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1820 e o triunfo dos Liberais 1 Relacionar a primeira invasão francesa com o não cumprimento de Portugal ao Bloqueio Continental Relacionar a saída da Corte para o Brasil com as Invasões Napoleónicas. Referir a resistência dos Portugueses aos invasores franceses, realçando: - as batalhas; - a participação da população na resistência; - a destruição e violência da guerra. Referir a acção do exército anglo português na luta contra os Franceses. Relacionar a revolução de 1820 com a permanência das tropas inglesas em Portugal e a ausência da Família Real. No fim deves ser capaz de:

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1820 e o triunfo dos Liberais

1

Relacionar a primeira invasão francesa com o não cumprimento de Portugal ao Bloqueio Continental

Relacionar a saída da Corte para o Brasil com as Invasões Napoleónicas.

  Referir a resistência dos Portugueses aos invasores franceses, realçando:

- as batalhas;- a participação da população na resistência;

  - a destruição e violência da guerra. Referir a acção do exército anglo português na luta contra

os Franceses.

Relacionar a revolução de 1820 com a permanência das tropas inglesas em Portugal e a ausência da Família Real.

No fim deves ser capaz de:

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2

As “novas ideias” Francesas

Igualdade Liberdade

Estas ideias revolucionárias assustaram alguns reis

absolutistas da Europa que se uniram e declararam

guerra à França.

Fraternidade

General francês, que

conseguiu dominar

grande parte da

Europa, excepto a

Inglaterra.

A liberdade ou a morte

Napoleão Bonaparte

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Europa no tempo de Napoleão

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Portugal não adere ao bloqueio Continental

Inglaterra resiste

Fecho dos portos aos navios ingleses

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França invade Portugal

4

Ler doc. 1 p. 41 do manual e responder, em trabalho de pares, às questões colocadas.

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1ª invasão

5

Novembro de 1807- As primeiras tropas

francesas sob o comando de Junot entram em

Portugal, pela Beira Baixa, seguem para Castelo

Branco, marcham até Lisboa onde chegam a 30

de Novembro.

Os portugueses pedem ajuda a Inglaterra:

• Batalha da Roliça

• Batalha do Vimeiro

1ª invasão

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Saída da Corte para o Brasil

6

Fuga para o Brasil do Príncipe Regente de Portugal, D. João VI, e

de toda a família real, para não serem presos pelos franceses.

Porto de Belém, às 11 horas da manhã de 27 de Novembro de

1807. (Ler Doc. 1 p. 43 manual)

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7

Roubaram as riquezas dos palácios e das igrejas

Mataram muitas pessoas que se lhes opunham

Destruíram campos e culturas

A resistência aos invasores franceses

A população portuguesa começou a resistir, juntando-se para proteger as suas aldeias e lutando com as “armas” que tinha.

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A intervenção inglesa

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Março de 1809 - sob o comando de Soult, as tropas

francesas entram em Portugal, em direcção ao Porto.

2ª invasão

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Durante a segunda invasão

francesa, comandada por

Soult, a ponte ruiu devido ao

peso excessivo do povo que,

em pânico, a atravessava;

viraram-se no rio botes

carregados de gente... e

cerca de quatro mil pessoas

morreram.Desastre da Ponte das Barcas, ligação de Gaia ao Porto

Desastre da Ponte das Barcas

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10

A 3ª invasão

3º invasão

Julho de 1810 - Chefiados

pelo marechal Massena, as

tropas francesas entram em

Portugal, pela Guarda e

marcham em direcção a

Lisboa.

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Batalha do Buçaco

11Massena é derrotado na Batalha do Buçaco

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Massena segue em direcção à capital

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Os franceses não conseguiram passar as linhas de defesa da cidade de Lisboa.

As linhas de Torres Vedras

Derrotados e cansados os franceses retiraram-se

definitivamente de Portugal, em 1811

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13

Os franceses invadiram

Portugal por três vezes…

1807

1809

1810-1811

Os princípios da igualdade, da liberdade

e da divisão de poderes agradaram a

muitos portugueses. As pessoas que

defendiam estas ideias os Liberais

queriam vê-las aplicadas no nosso país.

Foram vencidos…

… mas, enquanto por aqui

andaram…

… divulgaram as ideias que

marcaram a Revolução Francesa.

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Consequências das invasões Enorme perda de vidas

humanas

Paralisação do comércio e indústria

Pontes cortadas

Casas e monumentos destruídos e saqueados

Os ingleses continuavam em Portugal, controlavam quase todo o comércio com o Brasil, sendo o marechal Beresford a principal autoridade do reino, quer militar, quer civil.

D. João VI e a corte continuavam no Brasil

O descontentamento da população, a ausência do rei e as ideias liberais da Revolução Francesa levaram a que um grupo de portugueses preparasse uma

REVOLUÇÃO Ver p. 28 manual (Corte no Brasil)

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1820 e a Revolução Liberal

Objectivos

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   Destacar os principais episódios e figuras marcantes da revolução de 1820.

Destacar a acção das Cortes Constituintes na elaboração da Constituição de 1822

Compreender os princípios fundamentais da monarquia liberal, evidenciando-se a ruptura em relação à monarquia absoluta.

Relacionar a independência do Brasil com a acção das Cortes Constituintes, evidenciando-se a acção de D. Pedro.

   Compreender a guerra civil - a luta pelo poder entre liberais e absolutistas.

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A Revolução LiberalPreparação da revolução

 O primeiro chefe dos liberais portugueses foi o general Gomes Freire de Andrade. Em 1817, em Lisboa, quando preparava uma revolução para impor as ideias liberais e expulsar os ingleses de Portugal, foi descoberto e enforcado, com os seus companheiros.

As ideias revolucionárias não morreram. Em 1818 um grupo de liberais do Porto, (maioria burgueses e alguns militares) chefiados por Manuel Fernandes Tomás, formou uma sociedade secreta que tinha como objectivo preparar uma revolução.

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A Revolução Liberal

17

No dia 24 de Agosto de 1820, os membros do Sinédrio aproveitaram a ausência de Beresford no Brasil e deram início à revolução na cidade do Porto.

Doc. Proclamação lida pelo general Sepúlveda

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A Revolução Liberal

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A população do Porto aderiu à revolução e organizou nas ruas grandes manifestações de apoio. O mesmo aconteceu noutras zonas do país.

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A Revolução Liberal

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Os ingleses foram afastados do país e os revolucionários criaram um governo provisório Junta Provisional do Reino que mandou o rei D. João VI regressar do Brasil e que organizou as primeiras eleições.

Do Porto a revolução estendeu-se a Lisboa e a todo o país.

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A preparação da Revolução - 1820

O Sinédrio Sociedade secreta, criada no Porto, em 1818

Formado por um conjunto de burgueses portuenses e alguns militares, dirigidos pelo juiz Manuel Fernandes Tomás.

No dia 24 de Agosto de 1820, os conspiradores fizeram rebentar a REVOLUÇÃO…

…que começou no PORTO…

…espalhando-se por todo o País

Lisboa em festa, recebe os revolucionários nortenhos que

se manifestam contra a monarquia absoluta e contra a

presença dos ingleses

Era o triunfo da

Revolução Liberal

Os ingleses foram afastados.Criou-se um Governo Provisório

Fim do Absolutismo

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A Constituição de 1822

O Governo Provisório começou imediatamente a preparar eleições…

Após a REVOLUÇÃO

Formaram-se as Cortes

Constituintes…

Saiu a primeira Constituição Portuguesa…

…baseada nos princípios da igualdade e liberdade!

D.JoãoVI chega do Brasil, em 1824, e jurou a 1ª

Constituição Portuguesa

Manuel Fernandes Tomás, fundador do Sinédrio e autor das bases da Constituição de 1822.

Documento com as principais leis do país

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Monarquia Absoluta Monarquia Constitucional

comparação ou liberal

O rei tinha todos os poderes:

Os poderes estão divididos :

• fazia as leis

• mandava-as cumprir

• era o juiz supremo

Legislativo Executivo Judicial

Pertencia às. Cortes.

Os deputados eleitos faziam as leis.

Pertencia ao Governo.

O rei e os seus ministros faziam cumprir as leis.

Pertencia aos Tribunais.

Os juízes julgavam quem não cumpria as leis.

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Entretanto no Brasil… D. Pedro (filho de D. João IV) tinha ficado como regente.

9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebe uma carta das cortes de Lisboa, exigindo o seu retorno para Portugal.

D. Pedro respondeu: Diga ao povo que fico!

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram à metrópole.

As Cortes Constituintes anularam todos os

poderes de D.Pedro, no Brasil.

Nas margens do rio Ipiranga D. Pedro revoltado gritou:

Independência ou morte!

Dia 7 de Setembro de 1822

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Cerimónia da coroação de D.Pedro I do Brasil

Outubro de 1822

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Seu nome completo é:

Curiosidade

PEDRO DE ALCÂNTARA FRANCISCO ANTÔNIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAULA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SERAFIM DE BRAGANÇA E BOURBON

Pedro I aclamado pela

população após a proclamação

da independência

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De novo em Portugal…

A Luta entre Liberais e Absolutistas

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D.Miguel,O Absolutista Pedro I do BrasilPedro IV de Portugal , O Libertador, O Liberal

A Guerra dos dois Irmãos

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A caminho das primeiras conspirações…

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1826

Morre D.JoãoVI Sucede-lhe seu filho D.PedroIV, Imperador do Brasil.

Desejou não sair do Brasil.

D.Miguel governa comoregente, aceitando as

condições impostas por D.Pedro

1828

D.Miguel

Dissolveu as Cortes Liberais

Aclamou-serei absoluto

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Por esta altura…

… já existiam em Portugal dois grupos rivais que se confrontavam

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Os Liberais Os Absolutistas

Comerciantes, proprietários,

juízes, médicos, advogadosNobres e clérigos

Defendiam a monarquia

Constitucional

Defendiam a monarquia

absoluta

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Guerra Civil

1828

1834

Início

Fim

Perseguiram-se os liberais - fugiram para

o estrangeiro ou para os Açores – os que

não fugiram foram mortos ou presos.

Espalhou-se o terror pelo país…

D. Pedro IV

Duque da Terceira

Angra do Heroísmo

D. Miguel

Guerra que põe em confronto

cidadãos do mesmo país

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29Na baía de Sines, D. Miguel embarcou numa fragata inglesa com destino ao Brasil.

D.Miguel foi expulso de Portugal1834

É o triunfo

da Monarquia Constitucional

que irá manter-se

em Portugal

até

1910

D. Maria II