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Aulas 9 e 10: A Baixa Idade Média As Cruzadas Entre a Fé e a Espada

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Aulas 9 e 10: A Baixa Idade MédiaAs Cruzadas – Entre a Fé e a Espada

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Baixa Idade Média

Viagens: estradas inseguras;

motivações religiosas

Peregrinações Roma; Santiago de

Compostela, Jerusalém. (relíquias de

santos)

Jerusalém Cidade Santa

domínio islâmico turcos

sedjúcidas: inimigos do

cristianismo (cobrança de

impostos para entrada na cidade)

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Europa em transformação

Séc. XI: Estabilidade Paz de Deus:

fim de invasões e guerras estradas

mais seguras, inovações tecnológicas,

melhor alimentação, aumento da

população e maior expectativa de vida

1095: Concílio de Clermont: Papa Urbano II prega a conquista da Terra

Santa por seus proprietários de direito: Perdão dos pecados

Superpopulação: Oriente fé e

melhoria da situação econômica;

"Deixai os que outrora estavam a se baterem, impiedosamente contra os fiéis, em guerras

particulares, lutarem contra os infiéis (...). Deixai os que até aqui foram ladrões tornarem-se

soldados. Deixai aqueles que outrora se bateram contra seus irmãos e parentes lutarem agora

contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixos salários,

receberem agora a recompensa eterna.

Uma vez que a terra que vós habitais, fechada por todos os lados pelo mar e circundada por

picos e montanhas, é demasiadamente pequena para vossa grande população: a sua riqueza

não abunda, mal fornece o alimento necessário aos seus cultivadores (...). Tomai o caminho do

Santo Sepulcro; arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos (...)."

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As Cruzadas

Ocidente CIVILIZADOS; retomada

do prestígio e áreas de controle

8 Cruzadas oficiais: assaltos/pilhagens/ massacres: 200 anos de

conflito Quarta Cruzada: Pilhagem de Constantinopla

Os primeiros voluntários escolheram como

símbolo da expedição uma cruz costurada nas

suas roupas, daí o nome Cruzadas para esse

movimento.

Colocaram seus mbolos e a cruz sobre suas vestes (Sl: 74:4), homens e mulheres que

tinham a o o mulo de seu salvador se multiplicaram como

gafanhotos sobre a terra, homens e mulheres e crianc ̧as [...] E ao passarem pelos lugares

onde viviam os judeus, disseram uns aos outros: eis que vamos a um lugar nquo

procurar defender os nossos lugares santos e vingar-nos dos ismaelitas enquanto os

judeus o aqui entre s, e seus antepassados mataram e crucificaram Cristo em o.

Vinguemo-nos antes e os destruamos como povo para que o nome de Israel o seja mais

lembrado (Sl. 83:5) ou para que reconhec ̧am e aceitem a nossa fe. Kidush Hashem:

Cro ̂nicas Hebraicas sobre as Cruzadas, Nachman Falbel

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“(…) Lutar para libertar o Santo Sepulcro é

merecer a glória eterna.”

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Tão logo os cruzados conseguiram entrar na cidade começaram a realizar um

massacre no qual morreram quase todos os habitantes de Jerusalém. O massacre

se prolongou durante a tarde, noite e na manhã do dia seguinte. Foram

massacrados muçulmanos, judeus, e inclusive alguns cristãos num cenário de

violência indiscriminada. Muitos muçulmanos buscaram refúgio na mesquita de Al-

Aqsa onde, segundo um famoso relato da Gesta Francorum¹, "... a carnificina foi

tão grande que nossos homens andavam com sangue na altura dos joelhos..." Um

dos homens que participou daquele massacre deixou um relato para a posteridade

que fala por si só:

"Maravilhosos espetáculos alegravam nossos olhos. Alguns de nós, os mais

piedosos, cortaram as cabeças dos muçulmanos; outros foram alvos de suas

flechas; outros foram mais longe e os arrastaram para as fogueiras. Nas ruas e

praças de Jerusalém não se viam mais que montes de cabeças, mãos e pés. Foi

derramado tanto sangue na mesquita edificada sobre o templo de Salomão, que os

cadáveres flutuavam nela e em muitos lugares o sangue nos chegava até os

joelhos. Quando não havia mais muçulmanos para matar, os chefes do exército se

dirigiram em procissão até a Igreja do Santo Sepulcro para a cerimônia de ação de

graças."

A crônica de Ibn al-Qalanisi conta que os defensores judeus buscaram refúgio em

sua sinagoga, mas que os Francos (os cruzados) incendiaram o templo com eles

dentro, matando a todos em seu interior. Também diz que os cruzados davam

voltas no prédio em chamas enquanto cantavam "Cristo, Te Adoramos!”

http://www.starnews2001.com.br/medieval/cruzados.htm

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Consequências das Cruzadas

Criação de entrepostos comerciais

entre a Europa e o Oriente.

Rotas marítimas e terrestres de

comércio europeu.

Gênova e Veneza tornam-se os

principais centros comerciais da

Europa.

Renascimento Comercial e Urbano

Refinamento de hábitos e costumes:

desejo por especiarias do Oriente

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Europa e Mediterrâneo:

domínio cristão;

Bizâncio: domíno ortodoxo

Islã: fragmentação em

diversos reinos

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O Renascimento Comercial e

Urbano

As rotas marítimas

Marcelha, Lisboa, Flandres.

Liga Hanseática

As rotas terrestres

Os burgos

A rota de Champagne

As feiras medievais

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Transformações sociais

O surgimento da burguesia

O retorno da vida urbana

As organizações burguesas

Guildas

Corporações de Ofício

Hansas

Bancos

As cartas de franquia e as comunas

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As transformações

culturais Alta Idade Média (séc.V-X)

Românico

Patrística

Baixa Idade média (séc. X – XV)

Gótico

Escolástica

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Falar do Mal era

uma maneira de

reforçar a imagem

de Deus

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Santo Agostinho: A Cidade de Deus:

Sociedade dos homens eleitos: boas

ações. Felicidade eterna de Deus

Cidade dos Homens: atormentada por

Satanás.

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Mª Victoria Landa

•Juan Gil Hontañón

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Mª Victoria Landa

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Mª Victoria Landa

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