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Ensino Médio- Di Cavalcanti- Modernismo no Brasil
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4)- Século XX no Brasil: o Modernismo:
Emiliano Di Cavalcanti2º. Bimestre
Professora
Elisa Herrera
O pintor Emiliano Di
Cavalcanti nasceu no
Rio de Janeiro em 6 de
setembro de 1897.
1976 – Morre no Rio de
Janeiro, em 26 de
outubro.
Estilo artístico e temática
• Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo,
cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo).
• Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba.
O cenário geográfico brasileiro também foi muito retratado em suas
obras como, por exemplo, as praias.
• Em suas obras são comuns os temas sociais do Brasil (festas
populares, operários, as favelas, protestos sociais, etc).
• Estética que abordava a sensualidade tropical do Brasil, enfatizando
os diversos tipos femininos.
• Usou as cores do Brasil em suas obras, em conjunto com toques de
sentimentos e expressões marcantes dos personagens retratados.
Quando seu pai morre em 1914, Di obriga-se a trabalhar e faz
ilustrações para a Revista Fon-Fon. Em 1917 transferindo-se
para São Paulo ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar.
O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista
George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.
Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu
pai. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a
Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo,
cria para essa ocasião as peças promocionais do evento:
catálogo e programa.
Faz sua primeira viagem à Europa em 1923,
permanecendo em Paris até 1925. Frequenta a
Academia Ranson. Expõe em diversas cidades:
Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdam e Paris.
Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean
Cocteau e outros intelectuais franceses. Retorna ao
Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista.
Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e
cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano
no Rio de Janeiro.
Di, falando...
" - A mulata, para mim, é um símbolo do Brasil. Ela não é preta nem branca. Nem rica nem pobre. Gosta de música, gosta do futebol, como nosso povo. (...)"
"Moço continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha imaginação, nada mais ambiciono.“
"A exposição de Anita Malfatti em 1917 foi a revelação de algo mais novo do que o impressionismo, mas Anita vinha de fora, seu modernismo, como o de Brecheret e Lasar Segall, tinha o selo da convivência com Paris, Roma e Berlim. Meu modernismo coloria-se do anarquismo cultural brasileiro e, se ainda claudicava, possuía o Dom de nascer com os erros, a inexperiência e o lirismo brasileiros."
"...Paris pôs uma marca na minha inteligência. Foi como criar em mim uma nova natureza e o meu amor à Europa transformou meu amor à vida em amor a tudo que é civilizado. E como civilizado comecei a conhecer a minha terra."
Autorretrato
Mulata
Vênus
“Baile popular”
Caribe
“Mulata com gato”
“Maternidade”, -1937-óleo- sobre tela-60 x 75 cm
Marina Montini
de Emiliano Di
Cavalcanti (1969)
Vaso de flores
“Mulheres com frutas”
Retrato de Minha Mulherguache, 32 x 22 cm
- 1927 -
Retrato de Mariaóleo sobre madeira, 33,5 x 26 cm.
- 1927 -
“Cinco Moças de
Guaratinguetá”
óleo sobre tela, 100 x 64 cm
- 1930 -
Museu de Arte de São Paulo
Masp - São Paulo. SP
Samba
óleo sobre tela –177 x 154 cm.
- 1925 -Repr. Cat. “Di
Cavalcanti - 100 anos”