FIME: CARTOGO O HOLOCAUSTO ROMANO.. FONTE:http://www.youtube.com/watch?v=poVNFYpdUKs As Guerras Pnicas, entre Roma e Cartago, se iniciaram em 264 a C. e terminaram em 146 a.C. Cartago, cidade fundada pelos fencios, controlava todo o comrcio na bacia do Mediterrneo e monopolizava a ligao com o oriente. Ao final de trs grandes guerras, os romanos tornaram-se senhores do Mediterrneo - Mare Nostrum. O arquelogo Dr. Richard Miles, da Universidade de Cambridge, nos EUA, estuda as runas de Cartago e revela novas evidncias sobre o holocausto romano. 12. Aes para enfrentar a Crise da Repblica romana 1)Irmo Gracos: a)Tibrio Graco: na tentativa de resolver os conflitos sociais existentes em Roma aprovou a Reforma Agrria. Tal medida provocou a insatisfao da aristocracia, e esse governante acabou sendo assassinado. b) Caio Graco: Retornou o projeto da Reforma Agrria e aprovou a Lei Frumentria, que obrigava o Estado a vender o trigo a preos baixos a populao.As suas reformas entraram em choque com os interesses da aristocracia, e Caio pressionado politicamente cometeu o suicdio em 121 a.C. 2) Ditaduras militares: Mario e Sila: a)Mario: governou agradando as camadas populares e com isso deixou insatisfeito a aristocracia. b) Sila: Era aristocrata e governou atendendo os interesses da aristocracia. 13. Aes para enfrentar a Crise da Repblica romana 3)Primeiro Triunvirato: Com o apoio do Exrcito, Crasso, Pompeu e Julio Csar implantaram em Roma o Primeiro Tiunvirato. Seguiu-se uma luta pelo poder, na qual Csar, vitorioso, estabeleceu em Roma uma ditadura. 4) Ditadura de Csar. Tornou-se ditador vitalcio em Roma e realizou reformas favorveis a populao. As reformas de Csar esbarraram nos interesses da aristocracia, que atingida em seus privilgios polticos e econmicos prepararam uma conspirao que culminaram no assassinato de Csar. 5)Segundo Triunvirato: Aps a morte de Csar, assumiram o poder Otavio, Marco Antonio e Lpido. Ocorreu uma disputa pelo poder, Lpido foi afastado, e Otvio venceu Marco Antonio. Aps o suicdio de Marco Antonio, Otavio concentra o poder, terminando a republica e comeava o Imprio. 14. 1. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos histricos da poltica e sociedade no perodo da Monarquia Romana? A - O sistema poltico era a democracia e a sociedade dividia-se em: nobres, comerciantes e escravos. B - O sistema poltico era a monarquia e a sociedade dividia-se em: patrcios (nobres proprietrios de terras ) e plebeus (comerciantes, artesos e pequenos proprietrios). C - O sistema poltico era o parlamentarismo e a sociedade dividia-se em: governadores, classe mdia e camponeses. D - O sistema poltico era o presidencialismo e a sociedade dividia-se em: presidente, burguesia e servos. 2 - (Fatec) A expanso romana pelo Mar Mediterrneo gerou importantes transformaes polticas, econmicas e sociais. Dentre elas temos: a) fortalecimento da famlia; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das conquistas. b) aumento do trabalho livre; maior concentrao populacional nos campos e enriquecimento da elite patrcia. c) influncia bastante grande da cultura grega; domnio poltico dos plebeus; grande moralizao dos costumes. d) fim do trabalho escravo; concentrao da plebe no campo; domnio poltico dos militares. e) grande nmero de escravos; predomnio do comrcio; xodo rural, gerando o empobrecimento da plebe. 3 - .O texto a seguir servir de base para a questo Leia-o atentamente. Escravos A cada vitria dos romanos, aumentava o nmero de escravos. Eram trazidos a Roma como prisioneiros e seu destino era trabalhar para os vencedores. (...) Trabalhavam a terra sob a vigilncia de um encarregado, escolhido por seu dono. (...) Nas cidades trabalhavam em oficinas -- como artesos --, no comrcio e em tarefas domsticas. (...) Se em seu pas de origem tivessem recebido qualquer tipo de instruo, podiam ter melhor situao que os demais escravos: trabalhavam para grandes famlias como gramticos, arquitetos, cantores, preceptores. (...) Todos tinham uma condio comum: eram considerados inferiores por natureza, no importando o que fossem ou fizessem; no tinham direitos, podendo ser castigados e condenados morte por seus donos. DREGUER Ricardo; TOLEDO, Eliete. Histria: Cotidiano e Mentalidades. So Paulo: Atual, 1996. p. 122 Sobre o escravismo no Imprio Romano INCORRETO afirmar que: a) As condies para algum se tornar escravo eram mltiplas: por dvida (at 326 a.C) e atravs da guerra de conquista. b) O escravo exercia as mais diversas funes: agricultor, arteso, carregador e at a funo de professor. c) Os senhores, para obter a submisso dos escravos, puniam brutalmente os desobedientes, gerando fugas e revoltas. d) O gladiador grego Crasso comandou uma revolta de escravos, da qual participaram mais de cem mil pessoas. 15. O Imprio Romano Aps vencer Marco Antonio, Otvio recebeu diversos ttulos que lhe conferiram grande poder. Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o ttulo de Augusto, que significava consagrado, majestoso, divino. O perodo Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos: Alto Imprio: perodo em que Roma alcanou grande esplendor (estende-se at o sculo III d.C.) Baixo Imprio: fase marcada por crises que conduziram a desagregao do Imprio Romano (do sculo III ao sculo V). 16. Alto Imprio Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma srie de medidas visando controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econmicos e, com isso, consolidar o imprio fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo perodo de prosperidade e de relativa tranqilidade social, tambm conhecido como Pax Romana. Isso foi possvel porque o imperador Otvio abandonou a poltica agressiva de conquistas, promoveu a aliana entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a poltica do po e circo (panem et circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a populao carente e organizar espetculos pblicos de circo. Do governo de Augusto aos dois sculos que se seguiram, o Imprio Romano, por meio de conquistas militares, ampliou ainda mais o seu territrio. Seus domnios estendiam-se pela Europa, sia e frica. 17. Aps a morte de Augusto (14 d.C.) at o fim do sculo II, quatro dinastias se sucederam no poder. So elas: Dinastia Jlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibrio, Calgula, Cludio e Nero, essa dinastia esteve ligada aristocracia patrcia romana. Principal caracterstica dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores. Dinastia Flvia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados pelo exrcito, o Senado foi totalmente submetido. Dinastia Antonina (96 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurlio e Cmodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Imprio Romano. Os imperadores dessa dinastia, exceto o ltimo, procuraram adotar uma atitude conciliatria em relao ao Senado. Dinastia Severa (193 235): Com Stimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogbalo e Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e presses externas, exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Imprio Romano, a partir do sculo III da era crist. 18. Baixo Imprio Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contriburam para pr fim ao grande imprio. Uma das principais crises diz respeito produo agrcola. Por sculos, os escravos foram a principal mo de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuio das guerras, o reabastecimento de escravos comeou a ficar difcil. Alm disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram- se menos hostis aos povos conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos dominados deixaram de ser escravizados. Essas circunstncias colaboraram para transformar a produo no campo. Por causa dos custos, muitos latifndios comearam a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o trabalho escravo j no era mais to importante. 19. Diviso do Imprio Em 395, o imperador Teodsio dividiu o imprio em duas partes: Imprio Romano do ocidente, com capital em Roma; e Imprio Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. Com essa medida, acreditava que fortaleceria o imprio. Achava, por exemplo, que seria mais fcil proteger as fronteiras contra ataques de povos invasores. Os romanos chamavam esses povos de brbaros, por terem costumes diferentes dos seus. A diviso estabelecida por Teodsio no surtiu o efeito esperado. Diversos povos passaram a ocupar o territrio romano. Em 476, os hrulos, povo de origem germnica, invadiram Roma e, comandados por Odoacro, depuseram o imperador Rmulo Augstulo. Costuma-se afirmar que esse acontecimento marca a desagregao do Imprio Romano. Na verdade, isso refere-se ao Imprio Romano do Ocidente , pois a parte oriental ainda sobreviveu at o sculo XV. 20. 1 . O que foi a poltica do po-e-circo durante o Imprio Romano? A - Poltica promovida pelo imperador romano para arrecadar mais impostos, atravs da combrana de taxas em atividades de lazer e sobre o comrcio de po. B - Poltica dos reis romanos para aumentar o comrcio de po e outros alimentos que utilizavam o trigo como matria prima. C - Distribuio de alimentos (principalmente po) e diverso (principalmente luta de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tenses sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma. D - Poltica promovida pelos senadores romanos com objetivo de proibir o circo e a venda ilegal de pes em Roma. 2. Sobre a crise do Imprio Romano, verdadeiro afirmar que: A - O Imprio Romano entrou em crise porque todos os soldados romanos abandonaram seus postos e foram morar em cidades da sia e frica. B - A crise do Imprio Romano foi motivada pela corrupo, baixos investimentos no exrcito, crise agrcola e presena dos povos germnicos nas regies de fronteiras. C - A crise do Imprio Romano ocorreu em funo da invaso de povos africanos. D - O Imprio Romano entrou em crise, pois os papas passaram a governar todas as provncias romanas no sculo V. __________________________________ 3. Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos do legado romano para as civilizaes posteriores? A - O direito romano, presente at os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim como o latim, que deu origem a lngua portuguesa, francesa, italiana e espanhola. B - A religio politesta romana que at hoje predominante no mundo ocidental. C - As tcnicas de construo de pirmides e a Medicina, atravs do processo de mumificao de corpos. D - A lngua inglesa, a democracia e a educao voltada para as artes e cultura. Respostas das questes: 1. C | 2. B | 3. A. 21. Questo 1 Quais custos envolviam a proteo das fronteiras que formavam a extenso do Imprio Romano? E de que modo esses custos atrapalhavam o incremento de escravos na economia romana? Resposta Questo 1 Ao longo do tempo, o governo tinha que gastar cada vez mais recursos para preservar os territrios conquistados com a formao de enormes exrcitos de fronteira. Nesse contexto, a conquista de novas terras perdia espao para a preservao dos territrios j dominados. Desta forma, o Imprio Romano passava a experimentar grandes dificuldades para obter um grande nmero de escravos, j que boa parte destes eram obtidos atravs de novas conquistas militares. Questo 2 Em que medida a retrao da economia romana determinava o enfraquecimento das defesas que cuidavam das fronteiras do territrio? Resposta Questo 3 Partindo do fato de que as atividades econmicas geravam renda em forma de imposto para o governo de Roma, observamos que o processo de retrao estabelecia a diminuio dos recursos a serem utilizados na preservao das foras militares de fronteira. Dessa forma, as civilizaes que faziam fronteira com o Imprio Romano tinham a oportunidade de adentrar os domnios e conquistar territrios. Questo 3 possvel empreender alguma relao entre a crise do Imprio Romano e a disseminao do cristianismo? Justifique sua resposta. Resposta Questo 3 Sim. Conforme tal religio tomava espao, percebemos que a escravido passou a ser vista como um tipo de prtica contrria aos valores do cristianismo. Afinal de contas, na medida em que via o seu prximo como a um irmo, o indivduo convertido ao cristianismo no mais aceitava a escravido como prtica aceitvel. 22. FIQUEM EM PAZ. Fonte: http://www.google.com.br/imgres. http://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p1.php http://gifs-animados.lwam.com.br/tag/gifs-animados-de-maos-batendo-palmas/ Acessado dia 03/03/15. Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorncia. Scrates FELIZ 2015. FIQUEM EM PAZ.