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A Moreninha JOAQUIM MANOEL DE MACEDO Trabalho elaborado pela aluna: Jaqueline Souza N°30 2°A Professora: Teresa Yoko Escola :E.E.Rev.Prof.José Carlos Nogueira

A moreninha, iracema jaqueline

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A Moreninha JOAQUIM MANOEL DE MACEDO

Trabalho elaborado pela aluna:

Jaqueline Souza N°30 2°A

Professora: Teresa Yoko Escola :E.E.Rev.Prof.José Carlos Nogueira

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Resumo da obra O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina (a moreninha).

Tudo começa quando Augusto, Leopoldo e Fabrício são convidados por Filipe para passar o feriado de Sant’Ana na casa de sua avó. Os quatro amigos estudantes de medicina vão para a Ilha passar o feriado e lá encontram D. Ana, a anfitriã, duas amigas, a irmã de Filipe, D. Carolina e suas primas Joana e Joaquina. Antes de partirem Filipe havia feito uma aposta com Augusto: se este voltasse da Ilha sem ter se apaixonado verdadeiramente por uma das meninas, Filipe escreveria um romance por ter perdido a aposta. Caso se apaixonasse, Augusto é quem deveria escrevê-lo. 

Augusto era um jovem namorador e inconstante no amor. Fabrício revela a personalidade do amigo a todos num jantar, o que faz Augusto ser desprezado pelas moças, menos por Carolina. Sentindo-se sozinho, Augusto revela a D. Ana, em uma conversa pela Ilha, que sua inconstância no amor tem a ver com as desilusões amorosas que já viveu e conta um episódio que lhe aconteceu na infância. Em uma viagem com a família, Augusto apaixonou-se por uma menina com quem brincara na praia. Ele e a menina ajudaram um homem moribundo e, como forma de agradecimento, o homem deu a Augusto um botão de esmeralda envolvido numa fita branca e deu a menina o camafeu de Augusto envolvido numa fita verde. Essa era a única lembrança que tinha da menina, pois não havia lhe perguntado nem o nome. 

O fim de semana termina e os jovens retornam para os estudos, mas Augusto se vê com saudades de Carolina e retorna a Ilha para encontra-la. O pai de Augusto, achando que isso estava atrapalhando seus estudos, proíbe o filho de visitar Carolina. Depois de um tempo distantes, Augusto volta a Ilha para se declarar a Carolina. Mas ela o repreende por estar quebrando a promessa feita a uma garotinha há anos atrás. Augusto fica confuso e preocupado, até que Carolina mostra o seu camafeu. O mistério é desfeito, e, para pagar a aposta, Augusto escreve o livro A Moreninha. 

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Análise da obra O romance A Moreninha é um clássico da nossa literatura e

representa a narrativa romântica com características nacionais. O Romantismo, como grande parte dos movimentos literários, tinha força na Europa. A obra de Joaquim Manuel de Macedo dá os primeiros passos para o Romantismo tipicamente brasileiro. 

A obra mostra os costumes e a organização da sociedade que se formava no século XIX no Rio de Janeiro: os estudantes de medicina, os bailes, a tradição da festa de Sant’Ana , o flerte das moças etc. Também está presente a cultura nacional, através da lenda da gruta, em que  o choro de uma moça que se apaixonou por um índio e não foi correspondida se transforma na fonte que corre na gruta

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Contexto

O romance A Moreninha é considerado o primeiro romance romântico brasileiro. Apresenta uma linguagem simples, um enredo que prende o leitor com algum suspense e um final feliz típico dessa fase do movimento do Romantismo. A obra remonta o cenário da alta sociedade carioca em meados do século XIX. Joaquim Manuel de Macedo ganhou notoriedade na corte carioca, pois a obra caiu no gosto do público.

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Biografia do autor Joaquim Manoel de Macedo é um

médico que nunca exerceu a profissão, pois dedicou sua vida à literatura. Tornou-se o autor mais lido no Brasil de sua época, sua obra representava a classe média carioca que habitava a corte em meados do século XIX. 

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Personagens da obra - Filipe: estudante de medicina, amigo de Augusto. Faz o convite aos colegas para passarem feriado na

casa de sua avó. 

- Leopoldo: o mais animado dos amigos de Augusto, também estudante de medicina. 

- Fabrício: é prático e um tanto mesquinho quando se trata de relacionamentos. Pede ajuda a Augusto para livrar-se de Joaquina. 

- Augusto: é volúvel e inconstante nos relacionamentos amorosos. Apaixona-se facilmente, mas dura pouco, por isso afirma nunca ter amado. Apesar da inconstância, é romântico. Pois não engana as moças, apenas é volúvel. 

- Joana: prima de Filipe. Tem dezessete anos, cabelos e olhos negros, é pálida. 

- Joaquina: prima de Filipe. Tem dezesseis anos, é loura de olhos azuis e tem faces cor-de-rosa. 

- D. Ana: avó de Filipe. Dona da casa na ilha, senhora amável de sessenta anos que nutre um carinho especial pela neta (a Moreninha) que criou após ter ficado órfã. 

- Moreninha: irmã de Filipe. Menina de quatorze anos, travessa, engraçada e impertinente.

- D. Violante: uma senhora amiga de D. Ana. Era inconveniente e chateou Augusto com lamentações e assuntos de doenças.

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Imagens do autor e da obra

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Fontes de pesquisa http://educacao.globo.com/literatura/

assunto/resumos-de-livros/a-moreninha.html

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Iracema

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Resumo da obra A obra Iracema de José de Alencar narra o trágico romance entre Iracema,

a virgem dos lábios de mel, e Martim, o primeiro colonizador português do Ceará. Após um acidente Martim é recebido pela tribo dos Tabajaras, onde vivia a jovem Iracema.

          Na trama Iracema e Martim se apaixonam e fogem para viverem o amor proibido, juntos levam o guerreiro Pitiguara Poti, amigo que Martim considerava como irmão.

     Ao perceberem a fuga, os Tabajaras perseguem os amantes travando um combate sangrento ao encontrá-los. Desesperados, os três vão para uma praia deserta, na qual Martim e Iracema constroem uma cabana. Mas, passando-se alguns tempos, Martim resolve ir guerrear junto com os Pitiguaras e com seu amigo Poti, deixando Iracema grávida na cabana. Antes de Martim voltar para a tribo, Iracema dar à luz a um menino. Após o parto ela fica gravemente debilitada e acaba morrendo. Martim chega logo depois, e ao ouvir o canto triste da Jandaia (ave que sempre acompanhava Iracema), presencia a tragédia.

          Ele retorna para sua terra natal levando o filho consigo. Porém, quatro anos depois, voltam para o Ceará, onde implantam a fé cristã.

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Analíse da obra Iracema possui um narrador onisciente. Através de uma linguagem

tipicamente brasileira e cheia de metáforas e palavras indígenas, não só em Iracema como em outras obras, o autor demonstra características que o levam a uma singularidade na representação e afirmação da cultura brasileira. Em seus diálogos com Martim, Iracema tem em sua fala traços da oralidade, onde são encontradas diversas expressões indígenas, estruturas sintáticas semelhante aos que os índios utilizavam, tendo em vista sua dificuldade com a Língua Portuguesa. Sendo assim, o livro torna-se permeado de múltiplas interpretações, segundo o significado e entendimento de cada leitor.

O romance de Martim e Iracema tem como metáfora a criação do Ceará. Através da história, o autor cria uma lenda de como o estado teria sido criado. Pois quando Iracema morre, ela é enterrada por Martim e seu amigo Poti à beira de um coqueiro de que ela gostava muito. Diante desse coqueiro, sempre se ouvia um lamento; era o lamento de sua ave de estimação, que sentia sua falta. Assim, o canto da jandaia se chamava de Ceará, onde ali foi fundada.

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Contexto Publicado em 1865, Iracema, obra de José de Alencar, faz parte da

tríade dos romances indianistas (juntamente com O Guarani e Ubirajara), sendo considerado o mais maduro deles, pois admite várias interpretações, com uma excelente estrutura narrativa. É considerado um poema em forma de prosa, com características épicas, em que tanto Martim como Iracema são heróis. Iracema é uma típica heroína que representa o romantismo: espera o amado, se entrega a ele, fica com saudades, e morre por essa saudade.

Período histórico

Iracema possui personagens históricos, ou seja, que realmente existiram e fizeram parte da História do Brasil. Martim e Poti são um exemplo. Além disso, o livro é escrito após a regularização da colonização do Ceará. Todo esse cenário de lendas, de amor proibido, serve para acontecer o nascimento do primeiro filho da miscigenação entre o branco e o índio. Assim, o índio é visto com bons olhos ufanistas e representantes da cultura brasileira

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Opinião sobre a obra A obra Iracema de José de Alencar chamou-me

a atenção não só pelos personagens que a compõem, mas também pela ênfase que o autor dar aos costumes e culturas dos povos indígenas que aqui habitavam e, principalmente aos elementos da natureza cearense, bem como, as belíssimas chapadas e praias do Ceará. É interessante lembrar que essas são características da primeira geração do Romantismo brasileiro, na qual se destacam a poesia nacionalista, indianista e religiosa.

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Imagens do autor e da obra

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Fontes da Pesquisahttp://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/iracema.html

http://wwwmarcondestorres.blogspot.com.br/2012/02/jose-de-alencar.html