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A ciência e a arte Profº Arlindo Picoli Campus Itapina

A ciência e a arte

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A ciência e a arte

Profº Arlindo Picoli

Campus Itapina

Aristóteles

Galileu

Newton

• “Fg = G (m1 ∙ m2) / r2” sendo que

• Fg é a força gravitacional;

• m1 e m2 são as massas dos dois

objetos;

• r é a distância entre os dois objetos;

• G é a constante gravitacional

universal.

Einstein

Ciência na antiguidade

Experimentei algumas vezes que os

sentidos eram enganosos, e é de prudência

nunca se fiar inteiramente em quem já nos

enganou uma vez. DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São

Paulo: Abril Cultural, 1979.

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Racionalismo

Método cartesiano

Método cartesiano

Racionalismo

Todo o conhecimento está baseado na experiência sensorial.

FILOSOFIA, 2º ano Tópico: O Conhecimento: Apreensão e Expressão da Realidade

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Empirismo

Empirismo

Bacon Hobbes Locke

Método experimental

• Ideia sem utilização dos sentidos = ideia

sem significado.

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HUME

John Locke

• A mente é uma folha em branco.

• É da experiência que vem as ideias.

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Tabula rasa

Método científico

• Observação

• Formulação da hipótese

• Experimentação

• Generalização

– leis

• Elaboração de teorias

FEYERABEND

Contra o Método

“Entre os motivos para escrever Contra o método

estava o de libertar as pessoas da tirania dos

ofuscadores filosóficos e de conceitos abstratos

como 'verdade', 'realidade' ou 'objetividade', que

estreitam a visão e as maneiras de ser das

pessoas do mundo“ (Feyerabend, 1996).

Tudo vale

• Mas o tudo vale não significa que não há

qualquer metodologia;

• Significa que vários métodos são

possíveis;

• “Tudo vale não é um princípio que eu

defendo – não penso que princípios

possam ser defendidos e frutiferamente

discutidos fora da situação de pesquisa

que se espera que eles afetem”.

“E como regras e padrões são usualmente

tomados como constituintes da ‘racionalidade’,

infiro que episódios famosos na ciência,

admirados por cientistas, filósofos do mesmo

modo que por pessoas comuns, não foram

‘racionais’, não ocorreram de uma maneira

‘racional’, a ‘razão’ não foi a força motora por

detrás dos mesmos e eles não foram julgados

‘racionalmente’” (Feyerabend: 1978, p.14)

Apriorismo de Kant

Criticismo de Kant

• A razão, deve conhecer a si mesma,

– fixando as condições de possibilidade do

conhecimento,

• O que não é sensível (a coisa em si, as entidades

metafísicas como Deus, alma) não pode ser

conhecido.

Revolução copernicana de

KANT

• O conhecimento não reflete o objeto exterior

• O sujeito cognoscente constrói o objeto do

seu saber.

As potências do

pensamento

FILOSOFIA

Conceitos Sensações Função

Indústria cultural

• Sec. XIX as artes

tornam-se

dependentes do

capital.

• Produz bens culturais

como mercadorias.

• Cria a ilusão de

felicidade no presente

e elimina a dimensão

crítica.

• Ocupa o espaço de

lazer do trabalhador

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• Os meios de

comunicação

vendem produtos

homogeneizados.

• Os meios de

comunicação

recriam o senso

comum enquanto

novidade:

alienação.

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Apolo e Dionísio

Apolíneo e dionisíaco

• Se refere as formas.

• Razão

• Impulso existencial;

• Princípio da beleza, da

sabedoria e da

aparência;

• Princípio da ordem e da

medida: o conhecimento

de si;

• Princípio da

Individuação e do

eterno da bela forma;

• Princípio optimista:

ilusão racionalista

marcada pela alegria de

viver.

• Não-figurativo.

• Desordem

• Instinto natural, prazer, êxtase e embriaguez

dos sentidos;

• Expressão da força criadora e destruidora;

• Abolição da individuação e afirmação do delírio;

• O Homem sente-se Deus e vê-se como obra de

arte;

• Princípio analgésico através da dança e da

música;

• Crueldade, do sofrimento e da morte;

• Destruição e força criadora;

• Impulso para o Uno;

• Pessimismo: a visão trágica da vida, decorre da

compreensão da contradição entre vida e morte

são dimensões complementares da realidade

O desaparecimento da

tragédia grega

• Causas:

– o desaparecimento do

coro

– transformação da

música em diálogo

• Ruptura com um padrão estético de

existência

• o mergulho em um modelo

epistêmico calcado na verdade

filosófica.

“Otimismo socrático”?

REFERÊNCIAS

GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do

pensamento. São Paulo: Scipione, 2013.

FEYERABEND, P. Science in a Free

Society. London: NLB, 1978.

_______________. Matando o Tempo:

uma autobiografia. São Paulo, Fund Ed

UEP, 1996.