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Ambientes Respeite o Meio Ambiente. Imprima somente o necessário Atenção Preserve a escala: Quando for imprimir, use folhas A4 e desabilite a função “Fit to paper” Acessibilidade ao Edifício Página 1/4 28 - Ciclo I - Ciclo II - Ciclo II + EM - EM M1 a M12 Agosto/2014 Conjunto funcional Programa arquitetônico Módulo básico Data DIRETRIZES DE PROJETO Os aspectos de acessibilidade ao edifício devem atender à legislação vigente e particularmente ao es- tabelecido na NBR 9050 – Acessibilidade a edifica- ções, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, com ênfase nas diretrizes abaixo discriminadas: MEDIDAS DE REFERÊNCIA Módulo de referência: - Área ocupada por uma pessoa em cadeira de rodas (P.C.R.): » 0,80m x 1,20m. Larguras de referência: - Uma pessoa em cadeira de rodas: 0,90m; - Uma pessoa em cadeira de rodas e um pedestre: 1,20m a 1,50m; - Duas pessoas em cadeiras de rodas: 1,50m a 1,80m. Áreas de giro (ou manobra): - A área de giro necessária para o usuário de cadeiras de rodas é de: » giro de 90°: 1,20m x 1,20m; » giro de 180°: 1,50m x 1,20m; » giro de 360°: 1,50m x 1,50m. ACESSOS Os acessos localizados junto ao logradouro público e os acessos ao edifí- cio devem garantir a acessibilidade autônoma às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O acesso de alunos deve estar localizado preferencialmente na via de me- nor fluxo e deve ser sinalizado com o Símbolo Internacional de Acesso (1) . • As rotas de acesso, desde o logradouro público até o interior da edificação e a todos os seus ambientes e espaços de convivência internos e externos, também devem garantir a acessibilidade autônoma às pessoas com defici- ência ou com mobilidade reduzida, prevendo-se rampas e/ou elevadores se necessário (ver também ficha Circulação Horizontal e Vertical ). Obs.: Em casos específicos ou de adequação, a critério da análise de proje- to, será admitida no mínimo uma rota acessível. CALÇADAS, PASSEIOS E VIAS EXCLUSIVAS DE PEDESTRES Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter pisos confor- me o disposto abaixo no item pisos e circulações. Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixas de circulação livres. - Faixa livre - medidas de referência: » largura mínima recomendável = 1,50m; » largura mínima admissível = 1,20m; » altura livre mínima = 2,10m. Faixas livres de circulação devem ser completamente isentas de obstá- culos, como desníveis, galhos de árvores, jardineiras, postes, lixeiras, e de quaisquer outros elementos que restrinjam a acessibilidade. Os desníveis necessários para acesso de veículos não podem interferir nas faixas livres de circulação. REBAIXAMENTO DE CALÇADAS, FAIXA DE TRAVESSIA E FAIXA ELEVADA Rebaixamento de calçadas: - As guias devem ser rebaixadas junto ao acesso principal do edifício e junto às faixas de travessia de pedestres; - Os rebaixamentos de calçadas não devem interferir com as faixas livres de circulação das calçadas e devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. Faixa de travessia: - Associada ao rebaixamento de calçadas, deve ser prevista faixa de traves- sia de pedestres próxima ao acesso principal; - Sugere-se a instalação de semáforo para pedestres com dispositivo sonoro para possibilitar a travessia segura de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Faixa elevada: - Alternativamente, poderão ser previstas faixas elevadas junto aos acessos da edificação – estas devem ser usadas em ruas estreitas ou com fluxo muito predominante de pedestres sobre o fluxo de automóveis; - A faixa elevada, quando instalada no leito carroçável, deve ser sinalizada com faixa de travessia de pedestres. Obs.: A execução e sinalização de rebaixamentos de calçadas, faixas de travessia e faixas elevadas dependem de análise e aprovação prévia junto aos órgãos competentes. ESTACIONAMENTO Nos estacionamentos externos ou internos ao edifício, ou naqueles locali- zados nas vias públicas, pelo menos 2% das vagas devem ser acessíveis. Em vias públicas: - Prever vaga reservada e/ou local para embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, preferencialmente junto ao acesso de alunos; - As vagas reservadas e/ou local para embarque e desembarque devem estar identificadas, e possuir placas regulamentadoras. Obs.: A execução e sinalização dependem de aprovação prévia junto aos órgãos competentes. Em espaços internos: - Em estacionamentos as vagas reservadas para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida devem situar-se no ponto mais próximo de acesso ao edifício, garantindo-se que o caminho a ser percorrido seja o menor possível, livre de obstáculos e associado a uma rota acessível; - As vagas reservadas devem ter piso uniforme, regular e antiderrapante; - As vagas reservadas devem contar com espaço adicional de circulação com, no mínimo 1,20m de largura, associado à guia rebaixada ou rampa; - As vagas reservadas devem ser sinalizadas conforme o disposto abaixo no item Sinalização. PISOS E CIRCULAÇÕES Pisos: - Os pisos devem ser resistentes a tráfego intenso, regulares, contínuos, estáveis e antiderrapantes, de modo a oferecer segurança sob qualquer condição de uso; - Inclinação transversal máxima admissível: » 3% para pisos externos; » 2% para pisos internos. - Inclinação longitudinal máxima admissível:

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DIRETRIZES DE PROJETOOs aspectos de acessibilidade ao edifício devem atender à legislação vigente e particularmente ao es-tabelecido na NBR 9050 – Acessibilidade a edifica-ções, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, com ênfase nas diretrizes abaixo discriminadas:

MEDIDAS DE REFERÊNCIA•Módulo de referência:

- Área ocupada por uma pessoa em cadeira de rodas (P.C.R.): » 0,80m x 1,20m.

•Larguras de referência: - Uma pessoa em cadeira de rodas: 0,90m; - Uma pessoa em cadeira de rodas e um pedestre: 1,20m a 1,50m; - Duas pessoas em cadeiras de rodas: 1,50m a 1,80m.

•Áreas de giro (ou manobra): - A área de giro necessária para o usuário de cadeiras de rodas é de:

» giro de 90°: 1,20m x 1,20m; » giro de 180°: 1,50m x 1,20m; » giro de 360°: 1,50m x 1,50m.

ACESSOS•Os acessos localizados junto ao logradouro público e os acessos ao edifí-ciodevemgarantiraacessibilidadeautônomaàspessoascomdeficiênciaou com mobilidade reduzida. •O acesso de alunos deve estar localizado preferencialmente na via de me-norfluxoedevesersinalizadocomoSímbolo Internacional de Acesso (1).•Asrotasdeacesso,desdeologradouropúblicoatéointeriordaedificaçãoe a todos os seus ambientes e espaços de convivência internos e externos, tambémdevemgarantiraacessibilidadeautônomaàspessoascomdefici-ência ou com mobilidade reduzida, prevendo-se rampas e/ou elevadores se necessário(vertambémfichaCirculação Horizontal e Vertical).•Obs.:Emcasosespecíficosoudeadequação,acritériodaanálisedeproje-to, será admitida no mínimo uma rota acessível.

CALÇADAS, PASSEIOS E VIAS EXCLUSIVAS DE PEDESTRES•Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter pisos confor-me o disposto abaixo no item pisos e circulações.•Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixas de circulação livres.

- Faixa livre - medidas de referência: » largura mínima recomendável = 1,50m; » largura mínima admissível = 1,20m; » altura livre mínima = 2,10m.

•Faixas livres de circulação devem ser completamente isentas de obstá-culos, como desníveis, galhos de árvores, jardineiras, postes, lixeiras, e de quaisquer outros elementos que restrinjam a acessibilidade.•Os desníveis necessários para acesso de veículos não podem interferir nas faixas livres de circulação.

REBAIXAMENTO DE CALÇADAS, FAIXA DE TRAVESSIA E FAIXA ELEVADA•Rebaixamento de calçadas:

- As guias devem ser rebaixadas junto ao acesso principal do edifício e junto às faixas de travessia de pedestres;

- Os rebaixamentos de calçadas não devem interferir com as faixas livres de circulação das calçadas e devem ser sinalizados com piso tátil de alerta.

•Faixa de travessia: - Associada ao rebaixamento de calçadas, deve ser prevista faixa de traves-sia de pedestres próxima ao acesso principal;

- Sugere-se a instalação de semáforo para pedestres com dispositivo sonoroparapossibilitaratravessiaseguradepessoascomdeficiênciaoucom mobilidade reduzida.

•Faixa elevada: - Alternativamente, poderão ser previstas faixas elevadas junto aos acessos daedificação–estasdevemserusadasemruasestreitasoucomfluxomuitopredominantedepedestressobreofluxodeautomóveis;

- A faixa elevada, quando instalada no leito carroçável, deve ser sinalizada com faixa de travessia de pedestres.

•Obs.: A execução e sinalização de rebaixamentos de calçadas, faixas de travessia e faixas elevadas dependem de análise e aprovação prévia junto aos órgãos competentes.

ESTACIONAMENTO•Nos estacionamentos externos ou internos ao edifício, ou naqueles locali-zados nas vias públicas, pelo menos 2% das vagas devem ser acessíveis.•Em vias públicas:

- Prever vaga reservada e/ou local para embarque e desembarque de pessoascomdeficiênciaoumobilidadereduzida,preferencialmentejuntoao acesso de alunos;

- As vagas reservadas e/ou local para embarque e desembarque devem estaridentificadas,epossuirplacasregulamentadoras.

•Obs.: A execução e sinalização dependem de aprovação prévia junto aos órgãos competentes.•Em espaços internos:

- Emestacionamentosasvagasreservadasparapessoascomdeficiênciafísica ou mobilidade reduzida devem situar-se no ponto mais próximo de acesso ao edifício, garantindo-se que o caminho a ser percorrido seja o menor possível, livre de obstáculos e associado a uma rota acessível;

- As vagas reservadas devem ter piso uniforme, regular e antiderrapante; - As vagas reservadas devem contar com espaço adicional de circulação com, no mínimo 1,20m de largura, associado à guia rebaixada ou rampa;

- As vagas reservadas devem ser sinalizadas conforme o disposto abaixo no item Sinalização.

PISOS E CIRCULAÇÕES•Pisos:

- Os pisos devem ser resistentes a tráfego intenso, regulares, contínuos, estáveis e antiderrapantes, de modo a oferecer segurança sob qualquer condição de uso;

- Inclinação transversal máxima admissível: » 3% para pisos externos; » 2% para pisos internos.

- Inclinação longitudinal máxima admissível:

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» 5% ; » acima deste valor, os pisos devem ser tratados como rampa.

•Desníveis: - Desníveis devem ser evitados em rotas acessíveis:

» até 5mm não demandam tratamento especial; » acima de 5mm e até 15mm, os desníveis devem ser rampados com inclinação máxima de 1:2 (50%);

» desníveis maiores que 15mm devem ser tratados como degraus.•Corredores:

- Oscorredoresdevemserdimensionadoslevando-seemcontaofluxodepessoas em consonância com o estabelecido nas normas e legislação vigente (ver também o item acima Medidas de referênciaefichaCircula-ção Horizontal e Vertical);

- Em corredores extensos devem ser previstas áreas de descanso e giro para usuários em cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida.

•Canaletas, grelhas e tampas: - Nas áreas de circulação, as canaletas devem ser providas de tampas ou grelhas, estáveis, embutidas no piso, admitindo-se frestas com 15mm de largura e desníveis máximos de 5mm de modo a evitar o travamento da cadeira de rodas.

•Floreiras e áreas ajardinadas: - Floreiras, jardins e canteiros não devem invadir a rota acessível, seja com seus limites de plantio, com as raízes, ou com ramos de vegetação, folhas ou frutos pendentes;

- Galhos ou ramos de árvores que se projetam sobre as faixas de circulação devem estar acima de 2,10m de altura.

ÁREAS DE CONVIVÊNCIA E LOCAIS DE CERIMÔNIAS CÍVICAS•Áreasdeconvivênciaexternaselocaisdecerimôniascívicas,anfiteatros,etc, devem ser interligados ao edifício escolar por rotas acessíveis vincula-das a uma rota de fuga.•Bancos, mesas e outros equipamentos localizados nestas áreas devem estar posicionados de forma a não interferir com as faixas livres de circula-ção e devem permitir a integração do usuário em cadeira de rodas. •Quando for prevista a instalação de telefone público, devem ser previstos também, pelo menos um telefone público com teclado e um telefone público comamplificadorsonoro,devidamentesinalizadosconformeodispostoabaixo no item Sinalização.•Quando for prevista a instalação de equipamentos de auto-atendimento (caixa automático, máquinas de café, etc.), devem ser previstos também, pelo menos um equipamento para cada tipo de serviço que atenda às condi-ções de acessibilidade estabelecidas na NBR 9050, sinalizados conforme o disposto abaixo no item Sinalização.•Palcos e platéias devem ser acessíveis e devem garantir as mesmas condições de conforto a todos os usuários.

QUADRA DE ESPORTES•A quadra de esportes deve ser interligada por uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga e deve ser acessível tanto a partir do corpo principal do edifício quanto do acesso utilizado pela comunidade.•Nas arquibancadas devem ser previstos espaços reservados para pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.), localizados de modo a permitir a integração com outros usuários e sinalizados com o Símbolo Internacional de Acesso.

•Medida mínima de referência: - Área ocupada por um usuário em cadeira de rodas: 0,80m x 1,20m.

BALCÕES, GUICHÊS E BEBEDOUROS•Balcões de atendimento e guichês devem ser dimensionados de modo a atender a todos os usuários, inclusive os usuários em cadeira de rodas, ga-rantindo um módulo de referência para aproximação frontal ou corredor com largura mínima de 0,90m junto a balcões de auto-serviço, para aproximação lateral. •Bebedouros:

- Quando dotados de bicas, estas devem ser localizadas próximas à borda frontal e possuir altura de 0,90m do piso;

- Os comandos ou dispositivos de acionamento devem situar-se na parte frontal do bebedouro ou na lateral próximos à borda frontal e devem ter altura entre 0,80m e 1,20m do piso;

- O ponto para retirada de copos descartáveis deve situar-se à altura máxi-ma de 1,20m do piso;

- Deve ser previsto um módulo de referência para permitir a aproximação frontal ou lateral· deve ser prevista a sinalização tátil de alerta conforme o disposto abaixo no item Sinalização.

LOUSAS•As lousas devem ser acessíveis e ter sua borda inferior instalada a uma altura de 0,80m do piso.•Deve ser garantida área para aproximação lateral (correspondente a um módulo de referência) e manobra da cadeira de rodas.

PORTAS E SOLEIRAS•Portas:

- As portas devem ter vão livre mínimo de 0,80m assegurando-se os espa-ços mínimos necessários junto à porta para permitir sua transposição por pessoas em cadeira de rodas (ver condições estabelecidas na NBR 9050);

- As portas de acesso dos sanitários acessíveis e de hall de elevadores: » devem ter largura mínima de 0,92m; » devem possuir puxadores horizontais associados a maçanetas para facilitar o fechamento pelo usuário;

» devem possuir chapas metálicas em sua faixa inferior para proteção contra desgaste provocado pelo choque com cadeira de rodas.

- As portas dos sanitários acessíveis devem abrir para o lado externo do ambiente.

•Soleiras: - Devem ser previstas soleiras em rampa quando houver desnível (máximo de 15mm) entre a circulação e os ambientes.

ESCADAS E RAMPAS •Rampaseescadasdevemserdimensionadasemfunçãodofluxodepessoas, em consonância com o estabelecido nas normas e legislação vi-gente (ver também o item acima Medidas de referênciaefichaCirculação Horizontal e Vertical). •As escadas devem estar associadas a rampas ou equipamentos de trans-portevertical(vertambémficha:Circulação Horizontal e Vertical). •Escadas e rampas devem ser dotadas de corrimãos em ambos os lados (vertambémficha:Circulação Horizontal e Vertical).

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•As rampas devem ter inclinação máxima de 8,33%, de modo a permitir o acesso autônomo e maior segurança aos usuários em cadeira de rodas (ver tabelas de dimensionamento de rampas da NBR 9050).•Obs.: Em reformas, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% até 12,5%, conforme tabelas de dimensionamento de rampas da NBR 9050.•Rampas devem ser dotadas de guia de balizamento com altura mínima de 5cm,deformaadefinirseuslimitesepropiciarmaiorsegurança.

ELEVADORES•Nasedificações,quandoforprevistoequipamentodetransportevertical(elevador), este deve ser destinado exclusivamente para transporte de pessoascomdeficiênciaoucommobilidadereduzida(vertambémficha:Circulação Horizontal e Vertical).•Os elevadores devem ser de uso restrito e atender às Normas Técnicas - ABNT, além da NBR 9050, em especial à NBR 16042 Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquina e NBR NM 313 Elevadores de passagei-ros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particularesparaaacessibilidadedaspessoas,incluindopessoascomdefi-ciência. Devem ainda, atender às diretrizes e orientações dos Departamen-tosdeProjetosedoDepartamentodeEspecificaçõesTécnicas(vertambémfichaCirculação Horizontal e Vertical e “Manual de Uso e Conservação de Elevadores em Escolas”–arquivodisponívelparadownloadnositedaFDE / Catálogos técnicos / publicações).•Prever sistema e intercomunicação e dispositivo de alarme interligando a cabina do elevador à Secretaria por fonte autônoma.•Prever alimentação elétrica de força em sistema trifásico.•Prever alimentação elétrica para circuitos de iluminação e tomadas.•As aberturas das caixas dos elevadores devem ser protegidas da incidên-cia de chuva lateral.•As instalações nos locais de acesso às máquinas devem atender às nor-mas técnicas da ABNT e assegurar a compatibilidade com os equipamentos a serem instalados.•Especial cuidado deve ser tomado para que os espaços destinados à maquinaria e polias ofereçam áreas adequadas para os trabalhos de manu-tenção, inspeção e operações de emergência e para que sejam acessados somente por pessoas autorizadas (NBR 16042:2012).•Hall de acesso ao elevador:

- Prever hall de acesso ao elevador em todos os pavimentos; - Prever área de manobra para cadeia de rodas com diâmetro mínimo de 1,50m de modo - permitir o giro de 360º ;

- Portas com largura livre mínima de 0,90m assegurando-se os espaços mínimos necessários junto à porta para permitir sua transposição por pes-soas em cadeira de rodas - espaço adicional mínimo de 0,60m contíguo aos vãos das portas permitindo sua abertura;

- Prever iluminação e ventilação naturais; - As aberturas devem ser protegidas da incidência de chuva lateral; - Nível mínimo de iluminamento: 50 lux; - Iluminaçãoartificialfluorescente; - Iluminação autônoma de emergência; - 1 interruptor bipolar paralelo / intermediário; - 1luminária/lâmpadafluorescente/32W.

•Piso tátil de alerta deve ser aplicado no início e término de escadas e ram-pasejuntoàsportasdeequipamentosdetransportevertical–elevadores(ver também o item abaixo Sinalização).•Prever sinalização para as bordas dos degraus das escadas (ver também o item abaixo Sinalização).

CORRIMÃOS E GUARDA-CORPOS•Em escadas, rampas e patamares devem ser instalados corrimãos duplos de seção circular contínuos para auxiliar o deslocamento do usuário.•Os corrimãos devem se prolongar pelo menos 0,30m antes do início e de-pois do término da rampa ou escada, sem interferir com áreas de circulação.•As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado e pos-suir desenho contínuo, sem protuberâncias.•Em escadas, rampas e circulações sempre que houver desníveis superio-res a 19cm, deverão ser instalados guarda-corpos, exceto quando se tratar decirculaçõesdelimitadasporparedes(vertambémficha:Circulação Horizontal e Vertical).•Corrimãos de escadas e rampas devem ser sinalizados conforme estabele-cido no item abaixo Sinalização.

SANITÁRIOS•Asedificaçõesdevemcontemplarsanitáriosacessíveisemcadapavi-mento, com uma cabine para cada sexo com entrada independente, porém integradas aos sanitários coletivos.•Obs.:Emcasosdeampliaçãooureformadeedificaçõesjáexistentesdeveser previsto pelo menos um sanitário acessível por pavimento, com entrada independente.•Os sanitários acessíveis devem estar ligados a uma rota acessível e pos-suir as seguintes características:

- Portas de acordo com os requisitos estabelecidos acima no item portas e soleiras;

- Bacia com com dimensões padronizadas, conforme NBR 9050; - Barras de apoio para bacia, lavatório e mictório; - Áreas de transferência diagonal, perpendicular e lateral junto às bacias sanitárias;

- Áreas de aproximação junto aos lavatórios; - Papeleiras devem ter sua área de utilização dentro da faixa de alcance con-fortável (papeleira embutida: altura de instalação entre 0,50m e 0,60m do piso / papeleira de sobrepor: altura de instalação entre 1,00 e 1,20m do piso, com saliência máxima de 0,10m);

- Toalheiros, saboneteiras, espelhos e porta-objetos devem ter sua área de utilização dentro da faixa de alcance confortável (altura de instalação entre 0,80m e 1,20m do piso);

- Área de manobra para cadeira de rodas com diâmetro mínimo de 1,50m de modo a permitir o giro de 360º.

•Em lavatórios coletivos embutidos em bancadas devem ser previstas barras de apoio para pessoas com mobilidade reduzida.•Nos sanitários acessíveis isolados prever em projeto, ao lado da bacia, botão de acionamento de sinalização de emergência em caso de queda do usuário (h=0,40m do piso).

SINALIZAÇÃO •A sinalização do edifício deve estar de acordo com o Manual de Sistema de Sinalização para Edifícios Escolares.

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•A sinalização visual (textos e pictogramas) e tátil (caracteres em relevo e em Braille) deve ser utilizada para indicar espaços e recursos disponíveis aos diferentes tipos de usuários, visando a inclusão de todos.•Emestacionamentos,asvagasreservadasparapessoascomdeficiênciaou com mobilidade reduzida devem ser sinalizadas com placas indicativas de “estacionamento reservado para veículos autorizados” e devem ser demarcadas com o Símbolo Internacional de Acesso.•AentradaprincipaldaedificaçãodeverásersinalizadacomoSímbolo Internacional de Acesso para indicar aos usuários que o estabelecimento é acessível.•Nas saídas de emergência devem ser previstos alarmes visuais e sonoros em conformidade com os requisitos da NBR 9050.•Nas circulações deve haver sinalização indicativa de escadas, rampas e elevadores.•Nas circulações, próximo aos acessos de escadas, rampas e nos halls dos elevadores deve ser prevista sinalização indicativa dos andares.•Nas circulações, deve ser prevista sinalização indicativa de sanitários acessíveis.•Preversinalizaçãodeidentificaçãodeequipamentonasportasdehallsdeelevadores:“elevador–usorestrito”.•Deve ser previsto piso tátil de alerta contrastando com a cor do piso adjacente,paraorientaçãodepessoascomdeficiênciavisualoucomvisãosubnormal, nas seguintes situações:

- Ao redor de objetos suspensos entre 0,60m e 2,10m que tenham maior volume na parte superior que na base, tais como: guichês, balcões, bebe-douros, telefones públicos, etc.;

- No rebaixamento de calçadas, faixa de travessia e faixa elevada; - Junto à desníveis; - No início e término de escadas e rampas, com largura entre 0,25m e 0,60m, afastada de 0,32m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano;

- Junto às portas dos equipamentos de transporte vertical (elevadores) com largura entre 0,25m a 0,60m e deve estar afastada de 0,32m no máximo da alvenaria.

•O piso tátil de alerta deve ser instalado perpendicularmente ao sentido de deslocamento. •Deve ser utilizado piso tátil direcional contrastando com a cor do piso adjacente,paraorientaçãodepessoascomdeficiênciavisualoucomvisãosub-normal,exclusivamentenaausênciadeguiasquedefinamclaramenteos limites da área de circulação, largura entre 20cm e 60cm.•Os degraus das escadas devem possuir sinalização visual na borda do piso em cor contrastante com a do acabamento do piso dos degraus, com largura entre 2cm e 3cm e comprimento mínimo de 20cm (ver NBR 9050). •No início e término de corrimãos de escadas e rampas deve ser prevista si-nalização em Braille para indicação dos pavimentos conforme estabelecido pela NBR 9050.•Prever faixas contrastantes em pilares isolados ou localizados em áreas sujeitasagrandefluxodepessoasparaorientaçãodepessoascomvisãosubnormal.•Em quadras de esportes e áreas de convivência, os espaços reservados parapessoaemcadeiraderoda(P.C.R.)devemseridentificadoscomoSímbolo Internacional de Acesso.

•Quandohouvertelefonescomtecladooucomamplificadorsonoroestesdevem ser sinalizados com os respectivos símbolos internacionais, con-forme estabelecido na NBR 9050.