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INTRODUÇÃO Um trabalho de Francisco da Graça, dirigido à Juventude.

A droga[1]

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INTRODUÇÃOUm trabalho de Francisco da Graça, dirigido à Juventude.

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A DROGA

• Segundo a Organização Mundial de Saúde, a droga é uma substância que, pela sua natureza química, provoca alteração na estrutura e no funcionamento do organismo vivo.

• “A droga é um carrossel entre a loucura e a morte; não entres nele”.(Francisco da Graça, alcoólico recuperado desde 1979)

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OS JOVENS

• A juventude é o alvo favorável à infiltração e alastramento das drogas mais perigosas e tudo tem servido de causa e motivação:

• A evasão da realidade. • A necessidade de fantasia. • A crise adolescente de oposição.• A necessidade de afirmação. • A busca de novos prazeres.• A necessidade de comunicação. • O prazer do risco. • O snobismo ou moda. • A necessidade mística. • A ansiedade ou depressão no

processo de crescimento. • O rompimento dos laços

familiares. • O desejo da morte.

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NOTICIÁRIO

• A partir dos anos 70 vulgarizou-se no país o consumo da droga, como um produto capaz de provocar grandes perturbações físicas e psíquicas e respectiva habituação; o consumo atingiu a camada jovem da população, não só nos grandes centros urbanos, como nos meios rurais. Só uma informação clara e objectiva pode suscitar uma atitude de repúdio por aquilo que é um conhecido flagelo do nosso tempo.

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O TRAFICANTE

• O tráfico de estupefacientes movimenta capitais gigantescos.

• Traficantes e divulgadores controlam a entrega à distância, sem correr riscos.

• Auferem lucros colossais, que lhes permitem ter uma vida invulgar, cheia de tudo o que o dinheiro pode comprar.

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APREENSÃO

• A vigorosa acção de policiamento tem provocado indiscutível desequilíbrio e instabilidade no mercado ilícito da droga.

• Na imagem vemos um importante lote interceptado e apreendido a bordo de um navio pelas Forças Especiais de Intervenção Rápida.

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DROGA DISFARÇADA NUMA PEDRA

• A astúcia e a imaginação recorrem aos mais extraordinários disfarces e estratagemas para movimentar e distribuir a droga.

• A imagem mostra uma importante quantidade que circulava disfarçada no interior de uma pedra-lápis e que foi apreendida pelas autoridades na Malásia.

• A distribuição gratuita a menores é estratagema que faz parte da esperteza dos colaboradores do traficante, com o objectivo de os levar ao uso contínuo e de os transformar em potenciais clientes.

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REFINARIA NA SELVA

• Devido à acção das autoridades, são constantemente descobertos laboratórios e refinarias onde os traficante se entregam ao fabrico.

• São locais sem equipamento, sem o mínimo de condições higiénicas, sem qualquer controlo de qualidade do produto acabado.

• A imagem mostra-nos as autoridades policiais a desmantelar uma refinaria na selva, destinada a converter ópio em morfina.

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JOVENTUDE INÚTIL

• A droga é uma desgraça produzida pela sociedade industrial, que rejeita a revelação e pretende explicar tudo por meio da razão, em vez da experiência, «sem alma e sem calor».

• Espalha a solidão, a angústia e a insegurança.

• Leva a condições precárias de vida.

• O fenómeno de rejeição global do sistema sociocultural dominante no mundo em que vivemos, fornece os meios de existência, mas não dá razões sólidas para viver.

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O INTERMEDIÁRIO

• O mercado da droga existe porque poderosas organizações clandestinas tiram enormes lucros do seu tráfico.

• Enquanto os jovens se destroem física e materialmente, os intermediários enriquecem e evitam cuidadosamente drogar-se.

• A procura mantém-se e a oferta está garantida.

• Por vezes, são os consumidores que se entregam ao tráfico para poderem dispor de recursos económicos que lhes permita obter o produto de que necessitam.

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AQUISIÇÃO

• Qualquer que seja a situação, a aquisição de droga é uma operação muito onerosa.

• Não obstante, um toxicómano que não pode passar sem ela paga-a por qualquer preço e é capaz dos maiores sacrifícios para procurar, adquirir e consumir as doses de que está dependente.

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DISCOTECAS

• A música de expressão moderna exerce na juventude uma indomável atracção.

• Estes grupos de gente moça são o terreno ideal para aqueles que, ao serviço dos traficantes, procuram novos clientes.

• Cabe aos responsáveis pelos estabelecimentos musicais tomar medidas para evitar que os mesmos sejam procurados para o consumo de droga.

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LABORATÓRIO FARMACÊUTICO

• A sociedade moderna desenvolveu, de maneira considerável, o uso dos produtos farmacêuticos

• As autoridades controlam a nível nacional e internacional a utilização destes produtos, com o objectivo de não facilitar o uso indevido das drogas ou o seu desvio para o mercado ilícito.

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FARMÁCIA NO LAR

• Nos dias de hoje, é vulgar a existência de uma mini farmácia doméstica.

• Tratando-se de drogas úteis, são perigosas quando se abusa do seu consumo e tornam-se particularmente perigosas quando misturadas com álcool ou estimulantes

• O uso abusivo, sem controlo médico, produz habituação e dependência, com incidência grave no sistema nervoso central.

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HAXIXE

• Obtém-se a partir dos extractos do cânhamo, com base na resina e no óleo, de aspecto semelhante ao alcatrão.

• A resina é comprimida e misturada com cera, para se obter placas na forma de tablete, ou de cubos;

• A cor varia entre o claro e o preto, conforme a zona de origem;Tem cinco vezes mais efeito em relação aos efeitos da marijuana;

• Produz fenómenos de desorientação, impulsividade e agressividade.

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MARIJUANA

• Deriva a palavra da designação adulterada de Mary Jane, que os mexicanos atribuem a qualquer tipo de tabaco barato.

• Obtém-se a partir das folhas da planta, que depois de secas têm o aspecto de tabaco grosso, esverdeado;

• Os efeitos mais comuns são: euforia, abundância de ideias, alucinações, modificações do espaço-tempo, entre outros.

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O PRIMEIRO CIGARRO DE MARIJUANA

• É consumida em cigarros com mistura de tabaco.

• A primeira experiência tem mais a ver com o significado que o indivíduo atribui à droga.

• Na origem da experiência está a curiosidade e também a pressão exercida pelo grupo em que o jovem se inclui.

• O consumo a longo prazo diminui a perda de eficácia e de compreensão, falta de atenção, capacidade de raciocínio, perda e desprezo da personalidade.

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JOVEM ISOLADO

• O jovem de hoje sente-se desorientado diante do vazio moral criado pelas liberdades e facilidades excessivas.

• Pretende descobrir, com a inteligência e o coração, a chave da sua realidade existencial.

• No panorama da indiferença da sociedade actual, neste estilo de vida sem importância, o jovem julga encontrar na droga a saída para um mundo diferente.

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GRUPO JUVENIL

• O grupo de indivíduos com idades idênticas, com os mesmos gostos e interesses e a possibilidade de com eles trocar ideias e identificar-se, exerce sobre o jovem um fascínio a que não resiste.

• Ele vai buscar ao grupo as respostas às suas necessidades de comunicação, de diálogo e de afecto.

• Fá-lo normalmente desinibido, pretendendo demonstrar que não tem mentalidade retrógrada ou antiquada.

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JOVENS DROGADOS

• O encontro com a droga faz-se sempre porque o produto é proposto por alguém.

• A curiosidade e o gosto pela aventura acabam por se ligar à atracção própria do fruto proibido.

• Os amigos com outra experiência de vida levam facilmente outros, ignorando estes o perigo a que se expõem.

• “Todo o drogado é alcoólico”.

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L.S.D. (Lyserg Säuner Diethylamid)

• É tão poderoso que um só grama dá para fazer entre 4000 a 10 000 doses médias;

• A motivação que se atribui ao consumo é variada: procura de inspiração por artistas, incorporação num grupo social, sendo corrente a sua introdução nas seitas de carácter ideológico ou religioso;

• Raramente é injectado, é ingerido via oral, na forma de líquido ou de cápsulas -chamam-lhe “pílulas da paz”- e produz efeitos meia hora depois.

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FORMAS E EMBALAGENS DE L.S.D.

• Uma dose activa corresponde à milionésima parte da grama.

• Apresenta-se no mercado ilícito na forma de pó branco, drageia, cápsula, líquido, sob a aparência de rebuçados, cubos de açúcar, gelados ou contido em pedaços de papel absorvente.

• Conduz a perigos gravíssimos: pôr termo à vida, saltar de uma janela procurar a fuga numa rua cheia de trânsito. Tudo para o paciente se “libertar” do estado em que se encontra.

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ANFETAMINA• É um estimulante que

aumenta a reacção do sistema nervoso central;

• Utiliza-se em medicina para tratar várias doenças: obesidade, depressão, fadiga, doença de Parkinson, distúrbio de comportamento, etc;

• Deve tomar-se sob receita médica, no entanto o baixo custo, a fácil aquisição e o efeito que tem sobre a fadiga, é propício ao abuso por parte dos estudantes em época de exames, camionistas de longo curso, militares em tempo de guerra, desportistas ou atletas sujeitos a grandes esforços.

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EFEITO DAS ANFETAMINAS• O consumidor experimenta

uma sensação de euforia, um aumento de confiança em si próprio, uma maior energia e uma capacidade mais elevada de concentração.

• Quando o indivíduo atinge os extremos do abuso, surge a incapacidade de se concentrar em qualquer assunto; tem ideias que o conduzem à desconfiança de tudo e de todos e ao complexo de perseguição.

• A alucinação pode levá-lo a ver o corpo coberto de feridas ou de vermes.

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PAPOILA DORMIDEIRA• É uma planta anual,

com origem no Médio Oriente.

• Ainda em verde, da cápsula da papoila extrai-se o ópio; o suco leitoso em contacto com o ar solidifica e dá origem ao ópio em bruto; pode ser fumado em longos cachimbos, injectado, depois de dissolvido em água quente, ou mastigado.

• O ópio é um narcótico que influi no sistema nervoso central provocando sono e actuando como sedativo ou tranquilizante.

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CULTURA DE ÓPIO

• Na Índia, a cultura do ópio é legal.

• No Oriente, porque tem raízes milenares, o ópio continua a ser objecto de enorme consumo, sendo responsável por mortandades anuais por suicídio e morte prematura.

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MORFINA

• Pode ser extraída a partir do ópio ou directamente das cápsulas secas e da parte superior do caule da papoila dormideira.

• No início do séc. XX tornou-se hábito usá-la como droga (e distracção nas festas sociais).

• Elimina a dor, provoca uma certa euforia e esquecimento das preocupações e problemas que invadem o consumidor. Tem utilização na medicina.

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HEROÍNA

. O poder analgésico é duas a quatro vezes superior ao da morfina.

• A rapidez e a intensidade da sua acção tornou-a conhecida como «cavalo» ou «pólvora».

• Apresenta-se no mercado ilícito sob a forma de pó branco ou drageia vermelha.

• A colher que aqui se mostra está negra por dissolver a droga em água quente.

• Coloca o drogado numa forte dependência física e psíquica, levando-o a procurar, por todos os meios, a forma de adquirir mais doses.

• Não tem qualquer uso em medicina.

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INJECÇÃO DE HEROÍNA

• A heroína pode ser inalada ou ingerida por via bucal.

• Mais cedo ou mais tarde o drogado acaba por se injectar.

• O efeito é quase imediato. Dá sensação de felicidade, de bem-estar. De seguida, causa perturbações físicas, nervosas, cutâneas, circulatórias, urinárias e digestivas.

• A excitação e a arrogância desenvolvidas pela acção da heroína levam o drogado a ter tendências criminais.

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EFEITO DOS ALUCINOGÉNIOS

• Provocam alucinações e perturbações da função motora, do julgamento e da percepção, transportando o drogado para o mundo da irrealidade.

• Provocam também forte depressão do sistema nervoso central.

• Destroem as faculdades intelectuais e físicas. (É o caso do L.S.D.).

• O drogado julga poder cheirar as cores ou ver os sons.

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SOFRIMEMTO FÍSICO DE UM JOVEM DROGADO

• A toxicomania é uma apetência anormal e prolongada por drogas.

• Quando um drogado não pode conseguir – por falta de dinheiro ou por qualquer outra dificuldade de obtenção – a dose de que necessita, a falta da droga provoca-lhe um sofrimento físico torturante, que só passa com nova injecção.

• Na maioria dos casos o toxicodependente torna-se rapidamente um destroçado físico e moral.

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JOVEM EM ESTADO DE COMA

• A taxa de mortalidade entre os consumidores de heroína é elevada e tem causas indirectas: substâncias misturadas com a droga pelo traficante, tecidos infectados transportados pelo sangue, o tétano, etc.

• A causa mais frequente de morte pela heroína é a absorção de doses elevadas (“overdose”). Por vezes, a morte é tão rápida, que a vítima é encontrada com a agulha ainda enterrada na veia.

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CONSULTA DE UM JOVEM

• Os toxicómanos são doentes difíceis de tratar. (“Todo o drogado é alcoólico”);

• A escalada até à droga foi rápida, a recuperação é longa, difícil e incerta. As recaídas são frequentes. A atitude dos pais e familiares deve ser de permanente acolhimento;

• O doente precisa que lhe dêem atenção. Deve ser escutado e compreendido;

Necessita de ambiente afectivo e importa que a família, os educadores e o médico cooperem num esforço consciente e generoso para o recuperar e reintegrar na sociedade e na vida.

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Sistema nervoso periférico

nervos sensoriais – transmitem informações ao sistema nervoso central vindas dos órgãos receptores.

Sistema nervoso somático nervos motores – é através destes que as mensagens com

origem no cérebro ou na espinal-medula chegam aos músculos e às glândulas.

divisão simpática – actua nos momentos de angústia, medo, etc.Sistema nervoso autónomo divisão parassimpática – repõe a energia gasta pela outra divisão.

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Sistema nervosoSistema nervoso central Sistema nervoso

periférico

função condutora - condução da informação de e para o encéfalo; transmissão de mensagens vindas dos órgãos receptores para o cérebro e deste para os órgãos de

reacção Espinal (músculos e glândulas).medula

função coordenadora – a espinal medula é o centro da actividade reflexa, isto é, os actos reflexos

dependem exclusivamente da actividade da espinal medula. O acto reflexo é uma resposta

automática, involuntária, que funciona como um mecanismo de protecção.

Sistemanervosocentral

bolbo raquidiano – é um prolongamento da espinal medula e tem como função controlar movimentos, tais como a respiração, o sono, a tosse, etc.

posterior cerebelo – controla o equilíbrio e coordena os movimentos. protuberância – liga as várias estruturas do sistema nervoso central.

Cérebro médio – formação reticular – é responsável, de entre outros, pela atenção e pela memória,

- tálamo – recebe as informações captadas pelos órgãos dos sentidos e transmite-as às áreas do córtex cerebral.

anterior – hipotálamo – é considerado o guardião do corpo, porque controla as funções vitais: fome, sede, temperatura do corpo, sono, circulação sanguínea, etc.

- sistema límbico – é considerado o cérebro das emoções. - cérebro (córtex cerebral) – está dividido em dois hemisférios: o direito e o esquerdo

o direito controla a parte esquerda do nosso corpo e o esquerdo controla a parte direita e cada um está dividido em quatro lobos.