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A FIRMEZA DO CARÁTERMORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
4º Trimestre de 2014
Lição 2
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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Pr. Moisés Sampaio de Paula
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OBJETIVOS
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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:• Fazer uma retrospectiva da situação moral e
política de Israel.• Explicar a força do caráter de Daniel.• Analisar as atitudes de Daniel e seus
amigos na corte babilônica.
Palavra chave
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I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA 1. A situação moral e política de Judá. 2. A situação espiritual de Judá. 3. O império babilônico arrasa o reino de Judá. II. A FORÇA DO CARÁTER 1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4). 2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8). 2. Daniel, um modelo de excelência. 3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta.
Esboço da Lição
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INTRODUÇÃO• A lição de hoje retrata a história de
quatro jovens judeus levados cativos para a Babilônia. Dos quatro rapazes - Daniel, Hananias, Misael e Azarias - a pessoa de Daniel é quem tem maior ênfase nessa narrativa.
• A sua fidelidade a Deus e integridade moral são demonstradas em meio a uma cultura pagã. Fruto da formação moral e espiritual recebida de seus pais, as atitudes de Daniel fizeram-no desafiar a ordem do rei da Babilônia, a maior autoridade do mundo de outrora.
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INTRODUÇÃO• Estamos no século 21, um tempo
marcado pelo paganismo. Ao lermos a história de Daniel e a de seus amigos, somos desafiados a ter firmeza de caráter. Adotando uma postura moral que jamais negue a fé e a ética cristãs no mundo. A integridade moral de Daniel tem muito a nos ensinar.
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Uma pergunta
Como preservar um caráter puro em meio a uma sociedade corrompida?
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I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
• 1. A situação moral e política de Judá. • 2. A situação espiritual de Judá. • 3. O império babilônico arrasa o reino
de Judá.
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I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
• Após a deposição do seu irmão Jeoacaz, Jeoaquim (Dn 1.1) ascendeu ao trono de Judá por intermédio de Neco, o faraó do Egito (2 Rs 23.34).
• Perversidades e rebeliões contra Deus fizeram parte do antecedente histórico do rei de Judá.
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1. A situação moral e política de Judá.
Faraó Neco• Necho II (também Neco ou
Nekaw) (660 a.C. - 593 a.C.) faraó do Egito.
• Assistiu ao fim do Império Assírio e à ascensão do Império Babilônico sob Nabopolassar (632 a.C. - [[]]).
• Tentou impedir o avanço caldeu aliando-se à Assíria para deter Nabucodonosor II (605 a.C. - 562 a.C.), filho e herdeiro de Nabopolassar.
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Em Israel foi detido por Josias, Rei de Judá, em Megido, cidade no centro norte de Israel. Derrotou e matou o rei Josias, em 631a.C. na Batalha de Megido. O próprio Rei de Judá entrou em batalha para deter o exército egípcio do Faraó Neco II, mas acabou por ser morto.
Faraó Neco• A batalha decisiva ocorreu em
Carquêmis, no norte da Síria, em 605 a.C., entre Necho II e Nabucodonosor II. Graças ao atraso e danos provocados pelo rei judaico Josias, Necho foi derrotado e a Babilônia pôde consolidar seu domínio sobre a região. Com a derrota definitiva do exército de Neco II, a Babilônia conquistou tudo que pertencia ao Rei do Egito, entre o Rio Nilo e o rio Eufrates.
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I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
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1. A situação moral e política de Judá.
• No ano 606 a.C., Nabucodonosor invadiu e dominou a cidade de Jerusalém levando para a Babilônia os tesouros do Templo.
• Mas as pretensões de Nabucodonosor não eram somente de cunho material, e sim igualmente cultural, pois ele levou os nobres da casa real versados no conhecimento, dentre os quais estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
• Depois da grande reforma política e religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias, os filhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo perverteram-se espiritualmente.
• O rei Zedequias, por exemplo, "endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração, que se não converteu ao Senhor, Deus de Israel" (2 Cr 36.13).
• Judá permitiu que a casa de Deus fosse profanada pelas abominações gentílicas. O reino do Sul conseguiu entristecer o coração do Senhor!
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2. A situação espiritual de Judá.
I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
• Houve três incursões do rei da Babilônia contra Judá.
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3. O império babilônico arrasa o reino de Judá.
• Na primeira, o império babilônico levou os tesouros da casa do Senhor. Isto ocorreu no terceiro ano do reinado de Jeoaquim (ano 606 a.C.).
I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
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3. O império babilônico arrasa o reino de Judá.
• Na segunda incursão, no oitavo ano do reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor deportou os nobres da casa real (ano 597 a.C.).
I. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA
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3. O império babilônico arrasa o reino de Judá.
• A última incursão deu-se no ano 586 a.C., quando o templo de Jerusalém foi saqueado, destruído e queimado, bem como os muros da cidade santa, derrubados (2 Rs 25.8-21).
• Nabucodonosor levou os utensílios da Casa de Deus para o santuário da divindade babilônica, Marduque, chamado também de Bel, a quem o rei babilônico atribuía todas as conquistas imperiais.
Cronologia das invasões
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SINOPSE DO TÓPICO (1)
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Judá se encontrava espiritual e politicamente em uma situação desfavorável, o que facilitou a invasão e o domínio de Nabucodonosor.
Perguntas
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1. Quem subiu ao trono de Judá depois da deposição de Jeoacaz?
R. O rei Jeoaquim.
Perguntas
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2. Faça um breve comentário da situação espiritual em que se encontrava Judá.
R. Depois da grande reforma política e religiosa em Judá, promovida pelo rei Josias, os filhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo perverteram-se espiritualmente.
Perguntas
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3. Quantas incursões Nabucodonosor fez a Jerusalém?
R. Houve três incursões do rei da Babilônia contra Judá.
OS ÚLTIMOS REIS DE JUDÁ
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Reino do Sul
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• Reinou 3 meses em Jerusalém - Reis 23.31- II Crônicas 36.2- • Filho de Jozias- II Reis 23:30 II Crônicas 36.1 –• E fez o que era mal aos olhos do Senhor, conforme tudo o
que fizeram seus pais – II Reis 23.32 – • Porém Rafaó-Neco o mandou prender em Ribla, em terra de
Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e à terra impôs a pena de cem talentos de prata e um talento de ouro – II Reis 23.33 –
• Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; Porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali – II Reis 23.34 –
• Joacaz é levado cativo para o Egito- II Crônicas 36:1-426
17- Joacaz- (609)
Reino do Sul
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• Reinou 11 anos – II Crônicas 36:5 - II Reis 23:36 – • Filho de Josias - II Reis 23:34 – • Irmão de Joacaz II Crônicas 36:4 – • Seu 1º nome foi Eliaquim – II Reis 23: 34- II Crônicas
36.4 –• E fez o que era mal aos olhos do Senhor,conforme tudo
quanto fizeram seus pais – II Reis 24.37- • Nabucodonosor o amarrou em cadeias e o levou cativo
para Babilônia, também alguns utensílios da casa do Senhor, levou Nabucodonosor. II Crônicas 36:6-7 II Reis 24:1-5-
• Final do reinado de Jeoaquim- II Crônicas 36.8- • Morte de Jeoaquim – II Reis 24.6
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18-Jeoaquim (609-597)
Reino do Sul
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• Reinou 3 meses – II Reis 24:8 - II Crônicas 36.9 – • Filho de Jeoaquim – II Reis 24:6 – II Crônicas 36.8 • Durante o reinado de Joaquim, o rei de Babilônia o levou
cativo, transportou os utensílios da Casa do Senhor, os príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros e ferreiros;ninguém ficou, senão o povo pobre da terra. - Ler II Reis 24:8-17 - E, no decurso de um ano, o rei Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia, como também os mais preciosos utensílios da Casa do Senhor, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e Jerusalém II Crônicas 36.10. E o rei de Babilônia estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste, Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias. II Reis 24.17.
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19- Joaquim(597)
Reino do Sul
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• Reinou 11 anos em Jerusalém – II Reis 24.18 – II Crônicas 36.11 – - • Último rei de Judá -Seu 1º nome foi Matanias – • Último rei de Judá - O rei de Babilônia mudou o seu nome para
Zedequias- era tio de de Joaquim II Reis 24.17 – • E fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus; nem se
humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor – II Crônicas 36.12 –
• Zedequias reina e é levado, com o seu povo,cativo para babilônia - II Reis 25:1-22 II Crônicas 36:10-21.
• No 9º ano do reinado de Zedequias, Nabucodonosor rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, e a cidade foi sitiada, arrombada, e Zedequias foi levado cativo para Babilônia. Seus filhos foram degolados, os olhos de Zedequias vazados, e ele foi atado com duas cadeias de bronze. Leia tudo isto e mais, em II Reis 25- II Crônicas 36.13-21 - QUEDA DE JERUSALÉM – (587-586)
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20-Zedequias (597-587)
II. A FORÇA DO CARÁTER
• 1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).
• 2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
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II. A FORÇA DO CARÁTER
• Os teóricos da psicologia definem caráter como "a parte enrijecida da personalidade de uma pessoa".
• Os jovens hebreus tinham um caráter ilibado, mediante a educação e o testemunho observado em seus pais.
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1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).
II. A FORÇA DO CARÁTER
• Para obter apoio daqueles jovens e usar a inteligência deles ao seu favor, Nabucodonosor sabia que, obrigatoriamente, teria de moldá-los, aculturando-os nas ciências dos caldeus. P
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Sa
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Pa
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1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).
Porém, muito cedo os babilônios perceberam que a formação cultural e, sobretudo, religiosa dos jovens hebreus, era forte. Não seria fácil fazê-los esquecer de suas convicções de fé.
II. A FORÇA DO CARÁTER
• Por isso, Nabucodonosor os submeteu a processo de aculturamento.
• Para esta finalidade, o imperador caldeu elaborou um programa cultural que fosse eficaz na extinção da cultura judaica: Os jovens hebreus participariam da mesa do rei (1.5).
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1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).
II. A FORÇA DO CARÁTER
• Daniel e os seus amigos foram colocados à prova em uma cultura diferente de uma terra igualmente estranha.
• A formação desses jovens chocava-se com a cultura babilônica. Em outras palavras, eles eram firmes em seu caráter! Em especial, no caso de Daniel, o seu caráter íntegro tinha a ver com a sua personalidade.
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2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
II. A FORÇA DO CARÁTER
• Ele assentara em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei que, como se sabe, eram oferecidas aos deuses de Babilônia.
• Daniel e os seus companheiros, apesar de serem bem jovens, demonstraram maturidade suficiente para reconhecer que o exílio babilônico era fruto do pecado cometido pelo povo de Judá e seus governantes.
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2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
II. A FORÇA DO CARÁTER
• O mundo hoje oferece um banquete vistoso para contaminar os discípulos de Cristo.
• Entretanto, devemos nos ater ao exemplo de Daniel e dos seus amigos. Aprendamos com eles, pois as suas vidas não consistiam em meras tradições religiosas, mas em uma profunda comunhão com Deus.
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2. O caráter colocado à prova (1.5-8).
Eles eram fiéis ao Deus de Israel e guardavam a sua Palavra no coração para não pecar contra Ele (Sl 119.11).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
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Daniel e seus amigos tinham um caráter imaculado e não se deixaram seduzir pelas ofertas malignas de Nabucodonosor.
Perguntas
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4. Como os teóricos da psicologia definem caráter?
R. Os teóricos da psicologia definem caráter como "a parte enrijecida da personalidade de uma pessoa".
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• 1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8).
• 2. Daniel, um modelo de excelência. • 3. Daniel: modelo de integridade x
sociedade corrupta.
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III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• Quando Aspenaz, chefe dos eunucos, recebeu ordens de Nabucodonosor para preparar os jovens hebreus, ele os reuniu e deu-lhes ordens quanto à dieta diária (1.5).
• Em seguida, trocou-lhes os nomes hebreus por outros babilônicos: Daniel foi chamado "Beltessazar"; Hananias, "Sadraque"; Misael, "Mesaque" e Azarias, "Abede- Nego".
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1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8).
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• Daniel propôs outra dieta a Aspenaz e o convenceu. Como as iguarias do rei da Babilônia eram oferecidas aos deuses, Daniel e seus amigos não quiseram se contaminar.
• Essa corajosa atitude representava muito e tinha um profundo significado na fé de Daniel e dos seus amigos. Eles sabiam que seriam protegidos do mal!
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1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8).
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• Mesmo sendo levado muito jovem para o exílio babilônico, Daniel conhecia verdadeiramente o Deus do seu povo.
• Daniel tinha convicção de que alimento algum, por melhor que fosse, teria mais valor que o relacionamento entre ele e Deus.
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2. Daniel, um modelo de excelência.
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• A exemplo de outros jovens descritos na Bíblia - Samuel (1 Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1 Sm 16.12) e Timóteo (2 Tm 3.15) -,
• Daniel é um modelo de excelência para a juventude que busca uma vida de retidão e compromisso com o Evangelho e a sua ética.
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2. Daniel, um modelo de excelência.
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
A vida cultural, em uma
sociedade sem Deus
A devoção de Daniel é
inspiradora para todos que
desejam conciliar
uma vida de oração e de
compromisso com o
Evangelho (Dn 6.10).
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2. Daniel, um modelo de excelência.
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
1. A imponência dos templos babilônicos,
2. O poder político do Estado
3. A classe sacerdotal dos caldeus
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3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta.
• escondiam o processo de corrupção sistemática que, mais tarde, culminaria na queda daquele império.
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• Em meio a toda aquela cultura pagã, o jovem Daniel manteve-se íntegro, crente, honrando a Deus nas atividades políticas e respeitando as autoridades superiores.
• Ele cumpriu os deveres esperados de um bom cidadão babilônico.
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3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta.
III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
• Todavia, quando Daniel foi desafiado pelos ministros do império a abandonar a fé, o profeta não se dobrou, antes, continuou perseverante na fé uma vez dada aos santos.
• Mesmo que isto custasse a sua integridade física. Daniel manteve-se fiel!
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3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
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Daniel estava no exílio, mas seu relacionamento com Deus não foi afetado. Ele manteve-se fiel ao Senhor e às suas leis.
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O melhor de Israel
• Jovens em quem não houvesse defeito algum
• de boa aparência, • e instruídos em toda a sabedoria, • e doutos em ciência, • e entendidos no conhecimento,
• e que tivessem habilidade para assistirem
no palácio do rei ( Dn 1:4 )
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Seriam submetidos a 3 situações
1. Deveriam aprender os ensinos e a língua Babilônica.
2. Deveriam comer da porção do rei.
3. Teriam seus nomes trocados
Objetivo:para que pudessem estar diante do rei.
( Dn 1:4b-7 )
ESTAR / ASSISTIR / SERVIR
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Ensinos Babilônicos.• Agouros, • Encantamentos mágicos, • Hinos e orações, • Lendas e mitos, • Formulas cientificas de praticas como a fabricação de
vidro• Matemática e astrologia. • Feitiçaria e politeísmo.
(Dt 18:9-12)
9 Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. 10 Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; 11 Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; 12 Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante
de ti. (Dt 18:9-12)
Reeducação
Reeducação
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A Comida do rei
• Finas iguarias – dádivas honoríficas vindas da mesa real. Sutil adulação.
• Os alimentos eram oferecidos aos deuses.• Não era feita a distinção entre alimentos
limpos e impuros.(Lv 3:17;11:1-47).• Participar de uma refeição tinha uma
significação pactual era se comprometer em amizade.
• Aceitariam uma obrigação de ser leal ao rei.
Subsistência / Comprometimento
(Ezequiel 4:13) - E disse o SENHOR: Assim comerão os filhos de Israel o seu pão imundo, entre os gentios para onde os lançarei.
Moisés Sampaio 56
Novos Nomes
• Trocaram nomes que faziam referência ao Senhor “EL” pelos que fazem referência aos deuses babilônicos.
Identificação
Nome Significado Novo nome Significado 1 Significado 2
Daniel Deus é juíz Beltessazar Guarda dos Tesouros de Bel
Belet (esposa de marduk) proteja tua vida
Hananias Deus é grandioso e bondoso
Sadraque Inspirado pelo deus sol. Tenho temor a deus
Misael Ninguém é igual a Deus Mesaque Servo da deusa Sheba/Lua Tenho pouca importância.
Azarias Deus é meu ajudador Abednego Servo de nebo Servo daquele que brilha.
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Conformar ou não conformar?• Estudar a literatura babilônica era entrar em um mundo
totalmente estranho. • Comer a comida do rei era se comprometer em ser leal
ao rei.• Mudar seus nomes era força a mente a aceitar uma
outra realidade.
Como viver em um ambiente que é contrário à sua fé?
Perguntas
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5. Qual foi a atitude de Daniel e seus amigos diante das iguarias do rei?
R. Daniel e seus amigos não quiseram se contaminar.
Conclusão• Como preservar um caráter puro em
meio a uma sociedade corrompida? Esta pergunta pode ser respondida à luz da vida de Daniel e seus amigos. Elas estimulam-nos a ver a vida com o olhar de Deus, o nosso Pai.
• Fomos chamados por Deus a ser sal da terra e luz deste mundo. Para isso, precisamos guardar o nosso coração e viver uma vida de comunhão com Deus. Testemunhando o Evangelho para todos quantos necessitam desta verdade libertadora.
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Subsídio Bibliológico
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I
Subsídio Bibliológico"Que tivessem habilidade para viver no palácio do reiQuando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em
605 a.C., o monarca babilônico levou alguns vasos do templo e também alguns escolhidos dentre os príncipes e nobres. Depois da destruição de Nínive, sete anos antes, o império babilônico começou a crescer tão rapidamente que não dispunha de números suficientes de babilônios cultos para a cúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para a Babilônia jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível cultural a fim de ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e, assim, torná-los úteis no serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1244).
Subsídio Bibliológico
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I
Subsídio Bibliológico"Jovens de Caráter (1.6-16)Os quatro heróis de Daniel se sobressaíram entre todos os vencedores do
rigoroso exame. Esses pertenciam aos filhos de Judá e tinham a reputação de serem da linhagem de Davi. Eles eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Esses quatro jovens de Judá, por intermédio dos seus nomes, testemunhavam do único e verdadeiro Deus. Quaisquer que tivessem sido as limitações do seu ambiente religioso em Judá, seus pais lhe deram nomes que serviam de testemunho ao Deus que serviam: Daniel significava: 'Deus é meu juiz'; Hananias significava: 'O Senhor tem sido gracioso ou bondoso'; Misael significava: 'Ele é alguém que vem de Deus' e Azarias declarava: 'O Senhor é meu Ajudador'. A continuação da história claramente indica que, embora outros pais em Judá pudessem ter falhado em relação à educação dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado a eles uma base sólida em relação às convicções e responsabilidades dignas dos seus nomes. Seu treinamento piedoso havia cultivado profundas raízes de caráter" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.503).
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Pr. Moisés Sampaio
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.
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