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300 Questões fundamentadas SUAS- LOAS- NOB- PNAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

SUMÁRIO

Apresentação.................................................................................3 Questões.........................................................................................4 Respostas...................................................................................120 Bibliografia..................................................................................212

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APRESENTAÇÃO

O mundo dos concursos públicos tem ganhado uma importância cada vez maior. É surpreendente o número de pessoas que concorrem todos os anos às oportunidades de emprego estável, boas condições de trabalho e salários. A Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS – Lei 8.742/93, juntamente com a NOB/SUAS e o PNAS vêm sendo exigidos nos conteúdos programáticos dos editais das principais bancas em diversos concursos públicos. O estudo por meio de resolução de questões é extremamente importante para o entendimento e a fixação da matéria. Por vezes, a leitura de um tema de Direito a princípio parece fácil, porém, ao se deparar com o caso concreto, surgem as complicações. Nada melhor do que resolver questões, principalmente quando estas possuem comentários objetivos e de fácil compreensão baseados na doutrina, na legislação e na jurisprudência. A nossa equipe preocupa-se em oferecer ao concursando um material de estudo especialmente criado para prepara-lo e conduzi-lo ao sucesso. Por isso garantimos a atualização desta apostila até a data do envio, pois sabemos que as bancas exploram preferencialmente as alterações nas leis durante a elaboração das provas. Nunca é demais frisar que é a prática de exercícios que fixa o conhecimento e prepara o candidato para reconhecer as armadilhas preparadas pelas bancas organizadoras dos certames, pois muitas vezes conhecer determinado assunto não é suficiente para assimilar a forma como este conhecimento é cobrado nas provas. A quantidade de questões aliada à qualidade, rapidez no envio e ao compromisso de conduzir o candidato ao sucesso representam todo nosso diferencial.

Wilma G. Freitas

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QUESTÕES

1. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social e no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

2. Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa. Estudos avaliam que o benefício de prestação continuada (BPC) tornou-se um mínimo operacionalmente tutelado, na medida em que a forma seletiva e residual de acessá-lo não parece corresponder ao disposto constitucionalmente.

( ) FALSA ( ) VERDADEIRA

3. Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa. A assistência social, compreendida historicamente como uma prática de benemerência ou assistencialista, foi plenamente superada pela sociedade brasileira, em razão da implantação dos equipamentos previstos pelo SUAS na sua totalidade.

( ) FALSA ( ) VERDADEIRA

4. A Política Nacional de Assistência Social representa um avanço no atendimento aos cidadãos brasileiros que necessitam de assistência. Dentre as suas prerrogativas todos os itens abaixo estão contemplados, exceto um, identifique-o.

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a) Art. 194: ―A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de

ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social‖.

b) A Assistência social deverá ser prestada a Cidadãos e Grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: Famílias e indivíduos com perdas ou fragilidade de vínculos; Ciclos de vida; Desvantagem pessoal resultante de deficiências; Identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; Exclusão pela pobreza e no acesso às demais políticas públicas; Diferentes formas de violências advindas do núcleo familiar, grupos e indivíduos; Inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal.

c) Art. 203: ―A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social‖.

d) A proteção social compreende um conjunto de ações, atenções, benefícios e auxílios hierarquizados entre proteção social básica e especial; entretanto, não inclui a importância do convívio familiar, pois avalia que as novas configurações familiares são prejudiciais.

e) A proteção social visa garantir: segurança de sobrevivência, de autonomia, de convívio familiar e comunitário e de acolhida.

5. “Mediante a NOB/SUAS – o princípio de subsidiariedade busca _______ e, tem como pressupostos dentre outros, a liberdade”.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. a) a ética. b) a maximização do poder estatal. c) o assistencialismo. d) a valorização da sociedade. e) a solidariedade

6. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são:

I. O Conselho Nacional de Assistência Social;

II. Os Conselhos Estaduais de Previdência Social;

III. O Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;

IV. Os Conselhos Municipais de Assistência Social.

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Está (ao) correta (s):

a) I, II e III b) I, III e IV c) II, III e IV d) I, II, III e IV e) II e IV

7. Complete a lacuna.

A universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas é .................................... da assistência social. ( ) um princípio ( ) uma diretriz

8. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Caberá ao ente federado responsável pela utilização dos recursos do respectivo Fundo de Assistência Social o controle e o acompanhamento dos serviços, programas, projetos e benefícios, por meio dos respectivos órgãos de controle, dependendo de ações do órgão repassador dos recursos. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

9. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

As entidades e organizações de assistência social que incorrerem em irregularidades na aplicação dos recursos que lhes foram repassados pelos poderes públicos terão a sua vinculação ao Suas cancelada, sem prejuízo de responsabilidade civil e penal.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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10. Complete a lacuna.

O Peti tem abrangência nacional e será desenvolvido de forma articulada pelos entes federados, com a participação da sociedade civil, e tem como objetivo contribuir para a retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a ................................. em situação de trabalho.

( ) 16 (dezesseis) ( ) 18 (dezoito)

11. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

12. Complete a lacuna.

Os membros do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de .....................................

( ) 1 (um) ano ( ) 2 (dois) anos ( ) 3 (três) anos

13. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por

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violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

14. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão centralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

15. Sobre “Proteção Social”, (NOB/SUAS) – podemos afirmar que sua linha de ocupação está nas vitimizações, fragilidades, contingências, vulnerabilidades e ___________ que os cidadãos enfrentam na trajetória de seu ciclo de vida.

a) parcerias. b) riscos. c) dúvidas. d) deslizes. e) relacionamentos.

16. Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa. O SUAS exige o fortalecimento da sociedade civil capaz de realizar ações no campo da assistência social, por meio da refilantropização e articulação com o setor privado, com primazia deste para garantir o atendimento das demandas em torno dos benefícios socioassistenciais.

( ) FALSA ( ) VERDADEIRA

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17. Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa.

O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), responsável pela Política Nacional de Assistência Social, é considerado um órgão consultivo, cujos membros são indicados pelo gestor público e têm mandato de 4 anos ininterruptos, não sendo permitida a recondução.

( ) FALSA ( ) VERDADEIRA

18. Acerca da Proteção Social Básica e Especial previstas na PNAS (Política Nacional de Assistência Social) podemos afirmar que: a) Os programas, projetos e serviços são prestados diretamente pela

Secretaria da Fazenda das Prefeituras. b) A Proteção Social Especial se divide em três tipos, os quais são:

baixa complexidade, média complexidade e alta complexidade. c) O PAIF (Programa de Atenção Integral à Família) faz parte dos

serviços a serem prestados na proteção social básica. d) Centros e grupos de Convivência para Idosos e o Centro de

Referência da Pessoa com Deficiência são os únicos itens que faltam para a proteção básica ser mais completa.

e) Na proteção básica estão previstos os serviços sócio-educativos para crianças, adolescentes e jovens de 6 a 14 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

19. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 60 (sessenta) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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20. A assistência social tem por objetivos, dentre outros, a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: I. A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e

à velhice;

II. O amparo à todas as crianças e adolescentes;

III. A habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

IV. A garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e aos idosos com 65 (sessenta e cinco) anos.

Está (ao) correta (s): a) I, II e III b) I, II e IV c) I e III d) II e III e) I, II, III e IV

21. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Cabe ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social operar os benefícios de prestação continuada de que trata a lei nº 8.742/1993, podendo, para tanto, contar com o concurso de outros órgãos do Governo Federal, na forma estabelecida em regulamento.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

22. Segundo a NOB/SUAS, a atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter _____ de proteção social. a) protecionista. b) amplo. c) preventivo.

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d) democrático. e) institucional

23. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) integra a proteção social especial e consiste no apoio, orientação e acompanhamento a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos, articulando os serviços socioassistenciais com as diversas políticas públicas e com órgãos do sistema de garantia de direitos.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

24. Complete a lacuna.

A participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis é..........................

( ) um princípio ( ) uma diretriz

25. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. A assistência social tem por objetivos, dentre outros, a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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26. Complete a lacuna. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por ................................. membros e respectivos suplentes.

( ) 15 (quinze) ( ) 18 (dezoito) ( ) 20 (vinte)

27. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Tendo em vista o financiamento da assistência social, a utilização dos recursos federais descentralizados para os fundos de assistência social dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal será declarada pelos entes recebedores ao ente transferidor, semestralmente, mediante relatório de gestão submetido à apreciação do respectivo Conselho de Assistência Social, que comprove a execução das ações na forma de regulamento. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

28. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Compete aos Estados, dentre outras funções, atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência e prestar os serviços assistenciais cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem uma rede regional de serviços, desconcentrada, no âmbito do respectivo Estado.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

29. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, exceto com despesas referentes a passagens.

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( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

30. Referente à Politica Nacional de Assistência Social, apresentamos as seguintes afirmações:

I. O comportamento reprodutivo das mulheres brasileiras vem mudando nos últimos anos. Chama a atenção o aumento da população de mães com idade acima de 65 (sessenta e cinco) anos.

II. Considerando as deficiências em geral, sua incidência está mais associada aos ciclos de vida, enquanto as incapacidades, as doenças mentais, paraplegias e as mutilações estão mais relacionadas aos problemas de nascença, acidentes e violência urbana, mais prevalente entre homens jovens.

III. De acordo com o Artigo primeiro da LOAS, ― a assistência social,

direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.‖

IV. A proteção social deve garantir as seguintes seguranças:

segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; e, convívio ou convivência familiar.

Sendo assim, assinale a alternativa CORRETA:

a) As afirmações I e IV estão incorretas. b) A afirmação I está incorreta. c) A afirmação IV está incorreta. d) Todas as afirmações estão incorretas. e) Todas as informações estão corretas.

31. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios obedecerão à Política de Assistência Social fixada pela União.

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( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

32. A assistência social tem por objetivos: I. A proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de

danos e à prevenção da incidência de riscos;

II. A vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;

III. A defesa dos direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.

Está (ao) correta (s): a) I e II. b) II, apenas. c) I, apenas. d) II e III. e) Todas.

33. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. É função do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social prestar assessoramento técnico aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades e organizações de assistência social e expedir os atos normativos necessários à gestão do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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34. Complete a lacuna. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contará com ................................. representantes governamentais.

( ) 8 (oito) ( ) 9 (nove) ( ) 10 (dez)

35. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O cofinanciamento dos serviços, programas, projetos e benefícios eventuais, no que couber, e o aprimoramento da gestão da política de assistência social no Suas se efetuam por meio de transferências automáticas entre os fundos de assistência social e mediante alocação de recursos próprios nesses fundos nas 3 (três) esferas de governo.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

36. No texto explicitado na Política Nacional de Assistência Social, encontramos a seguinte citação: ― A realidade brasileira nos mostra que existem famílias com as mais diversas situações socioeconômicas que induzem à violação dos direitos de seus membros, em especial, de suas crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiências, além da geração de outros fenômenos como, por exemplo, pessoas em situação de rua, migrantes, idosos abandonados que estão nesta condição não pela ausência de renda, mas por outras variáveis de exclusão social‖ . Sendo assim, assinale onde essas situações se agravam: a) Nas famílias onde não se privilegiou a educação. b) Onde não há interesse na diversidade cultural. c) Nas parcelas da população onde há maiores índices de

desemprego e de baixa renda dos adultos. d) Onde não há socialização, dificultando assim, o convívio com outros

grupos. e) Onde há pressão para que as crianças comecem a trabalhar desde

cedo.

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37. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

38. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A assistência social não atua na integração ao mercado de trabalho.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

39. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Cabe aos Municípios, no âmbito da organização e gestão na área de assistência social, executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil; e realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social em seu âmbito, dentre outras funções.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

40. Complete a lacuna.

São funções do ........................................................ coordenar e manter atualizado o sistema de cadastro de entidades e organizações de assistência social; articular-se com os órgãos responsáveis pelas políticas de saúde e previdência social, bem como com os demais responsáveis pelas políticas sócio-econômicas setoriais, visando à elevação do patamar mínimo de atendimento às necessidades básicas;

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e elaborar os programas anuais e plurianuais de aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).

( ) Conselho Nacional de Assistência Social ( ) órgão da Administração Pública Federal responsável pela

Coordenação da Política Nacional de Assistência Social ( ) Distrito Federal, no âmbito da organização e gestão na área da

assistência social

41. Conforme estabelecido na LOAS, quando não cumpridas efetivamente os dispositivos da mesma, a instância que tem por atribuição fazê-la cumprir é:

a) Ministério Público. b) Conselho Municipal de Assistência Social. c) Conselho Nacional de Assistência Social. d) Conselho Tutelar. e) Conferência Nacional de Assistência Social.

42. O Sistema Único da Assistência Social (SUAS) comporta quatro tipos de gestão que são dos municípios, do Distrito Federal, dos Estados e da União. No caso da gestão municipal, são possíveis os níveis de gestão inicial, básica e plena.

Leia com atenção as afirmativas abaixo referentes aos níveis de gestão municipal. I. Um dos requisitos de habilitação do município na gestão básica

é estruturar a Secretaria Executiva nos Conselhos Municipais de Assistência Social, com profissional de nível superior.

II. Ao se habilitar no nível de gestão básica, o município assume a

responsabilidade de organizar ações de prevenção de situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades via oferta de programas, projetos e serviços sócio assistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários.

III. Na gestão plena, o município tem a gestão total das ações de

Assistência Social, organizando a proteção social básica e a especial.

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IV. A elaboração e execução de uma política de recursos humanos com implantação de carreira para os servidores públicos que atuem na área da Assistência Social é um dos requisitos para a habilitação do município na gestão básica.

A análise permite concluir que estão INCORRETAS apenas as afirmativas: a) I e II; b) II e IV; c) I e IV; d) III e IV.

43. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

São de atendimento apenas aquelas entidades que, de forma continuada e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica dirigidos aos indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

44. Quanto às questões presentes na Política Nacional de Assistência Social, analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta.

I. A Política Nacional de Assistência Social – (PNAS) definiu formas

de intervenção em conformidade com o grau de complexidade da necessidade social que se quer atender. Diante disso, definiu que as situações de risco serão atendidas em serviços de proteção social especial, divididas em proteção especial de média complexidade e de alta complexidade, definidas a partir da preservação ou não do vínculo familiar.

II. O Centro de Referência de Assistência Social – (CRAS) é o principal serviço de proteção social básica, previsto na PNAS e tem como função central a atenção às famílias e indivíduos em seu contexto comunitário. A PNAS estabelece ainda que esse é um serviço de responsabilidade direta do poder público, ou seja, não poderá ser executado em parceria ou convênio com organizações da sociedade civil.

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III. Embora seja considerado um serviço de Proteção Social Básica,

o CRAS deverá atender às situações de violação de direitos quando os vínculos familiares não estiverem rompidos, essa ação se dará tanto na articulação dos serviços da rede, no monitoramento e vigilância dos riscos no território, no oferecimento de informações à população, como na atenção direta às famílias.

a) As afirmativas I e II apenas estão corretas. b) As afirmativas II e III apenas estão corretas. c) As afirmativas I e III apenas estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas.

45. A Política Nacional de Assistência Social, aprovada em 2004, rege-se pelos seguintes princípios, exceto:

a) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica.

b) Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

c) Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

d) Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

e) Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais.

46. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal podem celebrar convênios com entidades e organizações de assistência social, em conformidade com os Planos aprovados pelos respectivos Conselhos. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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47. Complete a lacuna.

De acordo com a Lei nº 8.742/1993, o benefício de prestação continuada será devido após o cumprimento, pelo requerente, de todos os requisitos legais e regulamentares exigidos para a sua concessão, inclusive apresentação da documentação necessária, devendo o seu pagamento ser efetuado em até ............................................... após cumpridas as exigências.

( ) 30 (trinta) dias ( ) 45 (quarenta e cinco) dias ( ) 60 (sessenta) dias

48. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social, dentre outras atribuições, aprovar a Política Nacional de Assistência Social e zelar pela efetivação do sistema centralizado.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

49. São princípios da assistência social:

I. A igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem

discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais.

II. A divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como de recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

III. A descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo.

IV. A supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica.

Está (ao) correta (s):

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) I, II, III e IV. b) I e II. c) I, II e IV. d) III e IV. e) II e IV.

50. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

51. A Lei n. 8.742/93, conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), dispõe sobre a organização da assistência social e define os seguintes objetivos: I. A proteção à família, à maternidade, à infância, a adolescência e

a velhice;

II. A promoção da integração ao mercado de trabalho; III. O amparo às crianças e adolescentes carentes;

IV. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e aos seus

direitos a benefícios e serviços de qualidade, bem como a convivência familiar e comunitária;

V. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as

exigências de rentabilidade econômica.

A partir dos pontos acima, assinale apenas a alternativa que indica o conjunto de itens corretos.

a) 3 b) 4 c) 2 d) 5 e) 0

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

52. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, organiza em todo o território nacional a Política Nacional de Assistência Social – PNAS. As ações sócio assistenciais do SUAS estão voltadas para:

I. Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

II. Integração das ações sócio assistenciais; III. Integração das ações com a educação e a saúde;

IV. Fortalecer a gestão municipal;

V. Fiscalizar os conselhos municipais.

A partir dos pontos acima, assinale apenas a alternativa que indica o conjunto de itens corretos. a) I, III, IV b) III, IV, V c) II, IV, V d) I, II, V e) I, II, III

53. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

São princípios da assistência social a supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica e a descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações me cada esfera de governo.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

54. O Sistema Único de Assistência Social dispõe de um amplo sistema de informação denominado de REDE SUAS, que tem como finalidade

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) Centralizar as informações e dados no nível central utilizando

supores tecnológicos avançados. b) Fluxos de informações e dados que viabilizem padronizar as

informações e vigiar o usuário. c) Organizar a produção, o armazenamento, o processamento e a

disseminação dos dados e da informação disponibilizando-os na ótica da garantia da cidadania.

d) Produção de planilhas com informações sigilosas e reconfiguradas frente às necessidades dos usuários.

e) Aprimorar as estratégias da política no acompanhamento do usuário e prestar contas a sociedade.

55. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

As ações das três esferas de governo na área de assistência social realizam-se de forma articulada, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos programas, em suas respectivas esferas, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

56. Na PNAS, os serviços de proteção social especial de alta complexidade são serviços destinados a proteção integral das famílias e indivíduos que se encontram sem referência, e/ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou comunitário. Compõem os serviços desse tipo de proteção, exceto. a) Casa Lar b) Abordagem de Rua c) Família Acolhedora d) Atendimento Integral Institucional e) Albergue

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57. A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas), com os seguintes objetivos, dentre outros:

I. Afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.

II. Estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na

organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social.

III. Destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no custeio do pagamento dos benefícios eventuais, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social.

IV. Apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.

Está (ao) correta (s):

a) I e II. b) II e IV. c) I e III. d) Todas. e) Nenhuma.

58. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

São diretrizes da assistência social a primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo e a divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

59. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Consideram-se entidades e organizações de assistência social apenas aquelas sem fins lucrativos que, isoladamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos pela lei 8.742/1993.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

60. Cabe ao Distrito Federal, exceto:

a) Destinar recursos financeiros para custeio do pagamento dos

benefícios eventuais, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal.

b) Atender às ações assistenciais de caráter de emergência. c) Realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência

social em seu âmbito. d) Apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social a

ser encaminhada pelo órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social.

e) Cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local.

61. Indique a afirmativa incorreta.

a) Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada,

considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.

b) O benefício de prestação continuada não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, inclusive os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória.

c) A concessão e o valor dos benefícios eventuais serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e previstos nas respectivas leis orçamentárias anuais, com base em critérios e prazos definidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) Na organização dos serviços da assistência social serão criados programas de amparo, entre outros às pessoas que vivem em situação de rua.

e) Cabe ao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de Assistência Social nas 3 (três) esferas de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social.

62. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. São de atendimento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

63. Identifique a afirmativa incorreta.

a) O benefício de prestação continuada será devido após o

cumprimento, pelo requerente, de todos os requisitos legais e regulamentares exigidos para a sua concessão, inclusive apresentação da documentação necessária, devendo o seu pagamento ser efetuado em até sessenta dias após cumpridas as exigências. No caso de o primeiro ser efetuado após este prazo, aplicar-se-á na sua atualização o mesmo critério adotado pelo INSS na atualização do primeiro pagamento de benefício previdenciário em atraso.

b) Os recursos de responsabilidade da União destinados ao financiamento dos benefícios de prestação continuada poderão ser repassados pelo Ministério da Previdência e Assistência Social diretamente ao INSS, órgão responsável pela sua execução e manutenção.

c) O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) possui caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que, no âmbito do Suas, compreendendo transferências de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho.

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d) O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, no Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.

e) A União apoiará financeiramente o aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, destinado a incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e do Distrito Federal do Suas e calcular o montante de recursos a serem repassados aos entes federados a título de apoio financeiro à gestão do Suas, dentre outros objetivos e ações definidas em regulamento.

64. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. São de assessoramento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação/o com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

65. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

66. Analise as afirmativas abaixo que correspondam aos eixos estruturantes para a gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS):

I. Matricialidade sociofamiliar.

II. Vigilância social. III. Qualificação de recursos humanos.

IV. Defesa social e institucional.

Assinale a alternativa correta:

a) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas. e) Todas as afirmativas estão erradas.

67. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema centralizado, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas).

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

68. Enumere as assertivas abaixo, utilizando (1) para os objetivos da Assistência Social e (2) para as diretrizes da Assistência Social, de acordo com a LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo.

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( ) Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

( ) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de

assistência social em cada esfera de governo. ( ) A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice. ( ) A promoção da integração ao mercado de trabalho. a) 1 – 2 – 2 – 1 – 1. b) 2 – 1 – 2 – 1 – 1. c) 2 – 2 – 2 – 1 – 1. d) 1 – 1 – 1 – 2 – 2. e) 1 – 2 – 1 – 2 – 1.

69. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

70. O financiamento da Assistência Social, conforme a Lei Orgânica da Assistência Social nº 8.742, de 07/12/1993 – Capítulo V, dos benefícios, serviços, programas e projetos, serão custeados com os recursos da:

a) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais

contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Nacional de Assistência Social – FNAS.

b) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 196 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Nacional de Ação Comunitária – FUNAC.

c) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Monetário Internacional.

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d) União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo do Banco Interamericano.

71. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. O pagamento do benefício cessa somente em caso de morte do beneficiário.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

72. Podemos considerar eixos estruturantes do SUAS: a) Precedência da gestão pública da política; Alcance dos direitos

sócio assistenciais pelos usuários; Qualificação de recursos humanos;

b) Precedência da Gestão Pública; Comando Único em cada esfera de governo; Direção da universalidade do Sistema;

c) Alcance dos direitos sócio assistenciais; Direção e universalidade do sistema; Descentralização político administrativa;

d) Alcance dos direitos; Descentralização político-administrativa; fiscalização da qualidade das ações;

e) Matricialidade da família; Comando Único; Presença de espaços institucionais de defesa socioassistencial.

73. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social, marque a alternativa que NÃO é um princípio da assistência social: a) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito

a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.

b) Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

c) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

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d) Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

74. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), considere as seguintes afirmativas:

I. Uma das diretrizes da organização da assistência social tem como base a descentralização político administrativa para os estados, o Distrito Federal e os municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo.

II. O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social.

III. Compete aos Conselhos Municipais de Assistência Social

atender às ações assistenciais de caráter emergencial. IV. Os programas de assistência social compreendem ações

integradas e complementares, com objetivos, tempo e área de abrangência definidos, para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais.

V. Compete à União a definição dos projetos de enfrentamento da

pobreza, com repasse de recursos aos municípios, que deverão executá-los.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras; b) Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras; c) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras; d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

75. Assinale a alternativa que apresenta a nomenclatura correta do órgão federal responsável pelo Sistema Único da Assistência Social (SUAS): a) Ministério de Ação Social e Desenvolvimento Humano; b) Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome; c) Ministério da Assistência Social e Direitos Humanos; d) Ministério da Seguridade Social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

76. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social e ao Conselho de Assistência Social do Distrito Federal a fiscalização das entidades e organizações de assistência social, na forma prevista em lei ou regulamento.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

77. Os benefícios da PNAS previstos na Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS (2005) são:

I. Benefício de Prestação Continuada – BPC

II. Benefícios Eventuais III. Transferência de Renda

IV. Programas Sociais emergenciais

V. Proteção pró-ativa

Estão corretos apenas: a) I, II, III b) II, III, IV c) III, IV, V d) I, II, V e) II, IV, V

78. A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS - rege a gestão pública da Política de Assistência Social no território brasileiro, de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição da República de 1988, a Lei orgânica da Assistência Social – LOAS e as legislações complementares a ela aplicáveis. Seu conteúdo estabelece, entre outras:

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a) O caráter do SUAS; b) As funções da Política de Assistência Social Brasileira; c) A divisão de responsabilidades entre os entes federativos (federal,

estadual e municipal e Distrito Federal), para instalar, regular, manter e expandir as ações de assistência social como dever do Estado e direito do cidadão no território nacional;

d) As instâncias de articulação, pactuação e deliberação que compõem o processo democrático de gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS;

e) Apenas a alternativa ―C‖ está errada.

79. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice e, como base de organização, o território.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

80. A PNAS/2004 aborda a questão da proteção social em uma perspectiva de articulação com outras políticas do campo social que são dirigidas a uma estrutura de garantias de direitos e de condições dignas de vida. O princípio da atenção social alcança, assim, um patamar que é balizado pelo esforço de viabilização de um novo projeto de desenvolvimento social. De acordo com a PNAS/2004, são funções da assistência social:

a) A proteção social hierarquizada entre proteção social básica e proteção especial, a vigilância social; e a defesa dos direitos sócia assistenciais;

b) A proteção social básica e especial; a territorialização; e a proteção pro-ativa;

c) A proteção social básica e especial; a segurança de acolhida; e a proteção pró-ativa;

d) A proteção social básica e especial; segurança de acolhida; integração às políticas sociais e econômicas;

e) A proteção básica e especial; a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais; e a segurança de acolhida.

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81. A proteção social básica não será operada por intermédio de:

a) Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, territorializados de acordo com o porte dos municípios;

b) Rede de Serviços Socioeducativos direcionados para grupos geracionais, intergeracionais; grupos de interesse, entre outros;

c) Benefícios de Prestação Continuada; d) Ações de apoio em situações de riscos circunstanciais, em

decorrência de calamidades públicas e emergenciais; e) Benefícios eventuais.

82. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Compete à União, dentre outras funções, atender, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

83. Os instrumentos de gestão se caracterizam como ferramentas de planejamento técnico e financeiro da política e do Sistema Único de Assistência Social-SUAS, nas três esferas de governo, tendo como parâmetro o diagnóstico social e os eixos de proteção social básica e especial, sendo eles: a) Proteção Social Especial de Alta Complexidade; Proteção Social

Básica; e Pactuação; b) Plano de Assistência Social; Orçamento; Monitoramento; Avaliação

e Gestão da Informação; e Relatório Anual de Gestão; c) Municípios de Pequeno Porte II; Territorialização; Relatório Mensal

de Atividades; e Orçamento; d) Plano de Assistência Social; Proteção Social de Alta Complexidade;

Município de Médio Porte; e) Plano de Assistência Social; Níveis e Tipos de Gestão; Proteção

Social Básica; e Pactuação.

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84. A vigilância sócio assistencial deve buscar conhecer o dia a dia da vida das famílias a partir das condições concretas do lugar onde elas vivem e não só a partir de estatísticas, ou números gerais, responsabilizando-se pela identificação dos “territórios de incidência de riscos” no âmbito das cidades, do Estado, do país, para que a Assistência Social desenvolva políticas de__________ e _______________ de riscos .

Assinale a alternativa que completa a lacuna acima:

a) Prevenção e Monitoramento; b) Controle Social e Prevenção; c) Monitoramento e Controle Social; d) Assistência Social e Controle Social; e) Sustentabilidade e Prevenção.

85. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Compete ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, dentre outras atribuições, coordenar e articular as ações no campo da assistência social e prover recursos para o pagamento dos benefícios de prestação continuada definidos na lei 8.742/1993.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

86. A assistência Social, espaço ocupacional dos Assistentes Sociais, foi reconhecida pela Carta Constitucional de 1988 como política pública. Assim, faz parte do tripé da Seguridade Social ao lado da_________________ e ________________.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas acima: a) Educação e Previdência; b) Conselhos paritários e Previdência; c) Saúde e Previdência; d) Educação e Saúde; e) Saúde e Conselhos paritários.

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87. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A assistência social organiza-se somente através da chamada proteção social especial, um conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa do direito e o fortalecimento das potencialidades e aquisições.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

88. Qual das alternativas abaixo não corresponde aos objetivos da Assistência Social conforme o artigo 2.º da lei 8742/93 – LOAS?

a) A proteção à família, à maternidade, à infância e à velhice; b) O amparo a crianças e adolescentes carentes; c) A promoção da integração no mercado de trabalho; d) Garantia de 1(um) salário mínimo de benefício mensal a pessoa

portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por sua família;

e) A igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência as

populações urbanas e rurais.

89. De acordo com a Lei 8742/93 - LOAS, são princípios da Assistência Social, EXCETO:

a) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;

b) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo;

c) Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

d) Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo poder público e dos critérios para sua concessão;

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e) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprobação vexatória de necessidade.

90. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contará com 10 (dez) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

91. A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS, prevê que a proteção social especial tem por referência a ocorrência de situações de risco ou violação de direitos. Sob este aspecto, inclui a atenção aos seguintes indivíduos, exceto:

a) Crianças e adolescentes em situação de trabalho. b) Adolescentes em medida socioeducativa. c) Crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração

sexual. d) Famílias com presença de formas de negligência, maus tratos e

violência. e) Famílias e seus membros em situação de vulnerabilidade social,

sob o aspecto do fortalecimento do convívio familiar.

92. Com relação à Política Pública de Assistência Social no Brasil, é correto afirmar: a) Os serviços e programas atingem um percentual pequeno da

população que deveria ter acesso aos direitos. b) Os fundamentos da Política Nacional da Assistência Social mantêm

o viés tradicional, reforçando a prática assistencialista.

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c) A tendência à estatização da Política de Assistência Social confronta o princípio de universalidade.

d) A passividade política presente na cultura da população brasileira é o principal elemento complicador para a efetividade do caráter democrático e descentralizado da Política de Assistência Social.

e) O Plano Nacional de Assistência Social superou o caráter compensatório dos programas e serviços, mas mantém a concepção de favor em detrimento da concepção de garantia de direitos.

93. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento econômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do meio-ambiente e sua organização social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

94. De acordo com o SUAS, a Proteção Social de Assistência Social no Brasil tem por garantias:

1. a segurança de acolhida.

2. a segurança de emprego. 3. a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.

4. a segurança de redução de danos.

5. a segurança de salário-maternidade.

Estão corretos os itens:

a) 1 e 2 apenas. b) 2, 3 e 4 apenas. c) 1 e 3 apenas. d) 3, 4 e 5 apenas. e) 2, 4 e 5 apenas.

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95. A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) define que:

a) os serviços assistenciais são as ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos.

b) cabe aos estados o pagamento dos auxílios natalidade e funeral às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a um salário mínimo.

c) a coordenação das ações no campo da assistência social compete ao Conselho Nacional de Assistência Social.

d) o funcionamento das entidades de assistência social depende de inscrição nos Conselhos Municipais de Assistência Social.

e) as pessoas que vivem em situação de rua devem ser cadastradas nos Conselhos Municipais de Assistência Social.

96. A assistência, historicamente no Brasil, sempre se apresentou como uma prática e não como uma política. Era vista até como necessária, mas vazia de consequências transformadoras. Sua operação era revestida de um sentido de provisoriedade, mantendo-se isolada e desarticulada de outras práticas sociais. Com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Lei n.º 8.742, de 1993, altera-se essa perspectiva e define-se como objetivo para a Assistência Social, dentre outros a) a habilitação e a reabilitação de pessoas com deficiências e a

promoção de sua integração à vida comunitária. b) a garantia de 1 (um) salário-mínimo como benefício trimestral ao

idoso morador dos grandes centros urbanos. c) a disponibilização de recursos para organização e financiamento de

ações de complementação escolar às crianças. d) a promoção da integração à vida comunitária e social de

trabalhadores em situação de desemprego superior a 5 (cinco) anos.

e) a atenção especial a sujeitos sociais distintos, de acordo com renda familiar per capita.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

97. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

É função do órgão da Administração Pública federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social propor ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) a Política Nacional de Assistência Social, suas normas gerais, bem como os critérios de prioridade e de elegibilidade, além de padrões de qualidade na prestação de benefícios, serviços, programas e projetos.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

98. A assistência social, como campo de direitos sociais, constitui política estratégica voltada para a oferta de um padrão básico de vida a determinados segmentos da população. São três as diretrizes estabelecidas na LOAS, dentre as quais destaca-se como correta a primazia da responsabilidade

a) da sociedade civil organizada na definição dos serviços de assistência social no âmbito municipal.

b) dos movimentos populares, ainda que informais, considerando sua representatividade.

c) do Conselho Nacional de Assistência Social na execução de ações de combate à exclusão na esfera estadual.

d) do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

e) dos Conselhos, de todas as áreas, integrados em uma ação conjunta com formato de mutirão social.

99. A gestão social é, sobretudo, uma ação pública compromissada com os cidadãos de uma sociedade, com a finalidade de assegurar-lhes o acesso a bens e serviços qualificados, que permitam uma participação efetiva na vida em sociedade. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), previsto na LOAS, é órgão superior de deliberação responsável pela coordenação da política nacional de assistência social. Conforme artigo 17, § 1º, da LOAS, o número de membros que compõe o CNAS é

a) 14. b) 15.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) 16. d) 17. e) 18.

100. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. A concessão do benefício de prestação continuada ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de incapacidade, composta somente por avaliação médica realizada por médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

101. Conforme a Lei Orgânica da Assistência Social em seu Capítulo I, Art. 2º - A assistência social tem em seus objetivos:

a) A proteção somente à maternidade, á infância e à velhice; b) O amparo às crianças e aos adolescentes carentes. c) A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência,

sem promoção de sua integração à vida comunitária. d) Garantia de até 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa

portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

102. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social – Capítulo IV – Seção I – Benefício de Prestação Continuada, é CORRETO afirmar:

a) Considera-se capaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo.

b) Para efeito de concessão deste benefício, a pessoa portadora de deficiência é aquela incapacitada para vida independente e para o trabalho.

c) A situação de internado pode prejudicar o direito do idoso e do portador de deficiência ao benefício.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) Entende-se como família todas as pessoas que vivem sob o mesmo teto do idoso ou pessoa portadora de deficiência.

103. De acordo com a NOB/SUAS, o SUAS é um sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Em termos gerais, é CORRETO afirmar: a) O SUAS consolida o modo de gestão não compartilhada, o co-

financiamento e a cooperação técnica entre os Três entes federativos que, de modo articulado e complementar, operam a proteção social não-contributiva de Seguridade Social no campo da Assistência Social.

b) Estabelece a divisão de responsabilidades entre os entes federativos (federal, estadual, Distrito Federal e municipal) para instalar, regular, manter e expandir as ações de Assistência Social como dever de Estado e direito do cidadão no território nacional.

c) Orienta-se pela unidade de propósitos, principalmente quanto ao alcance de deveres dos usuários.

d) Regula, em todo o território nacional, a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades do sistema-cidadão de serviços, benefícios, programas, projetos e ações de Assistência Social, de caráter exclusivamente permanente, sob critério universal e lógica de ação em rede hierarquizada do âmbito municipal, do Distrito Federal, estadual e federal.

104. De acordo com a NOB/SUAS, a proteção social de assistência social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por objetivos: a) A matricialidade sociofamiliar, territorialização, integração à

seguridade social, integração às políticas sociais e econômicas; b) A matricialidade familiar, proteção pró-ativa, integração à seguridade

social, integração às políticas sociais e econômicas. c) A matricialidade sociofamiliar, territorialização, a proteção pró-ativa,

integração às políticas sociais e econômicas. d) A matricialidade sociofamiliar, territorialização, a proteção pró-ativa,

integração à seguridade social, interação às políticas sociais e econômicas.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

105. Conforme a NOB/SUAS, entende-se por família referenciada aquela que vive: a) Em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir

de indicadores estabelecidos pelo órgão federal, pactuados e deliberados;

b) Em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, a partir de indicadores definidos pelo órgão municipal, pactuados e deliberados.

c) Em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos pelo órgão estadual, pactuados e deliberados.

d) Em áreas com famílias exclusivamente em situação de vulnerabilidade social, definidas pelo órgão municipal.

106. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS organiza os serviços sócioassistenciais de acordo com as seguintes referências:

a) Voluntariado, assistencialismo e rede de apoio social e familiar. b) Vigilância social, proteção social e defesa social e institucional. c) Elegibilidade, focalização dos programas sociais e atuação em

caráter emergencial. d) Primazia técnico-operacional, burocracia administrativa e

centralização das ações de projetos sociais. e) Burocracia administrativa, voluntariado e focalização.

107. A garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por sua família é um objetivo da(o):

a) SUS – Sistema Único de Saúde. b) CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. c) NOB – Norma Operacional Básica. d) Assistência Social – LOAS.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

108. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas). Seus objetivos incluem consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social contributiva; e estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios, bem como integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

109. Em se tratando de benefícios eventuais, determina a LOAS que estes poderão ser estabelecidos para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a) o idoso, a mãe desempregada, a nutriz, as pessoas que vivem em

situação de rua e nos casos de enchentes. b) a criança, a família, o idoso, a pessoa portadora de deficiência, a

gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública. c) a família composta de 15 pessoas, a nutriz, a pessoa com

deficiência e em casos imprevisíveis. d) a criança, o profissional excluído de mercado de trabalho, os idosos

e nos casos de lesão física permanente. e) as pessoas com deficiência, os idosos, as crianças de até 9 anos de

idade e os desempregados.

110. Além da comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à assistência social, são condições estabelecidas no artigo 30 da LOAS, para o repasse de recursos aos vários níveis de governo, a instalação e o funcionamento de

I. Conselho Municipal de Direitos Sociais;

II. Conselho de Assistência Social; III. Comissão de Fiscalização de Recursos Sociais;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

IV. Fundo de Assistência Social; V. Plano de Assistência Social;

VI. Grupo Interinstitucional de Gestão. Estão corretos apenas os itens a) I, II e III. b) I, III e VI. c) II, III e IV. d) II, IV e V. e) III, IV e VI.

111. Conforme deliberações contidas no artigo 36 da LOAS, as entidades e organizações de assistência social que incorrerem em irregularidades na aplicação dos recursos repassados pelos poderes públicos terão seu registro no CNAS

a) suspenso para posterior verificação da irregularidade. b) cancelado sem prejuízo de ações cíveis ou penais. c) sob vigilância permanente. d) ajustado mediante nova inscrição. e) mantido ainda que ocorram irregularidades.

112. O Sistema Único da Assistência Social (SUAS) constitui-se na regulação e organização, em todo o território nacional, da rede de serviços socioassistenciais. Os serviços socioassistenciais no SUAS são organizados segundo as seguintes referências: vigilância social, proteção social e defesa social e institucional. Os serviços de proteção básica e especial devem garantir as seguintes seguranças:

a) participação, usufruto e cidadania. b) alimentação, mobilidade e ascensão. c) renda, moradia e saúde. d) estabilidade, previdência e convívio. e) sobrevivência, convívio e acolhida.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

113. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. São funções do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, dentre outras, aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados, Municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais equitativa; e indicar o representante do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) junto ao Conselho Nacional da Seguridade Social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

114. No SUAS, a proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. A proteção social especial é modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social. De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços sócioassistenciais, são serviços de proteção social especial de média complexidade: I. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e

Indivíduos (PAEFI);

II. Serviço Especializado em Abordagem Social;

III. Serviço de Acolhimento Institucional;

IV. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;

V. Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

Estão corretos apenas os itens

a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e IV. d) II, III e V. e) III, IV e V.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

115. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Acerca da organização e da gestão na área da assistência social, cabe à União cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

116. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

117. No marco das políticas sociais, a política de assistência social é aquela que tem o assistente social como o seu principal agente profissional. Com referência a esse assunto, assinale a opção correta. a) As ações de proteção da assistência social brasileira estão divididas

em proteção social básica, proteção social especial e proteção social de complexidade.

b) A exigência de rentabilidade econômica dos usuários é um dos princípios da atual política nacional de assistência social (PNAS).

c) Os usuários da política pública de assistência social têm que atender ao perfil de vulnerabilidade e risco social por um período mínimo determinado.

d) Uma das diretrizes da atual PNAS é a centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

e) O modelo de gestão descentralizado e participativo da política de assistência social é substituído pelo sistema único de assistência

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

social (SUAS), que é marcado pela territorialização do atendimento dos serviços, programas e projetos.

118. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A gestão das ações na área de assistência social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas), com objetivos, dentre outros, de definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades regionais e municipais e implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na assistência social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

119. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social, marque a alternativa que apresenta um dos objetivos da Assistência Social: a) O respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito

a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária.

b) A supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica.

c) A primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

d) A promoção da integração ao mercado de trabalho.

120. Conselhos de Assistência Social são instâncias deliberativas do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social, são espaços públicos democráticos, de caráter permanente e deliberativo. Devem ser instituídos por determinação da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, os: a) Conselhos Municipais de Assistência Social, Conselhos Estaduais

de Assistência Social, Conselho Nacional de Assistência Social. b) Conselhos Estaduais de Serviço Social, Conselhos Municipais de

Serviço Social, Conselho Federal de Assistência Social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) Conselho Federal de Serviço Social, Conselhos Regionais de Serviço Social.

d) Conselhos Municipais de Serviço Social, Conselhos Estaduais de Serviço Social, Conselho Nacional de Serviço Social.

121. Segundo a Lei Orgânica da Assistência Social, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é concedido a: I. A pessoa portadora de deficiência com renda mensal per capita

inferior de 1/4 do salário-mínimo.

II. A pessoa idosa acima de 65 anos com renda mensal per capita inferior de 1/4 do salário-mínimo.

III. Pessoa portadora de deficiência com renda mínima inferior a 1/5 do salário-mínimo.

IV. Idoso a partir de 70 anos e famílias sem renda mínima. Estão corretas: a) Somente III e IV. b) Somente I e II. c) Somente I, II e III. d) Somente I, II e IV. e) Somente II eIII.

122. O Sistema Único da Assistência Social – SUAS, é um sistema não-contributivo, descentralizado e participativo que tem por função e gestão do conteúdo especifico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira deve garantir as seguintes seguranças. Assinale a opção que consta todas as seguranças definidas na PNAS: a) segurança de convívio ou convivência familiar e acolhida. b) Segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia),

acolhida e de convívio ou convivência familiar. c) Segurança de rendimento e centro de convivência para idosos. d) Segurança de rendimento e acolhida. e) Segurança de rendimento e social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

123. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Para o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é suficiente que a entidade social inscreva-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

124. Considerando a Política Nacional de Assistência Social, que define as proteções afiançadas, podemos afirmar:

a) A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de

risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social.

b) Os programas e projetos não são executados pelas três instâncias de governo e devem ser articulados dentro do SUAS.

c) Os serviços de proteção social básica serão executados somente de forma direta nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS.

d) Todas as opções acima estão corretas. e) Nenhuma das opções acima estão corretas.

125. Considerando a Lei Orgânica da Assistência Social, que define as instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de Assistência Social, que tem caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, podemos afirmar que são instâncias deliberativas: a) Conselho Estadual de Assistência Social, Conselho Municipal de

Assistência Social, Conselho de Assistência Social do Distrito Federal e Conselho Nacional de Assistência Social.

b) Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Nacional de Assistência Social.

c) Conselho Nacional de Assistência Social, Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Estadual de Assistência Social.

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d) Conselho Estadual de Assistência Social, Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho de Assistência Social do Distrito Federal.

e) Nenhuma opção acima.

126. De acordo com a Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993 LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), que dispõe sobre a Organização da Assistência Social e a inclui no âmbito da seguridade social, podemos afirmar que o tripé da Seguridade Social se configura em: a) Assistência Social, Educação e Saúde. b) Educação, Previdência Social e Saúde. c) Saúde, Educação e Cultura. d) Previdência Social, Assistência Social e Saúde. e) Assistência Social, Educação e Cultura.

127. Sobre a Assistência Social, no que diz respeito os objetivos da LOAS, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso. ( ) Proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice. ( ) Promoção da integração ao mercado de trabalho. ( ) Garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa

portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

( ) Primazia da responsabilidade do estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

Marque a sequência correta:

a) V.V.V.F b) V.F.V.F c) V.V.V.V d) F.F.F.F e) V.V.F.F

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128. O Sistema Único da Assistência Social tem modelo de gestão descentralizado e participativo, constituindo-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais. Neste sentido, podemos afirmar que são os eixos estruturantes do SUAS.

I. Matricialidade Sócio-Familiar.

II. Descentralização político-administrativa e Territorialização.

III. Financiamento.

IV. Controle Social

Estão corretas: a) Somente I e III. b) Somente II e IV. c) I, II, III e IV. d) Somente II e III. e) Somente I e II.

129. Considerando o Capítulo II, na Seção I, da Lei Orgânica da Assistência Social podemos afirmar que Assistência Social, rege-se pelos seguintes princípios: I. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as

exigências de rentabilidade econômica.

II. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

III. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação.

IV. Divulgação restrita dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Assinale a alternativa correta. a) Somente I, II e III. b) Somente II.

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c) Somente III e IV. d) Somente III. e) Somente I.

130. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social – Lei 8.742 – a assistência social tem por objetivo a) Universalizar os direitos sociais, respeitando a dignidade do cidadão. b) Amparar as crianças e adolescentes carentes. c) Respeitar a dignidade do cidadão, a sua autonomia e o seu direito

aos benefícios sociais. d) Divulgar os benefícios sociais, programas e projetos sociais

oferecidos pelo poder público. e) Implementar em território nacional e no Distrito Federal a política

nacional de assistência social.

131. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. As instâncias coordenadoras da Política Nacional de Assistência Social são o Ministério da Saúde e do Desenvolvimento Social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

132. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na LOAS.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

133. Segundo a Lei Orgânica da Assistência Social – Lei 8.742/93 – o funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no (s) respectivo (s): a) Conselhos Estaduais de Assistência Social e entidades não

governamentais. b) Conselho Federal de Assistência Social e entidades governamentais. c) Conselho Federal de Serviço Social e nos respectivos conselhos

regionais de regulamentação da profissão. d) Órgão da administração pública federal encarregado da coordenação

da política de assistência social. e) Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de

Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.

134. O Conselho Nacional de Assistência Social é uma instância deliberativa do sistema descentralizado e participativo de assistência social. É órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da administração pública federal e dentre as suas competências estão: a) Zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo da

assistência social, acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados;

b) Executar o projeto de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil;

c) Coordenar e articular as ações no campo da assistência; d) Elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da assistência

social; e) Atender às ações assistenciais de caráter de emergência.

135. De acordo com a LOAS, em seu artigo 6º, as ações na área da Assistência Social, são organizadas em sistema:

a) De Seguridade Social; b) De monitoramento e avaliação; c) Descentralizado e participativo; d) Técnico e político; e) Beneficente.

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136. De acordo com a PNAS/2004 a Proteção Social Especial de Média Complexidade é aquela que:

a) Busca prevenir situações de risco; b) Oferece atendimento as famílias e indivíduos com seus direitos

violados; c) Garantem proteção integral para indivíduos e famílias que se

encontram sem referência; d) Garante o atendimento daqueles cujos vínculos familiares estão

rompidos; e) Oferece serviços de abrigo e casa-lar.

137. Complete a lacuna.

O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, eleito dentre seus membros, para mandato de ........................., permitida uma única recondução por igual período.

( ) 1 (um) ano ( ) 2 (dois) anos ( ) 3 (três) anos

138. Benefícios Eventuais são provisões suplementares e provisórias prestadas aos cidadãos e as famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. No que concerne a estes benefícios é incorreto afirmar que: a) O auxílio natalidade deve ser destinado dentre outros casos, para

apoiar a família no caso de morte da mãe; b) O auxílio funeral atenderá prioritariamente as despesas de um velório

e sepultamento; c) Cabe aos Estados destinar recursos financeiros aos municípios, a

título de participação no custeio do pagamento dos auxílios natalidade e funeral;

d) As situações de vulnerabilidades a que estes devem atender caracteriza-se pelo advento de riscos, perdas e danos;

e) Estes benefícios também abarcam provisões relativas a programas, projetos e benefícios das demais políticas setoriais.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

139. No que tange aos dispositivos da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, assinale a opção correta. a) Um dos princípios da LOAS é a supremacia do atendimento às

necessidades sociais sobre as exigências da rentabilidade econômica;

b) A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado é política de seguridade social contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa exclusivamente pública-estatal.

c) Os benefícios eventuais dizem respeito tão somente ao pagamento de auxílio natalidade às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo;

d) O auxílio funeral compõe o benefício assistencial; e) O Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, é a instância

coordenadora da Política Nacional de Assistência Social e é formado por gestores governamentais e usuários dos serviços.

140. A Proteção Social Básica estabelecida pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS destina-se

a) Às famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social em decorrência de abandono, maus tratos físicos ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócioeducativas, situação de rua, trabalho infantil entre outras.

b) Às famílias em situação de violação de direitos, cujos vínculos familiares estão frágeis, mas não rompidos.

c) À população que se encontra em situação vulnerável em decorrência da pobreza, privação e da fragilidade dos vínculos afetivos e de pertencimento social.

d) A indivíduos que não contam mais com a proteção e cuidado de suas famílias.

e) Às famílias, seus membros e indivíduos que se encontram sem referência e/ou ameaçados e necessitem ser retirados do núcleo familiar e comunitário.

141. A implantação do SUAS no Brasil está diretamente relacionada à ampliação da capacidade do Estado em efetivar a esfera pública

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

da assistência social, à expansão e à qualificação dos níveis de organização e participação dos espaços de controle social e, particularmente, ao desenvolvimento de um processo orgânico de reflexão e crítica permanente, desenvolvido pela sociedade, consolidando um pacto afirmativo pela construção coletiva do SUAS brasileiro. Dentre os objetivos previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, destaca-se o(a): a) Fiscalização das entidades prestadoras de serviços sociais. b) Atendimento mediato de demandas. c) Proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice. d) Garantia de 50% do salário mínimo aos cidadãos pobres. e) Descentralização político-administrativa dos serviços sociais.

142. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Tendo em vista a organização e a gestão na área de assistência social, a formação das equipes de referência deverá considerar o número de famílias e indivíduos referenciados, os tipos e modalidades de atendimento e as aquisições que devem ser garantidas aos usuários, conforme deliberações do CNAS.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

143. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Entendem-se por benefícios eventuais aqueles que visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a ½ (um meio) do salário mínimo.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

144. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento econômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão de qualidade de vida, a preservação do meio-ambiente e sua organização social. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

145. De acordo com a Constituição Federal/88 a Assistência Social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, considerando também a LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social. Acerca dos objetivos da Assistência Social, analise as afirmativas abaixo:

I. A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa

portadora de deficiência e ao idoso que independe da comprovação dos meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

II. A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

III. A promoção da integração ao mercado de trabalho.

IV. A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.

Podemos afirmar que: a) Somente a I está correta. b) Somente a II e III estão corretas. c) Somente a II, III e IV estão corretas. d) Somente a III e IV estão corretas.

146. Para a efetivação da assistência social como política pública, a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS prevê benefícios, serviços, programas e projetos de atendimento. Em se tratando do benefício de prestação continuada, a LOAS estabelece, no artigo 21, a sua devida revisão para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem, a cada

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) 1 ano. b) 2 anos. c) 3 anos. d) 4 anos. e) 5 anos.

147. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

148. O financiamento dos benefícios, serviços, programas e projetos estabelecidos na LOAS é feito com recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das demais contribuições previstas na Constituição Federal, além daqueles que compõem o FNAS – Fundo Nacional de Assistência Social. De acordo com a LOAS, artigo 28, parágrafo primeiro, o FNAS é gerido por órgão da administração pública federal, sob orientação e controle do (a)

a) Conselho Nacional de Assistência Social. b) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. c) Receita Federal. d) Secretaria Nacional de Finanças. e) Gabinete da Presidência da República.

149. No que se refere à Política Nacional de Assistência Social, alguns serviços não podem ser estruturados apenas na escala dos municípios, ou porque não possuem em seu território condições de oferecer serviços de alta e média complexidade, ou porque existem municípios que apresentam serviços de referência como polos regionais que garantem o atendimento da sua população e de

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

municípios vizinhos. Frente a essa realidade, a cooperação para a prestação de serviços é possível por meio de

a) terceirização dos serviços. b) convênio com entidades sociais. c) gestão compartilhada com outras políticas sociais. d) consórcio público. e) parceria com a iniciativa privada.

150. Os programas de assistência social, de acordo com o artigo 24 da LOAS, compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. Programas como o Bolsa-Família e o de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) são Programas

a) de controle social. b) eventuais. c) reguladores de renda. d) de ação comunitária. e) de transferência de renda.

151. Quanto à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, a Assistência Social tem por objetivo a garantia de:

a) 1 salário mínimo de benefício mensal b) 3 salários mínimos de benefício mensal c) 2 salários mínimos de benefício mensal d) ¼ do salário mínimo de benefício mensal

152. São eixos estruturantes da gestão do SUAS, EXCETO:

a) A intersetorialidade. b) A matricialidade sociofamiliar. c) A descentralização político-administrativa. d) A participação popular.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

e) A qualificação de recursos humanos.

153. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido financiamento parcial, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

154. Complete a lacuna.

Atender às ações assistenciais de caráter de emergência e Confinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito local são funções ....................................

( ) do Conselho Nacional de Assistência Social ( ) dos Conselhos Municipais de Assistência Social ( ) dos Municípios

155. De acordo com a LOAS, constituem-se Princípios da Assistência social, exceto: a) Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário

da ação assistencial alcançável pelas demais políticas. b) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito

a benefícios e serviços de qualidade. c) Igualdade de direitos no acesso ao atendimento. d) Divulgação ampla dos benefícios, serviços programas e projetos

assistenciais. e) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de

assistência social em cada esfera de governo.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

156. Entende-se por serviços assistenciais, de acordo com o que preceitua a LOAS:

a) Atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios de diretrizes desta mesma lei.

b) Ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e serviços assistenciais.

c) Conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade que ofertam e operam benefícios.

d) Investimentos econômicos e sociais nos grupos populacionais em situação de pobreza, buscando subsidiar técnica e financeiramente iniciativas que lhes garantam meios e capacidade produtiva e de gestão para a melhoria das condições gerais de subsistência.

e) Ações que visam o atendimento das necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, o idoso, a pessoa com deficiência, a gestante e nutriz.

157. Complete a lacuna.

Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a ................................... do salário-mínimo.

( ) 1 (um) ( ) ¼ (um quarto) ( ) 50% (cinquenta por cento)

158. A Política Nacional de Assistência Social, considerando os princípios e as diretrizes estabelecidos pelos Artigos 4º e 5º da LOAS, institui um novo modelo de gestão através do: a) Sistema Tripartite dos Conselhos. b) Sistema Único de Assistência Social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) Central de Gerenciamento Participativo. d) Sistema de Gerenciamento de Ações e Metas. e) Centro de Referência de Assistência Social.

159. O SUAS é o sistema que consolida a Política Nacional de Assistência Social, tendo por funções assistenciais: a) A proteção social, a vigilância social e a defesa dos direitos

socioassistenciais. b) A seguridade social, o controle privado e as intervenções

psicossociais. c) A prestação de serviços socioassistenciais, acolhimentos

institucionais e consolidação da rede social. d) A garantia previdenciária, o estabelecimento dos mínimos sociais e o

cuidado institucional. e) O seguro social, o acolhimento interinstitucional e as ações

psicossociais e socioassistenciais.

160. Complete a lacuna.

Efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral, bem como executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil são competências ..........................................

( ) dos Conselhos Municipais de Assistência Social ( ) do Distrito Federal ( ) do Conselho Nacional de Assistência Social

161. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O benefício de prestação continuada é a garantia de 1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 75 (setenta e cinco) anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

162. A assistência social, na forma como está prevista na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), tem, como um dos seus princípios, a) mobilizar a sociedade civil organizada para a distribuição de auxílios

emergenciais para o enfrentamento da pobreza. b) reconhecer a supremacia do atendimento aos benefícios

assistenciais, submetida à sociedade civil por meio das organizações não governamentais.

c) buscar a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

d) preconizar a responsabilidade das entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos na coordenação da política de assistência social.

e) fomentar campanhas participativas solidárias e a criação de programas de transferência de renda por meio de empresas cidadãs.

163. Assinale a opção correta, acerca da Política Nacional e Norma Operacional Básica de Assistência Social (PNAS/NOB). a) A proteção social básica afiançada pela PNAS tem o objetivo de

prevenir situações de risco e destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social.

b) A proteção social básica opera por meio de Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) cujos serviços devem abranger desde o provimento de acesso das famílias aos serviços de apoio e sobrevivência, até sua inclusão em redes sociais de atendimento e solidariedade.

c) Os municípios em gestão plena, com até 50.000 habitantes, devem contar com pelo menos quatro CRAS para gerenciar e executar ações, sendo cada um deles para até 5.000 famílias referenciadas.

d) O financiamento dos benefícios da assistência social se dá a partir do repasse de recursos por meio do Fundo Nacional ao Fundo Municipal de assistência social.

e) Entre as instâncias de pactuação da gestão compartilhada, destaca-se a Comissão Intergestora Tripartite, e entre suas finalidades destaca-se a aprovação dos planos estaduais de assistência social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

164. De acordo com o artigo 24 da LOAS (Lei nº 8.742/93), os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. Os programas voltados ao idoso e à integração da pessoa portadora de deficiência serão a) Desenvolvidos exclusivamente por entidades sociais. b) Mantidos com recursos do Fundo Municipal Assistencial. c) Desenvolvidos pelo SUS, em vista das suas especificidades. d) Devidamente articulados com o benefício de prestação continuada. e) Desenvolvidos prioritariamente na modalidade de abrigo.

165. As instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de assistência social, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são, EXCETO:

a) O Conselho Nacional de Assistência Social; b) Os Conselhos Estaduais de Assistência Social; c) O Conselho de Assistência Social dos Territórios Federais; d) O Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; e) Os Conselhos Municipais de Assistência Social.

166. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS é um sistema público não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da assistência social no campo da proteção social brasileira. Assinale a alternativa que não se configura num de seus eixos estruturantes. a) Valorização da presença do controle social. b) Alcance de direitos socioassistenciais apenas aos mais necessitados. c) Matricialidade sóciofamiliar. d) Territorialização. e) Qualificação de recursos humanos.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

167. Tendo em vista o Programa de Atenção Integral a Família (PAIF), julgue o item a seguir.

Desenvolve, na unidade do CRAS, ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

168. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A vigilância sócio-assistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

169. Na LOAS, o Artigo 1º está dividido em duas partes, assim descritas:

a) Primeira: classifica direitos e deveres legislativos. Segunda: explica

as funções e ações socioassistenciais. b) Primeira: define a assistência como política securitária, para prover

os mínimos sociais. Segunda: refere-se às ações sociais, integradas com essa finalidade.

c) Primeira: reordena as intervenções socioassistenciais. Segunda: reafirma pactos e estruturas sociais.

d) Primeira: denomina estratégias de ação. Segunda: reafirma as ações que se articulam a esta finalidade.

e) Primeira: assegura a vigência dos direitos sociais. Segunda: estabelece os meios de garantir tais direitos.

170. Foram instituídas pela LOAS duas modalidades de proteção social, que são:

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) Proteção Social de Média e Alta Complexidade Básica e Proteção Especial.

b) Proteção Social Complementar de Média Complexidade e Proteção Especial Básica de Alta Complexidade.

c) Proteção Social e Estratégias de Ações de Básica, Média e Alta Complexidade.

d) Proteção Social Básica e Proteção Especial de Média e Alta Complexidade.

e) Proteção Básica Primária e Secundária e Proteção Especial Terciária de Alta Complexidade.

171. A assistência social, na forma como está prevista na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), tem, como um dos seus princípios,

a) Mobilizar a sociedade civil organizada para a distribuição de auxílios emergenciais para o enfrentamento da pobreza.

b) Reconhecer a supremacia do atendimento aos benefícios assistenciais, submetida à sociedade civil por meio das organizações não governamentais.

c) Buscar a universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

d) Preconizar a responsabilidade das entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos na coordenação da política de assistência social.

e) Fomentar campanhas participativas solidárias e a criação de programas de transferência de renda por meio de empresas cidadãs.

172. Os processos e os instrumentos de operacionalização do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) estão definidos e regulamentados na Política Nacional de Assistência Social, de 2004, e na Norma Operacional Básica (NOB/SUAS), de 2005. O SUAS materializa a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), cujo objetivo é consagrar direitos de cidadania e inclusão social. De acordo com esses documentos, pode-se afirmar:

a) Dentre os princípios organizativos do SUAS podemos citar a

articulação intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistemas Nacional de Previdência Social, gerando vínculos entre sistemas contributivos e não-contributivos.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) A ação da rede socioassistencial de proteção básica e especial é realizada, exclusiva e diretamente, por organizações governamentais, em todas as instâncias federativas, por intermédio dos CRAS e CREAS.

c) As comissões intergestoras bipartites (CIBs) são espaços de interlocução de gestores municipais, estaduais e federais, objetivando viabilizar a Política Nacional de Assistência Social como instâncias de pactuação da gestão do SUAS.

d) O artigo 30 da LOAS estabelece, como condição de repasse de recursos do FNAS para os fundos estaduais, do Distrito Federal e municipais, a constituição de um conselho, além da instituição e do funcionamento do Fundo.

e) O financiamento da política de assistência social é detalhado no processo de planejamento, por meio do orçamento plurianual e anual, sendo dois os instrumentos de planejamento orçamentário: o plano plurianual e a lei orçamentária anual.

173. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Os resultados alcançados pelo ente federado na gestão do Suas, aferidos na forma de regulamento, não serão considerados como prestação de contas dos recursos a serem transferidos a título de apoio financeiro.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

174. A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Essa política pública é normatizada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Usando como referência os conhecimentos acerca desse instrumento jurídico, pode-se afirmar: a) O benefício de prestação continuada é a garantia de 1 (um) salário

mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

b) As ações de assistência social, no âmbito das entidades e organizações de assistência social, observarão as normas expedidas

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

pelo Conselho Estadual de Assistência Social — CEAS —, no âmbito de atuação.

c) Os benefícios eventuais são aqueles que visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo.

d) As entidades e as organizações de assistência social são aquelas que prestam, com ou sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por essa lei, bem como aos que atuam na defesa e garantia de seus direitos.

e) A assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento do desemprego estrutural e conjuntural e ao provimento de condições para atender às contingências sociais e à universalização dos direitos sociais.

175. Uma das funções da PNAS / SUAS é a Vigilância Socioassistencial que tem por objetivo: a) identificar pessoas com redução da capacidade pessoal, com

deficiência, vitimizações, ameaças, exploração, abandono. b) garantir aos usuários o conhecimento dos direitos e sua defesa. c) prevenir e proteger situações de violência doméstica. d) as afirmativas B e C estão corretas.

176. Complete a lacuna. Acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é competência do ...........................................

( ) órgão da Administração Pública Federal responsável pela

Coordenação da Política Nacional de Assistência Social ( ) Conselho Nacional de Assistência Social ( ) Plano de Assistência Social

177. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Para efeito da concessão do benefício de prestação continuada, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

e os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, mesmo que vivendo em residências diferentes.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

178. Complete a lacuna. Confinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local é competência .......................................

( ) dos Estados ( ) do Conselho Nacional de Assistência Social ( ) dos Conselhos Municipais de Assistência Social

179. O espaço de decisão sobre a PNAS e sua operacionalização técnica e financeira, é denominado: a) instância de pactuação. b) instância de articulação. c) instância de participação. d) instância de deliberação.

180. Sobre a Lei Orgânica da Assistente Social – LOAS, é correto afirmar que:

a) Compete aos Estados, responder pela concessão e manutenção de

benefícios de prestação continuada definidos no artigo 203 da Constituição Federal e executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com organizações da sociedade civil.

b) Poderão ser estabelecidos outros benefícios eventuais para atender as necessidades advindas de situações de vulnerabilidade permanente, com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa portadora de deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública.

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c) Compete ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, elaborar e submeter ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS os programas anuais e plurianuais de aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Assistência Social – FNAS.

d) O Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS é composto por 16 (dezesseis) membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal, responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social.

181. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede sócio-assistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

182. Segundo a LOAS, os Conselhos são instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo da Assistência Social, de caráter permanente e composição paritária ente governo e sociedade civil. Sobre esta instância, é INCORRETO afirmar que

a) O Conselho Nacional da Assistência Social (CNAS) é composto por

18 membros titulares e respectivos suplentes. b) O CNAS é presidido por um dos seus integrantes, eleito dentre seus

membros indicados pelo governo, para mandato de 1 ano. c) O CNAS possuirá uma Secretaria Executiva. d) Cabe ao CNAS aprovar a Política Nacional de Assistência Social. e) Compete ao CNAS normatizar as ações e regular a prestação de

serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social.

183. Os serviços, programas, projetos e benefícios previstos na base de organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS – têm como foco prioritário a atenção a:

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a) Famílias, seus membros e indivíduos. b) Crianças e adolescentes. c) Crianças, adolescentes e idosos. d) Indivíduos em situação de vulnerabilidade. e) Famílias em situação de calamidade ou indigência.

184. Conforme o art. 16 da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, as instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de assistência social, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são

a) Ministério do Bem-Estar, o Conselho Nacional de Assistência Social,

os Conselhos Estaduais de Assistência Social e os Conselhos Municipais de Assistência Social.

b) Conselho Nacional de Assistência Social, o Conselho Intergestor Tripartite, os Conselhos Estaduais de Assistência Social e os Conselhos Municipais de Assistência Social.

c) Conselho Nacional de Assistência Social, o Fundo Nacional de Assistência Social, o Conselho Intergestor Bipartite e os Conselhos Municipais de Assistência Social.

d) Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a Secretaria Nacional de Assistência Social, o Conselho Nacional de Assistência Social, o Conselho Nacional de Assistência Social e os Conselhos Municipais.

e) Conselho Nacional de Assistência Social, os Conselhos Estaduais de Assistência Social, o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal e os Conselhos Municipais de Assistência Social.

185. Conforme o art. 2º, parágrafo único, da LOAS, a assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à a) Equidade social. b) Universalização dos direitos sociais. c) Justiça social. d) Emancipação social. e) Potencialização dos usuários dos serviços.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

186. A Política Nacional de Assistência Social expressa a materialidade do conteúdo da Assistência Social como um pilar: a) Da organização administrativa e econômica na área da saúde e

assistência social. b) Para as entidades de atendimento na esfera da Proteção Social

Básica e Especial. c) Para o processo organizativo nas áreas da saúde, assistência social

e previdência. d) Do Sistema de Proteção Social Brasileiro, no âmbito da Seguridade

Social. e) Dos serviços socioassistenciais na esfera da intersetorialidade.

187. Segundo a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, em seu Art. 1º, a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de:

a) Um constructo societário que pressupõe os interesses hegemônicos

vigentes. b) Uma articulação setorial pública e filantrópica, para o resgate da

cidadania. c) Uma integração de diversas esferas do poder público, para a

efetivação dos direitos básicos. d) Elementos integrativos e articulados de diversos agentes, para a

consolidação dos direitos adquiridos. e) Um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade,

para garantir o atendimento às necessidades básicas.

188. A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), em seu art. 19, estabelece como competência do órgão da Administração Pública Federal responsável pela Coordenação da Política Nacional de Assistência Social: a) Elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da assistência social,

em conjunto com as demais da seguridade social. b) Prover recursos para o pagamento dos benefícios de prestação

continuada e dos benefícios eventuais definidos nesta lei.

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c) Encaminhar à apreciação do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) relatórios semestrais de atividades e de realização financeira dos recursos.

d) Coordenar e manter atualizado o sistema individual de cadastro dos usuários da política de assistência social nos Estados, Distrito Federal e Municípios.

189. Analise as afirmativas abaixo que correspondam aos eixos estruturantes para a gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS: I. Matricialidade sociofamiliar.

II. Vigilância social.

III. Qualificação de recursos humanos.

IV. Defesa social e institucional. Assinale a alternativa correta: a) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas.

190. A NOB/SUAS – Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social entende como conceito de família, aquela que:

a) É formada por laços sanguíneos e que são organizadas em torno das

relações de geração. b) É vinculada por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade,

formando um núcleo afetivo onde os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero.

c) É uma unidade econômica, referência de cálculo de rendimento per capita.

d) É formada por todos os membros – pai, mãe e filhos – e possuam estrutura familiar para a vivência em harmonia.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

191. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, define os municípios não habilitados nas condições de gestão inicial, básica e plena, a gestão dos recursos federais destinados ao cofinanciamento das ações continuadas de assistência social são de responsabilidade:

a) Do Gestor Estadual. b) Do Tribunal de Contas da União. c) Do Gestor Federal. d) Do Ministério Público.

192. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O Suas é integrado somente pelos entes federativos e pelos respectivos conselhos de assistência social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

193. Acerca dos benefícios relativos à assistência social no Brasil, marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Os benefícios eventuais, embora não previstos em Lei Federal, vêm beneficiando a população pobre através do pagamento de auxílio por natalidade ou morte, ou para atender a necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

194. Complete a lacuna.

O respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade é ..................................... da assistência social.

( ) um princípio

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

( ) uma diretriz

195. O Sistema Único de Assistência Social possui como eixos estruturantes: a) Matricialidade sóciofamiliar/ vigilância social. b) Matricialidade sóciofamiliar/ Descentralização político-

administrativa/ Controle Social. c) Proteção social básica/ Proteção social especial. d) Territorialização/ vigilância social/ defesa social e institucional. e) Vigilância social/ proteção social/ defesa social e institucional.

196. A Política Nacional de Assistência Social, expressa a materialidade do conteúdo da Assistência Social como um pilar do Sistema de Proteção Social brasileiro, no âmbito da Seguridade Social. É o caminho para a concretização dos pressupostos da Constituição Federal e da LOAS, que explicita, entre outros, como objetivo a a) coordenação e a articulação de ações no campo da assistência

social. b) elaboração conjunta do orçamento da assistência social com as

demais áreas da seguridade social. c) definição de critérios de transparência na aplicação de recursos da

assistência social. d) qualificação sistemática e continuada dos recursos humanos no

campo da assistência social. e) proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice.

197. Marcada pelo caráter civilizatório presente na consagração de direitos sociais, a LOAS exige que as provisões assistenciais sejam pensadas no âmbito das garantias de cidadania, sob a vigilância do Estado. Entre os princípios estabelecidos na LOAS, é correto destacar a a) universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário

da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) parcialização dos serviços oferecidos, tendo em vista o respeito à condição particular de beneficiário.

c) publicização ampla das ações de assistência social para conhecimento de toda a sociedade.

d) descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sob o comando único da União.

e) composição das forças vivas da sociedade para engajamento no justo financiamento da política de assistência social.

198. “Os programas que visam o repasse direto de recursos dos fundos de assistência social aos beneficiários como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local”, de acordo com a NOB/SUAS são denominados de:

a) Enfrentamento à pobreza b) Benefícios eventuais c) Transferência de Renda d) Salário família

199. A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993) define a assistência social como direito do cidadão e dever do Estado e consagra como objetivos da Assistência Social:

I. A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

II. A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.

III. A garantia de ½ salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

IV. O amparo aos moradores de rua e desabrigados. Assinale a alternativa correta:

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. d) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.

200. Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos: I. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as

exigências de rentabilidade econômica;

II. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

III. Respeito à dignidade do cidadão, ao seu direito a benefícios e

serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

IV. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

V. Divulgação ampla dos benefícios, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Estão certos os itens: a) I e V. b) I, II, e III. c) I, II, e IV. d) I e IV. e) I, III e V.

201. Complete a lacuna.

A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência, ............................... em razão do seu ingresso no mercado de trabalho.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

( ) exceto ( ) inclusive

202. O SUAS foi a principal deliberação da IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em Brasília (DF), em 2003, e se inscreve no esforço de viabilização de um projeto de desenvolvimento nacional, que pleiteia a universalização dos direitos à Seguridade Social e da proteção social pública com a composição da política pública de assistência social em nível nacional. Esse novo modelo de gestão supõe um pacto federativo, com a definição de competências e responsabilidades dos entes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Está sendo implementado por meio de uma nova lógica de organização das ações, com a definição de níveis de complexidade do sistema: a) Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE), com

a referência no território, considerando as especificidades das regiões.

b) Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE) de média e alta complexidade, com a referência no território, considerando as especificidades das regiões e portes de municípios e com centralidade na família.

c) Proteção e Situação Básica (PSB) e Proteção e Situação Especial (PSE) de média e alta complexidade, com a referência no território, considerando as especificidades das regiões e portes de municípios.

d) Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE) de média e alta complexidade, com a referência no território, considerando as especificidades das regiões e portes de municípios.

e) Proteção e Situação Básica (PSB) e Proteção e Situação Especial (PSE) de média e alta complexidade, com a referência no território, considerando as especificidades das regiões e portes de municípios e com centralidade na família.

203. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

204. O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socioassistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme descritos, exceto:

a) Matricialidade Sócio-Familiar. b) Descentralização político e administrativa. c) Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil. d) Financiamento. e) Controle Social.

205. Art. 2º A assistência social tem por objetivos (lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993 – LOAS):

I. A proteção à família, à infância, à adolescência e à velhice;

II. O amparo às crianças e adolescentes carentes;

III. A promoção da integração ao mercado de trabalho;

IV. A habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

V. A garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

Estão certos os itens: a) I e V. b) II e III. c) I, II e IV. d) I e IV. e) I,II, III, IV, V.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

206. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas exclusivamente no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

207. Complete a lacuna.

O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada ....................... para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem.

( ) ano ( ) 2 (dois) anos ( ) 3 (três) anos

208. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

209. Segundo o art. 17 da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) nº 8.742, de 07/12/1993: fica instituído o Conselho Nacional de Assistência Social, órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de: a) 1 ano, permitida uma única recondução por igual período. b) 1 ano, sem a permissão de recondução por igual período. c) 2 anos, permitida uma única recondução por igual período.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) 2 anos, sem a permissão de recondução por igual período. e) 4 anos, sem a permissão de recondução por igual período.

210. Segundo a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), família é: a) O conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou

de solidariedade, cuja sobrevivência e reprodução social não pressupõem obrigações recíprocas nem o compartilhamento de renda e/ou dependência econômica.

b) O conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de solidariedade, cuja sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações recíprocas e o compartilhamento de renda e/ou dependência econômica.

c) O conjunto de pessoas unidas somente por laços consanguíneos, cuja sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações recíprocas e o compartilhamento de renda e/ou dependência econômica.

d) O conjunto de pessoas unidas por laços afetivos e/ou de solidariedade, cuja sobrevivência e reprodução social não pressupõem obrigações recíprocas nem o compartilhamento de renda e/ou dependência econômica.

e) O conjunto de pessoas unidas somente por laços consanguíneos, cuja sobrevivência e reprodução social não pressupõem obrigações recíprocas nem o compartilhamento de renda e/ou dependência econômica.

211. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência, em razão do seu ingresso no mercado de trabalho, impede nova concessão do benefício.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

212. Complete a lacuna.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

O CNAS, ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das 3 (três) esferas de governo, a instituição de benefícios subsidiários no valor de até ....................................... do salário-mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade.

( ) 20% (vinte por cento) ( ) 25% (vinte e cinco por cento) ( ) 30% (trinta por cento)

213. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Previdência Social de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

214. O Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC, assegurado pela Constituição Federal de 1988, garante a transferência mensal de 1(um) salário mínimo ao idoso, com 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. Para concessão do benefício, usa-se o cálculo da renda mensal per capita. Esta renda é a soma total da renda bruta no mês de todos aqueles que compõe a família, dividida pelo número de seus integrantes. Assinale a seguir: quais pessoas compõe a família para este cálculo, de acordo coma LOAS?

a) Filho / Filha emancipado ou não, sem restrição de idade; e pai / mãe; b) Esposa / Esposo; companheiro / companheira e filho / filha, não

emancipado, se qualquer condição, menores de 21 anos ou inválidos;

c) Qualquer pessoa que resida no mesmo domicílio formado pelo requerente (idoso ou pessoa com deficiência);

d) Esposa / esposo; companheiro / companheira; filho / filha não emancipado, de qualquer condição menores de 21 anos ou inválidos;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

irmão / irmã não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido; e pai / mãe.

215. A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS disciplina a gestão pública da política de assistência social no território brasileiro, exercida de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição da República de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS e as legislações complementares a ela aplicáveis. Seu conteúdo estabelece:

a) Caráter do SUAS, CRESS e INSS. b) Funções da política pública de assistência social para extensão da

proteção social de São Paulo e Rio de Janeiro. c) Instâncias de articulação, pactuação e deliberação que compõem o

processo democrático de gestão do SUAS. d) Funções dos órgãos Federais, Estaduais e Municipais.

216. De acordo com a LOAS - Art. 5º - A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: a) centralização político-administrativa para os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo;

b) participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações privadas em todos os níveis;

c) primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera do governo;

d) Centralização do poder no Governo Federal.

217. Complete a lacuna.

Cabe ao ................................................, dentre outras atribuições, formular política para a qualificação sistemática e continuada de recursos humanos no campo da assistência social e desenvolver estudos e pesquisas para fundamentar as análises de necessidades e formulação de proposições para a área.

( ) Conselho Nacional de Assistência Social

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

( ) Órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social

( ) Distrito Federal

218. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Acerca do financiamento da assistência social, os entes transferidores poderão requisitar informações referentes à aplicação dos recursos oriundos do seu fundo de assistência social, para fins de análise e acompanhamento de sua boa e regular utilização. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

219. Tendo em vista os benefícios relativos à assistência social no Brasil, julgue o item a seguir. O BPC é dirigido a idosos e pessoas com deficiência, cujo valor pago por mês é de um salário mínimo.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

220. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS – é um sistema público não contributivo, descentralizado e participativo, que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira e tem como princípios organizativos segundo a NOB?SUAS: I. Descentralização político-administrativa com competências

específicas e comando único em cada esfera de governo.

II. Integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos em rede hierarquizada e territorializada pela complexidade dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

III. Sistema democrático e participativo de gestão e controle social, exercido através dos Conselhos, das conferências, publicização de dados, dentre outros mecanismos.

IV. Primazia e precedência da regulação privada sobre as atividades públicas.

V. Seletividade no acesso a serviço e benefícios da política de assistência.

A alternativa correta é:

a) I e V estão corretas. b) Somente a IV está correta. c) IV e V estão corretas. d) I, II e III estão corretas. e) I, III e IV estão corretas.

221. No que tange aos Benefícios de Prestação Continuada e aos Benefícios Eventuais, é de competência da esfera municipal:

a) Instituir as diretrizes e parâmetros para o atendimento a beneficiários

do BPC nos serviços da PSB e PSE. b) Identificar no seu território de atuação a existência de idosos e

pessoas com deficiência, potenciais beneficiários do BPC para garantia do acesso.

c) Divulgação de critérios de acesso e destinar recursos financeiros a título de custeio total dos benefícios eventuais.

d) Apoiar os municípios na implementação na implementação do BPC na escola e na definição de estratégias para garantir o acesso e a permanência na escola.

e) Disponibilizar em meio eletrônico informações sobre os beneficiários.

222. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, criado a partir das deliberações da IV Conferência Nacional de Assistência Social e previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), é um sistema público que organiza, de forma descentralizada:

a) Os serviços sócioassistenciais no Brasil. b) Os atendimentos prestados apenas às pessoas com deficiência. c) Os atendimentos prestados apenas às pessoas idosas.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) Os programas e projetos de assistência social e de saúde.

223. Os Centros de Referência da Assistência Social – CRAS é uma unidade pública estatal de base territorial, responsáveis por executar os serviços:

a) De proteção social especial de alta complexidade. b) De proteção social especial de média complexidade. c) De proteção social básica. d) De proteção social especial.

224. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social:

a) Conceder registro e certificado de entidade beneficente de

assistência social. b) Convocar ordinariamente a cada 2 (dois) anos, ou

extraordinariamente, por maioria absoluta de seus membros, a Conferência Nacional de Assistência Social.

c) Fixar normas para a concessão de registro e certificado de fins filantrópicos às entidades privadas prestadoras de serviços e assessoramento de assistência social.

d) Acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

225. A Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993, no Art. 22 enuncia que “entendem-se por Benefícios eventuais aqueles que visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo”, tendo os desdobramentos a seguir, exceto:

a) § 1° A concessão e o valor dos benefícios de que se trata este artigo

serão regulamentados pelos Conselhos de Assistência Social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante critérios e prazos definidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS);

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) Encaminha à apreciação do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) relatórios trimestrais e anuais de atividades e de realização financeira dos recursos;

c) § 2 ° Poderão ser estabelecidos outros benefícios eventuais para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidades temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa portadora de deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública;

d) § 3° O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), ouvidas as respectivas representações de Estados e Municípios dele participantes, poderá propor, na medida das disponibilidades orçamentárias das três esferas de governo, a instituição de benefícios subsidiários no valor de até 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo para cada criança de até 6 (seis) anos de idade, nos termos da renda mensal familiar estabelecida no caput.

226. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. As instalações do Cras e do Creas devem ser compatíveis com os serviços neles ofertados, com espaços para trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção e atendimento reservado das famílias e indivíduos, assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com deficiência.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

227. Complete a lacuna.

Acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados, assim como estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) são competências .................................................

( ) do Distrito Federal ( ) do Conselho Nacional de Assistência Social ( ) de órgão da Administração Pública Federal responsável pela

Política Nacional de Assistência Social

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

228. O capítulo III da LOAS dispõe sobre a organização e gestão das ações na área de assistência social. Segundo o artigo 6º, a coordenação da Política Nacional de Assistência Social cabe ao:

a) Ministério da Previdência Social b) Ministério do Bem-Estar Social. c) Ministério da Integração Nacional. d) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. e) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

229. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS é um sistema público não-contributivo, que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. É princípio organizativo do SUAS, segundo a NOB/SUAS: a) o comando único da gestão nacional sob a responsabilidade das

esferas municipais, orientadas pelo Colegiado dos Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS, devidamente respaldado pelos Conselhos Municipais.

b) a direção da seletividade do sistema por meio da fixação de níveis mínimos de cobertura que visem aliviar o grau de vulnerabilidade psicossocial da população em geral.

c) a descentralização administrativa respeitando o processo de prefeiturização, considerando que é atribuído para a esfera municipal o dever do custeio da rede socioassistencial governamental e não governamental.

d) o sistema centralizado de gestão por meio da participação dos gestores e dos dirigentes dos serviços socioassistenciais não governamentais e do estabelecimento de canais que viabilizem esse controle social.

e) a presença de sistema de regulação social das atividades públicas e privadas de Assistência Social, exercendo fiscalização e controle da adequação e qualidade das ações e das autorizações de funcionamento de organizações e de serviços socioassistenciais.

230. Em relação ao Benefício de Prestação Continuada, previsto no artigo 20 da Lei Orgânica da Assistência Social e regulações posteriores, é correto afirmar:

a) O benefício será devido a mais de um membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos exigidos nas regulações.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência.

c) A cessação do benefício concedido à pessoa com deficiência, inclusive em razão de seu ingresso no mercado de trabalho, impede nova concessão do benefício mesmo que atenda os requisitos exigidos na legislação.

d) O pagamento do benefício poderá ser antecipado dependendo da avaliação técnica e da situação de vulnerabilidade social do beneficiário.

e) O benefício está sujeito a desconto de qualquer contribuição e gera direito ao pagamento de abono anual.

231. O artigo 2º da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, ratifica o já preconizado no artigo 203 da Constituição Federal de 1988 e descreve os objetivos da Política de Assistência Social. Dentre os itens abaixo apenas um não corresponde a estes objetivos.

a) Proteção à família, à maternidade, à infância e adolescência e à

velhice; b) A promoção à integração ao mercado de trabalho; c) Garantia de um salário mínimo às famílias em situação de

vulnerabilidade; d) Amparo às crianças e adolescentes carentes; e) Habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência.

232. Para alcançar os objetivos a que se propõe a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº 8.742) prevê benefícios, serviços, programas e projetos de assistência social. Dentre eles, define a prestação de serviços eventuais que são compreendidos como aqueles que visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte a) A todos, desde que formulado o devido requerimento a autoridade

competente para deferir o pedido. b) Às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ do salário

mínimo. c) Às famílias compostas por, no mínimo, 7 pessoas, com renda mensal

superior ou igual a ½ salário mínimo.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) À população residente nas periferias das grandes cidades, considerado o processo de exclusão social a que está submetida.

e) Aos pais de recém-nascidos, desde que desempregados, e aos idosos, em situação de abandono familiar.

233. Os avanços e o acúmulo histórico realizados no Serviço Social têm um marco evidente na entrada dos anos 90, pela elaboração, aprovação e divulgação da Lei Orgânica da Assistência Social, a LOAS, coroando esforços coletivos no sentido de regulamentar a assistência social como política pública e de direitos. De acordo com a LOAS, a assistência social rege-se por princípios, dentre os quais está a a) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de

assistência social em cada esfera de governo. b) Normatização das ações e regulação da prestação de serviços de

natureza pública e privada no campo da assistência social. c) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as

exigências de rentabilidade econômica. d) Organização em sistema descentralizado e participativo constituído

pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta lei.

e) Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

234. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. É competência da União realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social e assessorar Estados, Distrito Federal e Municípios para seu desenvolvimento.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

235. Acerca dos benefícios relativos à assistência social no Brasil, julgue o item abaixo.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

BPC é um benefício da assistência social, integrante do Sistema Único de Assistência Social, do Sistema de Previdência Social e do Sistema Financeiro da Caixa Econômica Federal.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

236. As ações das três esferas de governo (União, Estados e Distrito Federal e Municípios) na área de assistência social realizam-se de forma articulada como está definidos no art. 11 da LOAS. Destarte, faça a associação de acordo com a competência de cada esfera de governo:

1. Compete à União. 2. Compete ao Estado. 3. Compete ao Distrito Federal e Municípios.

( ) destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no

custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social

( ) cofinanciar, por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito nacional;

( ) Efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral. ( ) Estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e

consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social.

Marque a sequência correta: a) 1, 1, 2, 2 b) 2, 2, 3, 1 c) 3, 3, 2, 1 d) 2, 1, 3, 2

237. Apreciando o Art. 16 da Lei Orgânica da Assistência Social, que versa sobre as instâncias deliberativas do sistema descentralizado e participativo de assistência social, com caráter permanente e com composição paritária entre representações do governo e sociedade civil, podemos afirmar que são Instâncias Deliberativas:

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) Somente os Conselhos Municipais e Conselhos Estaduais de Assistência Social.

b) Somente o Conselho Nacional de Assistência Social. c) Somente os Conselhos Nacional, Estaduais e do Distrito Federal e

Municipal de Assistência Social. d) Somente o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal.

238. Considerando a Norma Operacional Básica-Recursos Humanos, no tocante as Diretrizes para a Política Nacional de Capacitação dos trabalhadores da área da Assistência Social e com o intuito de produzir e disseminar conhecimentos que devem ser direcionados ao desenvolvimento de capacidades técnicas e gerenciais, a capacitação dos trabalhadores da Assistência Social deve ser feita de forma, EXCETO:

a) Ecológica. b) Sistemática e Continuada. c) Participativa e Nacionalizada. d) Sustentável e Descentralizada.

239. O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), modelo de gestão descentralizado e participativo, constitui-se na regulação e organização em todo território nacional dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais. Esse novo modelo de gestão supõe um pacto federativo, cuja lógica de organização está sendo implementada com a definição de níveis de complexidade do sistema, quais sejam:

a) proteção social básica e proteção secundária de alta complexidade. b) proteção social básica e proteção social especial. c) proteção social especial e proteção primária de média complexidade. d) proteção social especial e proteção secundária.

240. A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Quanto a PNAS, NÃO é correto afirmar:

a) Contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos

específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural, constitui-se em um princípio da PNAS;

b) É objetivo da PNAS fazer com que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária;

c) A descentralização político-administrativa, prevista na PNAS, estabelece que a coordenação da Política e suas normas gerais cabe à esfera federal

d) A coordenação e execução dos programas, serviços e benefícios cabe às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social.

e) A PNAS prevê o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais.

241. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. O Cras e os Creas são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

242. Constitui-se em um princípio da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS:

a) Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação

de qualquer natureza, garantindo-se prioridade às populações rurais em detrimento das urbanas.

b) Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências da rentabilidade econômica.

c) Normatização das ações e regulação da prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da Assistência Social.

d) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

e comunitária, exigindo-se comprovação de necessidade em qualquer circunstância.

e) Centralização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial inalcançável pelas demais políticas públicas.

243. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contará com uma Secretaria Executiva, a qual terá sua estrutura disciplinada em ato do Poder Executivo.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

244. Complete a lacuna.

O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com .................................. ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem tê-la provida por sua família.

( ) 55 (cinquenta e cinco) anos ( ) 60 (sessenta) anos ( ) 65 (sessenta e cinco) anos

245. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

A assistência social organiza-se através da proteção social básica, um conjunto de regras, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio da dissolução dos vínculos comunitários e do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, bem como do fortalecimento de vínculos familiares. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

246. O artigo 5º da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispõe sobre suas diretrizes.

Identifique-as dentre as afirmativas abaixo: I. Descentralização político-administrativa para os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo.

II. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

III. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política

de assistência social em cada esfera de governo. IV. Centralização político-administrativa para o Distrito Federal.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a) São corretas apenas as afirmativas I, II e III. b) São corretas apenas as afirmativas I, II e IV. c) São corretas apenas as afirmativas I, III e IV. d) São corretas apenas as afirmativas II, III e IV. e) São corretas apenas as afirmativas II e III.

247. A NOB – Norma Operacional Básica do SUAS – Sistema Único de Assistência Social, traz os conceitos de Rede Socioassistencial, Serviços, Programas, Projetos e Benefícios. No que se refere aos Serviços Socioassistenciais, a NOB referenda o artigo 23 da LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, entendidos como a) Ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de

abrangência definidos para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar os benefícios.

b) Investimentos econômico-sociais nos grupos populacionais em situação de pobreza, buscando subsidiar técnica e financeiramente iniciativas que lhes garantam meios para a melhoria das condições de subsistência.

c) Atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos na LOAS.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) Repasses diretos de recursos dos fundos de assistência social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando ao combate à fome, à pobreza e a outras formas de privação de direitos.

e) Conjunto integrado de ações, de iniciativa pública e da sociedade, que ofertam programas, projetos, benefícios e provisões, buscando elevar o padrão de qualidade de vida da população e sua organização social.

248. O SUAS – Sistema Único de Assistência Social, criado em 2004, possibilitou a construção de uma rede de atendimento com responsabilidades compartilhadas nas três esferas de governo, e seus pilares são:

a) O controle social, a centralização político administrativa e o atendimento individualizado;

b) O controle social, a centralização administrativa e o atendimento à família;

c) O controle social, a descentralização político administrativa e a territorialização;

d) O controle social, o monitoramento dos indivíduos, a centralização político-administrativa.

249. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

O incentivo a projetos de enfrentamento da pobreza assentar-se-á em mecanismos de articulação e de participação de diferentes áreas governamentais e em sistema de cooperação entre organismos governamentais, não governamentais e da sociedade civil.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

250. Acerca do Programa de Atenção a Família (PAIF), julgue o item seguinte.

Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos Cras, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

251. Julgue o item abaixo que se refere aos benefícios relativos à assistência social no Brasil.

O acesso aos benefícios da assistência social no Brasil é submetido a teste de meios para comprovar a renda familiar. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

252. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa.

São competências dos Estados, no âmbito da organização e gestão na área de assistência social, estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social e realizar o monitoramento e a avaliação da política de assistência social, assessorando os Municípios para seu desenvolvimento, dentre outras funções.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

253. Sobre as diretrizes da Assistência Social, estabelecida na Lei Orgânica da Assistência Social, assinale a alternativa CORRETA: a) Primazia da responsabilidade dos estados e municípios na condução

da política de Assistência Social em cada esfera de governo. b) Centralização político-administrativa para os estados, Distrito Federal

e os municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo.

c) Participação da população, por meio de organizações representativas, nas formulações das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d) Promover a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e promoção de sua integração na vida privada.

e) Promoção da integração ao mercado de trabalho.

254. A Proteção Social Especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. (PNAS, 2004). A Proteção Social Especial de acordo com a NOB/SUAS deverá ser operada através de: I. Rede de serviços de acolhida para crianças e adolescentes com

repúblicas, casas de acolhida, abrigos e família acolhedora.

II. Ações de apoio a situações de riscos circunstanciais, em decorrência de calamidades públicas e emergências.

III. Serviços e projetos de capacitação e inserção produtiva.

IV. Rede de serviços de atendimento domiciliar, albergues, abrigos, moradias provisórias para adultos e idosos, garantindo a convivência familiar e comunitária.

Assinale a alternativa correta: a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas.

255. De acordo com a NOB/SUAS são responsabilidades dos municípios habilitados em Gestão Inicial, EXCETO:

a) Municiar e manter atualizadas as bases de dados dos subsistemas e

aplicativos da REDE SUAS, componentes do Sistema Nacional de Informação.

b) Inserir no Cadastro Único as famílias em situação de vulnerabilidade social e risco, conforme critérios do Programa Bolsa Família (Lei Federal 10.836/04).

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) Participar da gestão do BPC integrando-o à Política de Assistência Social do município, garantido o acesso às informações sobre os seus beneficiários.

d) Preencher o plano de ação no sistema SUAS-WEB e apresentar o relatório de gestão como forma de prestação de contas.

256. De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS (Lei n. 8.742 de 07/12/1993) são competências do Conselho Nacional de Assistência Social:

I. Normatizar as ações e regular a prestação de serviços de

natureza pública e privada no campo da assistência social. II. Acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades

e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

III. Aprovar critérios de transferência de recursos para os Estados,

Municípios e Distrito Federal, considerando, para tanto, indicadores que informem sua regionalização mais eqüitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social, sem prejuízo das disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

IV. Divulgar, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem

como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos.

Assinale a alternativa correta:

a) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. d) Todas as afirmativas estão corretas.

257. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

258. Complete a lacuna.

Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, consideram-se impedimentos de longo prazo aqueles que incapacitam a pessoa com deficiência para a vida independente e para o trabalho pelo prazo mínimo de ......................................

( ) 1 (um) ano ( ) 2 (dois) anos ( ) 3 (três) anos

259. A prevenção de situações de risco – por intermédio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições – e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários são os objetivos da Proteção Social Básica (PSB) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que deve ser operada por intermédio de:

a) Centros de Referência de Assistência Social – CRAS territorializados. b) Órgãos gestores da Assistência Social, como Secretaria de

Assistência Social ou congênere. c) Centros de Referência de Assistência Social – CRAS acoplados ao

órgão Gestor de Assistência Social. d) Centros de Referência Especializados de Assistência Social –

CREAS.

260. A Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS (Lei nº 8.742 de 07/12/1993) em seu artigo art. 23 descreve que “(...) as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas nesta lei” são entendidas como:

a) Serviços assistenciais.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) Programas de enfrentamento a pobreza. c) Benefícios sociais. d) Atividades socioassistenciais.

261. NÃO é competência do Conselho Nacional de Assistência Social: a) Aprovar a Política Nacional de Assistência Social; b) Zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de

assistência social; c) Estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e

plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social; d) Acompanhar e a avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos

sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados; e) Definir os padrões de produtividade das instituições filantrópicas

tendo como parâmetro as instituições públicas.

262. Artigo 5º da Lei Orgânica da Assistência Social. A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes:

I. Descentralização político-administrativa para os Estados, o

Distrito Federal e os Municípios, e comando descentralizado das ações em cada esfera de governo.

II. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

III. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera do governo.

Estão corretas as afirmações:

a) I e II apenas. b) I e III apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

263. A Política Nacional de Assistência Social (PNAS), instituída em 2004, define para a organização da Assistência Social diretrizes traçadas com base na Constituição Federal de 1988 e na LOAS. No tocante a este assunto, analise as opções abaixo e assinale a alternativa que não corresponde às diretrizes. a) Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e

as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

b) Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

c) Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo;

d) Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos;

e) Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e de grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural.

264. A LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, dispõe sobre a organização da assistência social. Analise os itens e assinale a alternativa que não corresponde aos objetivos dessa Lei:

a) A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice; b) O amparo às crianças e adolescentes carentes; c) A promoção da integração ao mercado de trabalho; d) A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e

a promoção de sua integração à vida comunitária; e) A garantia de 1/3 (um terço) do salário mínimo de benefício mensal à

pessoa portadora de deficiência que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.

265. Considerando a Lei Orgânica da Assistência Social e a definição de suas diretrizes, analise os itens abaixo e, em seguida,

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

assinale a alternativa que contenha os itens que se constituem nos princípios definidos por essa Lei:

I. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as

exigências de rentabilidade econômica;

II. Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações centralizado no governo federal;

III. Participação da população, por meio de organizações não representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

IV. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

V. Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para a sua concessão.

A alternativa correta é a) Somente os itens I, II, III são princípios; b) Somente os itens I, IV e V são princípios; c) Somente os itens III, IV, V são princípios; d) Somente os itens II, III, IV são princípios; e) Somente os itens I, III, V são princípios.

266. Em relação à Norma Operacional Básica que define o Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS/2005, julgue as opções abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que não corresponde às responsabilidades do Estado:

a) Receber apoio técnico e financeiro da União para instalação e

operação do Sistema Estadual de Informação, Monitoramento e Avaliação;

b) Co-financiar a proteção social básica, mediante aporte de recursos para o sistema de informação, monitoramento, avaliação, capacitação, apoio técnico e outras ações pactuadas progressivamente.

c) Gerir os recursos federais e estaduais destinados ao co-financiamento das ações continuadas de Assistência Social dos

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

municípios não-habilitados aos níveis de gestão propostos por essa Norma.

d) Preencher o Plano de Ação no sistema SUAS-WEB e apresentar Relatório de Gestão como prestação de contas dos municípios não –habilitados.

e) Organizar, coordenar e monitorar o Sistema Estadual de Assistência Social, prestar apoio técnico aos municípios na estruturação e implantação de seus Sistemas Municipais de Assistência Social.

267. Em relação à NOB/SUAS/2055, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa que não corresponde aos seus princípios organizativos: a) Direção da universalidade do sistema por meio de: fixação de níveis

básicos de cobertura de benefícios, serviços, programas, projetos e ações de Assistência Social de provisão partilhada entre os entes federativos; garantia de acesso aos direitos socioassitenciais a todos os que deles necessitarem; articulação de cobertura com as demais políticas sociais e econômicas, em especial as de Seguridade Social;

b) Centralização político-administrativa com competências específicas e comando único em cada esfera de governo;

c) Integração de objetivos, ações, serviços, benefícios e programas, hierarquizados e territorializados, pela complexidade dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social;

d) Comando único por esfera da gestão, orientado pela PNAS/2004, devidamente aprovada pelo CNAS;

e) Sistema ascendente de planejamento através de planos municipais, estaduais e federal de Assistência Social, que detalhem a aplicação da PNAS/2004 no âmbito do município do Distrito Federal, do estado e da União, devidamente aprovados pelos respectivos Conselhos de Assistência Social.

268. Com relação ao Conselho Municipal de Assistência Social, assinale a alternativa CORRETA.

a) O funcionamento das entidades e organizações de assistência social

depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal conforme o caso.

b) Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social somente a fiscalização das entidades de saúde pública.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) A inscrição da entidade no Conselho Municipal de Assistência Social é facultativa para o encaminhamento de pedido de registro e de certificado de entidade de fins filantrópicos junto ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS.

d) O Conselho Municipal de Assistência Social é de caráter permanente e composto apenas pela sociedade civil.

e) O Conselho Municipal de Assistência Social é responsável pela eleição dos membros do Conselho Tutelar.

269. A Assistência Social, tal como está prevista na LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social)

a) É uma política contratual, o que confere a assistência social um

caráter de política pública; b) Orienta-se pelo princípio do seguro social, fundamentado na não-

contributividade da política; c) Tem como fonte de financiamento recursos oriundos do orçamento

da seguridade social; d) Preconiza a responsabilidade da sociedade civil na coordenação e

execução da política de assistência social; e) Tem garantida a participação do demandante na implementação das

ações assistenciais locais através do Conselho Nacional de Assistência Social.

270. Observe as afirmativas, a seguir, quanto às diretrizes que norteiam a organização da Política Nacional de Assistência Social:

I. Participação da sociedade civil, por meio de organizações

representativas, apenas no controle das ações e na prestação de serviços.

II. Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social.

III. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo.

A afirmativa correta é:

a) Apenas a afirmativa I está correta.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) Apenas a afirmativa II está correta. c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. e) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

271. De acordo com a Lei Federal nº 8.742/1993 – Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, a assistência social realiza-se de forma integrada às ..........................., visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à ................................. dos direitos sociais. As lacunas são corretamente preenchidas respectivamente por:

a) Demandas governamentais / execução. b) Iniciativas da sociedade / adaptação contínua. c) Diretrizes do poder executivo / garantia. d) Políticas setoriais / universalização.

272. De acordo com a LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social – os projetos de enfrentamento da pobreza compreendem a instituição de investimento econômico-social nos grupos populares, buscando a) Subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam

meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do meio ambiente e sua organização social.

b) Elevar o padrão de vida dos grupos populares e sua inclusão no Sistema de Proteção Social, privilegiando as políticas referenciadas pelo seguro social.

c) Garantir o pleno emprego, com base em mecanismos de articulação e de participação de diferentes áreas governamentais e em cooperação com organizações da sociedade civil.

d) Prover a subsistência de pessoas com necessidades especiais, com 70 anos e mais, sem meios para prover sua própria manutenção.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

273. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) refere-se a um benefício garantido pela LOAS e consiste no pagamento mensal de 1 salário mínimo ao idoso com no mínimo 65 anos e à pessoa portadora de deficiência que comprove não possuir meios de prover sua própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família, conforme dispõe na lei. O benefício é concedido apenas se o indivíduo ou sua família demonstrar a) Renda per capita inferior a ¼ s.m. b) Renda per capita inferior a 1/5 s.m. c) Renda per capita inferior a 1/3 s.m. d) Renda per capita inferior a 1/6 s.m.

274. Conforme a Lei Orgânica da Assistência Social – Lei nº 8.742/1993 – compete ao Conselho Nacional de Assistência Social: a) Zelar pela implementação da política nacional de Assistência Social. b) Atender as ações assistenciais de caráter emergencial nos Estados e

Municípios. c) Coordenar e manter atualizados o sistema de cadastro de entidades

e organizações da assistência social. d) Normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza

pública e privada no campo da assistência social.

275. Em relação à NOB/SUAS/2005, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa que não corresponde às ações da Rede Socioassistencial:

a) Serviços caracterizados por atividades continuadas, definidas no art.

23 da LOAS, que visam a melhoria da vida da população e cujas ações estejam voltadas para as necessidades básicas da população, observando os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas nessa Lei. A Política Nacional de Assistência Social prevê seu ordenamento em rede, de acordo com os níveis de proteção social: básica e especial, de média e alta complexidade;

b) Programas que compreendem ações integradas e complementares, tratadas no art. 24 da LOAS, com objetivos, tempo e área de abrangência, definidos para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais, não se caracterizando como ações continuadas;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) Projetos definidos nos artigos 25 e 26 da LOAS, que caracterizam-se como investimentos econômico-sociais nos grupos populacionais em situação de pobreza, buscando subsidiar técnica e financeiramente iniciativas que lhes garantam meios e capacidade produtiva e de gestão para a melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão de qualidade de vida, preservação do meio ambiente e organização social, articuladamente com as demais políticas públicas. De acordo com a PNAS/2004, esses projetos integram o nível de proteção social básica, podendo, contudo, voltar-se ainda às famílias e pessoas em situação de risco, público alvo da proteção social especial;

d) Benefícios compreendidos em Benefício de Prestação Continuada por meio do repasse de 1(um) salário mínimo mensal ao idoso (com 65 anos ou mais) e à pessoa com deficiência que comprovem não ter meios para suprir sua subsistência ou de tê-la suprida por sua família; os Benefícios Eventuais, que visam o pagamento de auxílio por natalidade ou morte, o para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso e a pessoa com deficiência, a gestante, a nutris e nos casos de calamidade pública; os Benefícios de Transferência de Renda definidos por programas que visam o repasse direto de recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local;

e) A precedência da gestão pública da política de assistência social, a territorialização, a centralização político-administrativa, a matricialidade sociofamiliar e o financiamento partilhado entre a União, os estados e municípios.

276. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os recursos do cofinanciamento do Suas, destinados à execução das ações continuadas de assistência social, poderão ser aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado pelo CNAS.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

277. Complete a lacuna. Cabe ao ..................................................................... normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social, divulgando, no Diário Oficial da União, todas as suas decisões, bem como as contas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) e os respectivos pareceres emitidos.

( ) Conselho Nacional de Assistência Social ( ) órgão da Administração Pública Federal responsável pela

Coordenação da Política Nacional de Assistência Social ( ) Distrito Federal, no âmbito da organização e gestão na área da

assistência social

278. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes próprios de cada entidade.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

279. Tendo como pressuposto a Lei Orgânica da Assistência Social, no que diz respeito aos princípios da Assistência Social, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:

( ) Supremacia do atendimento às necessidades sociais não

considerando as exigências de rentabilidade econômica. ( ) Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a

benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade

( ) Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação

de qualquer natureza, não considerando a equivalência às populações urbanas e rurais

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

( ) Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

Marque a seqüência correta: a) V, V, V, V b) F, V, F, V c) F, F, F, V d) F, F, F, F

280. A Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS define e organiza os elementos essenciais à execução da política de assistência social, possuindo, como eixos estruturantes para a gestão do SUAS: a) Proteção social e vigilância social. b) Descentralização político-administrativa e financiamento partilhado

entre os entes federados. c) Segurança de acolhida e segurança social de renda. d) Vigilância social e controle social.

281. Segundo a Lei Orgânica da Assistência Social, compete aos municípios: a) Executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a

parceria com organizações da sociedade civil. b) Apoiar técnica e financeiramente os serviços, os programas e os

projetos de enfrentamento da pobreza em âmbito regional ou local. c) Estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e

consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social. d) Efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral apenas aos

usuários que forem cadastrados na Secretaria de Assistência Municipal.

e) Responder pela concessão e manutenção dos benefícios de prestação continuada.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

282. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), compete aos Estados:

I. Destinar recursos financeiros aos Municípios, a título de

participação no custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social.

II. Cofinanciar por meio de transferência automática, o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social em âmbito regional ou local.

III. Atender, em conjunto com os Municípios, às ações assistenciais de caráter de emergência.

IV. Estimular e apoiar técnica e financeiramente as associações e consórcios municipais na prestação de serviços de assistência social.

Assinale a alternativa correta:

a) I – II – III. b) II – IV. c) I – II. d) III – IV. e) I – II – III – IV.

283. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), é INCORRETO afirmar que:

a) Compete ao órgão da Administração Pública Federal responsável

pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social coordenar e articular as ações no campo da assistência social;

b) Compete ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social formular política para a qualificação sistemática e continuada de recursos humanos no campo da assistência social;

c) Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social;

d) Compete ao Distrito Federal destinar recursos financeiros para o custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o art. 22, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do Distrito Federal;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

e) Não compete à União atender às ações assistenciais de caráter de emergência.

284. Assinale a alternativa INCORRETA sobre o Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

a) O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), cujo modelo de

gestão é centralizado e participativo, constitui-se na regulação e organização em todo território nacional dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, de caráter continuado ou eventual, executados e providos por pessoas jurídicas de direito público sob critério universal e lógica de ação em rede hierarquizada e em articulação com iniciativas da sociedade civil.

b) O SUAS foi a principal deliberação da IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em Brasília (DF), em 2003, e se inscreve no esforço de viabilização de um projeto de desenvolvimento nacional, que pleiteia a universalização dos direitos à Seguridade Social e da proteção social pública com a composição da política pública de assistência social em nível nacional.

c) O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política pública de assistência social, possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento aos usuários, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede prestadora de serviços socioassistenciais.

d) O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) traz uma série de inovações que mudam diretamente a gestão dos serviços e também o atendimento à população pobre.

e) O Sistema Único integra uma política pactuada nacionalmente, que prevê uma organização participativa e descentralizada da assistência social, com ações voltadas para o fortalecimento da família. Baseado em critérios e procedimentos transparentes, o Sistema altera fundamentalmente operações como o repasse de recursos federais para estados, municípios e Distrito Federal, a prestação de contas e a maneira como serviços e municípios estão hoje organizados.

285. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social nº 8.742, de 07/12/1993 – Capítulo IV – Seção II – Dos Benefícios Eventuais, é CORRETO afirmar que:

a) Os benefícios eventuais visam ao pagamento de auxílio, por

natalidade ou morte, às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/3 (um terço) do salário mínimo.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

b) Os benefícios eventuais são as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e as famílias em virtude de nascimento, morte , situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

c) Os benefícios eventuais visam ao pagamento de auxílio, por doença ou morte, às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/3 (um terço) do salário mínimo.

d) Os benefícios eventuais visam ao pagamento de auxílio, por doença ou morte, às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo.

286. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. As crianças e os adolescentes em situação de trabalho deverão ser identificados e ter os seus dados inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com a devida identificação das situações de trabalho infantil. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

287. O Sistema Único da Assistência Social – SUAS – é um Sistema Público não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da Proteção Social. No SUAS, os serviços, programas, projetos e benefícios da Assistência Social são reorganizados por níveis de Proteção Social, que são:

a) Proteção Social Complexo e Proteção Social Especial. b) Proteção Social Simples e Proteção Social Especial. c) Proteção Social Básica e Proteção Social Específico. d) Proteção Social Básica e Proteção Social Especial.

288. O sistema de informação do Sistema Único de Assistência Social tem a função de responder às novas necessidades de informação e comunicação no âmbito do SUAS. Este sistema é denominado de:

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

a) RedeSUAS b) InformativoSUAS c) SUASweb d) SisSUAS

289. De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social LOAS, as ações na área de assistência social são organizadas:

a) Com ênfase na divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

b) Pelo conjunto CEFESS/CRESS. c) Em instâncias consultivas, deliberativas e resolutivas compostas

pelos diversos setores envolvidos na área e de acordo com esta lei. d) Em sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema

único de Assistência Social-SUAS

290. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. Os recursos de responsabilidade da União destinados à assistência social serão automaticamente repassados ao Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), à medida que se forem realizando as receitas.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

291. Podemos apontar como avanço na Política de Assistência Social brasileira a partir da Constituição de 1988 e da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS):

a) A assistência como direito não-aplicável inscrito na Lei Magna e que

por isso dispensa regulamentação posterior; b) A função suplementar das medidas assistenciais cuja provisão deve

ser gratuita e balizada pelo mérito;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) A inclusão da assistência social como um componente da seguridade social, ao lado da saúde e da previdência social;

d) Sua lógica contributiva, condicionando o direito ao benefício à inserção do beneficiário ao mercado de trabalho.

292. A assistência social tem como um dos seus objetivos:

a) A proteção à família, à maternidade, à infância, á adolescência e à

velhice; b) O desenvolvimento bio-psico-social do cidadão; c) O atendimento das solicitações pessoais e profissionais dos

indivíduos; d) A garantia da satisfação dos indivíduos na sociedade.

293. Tendo em vista a Política de Assistência Social (PNAS, 2004), julgue o item a seguir:

O conceito de matricialidade sociofamiliar parte da concepção de que a família é o núcleo protetivo intergeracional, cabendo ao Estado intervir em sua privacidade para propiciar comportamento sociais e higiênicos adequados ao seu desenvolvimento econômico, social e de saúde. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

294. Acerca da Política de Assistência Social (PNAS, 2004), julgue o item a seguir: Vigilância social é a capacidade de detectar, monitorar, as ocorrências de vulnerabilidade e fragilidade que possam causar a desproteção, além da ocorrência de riscos e vitimizações. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

295. Considerando a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004), julgue o item a seguir.

A proteção social inclui ações direcionadas à assistência social dentro da rede hierarquizada de serviços e benefícios. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

296. Com relação à Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004), julgue o item a seguir.

Os benefícios sociais são transferências em espécie fora da relação de trabalho ou da legislação social do trabalho para atender a determinadas situações de vulnerabilidade, operando como substitutivo ou complementarmente à remuneração vinda da ocupação/renda da família. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

297. Marque (V), se a assertiva for verdadeira, ou (F), se a assertiva for falsa. São atribuições do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional da Assistência Social elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da assistência social, em conjunto com as demais da Seguridade Social; e encaminhar à apreciação do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) relatórios trimestrais e anuais de atividades e de realização financeira dos recursos.

( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

298. Em relação ao financiamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), é INCORRETO afirmar: a) O financiamento do SUAS deve levar em conta a existência de

serviços, programas, projetos e benefícios operados no âmbito dos territórios, com centralidade na família e nos níveis de proteção social básica e especial.

b) Deve ser exercido o controle social sobre o Fundo Municipal de Assistência Social, tanto no momento da definição da destinação de

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

recursos em seu orçamento como no processo de execução e aplicação dos recursos previstos.

c) A definição da destinação de recursos para o SUAS é determinada pelos indicadores do índice SUAS, de forma a priorizar os municípios onde não existem serviços, programas e benefícios operados no nível local.

d) O Fundo Municipal da Assistência Social deve ser unidade orçamentária.

299. Com relação ao Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), julgue o item a seguir. É um programa de Proteção Social Básica do SUAS que interage com os serviços socioeducativos e com os programas de transferência de renda, com ações de assistência a famílias, podendo ter abrangência municipal e intermunicipal. ( ) FALSA. ( ) VERDADEIRA.

300. Tomando como parâmetro a Política Nacional de Assistência Social (204), documento fundamental na construção do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), assinale a alternativa correta: a) Os benefícios, tanto de prestação continuada quanto os eventuais,

compõem a proteção social especial de média complexidade, dada a natureza de sua realização.

b) Os serviços de proteção social básica serão executados de forma direta nos Centros de Referência Especializada da Assistência Social – CREAS e em outras unidades básica e públicas de assistência social.

c) A ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestruturação dos serviços de abrigamento dos indivíduos que, por uma série de fatores, não contam mais com a proteção e o cuidado de suas famílias, para as novas modalidades de atendimento.

d) São considerados serviços de média complexidade aqueles que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados e cujos vínculos familiares e comunitários foram rompidos.

e) A Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) supera a lógica de matricialidade sócio-familiar.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

301. O art. 2º da LOAS, define que a assistência social tem por objetivo, exceto:

a) A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à

velhice. b) A promoção da integração ao mercado de trabalho. c) O amparo às crianças e adolescentes carentes. d) Coordenar e articular as ações no campo da assistência social.

302. A organização da assistência social tempo como base as seguintes diretrizes:

a) Participação da população, por meio de organizações

representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

b) Atender em conjunto com os municípios às ações assistenciais de caráter de emergência.

c) Zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo da assistência social.

d) Coordenar e articular as ações no campo da assistência social.

303. O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal. Este artigo pertence a (ao): a) LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social. b) PNAS – Política Nacional de Assistência Social. c) SUS – Sistema Único de Saúde. d) NOB – Norma Operacional Básica.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

RESPOSTAS

1.

Resposta: F Fundamento

Art. 9º, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

2.

Resposta: V

TRE-BA - Analista_Judiciario_Assistencia_Social_CESPE_2010

Comentário

Art. 20, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

3.

Resposta: F

TRE-BA - Analista_Judiciario_Assistencia_Social_CESPE_2010

Comentário

Arts. 1º, 4º, caput, I ao V e 5º, caput, I, II e III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

4.

Resposta: D

ELETROACRE - Assistente_Social_MAKIYAMA_2011

Comentário

Art. 194, caput da CF

Art. 203, caput, I a V da CF e art. 6º- A, caput, I e II, parágrafo único da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 203, caput da CF

Art. 6º-A, caput, I e II, parágrafo único da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 6º-A, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

5.

Resposta: D

ELETROACRE - Assistente_Social_MAKIYAMA_2011

Comentário A cooperação federativa pode-se efetivar por muitas formas. Ao lado dos instrumentos de cooperação compulsórios presentes na Constituição

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Federal, como a instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, que devem ser instituídos por lei complementar estadual (art. 25, CF/88), também estão presentes os instrumentos de cooperação voluntários, como o convênio de cooperação e o consórcio (art.241, CF/88 e Lei nº 11.107/05), que devem ser instituídos por leis autorizativas dos entes que os compõem. Além desses, existem ainda outros instrumentos menos formais como convênios administrativos, comissões de pactuação intermunicipal, conselhos, reuniões, etc. Em todos os casos, deve-se levar em consideração o princípio da subsidiariedade que pressupõe que as instâncias federativas mais amplas não devem realizar aquilo que pode ser exercido por instâncias federativas locais. Em outras palavras: não deve o Estado fazer aquilo que pode ser resolvido no Município; não pode a União intervir no que pode ter melhor execução pelos estados e Distrito Federal. Contudo, os municípios, o Distrito Federal e os estados possuem grandes diferenças em sua capacidade econômica e de gestão. Por isso, ao lado do princípio da subsidiariedade, merece destaque o princípio da cooperação. Primeiro, é necessário verificar se a cooperação federativa pode suprir as deficiências da instância local, reservando-se a intervenção das instâncias federativas centrais como último recurso. Dessa maneira, no desenho de suas políticas públicas, os entes federativos devem procurar reservar uma abertura para a cooperação de outros entes. Através da subsidiariedade e da cooperação reforçam-se, assim, as instâncias locais e regionais. Algumas ações e serviços da Assistência Social não podem ser estruturados apenas na escala dos municípios, ou porque não possuem em seu território condições de oferecer serviços de alta e média complexidade, ou porque existem municípios que apresentam serviços de referência como pólos regionais que garantem o atendimento da sua população e de municípios vizinhos. Frente a essa realidade, a cooperação é essencial em pelo menos duas hipóteses do desenvolvimento de serviços de referência regional: a) nos casos em que a demanda do município não justifique a disponibilização, em seu âmbito, de serviços continuados nos referidos níveis de proteção social; b) nos casos em que o município, devido ao seu porte ou nível de gestão, não tenha condições de gestão individual de um serviço em seu território. Portanto, o Consórcio Público surge como uma opção para a otimização de recursos humanos e financeiros, com o objetivo de atender às demandas regionais e não como uma forma de desresponsabilização do município. Caberá aos entes interessados a definição do melhor instrumento de cooperação em cada caso, respeitada, em qualquer hipótese, a legislação federal, o disposto nesta NOB/SUAS e em suas regulações específicas.

Pag. 20, NOB/SUAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

6.

Resposta: B Fundamento

Art. 16, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 16, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 Art. 16, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 16, IV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

7.

Resposta: um princípio Fundamento

Art. 4º, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

8.

Resposta: F Fundamento

Art. 30-B da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

9.

Resposta: V Fundamento

Art. 36 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

10.

Resposta: 16 (dezesseis) Fundamento

Art. 24-C, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

11.

Resposta: V Fundamento

Art. 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

12.

Resposta: 2 (dois) anos Fundamento

Art. 17, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

13.

Resposta: V Fundamento

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Art. 6º-C, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

14.

Resposta: F Fundamento

Art. 12-A, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

15.

Resposta: B

ELETROACRE - Assistente_Social_MAKIYAMA_2011

Comentário O pacto federativo, que sustenta o conteúdo do SUAS e de sua regulação por meio da NOB/SUAS, contém diversas dimensões que devem receber tratamento objetivo no processo de gestão, entre os quais se destacam: o conhecimento da realidade municipal, do Distrito Federal, estadual e nacional, quanto a presença e a prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais da população; a distância entre a demanda de proteção social em face da rede socioassistencial existente e entre esta e aquela que se busca alcançar com a implementação do SUAS; a construção gradual de metas nos planos municipais, do Distrito Federal, estaduais e federal; o trato igualitário e eqüitativo dos municípios, dos estados e regiões nacionais e das micro-regiões dos estados; a defesa dos direitos socioassistenciais; o padrão de financiamento e o controle social. A NOB/SUAS é fundada em pacto entre os entes federativos – o que assegura a unidade de concepção e de âmbito da política de Assistência Social em todo território nacional, sob o paradigma dos direitos à proteção social pública de seguridade social e à defesa da cidadania do usuário. Assegura, ainda, a primazia e a precedência da regulação estatal sobre essa atividade pública, cuja dinâmica democrática sob controle social prevê a participação da população e da sociedade na formulação e controle das ações e o comando único das ações em cada esfera de governo. A proteção social de Assistência Social se ocupa das vitimizações, fragilidades, contingências, vulnerabilidades e riscos que o cidadão, a cidadã e suas famílias enfrentam na trajetória de seu ciclo de vida, por decorrência de imposições sociais, econômicas, políticas e de ofensas à dignidade humana. A proteção social de Assistência Social, em suas ações, produz aquisições materiais, sociais, socioeducativas ao cidadão e cidadã e suas famílias para suprir suas necessidades de reprodução social de vida individual e familiar; desenvolver suas capacidades e talentos para a convivência social, protagonismo e autonomia.

Pg. 7, NOB/SUAS

16.

Resposta: F

TRE-BA - Analista_Judiciario_Assistencia_Social_CESPE_2010

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Comentário

Art. 5º, caput, I, II e III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

17.

Resposta: F

TRE-BA - Analista_Judiciario_Assistencia_Social_CESPE_2010

Comentário

Art. 17, caput, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

18.

Resposta: C

ELETROACRE - Assistente_Social_MAKIYAMA_2011

Comentário

Art. 24-A, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

19.

Resposta: F Fundamento

Art. 20, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

20.

Resposta: C Fundamento

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 2º, caput, I, ―b‖ da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 2º, caput, I, “d” da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 2º, caput, I, ―e‖ da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

21.

Resposta: V Fundamento

Art. 35, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

22.

Resposta: C

ELETROACRE - Assistente_Social_MAKIYAMA_2011

Comentário A Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais. De acordo com a PNAS/2004, são funções da Assistência Social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais.

Pg. 11, NOB/SUAS

23.

Resposta: V Fundamento

Art. 24-B, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

24.

Resposta: uma diretriz Fundamento

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

25.

Resposta: V Fundamento

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

26.

Resposta: 18 (dezoito) Fundamento

Art. 17, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

27.

Resposta: F Fundamento

Art. 30-C, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

28.

Resposta: V Fundamento

Art. 13, caput, III e V da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

29.

Resposta: F Fundamento

Art. 16, parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de

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126

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

1993

30.

Resposta: B

FSPSCE_PM_ESTEIO_Assistente_Social_MSCONCURSOS_2011

Comentário O comportamento reprodutivo das mulheres brasileiras vem mudando nos últimos anos, com aumento da participação das mulheres mais jovens no padrão de fecundidade do País. Chama a atenção o aumento da proporção de mães com idades abaixo dos 20 anos. Este aumento é verificado tanto na faixa de 15 a 19 anos como na de 10 a 14 anos de idade da mãe. A gravidez na adolescência é considerada de alto risco, com taxas elevadas de mortalidade materna e infantil. Considerando as deficiências em geral, sua incidência está mais associada aos ciclos de vida, enquanto as incapacidades, as doenças mentais, paraplegias e as mutilações estão mais relacionadas aos problemas de nascença, acidentes e violência urbana, mais prevalente entre homens jovens.

Art. 1º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS A proteção social de Assistência Social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por garantias: - A segurança de acolhida; - A segurança social de renda; - A segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; - A segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social; - A segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.

Pgs. 23 e 25 da PNAS; Pg. 12 da NOB/SUAS

31.

Resposta: F Fundamento

Art. 8º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

32.

Resposta: E Fundamento

Art. 2º, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 2º, caput, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 2º, caput, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

33.

Resposta: V Fundamento

Art. 19, caput, VIII e XIII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de

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127

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

1993

34.

Resposta: 9 (nove) Fundamento

Art. 17, § 1º, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

35.

Resposta: V Fundamento

Art. 30-A, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

36.

Resposta: C

FSPSCE_PM_ESTEIO_Assistente_Social_MSCONCURSOS_2011

Comentário A realidade brasileira nos mostra que existem famílias com as mais diversas situações socioeconômicas que induzem à violação dos direitos de seus membros, em especial, de suas crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência, além da geração de outros fenômenos como, por exemplo, pessoas em situação de rua, migrantes, idosos abandonados que estão nesta condição não pela ausência de renda, mas por outras variáveis da exclusão social. Percebe-se que estas situações se agravam justamente nas parcelas da população onde há índices de desemprego e de baixa renda dos adultos. As dificuldades em cumprir com funções de proteção básica, socialização e mediação, fragilizam, também, a identidade do grupo familiar, tornando mais vulneráveis seus vínculos simbólicos e afetivos. A vida dessas famílias não é regida apenas pela pressão dos fatores socioeconômicos e necessidade de sobrevivência. Elas precisam ser compreendidas em seu contexto cultural, inclusive ao se tratar da análise das origens e dos resultados de sua situação de risco e de suas dificuldades de auto-organização e de participação social.

Pg. 37 da PNAS

37.

Resposta: V Fundamento

Art. 7º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

38.

Resposta: F Fundamento

Art. 2º, I, “c” da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

39.

Resposta: V Fundamento

Art. 15, caput, III e VII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

40.

Resposta: órgão da Admin. Púb. Fed. Responsável pela coordenação da Política

Nacional de Assistência Social Fundamento

Art. 19, caput, XI, XII, XIV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

41.

Resposta: A

PREF. ABELARDO LUZ-SC - Assistente_Social_ICAP_2011

Comentário

Art. 31 da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

42.

Resposta: C

PREF. AREIA BANCA-RN - Assistente_Social_MULT_SAI_2010

Comentário Gestão Básica

Nível em que o município assume a gestão da proteção social básica na Assistência Social, devendo o gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção básica em seu município, prevenir situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. Por isso, deve responsabilizar-se pela oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território. O cumprimento desses pressupostos exige que o gestor preencha os seguintes requisitos, assuma as seguintes responsabilidades e receba os seguintes incentivos. Requisitos da Gestão Básica:

a) atender aos requisitos previstos no art. 30 e seu parágrafo único da LOAS, incluído pela Lei nº 9.720/98; b) alocar e executar recursos financeiros próprios no Fundo de Assistência Social, como Unidade Orçamentária, para as ações de Proteção Social Básica;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

c) estruturar Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), de acordo com o porte do município, em áreas de maior vulnerabilidade social, para gerenciar e executar ações de proteção básica no território referenciado, conforme critério abaixo:

Pequeno Porte I – mínimo de 1 CRAS para até 2.500 famílias referenciadas;

Pequeno Porte II – mínimo de 1 CRAS para até 3.500 famílias referenciadas;

Médio Porte – mínimo de 2 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas;

Grande Porte – mínimo de 4 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas;

Metrópoles – mínimo de 8 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas;

d) manter estrutura para recepção, identificação, encaminhamento, orientação e acompanhamento dos beneficiários do BPC e dos Benefícios Eventuais, com equipe profissional composta por, no mínimo, um (01) profissional de serviço social; e) apresentar Plano de Inserção e Acompanhamento de beneficiários do BPC, conforme sua capacidade de gestão, contendo ações, prazos e metas a serem executadas, articulando-as às ofertas da Assistência Social e as demais políticas pertinentes, dando cumprimento ainda ao art. 24 da LOAS. f) garantir a prioridade de acesso nos serviços da proteção social básica, de acordo com suas necessidades, às famílias e seus membros beneficiários do Programa de Transferência de Renda, instituído pela Lei nº 10.836/04; g) realizar diagnóstico de áreas de risco e vulnerabilidade social; h) os Conselhos (CMAS, CMDCA e CT) devem estar em pleno funcionamento; i) ter, como responsável, na Secretaria Executiva do CMAS, profissional de nível superior, sendo que, para os municípios pequenos, portes I e II, o profissional poderá ser compartilhado com o órgão gestor. Gestão Plena

Nível em que o município tem a gestão total das ações de Assistência Social, sejam elas financiadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social, mediante repasse fundo a fundo, ou que cheguem diretamente aos usuários, ou, ainda, as que sejam provenientes de isenção de tributos, em razão do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEAS.

Pg. 22 da NOB/SUAS

43.

Resposta: F Fundamento

Art. 3º, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

44.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: C

MPE – SP – Analista de Promotoria I - Assistente Social – IBFC - 2011

Comentário A PNAS/2004 aborda a questão da proteção social em uma perspectiva de articulação com outras políticas do campo social que são dirigidas a uma estrutura de garantias de direitos e de condições dignas de vida. O princípio da atenção social alcança, assim, um patamar que é balizado pelo esforço de viabilização de um novo projeto de desenvolvimento social, onde não se pode pleitear a universalização dos direitos à Seguridade Social e da proteção social pública, sem a composição correta e suficiente da Política Pública de Assistência Social em nível nacional. A contribuição da Assistência Social nessa perspectiva, implementada como política pública afiançadora de direitos, deve se realizar por meio de uma estrutura político-administrativa que ressalte a fundamental relevância do processo de descentralização, quanto ao redesenho do papel e da escala espacial de organização dos serviços do Estado Brasileiro, que possa facilitar a transferência, em blocos de competências, das ações para os territórios mais próximos da população e de suas necessidades, e a distribuição dos recursos financeiros e operacionais de forma mais eqüitativa, articulando corretamente a participação dos municípios, do Distrito Federal, dos estados e da União, seja no co-financiamento, seja na implementação dos benefícios e na execução direta e, ou, compartilhada dos serviços socioassistenciais, nos moldes e nas condições que o pacto intersetorial irá estabelecer. Trata-se, efetivamente, de operar um modelo emancipatório, que requeira, então, a provisão das medidas da Política de Assistência Social que responda às necessidades sociais e coletivas, e também seja capaz de atuar a partir de inúmeros requerimentos individuais e privados, decorrentes da situação de vida das famílias. Tal padrão se realiza a partir dos parâmetros de proteção, elencados na PNAS/2004, que demarcam a sua especificidade no campo das políticas sociais e das responsabilidades de Estado, próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros: a proteção social básica e a proteção social especial de média e alta complexidade. A Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais. De acordo com a PNAS/2004, são funções da Assistência Social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais.

Art. 6º - C, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Pg. 11 da NOB/SUAS

45.

Resposta: B

PREF. ABELARDO LUZ-SC - Assistente_Social_ICAP_2011

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, I ao V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

46.

Resposta: V Fundamento

Art. 10 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

47.

Resposta: 45 (quarenta e cinco) dias Fundamento

Art. 37, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

48.

Resposta: F Fundamento

Art. 18, caput, I, V da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

49.

Resposta: C Fundamento

Art. 4º, caput, IV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

50.

Resposta: V Fundamento

Art. 2º, parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

51.

Resposta: A

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132

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

PREF. AREIAL-PB - Assistente_Social_ACAPLAM_2011

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “c” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “b” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 2º, caput, I, ―a‖ a ―e‖, II e III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―a‖ a ―e‖, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

52.

Resposta: E

PREF. AREIAL-PB - Assistente_Social_ACAPLAM_2011

Comentário O SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constituindo na regulação e organização, em todo o território nacional, das ações socioassistenciais, serviços, programas, projetos e benefícios da Assistência Social, tendo como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos, e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pelo seu nível de complexidade. A PNAS/2004 define como pressupostos a gestão compartilhada, o cofinanciamento da política pelas três esferas de governo e a definição clara das competências técnico-políticas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como da rede prestadora de serviços, com a participação e mobilização da sociedade civil, por meio dos movimentos sociais, e dos organismos governamentais e não-governamentais, os quais têm, em conjunto, papel efetivo na sua implantação e implementação.

Art. 6º, caput, §§ 1º e 2º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Pg. 54 da NOB/SUAS

53.

Resposta: F Fundamento

Arts. 4º, caput, I e 5º, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

54.

Resposta: C

PREF. AREIAL-PB - Assistente_Social_ACAPLAM_2011

Comentário Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação

A gestão da informação tem como objetivo produzir condições estruturais para as operações de gestão, monitoramento e avaliação do SUAS, conforme as determinações dessa Norma. Opera a gestão dos dados e dos fluxos de informação do SUAS com a definição de estratégias referentes à produção, armazenamento, organização, classificação e disseminação de

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133

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

dado, por meio de componentes de tecnologia de informação, obedecendo padrão nacional e eletrônico. Fica instituído que a forma de operacionalização da gestão da informação se efetivará nos termos da REDE-SUAS (módulo 1), sistema de informação do SUAS, suporte para a gestão, o monitoramento e a avaliação de programas, serviços, projetos e benefícios de Assistência Social contemplando gestores, profissionais, conselheiros, entidades, usuários e sociedade civil.

Pg. 44 da NOB/SUAS

55.

Resposta: V Fundamento

Art. 11 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

56.

Resposta: B

PREF. AREIAL-PB - Assistente_Social_ACAPLAM_2011

Comentário A proteção social especial opera por meio da oferta de: a) rede de serviços de atendimento domiciliar, albergues, abrigos, moradias provisórias para adultos e idosos, garantindo a convivência familiar e comunitária;

b) rede de serviços de acolhida para crianças e adolescentes com repúblicas, casas de acolhida, abrigos e família acolhedora; c) serviços especiais de referência para pessoas com deficiência, abandono, vítimas de negligência, abusos e formas de violência; d) ações de apoio a situações de riscos circunstanciais, em decorrência de calamidades públicas e emergências. A ação da rede socioassistencial de proteção básica e especial é realizada diretamente por organizações governamentais ou mediante convênios, ajustes ou parcerias com organizações e entidades de Assistência Social.

Pg. 19 da NOB/SUAS

57.

Resposta: A Fundamento

Art. 6º, caput, VII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 6º, caput, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 13, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 18, caput, IV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

58.

Resposta: F

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134

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Fundamento

Arts. 4º, caput, V e 5º, caput, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

59.

Resposta: F Fundamento

Art. 3º, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

60.

Resposta: D Fundamento

Art. 14, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 14, caput, IV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 14, caput, VII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 Art. 18, caput, VII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 14, caput, VI da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

61.

Resposta: B Fundamento

Art. 20, caput, § 2º, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 20, caput, § 4º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 22, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 23, caput, § 2º, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 28, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

62.

Resposta: F Fundamento

Art. 3º, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

63.

Resposta: A Fundamento

Art. 37, caput e parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 29, parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 24-C, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 24-A, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

Art. 12-A, caput, II e III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

64.

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135

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: F Fundamento

Art. 3º, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

65.

Resposta: V Fundamento

Art. 24, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

66.

Resposta: C

IPSEM - Assistente_Social_PaqTcPB_2011 Comentário

São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

67.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

68.

Resposta: C

CISMEPAR – Assistente Social – AOCP – 2011

Comentário

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “c” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

69.

Resposta: V Fundamento

Art. 9º, § 4º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

70.

Resposta: A

Pref. Colônia do Piauí – PI – Assistente Social – CAJUINA - 2010

Comentário

Art. 28, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

71.

Resposta: F Fundamento

Art. 21, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

72.

Resposta: A

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

73.

Resposta: C

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

PREF. BAGÉ-RS - Assistente_Social_MSCONCURSOS_2011

Comentário

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

74.

Resposta: D

PREF. AREIA BANCA-RN - Assistente_Social_MULT_SAI_2010

Comentário

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 9º, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Arts. 12, caput, III; 13, caput, III; 14, caput, IV e 15, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 24, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 14, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

75.

Resposta: B

PREF. AREIA BANCA-RN - Assistente_Social_MULT_SAI_2010

Comentário

Art. 6º, caput, § 3º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

76.

Resposta: V Fundamento

Art. 9º, caput, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

77.

Resposta: A

PREF. AREIAL-PB - Assistente_Social_ACAPLAM_2011

Comentário Benefícios • Benefício de Prestação Continuada: previsto na LOAS e no Estatuto do Idoso, é provido pelo Governo Federal, consistindo no repasse de 1 (um) salário mínimo mensal ao idoso (com 65 anos ou mais) e à pessoa com deficiência que comprovem não ter meios para suprir sua subsistência ou de tê-la suprida por sua família. Esse benefício compõe o nível de proteção social básica, sendo seu repasse efetuado diretamente ao beneficiário. • Benefícios Eventuais: são previstos no art. 22 da LOAS e visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte, ou para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa com deficiência, a

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública. • Transferência de Renda: programas que visam o repasse direto de

recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local.

Pg. 17 da NOB/SUAS

78.

Resposta: E

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário Caráter da Norma Operacional Básica do SUAS

A NOB/SUAS disciplina a gestão pública da Política de Assistência Social no território brasileiro, exercida de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição da República de 1988, a LOAS e as legislações complementares a ela aplicáveis. Seu conteúdo estabelece: a) caráter do SUAS; b) funções da política pública de Assistência Social para extensão da proteção social brasileira; c) níveis de gestão do SUAS; d) instâncias de articulação, pactuação e deliberação que compõem o processo democrático de gestão do SUAS; e) financiamento; f) regras de transição.

Pg. 06 da NOB/SUAS

79.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

80.

Resposta: A

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário A Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais. De acordo com a PNAS/2004, são funções da Assistência Social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais.

Pg. 12 da NOB/SUAS

81.

Resposta: D

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário A proteção social básica opera por meio da atenção à família, seus membros e indivíduos mais vulneráveis, tendo como unidade de medida a família referenciada em razão da metodologia de fortalecimento do convívio familiar, do desenvolvimento da qualidade de vida da família na comunidade e no território onde vive. Considera-se ―família referenciada‖ aquela que vive em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos por órgão federal, pactuados e deliberados. A proteção social básica deve se orientar por uma escala gradual de cobertura de famílias em maior vulnerabilidade, até alcançar a todos os que dela necessitarem, em territórios sujeitados a vulnerabilidade social. A unidade de medida ―família referenciada‖ também será adotada para atender em situações isoladas e eventuais relativas a famílias que não estejam em agregados territoriais atendidas em caráter permanente, mas que demandam do ente público proteção social. A unidade de medida ―família referenciada‖ deve alcançar as famílias de beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, de benefícios financeiros na forma de bolsa familiar, auxílio financeiro voltado às ações de Erradicação do Trabalho Infantil, de bolsa para juventude, com adolescentes sob medidas socioeducativas, crianças e adolescentes sob medida provisória de abrigo e demais situações de risco. A proteção social básica será operada por intermédio de: a) Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), territorializados de acordo com o porte do município; b) rede de serviços socioeducativos direcionados para grupos geracionais, intergeracionais, grupos de interesse, entre outros; c) benefícios eventuais; d) benefícios de Prestação Continuada; e) serviços e projetos de capacitação e inserção produtiva.

Pg. 18 da NOB/SUAS

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140

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

82.

Resposta: V Fundamento

Art. 12, caput, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

83.

Resposta: B

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário INSTRUMENTOS DE GESTÃO

Os instrumentos de gestão se caracterizam como ferramentas de planejamento técnico e financeiro da Política e do SUAS, nas três esferas de governo, tendo como parâmetro o diagnóstico social e os eixos de proteção social, básica e especial, sendo eles: Plano de Assistência Social; Orçamento; Monitoramento, Avaliação e Gestão da Informação; e Relatório Anual de Gestão.

Pg. 43 da NOB/SUAS

84.

Resposta: A

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário A vigilância socioassistencial deve buscar conhecer o cotidiano da vida das famílias, a partir das condições concretas do lugar onde elas vivem e não só as médias estatísticas ou números gerais, responsabilizando-se pela identificação dos ―territórios de incidência‖ de riscos no âmbito da cidade, do Estado, do país, para que a Assistência Social desenvolva política de prevenção e monitoramento de riscos. O sistema de vigilância social de Assistência Social é responsável por detectar e informar as características e dimensões das situações de precarização, que vulnerabilizam e trazem riscos e danos aos cidadãos, a sua autonomia, à socialização e ao convívio familiar. A função de vigilância social inclui, também, o Sistema Público de Dados das Organizações de Assistência Social, dando forma à responsabilidade do SUAS de instalar o Cadastro Nacional de Entidades prestadoras de serviços socioassistenciais.

Pg. 16 da NOB/SUAS

85.

Resposta: V Fundamento

Art. 19, caput, I e III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

86.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: C PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário Defesa Social e Institucional

A inserção da Assistência Social no sistema de bem estar social brasileiro concebido como campo de Seguridade Social – configurando o tripé juntamente com a saúde e a previdência social –, aponta para a sua articulação com outras políticas do campo social, voltadas à garantia de direitos e de condições dignas de vida. Os serviços de proteção social básica e especial devem:

ser organizados de forma a garantir, aos seus usuários, o acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa (ouvidorias, centros de referência, centros de apoio sociojurídico, conselhos de direitos, entre outros);

conter normas que disponham sobre o seu funcionamento e o acesso aos benefícios, sob garantia de concretização dos direitos socioassistenciais.

O direito à cidadania não é só declaratório, isto é, não depende só de palavras ou texto de lei. Ele precisa ter processualidade –, precisa procedimentalizar o acesso aos direitos na gestão da Assistência Social. Esses direitos precisam estar presentes na dinâmica dos benefícios, serviços, programas e projetos socioassistenciais. Os cidadãos precisam contar com locais onde possam se manifestar quanto à violação de seus direitos. Nesses locais devem arbitrar sobre a manifestação da violação e, se consideradas procedente, serão adotadas medidas e procedimentos que retratem o processo de violação a que o cidadão tenha sido submetido. O paradigma da universalização do direito à proteção social supõe a ruptura com idéias tutelares e de subalternidade, que identificam os cidadãos como carentes, necessitados, pobres, mendigos, discriminando-os e apartando-os do reconhecimento como sujeitos de direito.

Pg. 14 da NOB/SUAS

87.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º-A, caput, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

88.

Resposta: E

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” a “e”, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

89.

Resposta: B

PREF. ASSAÍ-PR - Assistente_Social_UNIUV_2011

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

90.

Resposta: F Fundamento

Art. 17, § 1º, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

91.

Resposta: E

PREF. CALMON-SC - Assistente_Social_ICAP_2011

Comentário A proteção social especial tem por referência a ocorrência de situações de risco ou violação de direitos. Inclui a atenção a: a) crianças e adolescentes em situação de trabalho; b) adolescentes em medida socioeducativa; c) crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual; d) crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, idosos, migrantes, usuários de substancias psicoativas e outros indivíduos em situação de abandono; e) famílias com presença de formas de negligência, maus tratos e violência.

Pg. 19 da NOB/SUAS

92.

Resposta: A

PREF. CAMPO LARGO-PR - Assistente_Social_UFPR_2011

Comentário A Assistência Social como política social configura-se como uma nova situação para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Esta perspectiva significaria aportar quem, quantos, quais e onde estão os brasileiros demandatários de serviços e atenções de assistência social. Numa nova situação, não dispõe de imediato e pronto a análise de sua incidência. A opção que se construiu para exame da política de assistência social na realidade brasileira parte então da defesa de um certo modo de olhar e quantificar a realidade, a partir de:

Uma visão social inovadora, dando continuidade ao inaugurado pela

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, pautada na dimensão ética de incluir ―os invisíveis‖, os transformados em casos individuais, enquanto de fato são parte de uma situação social coletiva; as diferenças e os diferentes, as disparidades e as desigualdades.

Uma visão social de proteção, o que supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais a que estão sujeitos, bem como os recursos com que conta para enfrentar tais situações com menor dano pessoal e social possível. Isto supõe conhecer os riscos e as possibilidades de enfrenta-los.

Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais, entendendo que as circunstâncias e os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família são determinantes para sua proteção e autonomia. Isto exige confrontar a leitura macro social com a leitura micro social.

Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma análise de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças até mesmo como desejos em superar a situação atual.

Uma visão social capaz de identificar forças e não fragilidades que as diversas situações de vida possua.

Tudo isso significa que a situação atual para a construção da política pública de assistência social precisa levar em conta três vertentes de proteção social: as pessoas, as suas circunstâncias e dentre elas seu núcleo de apoio primeiro, isto é, a família. A proteção social exige a capacidade de maior aproximação possível do cotidiano da vida das pessoas, pois é nele que riscos, vulnerabilidades se constituem. Sob esse princípio é necessário relacionar as pessoas e seus territórios, no caso os municípios que, do ponto de vista federal, são a menor escala administrativa governamental. O município, por sua vez, poderá ter territorialização intra-urbanas, já na condição de outra totalidade que não é a nação. A unidade sociofamiliar, por sua vez, permite o exame da realidade a partir das necessidades, mas também dos recursos de cada núcleo/domicílio.

Pg. 16 da PNAS

93.

Resposta: V Fundamento

Art. 25 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

94.

Resposta: C

PREF. CAMPO LARGO-PR - Assistente_Social_UFPR_2011

Comentário A proteção social de Assistência Social, ao ter por direção o

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por garantias: - a segurança de acolhida; - a segurança social de renda; - a segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; - a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social; - a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.

Pg. 12 da NOB/SUAS

95.

Resposta: D

PREF. CAMPO LARGO-PR - Assistente_Social_UFPR_2011

Comentário

Art. 9º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

96.

Resposta: A

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 2º, caput, I, “d” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “a” a “e”, II e III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

97.

Resposta: V Fundamento

Art. 19, caput, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

98.

Resposta: D

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

99.

Resposta: E

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 17, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

100.

Resposta: F Fundamento

Art. 20, § 6º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

101.

Resposta: B

Pref. Regeneração – Assistente Social – CAJUINA – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, ―a‖ da Lei nº 8.742/1993 - LOAS Art. 2º, caput, I, “b” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―d‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―e‖ da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

102.

Resposta: B

Pref. Regeneração – Assistente Social – CAJUINA – 2010

Comentário

Art. 20, caput, § 3º § 1º, 2º, I e II, § 3º, 4º, 5º e 6º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

103.

Resposta: B

Pref. Regeneração – Assistente Social – CAJUINA – 2010

Comentário O SUAS é um sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Em termos gerais, o SUAS: - Consolida o modo de gestão compartilhada, o co-financiamento e a cooperação técnica entre os três entes federativos que, de modo articulado e complementar, operam a proteção social não-contributiva de Seguridade Social no campo da Assistência Social; - Estabelece a divisão de responsabilidades entre os entes federativos (federal, estadual, Distrito Federal e municipal) para instalar, regular, manter e expandir as ações de Assistência Social como dever de Estado e direito do cidadão no território nacional; - Fundamenta-se nos compromissos da PNAS/2004; - Orienta-se pela unidade de propósitos, principalmente quanto ao alcance de direitos pelos usuários; - Regula, em todo o território nacional, a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades do sistema-cidadão de serviços, benefícios, programas, projetos e ações de Assistência Social, de caráter permanente e eventual, sob critério universal e lógica de ação em rede hierarquizada de âmbito municipal, do Distrito Federal, estadual e federal; - Respeita a diversidade das regiões, decorrente de características

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

culturais, socioeconômicas e políticas, em cada esfera de gestão, da realidade das cidades e da sua população urbana e rural; - Reconhece que as diferenças e desigualdades regionais e municipais, que condicionam os padrões de cobertura do sistema e os seus diferentes níveis de gestão, devem ser consideradas no planejamento e execução das ações; - Articula sua dinâmica às organizações e entidades de Assistência Social com reconhecimento pelo SUAS.

Pg. 07 da NOB/SUAS

104.

Resposta: D

Pref. Regeneração – Assistente Social – CAJUINA – 2010

Comentário A proteção social de Assistência Social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por princípios: - A matricialidade sociofamiliar; - Territorialização; - A proteção pró-ativa; - Integração à seguridade social; - Integração às políticas sociais e econômicas.

Pg.12 da NOB/SUAS

105.

Resposta: A

Pref. Regeneração – Assistente Social – CAJUINA – 2010

Comentário Considera-se ―família referenciada‖ aquela que vive em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos por órgão federal, pactuados e deliberados. A proteção social básica deve se orientar por uma escala gradual de cobertura de famílias em maior vulnerabilidade, até alcançar a todos os que dela necessitarem, em territórios sujeitados a vulnerabilidade social.

A unidade de medida ―família referenciada‖ também será adotada para atender em situações isoladas e eventuais relativas a famílias que não estejam em agregados territoriais atendidas em caráter permanente, mas que demandam do ente público proteção social.

Pg. 18 da NOB/SUAS

106.

Resposta: B

Pref. Remanso – BA – Assistente Social – INSTITUTO LUDUS –

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

2010

Comentário Os serviços socioassistenciais no SUAS são organizados segundo as seguintes referências: vigilância social, proteção social e defesa social e institucional:

Vigilância Social: refere-se à produção, sistematização de informações, indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoa e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos); pessoas com redução da capacidade pessoa, com deficiência ou em abandono; crianças e adultos vítimas de formas de exploração, de violência e de ameaças; vítimas de preconceito por etnia, gênero e opção pessoal; vítimas de apartação social que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência; vigilância sobre os padrões de serviços de assistência social em especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, moradias provisórias para os diversos segmentos etários. Os indicadores a serem construídos devem mensurar no território as situações de riscos sociais e violação de direitos.

Proteção Social:

- Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia: através de benefícios continuados e eventuais que assegurem: proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial ás mulheres chefes de família e seus filhos. - Segurança de convívio ou vivência familiar: através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades. - Segurança de acolhida: através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações sócio-educativas.

Defesa Social e Institucional: a proteção básica e a especial devem ser organizadas de forma a garantir aos seus usuários o acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa. São direitos socioassistenciais a serem assegurados na operação do SUAS a seus usuários:

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

- Direito ao atendimento digno, atencioso e respeitoso, ausente de procedimentos vexatórios e coercitivos. - Direito ao tempo, de modo a acessar a rede de serviço com reduzida espera e de acordo com a necessidade. - Direito à informação, enquanto direito primário do cidadão, sobretudo àqueles com vivência de barreiras culturais, de leitura, de limitações físicas. - Direito do usuário ao protagonismo e manifestação de seus interesses. - Direito do usuário à oferta qualificada de serviço.

- Direito de convivência familiar e comunitária.

Pg. 40 da PNAS

107.

Resposta: D

Pref. RIO GRANDE DA SERRA – SP – Assistente Social – MOURA MELO – 2010

Comentário

Art. 20, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

108.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º, caput, I, II e VI da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

109.

Resposta: B

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 22, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

110.

Resposta: D

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

II. Art. 30, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

IV.Art. 30, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

V.Art. 30, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

111.

Resposta: B

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 36, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

112.

Resposta: E

PREF. SJ DO RIO PRETO-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário A proteção social de Assistência Social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por garantias: - a segurança de acolhida; - a segurança social de renda; - a segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; - a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social; - a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.

Pg. 12 da NOB/SUAS

113.

Resposta: F Fundamento

Art. 18, caput, IX e XII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

114.

Resposta: B

PREF. SJ DO RIO PRETO-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário Proteção Social Especial de Média Complexidade

São considerados, nesse nível de proteção, os serviços que exigem ofertas especializadas, bem como manutenção e qualificação da rede instalada e financiada de acordo com os pressupostos da proteção social especial de média complexidade, indicados na PNAS/2004. Piso de Proteção Social Especial de Média Complexidade: para manutenção de serviços prestados nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social para o atendimento à família, seus membros e indivíduos cujos direitos foram negados e/ou violados, mas sem rompimento de vínculos familiares e comunitários. São serviços instalados com maior área de abrangência que os de proteção social básica e devem manter com esses a relação de referência e contra-referência. São também considerados os atendimentos, nesse nível de proteção, que apresentem especificidades nas ofertas exigidas, bem como para a manutenção dos serviços da rede atualmente financiados cuja avaliação aponte para sua correspondência ao nível de proteção social especial de média complexidade definido na PNAS/2004.

Pg. 74 da NOB/SUAS

115.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: V Fundamento

Art. 12, caput, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

116.

Resposta: V

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 24, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

117.

Resposta: D

IPAJM-ES - Assistente_Social_CESPE_2010

Comentário A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS:

I. Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;

II. Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

III. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política da Assistência Social em cada esfera de governo;

IV. Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

Pg. 34 da PNAS

118.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º, IV e V da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

119.

Resposta: D

PREF. BAGÉ-RS - Assistente_Social_MSCONCURSOS_2011

Comentário

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 2º, caput, I, “c” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

120.

Resposta: A

PREF. BAGÉ-RS - Assistente_Social_MSCONCURSOS_2011

Comentário

Art. 6º, § 2º, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

121.

Resposta: B

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário

Art. 20, caput, § 3º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

122.

Resposta: B

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia: através de benefícios continuados e eventuais que assegurem: proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial às mulheres chefes de família e seus filhos. Segurança de convívio ou vivência familiar: através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades. Segurança de acolhida: através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações sócio-educativas.

Pg. 41 da PNAS

123.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º- B, § 2º, I, II e III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

124.

Resposta: A

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social. A proteção social especial tem por objetivos prover atenções socioassistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.

Pg. 14 da NOB/SUAS

125.

Resposta: A

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário Conselhos de Assistência Social

Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais são instâncias deliberativas do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social, regulamentado na PNAS/2004, na forma do SUAS. O CNAS, instituído pela LOAS, e os Conselhos das demais esferas, tratados na referida Lei e instituídos por legislação especifica, têm caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil. São vinculados ao Poder Executivo e a sua estrutura pertencente ao órgão da Administração Pública responsável pela coordenação da Política de Assistência Social, que lhes dá apoio administrativo, assegurando dotação orçamentária para seu funcionamento.

Pg. 49 da NOB/SUAS

126.

Resposta: D

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário De acordo com o artigo primeiro da LOAS, ―a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas‖. A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. A LOAS cria uma nova matriz para a política de assistência social, inserindo-a no sistema do bem-estar social brasileiro concebido como campo da Seguridade Social, configurando o triângulo juntamente com a saúde e a previdência social.

Pg. 32 da PNAS

127.

Resposta: A

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “c” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “e” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

128.

Resposta: C

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

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154

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

129.

Resposta: A

AGECOM – Analista de Gestão Administrativa – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES - 2010

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

130.

Resposta: B

CAERN – Assistente Social – FGV - 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, “b” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

131.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

132.

Resposta: V

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 23, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

133.

Resposta: E

CAERN – Assistente Social – FGV - 2010

Comentário

Art. 9º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

134.

Resposta: A

COMCAP – SC – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário

Art. 18, caput, V e X da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 14, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 19, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 19, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Arts. 14, caput, IV e 15, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

135.

Resposta: C

COMCAP – SC – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário

Art. 6º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

136.

Resposta: B

COMCAP – SC – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário A proteção social deve garantir as seguintes seguranças: segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; de convívio ou vivência familiar. A segurança de rendimentos não é uma compensação do valor do salário mínimo inadequado, mas a garantia de que todos tenham uma forma monetária de garantir sua sobrevivência, independentemente de suas limitações para o trabalho ou do desemprego. É o caso de pessoas com deficiência, idosos, desempregados, famílias numerosas, famílias desprovidas das condições básicas para sua reprodução social em padrão digno e cidadã. Por segurança da acolhida, entende-se como uma das seguranças primordiais das políticas de assistência social. Ela opera com a provisão de necessidades humanas que começa com os direitos à alimentação, ao vestuário e ao abrigo, próprios à vida humana em sociedade. A conquista da autonomia na provisão dessas necessidades básicas é a orientação desta segurança da assistência social. É possível, todavia, que alguns indivíduos não conquistem por toda a sua vida, ou por um período dela, a autonomia destas provisões básicas, por exemplo, pela idade – uma criança ou um idoso -, por alguma deficiência ou por uma restrição momentânea ou contínua da saúde física ou mental.

Pg. 32 da PNAS Proteção Social Especial de Média Complexidade

São considerados, nesse nível de proteção, os serviços que exigem ofertas especializadas, bem como manutenção e qualificação da rede instalada e financiada de acordo com os pressupostos da proteção social especial de média complexidade, indicados na PNAS/2004. Piso de Proteção Social Especial de Média Complexidade: para

manutenção de serviços prestados nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social para o atendimento à família, seus membros e indivíduos cujos direitos foram negados e/ou violados, mas sem rompimento de vínculos familiares e comunitários. São serviços instalados com maior área de abrangência que os de proteção social básica e devem manter com esses a relação de referência e contra-referência. São também considerados os atendimentos, nesse nível de proteção, que apresentem especificidades nas ofertas exigidas, bem como para a

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

manutenção dos serviços da rede atualmente financiados cuja avaliação aponte para sua correspondência ao nível de proteção social especial de média complexidade definido na PNAS/2004.

Pg. 74 da NOB/SUAS

137.

Resposta: 1 (um) ano Fundamento

Art. 17, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

138.

Resposta: E

COMCAP – SC – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário Os Benefícios eventuais são previstos no art. 22 da LOAS e visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte, ou para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa com deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública.

Art. 22, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

139.

Resposta: A

COMCAP – SC – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 22, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Arts. 20, caput; 22, caput e 40, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 17, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

140.

Resposta: C

Comentário A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social.

141.

Resposta: C

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

142.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º-E, caput e parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

143.

Resposta: F

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 22, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

144.

Resposta: V

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Arts. 25 da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

145.

Resposta: C

Pref. Santa Rita – PB – Assistente Social – INSTITUTO CIDADE – 2010

Comentário

Art. 20, caput e §§ 1º, 2º, I e II, 3º, 4º, 5º e 6º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “c” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “d” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

146.

Resposta: B

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 21, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

147.

Resposta: V Fundamento

Art. 20, § 5º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

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158

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

148.

Resposta: A

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 28, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

149.

Resposta: D

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário A cooperação federativa pode-se efetivar por muitas formas. Ao lado dos instrumentos de cooperação compulsórios presentes na Constituição Federal, como a instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, que devem ser instituídos por lei complementar estadual (art. 25, CF/88), também estão presentes os instrumentos de cooperação voluntários, como o convênio de cooperação e o consórcio (art.241, CF/88 e Lei nº 11.107/05), que devem ser instituídos por leis autorizativas dos entes que os compõem. Além desses, existem ainda outros instrumentos menos formais como convênios administrativos, comissões de pactuação intermunicipal, conselhos, reuniões, etc. Em todos os casos, deve-se levar em consideração o princípio da subsidiariedade que pressupõe que as instâncias federativas mais amplas não devem realizar aquilo que pode ser exercido por instâncias federativas locais. Em outras palavras: não deve o Estado fazer aquilo que pode ser resolvido no Município; não pode a União intervir no que pode ter melhor execução pelos estados e Distrito Federal. Contudo, os municípios, o Distrito Federal e os estados possuem grandes diferenças em sua capacidade econômica e de gestão. Por isso, ao lado do princípio da subsidiariedade, merece destaque o princípio da cooperação. Primeiro, é necessário verificar se a cooperação federativa pode suprir as deficiências da instância local, reservando-se a intervenção das instâncias federativas centrais como último recurso. Dessa maneira, no desenho de suas políticas públicas, os entes federativos devem procurar reservar uma abertura para a cooperação de outros entes. Através da subsidiariedade e da cooperação reforçam-se, assim, as instâncias locais e regionais. Algumas ações e serviços da Assistência Social não podem ser estruturados apenas na escala dos municípios, ou porque não possuem em seu território condições de oferecer serviços de alta e média complexidade, ou porque existem municípios que apresentam serviços de referência como pólos regionais que garantem o atendimento da sua população e de municípios vizinhos. Frente a essa realidade, a cooperação é essencial em pelo menos duas hipóteses do desenvolvimento de serviços de referência regional: a) nos casos em que a demanda do município não justifique a disponibilização, em seu âmbito, de serviços continuados nos referidos níveis de proteção social; b) nos casos em que o

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

município, devido ao seu porte ou nível de gestão, não tenha condições de gestão individual de um serviço em seu território. Portanto, o Consórcio Público surge como uma opção para a otimização de recursos humanos e financeiros, com o objetivo de atender às demandas regionais e não como uma forma de desresponsabilização do município. Caberá aos entes interessados a definição do melhor instrumento de cooperação em cada caso, respeitada, em qualquer hipótese, a legislação federal, o disposto nesta NOB/SUAS e em suas regulações específicas.

Pg. 20 da NOB/SUAS

150.

Resposta: E

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 24, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS Transferência de Renda: programas que visam o repasse direto de

recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local.

Pg. 17 da NOB/SUAS

151.

Resposta: A

CISVIR – Assistente Social - 2011

Comentário

Art. 20, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

152.

Resposta: A

IPSEM – Assistente Social - 2011

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

153.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º-B, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

154.

Resposta: dos Municípios Fundamento

Art. 15, caput, IV e VI da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

155.

Resposta: E

PREF. CALMON-SC - Assistente_Social_ICAP_2011

Comentário

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

156.

Resposta: A

PREF. CALMON-SC - Assistente_Social_ICAP_2011

Comentário

Art. 23, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

157.

Resposta: ¼ (um quarto) Fundamento

Art. 20, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

158.

Resposta: B

DETRAN – PE – Analista de Transito – Assistente Social – FUNCAB - 2010

Comentário

Art. 6º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

159.

Resposta: A

DETRAN – PE – Analista de Transito – Assistente Social – FUNCAB - 2010

Comentário A Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais. De acordo com a PNAS/2004, são funções da Assistência Social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais.

Pg. 12 da NOB/SUAS

160.

Resposta: do Distrito Federal Fundamento

Art. 14, caput, II e III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

161.

Resposta: F

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 20, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

162.

Resposta: C

DPU - Assistente_Social_CESPE_2010

Comentário

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

163.

Resposta: A

Inmetro-Analista-Executivo-em-Metrologia-e-Qualidade-Assistente-Socia-CESPE-2010

Comentário A proteção social de Assistência Social é hierarquizada em básica e especial e, ainda, tem níveis de complexidade do processo de proteção, por

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

decorrência do impacto desses riscos no indivíduo e em sua família. A rede socioassistencial, com base no território, constitui um dos caminhos para superar a fragmentação na prática dessa política, o que supõe constituir ou redirecionar essa rede, na perspectiva de sua diversidade, complexidade, cobertura, financiamento e do número potencial de usuários que dela possam necessitar. A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social. A proteção social especial tem por objetivos prover atenções socioassistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.

Pg. 14 da NOB/SUAS

164.

Resposta: D

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 24, caput, § 2º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

165.

Resposta: C

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 16, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 16, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS Art. 16, caput, I, II, III e IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 16, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 16, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

166.

Resposta: E

FESF – BA – Assistente Social – AOCP – 2010

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

167.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Art. 24-A, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

168.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º, parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

169.

Resposta: B

DETRAN – PE – Analista de Transito – Assistente Social – FUNCAB - 2010

Comentário

Art. 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

170.

Resposta: D

DETRAN – PE – Analista de Transito – Assistente Social – FUNCAB - 2010

Comentário A PNAS/2004 aborda a questão da proteção social em uma perspectiva de articulação com outras políticas do campo social que são dirigidas a uma estrutura de garantias de direitos e de condições dignas de vida. O princípio da atenção social alcança, assim, um patamar que é balizado pelo esforço de viabilização de um novo projeto de desenvolvimento social, onde não se pode pleitear a universalização dos direitos à Seguridade Social e da

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

proteção social pública, sem a composição correta e suficiente da Política Pública de Assistência Social em nível nacional. A contribuição da Assistência Social nessa perspectiva, implementada como política pública afiançadora de direitos, deve se realizar por meio de uma estrutura político-administrativa que ressalte a fundamental relevância do processo de descentralização, quanto ao redesenho do papel e da escala espacial de organização dos serviços do Estado Brasileiro, que possa facilitar a transferência, em blocos de competências, das ações para os territórios mais próximos da população e de suas necessidades, e a distribuição dos recursos financeiros e operacionais de forma mais eqüitativa, articulando corretamente a participação dos municípios, do Distrito Federal, dos estados e da União, seja no co-financiamento, seja na implementação dos benefícios e na execução direta e, ou, compartilhada dos serviços socioassistenciais, nos moldes e nas condições que o pacto intersetorial irá estabelecer. Trata-se, efetivamente, de operar um modelo emancipatório, que requeira, então, a provisão das medidas da Política de Assistência Social que responda às necessidades sociais e coletivas, e também seja capaz de atuar a partir de inúmeros requerimentos individuais e privados, decorrentes da situação de vida das famílias. Tal padrão se realiza a partir dos parâmetros de proteção, elencados na PNAS/2004, que demarcam a sua especificidade no campo das políticas sociais e das responsabilidades de Estado, próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros: a proteção social básica e a proteção social especial de média e alta complexidade. A Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais. De acordo com a PNAS/2004, são funções da Assistência Social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais.

Pg. 11 da NOB/SUAS

171.

Resposta: C

DPU – Assistente Social – CESPE – 2010

Comentário

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

172.

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165

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: A

EBAL – Assistente Social – IF – BA – 2010

Comentário São princípios organizativos do SUAS, dentre outros: - Articulação interinstitucional entre competências e ações com os demais sistemas de defesa de direitos humanos, em específico com aqueles de defesa de direitos de crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, mulheres, negros e outras minorias; de proteção às vítimas de exploração e violência; e a adolescentes ameaçados de morte; de promoção do direito de convivência familiar; - Articulação intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistema Único de Saúde – SUS, por intermédio da rede de serviços complementares para desenvolver ações de acolhida, cuidados e proteções como parte da política de proteção às vítimas de danos, drogadição, violência familiar e sexual, deficiência, fragilidades pessoais e problemas de saúde mental, abandono em qualquer momento do ciclo de vida, associados a vulnerabilidades pessoais, familiares e por ausência temporal ou permanente de autonomia principalmente nas situações de drogadição e, em particular, os drogaditos nas ruas; - Articulação intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistema Nacional de Previdência Social, gerando vínculos entre sistemas contributivos e não-contributivos; - Articulação interinstitucional de competências e ações complementares com o Sistema Nacional e Estadual de Justiça para garantir proteção especial a crianças e adolescentes nas ruas, em abandono ou com deficiência; sob decisão judicial de abrigamento pela necessidade de apartação provisória de pais e parentes, por ausência de condições familiares de guarda; aplicação de medidas socioeducativas em meio aberto para adolescentes. Também, para garantir a aplicação de penas alternativas (prestação de serviços à comunidade) para adultos; - Articulação intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistema Educacional por intermédio de serviços complementares e ações integradas para o desenvolvimento da autonomia do sujeito, por meio de garantia e ampliação de escolaridade e formação para o trabalho.

Art. 30, caput, I, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Pg. 10 da NOB/SUAS

173.

Resposta: F Fundamento

Art. 12-A, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

174.

Resposta: A

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

EBAL – Assistente Social – IF – BA – 2010

Comentário

Art. 20, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

175.

Resposta: A

EMDEC – Assistente Social – I – CAIPIMES – 2010

Comentário Vigilância Socioassistencial

A vigilância socioassistencial consiste no desenvolvimento da capacidade e de meios de gestão assumidos pelo órgão público gestor da Assistência Social para conhecer a presença das formas de vulnerabilidade social da população e do território pelo qual é responsável. A função de vigilância social no âmbito da Assistência Social: - Produz, sistematiza informações, constrói indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social, que incidem sobre famílias / pessoas, nos diferentes ciclos de vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos); - Identifica pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono; - Identifica a incidência de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos vítimas de formas de exploração, de violência, de maus tratos e de ameaças; - Identifica a incidência de vítimas de apartação social, que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência; - Exerce vigilância sobre os padrões de serviços de Assistência Social, em especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, moradias provisórias para os diversos segmentos etários. A vigilância socioassistencial deve buscar conhecer o cotidiano da vida das famílias, a partir das condições concretas do lugar onde elas vivem e não só as médias estatísticas ou números gerais, responsabilizando-se pela identificação dos ―territórios de incidência‖ de riscos no âmbito da cidade, do Estado, do país, para que a Assistência Social desenvolva política de prevenção e monitoramento de riscos. O sistema de vigilância social de Assistência Social é responsável por detectar e informar as características e dimensões das situações de precarização, que vulnerabilizam e trazem riscos e danos aos cidadãos, a sua autonomia, à socialização e ao convívio familiar. A função de vigilância social inclui, também, o Sistema Público de Dados das Organizações de Assistência Social, dando forma à responsabilidade do SUAS de instalar o Cadastro Nacional de Entidades prestadoras de serviços socioassistenciais.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Pg. 16 da NOB/SUAS

176.

Resposta: Conselho Nacional de Assistência Social

Fundamento

Art. 18, caput, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

177.

Resposta: F Fundamento

Art. 20, caput, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

178.

Resposta: dos Estados Fundamento

Art. 13, caput, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

179.

Resposta: D

EMDEC – Assistente Social – I – CAIPIMES – 2010

Comentário A NOB/SUAS disciplina a operacionalização da gestão da Política de Assistência Social, conforme a Constituição Federal de 1988, a LOAS e legislação complementar aplicável nos termos da Política Nacional de Assistência Social de 2004, sob a égide de construção do SUAS, abordando, dentre outras coisas: a divisão de competências e responsabilidades entre as três esferas de governo; os níveis de gestão de cada uma dessas esferas; as instâncias que compõem o processo de gestão e controle dessa política e como elas se relacionam; a nova relação com as entidades e organizações governamentais e não-governamentais; os principais instrumentos de gestão a serem utilizados; e a forma da gestão financeira, que considera os mecanismos de transferência, os critérios de partilha e de transferência de recursos. A regulamentação do regime próprio de gestão da Política de Assistência Social constitucionalmente atribuído, exige a revisão das normas operacionais por meio das quais tem-se efetuado as vinculações entre os entes federativos, organizações de Assistência Social e demais políticas sociais e econômicas no processo de gestão, de financiamento, de repasse de recursos e de controle social.

Pg. 05 da NOB/SUAS

180.

Resposta: C

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

FAEPU – Assistente Social – I – FAEPU - 2010

Comentário

Art. 12, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 22, caput, §§ 1º, 2º e 3º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 19, caput, XIV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 17, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

181.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º-B, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

182.

Resposta: B

GRTC – PREF. RECIFE – PE – Assistente Social – UPENET – UPE – 2010

Comentário

Arts. 16, caput, I, II, III e IV; 17, caput, § 3º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

183.

Resposta: A

HRC – SESAU – RO – Assistente Social - 2010

Comentário o SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constituindo na regulação e organização, em todo o território nacional, das ações socioassistenciais, serviços, programas, projetos e benefícios da Assistência Social, tendo como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos, e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pelo seu nível de complexidade. A PNAS/2004 define como pressupostos a gestão compartilhada, o cofinanciamento da política pelas três esferas de governo e a definição clara das competências técnico-políticas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como da rede prestadora de serviços, com a participação e mobilização da sociedade civil, por meio dos movimentos sociais, e dos organismos governamentais e não-governamentais, os quais têm, em conjunto, papel efetivo na sua implantação e implementação.

Pg. 54 da NOB/SUAS

184.

Resposta: E

IAPEN – AP – Assistente Social – FMZ - 2010

Comentário

Art. 16, caput, I, II, III e IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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169

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

185.

Resposta: B

IAPEN – AP – Assistente Social – FMZ - 2010

Comentário

Art. 2º, caput, parágrafo único da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

186.

Resposta: D

IDAF – ES – Assistente Social – FUNCAB – 2010

Comentário A Política Nacional de Assistência Social aprovada expressa exatamente a materialidade do conteúdo da Assistência Social como um pilar do Sistema de Proteção Social Brasileiro no âmbito da Seguridade Social.

187.

Resposta: E

IDAF – ES – Assistente Social – FUNCAB – 2010

Comentário

Art. 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

188.

Resposta: A

IF – GO – Assistente Social – UFG – 2010

Comentário

Art. 19, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 19, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 19, caput, VII da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 19, caput, XI da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

189.

Resposta: C

IF – RJ – Assistente Social – 2010

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

190.

Resposta: B

IF – RJ – Assistente Social – 2010

Comentário Para a proteção social de Assistência Social o princípio de matricialidade sociofamiliar significa que: - A família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social; - A defesa do direito à convivência familiar, na proteção de Assistência Social, supera o conceito de família como unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende como núcleo afetivo, vinculado por laços consangüíneos, de aliança ou afinidade, que circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero; - A família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao seu papel no sustento, na guarda e na educação de suas crianças e adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e portadores de deficiência; - O fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção social, na própria família, não restringe as responsabilidades públicas de proteção social para com os indivíduos e a sociedade.

Pg. 12 da NOB/SUAS

191.

Resposta: A

IF – RJ – Assistente Social – 2010

Comentário Nos municípios não habilitados nas condições de gestão inicial, básica e plena, a gestão dos recursos federais destinados ao co-financiamento das ações continuadas de Assistência Social são de responsabilidade do Gestor Estadual.

Pg. 27 da NOB/SUAS

192.

Resposta: F

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Fundamento

Art. 6º, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

193.

Resposta: F

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Art. 22, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

194.

Resposta: um princípio Fundamento

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

195.

Resposta: B

PREF. CALMON-SC - Assistente_Social_ICAP_2011

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

196.

Resposta: E

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

197.

Resposta: A

PREF. DIADEMA-SP - Assistente_Social_VUNESP_2011

Comentário

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I ao V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I ao V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

198.

Resposta: C

IF – RJ – Assistente Social – 2010

Comentário Benefícios Benefício de Prestação Continuada: previsto na LOAS e no Estatuto do

Idoso, é provido pelo Governo Federal, consistindo no repasse de 1 (um) salário mínimo mensal ao idoso (com 65 anos ou mais) e à pessoa com deficiência que comprovem não ter meios para suprir sua subsistência ou de tê-la suprida por sua família. Esse benefício compõe o nível de proteção social básica, sendo seu repasse efetuado diretamente ao beneficiário. Benefícios Eventuais: são previstos no art. 22 da LOAS e visam ao

pagamento de auxílio por natalidade ou morte, ou para atender necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa com deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública. Transferência de Renda: programas que visam o repasse direto de

recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem à situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local.

Pg. 17 da NOB/SUAS

199.

Resposta: A

IF – RJ – Assistente Social – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 2º, caput, I, “d” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―e‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―a‖ a ―e‖, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

200.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: C

IF – SE – Assistente Social – IF – 2010

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 4º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS Art. 4º, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

201.

Resposta: inclusive Fundamento

Art. 21, § 4º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

202.

Resposta: B

IF – SE – Assistente Social – IF – 2010

Comentário A assistência social como política de proteção social configura-se como uma nova situação para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Esta perspectiva significaria aportar quem, quantos, quais e onde estão os brasileiros demandatários de serviços e atenções de assistência social. Numa nova situação, não dispõe de imediato e pronto a análise de sua incidência. A opção que se construiu para exame da política de assistência social na realidade brasileira parte então da defesa de um certo modo de olhar e quantificar a realidade, a partir de:

Uma visão inovadora, dando continuidade ao inaugurado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, pautada na dimensão ética de incluir ―os invisíveis‖, os transformados em casos individuais, enquanto de fato são parte de uma situação social coletiva; as diferenças e os diferentes, as disparidades e as desigualdades.

Uma visão social de proteção, o que supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais a que estão sujeitos, bem como os recursos com que conta para enfrentar tais situações com menor dano pessoal e social possível. Isto supõe conhecer os riscos e as possibilidades de enfrenta-los.

Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais, entendendo que as circunstâncias e os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família são determinantes para sua proteção e autonomia. Isto exige confrontar a leitura macro social com a leitura micro social.

Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma análise de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças até

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

mesmo como desejos em superar a situação atual.

Uma visão capaz de identificar forças e não fragilidades que as diversas situações de vida possua.

Tudo isso significa que a situação atual para a construção da política pública de assistência social precisa levar em conta três vertentes de proteção social: as pessoas, as suas circunstâncias e dentre elas seu núcleo de apoio primeiro, isto é, a família. A proteção social exige a capacidade de maior aproximação possível do cotidiano da vida das pessoas, pois é nele que riscos, vulnerabilidades se constituem.

Pg. 16 da PNAS A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as pessoas com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas. Os benefícios, tanto de prestação continuada como os eventuais, compõem a proteção social básica, dada a natureza de sua realização. A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.

Pgns. 34 e 38 da PNAS

203.

Resposta: V Fundamento

Art. 21, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

204.

Resposta: C

IF – SE – Assistente Social – IF – 2010

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

205.

Resposta: E

IF – SE – Assistente Social – IF – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 2º, caput, I, “b” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “c” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “d” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “e” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

206.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º-C, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

207.

Resposta: 2 (dois) anos Fundamento

Art. 21, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

208.

Resposta: V Fundamento

Art. 22, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

209.

Resposta: C

Pref. Fraiburgo – SC – Assistente Social – FEPESE – 2010

Comentário

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Art. 17, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

210.

Resposta: B

Pref. Fraiburgo – SC – Assistente Social – FEPESE – 2010

Comentário Para a proteção social de Assistência Social o princípio de matricialidade sociofamiliar significa que: - A família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social; - A defesa do direito à convivência familiar, na proteção de Assistência Social, supera o conceito de família como unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende como núcleo afetivo, vinculado por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, que circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero; - A família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao seu papel no sustento, na guarda e na educação de suas crianças e adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e portadores de deficiência; - O fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção social, na própria família, não restringe as responsabilidades públicas de proteção social para com os indivíduos e a sociedade.

Pg. 91 da PNAS

211.

Resposta: F Fundamento

Art. 21, § 4º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

212.

Resposta: 25% (vinte e cinco por cento) Fundamento

Art. 22, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

213.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º-B, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

214.

Resposta: D

Pref. Cruzeta – RN – Assistente Social – SOLUÇÔES – 2010

Comentário

Art. 20, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

215.

Resposta: C

Pref. Ferraz de Vasconcelos – SP – Assistente Social – MERITUM – 2010

Comentário A NOB/SUAS disciplina a gestão pública da Política de Assistência Social no território brasileiro, exercida de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição da República de 1988, a LOAS e as legislações complementares a ela aplicáveis. Seu conteúdo estabelece: a) caráter do SUAS; b) funções da política pública de Assistência Social para extensão da proteção social brasileira; c) níveis de gestão do SUAS; d) instâncias de articulação, pactuação e deliberação que compõem o processo democrático de gestão do SUAS; e) financiamento; f) regras de transição. O pacto federativo, que sustenta o conteúdo do SUAS e de sua regulação por meio da NOB/SUAS, contém diversas dimensões que devem receber tratamento objetivo no processo de gestão, entre os quais se destacam: o conhecimento da realidade municipal, do Distrito Federal, estadual e nacional, quanto a presença e a prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais da população; a distância entre a demanda de proteção social em face da rede socioassistencial existente e entre esta e aquela que se busca alcançar com a implementação do SUAS; a construção gradual de metas nos planos municipais, do Distrito Federal, estaduais e federal; o trato igualitário e eqüitativo dos municípios, dos estados e regiões nacionais e das micro-regiões dos estados; a defesa dos direitos socioassistenciais; o padrão de financiamento e o controle social. A NOB/SUAS é fundada em pacto entre os entes federativos – o que assegura a unidade de concepção e de âmbito da política de Assistência Social em todo território nacional, sob o paradigma dos direitos à proteção social pública de seguridade social e à defesa da cidadania do usuário. Assegura, ainda, a primazia e a precedência da regulação estatal sobre essa atividade pública, cuja dinâmica democrática sob controle social prevê a participação da população e da sociedade na formulação e controle das ações e o comando único das ações em cada esfera de governo.

Pg. 06 da NOB/SUAS

216.

Resposta: C

Pref. Ferraz de Vasconcelos – SP – Assistente Social – MERITUM – 2010

Comentário

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, I, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

217.

Resposta: Órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da

Política Nacional de Assistência Social Fundamento

Art. 19, IX e X da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

218.

Resposta: V Fundamento

Art. 30-C, parágrafo único da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

219.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Art. 20, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

220.

Resposta: D

Pref. Frei Martinho – PB – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário São princípios organizativos do SUAS, dentre outros: - Direção da universalidade do sistema por meio de: fixação de níveis básicos de cobertura de benefícios, serviços, programas, projetos e ações de Assistência Social de provisão partilhada entre os entes federativos; garantia de acesso aos direitos socioassistenciais a todos os que deles necessitarem; articulação de cobertura com as demais políticas sociais e econômicas, em especial as de Seguridade Social. - Descentralização político-administrativa com competências específicas e comando único em cada esfera de governo; - Integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos em rede hierarquizada e territorializada, pela complexidade dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social; - Comando único por esfera da gestão, orientado pela PNAS/2004, devidamente aprovada pelo CNAS;

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

- Referenciado por normas operacionais básicas que estabeleçam padrões de desempenho, padrões de qualidade e referencial técnico-operativo; - Sistema ascendente de planejamento através de planos municipais, estaduais e federal de Assistência Social, que detalhem a aplicação da PNAS/2004 no âmbito do município, do Distrito Federal, do estado e da União, devidamente aprovados pelos respectivos Conselhos de Assistência Social; - Presença de espaços institucionais de defesa socioassistencial para acolhida de manifestação de interesses dos usuários, ações de preservação de seus direitos e adoção de medidas e procedimentos nos casos de violação aos direitos socioassistenciais pela rede de serviços e atenções; - Presença de sistema de regulação social das atividades públicas e privadas de Assistência Social, exercendo fiscalização e controle da adequação e qualidade das ações e das autorizações de funcionamento de organizações e de serviços socioassistenciais; - Sistema de gestão orçamentária para sustentação da política de Assistência Social através do Orçamento Público, constituído de forma participativa, com provisão do custeio da rede socioassistencial para cada esfera de governo, a partir do cálculo dos custos dos serviços socioassistenciais por elemento de despesa, necessário para manter metodologia em padrão adequado de qualidade e quantidade; transparência de prestação de contas; mecanismos de transferência direta do fundo; princípio de relação entre entes federativos, e clara definição de fontes de financiamento; - Sistema de gestão de relações interinstitucionais, intersecretariais, intermunicipais, metropolitanas, através de ações complementares, protocolos, convênios, fóruns de gestão, mecanismos de responsabilidade social, intercâmbio de práticas e de recursos; - Sistema democrático e participativo de gestão e de controle social.

Pg. 08 da NOB/SUAS

221.

Resposta: B

Pref. Frei Martinho – PB – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário Atualmente, o benefício de prestação continuada – BPC caminha para a sua universalização, com impactos relevantes na redução da pobreza no País. Observa-se um crescimento progressivo dos gastos públicos, nas três esferas de governo, no campo da assistência social. A alta capilaridade institucional descentralizada, alcançada com a implementação de secretarias próprias na grande maioria dos municípios do País (mais de 4.500), e em todos os Estados da Federação e no Distrito Federal, reflete uma expressiva capacidade de construção e assimilação progressiva de procedimentos técnicos e operacionais, homogêneos e simétricos para a

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

prestação dos serviços socioassistenciais, para o financiamento e para a gestão da política da assistência social em seus diferentes níveis governamentais: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Contudo, a consolidação da assistência social como política pública e direito social ainda exige o enfrentamento de importantes desafios. A IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em dezembro/2003, em Brasília/DF, apontou como principal deliberação a construção e implementação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, requisito essencial da LOAS para dar efetividade à assistência social como política pública. Desencadear a discussão e o processo de reestruturação orgânica da política pública de assistência social na direção do SUAS, ampliando e resignificando o atual sistema descentralizado e participativo, é retrato, portanto, do compromisso conjunto do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e demais gestores da política de assistência social, à frente das secretarias estaduais e municipais, da potencialização de todos os esforços políticos e administrativos necessários ao enfrentamento das grandes e crescentes demandas sociais, e dos inéditos compromissos políticos assumidos pelo novo Governo Federal.

Pg. 14 da PNAS

222.

Resposta: A

Pref. Conselheiro Pena – MG – Assistente Social – MSCONCURSOS – 2010

Comentário A IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em dezembro de 2003, aprovou uma nova agenda política para o reordenamento da gestão das ações descentralizadas e participativas de Assistência Social no Brasil. Deliberou pela implantação do SUAS, modelo de gestão para todo território nacional, que integra os três entes federativos e objetiva consolidar um sistema descentralizado e participativo, instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993. É inequívoca a necessidade de adotar, para a Assistência Social, um regime geral próprio de gestão. O caráter desse regime foi atribuído pela Constituição Federal, art. 204, inciso I, e se particulariza: - Pela exigência de unidade de concepção e ação integrada entre os três entes federativos (federal, estadual, e municipal); - Pela exigência de ação integrada com a sociedade civil, por meio de suas organizações sem fins lucrativos, nominadas em lei como entidades de Assistência Social, sob o modelo público não-contributivo e não-lucrativo de gestão, cuja direção, nem estatizadora, nem de subsidiariedade, consagra parcerias sob a primazia do dever de Estado e do direito de cidadania; - Pela articulação e integração com as demais políticas sociais e econômicas, resguardando o seu campo de especificidade como política

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

pública de seguridade social; - Pelo compromisso com o desenvolvimento humano e social do país e pela partilha de ações intersetoriais governamentais, para enfrentar e superar a pobreza, as desigualdades sociais, econômicas e as disparidades regionais e locais existentes no país; - Pelo caráter não-contributivo da proteção social de Assistência Social ao compor, com a saúde e a previdência social, o sistema brasileiro de Seguridade Social. A Assistência Social como campo de ação governamental registra no Brasil duas ações inaugurais: a primeira, em 1937, com a criação do CNSS – Conselho Nacional de Serviço Social; e a segunda, na década de 40 do século XX, com a criação da Legião Brasileira de Assistência, a LBA. Os governos dos estados e dos municípios foram desenvolvendo ações em parceria ou complementares às unidades regionais e locais da Legião Brasileira de Assistência, que cresceu por meio da ação conjunta das primeiras-damas de estados e municípios. A partir de 1977, com a criação do Ministério da Previdência e Assistência Social, a Assistência Social, então na condição de fundação pública, vinculou-se ao sistema de proteção social sem, contudo, definir a unidade da política de Assistência Social no novo SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social. Permaneceram estados e municípios sem um reconhecimento nacional junto ao SINPAS que, seguindo o modelo da Previdência Social, considerava a centralidade e a exclusividade da ação federal. A Constituição de 1988 inaugurou novas perspectivas com: a unidade nacional da política de Assistência Social e não só federal; seu reconhecimento como dever de Estado no campo da seguridade social e não mais política isolada a complementar a Previdência Social, com papel público pouco ou nada definido; o caráter de direito de cidadania e não mais ajuda ou favor ocasional e emergencial; a organização, sob o princípio da descentralização e da participação, rompendo com a centralidade federal e a ausente democratização da sua gestão sob o âmbito governamental. O disposto constitucional conclama o reordenamento institucional dos entes federativos a uma nova concepção política das ações de Assistência Social e adoção de forma democrática de gestão. Constituir a Assistência Social como política pública que estende a proteção social não-contributiva na condição de direito foi, antes de tudo, uma proposta de grande mudança no padrão civilizatório da proteção social pública no país.

Pg. 01 da NOB/SUAS

223.

Resposta: C

Pref. Conselheiro Pena – MG – Assistente Social –

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

MSCONCURSOS – 2010

Comentário

Art. 6º-C, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

224.

Resposta: D

Pref. Conselheiro Pena – MG – Assistente Social – MSCONCURSOS – 2010

Comentário

Art. 33, caput, § 2º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, VI da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, I ao XIV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

225.

Resposta: B

Pref. CRUZETA – RN – ASSISTENTE SOCIAL – SOLUÇÕES - 2010

Comentário

Art. 22, caput, §§ 1º, 2º e 3º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

226.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º-D da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

227.

Resposta: Conselho Nacional de Assistência Social

Fundamento

Art. 18, caput, X e XI da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

228.

Resposta: D

PREF. BODOCÓ-PE - Assistente_Social_CRAS_FEPESE_2011

Comentário

Art. 6º, § 3º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

229.

Resposta: E

TJ-PI - Analista_Judiciario_Assistente_Social_FCC_2010

Comentário São princípios organizativos do SUAS, dentre outros:

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

- Direção da universalidade do sistema por meio de: fixação de níveis básicos de cobertura de benefícios, serviços, programas, projetos e ações de Assistência Social de provisão partilhada entre os entes federativos; garantia de acesso aos direitos socioassistenciais a todos os que deles necessitarem; articulação de cobertura com as demais políticas sociais e econômicas, em especial as de Seguridade Social. - Descentralização político-administrativa com competências específicas e comando único em cada esfera de governo; - Integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos em rede hierarquizada e territorializada, pela complexidade dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social; - Comando único por esfera da gestão, orientado pela PNAS/2004, devidamente aprovada pelo CNAS; - Referenciado por normas operacionais básicas que estabeleçam padrões de desempenho, padrões de qualidade e referencial técnico-operativo; - Sistema ascendente de planejamento através de planos municipais, estaduais e federal de Assistência Social, que detalhem a aplicação da PNAS/2004 no âmbito do município, do Distrito Federal, do estado e da União, devidamente aprovados pelos respectivos Conselhos de Assistência Social; - Presença de espaços institucionais de defesa socioassistencial para acolhida de manifestação de interesses dos usuários, ações de preservação de seus direitos e adoção de medidas e procedimentos nos casos de violação aos direitos socioassistenciais pela rede de serviços e atenções; - Presença de sistema de regulação social das atividades públicas e privadas de Assistência Social, exercendo fiscalização e controle da adequação e qualidade das ações e das autorizações de funcionamento de organizações e de serviços socioassistenciais; - Sistema de gestão orçamentária para sustentação da política de Assistência Social através do Orçamento Público, constituído de forma participativa, com provisão do custeio da rede socioassistencial para cada esfera de governo, a partir do cálculo dos custos dos serviços socioassistenciais por elemento de despesa, necessário para manter metodologia em padrão adequado de qualidade e quantidade; transparência de prestação de contas; mecanismos de transferência direta do fundo; princípio de relação entre entes federativos, e clara definição de fontes de financiamento; - Sistema de gestão de relações interinstitucionais, intersecretariais, intermunicipais, metropolitanas, através de ações complementares, protocolos, convênios, fóruns de gestão, mecanismos de responsabilidade social, intercâmbio de práticas e de recursos; - Sistema democrático e participativo de gestão e de controle social.

Pg. 08 da NOB/SUAS

230.

Resposta: A

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

TJ-PI - Analista_Judiciario_Assistente_Social_FCC_2010

Comentário

Art. 20, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

231.

Resposta: C

COMCAP – SC – Assistente Social – ADVISE – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, ―a‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―c‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “e” da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―b‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―d‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

232.

Resposta: B

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 22, caput, §§ 1º e 2º da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

233.

Resposta: C

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I ao V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 6º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

234.

Resposta: V Fundamento

Art. 12, caput, IV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

235.

Resposta: F

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Art. 20, caput, § 1º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS Benefício de Prestação Continuada

O Benefício de Prestação continuada da Assistência Social - BPC foi instituído pela

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 7/12/1993; pelas Leis nº 12.435, de 06/07/2011 e nº 12.470, de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e pelos Decretos nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 e nº 6.564, de 12 de setembro de 2008. O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e para acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. É um benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Em ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente. A gestão do BPC é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por intermédio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do Benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os recursos para o custeio do BPC provêm da Seguridade Social, sendo administrado pelo MDS e repassado ao INSS, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).

236.

Resposta: D

ISCH – HRC – CE – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES – 2010

Comentário

Art. 13, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 12, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Arts. 14, caput, II e 15, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 13, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

237.

Resposta: C

ISCH – HRC – CE – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES – 2010

Comentário

Art. 16, caput, I, II, III e IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

238.

Resposta: A

ISCH – HRC – CE – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES – 2010

Comentário

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

É grande o desafio de trabalhar recursos humanos em um contexto no qual o Estado foi reformado na perspectiva de seu encolhimento, de sua desresponsabilização social. O enxugamento realizado na máquina estatal precarizou seus recursos humanos, financeiros, físicos e materiais, fragilizando a política. Assim como ocorre em outros setores, a incapacidade de gerar carreira de Estado tem gerado desestímulo nos trabalhadores que atuam na área. A criação de um plano de carreira é uma questão prioritária a ser considerada. O plano de carreira, ao contrário de promover atraso gerencial e inoperância administrativa, como alguns apregoam, ―se bem estruturado e corretamente executado é uma garantia de que o trabalhador terá de vislumbrar uma vida profissional ativa, na qual a qualidade técnica e a produtividade seriam variáveis chaves para a construção de um sistema exequível‖. A elaboração de uma política de recursos humanos urge inequivocamente. A construção de uma política nacional de capacitação que promova a qualificação de forma sistemática, continuada, sustentável, participativa, nacionalizada e descentralizada para os trabalhadores públicos e privados e conselheiros, configura-se ademais como importante instrumento de uma política de recursos humanos, estando em curso sua formulação.

239.

Resposta: B

POLÍCIA MILITAR – PA – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP – 2010

Comentário A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros), e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as pessoas com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas. Os benefícios, tanto de prestação continuada como os eventuais, compõem a proteção social básica, dada a natureza de sua realização.

Pg. 34 da LOAS A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. São serviços que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas. Da mesma forma, comportam encaminhamentos monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção almejada.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Pg. 38 da LOAS

240.

Resposta: A

PREF. ÁGUA PRETA – PE – ASSISTENTE SOCIAL – SELECT – 2010

Comentário Trata-se de um dos objetivos da PNAS. A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, considerando as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva, objetiva: - Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem. - Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços, socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural. - Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária.

Pg. 34 da PNAS A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS: - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais; - Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; - Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo; - Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

Pg. 33 da PNAS

241.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º-C, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

242.

Resposta: B

PREF. ANANINDEUA – PA – Assistente social – Proteção social e promoção da cidadania – CETAP - 2010

Comentário

Art. 4º, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I ao V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, I ao V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

243.

Resposta: V Fundamento

Art. 17, § 3º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

244.

Resposta: 65 (sessenta e cinco) anos Fundamento

Art. 20, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

245.

Resposta: F Fundamento

Art. 6º-A, caput, I da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

246.

Resposta: A

PREF. BODOCÓ-PE - Assistente_Social_CRAS_FEPESE_2011

Comentário

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, I, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

247.

Resposta: C

DAE-PREF.JUNDIAÍ – SP – Assistente Social – VUNESP - 2010

Comentário

Art. 23, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

248.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: C

PREF. AREIA BANCA-RN - Assistente_Social_MULT_SAI_2010

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

249.

Resposta: V Fundamento

Art. 26 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

250.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Art. 24-A, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

251.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Arts. 20, caput, § 6º; 21, caput, § 1º e 22, caput, §§ 1º, 2º e 3º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

252.

Resposta: V

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Fundamento

Art. 13, caput, IV e VI da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

253.

Resposta: C

PREF. ANANINDEUA – PA – Assistente social – Proteção social e promoção da cidadania – CETAP - 2010

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―d‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―c‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

254.

Resposta: B

PREF. ANDIRÁ – PR – ASSISTENTE SOCIAL – CAPS – FAUEL - 2010

Comentário A proteção social especial opera por meio da oferta de: a) rede de serviços de atendimento domiciliar, albergues, abrigos, moradias provisórias para adultos e idosos, garantindo a convivência familiar e comunitária;

b) rede de serviços de acolhida para crianças e adolescentes com repúblicas, casas de acolhida, abrigos e família acolhedora; c) serviços especiais de referência para pessoas com deficiência, abandono, vítimas de negligência, abusos e formas de violência; d) ações de apoio a situações de riscos circunstanciais, em decorrência de calamidades públicas e emergências. A ação da rede socioassistencial de proteção básica e especial é realizada diretamente por organizações governamentais ou mediante convênios, ajustes ou parcerias com organizações e entidades de Assistência Social.

Pg. 19 da NOB/SUAS

255.

Resposta: C

PREF. ANDIRÁ – PR – ASSISTENTE SOCIAL – CAPS – FAUEL - 2010

Comentário Responsabilidades da Gestão Básica:

a) alimentar e manter atualizadas as bases de dados dos subsistemas e aplicativos da REDE SUAS, componentes do sistema nacional de informação; b) inserir no Cadastro Único as famílias em situação de maior

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

vulnerabilidade social e risco, conforme critérios do Programa Bolsa Família (Lei nº 10.836/04); c) participar da gestão do BPC, integrando-o à Política de Assistência Social do município, garantido o acesso às informações sobre os seus beneficiários; d) participar das ações regionais e estaduais, pactuadas no âmbito do SUAS, quando sua demanda, porte e condições de gestão o exigirem e justificarem, visando assegurar aos seus cidadãos o acesso aos serviços de média e/ou alta complexidade; e) instituir plano de acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações de proteção social na rede própria e na rede prestadora de serviços, em articulação com o sistema estadual e de acordo com o sistema federal, pautado nas diretrizes da PNAS/2004; f) identificar e reconhecer, dentre todas as entidades inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social, aquelas que atendem aos requisitos definidos por esta Norma para o estabelecimento do vínculo SUAS; g) preencher o Plano de Ação no sistema SUAS-WEB e apresentar o Relatório de Gestão como forma de prestação de contas; h) elaborar Relatório de Gestão.

Pg. 23 da NOB/SUAS Responsabilidades da Gestão Inicial:

a) municiar e manter atualizadas as bases de dados dos subsistemas e aplicativos da REDE SUAS, componentes do Sistema Nacional de Informação; b) inserir no Cadastro Único as famílias em situação de maior vulnerabilidade social em risco, conforme critérios do Programa Bolsa Família (Lei nº 10.836/04); c) preencher o plano de ação no sistema SUAS-WEB e apresentar o relatório de gestão como forma de prestação de contas.

Pg. 22 da NOB/SUAS

256.

Resposta: D

PREF. ANDIRÁ – PR – ASSISTENTE SOCIAL – CAPS – FAUEL - 2010

Comentário

Art. 18, caput, IIda Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, IX da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, XIV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

257.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º- C, § 1º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

258.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: 2 (dois) anos Fundamento

Art. 20, caput, § 2º, II da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

259.

Resposta: A

PREF. ARAPONGAS – PR – ASSISTENTE SOCIAL – EXATUSPR - 2010

Comentário A proteção social básica será operada por intermédio de: a) Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), territorializados de acordo com o porte do município; b) rede de serviços socioeducativos direcionados para grupos geracionais, intergeracionais, grupos de interesse, entre outros; c) benefícios eventuais; d) benefícios de Prestação Continuada; e) serviços e projetos de capacitação e inserção produtiva;

Pg. 19 da NOB/SUAS

260.

Resposta: A

PREF. ARAPONGAS – PR – ASSISTENTE SOCIAL – EXATUSPR - 2010

Comentário

Art. 23, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

261.

Resposta: E

PREF. BARRA MANSA – RJ – Assistente Social – BioRIO – 2010

Comentário

Art. 18, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, XI da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, X da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 18, caput, I ao XIV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

262.

Resposta: C

PREF. CACHOEIRA PAULISTA – SP – Assistente Social – MOURA MELO – 2010

Comentário

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

263.

Resposta: E

PREF. Camaçari – BA – Assistente Social – AOCP – 2010

Comentário A participação popular foi efetivada na LOAS (artigo 5º, inciso II), ao lado de duas outras diretrizes, a descentralização político-administrativa para Estados, Distrito Federal e Municípios, o comando único em cada esfera de governo (artigo 5º, inciso I), e a primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo (artigo 5º, inciso III). O controle social tem sua concepção advinda da Constituição Federal de 1988, enquanto instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão político-administrativa-financeira e técnico-operativa, com caráter democrático e descentralizado. Dentro dessa lógica, o controle do Estado é exercido pela sociedade na garantia dos direitos fundamentais e dos princípios democráticos balizados nos preceitos constitucionais.

Pg. 52 da PNAS A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS: - Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais; - Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; - Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo; - Centralidade na família, para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos.

Pg. 33 da PNAS

264.

Resposta: E

PREF. Campo Mourão – PR – Assistente Social – FECILCAM – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, ―a‖ da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 2º, caput, I, ―b‖ da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 2º, caput, I, ―c‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―d‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, “e” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

265.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: B

PREF. Campo Mourão – PR – Assistente Social – FECILCAM – 2010

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

266.

Resposta: A

PREF. Campo Mourão – PR – Assistente Social – FECILCAM – 2010

Comentário Trata-se de um tipo de incentivo. O Estado assume a gestão da Assistência Social, dentro de seu âmbito de competência, recebendo, dentre outros incentivos, apoio técnico e financeiro da União para instalação e operação do Sistema Estadual de Informação, Monitoramento e avaliação. São responsabilidades dos Estados, dentre outras, gerir os recursos federais e estaduais, destinados ao co-financiamento das ações continuadas de Assistência Social dos municípios não-habilitados aos níveis de gestão propostos por esta Norma; co-financiar a proteção social básica, mediante aporte de recursos para o sistema de informação, monitoramento, avaliação, capacitação, apoio técnico e outras ações pactuadas progressivamente; preencher o Plano de Ação no sistema SUAS-WEB e apresentar Relatório de Gestão como prestação de contas dos municípios não-habilitados; e organizar, coordenar e monitorar o Sistema Estadual de Assistência Social, bem como prestar apoio técnico aos municípios na estruturação e implantação de seus Sistemas Municipais de Assistência Social.

Pgs. 32 e 33 da NOB/SUAS

267.

Resposta: B

PREF. Campo Mourão – PR – Assistente Social – FECILCAM – 2010

Comentário São princípios organizativos do SUAS, dentre outros: - Direção da universalidade do sistema por meio de: fixação de níveis básicos de cobertura de benefícios, serviços, programas, projetos e ações de Assistência Social de provisão partilhada entre os entes federativos; garantia de acesso aos direitos socioassistenciais a todos os que deles necessitarem; articulação de cobertura com as demais políticas sociais e

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

econômicas, em especial as de Seguridade Social. - Descentralização político-administrativa com competências específicas e comando único em cada esfera de governo; - Integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos em rede hierarquizada e territorializada, pela complexidade dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social; - Comando único por esfera da gestão, orientado pela PNAS/2004, devidamente aprovada pelo CNAS; - Referenciado por normas operacionais básicas que estabeleçam padrões de desempenho, padrões de qualidade e referencial técnico-operativo; - Sistema ascendente de planejamento através de planos municipais, estaduais e federal de Assistência Social, que detalhem a aplicação da PNAS/2004 no âmbito do município, do Distrito Federal, do estado e da União, devidamente aprovados pelos respectivos Conselhos de Assistência Social; - Presença de espaços institucionais de defesa socioassistencial para acolhida de manifestação de interesses dos usuários, ações de preservação de seus direitos e adoção de medidas e procedimentos nos casos de violação aos direitos socioassistenciais pela rede de serviços e atenções; - Presença de sistema de regulação social das atividades públicas e privadas de Assistência Social, exercendo fiscalização e controle da adequação e qualidade das ações e das autorizações de funcionamento de organizações e de serviços socioassistenciais; - Sistema de gestão orçamentária para sustentação da política de Assistência Social através do Orçamento Público, constituído de forma participativa, com provisão do custeio da rede socioassistencial para cada esfera de governo, a partir do cálculo dos custos dos serviços socioassistenciais por elemento de despesa, necessário para manter metodologia em padrão adequado de qualidade e quantidade; transparência de prestação de contas; mecanismos de transferência direta do fundo; princípio de relação entre entes federativos, e clara definição de fontes de financiamento.

268.

Resposta: A

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 9º, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 9º, § 2º, da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Arts. 6º-B, caput, § 2º, II e 9º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 9º, caput, § 2º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 9º, caput, § 2º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

269.

Resposta: C

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Arts. 28, caput, § 3º; 30-A, caput, parágrafo único da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

270.

Resposta: D

Pref. PICOS – PI – Assistente Social – Instituto LUDUS – 2010

Comentário

Art. 5º, caput, I, II e III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS Art. 5º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 5º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

271.

Resposta: D

Pref. PILAR – RN – Assistente Social – MASTER – 2010

Comentário

Art. 2º, parágrafo único da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

272.

Resposta: A

Pref. PILAR – RN – Assistente Social – MASTER – 2010

Comentário

Art. 25 da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

273.

Resposta: A

Pref. Pontal – SP – Assistente Social – CESTARI – 2010

Comentário

Art. 20, caput, § 3,º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

274.

Resposta: D

Pref. Pontal – SP – Assistente Social – CESTARI – 2010

Comentário

B. Arts. 13, caput, III; 14, caput, IV e 15, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

C. Art. 19, caput, XI da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

D. Art. 18, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

275.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Resposta: E

PREF. Campo Mourão – PR – Assistente Social – FECILCAM – 2010

Comentário

Art. 23, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 24, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Arts. 25 e 26 da Lei nº 8.742/1993 - LOAS Arts. 20, caput e 22, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Transferência de renda: programas que visam o repasse direto de recursos dos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma de acesso à renda, visando o combate à fome, à pobreza e outras formas de privação de direitos, que levem á situação de vulnerabilidade social, criando possibilidades para a emancipação, o exercício da autonomia das famílias e indivíduos atendidos e o desenvolvimento local.

Pg. 17 da NOB/SUAS A proteção social de Assistência Social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por princípios: - Matricialidade sociofamiliar; - Territorialização; - A proteção pró-ativa; - Integração à seguridade social; - Integração às políticas sociais e econômicas.

Pg. 12 da NOB/SUAS

276.

Resposta: V Fundamento

Art. 6º- E, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

277.

Resposta: Conselho Nacional de Assistência Social

Fundamento

Art. 18, caput, II e XIV da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

278.

Resposta: F Fundamento

Art. 23, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

279.

Resposta: B

ISCH – HRC – CE – Assistente Social – INSTITUTO CIDADES –

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

2010

Comentário

Art. 4º, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS Art. 4º, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 4º, caput, V da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

280.

Resposta: B

PREF. ARAPONGAS – PR – ASSISTENTE SOCIAL – EXATUSPR - 2010

Comentário São eixos estruturantes da gestão do SUAS: a. precedência da gestão pública da política; b. alcance de direitos socioassistenciais pelos usuários; c. matricialidade sociofamiliar; d. territorialização e. descentralização político-administrativa; f. financiamento partilhado entre os entes federados; g. fortalecimento da relação democrática entre estado e sociedade civil; h. valorização da presença do controle social; i. participação popular/cidadão usuário; j. qualificação de recursos humanos; k. informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados. A regulação da dinâmica do SUAS é socialmente orientada pela ação pública territorialmente adequada e democraticamente construída, com definição de competências específicas de cada esfera governamental; pela valorização do impacto social das diversas políticas estruturais e pelo desenvolvimento social sustentável.

Pg. 08 da NOB/SUAS

281.

Resposta: A

PREF. Catende – PE – Assistente Social – ASPERHS – 2010

Comentário

Art. 15, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS O Co-financiamento no SUAS

De acordo com o art. 28 da LOAS, o financiamento dos serviços, programas, projetos e benefícios far-se-á com os recursos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Nacional de Assistência Social – FNAS. O parágrafo 1º desse artigo estabelece competência ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da PNAS de gerir o FNAS – sob a orientação e controle do CNAS. Reforça-se, com esse artigo, a idéia do co-

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

282.

Resposta: E

PREF. Catende – PE – Assistente Social – ASPERHS - 2010

financiamento, destacando-se, nos arts. 12 e 19, as competências da União no Sistema Descentralizado e Participativo nesse processo de financiamento: a) coordenar e articular as ações no campo da Assistência Social; b) responder pela concessão e manutenção do BPC; c) apoiar técnica e financeiramente os serviços, programas e projetos de enfrentamento da pobreza em âmbito nacional; d) atender, em conjunto com os estados, o Distrito Federal e municípios, as ações assistenciais de caráter de emergência; e) elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da Assistência Social, em conjunto com as demais áreas da Seguridade Social, devendo esta e sua execução serem objeto de apreciação do CNAS; f) propor critérios e proceder à transferência dos recursos da Assistência Social. O co-financiamento deve ser definido com base na divisão de competências entre as esferas de governo, ou seja, com base na gestão da política de Assistência Social em todo o país, operada em co-responsabilidade e levando em consideração o porte dos municípios e a complexidade dos serviços. O co-financiamento deve ser desenhado a partir dessa definição, considerando a relação entre o financiamento e a gestão e respeitando as diversidades regionais e definindo as responsabilidades de municípios, estados e governo federal. O grande desafio que se coloca no que tange ao financiamento é a conciliação da proposta de co-financiamento da Assistência Social com o orçamento público nas três esferas de governo. Estabelecer as pactuações entre as esferas de governo, de maneira que seja firmado o efetivo compromisso da assunção de competências, atribuições e responsabilidades no que tange à destinação de aportes orçamentários e financeiros que dêem conta da operacionalização das diretrizes firmadas pela PNAS/2004 no caminho de consolidação do SUAS, buscando-se aprimorar a gestão e, de fato, desenvolver o processo de descentralização política, administrativa e fiscal que figura como diretriz para a gestão, o controle e o financiamento da Assistência Social pela LOAS é o que se pretende com este tópico da presente Norma. Fica reforçado que caberá ao órgão da administração pública responsável pela coordenação da Política de Assistência Social, nas três esferas de governo, gerir os respectivos Fundos de Assistência Social, sob a orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social.

Pg. 76 da NOB/SUAS

Art. 28, caput e § 1º da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 13, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 14, caput, II e 15, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 12, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

Comentário

Art. 13, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 13, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 13, caput, III da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 13, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

283.

Resposta: E

PREF. Catende – PE – Assistente Social – ASPERHS - 2010

Comentário

Art. 19, caput, I da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 19, caput, IX da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, II da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

Art. 14, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS Arts. 12, caput, III; 14, caput, IV e 15, caput, IV da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

284.

Resposta: A

PREF. Catende – PE – Assistente Social – ASPERHS - 2010

Comentário Art. 6º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

A LOAS preconiza que a gestão da política e a organização das ações devem ser articuladas em um sistema descentralizado e participativo, organizado nos três níveis de gestão governamental. Assim, a regulamentação da Assistência Social a define como competência das três esferas de governo e, por sua vez, a sua implementação torna-se tarefa explicitamente compartilhada entre os entes federados autônomos. Em rápidos termos, pode-se considerar que a NOB/97 conceituou o sistema descentralizado e participativo, estabelecendo condições para garantir sua eficácia e eficiência, explicitando uma concepção norteadora da descentralização da Assistência Social. Ademais, ampliou o âmbito das competências dos níveis de governo com a gestão da política, sem, entretanto, delimitá-las. Propôs a criação de uma Comissão Tripartite, de caráter consultivo, com representantes dos três níveis de governo, para discutir e pactuar acerca dos aspectos relativos à gestão da política. Dessa forma, o modelo de gestão foi fundado nas relações intergovernamentais, como estratégia capaz de revisar o papel do Estado no campo da Assistência Social.

Pg. 03 da NOB/SUAS A IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em dezembro de 2003, aprovou uma nova agenda política para o reordenamento da gestão das ações descentralizadas e participativas de Assistência Social no Brasil. Deliberou pela implantação do SUAS, modelo de gestão para todo território nacional, que integra os três entes federativos e objetiva consolidar um sistema descentralizado e participativo, instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.

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201

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

É inequívoca a necessidade de adotar, para a Assistência Social, um regime geral próprio de gestão. O caráter desse regime foi atribuído pela Constituição Federal, art. 204, inciso I, e se particulariza: - Pela exigência de unidade de concepção e ação integrada entre os três entes federativos (federal, estadual, e municipal); - Pela exigência de ação integrada com a sociedade civil, por meio de suas organizações sem fins lucrativos, nominadas em lei como entidades de Assistência Social, sob o modelo público não-contributivo e não-lucrativo de gestão, cuja direção, nem estatizadora, nem de subsidiariedade, consagra parcerias sob a primazia do dever de Estado e do direito de cidadania; - Pela articulação e integração com as demais políticas sociais e econômicas, resguardando o seu campo de especificidade como política pública de seguridade social; - Pelo compromisso com o desenvolvimento humano e social do país e pela partilha de ações intersetoriais governamentais, para enfrentar e superar a pobreza, as desigualdades sociais, econômicas e as disparidades regionais e locais existentes no país; - Pelo caráter não-contributivo da proteção social de Assistência Social ao compor, com a saúde e a previdência social, o sistema brasileiro de Seguridade Social. A Assistência Social como campo de ação governamental registra no Brasil duas ações inaugurais: a primeira, em 1937, com a criação do CNSS – Conselho Nacional de Serviço Social; e a segunda, na década de 40 do século XX, com a criação da Legião Brasileira de Assistência, a LBA. Os governos dos estados e dos municípios foram desenvolvendo ações em parceria ou complementares às unidades regionais e locais da Legião Brasileira de Assistência, que cresceu por meio da ação conjunta das primeiras-damas de estados e municípios. A partir de 1977, com a criação do Ministério da Previdência e Assistência Social, a Assistência Social, então na condição de fundação pública, vinculou-se ao sistema de proteção social sem, contudo, definir a unidade da política de Assistência Social no novo SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social. Permaneceram estados e municípios sem um reconhecimento nacional junto ao SINPAS que, seguindo o modelo da Previdência Social, considerava a centralidade e a exclusividade da ação federal. A Constituição de 1988 inaugurou novas perspectivas com: a unidade nacional da política de Assistência Social e não só federal; seu reconhecimento como dever de Estado no campo da seguridade social e não mais política isolada a complementar a Previdência Social, com papel público pouco ou nada definido; o caráter de direito de cidadania e não mais ajuda ou favor ocasional e emergencial; a organização, sob o princípio da

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

descentralização e da participação, rompendo com a centralidade federal e a ausente democratização da sua gestão sob o âmbito governamental. O disposto constitucional conclama o reordenamento institucional dos entes federativos a uma nova concepção política das ações de Assistência Social e adoção de forma democrática de gestão. Constituir a Assistência Social como política pública que estende a proteção social não-contributiva na condição de direito foi, antes de tudo, uma proposta de grande mudança no padrão civilizatório da proteção social pública no país.

Pgs. 01 e 02 da NOB/SUAS Caráter do Sistema Único de Assistência Social – SUAS

O SUAS é um sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Em termos gerais, o SUAS: - Consolida o modo de gestão compartilhada, o co-financiamento e a cooperação técnica entre os três entes federativos que, de modo articulado e complementar, operam a proteção social não-contributiva de Seguridade Social no campo da Assistência Social; - Estabelece a divisão de responsabilidades entre os entes federativos (federal, estadual, Distrito Federal e municipal) para instalar, regular, manter e expandir as ações de Assistência Social como dever de Estado e direito do cidadão no território nacional; - Fundamenta-se nos compromissos da PNAS/2004; - Orienta-se pela unidade de propósitos, principalmente quanto ao alcance de direitos pelos usuários; - Regula, em todo o território nacional, a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades do sistema-cidadão de serviços, benefícios, programas, projetos e ações de Assistência Social, de caráter permanente e eventual, sob critério universal e lógica de ação em rede hierarquizada de âmbito municipal, do Distrito Federal, estadual e federal; - Respeita a diversidade das regiões, decorrente de características culturais, socioeconômicas e políticas, em cada esfera de gestão, da realidade das cidades e da sua população urbana e rural; - Reconhece que as diferenças e desigualdades regionais e municipais, que condicionam os padrões de cobertura do sistema e os seus diferentes níveis de gestão, devem ser consideradas no planejamento e execução das ações; - Articula sua dinâmica às organizações e entidades de Assistência Social com reconhecimento pelo SUAS.

Pg. 07 da NOB/SUAS

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203

“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

285.

Resposta: B

PREF. Catende – PE – Assistente Social – ASPERHS - 2010

Comentário

Art. 22, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

286.

Resposta: V Fundamento

Art. 24-C, § 2º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

287.

Resposta: D

Pref. Colônia do Piauí – PI – Assistente Social – CAJUINA - 2010

Comentário A proteção social de Assistência Social, em suas ações, produz aquisições materiais, sociais, socioeducativas ao cidadão e cidadã e suas famílias para suprir suas necessidades de reprodução social de vida individual e familiar; desenvolver suas capacidades e talentos para a convivência social, protagonismo e autonomia. A PNAS/2004 aborda a questão da proteção social em uma perspectiva de articulação com outras políticas do campo social que são dirigidas a uma estrutura de garantias de direitos e de condições dignas de vida. O princípio da atenção social alcança, assim, um patamar que é balizado pelo esforço de viabilização de um novo projeto de desenvolvimento social, onde não se pode pleitear a universalização dos direitos à Seguridade Social e da proteção social pública, sem a composição correta e suficiente da Política Pública de Assistência Social em nível nacional. A contribuição da Assistência Social nessa perspectiva, implementada como política pública afiançadora de direitos, deve se realizar por meio de uma estrutura político-administrativa que ressalte a fundamental relevância do processo de descentralização, quanto ao redesenho do papel e da escala espacial de organização dos serviços do Estado Brasileiro, que possa facilitar a transferência, em blocos de competências, das ações para os territórios mais próximos da população e de suas necessidades, e a distribuição dos recursos financeiros e operacionais de forma mais eqüitativa, articulando corretamente a participação dos municípios, do Distrito Federal, dos estados e da União, seja no co-financiamento, seja na implementação dos benefícios e na execução direta e, ou, compartilhada dos serviços socioassistenciais, nos moldes e nas condições que o pacto intersetorial irá estabelecer. Trata-se, efetivamente, de operar um modelo emancipatório, que requeira, então, a provisão das medidas da Política de Assistência Social que responda às necessidades sociais e coletivas, e também seja capaz de atuar a partir de inúmeros requerimentos individuais e privados, decorrentes da situação de vida das famílias. Tal padrão se realiza a partir dos

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

parâmetros de proteção, elencados na PNAS/2004, que demarcam a sua especificidade no campo das políticas sociais e das responsabilidades de Estado, próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros: a proteção social básica e a proteção social especial de média e alta complexidade. A Assistência Social dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àqueles com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. A atenção às famílias tem por perspectiva fazer avançar o caráter preventivo de proteção social, de modo a fortalecer laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros e indivíduos, para que suas capacidades e qualidade de vida levem à concretização de direitos humanos e sociais. De acordo com a PNAS/2004, são funções da Assistência Social: a proteção social hierarquizada entre proteção básica e proteção especial; a vigilância social; e a defesa dos direitos socioassistenciais.

Pg. 11 da NOB/SUAS

288.

Resposta: A

Pref. Colônia do Piauí – PI – Assistente Social – CAJUINA - 2010

Comentário

Rede Suas

O Sistema Nacional de Informação do Sistema Único de Assistência Social

(Rede Suas) surgiu para suprir necessidades de comunicação no âmbito do

Suas e de acesso a dados sobre a implementação da Política Nacional de

Assistência Social (PNAS). Iniciativa do Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome (MDS), a Rede serve como instrumento de gestão

e divulgação a gestores, técnicos, entidades, sociedade civil e usuários.

A Rede organiza a produção, o armazenamento, o processamento e a

disseminação dos dados. Com isso, dá suporte a operação, financiamento e

controle social do Suas e garante transparência à gestão da informação.

A Rede Suas é composta por ferramentas que realizam registro e divulgação

de dados sobre recursos repassados; acompanhamento e processamento de

informações sobre programas, serviços e benefícios socioassistenciais;

gerenciamento de convênios; suporte à gestão orçamentária; entre outras

ações relacionadas à gestão da informação do Suas.

289.

Resposta: D

Pref. Conselheiro Pena – MG – ASSISTENTE SOCIAL –

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

MSCONCURSOS - 2010

Comentário

Art. 6º, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

290.

Resposta: V Fundamento

Art. 29, caput da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

291.

Resposta: C

Pref. Milagres – CE – Assistente Social – URCA – 2010

Comentário De acordo com o artigo primeiro da LOAS, ―a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas‖. A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social Brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. A LOAS cria uma nova matriz para a política de assistência social, inserindo-a no sistema do bem-estar social brasileiro concebido como campo da Seguridade Social, configurando o triângulo juntamente com a saúde e a previdência social.

Pg. 32 da PNAS

292.

Resposta: A

Pref. Milagres – CE – Assistente Social – URCA – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, “a” da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

293.

Resposta: F

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário Conceito e Base de Organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS O SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constitui-

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-financiamento da política pelas três esferas de governo e definição clara das competências técnico-políticas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com a participação e mobilização da sociedade civil, e estes têm o papel efetivo na sua implantação e implementação. O SUAS materializa o conteúdo da LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa política as exigências para a realização dos objetivos e resultados esperados que devem consagrar direitos de cidadania e inclusão social. ―trata das condições para a extensão e universalização da proteção social aos brasileiros através da política de assistência social e para a organização, responsabilidade e funcionamento de seus serviços e benefícios nas três instâncias de gestão governamental‖. O SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede sócio-assistencial e, ainda, os eixos estruturantes e de subsistemas conforme aqui descritos:

Matricialidade Sociofamiliar.

Descentralização político-administrativa e Territorialização.

Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil.

Financiamento.

Controle Social.

O desafio da participação popular/cidadão usuário.

A Política de Recursos Humanos.

A Informação, o Monitoramento e a Avaliação.

Pg. 40 da PNAS

Para a proteção social de Assistência Social o princípio de matricialidade sociofamiliar significa que:

- A família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social;

- A defesa do direito à convivência familiar, na proteção de Assistência

Social, supera o conceito de família como unidade econômica, mera referência de cálculo de rendimento per capita e a entende como núcleo afetivo, vinculado por laços consangüíneos, de aliança ou afinidade, que circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero;

- A família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao

seu papel no sustento, na guarda e na educação de suas crianças e adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e portadores de

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

deficiência;

- O fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção

social, na própria família, não restringe as responsabilidades públicas de proteção social para com os indivíduos e a sociedade.

Pg. 12 da NOB/SUAS

294.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário Os serviços socioassistenciais no SUAS são organizados segundo as seguintes referências: vigilância social, proteção social e defesa social e institucional:

Vigilância Social: refere-se à produção, sistematização de

informações, indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoa e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos); pessoas com redução da capacidade pessoa, com deficiência ou em abandono; crianças e adultos vítimas de formas de exploração, de violência e de ameaças; vítimas de preconceito por etnia, gênero e opção pessoal; vítimas de apartação social que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência; vigilância sobre os padrões de serviços de assistência social em especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, moradias provisórias para os diversos segmentos etários. Os indicadores a serem construídos devem mensurar no território as situações de riscos sociais e violação de direitos.

Proteção Social: - Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia: através de benefícios continuados e eventuais que assegurem:

proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem

fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial ás mulheres chefes de família e seus filhos. - Segurança de convívio ou vivência familiar: através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades. - Segurança de acolhida: através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações sócio-educativas.

Defesa Social e Institucional: a proteção básica e a especial

devem ser organizadas de forma a garantir aos seus usuários o acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa. São direitos socioassistenciais a serem assegurados na operação do SUAS a seus usuários:

- Direito ao atendimento digno, atencioso e respeitoso, ausente de procedimentos vexatórios e coercitivos. - Direito ao tempo, de modo a acessar a rede de serviço com reduzida espera e de acordo com a necessidade. - Direito à informação, enquanto direito primário do cidadão, sobretudo àqueles com vivência de barreiras culturais, de leitura, de limitações físicas. - Direito do usuário ao protagonismo e manifestação de seus interesses. - Direito do usuário à oferta qualificada de serviço. - Direito de convivência familiar e comunitária.

Pg. 40 da PNAS

295.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário Proteção Social:

- Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia: através de benefícios continuados e eventuais que assegurem: proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial ás mulheres chefes de família e seus filhos. - Segurança de convívio ou vivência familiar: através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades. - Segurança de acolhida: através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações sócio-

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

educativas.

Pg. 40 da PNAS

296.

Resposta: V

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário A Lei Orgânica da Assistência Social propõe um conjunto integrado de ações e iniciativas do governo e da sociedade civil para garantir proteção social para quem dela necessitar. A gravidade dos problemas sociais brasileiros exige que o Estado assuma a primazia da responsabilidade em cada esfera de governo na condução da política. Por outro lado, a sociedade civil participa como parceira, de forma complementar na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Assistência Social. Possui, ainda, o papel de exercer o controle social sobre a mesma.

Pg. 48 da PNAS Proteção Social:

- Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de autonomia: através de benefícios continuados e eventuais que assegurem: proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial ás mulheres chefes de família e seus filhos. - Segurança de convívio ou vivência familiar: através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades. - Segurança de acolhida: através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações sócio-educativas.

Pg. 40 da PNAS

297.

Resposta: V Fundamento

Art. 19, caput, IV e VII da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

298.

Resposta: C

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário O financiamento da Seguridade Social está previsto no art. 195, da Constituição Federal de 1988, instituindo que, através de orçamento próprio, as fontes de custeio das políticas que compõem o tripé devem ser financiadas por toda a sociedade, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das contribuições sociais. No Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social, que toma corpo através da proposta de um Sistema Único, a instância de financiamento é representada pelos Fundos de Assistência Social nas três esferas de governo. No âmbito federal, o Fundo nacional, criado pela LOAS e regulamentado pelo Decreto nº 16054/95, tem o seguinte objetivo: ―proporcionar recursos e meios para financiar o benefício de prestação continuada e apoiar serviços, programas e projetos de assistência social‖.

299.

Resposta: F

Pref. Montes Claros – MG – Assistente Social – UNIMONTES – 2010

Comentário

Art. 24-A, caput da Lei nº 8.742/1993 - LOAS

300.

Resposta: C

Pref. Resende – RJ – Assistente Social – CONSULPLAN – 2010

Comentário

A proteção social de Assistência Social é hierarquizada em básica e especial e, ainda, tem níveis de complexidade do processo de proteção,

por decorrência do impacto desses riscos no indivíduo e em sua família. A rede socioassistencial, com base no território, constitui um dos caminhos para superar a fragmentação na prática dessa política, o que supõe constituir ou redirecionar essa rede, na perspectiva de sua diversidade, complexidade, cobertura, financiamento e do número potencial de usuários que dela possam necessitar. A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social, decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

A proteção social especial tem por objetivos prover atenções socioassistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.

Pg. 14 da NOB/SUAS

301.

Resposta: D

Pref. Ribeirão Pires – SP – Assistente Social – MOURA MELO – 2010

Comentário

Art. 2º, caput, I, ―a‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―c‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 2º, caput, I, ―b‖ da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 19, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

302.

Resposta: A

Pref. Ribeirão Pires – SP – Assistente Social – MOURA MELO – 2010

Comentário

Art. 5º, caput, II da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 13, caput, III da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 18, caput, V da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 19, caput, I da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

303.

Resposta: A

Pref. RIO GRANDE DA SERRA – SP – Assistente Social – MOURA MELO – 2010

Comentário

Art. 9º, caput da Lei nº 8.742/1993 – LOAS

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

BIBLIOGRAFIA

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Politica Nacional de Assistencia Social 2013 PNAS 2004 e 2013 NOBSUAS

Direitos dos Usuários dos Serviços e das Ações de Saúde no Brasil Resolucao CNAS no 130- de 15 de julho de 2005: NORMA OPERACIONAL

BÁSICA NOB/SUAS

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de 1988. Ed. atual. – Brasília, Presidência, 2012.

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Adolescente e dá outras providências.

LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990: Dispõe sobre as condições

para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991: Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.

LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991: Dispõe sobre os Planos de

Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993: Dispõe sobre a organização da

Assistência Social e dá outras providências;

LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003: Dispõe sobre o Estatuto do

Idoso e dá outras providências.

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“Querer mudar o outro é não respeitar a soberania do outro”

DECRETO 6.523 DE 31 DE JULHO DE 2008 - Regulamenta a Lei no 8.078, de 11

de setembro de 1990, para fixar normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC

LEI Nº 12.435, DE 6 DE JULHO DE 2011: Altera a Lei no 8.742, de 7 de dezembro

de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social.