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Ciências da Educação Filosofia da Educação Fernando Alves José Gonçalves Docente: Teresa Santos Discente: Josué Serafim

A filosofia e a cidade

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Page 1: A filosofia e a cidade

Ciências da EducaçãoFilosofia da Educação

Fernando Alves

José Gonçalves

Docente: Teresa Santos

Discente: Josué Serafim

Page 2: A filosofia e a cidade

Preocupações que ligam a Filosofia da Educação á Arquitectura.

› Progressiva reconfiguração

› Re-significação

A Cidade “Urbs vs Civitas”

• Estética e competitividade

Objectivo desta reflexão

Perceber o efeito que o urbanismo pode/deve adquirir na construção

da civilidade e educação da mesma.

Fisicamente e

simbolicamente

do lugar público

“Aquele que quer mudar o mundo deve primeiro mudar a si mesmo.” - Sócrates

Page 3: A filosofia e a cidade

• Espaço e a cidade

• Mobilidade, espaço público e cidadania

• Interesses particulares no espaço público

• O lugar antropológico no espaço público

• Reconhecimento e espaço público

• A ideia de cidade e de espaço público

Page 4: A filosofia e a cidade

As cidades são lugares públicos com a imagem que as sociedades

têm de si mesmas;

A sociedade é tanto constituída como representada pelas

construções e os espaços que cria (Innerarity);

Para Simmel (1993), a morfologia urbana determinou que a

cidade se forma de 3 formas:

› Centro e periferia

› Urbano/rural

› Imbricação funcional e social (habitações de baixa e alta

densidade comercio/ócio, estratos sociais diversificados) no

mesmo bairro ou rua.

As ultimas transformações urbanísticas tem tido impacto sobre os

estilos de vida das populações, gerando o aumento da etnificação.

Page 5: A filosofia e a cidade

Á modernidade que alterou:• Relação espaço-tempo

• Relações de sociabilidade

• Os enraizamentos

• Das individualidade

• Das identidades

Giddens distingue:

Espaço – Relações à distancia entre pessoas sem rosto

Lugar – Interacção local pessoalizada de rosto e nome

A forma como se configura o espaço urbanos favorece ou impede práticas de cidadania a ela associadas.

Page 6: A filosofia e a cidade

Nos anos 60 em Portugal

• Por causa da Modernização, foi inevitável a mobilidade da sociedade

para o litoral, aumentando a sua urbanização e desertificando suas

origens.

• Alterando a estruturação social da cidade e os espaços públicos.

• Sociedade de Bairro – “ilhas” de espaços públicos com pessoas com

cultura e dinâmica social especifica que resistem á perda de ligação

com as suas origens.

• Patinhavam memórias e valores comuns como também identidades;

• Desejo de possuir uma localização no mapa social e um espaço físico

compartilhado;

• Não-Cidadão é aquele que carece de localização social legitimada e

identificável (mendigo ou sem-abrigo) – Principio Inclusão-Exclusão

Espaço público – lugar da afirmação ou negação da cidadania

Page 7: A filosofia e a cidade

Privacidade compartilhada (visível) em mobilizações sociais no

espaço urbano aberto – ruas, praças, largos ou jardins

Lugar de manifestação – oculto, Mecanismos sociais de construção

– visíveis, conteúdos sociais de cidadania não são um problema

Esfera pública – questões colectivas

Esfera privada – questões privadas

Pelos processos afectivos, cognitivos, culturais e simbólicos as

pessoas compreendem se entre si como membros de um grupo e

defendem a identidade com as suas decisões

Page 8: A filosofia e a cidade

“Esta densidade antropológica permite ler o social através da organização do

espaço.”

• Espaço Público Contemporâneo: é um espaço onde há

movimento, comunicação e consumo;

• Antigos Espaços Públicos: tinha um significado para

existirem, hoje em dia o seu significado é relembrado

raramente;

Page 9: A filosofia e a cidade

Actualmente constroem-se espaços paradivertimento, entretenimento, padronizados, semlaços simbólicos, designam-se não-lugares (Augé,1992);

Em espaços antigos, podemos fazer uma intervençãomaterial, adicionando-lhe materiais e mudando a suageometria, ficando funcional e assim já lhe estamos adar significado;

A geografia e a geometria dos espaçoscontemporâneos, são decisivas para a realização e oreconhecimento do indivíduo no espaço público.

Page 10: A filosofia e a cidade

• Há uma mudança de paradigma

passando a ser Paradigma cultural –

relaciona-se com os problemas

culturais;

• Indivíduos e grupos sociais

pretendem ver a sua “diferença”

reconhecida e respeitada;

Espaço público quando construído deve ter em conta:

- necessidades dos cidadãos; a diversidade cultural; se os cidadãos se vão

sentir bem no local; a maneira como se relacionam;

O espaço público têm que ser um local onde haja reconhecimento pessoal.

Sente se necessidade de ser reconhecido por todos.

Page 11: A filosofia e a cidade

A ideia de geometria urbana actual é muito

diferente da geometria da cidade antiga;

Cidade antiga: retratava o drama, a estrutura e o

equilíbrio cósmico;

Cidade Contemporânea: funcional e prática;

A ideia de criar uma cidade perfeita, está longe

de ser alcançada;

Está-se a perder o sentido pessoal e colectivo dos

espaço públicos.

Page 12: A filosofia e a cidade

Culturas

Arquitectura

Educação

A educação pode sim ser influenciada

directamente pela arquitectura.

Ela tem o seu toque na socialização, na forma

como se transmite conhecimentos, costumes ou

doutrinas.

A educação é visível na forma como a pessoas

se relacionam nos espaços públicos.

Page 13: A filosofia e a cidade

Há uma percepção filosófica do espaço público que é importante para o urbanista dominar, pois para construir um espaço público não basta apenas saber desenhar, decidir ou executar, mas também ler filosoficamente a organização do

espaço.